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IX SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
LINGUAGEM E LITERATURA:
DESAFIOS E PERSPECTIVAS DA PESQUISA CONTEMPORÂNEA.
Programação e Caderno de Resumos
20 a 23 de outubro de 2015
Timon - Maranhão – Brasil
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA
Santos, Silvana Maria Pantoja dos
IX Semana acadêmica de letras linguagem e
literatura: desafios e perspectivas da perquisa
contemporânea. 20 a 23 de outubro de 2015. / Silvana
Maria Pantoja Santos; Edite Sampio Sotero Leal. Online
São Luís: Editora UEMA, 2015.
57p.
ISBN 978-85-8227-092-9
1. Letras. 2. Linguagem. 3. Literatura. 4. Literatura –
Encontro científico. 5. Letras – Encontro científico.
6. Artes. 7. Cultura, linguagem e ensino. I. Título.
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE TIMON – CESTI
Gustavo Pereira Costa
Reitor
Walter Canales Sant´ana
Vice-Reitor
Edite Sampaio Sotero Leal
Diretora do Cesti/Uema
Silvana Maria Pantoja dos Santos
Chefe de Departamento de Letras
Natércia Moraes Garrido
Diretora do Curso de Letras
IX SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS IX SEMANA ACADÊMICA
DE LETRAS
LINGUAGEM E LITERATURA: DESAFIOS E
PERSPECTIVAS DA PESQUISA CONTEMPORÂNEA.
Comissão Organizadora
Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos – UEMA/ UESPI
(Coordenadora)
Profa. Me. Edite Sampaio Sotero Leal - UEMA
Profa. Esp. Natércia Moraes Garrido - UEMA
Profa. Me. Leonildes Pessoa Facundes – UEMA
Profa. Me. Soraya de Melo Barbosa Sousa – UEMA/UESPI
Profa. Me. Ana Elizabeth Araújo da Silva Félix - UEMA
Prof. Me. Dheiky do Rêgo Monteiro Rocha – UEMA/UESPI
Profa. Me. Lília Brito da Silva - UEMA
Profa. Me. Vilma Lages Lopes da Silva – UEMA
CONVIDADOS:
Prof. Me. Tonny Kerley de Alencar - FSA
Prof. Dr. Franklin Oliveira Silva - UESPI
Prof. Dr. Dino Cavalcante – UFMA
COMISSÃO CIENTÍFICA:
Prof. Dr. Feliciano José Bezerra Filho - UESPI
Profa. Dra. Mary Gracy e Silva Lima - UEMA
Profa. Dra. Maria Suely de Oliveira Lopes - UESPI
Prof. Dr. Sebastião Alves Teixeira Lopes - UFPI
Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos – UEMA/UESPI
Profa Dra. Stella Maria Viana Brito - UESPI
APOIO TÉCNICO:
Marcos Antônio Borges de Araújo
Risoleta Viana de Freitas
Samuel Campelo dos Santos
APOIO DE MONITORIA:
Aline Soares da Silva
Antonia Elda Marques da Silva
Cássia Cristina Sampaio Rodrigues
Francidelane Ribeiro de Sousa
Jailton Oliveira de Sousa
Jefferson Pereira de Sousa
Kleyssiane Maria Cunha Nascimento dos Santos
Luanna de Maria Alcântara Barbosa
Luiza Maura e Silva Lemos
Maria da Cruz da Mata Almeida
Mayara da Silva Rocha
Mônica Raisa dos Santos Pereira
Natália Starly Carvalho Silva
Paula Celma Assunção de Sousa
Poliana Cardoso Lopes Sousa
Raimundo Nonato da Silva Junior
Renayra Aline da Silva
Samara de Araújo Mota
Seliana Sousa do Nascimento Barros
Temoteo Cantanhede Marques
Thays Thayllon Carneiro Sousa
Vanessa Ferreira Leite
Viviane Oliveira Almeida
APRESENTAÇÃO
A Semana de Letras do CESTI/UEMA intitulada Linguagem e
Literatura: desafios e perspectivas da pesquisa contemporânea propõe um
diálogo entre professores, pesquisadores e alunos, no âmbito das Letras e
suas interfaces com outras áreas do conhecimento. A escolha do tema surgiu a
partir dos trabalhos desenvolvidos pelo grupo de Pesquisa Interdisciplinar
Literatura e Linguagem – LITERLI, do CESTI/UEMA, cadastrado no Diretório
de Pesquisa do CNPq. Nas discussões do Grupo, pensou-se em favorecer a
troca de conhecimento entre pesquisadores da instituição, com suas produções
no âmbito da literatura e da linguística, com outros pesquisadores, a partir da
reflexão sobre a pesquisa científica contemporânea, impactada pelas rápidas
mutabilidades do contexto atual. Com esta ação, estar-se-á comungando com
os anseios do Projeto Pedagógico Institucional da Universidade Estadual do
Maranhão – UEMA, através da prestação de serviços, por meio do ensino,
pesquisa e extensão.
PROGRAMAÇÃO GERAL
DIA 20/10/2015
14h ás 16h Credenciamento
Local:(Hall do CESTI)
17:30h Abertura Oficial
Local: (Auditório do CESTI)
18h Atividade Cultural
Local: (Auditório do CESTI)
18:30h ás 19:30h Conferência de Abertura: A Pesquisa Acadêmica:
Desafios e Perspectivas
Prof°Doutorando Tonny Kerley de Alencar Rodrigues
Local: (Auditório do CESTI)
DIA 21/10/2015
MINICURSO: 14h ás 16h
a) Armadilhas do Ficcional: as personagens históricas nas
narrativas literárias.
Profa. Dra. Maria Suely de Oliveira Lopes
b) A Linguística da Enunciação e os Métodos de Análise.
Profa. Me. Lidiany Pereira dos Santos
Prof. Me. Ivo Sodré de Carvalho
c) A Literatura Afrobrasileira
Profa. Mestranda Ana Carusa Pires Araújo
d) O Fantástico e seus Subgêneros na Literatura Brasileira
Profa. Me. Soraya de Mel Barbosa Sousa
e) Breve Historiografia da Literatura Maranhense
Profa. Mestranda Natércia Moraes Garrido
16:h às 17:30h Mesa Redonda
- Estágio Supervisionado em Letras Licenciatura: Reflexões e
Intervenções
Prof. Me. Dheiky do Rêgo Monteiro Rocha
Prof. Me. Ivo Sodré de Carvalho
Prof. Me. Vilma Lages Lopes da Silva
Local: Auditório do CESTI
18:30h às 19:30h CONFERÊNCIA
- Gêneros Digitais na Escola.
Prof. Dr. Franklin Oliveira Silva
Local: Auditório do CESTI
DIA 22/10/2015
14h às 16h MINICURSOS
a) Armadilhas do Ficcional: as personagens históricas nas
narrativas literárias.
Profa. Dra. Maria Suely de Oliveira Lopes
b) A Linguística da Enunciação e os Métodos de Análise.
Profa. Me. Lidiany Pereira dos Santos
Prof. Me. Ivo Sodré de Carvalho
c) A Literatura Afrobrasileira
Profa. Mestranda Ana Carusa Pires Araújo
- O Fantástico e seus Subgêneros na Literatura Brasileira
Profa. Me. Soraya de Mel Barbosa Sousa
d) Breve Historiografia da Literatura Maranhense
Profa. Mestranda Natércia Moraes Garrido
Mesa Redonda 16h às 17:30h
- Os Desafios da Linguística para o Ensino de Língua Portuguesa
Profa Me. Edite Sampaio Sotero Leal
Profa Me. Leonildes Pessoa Facundes
Profa Me. Lilia Brito da Silva
Profa. Me. Ana Elizabeth Araújo da Silva Felix
SARAU LITERÁRIO 18h ás 19:30h
- A Literatura Portuguesa em Diálogo.
Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos
Alunos do 6º Período de Letras
Lançamento de Livros 19:30h
DIA 23/10/2015
SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 14h às 16h
SESSÃO – I
Profa. Me. Leonildes Pessoa Facundes
Sala: 01
SESSÃO – II
Profa Me. Lilia Brito da Silva
Sala: 02
SESSÃO – III
Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos
Sala: 03
SESSÃO – IV
Profa Me. Edite Sampaio Sotero Leal
Sala: 04
SESSÃO – V
Profa. Me. Ana Cláudia dos Santos Silva
Sala: 05
GT Linguística
Profª. Me. Leonildes Pessoa Facundes
GT Literatura
Profa. Me. Soraya de Melo Sousa
MESA REDONDA 16h às 17:30h
- Literatura do Insólito em Contos Contemporâneos
Profa. Me. Soraya de Melo Barbosa Sousa (Mediadora)
Profa. Dra. Ana Cristina Teixeira de Brito Carvalho
Profa. Dra. Lilásia Chaves de A. L. Reinaldo
Profa. Me. Valdirene Rosa da Silva Melo
ATIVIDADE CULTURAL 18h às 18:30h
CONFERÊNCIA DE ENCERRAMENTO 18:30h às 19:30h
- Literatura Maranhense no Século XX
Prof. Dr. Dino Cavalcante
Local: Auditório do CESTI
LITERATURA AFRO-BRASILEIRA
Ana Carusa Pires Araujo (UESPI)
Este minicurso tem como objetivo apresentar os conceitos que giram em
torno literatura afro-brasileira, seus suportes teóricos, críticos, históricos
e culturais no processo de formação das identidades da diáspora negra,
bem como os diversos critérios que têm sido utilizados para classificá-
la, seja no aspecto étnico, enfatizando que a obra literária está ligada a
origem negra ou mestiça do autor, seja o temático, onde é observado
que o assunto abordadose refere a questão da afrodescendência.
Partindo desse pressuposto, andaremos as trilhas da literatura afro-
brasileira, percorrendo por textos literários de várias épocas, que nos
darão subsídio para o entendimento e a construção de uma escrita
afrodescendente, pois vários autores tratam a identidade negra com um
olhar positivo, retratando em seus textos literários, “personagens são
descritos sem a intenção de esconder uma identidade negra e, muitas
vezes, são apresentados a partir de uma valorização da pele, dos traços
físicos, das heranças culturais oriundas de povos africanos e da
inserção/exclusão que os afrodescendentes sofrem na sociedade
brasileira.” (EVARISTO, 2009, p.19). Para tanto, tomaremos por base os
estudos realizados pelos autores Frantz Fanon (2008), Luiza Lobo
(2013), Conceição Evaristo (2009), Eduardo de Assis Duarte (2004), Elio
Ferreira (2013), dentre outros.
Palavras-Chave: Literatura afro-brasileira. Identidade negra. Escrita
afrodescendente.
A LINGUÍSTICA DA ENUNCIAÇÃO E OS MÉTODOS DE ANÁLISE
Ivo Sodré de Carvalho (SEDUC)
Lidiany Pereira dos Santos (UFPI)
A proposta do minicurso é trabalhar com elementos teórico-
metodológicos que colaborem com a prática da análise linguística na
perspectiva dos teóricos das Teorias Enunciativas, com ênfase na Teoria
das Operações Enunciativas e Predicativas (TOPE), de Antoine Culioli.
Dessa forma, traremos alguns conceitos basilares da teoria enunciativa,
indispensáveis para sua compreensão, e, algumas propostas de
análises desenvolvidas pelo Grupo de Estudo da Teoria das Operações
Enunciativas (GETOE). Iniciaremos com discussões permeadas pelas
ideias de Benveniste (2005), Culioli (1999) Flores (2013), Romero
(2010) dentre outros que tratam do quadro teórico enunciativo. Em
seguida, apresentaremos exemplos de análises linguísticas, tendo como
base as discussões realizadas. Assim, pretendemos mostrar ao aluno do
curso de Letras uma perspectiva de descrição da língua que opera com
a construção dinâmica da significação, a partir de um trabalho reflexivo
sobre a língua em uso.
Palavras-Chave: Enunciação. Análise linguística. TOPE.
O FANTÁSTICO E SEUS SUBGÊNEROS NA LITERATURA
BRASILEIRA
Soraya de Melo Barbosa (UEMA/UESPI)
O minicurso objetiva apresentar, a partir de estudos recentes dos
teóricos brasileiros, tais como Garcia e Batalha (2012) as vertentes do
gênero fantástico e seus subgêneros, presentes na literatura brasileira,
de forma a considerar além do sobrenatural como elemento
caracterizador, elementos que subvertem a condição de normalidade da
ordem estabelecida que, segundo França (2012) encarnam os “monstros
morais” existentes na sociedade pós-moderna. Essa transgressão reflete
a opressão do homem pelo homem, fazendo da literatura uma arte
emancipadora que provoca no leitor o sentimento de resistência, ao
questionar sobre os conflitos orquestrados na ficção e que se insinuam
na sociedade em que ele se insere.
Palavras-Chave: Narrativa Fantástica. Gêneros. Literatura brasileira.
ARMADILHAS DO FICCIONAL: AS PERSONAGENS HISTÓRICAS E
FICTÍCIAS NAS NARRATIVAS LITERÁRIAS
Profª Dra. Maria Suely de Oliveira Lopes (UESPI)
O presente minicurso objetiva apresentar Armadilhas do Ficcional nas
Narrativas Literárias trazendo para discussão teórica as personagens
históricas e fictícias Ana Paes D’Altro, Filipa Raposa e Bento Teixeira,
Branca Dias, Antônia Carneiro da Cunha, personagens ressignificadas
respectivamente nas obras A garça mal ferida (2002), Os rios turvos
(1993), Deixa ir meu povo (2010),O tempo Frágil das Horas(2003) de
Luzilá Gonçalves Ferreira entre outras que serão citadas ao longo do
minicurso.Ao focalizarmos as personagens históricas não deixaremos de
enfatizar a metaficção histórica que se institucionaliza como método e
estratégia do ficcional lembrando-nos o seu caráter metadiscursivo (um
discurso que fala de si próprio, ou seja, uma ficção sobre a ficção,
enquanto analisa, ficcionaliza seu objeto) e sua relação com a
historiografia. A metaficção historiográfica, ainda, caracteriza-se por
especular abertamente o deslocamento histórico e suas consequências
ideológicas, bem como a forma como escrevemos a respeito da
realidade do passado. Além da metaficção histórica, a narrativa ficcional
utiliza-se, ainda, da paródia, da intertextualidade e dos discursos da
história como elementos legitimadores do ficcional. Para este estudo,
utilizaremos como aporte teórico Linda Hutcheon (1991), Hayden White
(2001), Mikhail Bakhtin (2010),Júlia Kristeva (1977),Iser(1999), Costa
Lima(2002) outros que serão referenciados neste estudo.A metodologia
adotada é de cunho bibliográfico e qualitativo e se concretizá por meio
de categorias analíticas.
Palavras-Chave: Armadilhas do Ficcional. Metaficção histórica.
Personagens históricas e Fictícias.
BREVE HISTORIOGRAFIA DA LITERATURA MARANHENSE
Natércia Moraes Garrido (UEMA)
Este minicurso propõe abordar os principais fatos histórico-sociais que
permeiam a Literatura Maranhense, bem como analisar alguns trechos
de textos literários produzidos em cada período. O objetivo é apresentar
um breve panorama crítico e historiográfico da literatura produzida do
século XVII até os tempos atuais, e para isso selecionamos textos de
gêneros variados e de autores pertencentes ou não ao cânone.
Iniciaremos com a literatura de viagens, gênero característico do século
XVII; em seguida, estudaremos a poesia e prosa dos seguintes autores
do século XIX: Gonçalves Dias, Maria Firmina dos Reis, Trajano Galvão,
Coelho Neto, Sousândrade, Henriques Leal, João Lisboa, Raimundo
Correa e os irmãos Artur e Aluísio Azevedo. No período de 1900 a 1930
analisaremos textos de Humberto de Campos, Graça Aranha, Antonio
Lobo, Astolfo Marques, José Nascimento Moraes, Maranhão Sobrinho,
Viriato Correia, Catulo da Paixão Cearense e Odylo Costa Filho;
chegaremos ao modernismo maranhense analisando a escrita de
Bandeira Tribuzzi, Ferreira Gullar, José Nascimento Morais Filho, Nauro
Machado, Dagmar Desterro, Lucy Teixeira; por fim, na escrita
contemporânea analisaremos os textos de Josué Montello, José Sarney,
Luís Augusto Cassas, José Neres, Carvalho Júnior, Josoaldo Oliveira,
Inês Maciel e Dilercy Adler.
Palavras-chave: Literatura. Historiografia. Expressão maranhense
SESSÃO I
Sala 01
Coordenadora: Profa. Me. Leonildes Pessoa Facundes
1. A ANÁFORA NOMINAL NA ORALIDADE
Andressa Maria Abreu Pereira
Deislandia de Sousa Silva
2. MULTIFUNCIONALIDADES DOS GÊNEROS TEXTUAIS:
PROPAGANDA E WHATSAPP
Mayara Feitosa Nunes
3. ENSINO DE GRAMÁTICA: UMA ANÁLISE DA ABORDAGEM DOS
ADJETIVOS EM LIVROS DIDÁTICOS
Isael da Silva Sousa
Profa. Dra. Maria Auxiliadora Ferreira Lima
4. OS GÊNEROS DIGITAIS COMO RECURSO PARA O ENSINO DE
LÍNGUA PORTUGUESA
Andressa Gomes de Moura
Dr. Franklin de Oliveira Silva
5. A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE LITERATURA
NACIONAL DE AUTORES PIAUIENSES: UM OLHAR SOBRE A
INSERÇÃO DO ACERVO LITERÁRIO PIAUIENSE NA ESCOLA
PÚBLICA DO ESTADO DO PIAUÍ
Joaquim Lopes da Silva Neto
6. A NORMA CULTA E A NORMA PADRÃO NOS MANUAIS DE
REDAÇÃO DA FOLHA DE S. PAULO E DO ESTADO DE S.
PAULO
Ana Caroline Moura Teixeira
Marcelo Alessandro Limeira dos Anjos
7. ENSINO DO GÊNERO TEXTUAL PUBLICITÁRIO NA
CONSTRUÇÃO DE LEITORES CRÍTICOS APLICADO A ALUNOS
DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Arielly Facundes de Araújo
8. LETRAMENTO RADIOFÔNICO NO ENSINO MÉDIO
PROFISSIONALIZANTE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Erick Lorran Vitor Guedes
Mariana Pereira Nunes
José Ribamar Lopes Batista Júnior
9. PERSPECTIVALÉXICO-ENUNCIATIVA SOBRE O PORTUGUÊS
BRASILEIRO FALADO EM TIMON-MA
23 de Outubro
14h ás 16h
Viviane Garcêz de Oliveira
Profa. Me. Leonildes Pessoa Facundes
10.ANÁLISE DE TEXTOS DE ALUNOS DO CURSO DE HISTÓRIA: UMA
INVESTIGAÇÃO À LUZ DA LINGUÍSTICA TEXTUAL
Marcos Paulo de Sousa Araújo
SESSÃO – II
Sala: 02
Coordenadora: Profa Me. Lilia Brito da Silva
1. A GRAMÁTICA NO AUXÍLIO DA LEITURA E COMPREENSÃO
DE TEXTOS LITERÁRIOS
Analice Maria da Silva Cardoso
Marcelina Pereira Leão
Profa. Dra. Maria Suely de Oliveira Lopes
2. CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE E A CRÔNICA
“ANTIGAMENTE”, UMA ANÁLISE SOCIOLINGUÍSTICA E
DISCURSIVA: VARIAÇÃO E FUNCIONAMENTO.
Safira Ravenne da Cunha Rêgo
3. PERSPECTIVALÉXICO-ENUNCIATIVA SOBRE O PORTUGUÊS
BRASILEIRO FALADO EM TIMON-MA
Viviane Garcêz de Oliveira
Profa. Me. Leonildes Pessoa Facundes
4. REGIONALISMOS NO DICIONÁRIO ELETRÔNICO HOUAISS:
UM CONTRAPONTO COM O ATLAS LINGUÍSTICO DO BRASIL
(ALiB)
Rodrigo Alves Silva
5. GÊNEROS TEXTUAL CHICK LIT: ADAPTAÇÃO DA MULHER
CONTEMPORÂNEA AO UNIVERSO PÓS-MODERNO
Lara Ferreira da Silva
6. O DISCURSO IRREVERENTE DO CANDIDATO TITRIRICA
SEGUNDO A PERSPECTIVA DA HETEROGENEIDADE MOSTRADA
Maria Laisia Viana da Silva
Paula Raíssa Sousa Borges
Profa. Me. Leonildes Pessoa Facundes
7. SEMÂNTICA ARGUMENTATIVA: OS PRESSUPOSTOS NO
GÊNERO TEXTUAL PIADAS.
Nara Luana do Nascimento Reis
Jakeline Ribeiro Moura
8. O ENSINO DA LÍNGUA MATERNA E AS POSSIBILIDADES DE
LETRAMENTO SOCIAL A PARTIR DE GÊNEROS TEXTUAIS DE
TIPOLOGIA INJUNTIVA: UM ESTUDO SOBRE INTER-AÇÃO PELA
LINGUAGEM
Francisco Renato Lima
9. FUNCIONALISMO: OS PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS
TEÓRICOS E UM BREVE PERCUSSO HISTÓRICO DESSA
CONCEPÇAÕ EM ESTUDOS LINGUÍSTICOS
Lucas César Moura Lago
Sergio de Sousa Ribeiro
SESSÃO – III
Sala: 03
Coordenadora: Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos
1. PATRIARCALISMO E TRANSGRESSÃO EM O PAÍS SOB
MINHA PELE, DE GIOCONDA BELLI.
Joelma de Araújo Silva Resende
2. MEMÓRIA INDIVIDUAL E COLETIVA NAS OBRAS DE LÍDIA
JORGE E TEOLINDA GERSÃO
Cristianne Silva Araújo Dias
Profa. Dra. Maria Elvira Brito Campos
3. A INFLUÊNCIA DOS LUGARES DE MEMÓRIA NA OBRA LEITE
DERRAMADO DE CHICO BUARQUE
Natali Rocha
Profa Dra Silvana Maria Pantoja dos Santos
4. MEMÓRIA E INFÂNCIA DA PERSONAGEM BIELA EM
UMAVIDA EM SEGREDO DE AUTRAN DOURADO
Joselene Vaz da Silva
Prof. Dr. Sebastião Alves Teixeira Lopes
5. O MARTELO DA FEITICEIRA: A BRUXA COMO SÍMBOLO DE
RESISTÊNCIA EM ANNE SEXTON
Caroline Estevam de Carvalho Pessoa
Isabela Christina do Nascimento Sousa
Prof. Dr. Sebastião Alves Teixeira Lopes
6. A MEMÓRIA DA CIDADE EM UM BEIRAL PARA OS BENTEVIS
DE JOSUÉ MONTELLO.
Thalita de Sousa Lucena
Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos
7. BELÉM NOVA: MEMÓRIAE MODERNIDADE EM BELÉM (1922-
1930).
Elizabeth Silveira Soares
Sheron Adriane Rodrigues Ayres
8. A ESTRATÉGIA DE CARAMUJO AFRO-DESCENDENTE DE
MACHADO DE ASSISNO CONTO PAI CONTRA MÃE
Nilson Macêdo Mendes Junior
Prof. Dr. Sebastião Alves Teixeira Lopes
9. EROTIZAÇÃO VAMPIRESCA EM CARMILLA (1871-1872) DE
JOSEPH SHERIDAN LE FANU E SENHORITA CHRISTINA (1936) DE
MIRCEA ELIADE.
Ravena Amorim Chaves
10. A ELABORAÇÃO ESCRITA DE ANTÓNIO LOBO ANTUNES:
UM ESTUDO SOBRE GÊNEROS LITERÁRIOS.
Luciana Talita Mágulas Pereira
SESSÃO – IV
Sala: 04
Coordenadora: Profa Me. Edite Sampaio Sotero Leal
1. HOMOAFETIVIDADES NA CONTISTA DE MIRIAM ALVES:
REFLEXÕES SOBRE MEMÓRIA E IDENTIDADE
Rubenil da Silva Oliveira
Prof. Dr. Elio Ferreira de Souza
2. ENTRE (DES) SEMELHANTES NA CIDADE
CONTEMPORÂNEA: UMA LEITURA DA OBRA A VIDA NÃO É REAL
DE ASSIS BRASIL
Meg Marques da Silva Rocha
Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos
3. MEMÓRIA E AFRODESCENDÊNCIA: UM OLHAR
SOBREPONCIÁ VICÊNCIO, DE CONCEIÇÃO EVARISTO
Ana Carusa Pires Araujo
Risoleta Viana de Freitas
4. LITERATURA AFRICANA: UM RECURSO DIDÁTICO-
PEDAGÓGICO NO ESTUDO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
Franciane Ribeiro Barbosa
Ana Paula de Sousa da Cruz
Jovina da Silva
Karen Veloso Ribeiro
5. REMINISCÊNCIAS DO INFANTO - NARRADOR EM INFÂNCIA
DE GRACILIANO RAMOS: UMA PERSPECTIVA INDIVIDUAL E
COLETIVA
Luciana Maria Barros de Oliveira
6. A REPRESENTAÇÃO DA DUALIDADE FEMININA NA
PERSONAGEM PROTAGONISTA DA OBRA ROMÂNTICA
“LUCÍOLA”, DE JOSÉ DE ALENCAR.
