2. D e sd e fi na l e s d el s i glo X I X s ur ge n e n E urop a y
A mé r i c a co rr i e nt e s d e id e a s i nco nfor mi st a s . E n l a s
A rt e s y e n l a s Le tr a s c und e n i mp ul so s r e no va dor e s
frent e a las tendenci a s vigent e s.
E n E sp añ a , e n co nc r e to, l a s a ns i as d e r e nova c ió n s e
prod uc e n e n me dio d e l a d e c ad e nci a po lít i c a y el
ma r a s mo s o ci al : a fi ne s d el si glo X IX t uvo l uga r e l
ll a ma do D e sa st r e d e 1 8 9 8 , l a d e r rot a mi li t a r fr e nt e a
los Es t ado s U nido s a c abó co n l os ú lti mos r e st os d e l
a nti guo i mp e rio e s paño l (C ub a, P ue rt o Ri co y
Fil ipi na s ).F ue ro n muc ho s lo s e s cr ito r e s j ó ve ne s q ue
abo mi na r o n d e l a r e al id ad y s e a l z aro n co nt r a l a
literatur a inmed i at a me nt e anterio r .
Al p ri nc ipi o s e l l a mó modernistas a tod os lo s
e s cr ito r e s a ni ma do s p o r t al e s i mp ul so s i nno va do r es ;
a unq ue ado pt a ro n va ri ad a s po st ur a s e st é ti c a s e
id eoló gi c a s, todo s e llo s co i n ci d í a n e n s u a c ti t ud
r eb eld e fr e nt e a lo s val or e s b ur gue s e s , e n s u r e c ha zo
al ma t e ri a li s mo y l a d e s hu ma ni z a c ió n de l mund o
c ap it al i st a . P e ro c o n e l ti e mp o , e l t ér mi no s e fu e
r es e r va ndo p a r a d e si gna r a aq uel lo s a utor e s
( es p e ci al me nt e po e t a s ) q ue s e d e sp e ga ro n de l mundo
q u e abo rr e c í a n y e nc a uz a ro n s u i nco nfo r mis mo ha ci a
la bú sq ue d a d e l a b el l e z a, d e lo e xqui sit o ; s e
proponían ante todo una renova c ió n estétic a .
Y, al mismo tiempo, se creó la etiqueta de
Generación del 98 para aquellos autores
españoles que se orientaban más bien a
profundizar en problemas humanos o a analizar
críticamente la penosa realidad española
Así pues, no estamos ante dos movimientos
literarios opuestos. Hablamos de diferentes
tendencias dentro de un mismo movimiento, pues
parten de un mismo origen: reacción y renovación.
El Modernismo, por tanto, sería el principio, el
todo y la Generación del 98, una respuesta
particular. Los escritores noventayochistas beben
del modernismo, nacen el él y toman de él lo
necesario. Sin embargo, a diferencia de los
modernistas, su actitud no es evasiva ni
aristocrática. El desgaste político y social, la
situación real de España, lejos de hacerlos caer en
el «spleen», les lleva a la determinación de
regenerar España.
Los primeros buscan la perfección formal; los
segundos, dadas las circunstancias, subordinan la
forma al contenido .
MODERNISMO Y 98
3. Contexto histórico:
En el plano social:
Revolución rusa de 1917
En el plano político:
Tensiones producidas por la colonización de África y Asia
conducen a la Primera Guerra Mundial (1914 -1918)
En España:
Desastre del 98, se pierden las últimas colonias de
Ultramar (Cuba, Puerto Rico y Filipinas).
Tensiones sociales debidas a las malas condiciones del
proletariado.
Atraso científico y tecnológico.
Regeneracionismo (afán reformador)
El siglo XX se inicia con la mayoría de edad de Alfonso
XIII.
Golpe de Estado de Primo de Rivera, quien impuso una
dictadura hasta 1930.
Contexto cultural:
Desarrollo del psicoanálisis,
que pretendía interpretar los
deseos del subconsciente.
Surgen las doctrinas
existencialistas del danés
Sören Kierkegaard.
Irracionalismo de los filósofos
alemanes.
