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Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de
Amorim
AVALIAÇÃO DE IMPACTOS
AMBIENTAIS: CONCEITOS, ESTUDO
DE IMPACTO AMBIENTAL E
RELATÓRIO DE
IMPACTO SOBRE O MEIO AMBIENTE
Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
22
PLANO DE AULA
Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
Avaliar o aprendizado da última aula. Revisar pontos-chave apresentados na última aula. Expor os fundamentos
da avaliação de impacto ambiental e apresentar seus objetivos. Introduzir o conceito de processo de avaliação
de impacto ambiental e a terminologia correlata. Discutir a origem, a difusão e a evolução de impacto ambiental.
Apresentar os instrumentos legais para avaliação de impactos e licenciamento ambiental. Possibilitar uma
compreensão das etapas de planejamento e execução de um estudo ambiental. Fixar conceitos pela aplicação
de exercícios.
OBJETIVOS2
100 minutos
Duração da
aula1.8
4 horas semanais, totalizando 60 horas semestraisCarga Horária1.7
Engenharia AmbientalCurso1.6
Avaliação de impactos ambientais: conceitos, estudo de impacto ambiental e relatório
de impacto sobre o meio ambiente.Tema da aula1.5
Avaliação de Impactos Ambientais e Análise de RiscoÁrea1.4
ObrigatóriaTipo1.3
EAMB 052Código1.2
Avaliação de Impactos Ambientais 1Disciplina1.1
IDENTIFICAÇÃO1
33
PLANO DE AULA – cont.
Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
3.1.8. Processo de AIA
3.1.7. Conteúdo do RIMA
3.1.6. Principais atividades que dependem da elaboração do EIA/RIMA
3.1.5. Componentes de um EIA
Outros documentos técnicos necessários ao Licenciamento Ambiental
Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)
Estudo de Impacto Ambiental (EIA)
3.1.4. Instrumentos legais de implementação da AIA
Aplicação da AIA no Brasil
Origens da AIA e tendências mundiais e sua aplicação
Fases da AIA
3.1.3. A Avaliação de Impactos Ambientais (AIA)
3.1.2. Revisão das aulas anteriores: conceitos e definições
3.1.1. Principais impactos ambientais
Avaliação de impactos ambientais: conceitos, estudo de impacto ambiental e relatório de
impacto sobre o meio ambiente.3.1
CONTEÚDO3
44
PLANO DE AULA – cont.
Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
Aula número 2 do cronograma 2009.2
CRONOGRAMA E PLANO DAS AULAS6
Suetônio Mota (2006). Introdução à engenharia ambiental, 4ª edição.
Luiz Roberto Tommasi (1994). Estudo de impacto ambiental, 1ª edição.
Luis Enrique Sánchez (2006). Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. Editora Oficina de
textos.
BIBLIOGRAFIA5
A avaliação faz parte de um processo contínuo, e será realizada durante todo o desenvolvimento do curso
através de discussão dirigida, relatórios e exercícios. No final de cada unidade será aplicada, de maneira formal,
uma prova com questões teóricas objetivas e subjetivas sobre o tema.
AVALIAÇÃO4
Aulas expositivas com apresentação teórica do professor utilizando projetor de slides e quadro.
METODOLOGIA DE ENSINO3
55
REVISÃO
IMPACTOS AMBIENTAIS
O impacto ambiental é um desequilíbrio provocado pelo choque da
relação do homem com o meio ambiente (Sánchez, 2006).
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Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
66
REVISÃO – cont.
IMPACTOS AMBIENTAIS
A erosão é um processo que faz com que as partículas do solo
sejam desprendidas e transportadas pela água, vento ou pelas
atividades do homem.
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Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
77
REVISÃO – cont.
IMPACTOS AMBIENTAIS
Atualmente o desflorestamento ocorre em “passos largos”
podendo ser medido, pois anualmente são devastadas cerca de
170.000 km2.
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Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
Fonte: http://www.brasilescola.com/geografia/o-desmatamento.htm
88
REVISÃO – cont.
IMPACTOS AMBIENTAIS
As queimadas em áreas naturais, bosques e lugares com
abundante vegetação são incontroláveis. Podem ser produzidas
por relâmpagos, descuidos humanos e em muitas ocasiões são
intencionadas.
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Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
99
REVISÃO – cont.
IMPACTOS AMBIENTAIS
Aquecimento Global é um fenômeno climático que causa o
aumento da temperatura média da superfície terrestre.
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1010
REVISÃO – cont.