Andressa Silva Sousa
Prof. Me. Emanoel César Pires de Assis
SESSÃO – V
Sala: 05
Coordenadora: Profa. Me. Ana Cláudia dos Santos Silva
1. LITERATURA, MODERNIDADE E MEMÓRIA: UM OLHAR
SOBRE A POÉTICA DE ÁLVARO DE CAMPOS
Francisca Aylqui Cruz de Paiva
Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos
2. HIBRIDISMO LINGUÍSTICO EM GIRLS AT WAR AND OTHER
STORIES DE CHINUA ACHEBE
Cláudio José Braga Rocha
Prof. Dr. Sebastião Alves Teixeira Lopes
3. Projeto SOLER
Hádrya Jacqueline da Silva Santos
Profª Dra. Solange Santana Guimarães
4. E-BOOKS E A NOVA LITERATURA
Priscila Viviane Carvalho (UFPI)
5. O PAPEL DA MULHER NA OBRA ENGRAÇADINHA SEUS
AMORES E SEUS PECADOS DOS 12 AOS 18 ANOS.
Jessica Carvalho Sales
Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos
6. A LOUCURA DE NAZINHA NO ROMANCE PACAMÃO, DE
ASSIS BRASIL
Abílio Neiva Monteiro
Profa. Dra. Maria Aurinívea Sousa de Assis
7. A INFLUÊNCIA DA "SITUACIONALIDADE" NA TRADUÇÃO DE
JOSÉ LIRA PARA "O CORVO", DE EDGAR ALLAN POE.
Franciane Costa de Sousa
8. CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS ENTRE A ADAPTAÇÃO
FÍLMICA E O LIVRO “O CORTIÇO” – DE ALUÍSIO AZEVEDO
Jane Virginia da Rocha Cunha
9. MEMÓRIA E EXPERIÊNCIA URBANA EM OS DEGRAUS DO
PARAÍSO DE JOSUÉ MONTELLO
Cátia da Silva Carvalho
Profa. Drª Silvana Maria Pantoja dos Santos
SESSÃO - I
Sala 01
Coordenadora: Profa Me. Leonildes Pessoa Facundes
A ANÁFORA NOMINAL NA ORALIDADE
Andressa Maria Abreu Pereira (UFPI)
Deislandia de Sousa Silva (UFPI)
Este trabalho apresenta uma análise do fenômeno linguístico anáfora
nominal presentes nas falas de estudantes teresinenses.
Especificamente, o estudo focaliza as ocorrências de anáfora nominal
por repetição lexical e por substituição da forma nominal por outra.
Como metodologia foi realizada uma observação do corpus do projeto
“Aspectos Gramaticais do Português Falado por Estudantes
Teresinenses”-PORFATER, composto de 25 entrevistas, a fim de
identificar os casos em que os estudantes fazem uso da anáfora
nominal. Os resultados obtidos demonstram que apesar de não ser o
tipo de anáfora mais recorrente na fala, quando utilizadas há uma
predomínio de ocorrências de anáfora nominal por repetição do
sintagma nominal. Quanto à anáfora nominal por substituição nota-se
que o enunciador nesses casos cria determinadas relações semânticas
entre os termos anafóricos e seus antecedentes com o objetivo de dar
significado ao que enuncia.
Palavras-chave: anáfora nominal, repetição, substituição, oralidade.
MULTIFUNCIONALIDADES DOS GÊNEROS TEXTUAIS:
PROPAGANDA E WHATSAPP
Mayara Feitosa Nunes (UESPI)
Este trabalho tem como objetivo apresentar a funcionalidade e a
multimodalidade de propagandas que utilizam recursos do whatsapp.
Observa-se que há grandes variedades de suportes tecnológicos da
comunicação no cotidiano das pessoas que propiciam o surgimento de
novos gêneros textuais. A presente pesquisa se baseia nas novas
formas dos indivíduos se comunicarem e como usam determinadas
palavras e o uso de emotions, para expressar uma determinada
funcionalidade no processo de comunicação. Além disso o uso dos
mesmo em propagandas em certos comerciais na televisão. A
metodologia aplicada reflete uma pesquisa bibliográfica cujo corpus
selecionado é constituído de duas propagandas, ou seja, textos
multimodais, e neste estudo são compostas por recursos típicos do
aplicativo whatsapp. Os resultados apresentam as multimodalidades
existentes nos gêneros textuais, que inclui texto verbal e não verbal.
Conclui-se que as funcionalidades dos gêneros contribuem na forma de
lidar com a língua em diversos usos autênticos do dia-dia.
Palavras-chave: Comunicação. Gêneros Textuais. Multimodalidade.
Funcionalidade.
ENSINO DE GRAMÁTICA: UMA ANÁLISE DA ABORDAGEM DOS
ADJETIVOS EM LIVROS DIDÁTICOS
Isael da Silva Sousa (UFPI)
Profa. Dra.Maria Auxiliadora Ferreira Lima (UFPI)
Este estudo faz parte do projeto de pesquisa A Gramática nos Livros
Didáticos e na Sala de Aula: Mediação para uma Abordagem em uma
Perspectiva Enunciativa, em desenvolvimento pelo grupo de pesquisa
Descrição do Português e Ensino (DEPE), na Universidade Federal do
Piauí (UFPI), este trabalho ainda está em fase inicial, e tem como
objetivo analisar a abordagem dos adjetivos em livros didáticos com o
intuito de verificar se há uma reflexão sobre o funcionamento do
adjetivo na língua em uso, ou seja, nos enunciados, no texto, ou se
predomina uma metalinguagem, centrada em definições e
classificações.Neste primeiro momento da pesquisa, nos
fundamentamos nos estudos de Flores (2010), Valentim (1998), Lima
(2013), Neves (2010), Antunes (2014), entre outros. Metodologicamente
nossa pesquisa é de cunho bibliográfico;primeiramente, fizemos um
levantamento da abordagem do adjetivo em três gramáticas da Língua
Portuguesa, a saber: Bechara (2009), Cunha e Cintra (2008) e Rocha
Lima (2012). Em seguida realizamos um levantamento a respeito da
abordagem do adjetivo na coleção de livros didáticos, Singular & Plural:
Leitura, Produção e Estudos de Linguagem, aprovada pelo Plano
Nacional do Livro Didático (PNLD), correspondente ao triênio 2014, 2015
e 2016. Os resultados evidenciam que a abordagem empregada na
coleção analisada segue um viés metalinguístico, sem uma reflexão
sobre o funcionamento do adjetivo na língua em uso, sobre sua
importância na construção do sentido dos enunciados.
Palavras-chave: Ensino. Adjetivo. Livros Didáticos. Enunciação.
OS GÊNEROS DIGITAIS COMO RECURSO PARA O ENSINO DE
LÍNGUA PORTUGUESA
Andressa Gomes de Moura (UESPI)
Prof. Dr. Franklin de Oliveira Silva (UESPI)
O mundo contemporâneo está passando por mudanças bastante
peculiares em relação à comunicação do homem, tendo em vista que a
sociedade hoje vive em um processo de comunicação virtual no qual as
interações desse homem estão situadas no ciberespaço, e juntamente
com o avanço das novas tecnologias os gêneros textuais também vão
ganhando novas formas de modo que não fiquem de lado nessa nova
era. No mundo virtual a cada dia passa a surgir um novo gênero textual
e os que já existem nesse meio passam a modificar-se, principalmente
pelo fato da maioria dos seus usuários serem os jovens. É pensando
nessa perspectiva que o presente trabalho propõe estudar os gêneros
digitais, mais especificamente os gêneros textuais presentes no
Facebook e propor estratégias metodológicas que dinamizem o ensino
de Língua Portuguesa em sala de aula, podendo assim atrair a atenção
dos alunos. Pretende-se ainda descrever, caracterizar a estrutura
linguística e os propósitos comunicativos dos gêneros digitais presentes
na rede social Facebook. O trabalho é de cunho qualitativo e
bibliográfico, e terá como aporte teórico Marcuschi (2004), Xavier (2004),
Barton (2015), Soares (2009), Leffa (2005), entre outros.
Palavras-chave:Ensino. Língua Portuguesa. Gêneros Digitais.
Facebook.
A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE LITERATURA
NACIONAL DE AUTORES PIAUIENSES: UM OLHAR SOBRE A
INSERÇÃO DO ACERVO LITERÁRIO PIAUIENSE NA ESCOLA
PÚBLICA DO ESTADO DO PIAUÍ
Joaquim Lopes da Silva Neto (UFPI)
Considerando que a Literatura Nacional de autores piauienses não tenha
atingindo ainda a popularidade, expressividade e o devido respeito do
“público” do Piauí, bem como nas demais praças literárias brasileiras,
ousa-se, através desta comunicação, demonstrar de que forma o
profissional de Literatura está se dedicando para provocar
pedagogicamente a inserção desta vertente em sua sala de aula.
Partindo-se da ideia de que este profissional venha a romper a barreira
canônica imposta aos educandos e passe a apresentar e instigar seus
alunos a descobrir, apreciar e valorizar a cultura de sua gente, através
da expressividade literária do autor piauiense. Neste sentido, busca-se
através deste estudo, examinar de que forma o Professor desta área
aplica seus conhecimentos em função da valorização da Literatura feita
no Estado do Piauí. Assim, a pedagogia aplicada pelo profissional será
discutida nesta apresentação, a fim de se entender de que forma pode-
se compreender a Literatura de autores piauienses como um ato
prazeroso de leitura, não somente sugestão ou imposição curricular, e,
por consequência, a valorização do profissional que se dedica a manter
acesa a chama literária do seu Estado; bem como quais são os
requisitos para a inserção do acervo literário piauiense nas escolas
públicas do Piauí.
Palavras-chave: Literatura Nacional. Autores piauienses. Prática
pedagógica. Escola pública.
A NORMA CULTA E A NORMA PADRÃO NOS MANUAIS DE
REDAÇÃO DA FOLHA DE S. PAULO E DO ESTADO DE S. PAULO
Ana Caroline Moura Teixeira (UFPI)
Marcelo Alessandro Limeira dos Anjos (UFPI)
As investigações descritivas do Português Brasileiro (PB) das últimas
décadas, que elegeram como corpora os usos cultos da língua, em sua
maioria, demonstram disparidade entre as regras prescritivas das
gramáticas tradicionais e os usos efetivamente praticados pelos
brasileiros, inclusive, em contextos monitorados de fala e de escrita.
Disso, fica flagrante a discrepância entre a Norma Padrão (NP),
materializada, sobretudo, em gramáticas e em manuais como os aqui
analisados, e a Norma Culta (NC), materializada, por exemplo, em textos
escritos produzidos por pessoas consideradas cultas, como os escritos
pelos colaboradores dos jornais aqui enfocados. Assim, este trabalho
tem como objetivo analisar os manuais de redação da Folha de S. Paulo
e do Estado de S. Paulo e verificar se os usos efetivamente realizados
(NC) pelos colunistas e articulistas em suas publicações, seguem as
prescrições interpostas nesses manuais (NP). Para tanto, compulsou-se
os manuais de redação da Folha e do Estado, para averiguar as
prescrições sobre regência verbal. Em seguida, consultou-se as versões
impressas da Folha e do Estado, a fim de colher exemplos de usos
eleitos pelos colunistas e articulistas acerca da regência dos verbos
prescritos nos manuais. Posteriormente, confrontou-se as prescrições
dos manuais (NP) com os usos que efetivamente os colaboradores dos
jornais elegem. Como resultado, apreendeu-se que os articulistas e
colunistas em suas produções textuais, em sua maioria, seguem as
prescrições do Manual do jornal com o qual colaboram. Contudo, tem
uma pequena parcela desses colaboradores que se utiliza de sua
própria intuição de falantes/escritores cultos do PB. Assim sendo,
conclui-se que são necessárias contínuas atualizações nos manuais,
tanto da Folha quanto do Estado, para com a realidade linguística atual.
Isto posto, o presente trabalho realizado no âmbito do Programa de ICV
foi expressivo para o aprofundamento sobre questões relacionadas às
normas linguísticas e ao ensino de língua materna.
Palavras-chave: Norma Culta. Norma Padrão. Manuais de Redação.
Folha de S. Paulo. Estado de S. Paulo.
O ENSINO DO GÊNERO TEXTUAL PUBLICITÁRIO NA
CONSTRUÇÃO DE LEITORES CRÍTICOS APLICADO A ALUNOS DO
9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Arielly Facundes de Araújo (UFPI)
Em pesquisa realizada com alunos do 9º ano do Ensino Fundamental de
uma dada escola da rede pública estadual de ensino, localizada na zona
Leste de Teresina, foi observada uma ineficácia no modo como os
conteúdos sobre gêneros textuais vêm sendo ministrados em sala de
aula. O presente trabalho propõe-se a debater o quão indispensável se
faz o contato sistemático do educando com gêneros textuais. Dar-se-á
ênfase aos gêneros publicitários por acreditar-se que os mesmos atuam
como indispensáveis elementos para a aquisição de informações, visto
que apresentam diferentes formas e suportes ao ensino, ampliam
conhecimentos, desenvolvem alunos com a finalidade de formar leitores
altivos, a julgar por estes estarem corriqueiramente presentes no
cotidiano. A pesquisa aponta ainda uma proposta de atividade a ser
desenvolvida nas aulas de Língua Portuguesa realizada com estudantes
do 9º ano, a qual será utilizada posteriormente como corpus de análise.
A proposta baseia-se na teoria de gêneros textuais e apóia-se em
autores fundamentais como Bakhtin, Marcuschi para a fundamentação
da pesquisa. O trabalho com o gênero textual publicitário é uma ocasião
favorável para lidar com a língua em seus usos autênticos. A
argumentação, um artifício complexo que versa elucidar, esclarecer,
interpretar, classificar, explicar, relacionar idéias e persuadir, é uma
forma de levar os alunos à se tornarem indivíduos mais críticos
(proposta básica do nosso trabalho). Uma sugestão curricular a qual
apresenta, sobretudo, a formação e desenvolvimento de alunos
pensantes e reflexivos por meio do contato com textos argumentativos.
Palavras-chave: ensino, gênero publicitário, 9º ano, leitura crítica.
LETRAMENTO RADIOFÔNICO NO ENSINO MÉDIO
PROFISSIONALIZANTE:
UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Erick Lorran Vitor Guedes (UFPI/CTF/CNPq)
Mariana Pereira Nunes (UFPI/CTF/CNPq)
José Ribamar Lopes Batista Júnior (UFPI/LPT/CNPq)
As práticas sociais contribuem para a fixação de papéis sociais e
construção de habilidades, dentre elas, a de produzir textos orais e
escritos. Os textos nascem e obedecem ao rito das práticas de onde
emergem. Os participantes atuam como consumidores e produtores de
textos, e apreendem valores e ideologias indispensáveis à compreensão
da própria prática e à formação do conhecimento capaz de tornar a
produção textual significativa e contextualizada. Nesse sentido, a rádio
escolar online do Colégio Técnico de Floriano/UFPI, Radiotec, baseada
no conceito de letramento de Barton (2007) e Street (1984), objetivou a
promoção de práticas interativas que vão além da escola, capazes de
gerar demandas de textos reais às quais os alunos e alunas do Ensino
Médio Profissionalizante respondem com apoio e orientação. A
metodologia da rádio envolve a definição e elaboração da pauta de cada
programa, gravação, edição e divulgação dos programas nas redes
sociais. Os resultados apontam para a autonomia linguística, com
desenvolvimento de habilidades de linguagem, bem como para a
construção de identidades discentes fortalecidas e engajadas
socialmente. Por fim, o projeto indica a necessidade da ampliação do
número de oficinas e espaços interativos nos cursos de língua
portuguesa/redação para o Ensino Médio.
PERSPECTIVALÉXICO-ENUNCIATIVA SOBRE O PORTUGUÊS
BRASILEIRO FALADO EM TIMON-MA
Viviane Garcêz de Oliveira (UEMA)
Esta pesquisa tem como propósito analisar as alterações e variações
linguísticas que o léxico pode sofrer diante das necessidades de
comunicação dos falantes em condições reais de uso da língua, visto
que tais alterações e variações linguísticas irão ser implementadas de
acordo com o contexto e o local em que os mesmos estão inseridos,
desta forma construindo a cultura de um determinado grupo de falantes.
Assim sendo, o léxico irá constituir seu sentido nos enunciados
dependendo não só de elementos explícitos, mas implícitos. Para tanto,
propôs-se a análise do léxico, tendo como foco sua subjetividade
construída pelo processo de derivação sufixal, visando explicar tal
processo por meio do funcionamento da língua em condições reais de
uso. Partindo então, duma pesquisa bibliográfica e qualitativa, tendo
como base teórica: Biderman (1978), Basílio (1991;1993;2006),
Sandman (1989) Jakobson (1992), Benveniste (1976; 1989), Bakhtin
(1981), Marcuschi (1986; 1987),Kerbrat-Orechioni (2206) entre outros,
com o intuito de revelar a importância do léxico em construções de uso
da língua, uma vez que é relevantepara o ensino de língua portuguesa.
Palavras-chave: Léxico.Enunciação. Variações linguísticas.
Subjetividade.
ESTRATÉGIAS DE ENSINO COM O USO DAS CHARGES
Elizandra Dias Brandão (UFPI)
O Presente artigo pretende apresentar um estudo do gênero charge e o
seu uso na educação como estratégia complementar de ensino,
abrangendo desde a prática de leitura até a produção autoral em sala de
aula. A charge é um gênero possui como característica a natureza do
humor e efeitos de sentido opinativo. O seu uso atual como estratégia de
ensino de conteúdos aproveitando todas as possibilidades educacionais
que a charge produz. Desenvolvendo as ideias de Pozo (1998), Bakhtin
(1992), consideramos que se introduzam os alunos ao estudo dos
recursos de construção das charges, dos seus estilos,que se fale de
seus autores, do seu contexto social e que se apresentem propostas
pedagógicas para poder trabalhar como uma atividade interdisciplinar e
de produção autoral. Dentro desta linha de pensamento, este artigo se
apresenta com o objetivo de oferecer subsídios para o estudo das
charges contextualizada como gênero textual e com o fito de
desenvolver as competências de leitura, de oralidade e de escrita dos
elementos verbais e não verbais. Pretende-se com este modo de
estudar as charges despertar ao aluno o prazer de ler e de criar novas
charges.
Palavras-chave: Gênero. Charge. Estratégias.
SESSÃO – II
Sala: 02
Profa. Me. Lilia Brito da Silva
A GRAMÁTICA NO AUXÍLIO DA LEITURA E COMPREENSÃO DE
TEXTOS LITERÁRIOS
Analice Maria da Silva Cardoso (UESPI)
Marcelina Pereira Leão (UESPI)
Maria Suely de Oliveira Lopes (UESPI)
Neste artigo propomos mostrar como a gramática pode auxiliar na
leitura, compreensão e escrita de um texto. Para tanto, analisaremos a
unidade texto, como objeto de estudo. A gramática não deve ser
praticada de modo isolada na aprendizagem da língua, assim como, o
texto não deve ser reduzido a um mero recurso para o estudo
gramatical. Na perspectiva de produção e compreensão textual o escritor
e o leitor para garantir amoldamento, coerência e coesão para a
interpretação fazem uso dos aspectos gramaticais conhecidos. Veremos
que, a gramática não faz parte de nossa atividade verbal dependendo de
nosso querer, mas que ela está em cada coisa que falamos em qualquer
situação da língua, a gramática é um pressuposto para que uma língua
seja língua, ou seja, não há possibilidade de alguém escrever, ler, ou
falar sem usar os recursos gramaticais. Logo, compreender algo que
está escrito, depende muito do conhecimento gramatical que possuímos
de uma língua. Portanto, este trabalho visa à ampliação da competência
comunicativa do aluno para falar, ouvir, ler e escrever textos fluentes,
adequados e socialmente relevantes, observando sempre os aspectos
gramaticais previamente conhecidos. Está pesquisa teve como
pressupostos teóricos Antunes (2003), Neves (2006), Uchôa (2008),
dentre outros. Com base nos fatos aqui comentados, o estudo do texto,
sua compreensão e sua organização, levará o professor aprocurar
classes gramaticais conforme cada texto em crítica, sendo que, não é a
categoria em si que vale, mas a função que ela exerce para a
construção do sentido do texto, ou seja, mesmo quando se faz uma
análise linguística de classes gramaticais o objeto de estudo é o texto.
Em suma, a mediação do professor é o que vai especificar o
funcionamento de todas as camadas na edificação dos sentidos do
texto, torna-se oportuno afirma que, o aprendizado ordenado da língua e
a compreensão de textos terá mais proveito se o professor partir daquilo
que o aluno não sabe ainda e enfrentando com o que ele precisa
aprender.
Palavras Chaves: Gramática. Texto. Compreensão Textual.
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE E A CRÔNICA
“ANTIGAMENTE”, UMA ANÁLISE SOCIOLINGUÍSTICA E
DISCURSIVA: VARIAÇÃO E FUNCIONAMENTO.
Safira Ravenne da Cunha Rêgo
Este artigo pretende analisar a variação social da língua a partir da
crônica “Antigamente”, de Carlos Drummond de Andrade, e como ela
reflete as características da mudança histórica advindas da sociedade e
de seus acontecimentos, sob um enfoque da Sociolinguística, conforme
Preti (2003), ao afirmar que “A língua funciona como um elemento de
interação entre o indivíduo e a sociedade em que ele atua” e da Análise
do Discurso, de acordo com Pêcheux (1997), em que há o “caráter
material do sentido das palavras e dos enunciados”. Nesse pensar, é
compreensível entender que a língua passa por modificações no
decorrer do tempo e que, mutuamente, corresponde aos anseios de
mudança de uma sociedade, sem deixar de ressaltar a importância da
ideologia no processo de formação do sujeito e suas particularidades,
bem como o caráter discursivo da língua no que se refere a uma dada
formação social. Trata-se de uma pesquisa qualitativa baseada em
análise bibliográfica da crônica e de aspectos norteadores ao
entendimento da língua enquanto variável e em constante mutação.
Orlandi (2012) já menciona que “o texto é a unidade de análise”. Tal
trabalho, logo, resultou no entendimento de que a variação dos
discursos e suas transformações ao longo do tempo merece
importância, ao tornar mais ricos e sólidos os processos comunicativos
entre sujeitos linguísticos.
Palavras-chave: Sociolinguística. Discurso. Literatura. Variação.
REGIONALISMOS NO DICIONÁRIO ELETRÔNICO HOUAISS: UM
CONTRAPONTO COM O ATLAS LINGUÍSTICO DO BRASIL (ALiB)
Rodrigo Alves Silva (UFPI)
O dicionário tem o papel de registrar o léxico de uma língua. Os
chamados dicionários gerais buscam dar conta do máximo de palavras
que compõem esta língua, incluindo arcaísmos, neologismos,
terminologias, estrangeirismos e regionalismos. Estes aparecem com
marcas de usos que podem indicar a suposta localização do
regionalismo. O grande impasse é que, muitas vezes, esses
regionalismos são tratados de forma arbitrária, com informações não
verídicas, porque não se baseiam em informações resultadas de
pesquisas científicas, como das áreas de Dialetologia e Geografia
linguística (ISQUERDO, 2006, 2007; FAJARDO, 1996-1997). Diante
disso, este trabalho pretende discutir o tratamento dado a alguns
regionalismos no/do Nordeste presentes no dicionário eletrônico Houaiss
da língua portuguesa,contrastando com o Atlas linguístico da Brasil
(ALiB), a fim de perceber convergências e divergências entre as
informações presentes no dicionário e os dados trazidos no ALiB. Para
tanto, selecionaram-se algumas palavras como galinha-d’angola,
tangerina e estilingue para análise.Como resultado, constatou-se que
algumas informações presentes no dicionário não condizem com a
realidade dialeto lógica da região Nordeste, sobretudo em suas capitais,
pois são divergentes dos dados do ALiB. Em outros casos, as
informações entre o dicionário e o ALiB foram convergentes. Pesquisas
dessa natureza podem contribuir para uma reflexão sobre o tratamento
de regionalismos em dicionários, mostrando que, com os dados do ALiB,
o dicionário pode registrar, de forma mais acertada, os regionalismos do
Brasil.
Palavras-chaves: Regionalismos. Dicionários Houaiss. Atlas Linguístico
do Brasil.