MODERNISMO Y 98
4. Reacción contra la crisis de fin de
siglo
Espíritu de rebeldía
Deseo de cambio
Algunos escritores cultivan ambos
estilos literarios, por lo que pueden
considerarse movimientos cercanos.
(Antonio Machado, Valle-Inclán…)
Renuevan y modernizan la literatura.
5. MODERNISMO
Cosmopolitismo: Influencias de otros países.
Predominio del verso.
Su objetivo es crear belleza.
Interés por temas mitológicos y
exóticos.
Estilo refinado y aristocrático.
Abundancia de recursos retóricos.
Inventa neologismos y utiliza cultismo.
Imprecisión y vaguedad.
98
Centrado en España.
Predominio de la prosa.
Su objetivo es analizar la realidad.
Interés por temas sociales y políticos.
Estilo sobrio y austero.
Escasez de recursos retóricos.
Recupera localismos y arcaísmos.
Precisión y exactitud.
MODERNISMO Y 98
DIFERENCIAS
7. EL MODERNISMO
Se trata de un movimiento literario que se desarrolló entre los años 1890-1910, (a
finales del XIX y principios del XX), fundamentalmente en el ámbito de la poesía. Este
nuevo movimiento pretende romper con lo anterior (el realismo) y con lo establecido
coincidiendo con la crisis espiritual de fin de siglo.
Se caracterizó por una ambigua rebeldía creativa, un refinamiento narcisista y
aristocrático, el cosmopolistismo y una profunda renovación estética del lenguaje y
la métrica.
El modernismo surgió en Hispanoamérica hacia 1880, como ya hemos apuntado
antes, se trata de una reacción rebelde e inconformista ante todo lo establecido. Los
precursores de este movimiento fueron el cubano José Martí y el nicaragüense
Rubén Darío. Buscan distanciarse del casticismo español y afirmar sus raíces
americanas, buscando una independencia literaria con respecto a España.
En el modernismo se sintetizan los postulados de dos grandes movimientos
literarios franceses del momento:
-El Parnasianismo
-El Simbolismo.
Del primero toman la concepción de la poesía como bloque marmóreo, la búsqueda
de la perfección formal, el gusto por los temas exóticos y los valores sensoriales, el
equilibrio clásico y el rechazo al sentimentalismo romántico; del segundo la
concepción de que el arte debe sugerir sensaciones y emociones y no representar la
realidad , la búsqueda de efectos rítmicos, la musicalidad y el intimismo.
8. PARNASIANISMO
F u e u n m o v i m i e n t o l i t e r a r i o f r a n c é s d e l a s e g u n d a
m i t a d d e l s . X I X . S u s f u n d a d o r e s f u e r o n T h é o p h i l e
G a u t i e r y L e c o n t e d e L i s l e .
E l n o m b r e d a d o a l m o v i m i e n t o h a c e r e f e r e n c i a a l a
c i m a d e l m o n t e P a r n a s o d o n d e e s t a b a n v i v í a n l a s
m u s a s .
S u r g e c o m o u n a a n t í t e s i s d e l R o m a n t i c i s m o y d e l
s u b j e t i v i s m o y a q u e l o s p a r n a s i a n o s c o n s i d e r a b a n
e x c e s i v o y a b u s i v o e l u s o d e l y o a u t o r r e f e r e n c i a l
d e l o s r o m á n t i c o s . E s p o r e l l o , p o r l o q u e l o q u e l a
p o e s í a p a r n a s i a n a r e s u l t a d e s p e r s o n a l i z a d a ,
a l e j a d a d e l o s p r o p i o s s e n t i m i e n t o s y m á s c e n t r a d a
e n t e m a s q u e t u v i e r a n q u e v e r c o n e l a r t e , t e m a s
d e p o r s i s u g e r e n t e s , b e l l o s , e x ó t i c o s , c o n u n a
m a r c a d a p r e f e r e n c i a p o r l a a n t i g ü e d a d c l á s i c a ,
e s p e c i a l m e n t e l a g r i e g a , y p o r e l l e j a n o O r i e n t e .