IMPACTOS AMBIENTAIS
O desenvolvimento industrial e urbano tem originado em todo o
mundo um aumento crescente da emissão de poluentes
atmosféricos. O acréscimo das concentrações destas
substâncias no planeta Terra é responsável por desequilíbrios
no ecossistema, prejudicando a saúde da população.
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1111
IMPACTOS AMBIENTAIS
Consequências para os seres humanos
• Doenças respiratórias;
• Cancro da tiróide;
• Câncer por Radiação Ultra Violeta.
REVISÃO – cont.
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1212
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REVISÃO – cont.
13
Numa AIA o termo
“impacto” é usado
em vez de
“efeitos”de
atividades.
O que é um
Impacto?
A Avaliação do Impacto
Ambiental é
Um processo formal para
identificar:
•Efeitos esperados de
atividades ou projetos no
AMBIENTE (biofísico e social).
•Meios e medidas para mitigar
e monitorar estes impactos
Ambiente é
interpretado pelos
componentes:
físico, biológico e
social.
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INTRODUÇÃO: DEFINIÇÃO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS (AIA)
14
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O impacto de uma atividade
é um desvio (uma mudança)
de uma situação base
causada por essa atividade.
Para medir um impacto é
necessário sabermos qual
a situação de base ou de
partida.
!
A situação base é a
situação ambiental
existente ou
condição na
ausência de uma
atividade.
A situação de base é
um conceito chave
na AIA.
Mais…
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O QUE É UM IMPACTO?
15
Água Quantidade, qualidade
acesso, sazonalidade
Solos Erosão, produtividade da
cultura, salinidade,
nutrientes
Flora Composição e densidade
da vegetação natural
produtividade, espécies
chave
Fauna Populações, habitat
Ecossistemas Especiais
Saúde Vetores de Doença,
Patogenias
Os componentes de
interesse são aqueles
que provavelmente
serão afetados pela
atividade – ou sobre as
quais o sucesso da
nossa atividade
depende
A SITUAÇÃO DE BASE
Na caracterização da
situação de base,
muitos
componentes
ambientais podem
ser de interesse
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16
Impactos diretos e
indiretos
Impactos de curta
duração e longa
duração
Impactos adversos e
benéficos
Impactos
Acumulativos
O processo AIA
preocupa-se com
todo tipo de impacto e
pode descrevê-los de
diversas maneiras
Tipo;
Modo;
Magnitude;
Duração;
Alcance;
Efeito;
Reversibilidade.
Nem todos
impactos são
tratados
igualmente.
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TIPOS DE IMPACTOS E SEUS ATRIBUTOS
17
! Na AIA É ESSENCIAL
focar sobre os impactos
mais significantes!
Especificamente,Especificamente,
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18
AÇÕES:
Levantamento, nivelamento,
aterros, compactação, etc...
ATIVIDADE:
reabilitação de
uma estrada de
acesso ao
mercado
Um resultado
desejado ou
alcançado “output”
Ex.: uma estrada,
produção de
sementes, ou
utilização de um rio
para irrigação
Uma atividade é:
Para atingir uma atividade
é necessário um grupo de
ações
Nós estamos discutindo os impactos de atividades.
O que são atividades?
Um projeto ou programa pode consistir de diversas atividades
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O QUE É UMA ATIVIDADE?
19
• Escopo;
• Avaliar a situação de base;
• Identificar e escolher alternativas;
• Identificar e caracterizar os
impactos potenciais das atividades
propostas e cada alternativa;
• Desenvolver o plano de Mitigação
e Monitoramento;
• Comunicar e documentar.
Fase I:
Fase Inicial Fase II:
Estudo
Completo (EIA)
(se necessário)
Enfoque!
•Compreender as atividades
propostas;
•Categorizar;
•Conduzir a avaliação
preliminar (se necessário).
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O PROCESSO AIA
20
Categorizar a
atividade
Baseado na
natureza da
atividade que
nível de
revisão
ambiental é
indicada?
Conduzir
uma
avaliação
Preliminar
Uma AIA
rápida,
simplificada
usando
ferramentas
simples
ATIVIDADE É DE
RISCO
MODERADO OU
DESCONHECIDO
PROVÁVEIS
IMPACTOS
SIGNIFICANTES
ADVERSOS
POUCO PROVÁVEL
IMPACTOS
ADVERSOS
SIGNIFICANTES
ATIVIDADE DE
BAIXO RISCO (ou a
sua natureza tem poucas
probabilidades de trazer
impactos adversos
significativos)
ATIVIDADE É DE ALTO RISCO (ou
cuja natureza é muito provável de trazer
impactos adversos significantes)
Fase IIFase ICompreender
a atividade
proposta
Por que esta
atividade está
sendo
proposta?