GÊNEROS TEXTUAL CHICK LIT: ADAPTAÇÃO DA MULHER
CONTEMPORÂNEA AO UNIVERSO PÓS-MODERNO
Lara Ferreira da Silva
O presente trabalho pretende analisar este gênero literário tão pós-
moderno que circula nas diferentes esferas que refletem o conjunto
possível de temas voltado para o universo feminino e de relações nas
formas e estilos de dizer e de enunciar em nossa sociedade
contemporânea. A denominação de gênero é apresentada pela primeira
vez pelo autor russo Mikhail Bakhtin como “tipos relativamente estáveis
de enunciados” (BAKHTIN, 1979, p. 279). Os gêneros de que os
interlocutores sociais fazem uso nas interações verbais são tão diversos
e heterogêneos quanto à diversidade de esferas de circulação social nas
interações verbais e na diversidade da atividade humana. Embora o
contexto deste tipo de gênero abordado seja indubitavelmente feminino,
a temática é ancestral e universal – o amor, explorado por autores
célebres ao longo dos séculos. Uma das autoras brasileiras que investe
no gênero, Paula Pimenta, conhecida como a Meg Cabot (escritora de A
Terra das Sombras) do Brasil, define bem esta literatura e sua
importância; ela acredita que, diante da época em que vivemos,
mergulhada em intensa violência, nada melhor do que, na hora de ler um
livro, desfrutar de momentos prazerosos e leves, vivenciando novamente
o encantamento do mundo, tão presente nos contos de fadas e nos
mitos antigos.
Palavras-chave: Chick-Lit. Gênero Literário. Universo Feminino.
O DISCURSO IRREVERENTE DO CANDIDATO TITRIRICA
SEGUNDO A PERSPECTIVA DA HETEROGENEIDADE MOSTRADA
Maria Laisia Viana da Silva
Paula Raíssa Sousa Borges
Leonildes Pessoa Facundes
Este estudo objetiva analisar o discurso político e irreverente do
Deputado Federal Tiririca, utilizado nas campanhas das eleições de
2010, com qual o candidato foi eleito. Fez-se uso deste discurso devido
a grande repercussão, dado que o candidato está inserido no meio
humorístico e, é por alguns, considerado analfabeto, levando a polêmica
no espaço político, ganhando sustentabilidade na mídia. Com isso, foi
realizada uma pesquisa de campo do histórico do candidato e fez-se uso
de transcrições de seus vídeos eleitorais para poder efetivar a análise.
Baseou-se numa pesquisa teórico-bibliográfica e de campo, visando
analisar o discurso pelos quais o candidato foi eleito, fazendo uso da
Análise do Discurso, em que se baseia na Heterogeneidade Mostrada.
Para tanto, a pesquisa foi embasada teoricamente em estudiosos como
MAINGUENEAU (1997), CITELLI (2004), FOUCAULT (2009),
BRANDÃO (2004), que abordam questões referentes à Análise do
Discurso de linha francesa. Constata-se que o mesmo realiza o discurso
de forma irônica, caracterizado pelo sentido humorístico, tendo em vista
que o candidato pertence à classe dos humoristas do Brasil.
Palavras-chave: Heterogeneidade mostrada. Discurso. Discurso
político.
SEMÂNTICA ARGUMENTATIVA: OS PRESSUPOSTOS NO GÊNERO
TEXTUAL PIADAS.
Nara Luana do
Nascimento Reis (UEMA)
Jakeline Ribeiro Moura (UEMA)
Tendo em vista que a semântica é o estudo do significado das línguas e
que nela é possível estudar vários aspectos da significação, o artigo
objetiva analisar os pressupostos, ou seja, as ideias não expressas de
maneira explícitas, mas que pode ser percebida a partir de certas
palavras e expressões, e para mostrar esse processo com mais detalhes
será utilizado o gênero textual piada. Para constituição do corpus foram
selecionadas 3 (três) piadas. Para tal pesquisa serão empregados
conceitos e exemplos dos seguintes teóricos: Bentes (2004), Ducrot
(1987), Gomes (2006), Mussalim (2004) e Possenti (2002), os resultados
adquiridos foram o aprofundamento do estudo da semântica da língua
portuguesa, o desenvolvimento e a competência de trabalhar os gêneros
textuais e o desenvolvimento de várias teorias linguísticas na
perspectiva da semântica argumentativa com ênfase nos pressupostos.
Palavras-chave: Semântica; enunciação; pressuposto.
O ENSINO DA LÍNGUA MATERNA E AS POSSIBILIDADES DE
LETRAMENTO SOCIAL A PARTIR DE GÊNEROS TEXTUAIS DE
TIPOLOGIA INJUNTIVA: UM ESTUDO SOBRE INTER-AÇÃO PELA
LINGUAGEM
Francisco Renato Lima (UFPI)
Neste estudo objetiva-se refletir sobre a utilização dos gêneros textuais
de tipologia injuntiva no ensino da língua materna, como possibilidade de
letramento social do aluno. Considera-se para esse empreendimento
pedagógico, a adoção de propostas de ensino que proporcionem o
desenvolvimento da competência leitora e discursiva em diversos
contextos de interação social. Para a elucidação teórica desse estudo
bibliográfico, de caráter qualitativo, parte-se, principalmente, do
dialogismo bakhtiniano e, ainda, das leituras de Adam (1992), Bronckart
(2008/2012), Dolz; Schneuwly (2004), Marcuschi (2010/2011) ao referir-
se aos gêneros textuais de tipologia injuntiva; Soares (2003) e Street
(1995/2014) ao tratar dos contextos e níveis de letramento social; bem
como os Parâmetros Curriculares Nacionais da Língua Portuguesa
(1998). Ensino e letramento fundem-se como práticas que ampliam as
relações sociais formais ou informais do meio em que o sujeito participa,
por meio da forma como ler e interpreta e transforma o mundo,
assumindo a condição de partícipe autônomo e protagonista de sua
história de vida. Nesse contínnum social, os gêneros textuais de
tipologia injuntiva, funcionam como elementos que se integram a
atividade humana, possibilitando aos alunos, o desenvolvimento de
habilidades relacionadas com o “fazer agir” de “certo modo ou em uma
determinada direção” (BRONCKART, 2012, p. 237), conforme a
descrição, prescrição de ações ou instruções nos contextos de uso e
interação social, como por exemplo: a receita culinária, o manual de
instruções, a bula de remédio, o sermão, os textos doutrinários, entre
outros. Diante desse contexto, cabe a escola, por meio dos gêneros
textuais de tipologia injuntiva, criar, dentro da sala de aula, propostas de
ensino dinâmicas, inovadoras, que levem a situações de interpretação e
inter-ação pela e com a língua materna, formando o aluno com a
capacidade de discernimento crítico, independência intelectual e
racionalidade, características do sujeito escolarizado e letrado em nível
crítico e social.
Palavras chave: Ensino e aprendizagem. Língua materna. Gêneros
textuais. Tipologia injuntiva. Letramento social.
FUNCIONALISMO: OS PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E
UM BREVE PERCUSSO HISTÓRICO DESSA CONCEPÇAÕ EM
ESTUDOS LINGUÍSTICOS
Lucas César Moura Lago (UFPI)
Sergio de Sousa Ribeiro (UFPI)
O presente trabalho tem como objetivo geral traçar um breve percurso
histórico acerca do Funcionalismo linguístico. Como objetivos
específicos visa-se destacar as principais características da visão de
linguagem funcionalista, ao tempo em que são observadas as suas
diferenças em relação à visão oposta, isto é, a formalista; apontar os
principais teóricos que contribuíram para a evolução dos estudos ditos
funcionalistas no Brasil e no mundo; mostrar quais as vantagens e
possíveis limitações deste modelo de análise para os estudos
linguísticos. Para tanto, recorreu-se a estudiosos como Neves (1997),
Robins (1979), Mussalin e Bentes (2009), entre outros. O Funcionalismo
linguístico difere das abordagens formalistas (o Estruturalismo e o
Gerativismo) por conceber a linguagem como um instrumento de
interação social. Esse é, aliás, o ponto em que convergem todos os
estudos e modelos que se dizem “funcionalistas”, termo largamente
usado em muitos estudos, em diversas áreas do conhecimento, mas que
nem sempre são homogêneos. A visão funcionalista da linguagem tem
um interesse de investigação que extrapola a estrutura gramatical, pois
busca no contexto discursivo a motivação para os fatos da língua, na
tentativa de descrever e explicar as regularidades observadas no uso da
língua em situações reais de interação.
Palavras – chave: Linguagem; Historiografia linguística; Funcionalismo
linguístico.
ANÁLISE DE TEXTOS DE ALUNOS DO CURSO DE HISTÓRIA: UMA
INVESTIGAÇÃO À LUZ DA LINGUÍSTICA TEXTUAL
Marcos Paulo de Sousa Araújo (UESPI)
Esta pesquisa propõe um estudo na perspectiva da Linguística Textual (LT)
acerca de textos produzidos por alunos do curso de Licenciatura Plena em
História, da Universidade Estadual do Piauí- UESPI, campus Clóvis Moura-
CCM. Trata-se, na verdade, de um trabalho que objetiva investigar a coesão,
a coerência e os operadores argumentativos nas produções textuais de
discentes do curso de História que participaram do curso de extensão em
leitura e produção textual. Sabe-se que todos os profissionais precisam
trabalhar com escritas de textos, uma vez que esta habilidade é básica e
necessária nas diversas situações comunicativas. Justifica-se, assim, o
interesse deste trabalho pela necessidade de se averiguar formas de escritas
de futuros profissionais de História, tendo em vista que sua área de
abrangência é grande e que eles também trabalharão com a linguagem (seja
ela falada e/ou escrita). Para alcançar o nosso almejo, utiliza-se autores como
Antunes (2005) que trata de coesão e coerência e de suas estratégias na
construção do texto; Koch (2009) e Fávero e Koch (2002) que discutem as
diversas formas de articulação dos elementos de tematização e de
progressão textual, entre outros que trabalham a questão da escrita na
perspectiva da Linguística Textual. Observou-se, a partir das análises, que os
textos contêm ainda algumas lacunas a serem preenchidas, principalmente no
que tange a topicalização e ao uso dos mecanismos de sustentação de
ideias.
Palavras-chave: Linguística Textual. Produção textual. Tematização.
Coesão. Coerência.
SESSÃO – III
Sala: 03
Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos
PATRIARCALISMO E TRANSGRESSÃO EM O PAÍS SOB MINHA
PELE, DE GIOCONDA BELLI.
Joelma de Araújo Silva Resende (UFPI)
Sabe-se que historicamente o espaço da mulher foi negado e o homem
sempre ocupou o papel central na sociedade, relegando a mulher a um
espaço doméstico; em O país sob minha pele, livro de memórias de
Gioconda Belli, escritora que exerceu um importante papel na luta contra
a ditadura na Nicarágua, percebe-se que o patriarcalismo é
predominante na sociedade do país. Assim, pretende-se, nesse estudo,
investigar as instituições patriarcais que constroem e reproduzem papéis
de gênero fixos no contexto da Nicarágua. O trabalho foi desenvolvido
através de pesquisa qualitativa bibliográfica, que traz a abordagem
principalmente sobre o patriarcalismo e as instituições patriarcais que
perpetuam a dominação do homem sobre a mulher. Para desenvolver a
pesquisa são apresentados autores como Zinani (2006), Spivak (2012) e
Touraine (2007), que abordam questões ligadas a gênero e
patriarcalismo. O que se percebe é que a mulher tenta conquistar um
espaço na vida social, apesar do patriarcalismo e da tentativa da
sociedade de recolhê-la em um ambiente doméstico.
Palavras-chave: Patriarcalismo. Gênero. Nicarágua. Gioconda Belli.
MEMÓRIA INDIVIDUAL E COLETIVA NAS OBRAS DE LÍDIA
JORGE E TEOLINDA GERSÃO
Cristianne Silva Araújo Dias (UFPI)
Profa. Dra Maria Elvira Brito Campos (UFPI)
A fronteira entre “nós” e os “outros” consiste no território do não-
pertencer, é estar numa solidão vivida fora do grupo, a memória é o
aliado utilizado diversas vezes como um elo entre o individual e o
coletivo. De acordo com os estudos de Maurice Halbwachs (2003) a
lembrança é um acontecimento distante, mas “permanecem coletivas e
nos são lembradas por outros, ainda que se trate de eventos em que
somente nós estivemos envolvidos e objetos que somente nós vimos.
Isto acontece porque jamais estivemos sós” (HALBWACHS, 2003, p.
30). Para esse estudo utilizou-se pesquisa bibliográfica e qualitativa,
aplicada à análise das obras A costa dos murmúrios (2004), de Lídia
Jorge e A Árvore das palavras (2004), de Teolinda Gersão.
Considerando que o tempo físico ou cronológico não nos esclarece o
tempo das personagens Gita e Evita, pois este vem das memórias de
um tempo longínquo, como se estivessem com medo de esquecer.
Assim, “uma memória fluida é tudo o que fica de qualquer tempo, por
mais intenso que tenha sido o sentimento, e só fica enquanto não se
dispersa no ar” (JORGE, 2004, p. 42). Como pressupostos teóricos
referentes à memória Maurice Halbwachs (2003), sobre o tempo na
literatura utilizou-se Luís Alberto Brandão Santos; Silvana Pessôa de
Oliveira (2001) e Benedito Nunes (1988). Pretende-se compreender
como se revive as lembranças de si mesmo e o passado do seu povo
através da memória individual e coletiva.
Palavras-chave: Memória, Teolinda Gersão, Lídia Jorge.
A INFLUÊNCIA DOS LUGARES DE MEMÓRIA NA OBRALEITE
DERRAMADO DE CHICO BUARQUE
Natali Rocha (PIBIC/CNPq - UESPI)
Silvana Maria Pantoja dos Santos (UESPI/UEMA)
Pode-se considerar os espaços de memória como toda lembrança que é
acessada pelo sujeito através de um estímulo qualquer. Esse comando
pode ser a sensação de algo outrora vivido, ou uma lembrança
despertada pela percepção dos órgãos sensoriais do corpo humano.
Nesse sentido, o presente artigo tem como objetivo discutir como são
representados os espaços de memória que são rememorados pelo
narrador Eulálio Assumpção, centenário e moribundo que encontra-se à
beira da morte um hospital público da cidade do Rio de Janeiro, este
destila suas memórias à transeuntes do hospital, onde os espaços
urbanos da cidade do Rio de Janeiro são testemunhas da sua derrocada
pessoal e familiar. Este estudo justifica-se pela necessidade de analisar
como Chico Buarque utiliza do espaço urbano como fio condutor de uma
narrativa de memória que transcende a temporalidade, visto que o leitor,
têm de guiar-se pelos labirintos da memória do narrador-personagem da
obra leite derramado. Para tal estudo foi-se utilizado de pesquisas
bibliográficas de cunho qualitativo, que efetivaram-se a partir de leituras
de abordagens analíticas e teóricas de autores como HALBWACHS
(2006); BERGSON (199), BACHELARD(1993), LINS (1976), entre
outros. Os espaços de memória apresentam vivências pessoais e
coletivas, que possibilitam aos sujeitos uma relação de afeto que
perduram no tempo, sendo ressignificados pelo viés da memória.
Palavras-chave: Espaço. Memória. Leite derramado.
MEMÓRIA E INFÂNCIA DA PERSONAGEM BIELA EM
UMAVIDA EM SEGREDO DE AUTRAN DOURADO
Joselene Vaz da Silva (UFPI)
Sebastião Alves Teixeira Lopes (UFPI)
A presente pesquisa visa mostrar como as lembranças da infância
constituem recordações significativas para a personagem Biela da
novela Uma vida em segredo (1964) de Autran Dourado. As
recordações de infância reportam-se para a importância do grupo
familiar como primeiro contato da criança, os primeiros cenários ligados
à natureza, os sentidos servindo como suporte para a recordação, a
presença do cachorro, fazendo ressurgir sentimentos adormecidos na
personagem. Para realizar este estudo conta-se com leituras teóricas e
críticas de Sigmund Freud (1939), no que diz respeito à formação das
lembranças na infância. Maurice Halbwacs (2013) no estudo da memória
individual e coletiva. Walter Benjamin (1993) com a noção de memória
involuntária.
Palavras-chaves: Memória, infância, família, Uma vida em segredo.
O MARTELO DA FEITICEIRA: A BRUXA COMO SÍMBOLO DE
RESISTÊNCIA EM ANNE SEXTON
Caroline Estevam de Carvalho Pessoa (UESPI)
Isabela Christina do Nascimento Sousa (UFPI)
Sebastião Alves Teixeira Lopes (UFPI)
Durante a idade média as mulheres associadas à bruxaria foram
perseguidas e atiradas às fogueiras. Hoje pode-se afirmar que há uma
dualidade semântica, o que torna a bruxa não só um símbolo do
fracasso em alcançar a “mulheridade”, mas também, um símbolo de
poder, usado para representar mulheres que desafiam e transgridem a
ordem estabelecida de feminidade. A bruxa é uma constante nas obras
poéticas de Anne Sexton, onde o “eu lírico” assume o protótipo do mito
da feiticeira como constituinte de sua identidade feminina, responsável
por desestabilizar as estruturas ditas coerentes em relação ao
comportamento normatizado da mulher. Nesse sentido, o objetivo deste
trabalho é analisar a função da bruxa no processo de construção do “eu”
na poesia de Anne Sexton (1999) utilizando-se, para isso, os poemas
“Herkind”, “Ghosts” e “The witch’slife”. Sendo assim, a metodologia
escolhida é a pesquisa qualitativa de cunho bibliográfico, tendo como
arcabouço teórico Ferguson (1991), Zordan (2005), Funck (2011) e Hall
(2014). De forma parcial,os resultados obtidos demonstraram que o mito
da bruxa desconstrói um parâmetro social, utilizando-se da forte
característica de liberdade da figura fantástica, no intuito de construir
outro vir a ser feminino. Por fim, a bruxa como representação, fornece ao
eu lírico significados durante o processo de identificação, sustentando o
caráter transgressor e de sua identidade, tendo o papel de dissolver com
padrões e reelaborar um outro perfil de mulher que se aproxime do
grotesco, do fantástico, da extrema liberdade, dentre outras
características empregadas no perfil da feiticeira fazendo deles signos
de resistência.
Palavras-chave: Anne Sexton. Bruxa. Identidade. Gênero.
A MEMÓRIA DA CIDADE EM UM BEIRAL PARA OS BENTEVIS DE
JOSUÉ MONTELLO.
Thalita de Sousa Lucena (UEMA)
Silvana Maria Pantoja dos Santos (UEMA/UESPI)
Objetiva-se com este trabalho analisar a memória da cidade na obra Um
Beiral para os bentevis (1989) de Josué Montello. A escrita literária é
construída a partir da interação do escritor com a realidade social,
atrelada a fatos históricos, culturais, políticos que se interpenetram. Para
tanto será dada relevante atenção ao modo como a cidade dinamiza
diferentes manifestações a partir de vivências particulares e coletivas. O
trabalho terá como fundamento teórico a visão de Benjamim (2004),
Canclini (1998), Bergson (1999), Halbwachs (1990), dentre outros não
menos importante. A partir da concepção imagética da cidade,
pressupõe-se que a construção citadina abrange mais do que um
espaço geográfico habitado e seu patrimônio visível. O cotidiano urbano
favorece os ecos do passado que se manifestam na cultura, nos
costumes, mitos e ritos. Os significados que emanam da cidade são
diversos, visto que ao passar pelo olhar subjetivo, faz com que a cidade
ganhe significação diferente. A cidade passa a ser testemunho, através
do qual, gerações passadas informam às seguintes, que eram, como
viviam, que sociedade construíram.
Palavras-chave: Literatura. Memória. Espaços. Cidade. Josué Montello.
BELÉM NOVA: MEMÓRIAE MODERNIDADE EM BELÉM (1922-1930)
Elizabeth Silveira Soares (IFPA)
Sheron Adriane Rodrigues Ayres (IFPA)
Este trabalho tem por objetivo enfatizar os aspectos marcantes da
revista Belém Nova, a qual contribuiu na formação de um imaginário
modernista no Pará e na região Amazônica, por meio dos textos
literários que nela foram publicados. Para tanto, consideramos as obras
de alguns colaboradores e escritores letrados da sociedade paraense do
período, como: Bruno de Menezes (1893-1963), Jacques Flores (1898-
1962) e Eneida de Moraes (1904-1971).Além do mais, será analisado o
cenário político e econômico, afim de que se tenha uma inter-relação
periódica para a contextualização da obra analisada. Por fim, o debate
acerca da relação entre os elementos que constituíram a divulgação das
informações neste semanário e o seu impacto, na medida em que os
colaboradores destacavam-se como sujeitos históricos e que passaram
a defender o seu posicionamento político, seja nos debates
estabelecidos no meio social, seja na produção de textos e imagens que
passaram a compor os periódicos e semanários na cidade de Belém.
Palavras- chave: Amazônia; Literatura; Política e Memória. Eixo-
temático: Literatura e Memória.
A ESTRATÉGIA DE CARAMUJO AFRO-DESCENDENTE DE
MACHADO DE ASSISNO CONTO PAI CONTRA MÃE
Nilson Macêdo Mendes Junior (PG-UFPI/IFPI)
Sebastião Alves Teixeira Lopes (UFPI)
Neste artigo, analisamos o conto Pai contra Mãe, do escritor
afrobrasileiro Joaquim Maria Machado de Assis. A narrativa trata de
questões relacionadas ao preconceito racial, à exclusão social, à
clausura psíquica do negro brasileiro na figura de Arminda, mulher
escravizada e grávida que foge da casa do seu senhor; assim como
aborda a pobreza do homem livre à época na figura de Cândido Neves,
que depois de tentar vários ofícios, acaba se tornando capitão do mato,
pois a profissão lhe oferece a liberdade de fazer seus horários e seus
ganhos. Nosso objetivo é discutir as estratégias de caramujo de
Machado de Assis no conto. Dividiremos a discussão em dois pontos: as
mazelas sociais do escravizado africano e afrodescendente e dos
problemas sociais do homem livre. Trata-se de uma pesquisa de cunho
bibliográfica no campo da crítica literária. A pesquisa baseia-se em Luisa
Moreira e as meias verdades recorrentes nas obras do autor, em
Sinceridade e descaso: meias verdades e duplo enredo em Memorial
de Aires (2009). No livro Raça &cor na literatura brasileira (1983),de
David Brookshaw para descrever a trajetória árdua do mulato Machado
de Assis para ascender na sociedade branca.Ele camufla suas teorias e
denúncias sociais contidas em suas obras, daí a expressão estratégia de
caramujo contida no título do trabalho. Concluímos que o autor ressalta
no conto a dureza das duas posições sociais: o pobre livre e o escravo.
O primeiro buscando profissões e meio de ganho para seu sustento e o
segundo, a liberdade para escapar das penúrias de sua condição.
Palavras-chave:Machado de Assis.Pai contra mãe. Estratégia de
caramujo.Literatura Afro-Brasileira.
A EROTIZAÇÃO VAMPIRESCA EM CARMILLA (1871-1872) DE
JOSEPH SHERIDAN LE FANU E SENHORITA CHRISTINA (1936) DE
MIRCEA ELIADE.
Ravena Amorim Chaves (UESPI)
Objetivo deste trabalho é analisar o erotismo vampiresco no conto de Le
Fanu intitulado Carmilla (1871-1872) e no livro Senhorita Christina
(1936) de Mircea Eliade, visando uma abordagem nos estudos sobre o
Erotismo de Bataille (1987), Alberoni (1986), Villaça (2006) e Moraes
(2002). Bem como uma analise da obra de Senhorita Christina feita por
Alexandrescu (2009) e Masmano (2011) e voltando-se para a literatura
gótica e vampiresca os trabalhos de Argel e Moura Neto (2008), Oliveira
(2013) e Vieira (2013).Carmilla apresenta a primeira vampira feminina da
literatura, inspirou diretamente Drácula (1897), pois foi escrita 25 anos
antes de Bram Stoker dar vida ao seu celebre personagem, marcando
assim a literatura gótica. Carmilla é uma vampira que se apaixona por
Laura e esta se torna vitima de sua vampirização, o conto é permeado
pelo teor lésbico amoroso. Já no inicio do século XX, a vampira
Christina tem como motivação principal o desejo de romper a barreira
irreal para retornar ao mundo dos vivos e se entregar ao sentimento
carnal e amoroso sem vampirizar seu amado. O presente trabalho parte
da investigação da representação do erotismo nas obras literárias,
configurando-se através essencialmente das personagens vampirescas,
permeando assim todos os elementos de ambas as narrativas. Busca-se
demonstrar como o erotismo é explorado, através das aparições da
Senhorita Christina e de Carmilla. Analisa-se, portanto as obras sob a
perspectiva das teorias sobre o erotismo e metodologicamente a partir
de levantamento bibliográfico. Para tanto, consideram-se os conceitos
relativos à literatura gótica, vampiresca e erótica.