E n l o r e f e r i d o a l e s t i l o , l o s p a r n a s i a n o s c u i d a b a n
m u c h o l a f o r m a . C o n t i n e n t e y c o n t e n i d o d e b í a n
e s t a r e q u i l i b r a d o s . D e e s t a m a n e r a , s i l o s
r o m á n t i c o s d e m o s t r a r o n u n a p r e o c u p a c i ó n p o r l o s
s e n t i m i e n t o s , l o s p a r n a s i a n o s l o h i c i e r o n p o r l a
b e l l e z a .
E l l e m a d e l p a r n a s i a n i s m o e r a «EL AR T E P OR E L
AR T E», a r t e v i s t o c o m o f o r m a y n o c o m o
c o n t e n i d o , d i s o c i a d o d e l c o m p r o m i s o s o c i a l .
E n t r e s u s f i l a s m i l i t a r o n : Theophile Gautier,
Leconte de Lisle, Charles Baudelaire,
Paul Verlaine y Stephane Mallarmé, e n t r e
o t r o s .
SIMBOLISMO
INFLUENCIAS DEL
MODERNISMO
F u e u n o d e l o s m o v i m i e n t o s a r t í s t i c o s m á s
i m p o r t a n t e s d e f i n a l e s d e l s . XI X , q u e s u r g i ó e n
F r a n c i a . E l m o v i m i e n t o a t r a j o a t o d a u n a
g e n e r a c i ó n d e j ó v e n e s e s c r i t o r e s c a n s a d o s d e l o s
m o v i m i e n t o s r e a l i s t a s . D e h e c h o , e n o r i g e n s e t r a t a
d e u n a r e a c c i ó n l i t e r a r i a c o n t r a e l n a t u r a l i s m o y e l
r e a l i s m o , m o v i m i e n t o s c o n s i d e r a d o s a n t i - i d e a l i s t a s ,
y a q u e e x a l t a b a n l a r e a l i d a d c o t i d i a n a , u b i c á n d o l a
p o r e n c i m a d e l i d e a l . E s t o l o s l l e v a a e x a l t a r l a
e s p i r i t u a l i d a d , l a i m a g i n a c i ó n y l o s s u e ñ o s .
E l m o v i m i e n t o t i e n e s u s o r í g e n e s e n «Las fl or es
del m al » de Ch a rl es B au del ai re . A u n q u e s u
e s t é t i c a f u e desa r ro lla da p o r S t eph an e
M allarmé y Paul Verlaine e n l a d é c a d a d e 1 8 7 0 .
L o s s i m b o l i s t a s f u e r o n s e p a r á n d o s e d e l
p a r n a s i a n i s m o p o r q u e n o c o m p a r t í a n l a d e v o c i ó n
d e e s t e p o r e l v e r s o p e r f e c t o . E l S i m b o l i s m o s e
i n c l i n a b a m á s b i e n h a c i a e l h e r m e t i s m o .
P a r a l o s s i m b o l i s t a s , e l m u n d o e s u n m i s t e r i o p o r
d e s c i f r a r , y e l p o e t a d e b e p a r a e l l o t r a z a r l a s
c o r r e s p o n d e n c i a s o c u l t a s q u e u n e n l o s o b j e t o s
s e n s i b l e s . S u l e n g u a j e e s m í s t i c o y o n í r i c o
E l u s o d e l a s i n e s t e s i a s e r á m u y i m p o r t a n t e .
E n t r e s u s f i l a s m i l i t a r o n : Arth u r Ri mb au d , P aul
Ve rl ai ne, St ep ha ne Ma lla r mé, Ch a rle s
Ba ud ela i re, Pa ul Val é ry . T a m b i é n e l e s c r i t o r
Ed ga r Al a n Po e, i n f l u y ó e n l a e s t é t i c a s i m b o l i s t a .
L a o b r a «Salomé» de O scar W ilde e s s i m b o l i s t a .
9. 1. El modernismo se caracteriza por renovar y modernizar la literatura del
momento. La idea del arte por el arte es clave para entender los postulados
modernistas, cuidando mucho, por tanto, la forma y la expresión. (De
inspiración parnasiana) Pero también por el rechazo ante la vida cotidiana,
que les llevará a huir en el tiempo y en el espacio a lugares remotos y
lejanos.