Palavras-Chave: Vampira. Erotismo. Gótico
A ELABORAÇÃO ESCRITA DE ANTÓNIO LOBO ANTUNES: UM
ESTUDO SOBRE GÊNEROS LITERÁRIOS.
Luciana Talita Mágulas Pereira (UFPI)
Sabendo que na contemporaneidade ocorre uma ressignificação dos
modelos pré-estabelecidos dos gêneros literários, como, por exemplo, o
surgimento dos gêneros híbridos e dos novos gêneros, a presente
pesquisa tem como objetivo analisar o experimentalismo e as marcas de
contemporaneidade na obra Explicação dos Pássaros (1981), do autor
português António Lobo Antunes. Portanto, realizamos um estudo crítico
acerca dos gêneros, da estrutura do romance, e dos recursos
estilísticos. Destarte, para o desenvolvimento deste trabalho realizou-se
uma pesquisa de cunho bibliográfico. Logo, utilizou-se a obra em estudo,
teóricos que estudam questões relacionadas com a pesquisa, e também
recorremos a estudos reconhecidos, assim como a artigos e teses que
abordam o hibridismo e os novos gêneros que se constituem na
contemporaneidade. O quadro teórico que subsidiou a pesquisa tem
dentre outras referências, Massaud Moisés (1972), Luis Costa Lima
(2006), Todorov (1981), Afrânio Coutinho (2008), Bakhtin (2000), Vítor
Manuel de Aguiar (2007). Partindo do pressuposto de que os gêneros
são fenômenos dinâmicos e agregadores de tendências, e que estão
intimamente vinculados à necessidade de expressão humana, esta
pesquisa contribuirá para o entendimento do novo gênero que se
constitui na atualidade. Após as considerações, concluímos que, apesar
de permear a teoria da literatura há muito tempo, o assunto em questão,
os gêneros, não pode ser considerado concluído. Por ainda haver muitas
especulações sobre a questão, faz-se pertinente desenvolver um estudo
sobre eles, analisando uma obra contemporânea.
Palavras-chave: Explicação dos Pássaros; Gêneros literários;
Hibridismo.
SESSÃO – IV
Sala: 04
Profa Me. Edite Sampaio Sotero Leal
HOMOAFETIVIDADES NA CONTÍSTICA DE MIRIAM ALVES:
REFLEXÕES SOBRE A MEMÓRIA E IDENTIDADE
Rubenil da Silva Oliveira (UESPI)
Elio Ferreira de Souza (UESPI)
Este artigo se ocupa da reflexão sobre a memória e identidade das
homoafetividades nos contos – “Minha flor, minha paixão” e “Os olhos
verdes de Esmeralda” – os quais integram a coletânea de contos Mulher
Mat(r)iz: prosas de Miriam Alves (2011), de Miriam Alves. Para isso,
tomam-se como teorias fundamentais os estudos sobre identidade
homoafetiva de Jurandir Freire Costa (2002), João Silvério Trevisan
(2002), Denilson Lopes (2002), Carlos Figari (2007), Luiz Mott (2003) e
outros. No que diz respeito à escrita afro-brasileira, estereótipos e
sexualidade do negro, Eduardo de Assis Duarte (2008, 2011), David
Brookshaw (1983), Frantz Fanon (2008) e outros autores. Nos contos
selecionados, a autora demonstra facetas distintas da identidade
homoafetiva, no primeiro, demonstra-se a angústia da mulher ao flagrar
sua paixão com outro homem em plena relação sexual dentro do carro
dela. Já no segundo, a homoafetividade é apresentada a partir da
relação entre Esmeralda e Marina, as quais são estupradas por policiais
como forma de imputar a elas um castigo por não seguirem os padrões
da identidade heterossexual. Portanto, há na escrita de Miriam um olhar
amplo sobre a condição feminina diante da homoafetividade do seu par
e do outro, exprimindo assim um olhar múltiplo e diferente da escrita de
outras autoras negras.
Palavras-chave: Memória. Identidades homoafetivas. Negro. Escrita
feminina. Miriam Alves.
ENTRE (DES) SEMELHANTES NA CIDADE CONTEMPORÂNEA:
UMA LEITURA DA OBRA A VIDA NÃO É REAL DE ASSIS BRASIL
Meg Marques da Silva Rocha (UESPI)
Silvana Maria Pantoja dos Santos (UESPI)
O objetivo deste trabalho é analisar o comportamento e as relações
interpessoais moldados pela cena urbana contemporânea, a partir da
obra A vida não é real (2009), do escritor piauiense Assis Brasil. A obra
é composta por 31 contos, dos quais foram selecionados: O assassino,
A vingança e O apocalipse segundo Jerusalém. A escolha dos contos
justifica-se por apresentarem personagens que têm suas rotinas
alteradas e princípios modificados, a partir de vivências no ambiente
citadino. A pesquisa traz como fundamentação teórica a visão de
Bauman (2001), Gomes (2008) e Kuster e Pechman (2014), dentre
outros não menos importantes. O espaço urbano vem moldando o
comportamento dos indivíduos, fazendo com que as relações humanas
se construam de maneira fragilizada. As relações de proximidade
existentes anteriormente deram espaço ao individualismo exacerbado,
fazendo com que tudo seja visto de maneira automatizada. Ante o
exposto, constata-se que o comportamento do homem na cidade
contemporânea é marcado pela quebra de paradigmas. A cidade outrora
considerada locus de encontros, de aconchego e proteção, transforma-
se em lugar do abandono, do medo, da perda do afeto.
Palavras-chave: Cidade. Comportamento. Assis Brasil.
MEMÓRIA E AFRODESCENDÊNCIA: UM OLHAR SOBRE PONCIÁ
VICÊNCIO, DE CONCEIÇÃO EVARISTO
Ana Carusa Pires Araujo (UESPI)
Risoleta Viana de Freitas (UESPI)
O romance Ponciá Vicêncio (2003), de Conceição Evaristo, transita em
três tempos: no presente imediato, no passado de uma memória próxima
da protagonista e no passado da memória remota dos seus
antepassados escravizados. Dessa forma, pretendemos destacar e
analisar a voz da personagem Ponciá, do romance Ponciá Vicêncio,
dentro da perspectiva da memória. Ponciá Vicêncio, protagonista da
obra que carrega o mesmo nome, nos relata, através do viés de suas
memórias, de suas lembranças e do entrecruzamento entre passado e
presente, sua trajetória, dramas, caminhos, sonhos e desencantos, em
que tentava se autorreconhecer e definir sua identidade. As recordações
de Ponciá aparecem carregadas de sentimentos bons e felizes, algumas
vezes surgem, também, lembranças tristes e melancólicas, como a
morte de seu pai, a calamitosa história de seu avô, o sofrimento que seu
marido lhe causou e os sete abortos que teve, perdendo seus filhos.
Partindo desse pressuposto, nos propomos enfatizar os aspectos da
memória, a luz dos teóricos: Henri Bergson (1999), Maurice Halbwachs
(2006) e Paul Ricoeur (2007). Contudo, é perceptível observarmos a
ordem atemporal dos acontecimentos, característica da memória, e
através da protagonista Ponciá, que conduz toda a narrativa através de
suas lembranças.
Palavras-chave: Memória. Ponciá Vicêncio. Afrodescendência.
LITERATURA AFRICANA: UM RECURSO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
NO ESTUDO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
Franciane Ribeiro Barbosa (FSA)
Ana Paula de Sousa da Cruz (FSA)
Jovina da Silva (FSA)
Karen Veloso Ribeiro (UFPI)
O presente estudo tem como objetivo refletir acerca da inclusão da
Literatura Africana, como um recurso de ensino e aprendizagem,
necessário à formação de atitudes anti-racista, tendo em vista a
superação de uma cultura que não respeita a etnia racial, rumo a
construção de uma sociedade mais justa e cidadã. O percurso
metodológico desse estudo caracteriza-se como pesquisa bibliográfica,
embasada nos estudos de Abramovich (1995), Mariosa; Reis (2011),
Cavalcante (2003) e da Lei 12.228/2010. A transformação da sociedade
atual advém do acesso rápido à informação e uso da tecnologia em
todos os espaços. Na escola estes recursos quando não utilizados
adequadamente, descaracterizam valores sócio-históricos de um povo,
de uma raça, a cultura racista deve ser superada e a escola tem um
papel importante nesse processo. A literatura passa por um momento de
transformações no que se refere a afrodescendência, desde que foi
promulgada a Lei 10/639/2003, que assegura a obrigatoriedade do
ensino de História da África e da Cultura Afro-brasileira nas escolas,
discute-se o currículo escolar para atender os dispositivos dessa lei. O
que se propõe é o uso da literatura como recurso didático capaz de
despertar o imaginário do aluno para a construção do ser e do saber,
rompendo as barreiras do preconceito racial. Portanto, o uso de textos
literários na pratica pedagógica, contribuem na formação de sujeito que
respeite a si e ao outro, possibilitando uma visão reflexiva sobre os
conceitos já impostos pela sociedade sobre a cultura africana e afro-
brasileira. A escola deve ser um espaço de valorização da africanidade,
utilizando-se da literatura como mecanismo mediador desse processo
dialógico, possibilitando ao leitor o rompimento com paradigmas
preconceituosos relacionados à cultura étnico- racial e o
reconhecimento das diversidades culturais, visto que, em todos os
espaços da sociedade, estão presentes o negro, sua cultura e sua
historia.
Palavras- Chave: Literatura Africana. Ensino e Aprendizagem. Relações
Étnico-raciais.
REMINISCÊNCIAS DO INFANTO - NARRADOR EM INFÂNCIA DE
GRACILIANO RAMOS: UMA PERSPECTIVA INDIVIDUAL E
COLETIVA
Luciana Maria Barros de Oliveira (UESPI)
A memória é a forma como entendemos e decodificamos o mundo, no
entanto, é no processo de armazenamento das lembranças que a
memória passa a ter função duradoura. Dessa forma, objetivamos com
este trabalhoanalisar os processos formadores da memória do narrador
da obra Infância de Graciliano Ramos. Para tanto, focalizaremos a
contribuição da memória individual e coletiva na formação do “eu” –
narrador, em relação ao seu comportamento frente a outros
personagens da obra. O nosso estudo está fundamentado no
posicionamento crítico de teóricos como: BERGSON (1990), BOSI
(1987), HALWBCHS (1990), GARBUGLIO (1987) dentre outros. Por fim,
constatamos que as reminiscências do infanto narrador da obra Infância
de Graciliano Ramos é recheada de reminiscências, tanto individuais
quanto coletivas. Essas quando resgatadas pelos indivíduos, trazem a
tona vestígios de luzes, parecido com “flashes” de câmera fotográfica,
que ora aparecem, ora desaparecem desencadeando assim, as
lembranças e os esquecimentos, respectivamente, dos fatos, sonhos,
imagens e objetos. Além disso, enfatizaremos a memória coletiva sobre
a ótica de alicerce para a memória individual, pois ajuda a dar firmeza
nos fatos estabelecidos pelos indivíduos.
Palavras-chave: Literatura. Memória. Comportamento Social
A REPRESENTAÇÃO DA DUALIDADE FEMININA NA PERSONAGEM
PROTAGONISTA DA OBRA ROMÂNTICA “LUCÍOLA”, DE JOSÉ DE
ALENCAR.
Andressa Silva Sousa- Bolsista (UEMA)
Nem sempre a mulher teve lugar na sociedade. Durante muito tempo,
ela esteve à margem dela. Alvo de inúmeras discriminações, a mulher
era, no século XIX, vista como um ser de importância inferior. A obra
Lucíolafoi publicada no ano 1862e revela a sociedade brasileira
dominada pelo pensamento masculino, fundamentada no patriarcalismo.
Contudo, contrariando a tradição dos autores de sua época, José de
Alencar concedeu à figura feminina um lugar especial em suas
obras.Neste trabalho, analisamos o perfil da principal personagem do
romance Lucíola que traz em si “duas mulheres”: a pura e a cortesã. O
nome da obra traduz essa dualidade:“Lucíola é um lampiro noturno que
brilha de uma luz tão viva no seio da treva e à beira dos charcos. Não é
a imagem verdadeira da mulher que no abismo da perdição conserva a
pureza d’alma?” (ALENCAR, 1997).Tomamos com referencial teórico
para a análise proposta os estudos teóricos de Antônio Soares Amora
(1997), Alfredo Bosi (1994), Massaud de Moisés (1985) e Sérgio
Gonzaga (2012) que, como pesquisadores da Literatura Brasileira,
dedicaram preciosas páginas aos estudos das obras românticas
alencarinas.
Palavras-Chaves: Romantismo Brasileiro. Sociedade do século XIX.
Representação. Perfil Feminino.
SESSÃO – V
Sala: 05
Profa. Me. Ana Cláudia dos Santos Silva
LITERATURA, MODERNIDADE E MEMÓRIA: UM OLHAR SOBRE A
POÉTICA DE ÁLVARO DE CAMPOS
Francisca Aylqui Cruz de Paiva (UEMA)
Silvana Maria Pantoja dos Santos (UEMA)
O presente trabalho tem como objetivo analisar a relação entre cidade e
memória, a partir dos impactos da modernidade, em poemas de Álvaro
de Campos (2012). A memória registra sensações, deixando rastros que
marcam o indivíduo, a partir de suas ações, seu estado de espírito, suas
experiências de vida, muitas vezes suscitadas a partir do espaço em que
se insere. Tais sensações são instigadas por meio de uma visão
múltipla, voltada para a realidade e influenciada pela percepção. Com o
delinear da modernidade, a cidade passara por um processo de
transformação, provocando rupturas, fragmentação do sujeito, bem
como o apagamento das referências do ser em espaços individuais e
coletivos. O homem moderno desenvolveu um comportamento
acelerado, motivado pelo transitório e pelo efêmero, assim, o olhar que
outrora reconhecia os espaços de enraizamento, com a modernidade
tivera que se adaptar às novas formas urbanas, estranhas e, ao mesmo
tempo, sedutores. É nesse contexto que a cidade se torna foco de
atenção em obras literária. Para tanto, Bergson (1999), Elias José
(2012), Santos (2015), dentre outros servirão de aporte teórico para este
estudo. Desse modo, constatamos uma vertente da poética de Álvaro de
Campos, cujo espírito encontra-se absorvido pela grande civilização
moderna, sagrando a busca de si, solitário e fragilizado pela tentativa
inútil de se reconciliar consigo mesmo e com o outro.
Palavras chaves: Literatura; memória; cidade; modernidade; Álvaro de
Campos.
HIBRIDISMO LINGUÍSTICO EM GIRLS AT WAR AND OTHER
STORIES DE CHINUA ACHEBE
Cláudio José Braga Rocha (IFMA)
Sebastião Alves Teixeira Lopes (UFPI)
Este trabalho discorre sobre o processo de hibridismo vivenciado pela
sociedade Igbo, apresentado no livro Girls at war and other stories de
Chinua Achebe. Segundo Booker, (2003, p. 233) os contos publicados
nesta coletânea podem ser divididos em três grupos gerais, cada um
com características específicas, correspondentes a diferentes períodos
de escrita de Achebe. O primeiro período traz contos que dramatizam o
conflito entre os valores tradicionais da cultura igbo e os valores
modernos trazidos pela colonização. No segundo, as histórias revelam a
natureza dos costumes ou das crenças religiosas e no terceiro grupo,
lidam com os aspectos da guerra civil que assolou a Nigéria de 1967 a
1970. Neste trabalho, utilizamos pressupostos teóricos sobre pós-
colonialismo e estudos culturais, para investigaro hibridismo linguístico
presente nos contos de Achebe.Percebe-se que o idioma anglo-saxão é
metamorfoseado com palavras da língua igbo, nota-se que o domínio da
língua europeia é “combatida” através do uso palavras de origemigbo,
frases, provérbios e expressões idiomáticas da cultura local.
Desenvolvemos o conceito de mímica de Bhabha (1994, p. 36), onde
podemos visualizar a estratégia do colonizado, que em vez de rejeitar a
linguagem do colonizador, se apropria dela. Esta apropriação criativa
(intersecção de linguagens coloniais com temas locais), usada
porAchebe tenta reconstruir a imagem da África em uma linguagem que
respeite a tradição nacional dos igbos, mas que também reconheça as
demandas de um público internacional.
Palavras-chave: Hibridismo; Poscolonialismo; Chinua Achebe.
PROJETO SOLER
Hádrya Jacqueline da Silva Santos (CESC/UEMA)
Solange Santana Guimarães Morais (CESC/UEMA)
O projeto de extensão intitulado SOLER, “Sociedade de Leitores”, em
como área de atuação a UIM Joaquim Francisco de Sousa. O projeto
justifica-se pela necessidade de implantação de prática de leitura dentro
e fora da sala de aula, fundamental para a formação tanto do aluno,
participante do projeto, como também da sociedade circundante na qual
esse aluno está inserido. Para viabilização do projeto, destacamos os
seguintes objetivos: Formar uma Sociedade de Leitores na UIM Joaquim
Francisco de Sousa; aumentar o acervo de livros da escola através de
doações feitas pelos associados; possibilitar o acesso ao livro aos
familiares e à comunidade que está nas adjacências da escola;
sensibilizar a comunidade escolar para a criação de uma biblioteca na
escola. Para que haja sucesso nos objetivos propostos, faz-se
necessário: a organização dos grupos que se pretende trabalhar nas
oficinas; organização das oficinas por temáticas; leituras das referências
selecionadas no projeto, dentre elas: Isabel Solé (2003), Ezequiel T. da
Silva(2003), Ângela Kleiman (1993). Dessa forma, o projeto SOLER trará
resultados importantes para o Curso de Letras do CESC/UEMA, como
por exemplo: incentivo a outros profissionais da IES para a produção de
projetos de extensão e oportunidade para os discentes vivenciarem as
teorias estudadas a partir desses projetos.
Palavras-chave: Sociedade de leitores. Leitura. Escola.
E-BOOKS E A NOVA LITERATURA
Priscila Viviane Carvalho
Este artigo trata da especificidade do livro digital. A abordagem destaca
a relevância do processo de categorização do livro para a qualificação
das interfaces, para a elaboração dos metadados e para fase de
disponibilização e aquisição nas livrarias. Assim, a partir de
fundamentação, adotou-se um método analítico e descritivo que visou
identificar e sistematizar as principais categorias adotadas no setor
editorial. Tal análise considerou instituições tradicionais e livrarias
digitais. Posteriormente, foram apresentados três exemplos de livros
científicos em formato ePub, relacionando-se o uso dos recursos
hipermidiáticos e os elementos adotados para categorização. Os
resultados mostram que atualmente não há unidade na forma de
categorização do livro digital, fato que interfere na adequação dos
recursos gráficos e interativos deste, na aquisição por parte do usuário e
na credibilidade do produto final.
Palavras-chave: livro digital, categorização, literatura, e-Pub.
O PAPEL DA MULHER NA OBRA ENGRAÇADINHA SEUS AMORES
E SEUS PECADOS DOS 12 AOS 18 ANOS.
Jesica Carvalho Sales (UEMA)
Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos (UEMA)
O presente trabalho tem por objetivo analisar o comportamento da
protagonista da obra Engraçadinha seus amores e seus pecados dos 12
aos 18 anos. A obra é parte integrante do folhetim Asfalto Selvagem, do
jornalista, dramaturgo e também romancista Nelson Rodrigues,
publicada em folhetim no jornal Última Hora, de agosto de 1959 a
fevereiro de 1960. A obra é perpassada por diversos acontecimentos
que revelam o comportamento transgressor da personagem central. Em
vista disso, é válido questionar se o livro em foco pode ser lido como
uma critica aos modelos sociais e comportamentais difundidos nos anos
40, época em que o enredo se passa. Para tanto, é utilizado como
fundamentação teórica o pensamento de Mendes (2004), Zinani (2006),
Rocha-Coutinho (1994), Perrot (2007), dentre outros não menos
importantes. Verificamos que a personagem central da obra
Engraçadinha seus amores e seus pecados dos 12 aos 18 anos, possui
várias atitudes femininas consideradas transgressões, que burla as
normas estabelecidas pelos padrões sociais moldados pela sociedade
burguesa.
Palavras-chave: Nelson Rodrigues. Engraçadinha. Transgressão.
Mulher.
A LOUCURA DE NAZINHA NO ROMANCE PACAMÃO, DE ASSIS
BRASIL
Abílio Neiva Monteiro (UESPI)
Prof. Dra. Maria Aurinívea Sousa de Assis (UESPI)
O romance Pacamão, publicado em 1969 pelo autor Assis Brasil, tem
como cenário a cidade de Parnaíba, no qual o autor tece críticas a
sociedade que julga, condena, demarca as posições que cada indivíduo
deve ocupar e se preocupa com uma vida de aparências. É nesse
ambiente que se desenvolve a história de Nazinha, uma menina de
família rica que se apaixona por um rapaz pobre, que perde a sanidade
mental ao ter sua história de amor interrompida pela “suposta morte” do
amado. O presente trabalho busca analisar a caracterização da loucura
na personagem Nazinha, visando identificar os fatores que contribuíram
para o desencadeamento da loucura. A pesquisa é de caráter
bibliográfico, desenvolvida a partir de estudos sobre o tema loucura,
utilizando-se da visão de um dos principais teóricos da área Michel
Foucault. A loucura na personagem Nazinha foi provocada pela
opressão dos pais, que não aceitavam atitudes e comportamentos
contrários aos que eles pregavam, deixando seus filhos reféns das
normas sociais. No princípio, a loucura de Nazinha era associada pela
família a uma questão comportamental, pois, para eles, não era normal
uma menina de nível social elevado se envolver com um rapaz de classe
baixa. Entretanto, com o choque de ver seu amado morto e sua história
amorosa interrompida, a moça entrega-se ao isolamento, ao desespero,
afastando-se da realidade e consequentemente de tudo aquilo que lhe
causava dor, como uma fuga, uma não aceitação da realidade. Com
isso, a loucura se estabeleceu em Nazinha como uma saída para seus
dissabores, lhe fragilizando, modificando, definhando até libertar-se da
prisão que se tornou sua casa e sua mente.
Palavras-chave: Assis Brasil; Foucault; Loucura; Poder.
A INFLUÊNCIA DA "SITUACIONALIDADE" NA TRADUÇÃO DE JOSÉ
LIRA PARA "O CORVO", DE EDGAR ALLAN POE.
Franciane Costa de Sousa (UFPI)
Abordaremos neste trabalho a Situacionalidade, enquanto Princípio de
Textualidade preconizado por Beaugrande e Dressler (1981) e debatido
por Marcuschi (2008). Considerando-se que a Situacionalidade se defina
como a relação entre um texto e a situação em que ocorre, procuramos
observar de que maneira os aspectos sociais e culturais influenciaram a
tradução de José Lira para "O Corvo", de Edgar Allan Poe, uma vez que
este tenha sido traduzido sob a forma de literatura de cordel, um gênero
característico da região Nordeste do Brasil. A partir de uma análise
contrastive, foram evidenciadas semelhanças e diferenças entre original
e tradução. Os principais resultados demonstraram a existência de
adaptações a nível de linguagem, no intuito de aproximação do falar
nordestino, bem como em outros aspectos, como por exemplo a alusão
ao clima quente da região nordestina.
Palavras-chave: O Corvo; Edgar Allan Poe; Tradução; Situacionalidade;
Literatura de Cordel.
CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS ENTRE A ADAPTAÇÃO
FÍLMICA E O LIVRO “O CORTIÇO” – DE ALUÍSIO AZEVEDO
Jane Virginia da Rocha Cunha (UESPI)
O presente trabalho tem como finalidade discutir a adaptação fílmica da
obra “O cortiço” – de Aluísio Azevedo, relacionando-a com o livro,
clássico da literatura brasileira, publicado em 1890. O filme foi dirigido
por Francisco Ramalho Jr. em 1978. A adaptação literária para o
audiovisual tem sido muito valorizada na sociedade contemporânea,
apesar de ser um campo de estudo novo, vem apresentando diversos
trabalhos que contemplam a Literatura e cinema. Dessa forma, pode
apresentar muitas possibilidades de estudos e reflexões. Nesse sentido,
o foco deste trabalho é analisar os pontos de convergência e divergência
entre a adaptação audiovisual e o livro, levando em consideração a
liberdade de interpretação do artista ao produzir seu objeto artístico.
Valendo-se, para isso, como aporte teórico os pressupostos de Eloy
Núnes e Alberto Garcia (2013), Júlio Plaza (2003) e Thaís Flores Diniz
(2005). Abordam-se alguns aspectos como: os diferentes suportes com
os quais a literatura interage, o processo de adaptação da obra literária
para o audiovisual, bem como os pontos em comum e as diferenças
apresentadas na adaptação da obra.
Palavras-chave: Literatura. Adaptação fílmica. O cortiço.
MEMÓRIA E EXPERIÊNCIA URBANA EM OS DEGRAUS DO
PARAÍSO DE JOSUÉ MONTELLO
Cátia da Silva Carvalho (UEMA)
Silvana Maria Pantoja dos Santos (UEMA)
Objetiva-se com este trabalho analisar os espaços da cidade e sua
relação com a memória, na obra Os degraus do paraíso do escritor
maranhense Josué Montello.O espaços na narrativa relacionam-se com
os demais elemento da trama, podendo influenciar as ações das
personagens, sendo estes também influenciadores dos espaços de
vivências individuais e coletivas. Nos espaços habitados situa-se a forte
presença da memória urbana que se deixa entrever por entre os
elementos da cidade, possibilitando a reflexão sobre o passado distante
ou recente, sendo atribuída à relação que os sujeitos estabelecem com
os espaços, a possibilidade de tornar a memória citadina mais evidente.
O trabalho tem como fundamento teórico a visão de Benjamin (2004),
Canclini (1998), Bergson (1999), Halbwachs (1990), dentre outros não
menos importante. A partir da concepção imagética da cidade,
pressupõe-se que a construção citadina abrange mais do que um
espaço geográfico habitado e seu patrimônio visível. Por meio do
cotidiano urbano, os ecos do passado manifestam-se na cultura,
costumes, mitos, festas populares e religiosas favorecendo a
consolidação da memória do lugar.
Palavras-chave: Literatura. Memória. Cidade. Josué Montello.
Centro de Estudos Superiores de Timon – CESTI
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Caderno de resumos

  • 1.
  • 2. IX SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS LINGUAGEM E LITERATURA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS DA PESQUISA CONTEMPORÂNEA. Programação e Caderno de Resumos 20 a 23 de outubro de 2015 Timon - Maranhão – Brasil
  • 3. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA Santos, Silvana Maria Pantoja dos IX Semana acadêmica de letras linguagem e literatura: desafios e perspectivas da perquisa contemporânea. 20 a 23 de outubro de 2015. / Silvana Maria Pantoja Santos; Edite Sampio Sotero Leal. Online São Luís: Editora UEMA, 2015. 57p. ISBN 978-85-8227-092-9 1. Letras. 2. Linguagem. 3. Literatura. 4. Literatura – Encontro científico. 5. Letras – Encontro científico. 6. Artes. 7. Cultura, linguagem e ensino. I. Título.
  • 4. CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE TIMON – CESTI Gustavo Pereira Costa Reitor Walter Canales Sant´ana Vice-Reitor Edite Sampaio Sotero Leal Diretora do Cesti/Uema Silvana Maria Pantoja dos Santos Chefe de Departamento de Letras Natércia Moraes Garrido Diretora do Curso de Letras
  • 5. IX SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS IX SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS LINGUAGEM E LITERATURA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS DA PESQUISA CONTEMPORÂNEA. Comissão Organizadora Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos – UEMA/ UESPI (Coordenadora) Profa. Me. Edite Sampaio Sotero Leal - UEMA Profa. Esp. Natércia Moraes Garrido - UEMA Profa. Me. Leonildes Pessoa Facundes – UEMA Profa. Me. Soraya de Melo Barbosa Sousa – UEMA/UESPI Profa. Me. Ana Elizabeth Araújo da Silva Félix - UEMA Prof. Me. Dheiky do Rêgo Monteiro Rocha – UEMA/UESPI Profa. Me. Lília Brito da Silva - UEMA Profa. Me. Vilma Lages Lopes da Silva – UEMA CONVIDADOS: Prof. Me. Tonny Kerley de Alencar - FSA Prof. Dr. Franklin Oliveira Silva - UESPI Prof. Dr. Dino Cavalcante – UFMA COMISSÃO CIENTÍFICA: Prof. Dr. Feliciano José Bezerra Filho - UESPI Profa. Dra. Mary Gracy e Silva Lima - UEMA Profa. Dra. Maria Suely de Oliveira Lopes - UESPI
  • 6. Prof. Dr. Sebastião Alves Teixeira Lopes - UFPI Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos – UEMA/UESPI Profa Dra. Stella Maria Viana Brito - UESPI APOIO TÉCNICO: Marcos Antônio Borges de Araújo Risoleta Viana de Freitas Samuel Campelo dos Santos APOIO DE MONITORIA: Aline Soares da Silva Antonia Elda Marques da Silva Cássia Cristina Sampaio Rodrigues Francidelane Ribeiro de Sousa Jailton Oliveira de Sousa Jefferson Pereira de Sousa Kleyssiane Maria Cunha Nascimento dos Santos Luanna de Maria Alcântara Barbosa Luiza Maura e Silva Lemos Maria da Cruz da Mata Almeida Mayara da Silva Rocha Mônica Raisa dos Santos Pereira Natália Starly Carvalho Silva Paula Celma Assunção de Sousa Poliana Cardoso Lopes Sousa Raimundo Nonato da Silva Junior Renayra Aline da Silva
  • 7. Samara de Araújo Mota Seliana Sousa do Nascimento Barros Temoteo Cantanhede Marques Thays Thayllon Carneiro Sousa Vanessa Ferreira Leite Viviane Oliveira Almeida
  • 8. APRESENTAÇÃO A Semana de Letras do CESTI/UEMA intitulada Linguagem e Literatura: desafios e perspectivas da pesquisa contemporânea propõe um diálogo entre professores, pesquisadores e alunos, no âmbito das Letras e suas interfaces com outras áreas do conhecimento. A escolha do tema surgiu a partir dos trabalhos desenvolvidos pelo grupo de Pesquisa Interdisciplinar Literatura e Linguagem – LITERLI, do CESTI/UEMA, cadastrado no Diretório de Pesquisa do CNPq. Nas discussões do Grupo, pensou-se em favorecer a troca de conhecimento entre pesquisadores da instituição, com suas produções no âmbito da literatura e da linguística, com outros pesquisadores, a partir da reflexão sobre a pesquisa científica contemporânea, impactada pelas rápidas mutabilidades do contexto atual. Com esta ação, estar-se-á comungando com os anseios do Projeto Pedagógico Institucional da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA, através da prestação de serviços, por meio do ensino, pesquisa e extensão.
  • 9.
  • 10. PROGRAMAÇÃO GERAL DIA 20/10/2015 14h ás 16h Credenciamento Local:(Hall do CESTI) 17:30h Abertura Oficial Local: (Auditório do CESTI) 18h Atividade Cultural Local: (Auditório do CESTI) 18:30h ás 19:30h Conferência de Abertura: A Pesquisa Acadêmica: Desafios e Perspectivas Prof°Doutorando Tonny Kerley de Alencar Rodrigues Local: (Auditório do CESTI) DIA 21/10/2015 MINICURSO: 14h ás 16h a) Armadilhas do Ficcional: as personagens históricas nas narrativas literárias. Profa. Dra. Maria Suely de Oliveira Lopes b) A Linguística da Enunciação e os Métodos de Análise. Profa. Me. Lidiany Pereira dos Santos Prof. Me. Ivo Sodré de Carvalho c) A Literatura Afrobrasileira Profa. Mestranda Ana Carusa Pires Araújo d) O Fantástico e seus Subgêneros na Literatura Brasileira Profa. Me. Soraya de Mel Barbosa Sousa
  • 11. e) Breve Historiografia da Literatura Maranhense Profa. Mestranda Natércia Moraes Garrido 16:h às 17:30h Mesa Redonda - Estágio Supervisionado em Letras Licenciatura: Reflexões e Intervenções Prof. Me. Dheiky do Rêgo Monteiro Rocha Prof. Me. Ivo Sodré de Carvalho Prof. Me. Vilma Lages Lopes da Silva Local: Auditório do CESTI 18:30h às 19:30h CONFERÊNCIA - Gêneros Digitais na Escola. Prof. Dr. Franklin Oliveira Silva Local: Auditório do CESTI DIA 22/10/2015 14h às 16h MINICURSOS a) Armadilhas do Ficcional: as personagens históricas nas narrativas literárias. Profa. Dra. Maria Suely de Oliveira Lopes b) A Linguística da Enunciação e os Métodos de Análise. Profa. Me. Lidiany Pereira dos Santos Prof. Me. Ivo Sodré de Carvalho c) A Literatura Afrobrasileira
  • 12. Profa. Mestranda Ana Carusa Pires Araújo - O Fantástico e seus Subgêneros na Literatura Brasileira Profa. Me. Soraya de Mel Barbosa Sousa d) Breve Historiografia da Literatura Maranhense Profa. Mestranda Natércia Moraes Garrido Mesa Redonda 16h às 17:30h - Os Desafios da Linguística para o Ensino de Língua Portuguesa Profa Me. Edite Sampaio Sotero Leal Profa Me. Leonildes Pessoa Facundes Profa Me. Lilia Brito da Silva Profa. Me. Ana Elizabeth Araújo da Silva Felix SARAU LITERÁRIO 18h ás 19:30h - A Literatura Portuguesa em Diálogo. Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos Alunos do 6º Período de Letras Lançamento de Livros 19:30h DIA 23/10/2015 SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 14h às 16h SESSÃO – I Profa. Me. Leonildes Pessoa Facundes Sala: 01 SESSÃO – II Profa Me. Lilia Brito da Silva Sala: 02 SESSÃO – III
  • 13. Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos Sala: 03 SESSÃO – IV Profa Me. Edite Sampaio Sotero Leal Sala: 04 SESSÃO – V Profa. Me. Ana Cláudia dos Santos Silva Sala: 05 GT Linguística Profª. Me. Leonildes Pessoa Facundes GT Literatura Profa. Me. Soraya de Melo Sousa MESA REDONDA 16h às 17:30h - Literatura do Insólito em Contos Contemporâneos Profa. Me. Soraya de Melo Barbosa Sousa (Mediadora) Profa. Dra. Ana Cristina Teixeira de Brito Carvalho Profa. Dra. Lilásia Chaves de A. L. Reinaldo Profa. Me. Valdirene Rosa da Silva Melo ATIVIDADE CULTURAL 18h às 18:30h CONFERÊNCIA DE ENCERRAMENTO 18:30h às 19:30h - Literatura Maranhense no Século XX Prof. Dr. Dino Cavalcante Local: Auditório do CESTI
  • 14.
  • 15. LITERATURA AFRO-BRASILEIRA Ana Carusa Pires Araujo (UESPI) Este minicurso tem como objetivo apresentar os conceitos que giram em torno literatura afro-brasileira, seus suportes teóricos, críticos, históricos e culturais no processo de formação das identidades da diáspora negra, bem como os diversos critérios que têm sido utilizados para classificá- la, seja no aspecto étnico, enfatizando que a obra literária está ligada a origem negra ou mestiça do autor, seja o temático, onde é observado que o assunto abordadose refere a questão da afrodescendência. Partindo desse pressuposto, andaremos as trilhas da literatura afro- brasileira, percorrendo por textos literários de várias épocas, que nos darão subsídio para o entendimento e a construção de uma escrita afrodescendente, pois vários autores tratam a identidade negra com um olhar positivo, retratando em seus textos literários, “personagens são descritos sem a intenção de esconder uma identidade negra e, muitas vezes, são apresentados a partir de uma valorização da pele, dos traços físicos, das heranças culturais oriundas de povos africanos e da inserção/exclusão que os afrodescendentes sofrem na sociedade brasileira.” (EVARISTO, 2009, p.19). Para tanto, tomaremos por base os estudos realizados pelos autores Frantz Fanon (2008), Luiza Lobo (2013), Conceição Evaristo (2009), Eduardo de Assis Duarte (2004), Elio Ferreira (2013), dentre outros. Palavras-Chave: Literatura afro-brasileira. Identidade negra. Escrita afrodescendente. A LINGUÍSTICA DA ENUNCIAÇÃO E OS MÉTODOS DE ANÁLISE Ivo Sodré de Carvalho (SEDUC) Lidiany Pereira dos Santos (UFPI) A proposta do minicurso é trabalhar com elementos teórico- metodológicos que colaborem com a prática da análise linguística na perspectiva dos teóricos das Teorias Enunciativas, com ênfase na Teoria das Operações Enunciativas e Predicativas (TOPE), de Antoine Culioli. Dessa forma, traremos alguns conceitos basilares da teoria enunciativa, indispensáveis para sua compreensão, e, algumas propostas de análises desenvolvidas pelo Grupo de Estudo da Teoria das Operações Enunciativas (GETOE). Iniciaremos com discussões permeadas pelas ideias de Benveniste (2005), Culioli (1999) Flores (2013), Romero (2010) dentre outros que tratam do quadro teórico enunciativo. Em seguida, apresentaremos exemplos de análises linguísticas, tendo como base as discussões realizadas. Assim, pretendemos mostrar ao aluno do curso de Letras uma perspectiva de descrição da língua que opera com
  • 16. a construção dinâmica da significação, a partir de um trabalho reflexivo sobre a língua em uso. Palavras-Chave: Enunciação. Análise linguística. TOPE. O FANTÁSTICO E SEUS SUBGÊNEROS NA LITERATURA BRASILEIRA Soraya de Melo Barbosa (UEMA/UESPI) O minicurso objetiva apresentar, a partir de estudos recentes dos teóricos brasileiros, tais como Garcia e Batalha (2012) as vertentes do gênero fantástico e seus subgêneros, presentes na literatura brasileira, de forma a considerar além do sobrenatural como elemento caracterizador, elementos que subvertem a condição de normalidade da ordem estabelecida que, segundo França (2012) encarnam os “monstros morais” existentes na sociedade pós-moderna. Essa transgressão reflete a opressão do homem pelo homem, fazendo da literatura uma arte emancipadora que provoca no leitor o sentimento de resistência, ao questionar sobre os conflitos orquestrados na ficção e que se insinuam na sociedade em que ele se insere. Palavras-Chave: Narrativa Fantástica. Gêneros. Literatura brasileira. ARMADILHAS DO FICCIONAL: AS PERSONAGENS HISTÓRICAS E FICTÍCIAS NAS NARRATIVAS LITERÁRIAS Profª Dra. Maria Suely de Oliveira Lopes (UESPI) O presente minicurso objetiva apresentar Armadilhas do Ficcional nas Narrativas Literárias trazendo para discussão teórica as personagens históricas e fictícias Ana Paes D’Altro, Filipa Raposa e Bento Teixeira, Branca Dias, Antônia Carneiro da Cunha, personagens ressignificadas respectivamente nas obras A garça mal ferida (2002), Os rios turvos (1993), Deixa ir meu povo (2010),O tempo Frágil das Horas(2003) de Luzilá Gonçalves Ferreira entre outras que serão citadas ao longo do minicurso.Ao focalizarmos as personagens históricas não deixaremos de enfatizar a metaficção histórica que se institucionaliza como método e estratégia do ficcional lembrando-nos o seu caráter metadiscursivo (um discurso que fala de si próprio, ou seja, uma ficção sobre a ficção, enquanto analisa, ficcionaliza seu objeto) e sua relação com a historiografia. A metaficção historiográfica, ainda, caracteriza-se por especular abertamente o deslocamento histórico e suas consequências ideológicas, bem como a forma como escrevemos a respeito da realidade do passado. Além da metaficção histórica, a narrativa ficcional
  • 17. utiliza-se, ainda, da paródia, da intertextualidade e dos discursos da história como elementos legitimadores do ficcional. Para este estudo, utilizaremos como aporte teórico Linda Hutcheon (1991), Hayden White (2001), Mikhail Bakhtin (2010),Júlia Kristeva (1977),Iser(1999), Costa Lima(2002) outros que serão referenciados neste estudo.A metodologia adotada é de cunho bibliográfico e qualitativo e se concretizá por meio de categorias analíticas. Palavras-Chave: Armadilhas do Ficcional. Metaficção histórica. Personagens históricas e Fictícias. BREVE HISTORIOGRAFIA DA LITERATURA MARANHENSE Natércia Moraes Garrido (UEMA) Este minicurso propõe abordar os principais fatos histórico-sociais que permeiam a Literatura Maranhense, bem como analisar alguns trechos de textos literários produzidos em cada período. O objetivo é apresentar um breve panorama crítico e historiográfico da literatura produzida do século XVII até os tempos atuais, e para isso selecionamos textos de gêneros variados e de autores pertencentes ou não ao cânone. Iniciaremos com a literatura de viagens, gênero característico do século XVII; em seguida, estudaremos a poesia e prosa dos seguintes autores do século XIX: Gonçalves Dias, Maria Firmina dos Reis, Trajano Galvão, Coelho Neto, Sousândrade, Henriques Leal, João Lisboa, Raimundo Correa e os irmãos Artur e Aluísio Azevedo. No período de 1900 a 1930 analisaremos textos de Humberto de Campos, Graça Aranha, Antonio Lobo, Astolfo Marques, José Nascimento Moraes, Maranhão Sobrinho, Viriato Correia, Catulo da Paixão Cearense e Odylo Costa Filho; chegaremos ao modernismo maranhense analisando a escrita de Bandeira Tribuzzi, Ferreira Gullar, José Nascimento Morais Filho, Nauro Machado, Dagmar Desterro, Lucy Teixeira; por fim, na escrita contemporânea analisaremos os textos de Josué Montello, José Sarney, Luís Augusto Cassas, José Neres, Carvalho Júnior, Josoaldo Oliveira, Inês Maciel e Dilercy Adler. Palavras-chave: Literatura. Historiografia. Expressão maranhense
  • 18.
  • 19. SESSÃO I Sala 01 Coordenadora: Profa. Me. Leonildes Pessoa Facundes 1. A ANÁFORA NOMINAL NA ORALIDADE Andressa Maria Abreu Pereira Deislandia de Sousa Silva 2. MULTIFUNCIONALIDADES DOS GÊNEROS TEXTUAIS: PROPAGANDA E WHATSAPP Mayara Feitosa Nunes 3. ENSINO DE GRAMÁTICA: UMA ANÁLISE DA ABORDAGEM DOS ADJETIVOS EM LIVROS DIDÁTICOS Isael da Silva Sousa Profa. Dra. Maria Auxiliadora Ferreira Lima 4. OS GÊNEROS DIGITAIS COMO RECURSO PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Andressa Gomes de Moura Dr. Franklin de Oliveira Silva 5. A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE LITERATURA NACIONAL DE AUTORES PIAUIENSES: UM OLHAR SOBRE A INSERÇÃO DO ACERVO LITERÁRIO PIAUIENSE NA ESCOLA PÚBLICA DO ESTADO DO PIAUÍ Joaquim Lopes da Silva Neto 6. A NORMA CULTA E A NORMA PADRÃO NOS MANUAIS DE REDAÇÃO DA FOLHA DE S. PAULO E DO ESTADO DE S. PAULO Ana Caroline Moura Teixeira Marcelo Alessandro Limeira dos Anjos 7. ENSINO DO GÊNERO TEXTUAL PUBLICITÁRIO NA CONSTRUÇÃO DE LEITORES CRÍTICOS APLICADO A ALUNOS DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Arielly Facundes de Araújo 8. LETRAMENTO RADIOFÔNICO NO ENSINO MÉDIO PROFISSIONALIZANTE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Erick Lorran Vitor Guedes Mariana Pereira Nunes José Ribamar Lopes Batista Júnior 9. PERSPECTIVALÉXICO-ENUNCIATIVA SOBRE O PORTUGUÊS BRASILEIRO FALADO EM TIMON-MA 23 de Outubro 14h ás 16h
  • 20. Viviane Garcêz de Oliveira Profa. Me. Leonildes Pessoa Facundes 10.ANÁLISE DE TEXTOS DE ALUNOS DO CURSO DE HISTÓRIA: UMA INVESTIGAÇÃO À LUZ DA LINGUÍSTICA TEXTUAL Marcos Paulo de Sousa Araújo SESSÃO – II Sala: 02 Coordenadora: Profa Me. Lilia Brito da Silva 1. A GRAMÁTICA NO AUXÍLIO DA LEITURA E COMPREENSÃO DE TEXTOS LITERÁRIOS Analice Maria da Silva Cardoso Marcelina Pereira Leão Profa. Dra. Maria Suely de Oliveira Lopes 2. CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE E A CRÔNICA “ANTIGAMENTE”, UMA ANÁLISE SOCIOLINGUÍSTICA E DISCURSIVA: VARIAÇÃO E FUNCIONAMENTO. Safira Ravenne da Cunha Rêgo 3. PERSPECTIVALÉXICO-ENUNCIATIVA SOBRE O PORTUGUÊS BRASILEIRO FALADO EM TIMON-MA Viviane Garcêz de Oliveira Profa. Me. Leonildes Pessoa Facundes 4. REGIONALISMOS NO DICIONÁRIO ELETRÔNICO HOUAISS: UM CONTRAPONTO COM O ATLAS LINGUÍSTICO DO BRASIL (ALiB) Rodrigo Alves Silva 5. GÊNEROS TEXTUAL CHICK LIT: ADAPTAÇÃO DA MULHER CONTEMPORÂNEA AO UNIVERSO PÓS-MODERNO Lara Ferreira da Silva 6. O DISCURSO IRREVERENTE DO CANDIDATO TITRIRICA SEGUNDO A PERSPECTIVA DA HETEROGENEIDADE MOSTRADA Maria Laisia Viana da Silva Paula Raíssa Sousa Borges Profa. Me. Leonildes Pessoa Facundes 7. SEMÂNTICA ARGUMENTATIVA: OS PRESSUPOSTOS NO GÊNERO TEXTUAL PIADAS. Nara Luana do Nascimento Reis Jakeline Ribeiro Moura
  • 21. 8. O ENSINO DA LÍNGUA MATERNA E AS POSSIBILIDADES DE LETRAMENTO SOCIAL A PARTIR DE GÊNEROS TEXTUAIS DE TIPOLOGIA INJUNTIVA: UM ESTUDO SOBRE INTER-AÇÃO PELA LINGUAGEM Francisco Renato Lima 9. FUNCIONALISMO: OS PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E UM BREVE PERCUSSO HISTÓRICO DESSA CONCEPÇAÕ EM ESTUDOS LINGUÍSTICOS Lucas César Moura Lago Sergio de Sousa Ribeiro SESSÃO – III Sala: 03 Coordenadora: Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos 1. PATRIARCALISMO E TRANSGRESSÃO EM O PAÍS SOB MINHA PELE, DE GIOCONDA BELLI. Joelma de Araújo Silva Resende 2. MEMÓRIA INDIVIDUAL E COLETIVA NAS OBRAS DE LÍDIA JORGE E TEOLINDA GERSÃO Cristianne Silva Araújo Dias Profa. Dra. Maria Elvira Brito Campos 3. A INFLUÊNCIA DOS LUGARES DE MEMÓRIA NA OBRA LEITE DERRAMADO DE CHICO BUARQUE Natali Rocha Profa Dra Silvana Maria Pantoja dos Santos 4. MEMÓRIA E INFÂNCIA DA PERSONAGEM BIELA EM UMAVIDA EM SEGREDO DE AUTRAN DOURADO Joselene Vaz da Silva Prof. Dr. Sebastião Alves Teixeira Lopes 5. O MARTELO DA FEITICEIRA: A BRUXA COMO SÍMBOLO DE RESISTÊNCIA EM ANNE SEXTON Caroline Estevam de Carvalho Pessoa Isabela Christina do Nascimento Sousa Prof. Dr. Sebastião Alves Teixeira Lopes 6. A MEMÓRIA DA CIDADE EM UM BEIRAL PARA OS BENTEVIS DE JOSUÉ MONTELLO. Thalita de Sousa Lucena Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos
  • 22. 7. BELÉM NOVA: MEMÓRIAE MODERNIDADE EM BELÉM (1922- 1930). Elizabeth Silveira Soares Sheron Adriane Rodrigues Ayres 8. A ESTRATÉGIA DE CARAMUJO AFRO-DESCENDENTE DE MACHADO DE ASSISNO CONTO PAI CONTRA MÃE Nilson Macêdo Mendes Junior Prof. Dr. Sebastião Alves Teixeira Lopes 9. EROTIZAÇÃO VAMPIRESCA EM CARMILLA (1871-1872) DE JOSEPH SHERIDAN LE FANU E SENHORITA CHRISTINA (1936) DE MIRCEA ELIADE. Ravena Amorim Chaves 10. A ELABORAÇÃO ESCRITA DE ANTÓNIO LOBO ANTUNES: UM ESTUDO SOBRE GÊNEROS LITERÁRIOS. Luciana Talita Mágulas Pereira SESSÃO – IV Sala: 04 Coordenadora: Profa Me. Edite Sampaio Sotero Leal 1. HOMOAFETIVIDADES NA CONTISTA DE MIRIAM ALVES: REFLEXÕES SOBRE MEMÓRIA E IDENTIDADE Rubenil da Silva Oliveira Prof. Dr. Elio Ferreira de Souza 2. ENTRE (DES) SEMELHANTES NA CIDADE CONTEMPORÂNEA: UMA LEITURA DA OBRA A VIDA NÃO É REAL DE ASSIS BRASIL Meg Marques da Silva Rocha Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos 3. MEMÓRIA E AFRODESCENDÊNCIA: UM OLHAR SOBREPONCIÁ VICÊNCIO, DE CONCEIÇÃO EVARISTO Ana Carusa Pires Araujo Risoleta Viana de Freitas 4. LITERATURA AFRICANA: UM RECURSO DIDÁTICO- PEDAGÓGICO NO ESTUDO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS Franciane Ribeiro Barbosa Ana Paula de Sousa da Cruz Jovina da Silva Karen Veloso Ribeiro
  • 23. 5. REMINISCÊNCIAS DO INFANTO - NARRADOR EM INFÂNCIA DE GRACILIANO RAMOS: UMA PERSPECTIVA INDIVIDUAL E COLETIVA Luciana Maria Barros de Oliveira 6. A REPRESENTAÇÃO DA DUALIDADE FEMININA NA PERSONAGEM PROTAGONISTA DA OBRA ROMÂNTICA “LUCÍOLA”, DE JOSÉ DE ALENCAR. Andressa Silva Sousa Prof. Me. Emanoel César Pires de Assis SESSÃO – V Sala: 05 Coordenadora: Profa. Me. Ana Cláudia dos Santos Silva 1. LITERATURA, MODERNIDADE E MEMÓRIA: UM OLHAR SOBRE A POÉTICA DE ÁLVARO DE CAMPOS Francisca Aylqui Cruz de Paiva Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos 2. HIBRIDISMO LINGUÍSTICO EM GIRLS AT WAR AND OTHER STORIES DE CHINUA ACHEBE Cláudio José Braga Rocha Prof. Dr. Sebastião Alves Teixeira Lopes 3. Projeto SOLER Hádrya Jacqueline da Silva Santos Profª Dra. Solange Santana Guimarães 4. E-BOOKS E A NOVA LITERATURA Priscila Viviane Carvalho (UFPI) 5. O PAPEL DA MULHER NA OBRA ENGRAÇADINHA SEUS AMORES E SEUS PECADOS DOS 12 AOS 18 ANOS. Jessica Carvalho Sales Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos 6. A LOUCURA DE NAZINHA NO ROMANCE PACAMÃO, DE ASSIS BRASIL Abílio Neiva Monteiro Profa. Dra. Maria Aurinívea Sousa de Assis 7. A INFLUÊNCIA DA "SITUACIONALIDADE" NA TRADUÇÃO DE JOSÉ LIRA PARA "O CORVO", DE EDGAR ALLAN POE.