2. Buscarán siempre la belleza y la perfección formal en sus composiciones,
basándose en el ritmo y la musicalidad, prefiriendo la poesía a la prosa ya
que se presta más a su concepción del arte. (Lo toman del Simbolismo).
3. Para conseguir esa belleza se valdrán de la evocación a través de
imágenes visuales de gran plasticidad, el color, la música y los efectos
sonoros.
4. Buscan en la palabra todas sus posibilidades expresivas.
5. Esa capacidad evocadora y la idea del ritmo harán que su estilo sea refinado
y aristocrático, preciosista, lleno de recursos retóricos, cultismos y
neologismos, ayudando a crear una atmósfera cargada de imprecisión y
vaguedad.
6. Su forma de expresarse y el tratamiento que dan a su temática dota a sus
composiciones de gran sensualidad.
7. Gusto por lo exótico y lo lejano, a la vez que se sienten cosmopolitas.
8. La antigüedad clásica y su mitología son un referente para los modernistas.
Así como las civilizaciones antiguas y lejanas.
9. Sus metros preferidos serán el alejandrino medieval, el dodecasílabo y el
eneasílabo. Sus composiciones: variaciones del soneto y del romance. Uso
de epítetos, metáforas, sinestesias, aliteraciones y ritmos muy marcados.
Los elementos simbolicos serán muy importantes, sobre todo el CISNE.
10. El modernismo
TEMAS
De los románticos adoptan:
1. El descontento ante la vida,el hastío, el culto a la
muerte, el gusto por la soledad, la melancolía, la desidia,
la nocturnidad, lo misterioso, lo exótico, la imaginación, la
sensualidad y la fantasía.
2. Escapismo. Evasión de la realidad del tiempo y el
espacio.
3. Búsqueda de la soledad y rechazo de la sociedad.
De los parnasianos:
4. Temas relacionados con épocas pasadas como la
Edad Media o la Antigüedad Grecolatina, civilizaciones
exóticas o lejanas (China, Japón...), ambientes lujosos y
refinados (castillos, Palacios...)
5. Cosmopolitismo: devoción por París y las zonas
urbanas.
6. El amor y el erotismo. Idealización de la mujer. Se trata
de un amor profundo y delicado pero cargado de
sensualidad y erotismo.
11. MODERNISMO EN ESPAÑA
No fue tan brillante, exótico y/o
atrevido como el modernismo de
Hispanoamérica, pero sí
más sensual e intimista. Los
modernistas españoles adoptan la
estética fundamental, pero rechazan el
escapismo típico de Rubén Darío.
12. POESíA
Los dos autores
fundamentales de
la poesía serán
Rubén Darío y
Antonio Machado,
en su etapa
modernista.
PROSA
Tanto el modernismo como el 98
trajo consigo la renovación de las
formas narrativas, pero los
modelos, técnicas y procedimientos
de ambos fueron muy diferentes.
La prosa modernista se caracteriza
por el empleo de un lenguaje
poético e incluso musical, lleno de
imágenes sensoriales y evocadoras.
Ejemplo de ello, son las “Sonatas"
de Valle-Inclán.
También Valle-Inclán escribirá
obras teatrales bajo el influjo
modernista, “Las Comedias
bárbaras"
LOS GÉNEROS EN EL
MODERNISMO
13. HISPANOAMERICANOS
José Martí (Cuba)
Rubén Darío (Nicaragua)
Leopoldo Lugones (Argentina)
José asunción Silva(Colombia)
Amado Nervo (México)
Manuel Gutiérrez Nájera
(México)
José santos Chocano (Perú)
ESPAÑOLES
Manuel Machado
Eduardo Marquina
Salvador Rueda
Francisco Villaespesa
La fase modernista de Antonio
Machado.
También el noventayochista Valle-
Inclán con sus «Sonatas» tuvo una
primera época modernista.
Primera etapa de Juan Ramón
Jiménez
ESCRITORES MODERNISTAS
14. Datos biográficos:
http://www.b uscab i og raf i as.c o m/b i og ra f ia/ v er De ta l l e/ 620 3/ Rube n %2 0D a
rio
http://www.b i og ra f iasy v i das.c o m/b i og ra f ia/ d/da r i o_r uben .h t m
Obra:
Azul
Prosas profanas
Cantos de vida y esperanza.