  • 24. Franciane Costa de Sousa 8. CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS ENTRE A ADAPTAÇÃO FÍLMICA E O LIVRO “O CORTIÇO” – DE ALUÍSIO AZEVEDO Jane Virginia da Rocha Cunha 9. MEMÓRIA E EXPERIÊNCIA URBANA EM OS DEGRAUS DO PARAÍSO DE JOSUÉ MONTELLO Cátia da Silva Carvalho Profa. Drª Silvana Maria Pantoja dos Santos
  • 25.
  • 26. SESSÃO - I Sala 01 Coordenadora: Profa Me. Leonildes Pessoa Facundes A ANÁFORA NOMINAL NA ORALIDADE Andressa Maria Abreu Pereira (UFPI) Deislandia de Sousa Silva (UFPI) Este trabalho apresenta uma análise do fenômeno linguístico anáfora nominal presentes nas falas de estudantes teresinenses. Especificamente, o estudo focaliza as ocorrências de anáfora nominal por repetição lexical e por substituição da forma nominal por outra. Como metodologia foi realizada uma observação do corpus do projeto “Aspectos Gramaticais do Português Falado por Estudantes Teresinenses”-PORFATER, composto de 25 entrevistas, a fim de identificar os casos em que os estudantes fazem uso da anáfora nominal. Os resultados obtidos demonstram que apesar de não ser o tipo de anáfora mais recorrente na fala, quando utilizadas há uma predomínio de ocorrências de anáfora nominal por repetição do sintagma nominal. Quanto à anáfora nominal por substituição nota-se que o enunciador nesses casos cria determinadas relações semânticas entre os termos anafóricos e seus antecedentes com o objetivo de dar significado ao que enuncia. Palavras-chave: anáfora nominal, repetição, substituição, oralidade. MULTIFUNCIONALIDADES DOS GÊNEROS TEXTUAIS: PROPAGANDA E WHATSAPP Mayara Feitosa Nunes (UESPI) Este trabalho tem como objetivo apresentar a funcionalidade e a multimodalidade de propagandas que utilizam recursos do whatsapp. Observa-se que há grandes variedades de suportes tecnológicos da comunicação no cotidiano das pessoas que propiciam o surgimento de novos gêneros textuais. A presente pesquisa se baseia nas novas formas dos indivíduos se comunicarem e como usam determinadas palavras e o uso de emotions, para expressar uma determinada funcionalidade no processo de comunicação. Além disso o uso dos mesmo em propagandas em certos comerciais na televisão. A metodologia aplicada reflete uma pesquisa bibliográfica cujo corpus selecionado é constituído de duas propagandas, ou seja, textos
  • 27. multimodais, e neste estudo são compostas por recursos típicos do aplicativo whatsapp. Os resultados apresentam as multimodalidades existentes nos gêneros textuais, que inclui texto verbal e não verbal. Conclui-se que as funcionalidades dos gêneros contribuem na forma de lidar com a língua em diversos usos autênticos do dia-dia. Palavras-chave: Comunicação. Gêneros Textuais. Multimodalidade. Funcionalidade. ENSINO DE GRAMÁTICA: UMA ANÁLISE DA ABORDAGEM DOS ADJETIVOS EM LIVROS DIDÁTICOS Isael da Silva Sousa (UFPI) Profa. Dra.Maria Auxiliadora Ferreira Lima (UFPI) Este estudo faz parte do projeto de pesquisa A Gramática nos Livros Didáticos e na Sala de Aula: Mediação para uma Abordagem em uma Perspectiva Enunciativa, em desenvolvimento pelo grupo de pesquisa Descrição do Português e Ensino (DEPE), na Universidade Federal do Piauí (UFPI), este trabalho ainda está em fase inicial, e tem como objetivo analisar a abordagem dos adjetivos em livros didáticos com o intuito de verificar se há uma reflexão sobre o funcionamento do adjetivo na língua em uso, ou seja, nos enunciados, no texto, ou se predomina uma metalinguagem, centrada em definições e classificações.Neste primeiro momento da pesquisa, nos fundamentamos nos estudos de Flores (2010), Valentim (1998), Lima (2013), Neves (2010), Antunes (2014), entre outros. Metodologicamente nossa pesquisa é de cunho bibliográfico;primeiramente, fizemos um levantamento da abordagem do adjetivo em três gramáticas da Língua Portuguesa, a saber: Bechara (2009), Cunha e Cintra (2008) e Rocha Lima (2012). Em seguida realizamos um levantamento a respeito da abordagem do adjetivo na coleção de livros didáticos, Singular & Plural: Leitura, Produção e Estudos de Linguagem, aprovada pelo Plano Nacional do Livro Didático (PNLD), correspondente ao triênio 2014, 2015 e 2016. Os resultados evidenciam que a abordagem empregada na coleção analisada segue um viés metalinguístico, sem uma reflexão sobre o funcionamento do adjetivo na língua em uso, sobre sua importância na construção do sentido dos enunciados. Palavras-chave: Ensino. Adjetivo. Livros Didáticos. Enunciação.
  • 28. OS GÊNEROS DIGITAIS COMO RECURSO PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Andressa Gomes de Moura (UESPI) Prof. Dr. Franklin de Oliveira Silva (UESPI) O mundo contemporâneo está passando por mudanças bastante peculiares em relação à comunicação do homem, tendo em vista que a sociedade hoje vive em um processo de comunicação virtual no qual as interações desse homem estão situadas no ciberespaço, e juntamente com o avanço das novas tecnologias os gêneros textuais também vão ganhando novas formas de modo que não fiquem de lado nessa nova era. No mundo virtual a cada dia passa a surgir um novo gênero textual e os que já existem nesse meio passam a modificar-se, principalmente pelo fato da maioria dos seus usuários serem os jovens. É pensando nessa perspectiva que o presente trabalho propõe estudar os gêneros digitais, mais especificamente os gêneros textuais presentes no Facebook e propor estratégias metodológicas que dinamizem o ensino de Língua Portuguesa em sala de aula, podendo assim atrair a atenção dos alunos. Pretende-se ainda descrever, caracterizar a estrutura linguística e os propósitos comunicativos dos gêneros digitais presentes na rede social Facebook. O trabalho é de cunho qualitativo e bibliográfico, e terá como aporte teórico Marcuschi (2004), Xavier (2004), Barton (2015), Soares (2009), Leffa (2005), entre outros. Palavras-chave:Ensino. Língua Portuguesa. Gêneros Digitais. Facebook. A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE LITERATURA NACIONAL DE AUTORES PIAUIENSES: UM OLHAR SOBRE A INSERÇÃO DO ACERVO LITERÁRIO PIAUIENSE NA ESCOLA PÚBLICA DO ESTADO DO PIAUÍ Joaquim Lopes da Silva Neto (UFPI) Considerando que a Literatura Nacional de autores piauienses não tenha atingindo ainda a popularidade, expressividade e o devido respeito do “público” do Piauí, bem como nas demais praças literárias brasileiras, ousa-se, através desta comunicação, demonstrar de que forma o profissional de Literatura está se dedicando para provocar pedagogicamente a inserção desta vertente em sua sala de aula. Partindo-se da ideia de que este profissional venha a romper a barreira canônica imposta aos educandos e passe a apresentar e instigar seus alunos a descobrir, apreciar e valorizar a cultura de sua gente, através da expressividade literária do autor piauiense. Neste sentido, busca-se através deste estudo, examinar de que forma o Professor desta área aplica seus conhecimentos em função da valorização da Literatura feita
  • 29. no Estado do Piauí. Assim, a pedagogia aplicada pelo profissional será discutida nesta apresentação, a fim de se entender de que forma pode- se compreender a Literatura de autores piauienses como um ato prazeroso de leitura, não somente sugestão ou imposição curricular, e, por consequência, a valorização do profissional que se dedica a manter acesa a chama literária do seu Estado; bem como quais são os requisitos para a inserção do acervo literário piauiense nas escolas públicas do Piauí. Palavras-chave: Literatura Nacional. Autores piauienses. Prática pedagógica. Escola pública. A NORMA CULTA E A NORMA PADRÃO NOS MANUAIS DE REDAÇÃO DA FOLHA DE S. PAULO E DO ESTADO DE S. PAULO Ana Caroline Moura Teixeira (UFPI) Marcelo Alessandro Limeira dos Anjos (UFPI) As investigações descritivas do Português Brasileiro (PB) das últimas décadas, que elegeram como corpora os usos cultos da língua, em sua maioria, demonstram disparidade entre as regras prescritivas das gramáticas tradicionais e os usos efetivamente praticados pelos brasileiros, inclusive, em contextos monitorados de fala e de escrita. Disso, fica flagrante a discrepância entre a Norma Padrão (NP), materializada, sobretudo, em gramáticas e em manuais como os aqui analisados, e a Norma Culta (NC), materializada, por exemplo, em textos escritos produzidos por pessoas consideradas cultas, como os escritos pelos colaboradores dos jornais aqui enfocados. Assim, este trabalho tem como objetivo analisar os manuais de redação da Folha de S. Paulo e do Estado de S. Paulo e verificar se os usos efetivamente realizados (NC) pelos colunistas e articulistas em suas publicações, seguem as prescrições interpostas nesses manuais (NP). Para tanto, compulsou-se os manuais de redação da Folha e do Estado, para averiguar as prescrições sobre regência verbal. Em seguida, consultou-se as versões impressas da Folha e do Estado, a fim de colher exemplos de usos eleitos pelos colunistas e articulistas acerca da regência dos verbos prescritos nos manuais. Posteriormente, confrontou-se as prescrições dos manuais (NP) com os usos que efetivamente os colaboradores dos jornais elegem. Como resultado, apreendeu-se que os articulistas e colunistas em suas produções textuais, em sua maioria, seguem as prescrições do Manual do jornal com o qual colaboram. Contudo, tem uma pequena parcela desses colaboradores que se utiliza de sua própria intuição de falantes/escritores cultos do PB. Assim sendo,
  • 30. conclui-se que são necessárias contínuas atualizações nos manuais, tanto da Folha quanto do Estado, para com a realidade linguística atual. Isto posto, o presente trabalho realizado no âmbito do Programa de ICV foi expressivo para o aprofundamento sobre questões relacionadas às normas linguísticas e ao ensino de língua materna. Palavras-chave: Norma Culta. Norma Padrão. Manuais de Redação. Folha de S. Paulo. Estado de S. Paulo. O ENSINO DO GÊNERO TEXTUAL PUBLICITÁRIO NA CONSTRUÇÃO DE LEITORES CRÍTICOS APLICADO A ALUNOS DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Arielly Facundes de Araújo (UFPI) Em pesquisa realizada com alunos do 9º ano do Ensino Fundamental de uma dada escola da rede pública estadual de ensino, localizada na zona Leste de Teresina, foi observada uma ineficácia no modo como os conteúdos sobre gêneros textuais vêm sendo ministrados em sala de aula. O presente trabalho propõe-se a debater o quão indispensável se faz o contato sistemático do educando com gêneros textuais. Dar-se-á ênfase aos gêneros publicitários por acreditar-se que os mesmos atuam como indispensáveis elementos para a aquisição de informações, visto que apresentam diferentes formas e suportes ao ensino, ampliam conhecimentos, desenvolvem alunos com a finalidade de formar leitores altivos, a julgar por estes estarem corriqueiramente presentes no cotidiano. A pesquisa aponta ainda uma proposta de atividade a ser desenvolvida nas aulas de Língua Portuguesa realizada com estudantes do 9º ano, a qual será utilizada posteriormente como corpus de análise. A proposta baseia-se na teoria de gêneros textuais e apóia-se em autores fundamentais como Bakhtin, Marcuschi para a fundamentação da pesquisa. O trabalho com o gênero textual publicitário é uma ocasião favorável para lidar com a língua em seus usos autênticos. A argumentação, um artifício complexo que versa elucidar, esclarecer, interpretar, classificar, explicar, relacionar idéias e persuadir, é uma forma de levar os alunos à se tornarem indivíduos mais críticos (proposta básica do nosso trabalho). Uma sugestão curricular a qual apresenta, sobretudo, a formação e desenvolvimento de alunos pensantes e reflexivos por meio do contato com textos argumentativos. Palavras-chave: ensino, gênero publicitário, 9º ano, leitura crítica.
  • 31. LETRAMENTO RADIOFÔNICO NO ENSINO MÉDIO PROFISSIONALIZANTE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Erick Lorran Vitor Guedes (UFPI/CTF/CNPq) Mariana Pereira Nunes (UFPI/CTF/CNPq) José Ribamar Lopes Batista Júnior (UFPI/LPT/CNPq) As práticas sociais contribuem para a fixação de papéis sociais e construção de habilidades, dentre elas, a de produzir textos orais e escritos. Os textos nascem e obedecem ao rito das práticas de onde emergem. Os participantes atuam como consumidores e produtores de textos, e apreendem valores e ideologias indispensáveis à compreensão da própria prática e à formação do conhecimento capaz de tornar a produção textual significativa e contextualizada. Nesse sentido, a rádio escolar online do Colégio Técnico de Floriano/UFPI, Radiotec, baseada no conceito de letramento de Barton (2007) e Street (1984), objetivou a promoção de práticas interativas que vão além da escola, capazes de gerar demandas de textos reais às quais os alunos e alunas do Ensino Médio Profissionalizante respondem com apoio e orientação. A metodologia da rádio envolve a definição e elaboração da pauta de cada programa, gravação, edição e divulgação dos programas nas redes sociais. Os resultados apontam para a autonomia linguística, com desenvolvimento de habilidades de linguagem, bem como para a construção de identidades discentes fortalecidas e engajadas socialmente. Por fim, o projeto indica a necessidade da ampliação do número de oficinas e espaços interativos nos cursos de língua portuguesa/redação para o Ensino Médio. PERSPECTIVALÉXICO-ENUNCIATIVA SOBRE O PORTUGUÊS BRASILEIRO FALADO EM TIMON-MA Viviane Garcêz de Oliveira (UEMA) Esta pesquisa tem como propósito analisar as alterações e variações linguísticas que o léxico pode sofrer diante das necessidades de comunicação dos falantes em condições reais de uso da língua, visto que tais alterações e variações linguísticas irão ser implementadas de acordo com o contexto e o local em que os mesmos estão inseridos, desta forma construindo a cultura de um determinado grupo de falantes. Assim sendo, o léxico irá constituir seu sentido nos enunciados dependendo não só de elementos explícitos, mas implícitos. Para tanto, propôs-se a análise do léxico, tendo como foco sua subjetividade construída pelo processo de derivação sufixal, visando explicar tal
  • 32. processo por meio do funcionamento da língua em condições reais de uso. Partindo então, duma pesquisa bibliográfica e qualitativa, tendo como base teórica: Biderman (1978), Basílio (1991;1993;2006), Sandman (1989) Jakobson (1992), Benveniste (1976; 1989), Bakhtin (1981), Marcuschi (1986; 1987),Kerbrat-Orechioni (2206) entre outros, com o intuito de revelar a importância do léxico em construções de uso da língua, uma vez que é relevantepara o ensino de língua portuguesa. Palavras-chave: Léxico.Enunciação. Variações linguísticas. Subjetividade. ESTRATÉGIAS DE ENSINO COM O USO DAS CHARGES Elizandra Dias Brandão (UFPI) O Presente artigo pretende apresentar um estudo do gênero charge e o seu uso na educação como estratégia complementar de ensino, abrangendo desde a prática de leitura até a produção autoral em sala de aula. A charge é um gênero possui como característica a natureza do humor e efeitos de sentido opinativo. O seu uso atual como estratégia de ensino de conteúdos aproveitando todas as possibilidades educacionais que a charge produz. Desenvolvendo as ideias de Pozo (1998), Bakhtin (1992), consideramos que se introduzam os alunos ao estudo dos recursos de construção das charges, dos seus estilos,que se fale de seus autores, do seu contexto social e que se apresentem propostas pedagógicas para poder trabalhar como uma atividade interdisciplinar e de produção autoral. Dentro desta linha de pensamento, este artigo se apresenta com o objetivo de oferecer subsídios para o estudo das charges contextualizada como gênero textual e com o fito de desenvolver as competências de leitura, de oralidade e de escrita dos elementos verbais e não verbais. Pretende-se com este modo de estudar as charges despertar ao aluno o prazer de ler e de criar novas charges. Palavras-chave: Gênero. Charge. Estratégias.
  • 33. SESSÃO – II Sala: 02 Profa. Me. Lilia Brito da Silva A GRAMÁTICA NO AUXÍLIO DA LEITURA E COMPREENSÃO DE TEXTOS LITERÁRIOS Analice Maria da Silva Cardoso (UESPI) Marcelina Pereira Leão (UESPI) Maria Suely de Oliveira Lopes (UESPI) Neste artigo propomos mostrar como a gramática pode auxiliar na leitura, compreensão e escrita de um texto. Para tanto, analisaremos a unidade texto, como objeto de estudo. A gramática não deve ser praticada de modo isolada na aprendizagem da língua, assim como, o texto não deve ser reduzido a um mero recurso para o estudo gramatical. Na perspectiva de produção e compreensão textual o escritor e o leitor para garantir amoldamento, coerência e coesão para a interpretação fazem uso dos aspectos gramaticais conhecidos. Veremos que, a gramática não faz parte de nossa atividade verbal dependendo de nosso querer, mas que ela está em cada coisa que falamos em qualquer situação da língua, a gramática é um pressuposto para que uma língua seja língua, ou seja, não há possibilidade de alguém escrever, ler, ou falar sem usar os recursos gramaticais. Logo, compreender algo que está escrito, depende muito do conhecimento gramatical que possuímos de uma língua. Portanto, este trabalho visa à ampliação da competência comunicativa do aluno para falar, ouvir, ler e escrever textos fluentes, adequados e socialmente relevantes, observando sempre os aspectos gramaticais previamente conhecidos. Está pesquisa teve como pressupostos teóricos Antunes (2003), Neves (2006), Uchôa (2008), dentre outros. Com base nos fatos aqui comentados, o estudo do texto, sua compreensão e sua organização, levará o professor aprocurar classes gramaticais conforme cada texto em crítica, sendo que, não é a categoria em si que vale, mas a função que ela exerce para a construção do sentido do texto, ou seja, mesmo quando se faz uma análise linguística de classes gramaticais o objeto de estudo é o texto. Em suma, a mediação do professor é o que vai especificar o funcionamento de todas as camadas na edificação dos sentidos do texto, torna-se oportuno afirma que, o aprendizado ordenado da língua e a compreensão de textos terá mais proveito se o professor partir daquilo que o aluno não sabe ainda e enfrentando com o que ele precisa aprender. Palavras Chaves: Gramática. Texto. Compreensão Textual. CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE E A CRÔNICA “ANTIGAMENTE”, UMA ANÁLISE SOCIOLINGUÍSTICA E DISCURSIVA: VARIAÇÃO E FUNCIONAMENTO.