SONATINA
La princesa está triste, ¿qué tendrá la princesa?
Los suspiros se escapan de su boca de fresa
Que ha perdido la risa, que ha perdido el color.
La princesa está pálida en su silla de oro,
Está mudo el teclado de su clave sonoro;
Y en un vaso olvidada se desmaya una flor. El jardín puebla el triunfo de los pavos
reales.
Parlanchina, la dueña dice cosas banales,
Y, vestido de rojo, piruetea el bufón.
La princesa no ríe, la princesa no siente;
La princesa persigue por el cielo de Oriente
La libélula vaga de una vaga ilusión. ¿Piensa acaso en el príncipe de Golconda o de
China,
O en el que ha detenido su carroza argentina
Para ver de sus ojos la dulzura de luz
O en el rey de las Islas de las Rosas fragantes,
O en el que es soberano de los claros diamantes,
O en el dueño orgulloso de las perlas de Ormuz?
RUBÉN
DARÍO
16. Datos biográficos:
http://www.cervantes.es/bibliotecas_documentacion_espanol/biogra
fias/pekin_antonio_machado.htm
http://www.biografiasyvidas.com/biografia/m/machado_manuel.htm
Obra:
http://www.modernismo98y14.com/obras-
manuel-machado.html
http://www.cervantes.es/bibliotecas_documenta
cion_espanol/biografias/pekin_antonio_machad
o_1.htm
FRAGMENTOS
http://www.poesi.as/Manuel_Machado.htm
http://www.poetasandaluces.com/poemas.asp?idAutor=1
ANTONIO
Y
MANUEL
MACHADO
17. http://www.poetasandaluces.com/autor.asp?i
dAutor=164
Canta tu estrofa, cálida cigarra,
y baile al son de tu cantar la mosca,
que ya la sierpe en el zarzal se enrosca
y lacia extiende su verdor la parra.
Desde la yedra que a la vid se agarra
y en su cortina espléndida te embosca,
recuerda el caño de la fuente tosca
y el fresco muro de la limpia jarra.
No consientan tus élitros fatiga,canta del
campo el productivo costo,
ebria de sol y del trabajo amiga.
SALVADOR
RUEDA
18. Se trata de una de las grandes figuras literarias del siglo XX,
ganador de un Premio Nobel de Literatura. Nos detenemos en
su figura ya que en sus inicios partirá de la poesía
modernista y sus preceptos. Sin embargo, poco a poco se
alejará de ella,de su artificio y de su superficialidad, en busca
de la perfección formal y la belleza a través de una poesía pura
y desnuda, lo que después hará que también se estudie su obra
y trayectoria dentro del novecentismo o generación del 14,
incluso en algunas ocasiones se asomará a las vanguardias.
Será considerado maestro y referente para muchos jóvenes
escritores, en los que ejercerá Gran influencia
Aunque su evolución y trayectoría hacen difícil encuadrarlo
dentro de un movimiento concreto y su figura es una especie
de isla dentro del siglo XX, es obvio que sus devaneos con el
modernismo le han valido para hacerse un hueco dentro de él.
Es por ello, por lo que creemos conveniente tratar aquí de su
obra.
JUAN RAMÓN JIMÉNEZ
19. Etapa sensitiva: Influencia del
modernismo.
Arias tristes
Elegías
Platero y yo (prosa poética)
Etapa intelectual: Desnudez formal y
temas más complejos.
Diario de un poeta recién casado.
Eternidades
Piedra y cielo
Estación total
Etapa suficiente y verdadera: Son los
escritos durante su exilio. Búsqueda
de la belleza, la perfección y Dios.
En el otro costado
Dios deseado y deseante
Vino, primero pura,
vestida de inocencia;
y la amé como un niño.
Luego se fue vistiendo
de no sé qué ropajes;
y la fui odiando sin saberlo.
ETAPAS Y OBRAS
20. Se conoce con el nombre de generación del 98 a un grupo de autores españoles
nacidos a finales del s. XIX (entre 1964 y 1875) que rechazaron el realismo de la
etapa anterior y renovaron y depuraron el lenguaje literario.
Pero sobre todo se caracterizaron por centrarse más en el contenido de sus obras
en las que muestran una profunda preocupación por la situación actual de España
y pretenden regenerar el país a través de sus escritos. Fue, precisamente, el
desastre colonial de 1898 el que despertó sus consciencias ante la pobreza, la
injusticia social y la desidia económica y políticaen la que se encontraba el país.
Lo que hizo nacer en ellos un profundo y urgente deseo de cambio en las
estructuras del poder.
A este grupo pertenecen: Miguel de Unamuno, Azorín, Pío Baroja, Ramón Mª del
Valle-Inclán y Antonio Machado.
Como ya hemos señalado no hay una
Diferencia clara entre la gº de 98 y el
Modernismo, pues se desarrollaron casi
Simultáneamente, sus límites son difusos
Sobre todo si vemos que la influencia de
Rubén Darío y del simbolismo es notoria
En los autores del 98 y que muchos de
Ellos pasaron primero por el modernismo,
Como es el caso de Antonio Machado y Valle-Inclán.
LA GENERACIÓN DEL 98
21. GENERACIÓN
98
C
A
R
C
T
E
R
Í
S
T
I
C
A
S
Preocupación por los problemas de España, lo
que hace que subordinen la forma al
contenido.
Deseo de cambio, de transformar la sociedad
y de regenerar el país.
Reflexiones filosóficas. Interiorizan la crisis,
reflexionan sobre el sentido de la vida, la
religión, la existencia de Dios, el tiempo y su
paso inexorable.
Europeísmo y gusto por lo castizo. Se
pretende europeizar a España, pero al mismo
tiempo quieren profundizar en el conocimiento
de lo español y les atrae descubrir el alma
nacional y la esencia del país.
Subjetivismo. Evolucionan hacia posturas
intimistas que los llevan a una visión
introspectiva de la realidad.
Idealización del paisaje. El paisaje castellano
se convertirá en el símbolo del alma española.
Sobriedad. Huyen de la grandilocuencia
retórica. Buscan claridad y sencillez en el
lenguaje. Usan términos «terruñeros» y
arcaísmos.
23. Poesía:
Será Antonio Machado quien
lleve a la poesía las principales
características del 98:
preocupación por la situación de
España, deseo de cambio y
renovación, crítica social,
reflexiones filosóficas y el
paisaje castellano, como
símbolo.
“Campos de Castilla" será la
obra donde mejor se vea esa
cambio, ese abandono de la
melancolía intimista propia del
modernismo y se adentra en las
preocupaciones del 98.
El Teatro
Supuso una ruptura con el teatro anterior.
Uno de los autores con mayor éxito fue
Jacinto Benavente , impulsor de una nueva
comedia con diálogos más realistas e
intención crítica. Destaca “Los intereses
creados" o “La malquerida"
Pero el gran renovador de la escena fue R.
Mª del Valle-Inclán, creador de la técnica
del Esperpento, que se basa en una
deformación grotesca y trágica de la
realidad. Destacan:“Divinas palabras" y
“Luces de Bohemia" .
Unamuno quiso plasmar las ideas de sus
ensayos y novelas en obras teatrales, pero
con poca fortuna, ya que se trata de obras
muy sencillas tanto en el argumento como
en la escenografía. “Fedra", “El otro", “La
venda"...
Antonio y Manuel Machado escribieron en
colaboración siete obras dramáticas de gran
éxito, siguiendo la estética dominante del
momento. “Juan de Mañara", “La Lola se va
a los puertos", etc.
LOS GÉNEROS EN EL 98
24. Prosa
Los autores del 98 cultivaron el ensayo y la novela. En sus ensayos trataron dos grandes
temas: la situación de decadencia del país y sus preocupaciones existenciales (religión y la
idea de Dios, entre otras). Unamuno será uno de los ensayistas más notables. Destacan
“Del sentimiento trágico de la vida" y “En torno al casticismo".