  • 34. Safira Ravenne da Cunha Rêgo Este artigo pretende analisar a variação social da língua a partir da crônica “Antigamente”, de Carlos Drummond de Andrade, e como ela reflete as características da mudança histórica advindas da sociedade e de seus acontecimentos, sob um enfoque da Sociolinguística, conforme Preti (2003), ao afirmar que “A língua funciona como um elemento de interação entre o indivíduo e a sociedade em que ele atua” e da Análise do Discurso, de acordo com Pêcheux (1997), em que há o “caráter material do sentido das palavras e dos enunciados”. Nesse pensar, é compreensível entender que a língua passa por modificações no decorrer do tempo e que, mutuamente, corresponde aos anseios de mudança de uma sociedade, sem deixar de ressaltar a importância da ideologia no processo de formação do sujeito e suas particularidades, bem como o caráter discursivo da língua no que se refere a uma dada formação social. Trata-se de uma pesquisa qualitativa baseada em análise bibliográfica da crônica e de aspectos norteadores ao entendimento da língua enquanto variável e em constante mutação. Orlandi (2012) já menciona que “o texto é a unidade de análise”. Tal trabalho, logo, resultou no entendimento de que a variação dos discursos e suas transformações ao longo do tempo merece importância, ao tornar mais ricos e sólidos os processos comunicativos entre sujeitos linguísticos. Palavras-chave: Sociolinguística. Discurso. Literatura. Variação. REGIONALISMOS NO DICIONÁRIO ELETRÔNICO HOUAISS: UM CONTRAPONTO COM O ATLAS LINGUÍSTICO DO BRASIL (ALiB) Rodrigo Alves Silva (UFPI) O dicionário tem o papel de registrar o léxico de uma língua. Os chamados dicionários gerais buscam dar conta do máximo de palavras que compõem esta língua, incluindo arcaísmos, neologismos, terminologias, estrangeirismos e regionalismos. Estes aparecem com marcas de usos que podem indicar a suposta localização do regionalismo. O grande impasse é que, muitas vezes, esses regionalismos são tratados de forma arbitrária, com informações não verídicas, porque não se baseiam em informações resultadas de pesquisas científicas, como das áreas de Dialetologia e Geografia linguística (ISQUERDO, 2006, 2007; FAJARDO, 1996-1997). Diante disso, este trabalho pretende discutir o tratamento dado a alguns regionalismos no/do Nordeste presentes no dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa,contrastando com o Atlas linguístico da Brasil (ALiB), a fim de perceber convergências e divergências entre as informações presentes no dicionário e os dados trazidos no ALiB. Para tanto, selecionaram-se algumas palavras como galinha-d’angola,
  • 35. tangerina e estilingue para análise.Como resultado, constatou-se que algumas informações presentes no dicionário não condizem com a realidade dialeto lógica da região Nordeste, sobretudo em suas capitais, pois são divergentes dos dados do ALiB. Em outros casos, as informações entre o dicionário e o ALiB foram convergentes. Pesquisas dessa natureza podem contribuir para uma reflexão sobre o tratamento de regionalismos em dicionários, mostrando que, com os dados do ALiB, o dicionário pode registrar, de forma mais acertada, os regionalismos do Brasil. Palavras-chaves: Regionalismos. Dicionários Houaiss. Atlas Linguístico do Brasil. GÊNEROS TEXTUAL CHICK LIT: ADAPTAÇÃO DA MULHER CONTEMPORÂNEA AO UNIVERSO PÓS-MODERNO Lara Ferreira da Silva O presente trabalho pretende analisar este gênero literário tão pós- moderno que circula nas diferentes esferas que refletem o conjunto possível de temas voltado para o universo feminino e de relações nas formas e estilos de dizer e de enunciar em nossa sociedade contemporânea. A denominação de gênero é apresentada pela primeira vez pelo autor russo Mikhail Bakhtin como “tipos relativamente estáveis de enunciados” (BAKHTIN, 1979, p. 279). Os gêneros de que os interlocutores sociais fazem uso nas interações verbais são tão diversos e heterogêneos quanto à diversidade de esferas de circulação social nas interações verbais e na diversidade da atividade humana. Embora o contexto deste tipo de gênero abordado seja indubitavelmente feminino, a temática é ancestral e universal – o amor, explorado por autores célebres ao longo dos séculos. Uma das autoras brasileiras que investe no gênero, Paula Pimenta, conhecida como a Meg Cabot (escritora de A Terra das Sombras) do Brasil, define bem esta literatura e sua importância; ela acredita que, diante da época em que vivemos, mergulhada em intensa violência, nada melhor do que, na hora de ler um livro, desfrutar de momentos prazerosos e leves, vivenciando novamente o encantamento do mundo, tão presente nos contos de fadas e nos mitos antigos. Palavras-chave: Chick-Lit. Gênero Literário. Universo Feminino. O DISCURSO IRREVERENTE DO CANDIDATO TITRIRICA SEGUNDO A PERSPECTIVA DA HETEROGENEIDADE MOSTRADA Maria Laisia Viana da Silva Paula Raíssa Sousa Borges Leonildes Pessoa Facundes
  • 36. Este estudo objetiva analisar o discurso político e irreverente do Deputado Federal Tiririca, utilizado nas campanhas das eleições de 2010, com qual o candidato foi eleito. Fez-se uso deste discurso devido a grande repercussão, dado que o candidato está inserido no meio humorístico e, é por alguns, considerado analfabeto, levando a polêmica no espaço político, ganhando sustentabilidade na mídia. Com isso, foi realizada uma pesquisa de campo do histórico do candidato e fez-se uso de transcrições de seus vídeos eleitorais para poder efetivar a análise. Baseou-se numa pesquisa teórico-bibliográfica e de campo, visando analisar o discurso pelos quais o candidato foi eleito, fazendo uso da Análise do Discurso, em que se baseia na Heterogeneidade Mostrada. Para tanto, a pesquisa foi embasada teoricamente em estudiosos como MAINGUENEAU (1997), CITELLI (2004), FOUCAULT (2009), BRANDÃO (2004), que abordam questões referentes à Análise do Discurso de linha francesa. Constata-se que o mesmo realiza o discurso de forma irônica, caracterizado pelo sentido humorístico, tendo em vista que o candidato pertence à classe dos humoristas do Brasil. Palavras-chave: Heterogeneidade mostrada. Discurso. Discurso político. SEMÂNTICA ARGUMENTATIVA: OS PRESSUPOSTOS NO GÊNERO TEXTUAL PIADAS. Nara Luana do Nascimento Reis (UEMA) Jakeline Ribeiro Moura (UEMA) Tendo em vista que a semântica é o estudo do significado das línguas e que nela é possível estudar vários aspectos da significação, o artigo objetiva analisar os pressupostos, ou seja, as ideias não expressas de maneira explícitas, mas que pode ser percebida a partir de certas palavras e expressões, e para mostrar esse processo com mais detalhes será utilizado o gênero textual piada. Para constituição do corpus foram selecionadas 3 (três) piadas. Para tal pesquisa serão empregados conceitos e exemplos dos seguintes teóricos: Bentes (2004), Ducrot (1987), Gomes (2006), Mussalim (2004) e Possenti (2002), os resultados adquiridos foram o aprofundamento do estudo da semântica da língua portuguesa, o desenvolvimento e a competência de trabalhar os gêneros textuais e o desenvolvimento de várias teorias linguísticas na perspectiva da semântica argumentativa com ênfase nos pressupostos. Palavras-chave: Semântica; enunciação; pressuposto. O ENSINO DA LÍNGUA MATERNA E AS POSSIBILIDADES DE LETRAMENTO SOCIAL A PARTIR DE GÊNEROS TEXTUAIS DE
  • 37. TIPOLOGIA INJUNTIVA: UM ESTUDO SOBRE INTER-AÇÃO PELA LINGUAGEM Francisco Renato Lima (UFPI) Neste estudo objetiva-se refletir sobre a utilização dos gêneros textuais de tipologia injuntiva no ensino da língua materna, como possibilidade de letramento social do aluno. Considera-se para esse empreendimento pedagógico, a adoção de propostas de ensino que proporcionem o desenvolvimento da competência leitora e discursiva em diversos contextos de interação social. Para a elucidação teórica desse estudo bibliográfico, de caráter qualitativo, parte-se, principalmente, do dialogismo bakhtiniano e, ainda, das leituras de Adam (1992), Bronckart (2008/2012), Dolz; Schneuwly (2004), Marcuschi (2010/2011) ao referir- se aos gêneros textuais de tipologia injuntiva; Soares (2003) e Street (1995/2014) ao tratar dos contextos e níveis de letramento social; bem como os Parâmetros Curriculares Nacionais da Língua Portuguesa (1998). Ensino e letramento fundem-se como práticas que ampliam as relações sociais formais ou informais do meio em que o sujeito participa, por meio da forma como ler e interpreta e transforma o mundo, assumindo a condição de partícipe autônomo e protagonista de sua história de vida. Nesse contínnum social, os gêneros textuais de tipologia injuntiva, funcionam como elementos que se integram a atividade humana, possibilitando aos alunos, o desenvolvimento de habilidades relacionadas com o “fazer agir” de “certo modo ou em uma determinada direção” (BRONCKART, 2012, p. 237), conforme a descrição, prescrição de ações ou instruções nos contextos de uso e interação social, como por exemplo: a receita culinária, o manual de instruções, a bula de remédio, o sermão, os textos doutrinários, entre outros. Diante desse contexto, cabe a escola, por meio dos gêneros textuais de tipologia injuntiva, criar, dentro da sala de aula, propostas de ensino dinâmicas, inovadoras, que levem a situações de interpretação e inter-ação pela e com a língua materna, formando o aluno com a capacidade de discernimento crítico, independência intelectual e racionalidade, características do sujeito escolarizado e letrado em nível crítico e social. Palavras chave: Ensino e aprendizagem. Língua materna. Gêneros textuais. Tipologia injuntiva. Letramento social. FUNCIONALISMO: OS PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E UM BREVE PERCUSSO HISTÓRICO DESSA CONCEPÇAÕ EM ESTUDOS LINGUÍSTICOS Lucas César Moura Lago (UFPI) Sergio de Sousa Ribeiro (UFPI) O presente trabalho tem como objetivo geral traçar um breve percurso histórico acerca do Funcionalismo linguístico. Como objetivos específicos visa-se destacar as principais características da visão de linguagem funcionalista, ao tempo em que são observadas as suas
  • 38. diferenças em relação à visão oposta, isto é, a formalista; apontar os principais teóricos que contribuíram para a evolução dos estudos ditos funcionalistas no Brasil e no mundo; mostrar quais as vantagens e possíveis limitações deste modelo de análise para os estudos linguísticos. Para tanto, recorreu-se a estudiosos como Neves (1997), Robins (1979), Mussalin e Bentes (2009), entre outros. O Funcionalismo linguístico difere das abordagens formalistas (o Estruturalismo e o Gerativismo) por conceber a linguagem como um instrumento de interação social. Esse é, aliás, o ponto em que convergem todos os estudos e modelos que se dizem “funcionalistas”, termo largamente usado em muitos estudos, em diversas áreas do conhecimento, mas que nem sempre são homogêneos. A visão funcionalista da linguagem tem um interesse de investigação que extrapola a estrutura gramatical, pois busca no contexto discursivo a motivação para os fatos da língua, na tentativa de descrever e explicar as regularidades observadas no uso da língua em situações reais de interação. Palavras – chave: Linguagem; Historiografia linguística; Funcionalismo linguístico. ANÁLISE DE TEXTOS DE ALUNOS DO CURSO DE HISTÓRIA: UMA INVESTIGAÇÃO À LUZ DA LINGUÍSTICA TEXTUAL Marcos Paulo de Sousa Araújo (UESPI) Esta pesquisa propõe um estudo na perspectiva da Linguística Textual (LT) acerca de textos produzidos por alunos do curso de Licenciatura Plena em História, da Universidade Estadual do Piauí- UESPI, campus Clóvis Moura- CCM. Trata-se, na verdade, de um trabalho que objetiva investigar a coesão, a coerência e os operadores argumentativos nas produções textuais de discentes do curso de História que participaram do curso de extensão em leitura e produção textual. Sabe-se que todos os profissionais precisam trabalhar com escritas de textos, uma vez que esta habilidade é básica e necessária nas diversas situações comunicativas. Justifica-se, assim, o interesse deste trabalho pela necessidade de se averiguar formas de escritas de futuros profissionais de História, tendo em vista que sua área de abrangência é grande e que eles também trabalharão com a linguagem (seja ela falada e/ou escrita). Para alcançar o nosso almejo, utiliza-se autores como Antunes (2005) que trata de coesão e coerência e de suas estratégias na construção do texto; Koch (2009) e Fávero e Koch (2002) que discutem as diversas formas de articulação dos elementos de tematização e de progressão textual, entre outros que trabalham a questão da escrita na perspectiva da Linguística Textual. Observou-se, a partir das análises, que os textos contêm ainda algumas lacunas a serem preenchidas, principalmente no que tange a topicalização e ao uso dos mecanismos de sustentação de ideias.
  • 39. Palavras-chave: Linguística Textual. Produção textual. Tematização. Coesão. Coerência. SESSÃO – III Sala: 03 Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos PATRIARCALISMO E TRANSGRESSÃO EM O PAÍS SOB MINHA PELE, DE GIOCONDA BELLI. Joelma de Araújo Silva Resende (UFPI) Sabe-se que historicamente o espaço da mulher foi negado e o homem sempre ocupou o papel central na sociedade, relegando a mulher a um espaço doméstico; em O país sob minha pele, livro de memórias de Gioconda Belli, escritora que exerceu um importante papel na luta contra a ditadura na Nicarágua, percebe-se que o patriarcalismo é predominante na sociedade do país. Assim, pretende-se, nesse estudo, investigar as instituições patriarcais que constroem e reproduzem papéis de gênero fixos no contexto da Nicarágua. O trabalho foi desenvolvido através de pesquisa qualitativa bibliográfica, que traz a abordagem principalmente sobre o patriarcalismo e as instituições patriarcais que perpetuam a dominação do homem sobre a mulher. Para desenvolver a pesquisa são apresentados autores como Zinani (2006), Spivak (2012) e Touraine (2007), que abordam questões ligadas a gênero e patriarcalismo. O que se percebe é que a mulher tenta conquistar um espaço na vida social, apesar do patriarcalismo e da tentativa da sociedade de recolhê-la em um ambiente doméstico. Palavras-chave: Patriarcalismo. Gênero. Nicarágua. Gioconda Belli. MEMÓRIA INDIVIDUAL E COLETIVA NAS OBRAS DE LÍDIA JORGE E TEOLINDA GERSÃO Cristianne Silva Araújo Dias (UFPI) Profa. Dra Maria Elvira Brito Campos (UFPI) A fronteira entre “nós” e os “outros” consiste no território do não- pertencer, é estar numa solidão vivida fora do grupo, a memória é o aliado utilizado diversas vezes como um elo entre o individual e o
  • 40. coletivo. De acordo com os estudos de Maurice Halbwachs (2003) a lembrança é um acontecimento distante, mas “permanecem coletivas e nos são lembradas por outros, ainda que se trate de eventos em que somente nós estivemos envolvidos e objetos que somente nós vimos. Isto acontece porque jamais estivemos sós” (HALBWACHS, 2003, p. 30). Para esse estudo utilizou-se pesquisa bibliográfica e qualitativa, aplicada à análise das obras A costa dos murmúrios (2004), de Lídia Jorge e A Árvore das palavras (2004), de Teolinda Gersão. Considerando que o tempo físico ou cronológico não nos esclarece o tempo das personagens Gita e Evita, pois este vem das memórias de um tempo longínquo, como se estivessem com medo de esquecer. Assim, “uma memória fluida é tudo o que fica de qualquer tempo, por mais intenso que tenha sido o sentimento, e só fica enquanto não se dispersa no ar” (JORGE, 2004, p. 42). Como pressupostos teóricos referentes à memória Maurice Halbwachs (2003), sobre o tempo na literatura utilizou-se Luís Alberto Brandão Santos; Silvana Pessôa de Oliveira (2001) e Benedito Nunes (1988). Pretende-se compreender como se revive as lembranças de si mesmo e o passado do seu povo através da memória individual e coletiva. Palavras-chave: Memória, Teolinda Gersão, Lídia Jorge. A INFLUÊNCIA DOS LUGARES DE MEMÓRIA NA OBRALEITE DERRAMADO DE CHICO BUARQUE Natali Rocha (PIBIC/CNPq - UESPI) Silvana Maria Pantoja dos Santos (UESPI/UEMA) Pode-se considerar os espaços de memória como toda lembrança que é acessada pelo sujeito através de um estímulo qualquer. Esse comando pode ser a sensação de algo outrora vivido, ou uma lembrança despertada pela percepção dos órgãos sensoriais do corpo humano. Nesse sentido, o presente artigo tem como objetivo discutir como são representados os espaços de memória que são rememorados pelo narrador Eulálio Assumpção, centenário e moribundo que encontra-se à beira da morte um hospital público da cidade do Rio de Janeiro, este destila suas memórias à transeuntes do hospital, onde os espaços urbanos da cidade do Rio de Janeiro são testemunhas da sua derrocada pessoal e familiar. Este estudo justifica-se pela necessidade de analisar como Chico Buarque utiliza do espaço urbano como fio condutor de uma narrativa de memória que transcende a temporalidade, visto que o leitor, têm de guiar-se pelos labirintos da memória do narrador-personagem da obra leite derramado. Para tal estudo foi-se utilizado de pesquisas bibliográficas de cunho qualitativo, que efetivaram-se a partir de leituras de abordagens analíticas e teóricas de autores como HALBWACHS (2006); BERGSON (199), BACHELARD(1993), LINS (1976), entre outros. Os espaços de memória apresentam vivências pessoais e
  • 41. coletivas, que possibilitam aos sujeitos uma relação de afeto que perduram no tempo, sendo ressignificados pelo viés da memória. Palavras-chave: Espaço. Memória. Leite derramado. MEMÓRIA E INFÂNCIA DA PERSONAGEM BIELA EM UMAVIDA EM SEGREDO DE AUTRAN DOURADO Joselene Vaz da Silva (UFPI) Sebastião Alves Teixeira Lopes (UFPI) A presente pesquisa visa mostrar como as lembranças da infância constituem recordações significativas para a personagem Biela da novela Uma vida em segredo (1964) de Autran Dourado. As recordações de infância reportam-se para a importância do grupo familiar como primeiro contato da criança, os primeiros cenários ligados à natureza, os sentidos servindo como suporte para a recordação, a presença do cachorro, fazendo ressurgir sentimentos adormecidos na personagem. Para realizar este estudo conta-se com leituras teóricas e críticas de Sigmund Freud (1939), no que diz respeito à formação das lembranças na infância. Maurice Halbwacs (2013) no estudo da memória individual e coletiva. Walter Benjamin (1993) com a noção de memória involuntária. Palavras-chaves: Memória, infância, família, Uma vida em segredo. O MARTELO DA FEITICEIRA: A BRUXA COMO SÍMBOLO DE RESISTÊNCIA EM ANNE SEXTON Caroline Estevam de Carvalho Pessoa (UESPI) Isabela Christina do Nascimento Sousa (UFPI) Sebastião Alves Teixeira Lopes (UFPI) Durante a idade média as mulheres associadas à bruxaria foram perseguidas e atiradas às fogueiras. Hoje pode-se afirmar que há uma dualidade semântica, o que torna a bruxa não só um símbolo do fracasso em alcançar a “mulheridade”, mas também, um símbolo de poder, usado para representar mulheres que desafiam e transgridem a ordem estabelecida de feminidade. A bruxa é uma constante nas obras poéticas de Anne Sexton, onde o “eu lírico” assume o protótipo do mito da feiticeira como constituinte de sua identidade feminina, responsável por desestabilizar as estruturas ditas coerentes em relação ao comportamento normatizado da mulher. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é analisar a função da bruxa no processo de construção do “eu” na poesia de Anne Sexton (1999) utilizando-se, para isso, os poemas “Herkind”, “Ghosts” e “The witch’slife”. Sendo assim, a metodologia
  • 42. escolhida é a pesquisa qualitativa de cunho bibliográfico, tendo como arcabouço teórico Ferguson (1991), Zordan (2005), Funck (2011) e Hall (2014). De forma parcial,os resultados obtidos demonstraram que o mito da bruxa desconstrói um parâmetro social, utilizando-se da forte característica de liberdade da figura fantástica, no intuito de construir outro vir a ser feminino. Por fim, a bruxa como representação, fornece ao eu lírico significados durante o processo de identificação, sustentando o caráter transgressor e de sua identidade, tendo o papel de dissolver com padrões e reelaborar um outro perfil de mulher que se aproxime do grotesco, do fantástico, da extrema liberdade, dentre outras características empregadas no perfil da feiticeira fazendo deles signos de resistência. Palavras-chave: Anne Sexton. Bruxa. Identidade. Gênero. A MEMÓRIA DA CIDADE EM UM BEIRAL PARA OS BENTEVIS DE JOSUÉ MONTELLO. Thalita de Sousa Lucena (UEMA) Silvana Maria Pantoja dos Santos (UEMA/UESPI) Objetiva-se com este trabalho analisar a memória da cidade na obra Um Beiral para os bentevis (1989) de Josué Montello. A escrita literária é construída a partir da interação do escritor com a realidade social, atrelada a fatos históricos, culturais, políticos que se interpenetram. Para tanto será dada relevante atenção ao modo como a cidade dinamiza diferentes manifestações a partir de vivências particulares e coletivas. O trabalho terá como fundamento teórico a visão de Benjamim (2004), Canclini (1998), Bergson (1999), Halbwachs (1990), dentre outros não menos importante. A partir da concepção imagética da cidade, pressupõe-se que a construção citadina abrange mais do que um espaço geográfico habitado e seu patrimônio visível. O cotidiano urbano favorece os ecos do passado que se manifestam na cultura, nos costumes, mitos e ritos. Os significados que emanam da cidade são diversos, visto que ao passar pelo olhar subjetivo, faz com que a cidade ganhe significação diferente. A cidade passa a ser testemunho, através do qual, gerações passadas informam às seguintes, que eram, como viviam, que sociedade construíram. Palavras-chave: Literatura. Memória. Espaços. Cidade. Josué Montello. BELÉM NOVA: MEMÓRIAE MODERNIDADE EM BELÉM (1922-1930) Elizabeth Silveira Soares (IFPA) Sheron Adriane Rodrigues Ayres (IFPA)
  • 43. Este trabalho tem por objetivo enfatizar os aspectos marcantes da revista Belém Nova, a qual contribuiu na formação de um imaginário modernista no Pará e na região Amazônica, por meio dos textos literários que nela foram publicados. Para tanto, consideramos as obras de alguns colaboradores e escritores letrados da sociedade paraense do período, como: Bruno de Menezes (1893-1963), Jacques Flores (1898- 1962) e Eneida de Moraes (1904-1971).Além do mais, será analisado o cenário político e econômico, afim de que se tenha uma inter-relação periódica para a contextualização da obra analisada. Por fim, o debate acerca da relação entre os elementos que constituíram a divulgação das informações neste semanário e o seu impacto, na medida em que os colaboradores destacavam-se como sujeitos históricos e que passaram a defender o seu posicionamento político, seja nos debates estabelecidos no meio social, seja na produção de textos e imagens que passaram a compor os periódicos e semanários na cidade de Belém. Palavras- chave: Amazônia; Literatura; Política e Memória. Eixo- temático: Literatura e Memória. A ESTRATÉGIA DE CARAMUJO AFRO-DESCENDENTE DE MACHADO DE ASSISNO CONTO PAI CONTRA MÃE Nilson Macêdo Mendes Junior (PG-UFPI/IFPI) Sebastião Alves Teixeira Lopes (UFPI) Neste artigo, analisamos o conto Pai contra Mãe, do escritor afrobrasileiro Joaquim Maria Machado de Assis. A narrativa trata de questões relacionadas ao preconceito racial, à exclusão social, à clausura psíquica do negro brasileiro na figura de Arminda, mulher escravizada e grávida que foge da casa do seu senhor; assim como aborda a pobreza do homem livre à época na figura de Cândido Neves, que depois de tentar vários ofícios, acaba se tornando capitão do mato, pois a profissão lhe oferece a liberdade de fazer seus horários e seus ganhos. Nosso objetivo é discutir as estratégias de caramujo de Machado de Assis no conto. Dividiremos a discussão em dois pontos: as mazelas sociais do escravizado africano e afrodescendente e dos problemas sociais do homem livre. Trata-se de uma pesquisa de cunho bibliográfica no campo da crítica literária. A pesquisa baseia-se em Luisa Moreira e as meias verdades recorrentes nas obras do autor, em Sinceridade e descaso: meias verdades e duplo enredo em Memorial de Aires (2009). No livro Raça &cor na literatura brasileira (1983),de David Brookshaw para descrever a trajetória árdua do mulato Machado de Assis para ascender na sociedade branca.Ele camufla suas teorias e denúncias sociais contidas em suas obras, daí a expressão estratégia de caramujo contida no título do trabalho. Concluímos que o autor ressalta no conto a dureza das duas posições sociais: o pobre livre e o escravo. O primeiro buscando profissões e meio de ganho para seu sustento e o segundo, a liberdade para escapar das penúrias de sua condição.
  • 44. Palavras-chave:Machado de Assis.Pai contra mãe. Estratégia de caramujo.Literatura Afro-Brasileira. A EROTIZAÇÃO VAMPIRESCA EM CARMILLA (1871-1872) DE JOSEPH SHERIDAN LE FANU E SENHORITA CHRISTINA (1936) DE MIRCEA ELIADE. Ravena Amorim Chaves (UESPI) Objetivo deste trabalho é analisar o erotismo vampiresco no conto de Le Fanu intitulado Carmilla (1871-1872) e no livro Senhorita Christina (1936) de Mircea Eliade, visando uma abordagem nos estudos sobre o Erotismo de Bataille (1987), Alberoni (1986), Villaça (2006) e Moraes (2002). Bem como uma analise da obra de Senhorita Christina feita por Alexandrescu (2009) e Masmano (2011) e voltando-se para a literatura gótica e vampiresca os trabalhos de Argel e Moura Neto (2008), Oliveira (2013) e Vieira (2013).Carmilla apresenta a primeira vampira feminina da literatura, inspirou diretamente Drácula (1897), pois foi escrita 25 anos antes de Bram Stoker dar vida ao seu celebre personagem, marcando assim a literatura gótica. Carmilla é uma vampira que se apaixona por Laura e esta se torna vitima de sua vampirização, o conto é permeado pelo teor lésbico amoroso. Já no inicio do século XX, a vampira Christina tem como motivação principal o desejo de romper a barreira irreal para retornar ao mundo dos vivos e se entregar ao sentimento carnal e amoroso sem vampirizar seu amado. O presente trabalho parte da investigação da representação do erotismo nas obras literárias, configurando-se através essencialmente das personagens vampirescas, permeando assim todos os elementos de ambas as narrativas. Busca-se demonstrar como o erotismo é explorado, através das aparições da Senhorita Christina e de Carmilla. Analisa-se, portanto as obras sob a perspectiva das teorias sobre o erotismo e metodologicamente a partir de levantamento bibliográfico. Para tanto, consideram-se os conceitos relativos à literatura gótica, vampiresca e erótica. Palavras-Chave: Vampira. Erotismo. Gótico A ELABORAÇÃO ESCRITA DE ANTÓNIO LOBO ANTUNES: UM ESTUDO SOBRE GÊNEROS LITERÁRIOS. Luciana Talita Mágulas Pereira (UFPI) Sabendo que na contemporaneidade ocorre uma ressignificação dos modelos pré-estabelecidos dos gêneros literários, como, por exemplo, o surgimento dos gêneros híbridos e dos novos gêneros, a presente pesquisa tem como objetivo analisar o experimentalismo e as marcas de contemporaneidade na obra Explicação dos Pássaros (1981), do autor português António Lobo Antunes. Portanto, realizamos um estudo crítico
  • 45. acerca dos gêneros, da estrutura do romance, e dos recursos estilísticos. Destarte, para o desenvolvimento deste trabalho realizou-se uma pesquisa de cunho bibliográfico. Logo, utilizou-se a obra em estudo, teóricos que estudam questões relacionadas com a pesquisa, e também recorremos a estudos reconhecidos, assim como a artigos e teses que abordam o hibridismo e os novos gêneros que se constituem na contemporaneidade. O quadro teórico que subsidiou a pesquisa tem dentre outras referências, Massaud Moisés (1972), Luis Costa Lima (2006), Todorov (1981), Afrânio Coutinho (2008), Bakhtin (2000), Vítor Manuel de Aguiar (2007). Partindo do pressuposto de que os gêneros são fenômenos dinâmicos e agregadores de tendências, e que estão intimamente vinculados à necessidade de expressão humana, esta pesquisa contribuirá para o entendimento do novo gênero que se constitui na atualidade. Após as considerações, concluímos que, apesar de permear a teoria da literatura há muito tempo, o assunto em questão, os gêneros, não pode ser considerado concluído. Por ainda haver muitas especulações sobre a questão, faz-se pertinente desenvolver um estudo sobre eles, analisando uma obra contemporânea. Palavras-chave: Explicação dos Pássaros; Gêneros literários; Hibridismo. SESSÃO – IV Sala: 04 Profa Me. Edite Sampaio Sotero Leal HOMOAFETIVIDADES NA CONTÍSTICA DE MIRIAM ALVES: REFLEXÕES SOBRE A MEMÓRIA E IDENTIDADE Rubenil da Silva Oliveira (UESPI) Elio Ferreira de Souza (UESPI) Este artigo se ocupa da reflexão sobre a memória e identidade das homoafetividades nos contos – “Minha flor, minha paixão” e “Os olhos verdes de Esmeralda” – os quais integram a coletânea de contos Mulher Mat(r)iz: prosas de Miriam Alves (2011), de Miriam Alves. Para isso, tomam-se como teorias fundamentais os estudos sobre identidade homoafetiva de Jurandir Freire Costa (2002), João Silvério Trevisan (2002), Denilson Lopes (2002), Carlos Figari (2007), Luiz Mott (2003) e outros. No que diz respeito à escrita afro-brasileira, estereótipos e sexualidade do negro, Eduardo de Assis Duarte (2008, 2011), David Brookshaw (1983), Frantz Fanon (2008) e outros autores. Nos contos selecionados, a autora demonstra facetas distintas da identidade
  • 46. homoafetiva, no primeiro, demonstra-se a angústia da mulher ao flagrar sua paixão com outro homem em plena relação sexual dentro do carro dela. Já no segundo, a homoafetividade é apresentada a partir da relação entre Esmeralda e Marina, as quais são estupradas por policiais como forma de imputar a elas um castigo por não seguirem os padrões da identidade heterossexual. Portanto, há na escrita de Miriam um olhar amplo sobre a condição feminina diante da homoafetividade do seu par e do outro, exprimindo assim um olhar múltiplo e diferente da escrita de outras autoras negras. Palavras-chave: Memória. Identidades homoafetivas. Negro. Escrita feminina. Miriam Alves. ENTRE (DES) SEMELHANTES NA CIDADE CONTEMPORÂNEA: UMA LEITURA DA OBRA A VIDA NÃO É REAL DE ASSIS BRASIL Meg Marques da Silva Rocha (UESPI) Silvana Maria Pantoja dos Santos (UESPI) O objetivo deste trabalho é analisar o comportamento e as relações interpessoais moldados pela cena urbana contemporânea, a partir da obra A vida não é real (2009), do escritor piauiense Assis Brasil. A obra é composta por 31 contos, dos quais foram selecionados: O assassino, A vingança e O apocalipse segundo Jerusalém. A escolha dos contos justifica-se por apresentarem personagens que têm suas rotinas alteradas e princípios modificados, a partir de vivências no ambiente citadino. A pesquisa traz como fundamentação teórica a visão de Bauman (2001), Gomes (2008) e Kuster e Pechman (2014), dentre outros não menos importantes. O espaço urbano vem moldando o comportamento dos indivíduos, fazendo com que as relações humanas se construam de maneira fragilizada. As relações de proximidade existentes anteriormente deram espaço ao individualismo exacerbado, fazendo com que tudo seja visto de maneira automatizada. Ante o exposto, constata-se que o comportamento do homem na cidade contemporânea é marcado pela quebra de paradigmas. A cidade outrora considerada locus de encontros, de aconchego e proteção, transforma- se em lugar do abandono, do medo, da perda do afeto. Palavras-chave: Cidade. Comportamento. Assis Brasil. MEMÓRIA E AFRODESCENDÊNCIA: UM OLHAR SOBRE PONCIÁ VICÊNCIO, DE CONCEIÇÃO EVARISTO Ana Carusa Pires Araujo (UESPI) Risoleta Viana de Freitas (UESPI) O romance Ponciá Vicêncio (2003), de Conceição Evaristo, transita em três tempos: no presente imediato, no passado de uma memória próxima da protagonista e no passado da memória remota dos seus
  • 47. antepassados escravizados. Dessa forma, pretendemos destacar e analisar a voz da personagem Ponciá, do romance Ponciá Vicêncio, dentro da perspectiva da memória. Ponciá Vicêncio, protagonista da obra que carrega o mesmo nome, nos relata, através do viés de suas memórias, de suas lembranças e do entrecruzamento entre passado e presente, sua trajetória, dramas, caminhos, sonhos e desencantos, em que tentava se autorreconhecer e definir sua identidade. As recordações de Ponciá aparecem carregadas de sentimentos bons e felizes, algumas vezes surgem, também, lembranças tristes e melancólicas, como a morte de seu pai, a calamitosa história de seu avô, o sofrimento que seu marido lhe causou e os sete abortos que teve, perdendo seus filhos. Partindo desse pressuposto, nos propomos enfatizar os aspectos da memória, a luz dos teóricos: Henri Bergson (1999), Maurice Halbwachs (2006) e Paul Ricoeur (2007). Contudo, é perceptível observarmos a ordem atemporal dos acontecimentos, característica da memória, e através da protagonista Ponciá, que conduz toda a narrativa através de suas lembranças. Palavras-chave: Memória. Ponciá Vicêncio. Afrodescendência. LITERATURA AFRICANA: UM RECURSO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO NO ESTUDO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS Franciane Ribeiro Barbosa (FSA) Ana Paula de Sousa da Cruz (FSA) Jovina da Silva (FSA) Karen Veloso Ribeiro (UFPI) O presente estudo tem como objetivo refletir acerca da inclusão da Literatura Africana, como um recurso de ensino e aprendizagem, necessário à formação de atitudes anti-racista, tendo em vista a superação de uma cultura que não respeita a etnia racial, rumo a construção de uma sociedade mais justa e cidadã. O percurso metodológico desse estudo caracteriza-se como pesquisa bibliográfica, embasada nos estudos de Abramovich (1995), Mariosa; Reis (2011), Cavalcante (2003) e da Lei 12.228/2010. A transformação da sociedade atual advém do acesso rápido à informação e uso da tecnologia em todos os espaços. Na escola estes recursos quando não utilizados adequadamente, descaracterizam valores sócio-históricos de um povo, de uma raça, a cultura racista deve ser superada e a escola tem um papel importante nesse processo. A literatura passa por um momento de transformações no que se refere a afrodescendência, desde que foi promulgada a Lei 10/639/2003, que assegura a obrigatoriedade do ensino de História da África e da Cultura Afro-brasileira nas escolas, discute-se o currículo escolar para atender os dispositivos dessa lei. O que se propõe é o uso da literatura como recurso didático capaz de despertar o imaginário do aluno para a construção do ser e do saber,
  • 48. rompendo as barreiras do preconceito racial. Portanto, o uso de textos literários na pratica pedagógica, contribuem na formação de sujeito que respeite a si e ao outro, possibilitando uma visão reflexiva sobre os conceitos já impostos pela sociedade sobre a cultura africana e afro- brasileira. A escola deve ser um espaço de valorização da africanidade, utilizando-se da literatura como mecanismo mediador desse processo dialógico, possibilitando ao leitor o rompimento com paradigmas preconceituosos relacionados à cultura étnico- racial e o reconhecimento das diversidades culturais, visto que, em todos os espaços da sociedade, estão presentes o negro, sua cultura e sua historia. Palavras- Chave: Literatura Africana. Ensino e Aprendizagem. Relações Étnico-raciais. REMINISCÊNCIAS DO INFANTO - NARRADOR EM INFÂNCIA DE GRACILIANO RAMOS: UMA PERSPECTIVA INDIVIDUAL E COLETIVA Luciana Maria Barros de Oliveira (UESPI) A memória é a forma como entendemos e decodificamos o mundo, no entanto, é no processo de armazenamento das lembranças que a memória passa a ter função duradoura. Dessa forma, objetivamos com este trabalhoanalisar os processos formadores da memória do narrador da obra Infância de Graciliano Ramos. Para tanto, focalizaremos a contribuição da memória individual e coletiva na formação do “eu” – narrador, em relação ao seu comportamento frente a outros personagens da obra. O nosso estudo está fundamentado no posicionamento crítico de teóricos como: BERGSON (1990), BOSI (1987), HALWBCHS (1990), GARBUGLIO (1987) dentre outros. Por fim, constatamos que as reminiscências do infanto narrador da obra Infância de Graciliano Ramos é recheada de reminiscências, tanto individuais quanto coletivas. Essas quando resgatadas pelos indivíduos, trazem a tona vestígios de luzes, parecido com “flashes” de câmera fotográfica, que ora aparecem, ora desaparecem desencadeando assim, as lembranças e os esquecimentos, respectivamente, dos fatos, sonhos, imagens e objetos. Além disso, enfatizaremos a memória coletiva sobre a ótica de alicerce para a memória individual, pois ajuda a dar firmeza nos fatos estabelecidos pelos indivíduos. Palavras-chave: Literatura. Memória. Comportamento Social A REPRESENTAÇÃO DA DUALIDADE FEMININA NA PERSONAGEM PROTAGONISTA DA OBRA ROMÂNTICA “LUCÍOLA”, DE JOSÉ DE ALENCAR.
  • 49. Andressa Silva Sousa- Bolsista (UEMA) Nem sempre a mulher teve lugar na sociedade. Durante muito tempo, ela esteve à margem dela. Alvo de inúmeras discriminações, a mulher era, no século XIX, vista como um ser de importância inferior. A obra Lucíolafoi publicada no ano 1862e revela a sociedade brasileira dominada pelo pensamento masculino, fundamentada no patriarcalismo. Contudo, contrariando a tradição dos autores de sua época, José de Alencar concedeu à figura feminina um lugar especial em suas obras.Neste trabalho, analisamos o perfil da principal personagem do romance Lucíola que traz em si “duas mulheres”: a pura e a cortesã. O nome da obra traduz essa dualidade:“Lucíola é um lampiro noturno que brilha de uma luz tão viva no seio da treva e à beira dos charcos. Não é a imagem verdadeira da mulher que no abismo da perdição conserva a pureza d’alma?” (ALENCAR, 1997).Tomamos com referencial teórico para a análise proposta os estudos teóricos de Antônio Soares Amora (1997), Alfredo Bosi (1994), Massaud de Moisés (1985) e Sérgio Gonzaga (2012) que, como pesquisadores da Literatura Brasileira, dedicaram preciosas páginas aos estudos das obras românticas alencarinas. Palavras-Chaves: Romantismo Brasileiro. Sociedade do século XIX. Representação. Perfil Feminino. SESSÃO – V Sala: 05 Profa. Me. Ana Cláudia dos Santos Silva LITERATURA, MODERNIDADE E MEMÓRIA: UM OLHAR SOBRE A POÉTICA DE ÁLVARO DE CAMPOS Francisca Aylqui Cruz de Paiva (UEMA) Silvana Maria Pantoja dos Santos (UEMA) O presente trabalho tem como objetivo analisar a relação entre cidade e memória, a partir dos impactos da modernidade, em poemas de Álvaro de Campos (2012). A memória registra sensações, deixando rastros que marcam o indivíduo, a partir de suas ações, seu estado de espírito, suas experiências de vida, muitas vezes suscitadas a partir do espaço em que se insere. Tais sensações são instigadas por meio de uma visão múltipla, voltada para a realidade e influenciada pela percepção. Com o delinear da modernidade, a cidade passara por um processo de transformação, provocando rupturas, fragmentação do sujeito, bem
  • 50. como o apagamento das referências do ser em espaços individuais e coletivos. O homem moderno desenvolveu um comportamento acelerado, motivado pelo transitório e pelo efêmero, assim, o olhar que outrora reconhecia os espaços de enraizamento, com a modernidade tivera que se adaptar às novas formas urbanas, estranhas e, ao mesmo tempo, sedutores. É nesse contexto que a cidade se torna foco de atenção em obras literária. Para tanto, Bergson (1999), Elias José (2012), Santos (2015), dentre outros servirão de aporte teórico para este estudo. Desse modo, constatamos uma vertente da poética de Álvaro de Campos, cujo espírito encontra-se absorvido pela grande civilização moderna, sagrando a busca de si, solitário e fragilizado pela tentativa inútil de se reconciliar consigo mesmo e com o outro. Palavras chaves: Literatura; memória; cidade; modernidade; Álvaro de Campos. HIBRIDISMO LINGUÍSTICO EM GIRLS AT WAR AND OTHER STORIES DE CHINUA ACHEBE Cláudio José Braga Rocha (IFMA) Sebastião Alves Teixeira Lopes (UFPI) Este trabalho discorre sobre o processo de hibridismo vivenciado pela sociedade Igbo, apresentado no livro Girls at war and other stories de Chinua Achebe. Segundo Booker, (2003, p. 233) os contos publicados nesta coletânea podem ser divididos em três grupos gerais, cada um com características específicas, correspondentes a diferentes períodos de escrita de Achebe. O primeiro período traz contos que dramatizam o conflito entre os valores tradicionais da cultura igbo e os valores modernos trazidos pela colonização. No segundo, as histórias revelam a natureza dos costumes ou das crenças religiosas e no terceiro grupo, lidam com os aspectos da guerra civil que assolou a Nigéria de 1967 a 1970. Neste trabalho, utilizamos pressupostos teóricos sobre pós- colonialismo e estudos culturais, para investigaro hibridismo linguístico presente nos contos de Achebe.Percebe-se que o idioma anglo-saxão é metamorfoseado com palavras da língua igbo, nota-se que o domínio da língua europeia é “combatida” através do uso palavras de origemigbo, frases, provérbios e expressões idiomáticas da cultura local. Desenvolvemos o conceito de mímica de Bhabha (1994, p. 36), onde podemos visualizar a estratégia do colonizado, que em vez de rejeitar a linguagem do colonizador, se apropria dela. Esta apropriação criativa (intersecção de linguagens coloniais com temas locais), usada porAchebe tenta reconstruir a imagem da África em uma linguagem que respeite a tradição nacional dos igbos, mas que também reconheça as demandas de um público internacional. Palavras-chave: Hibridismo; Poscolonialismo; Chinua Achebe.
  • 51. PROJETO SOLER Hádrya Jacqueline da Silva Santos (CESC/UEMA) Solange Santana Guimarães Morais (CESC/UEMA) O projeto de extensão intitulado SOLER, “Sociedade de Leitores”, em como área de atuação a UIM Joaquim Francisco de Sousa. O projeto justifica-se pela necessidade de implantação de prática de leitura dentro e fora da sala de aula, fundamental para a formação tanto do aluno, participante do projeto, como também da sociedade circundante na qual esse aluno está inserido. Para viabilização do projeto, destacamos os seguintes objetivos: Formar uma Sociedade de Leitores na UIM Joaquim Francisco de Sousa; aumentar o acervo de livros da escola através de doações feitas pelos associados; possibilitar o acesso ao livro aos familiares e à comunidade que está nas adjacências da escola; sensibilizar a comunidade escolar para a criação de uma biblioteca na escola. Para que haja sucesso nos objetivos propostos, faz-se necessário: a organização dos grupos que se pretende trabalhar nas oficinas; organização das oficinas por temáticas; leituras das referências selecionadas no projeto, dentre elas: Isabel Solé (2003), Ezequiel T. da Silva(2003), Ângela Kleiman (1993). Dessa forma, o projeto SOLER trará resultados importantes para o Curso de Letras do CESC/UEMA, como por exemplo: incentivo a outros profissionais da IES para a produção de projetos de extensão e oportunidade para os discentes vivenciarem as teorias estudadas a partir desses projetos. Palavras-chave: Sociedade de leitores. Leitura. Escola. E-BOOKS E A NOVA LITERATURA Priscila Viviane Carvalho Este artigo trata da especificidade do livro digital. A abordagem destaca a relevância do processo de categorização do livro para a qualificação das interfaces, para a elaboração dos metadados e para fase de disponibilização e aquisição nas livrarias. Assim, a partir de fundamentação, adotou-se um método analítico e descritivo que visou identificar e sistematizar as principais categorias adotadas no setor editorial. Tal análise considerou instituições tradicionais e livrarias digitais. Posteriormente, foram apresentados três exemplos de livros científicos em formato ePub, relacionando-se o uso dos recursos hipermidiáticos e os elementos adotados para categorização. Os resultados mostram que atualmente não há unidade na forma de
  • 52. categorização do livro digital, fato que interfere na adequação dos recursos gráficos e interativos deste, na aquisição por parte do usuário e na credibilidade do produto final. Palavras-chave: livro digital, categorização, literatura, e-Pub. O PAPEL DA MULHER NA OBRA ENGRAÇADINHA SEUS AMORES E SEUS PECADOS DOS 12 AOS 18 ANOS. Jesica Carvalho Sales (UEMA) Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos (UEMA) O presente trabalho tem por objetivo analisar o comportamento da protagonista da obra Engraçadinha seus amores e seus pecados dos 12 aos 18 anos. A obra é parte integrante do folhetim Asfalto Selvagem, do jornalista, dramaturgo e também romancista Nelson Rodrigues, publicada em folhetim no jornal Última Hora, de agosto de 1959 a fevereiro de 1960. A obra é perpassada por diversos acontecimentos que revelam o comportamento transgressor da personagem central. Em vista disso, é válido questionar se o livro em foco pode ser lido como uma critica aos modelos sociais e comportamentais difundidos nos anos 40, época em que o enredo se passa. Para tanto, é utilizado como fundamentação teórica o pensamento de Mendes (2004), Zinani (2006), Rocha-Coutinho (1994), Perrot (2007), dentre outros não menos importantes. Verificamos que a personagem central da obra Engraçadinha seus amores e seus pecados dos 12 aos 18 anos, possui várias atitudes femininas consideradas transgressões, que burla as normas estabelecidas pelos padrões sociais moldados pela sociedade burguesa. Palavras-chave: Nelson Rodrigues. Engraçadinha. Transgressão. Mulher. A LOUCURA DE NAZINHA NO ROMANCE PACAMÃO, DE ASSIS BRASIL Abílio Neiva Monteiro (UESPI) Prof. Dra. Maria Aurinívea Sousa de Assis (UESPI) O romance Pacamão, publicado em 1969 pelo autor Assis Brasil, tem como cenário a cidade de Parnaíba, no qual o autor tece críticas a sociedade que julga, condena, demarca as posições que cada indivíduo deve ocupar e se preocupa com uma vida de aparências. É nesse ambiente que se desenvolve a história de Nazinha, uma menina de família rica que se apaixona por um rapaz pobre, que perde a sanidade
  • 53. mental ao ter sua história de amor interrompida pela “suposta morte” do amado. O presente trabalho busca analisar a caracterização da loucura na personagem Nazinha, visando identificar os fatores que contribuíram para o desencadeamento da loucura. A pesquisa é de caráter bibliográfico, desenvolvida a partir de estudos sobre o tema loucura, utilizando-se da visão de um dos principais teóricos da área Michel Foucault. A loucura na personagem Nazinha foi provocada pela opressão dos pais, que não aceitavam atitudes e comportamentos contrários aos que eles pregavam, deixando seus filhos reféns das normas sociais. No princípio, a loucura de Nazinha era associada pela família a uma questão comportamental, pois, para eles, não era normal uma menina de nível social elevado se envolver com um rapaz de classe baixa. Entretanto, com o choque de ver seu amado morto e sua história amorosa interrompida, a moça entrega-se ao isolamento, ao desespero, afastando-se da realidade e consequentemente de tudo aquilo que lhe causava dor, como uma fuga, uma não aceitação da realidade. Com isso, a loucura se estabeleceu em Nazinha como uma saída para seus dissabores, lhe fragilizando, modificando, definhando até libertar-se da prisão que se tornou sua casa e sua mente. Palavras-chave: Assis Brasil; Foucault; Loucura; Poder.
  • 54. A INFLUÊNCIA DA "SITUACIONALIDADE" NA TRADUÇÃO DE JOSÉ LIRA PARA "O CORVO", DE EDGAR ALLAN POE. Franciane Costa de Sousa (UFPI) Abordaremos neste trabalho a Situacionalidade, enquanto Princípio de Textualidade preconizado por Beaugrande e Dressler (1981) e debatido por Marcuschi (2008). Considerando-se que a Situacionalidade se defina como a relação entre um texto e a situação em que ocorre, procuramos observar de que maneira os aspectos sociais e culturais influenciaram a tradução de José Lira para "O Corvo", de Edgar Allan Poe, uma vez que este tenha sido traduzido sob a forma de literatura de cordel, um gênero característico da região Nordeste do Brasil. A partir de uma análise contrastive, foram evidenciadas semelhanças e diferenças entre original e tradução. Os principais resultados demonstraram a existência de adaptações a nível de linguagem, no intuito de aproximação do falar nordestino, bem como em outros aspectos, como por exemplo a alusão ao clima quente da região nordestina. Palavras-chave: O Corvo; Edgar Allan Poe; Tradução; Situacionalidade; Literatura de Cordel.
  • 55. CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS ENTRE A ADAPTAÇÃO FÍLMICA E O LIVRO “O CORTIÇO” – DE ALUÍSIO AZEVEDO Jane Virginia da Rocha Cunha (UESPI) O presente trabalho tem como finalidade discutir a adaptação fílmica da obra “O cortiço” – de Aluísio Azevedo, relacionando-a com o livro, clássico da literatura brasileira, publicado em 1890. O filme foi dirigido por Francisco Ramalho Jr. em 1978. A adaptação literária para o audiovisual tem sido muito valorizada na sociedade contemporânea, apesar de ser um campo de estudo novo, vem apresentando diversos trabalhos que contemplam a Literatura e cinema. Dessa forma, pode apresentar muitas possibilidades de estudos e reflexões. Nesse sentido, o foco deste trabalho é analisar os pontos de convergência e divergência entre a adaptação audiovisual e o livro, levando em consideração a liberdade de interpretação do artista ao produzir seu objeto artístico. Valendo-se, para isso, como aporte teórico os pressupostos de Eloy Núnes e Alberto Garcia (2013), Júlio Plaza (2003) e Thaís Flores Diniz (2005). Abordam-se alguns aspectos como: os diferentes suportes com os quais a literatura interage, o processo de adaptação da obra literária para o audiovisual, bem como os pontos em comum e as diferenças apresentadas na adaptação da obra. Palavras-chave: Literatura. Adaptação fílmica. O cortiço.
  • 56. MEMÓRIA E EXPERIÊNCIA URBANA EM OS DEGRAUS DO PARAÍSO DE JOSUÉ MONTELLO Cátia da Silva Carvalho (UEMA) Silvana Maria Pantoja dos Santos (UEMA) Objetiva-se com este trabalho analisar os espaços da cidade e sua relação com a memória, na obra Os degraus do paraíso do escritor maranhense Josué Montello.O espaços na narrativa relacionam-se com os demais elemento da trama, podendo influenciar as ações das personagens, sendo estes também influenciadores dos espaços de vivências individuais e coletivas. Nos espaços habitados situa-se a forte presença da memória urbana que se deixa entrever por entre os elementos da cidade, possibilitando a reflexão sobre o passado distante ou recente, sendo atribuída à relação que os sujeitos estabelecem com os espaços, a possibilidade de tornar a memória citadina mais evidente. O trabalho tem como fundamento teórico a visão de Benjamin (2004), Canclini (1998), Bergson (1999), Halbwachs (1990), dentre outros não menos importante. A partir da concepção imagética da cidade, pressupõe-se que a construção citadina abrange mais do que um espaço geográfico habitado e seu patrimônio visível. Por meio do cotidiano urbano, os ecos do passado manifestam-se na cultura, costumes, mitos, festas populares e religiosas favorecendo a consolidação da memória do lugar. Palavras-chave: Literatura. Memória. Cidade. Josué Montello.
  • 57. Centro de Estudos Superiores de Timon – CESTI Universidade Estadual do Maranhão - UEMA