En la novela, las nuevas propuestas surgen principalmente de Unamuno, Baroja, Azorín
y Valle-Inclán.
Unamuno renueva la técnica narrativa con lo que llamará “nivola", un tipo de novela donde
la acción es mínima, abundan los diálogos y los monólogos interiores de los
personajes.Suprime las descripciones y situaciones, presenta al protagonista en su lucha
existencial y renuncia a preparar previamente sus novelas. Destacan: “Niebla", “San
Manuel Bueno, mártir" y “Abel Sánchez".
Pío Baroja basa su técnica narrativa en la espontaneidad y la obsevación de la realidad
inmediata. Conceda gran importancia al argumento y a la acción. La estructura principal es
simple. Tiene una gran capacidad para crear personajes. Su estilo, breve, claro y preciso.
Destacan las trilogías “La lucha por la vida" y La raza". A esta última pertenece “El
árbol de la vida".
Azorín pretende que la novela se limite a describir el ambiente y las sensaciones de los
personajes. Su descripción es minuciosa. Su estilo sobrio y escueto. Destaca“La voluntad".
Valle-Inclán, como ya apuntamos antes, se inicia en el modernismo con las Sonatas. Luego,
escribirá novela histórica, como “El ruedo Ibérico". Será en “Tirano Banderas" donde trate
temas más sociales, relatando la caída de un dictador suramericano.
LOS GÉNEROS EN EL 98
27. AZORÍN
«No sé qué estúpida vanidad,
qué monstruoso deseo de
inmortalidad, no lleva a
continuar nuestra personalidad
más allá de nosotros. Yo tengo
por la obra más criminal esta de
empeñarnos en que prosiga
indefinidamente una humanidad
que siempre ha de sentirse
estremecida por el dolor: por el
dolor del deseo incumplido, por
el dolor, más angustioso
todavía, del deseo satisfecho…
Pío Baroja
¿Y qué? -replicó Andrés-. Uno tiene
la angustia, la desesperación de no
saber qué hacer con la vida, de no
tener un plan, de encontrarse
perdido, sin brújula, sin luz adonde
dirigirse. ¿Qué se hice con la vida?
¿Qué dirección se le da? Si la vida
fuera tan fuerte que le arrastrara a
uno, el pensar sería una maravilla,
algo como para el caminante
detenerse y sentarse a la sombra de
un árbol, algo como penetrar, en un
oasis de paz; pero la vida es
estúpida, y creo que en todas partes,
y el pensamiento se llena de terrores
como compensación a la esterilidad
emocional de la existencia.
FRAGMENTOS
28. Valle-Inclán
DON LATINO. - Me estás asustando.
Debías dejar esa broma.
MAX. - Los ultraístas son unos farsantes.
El esperpentismo lo ha inventado Goya.
Los héroes clásicos han ido a pasearse en
el callejón del Gato.
DON LATINO. -¡Estás completamente
curda!
MAX. - Los héroes clásicos reflejados en
los espejos cóncavos dan el Esperpento.
Elsentido trágico de la vida españolas ó
lo puede darse con una estética
sistemáticamente deformada.
DON LATINO. -¡Miau!¡Te estás
contagiando!
MAX. - España es una deformación
grotesca de la civilización europea.
Unamuno
—No hay pero ni Dios que valgan. ¡Vete!
—¿Conque no, eh? —me dijo—, ¿conque
no? No quiere usted dejarme ser yo, salir
de la niebla, vivir, vivir, vivir, verme,
oírme, tocarme, sentirme, dolerme,
serme: ¿conque no lo quiere?, ¿conque he
de morir ente de ficción? Pues bien, mi
señor creador don Miguel, ¡también
usted se morirá, también usted, y se
volverá ala nada de que salió...! ¡Dios
dejará de soñarle! ¡Se morirá usted, sí, se
morirá, aunque no lo quiera; se morirá
usted y se morirán todos los que lean mi
historia, todos, todos, todos, sin quedar
uno! ¡Entes de ficción como yo; lo mismo
que yo! Se morirán todos, todos, todos.
Os lo digo yo, Augusto Pérez, ente
ficticio como vosotros, nivolesco lo
mismo que vosotros
FRAGMENTOS