O quê está
sendo
proposto?
COMEÇAR
UM
ESTUDO
AIA
COMPLETO
PARAR o
processo
AIA
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FASE 1 DO PROCESSO AIA
21
Compreenda a Atividade proposta
TODOS processos AIA começam com a
compreensão “do QUÊ?” e “POR QUE?” está
sendo proposto.
Devemos compreender o objetivo de
desenvolvimento para identificar
alternativas ambientalmente saudáveis
“Se não compreendo isso,
não posso avaliar!”
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FASE 1 DO PROCESSO AIA – cont.
22
Perceba a atividade proposta
Uma vez percebido o objetivo de
desenvolvimento, devemos compreender
por completo O QUÊ está sendo proposto.
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FASE 1 DO PROCESSO AIA – cont.
23
Categorize a atividade
Categorizar
cada atividade
Baseada na
natureza da
atividade, que
nível de análise
ambiental será
indicada?
CATEGORIZAÇÃO é o processo de
perguntar uma série de questões básicas
acerca da natureza da atividade.
Estas questões:
•NÃO precisam análise.
•NÃO precisam conhecimento detalhado
acerca dos locais propostos, técnicas
ou métodos.
Exemplos de questões: A atividade envolve:
• Construção de estradas?
• Irrigação em larga escala?
• Introdução de culturas não nativas ou
agroflorestais?
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FASE 1 DO PROCESSO AIA – cont.
24
Categorize a atividade
Categorização classifica a atividade
em CATEGORIA DE RISCO:
RISCO MUITO BAIXO
RISCO MUITO ALTO
Processo AIA acaba
Faz estudo AIA completo
O resultado do processo de
categorização determina o
passo seguinte no processo
AIA
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FASE 1 DO PROCESSO AIA – cont.
Categorizar
cada atividade
Baseada na
natureza da
atividade, que
nível de analise
ambiental será
indicada?
RISCO MODERADO
OU DESCONHECIDO
Faz avaliação preliminar
25
Cada agência regulamentadora e lei
nacional da AIA, tem o seu leque de
perguntas de categorização.
!
Categorize a atividade
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FASE 1 DO PROCESSO AIA – cont.
Cada agência reguladora e Lei Nacional
da AIA, tem o seu leque de perguntas
de categorização.
Categorize a atividadeCategorize a atividade
26
A Avaliação Preliminar
Conduzir uma
avaliação
preliminar
Um estudo AIA
rápido e
simplificado
usando
ferramentas
simples
O objetivo de uma Avaliação Preliminar
serve para fornecer documentação e
análise que:
Categorização
determina se a
avaliação preliminar
é necessária
!
• Permita o preparador determinar
se impactos adversos
significativos tenham muita
probabilidade de acontecer;
• Permita ao revisor concordar ou
discordar com as determinações
feitas pelo preparador;
• Estipula a mitigação e
monitoramento para os impactos
adversos.
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FASE 1 DO PROCESSO AIA – cont.
27
Delineamento típico de uma
avaliação preliminar
1. Introdução (Objetivo de
Desenvolvimento, lista das
atividades)
2. Descrição da situação de base
3. Avaliação dos impactos
ambientais potenciais
4. Mitigação e monitoramento
5. Conclusões e
Recomendações
A avaliação preliminar apresenta
três possíveis conclusões para
cada atividade analisada:
•O projeto não é suscetível de
trazer impactos adversos
significativos (o processo AIA
acaba)
•Com a mitigação e
monitoramento o projeto
apresenta poucas
probabilidades de trazer um
impacto adverso
•O projeto apresenta grandes
probabilidades de trazer
impactos adversos significativos
(estudo AIA completo é
necessário)
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FASE 1 DO PROCESSO AIA – cont.
28
Mitigação é. . .
A implementação de medidas
desenhadas para reduzir os efeitos
indesejáveis de uma ação proposta
sobre o ambiente
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O QUE É A MITIGAÇÃO?
29
Identificar os
impactos
potenciais
Julgar a
significância
destes impactos
potenciais
Predizer os
impactos
potenciais
Numa avaliação preliminar existem 3 passos para
chegar a CONCLUSÕES:
Muitos estudos se referem a impactos
potenciais de atividades típicas de pequena
escala.
Determinar quais impactos potenciais tem
probabilidade de se tornarem reais, e
quantificá-los o máximo possível.
1
2
3 Determinar se os impactos previstos são
significantes!
ISTO VAI DEPENDER DA EFETIVIDADE DAS
MEDIDAS DE MITIGAÇÃO PROPOSTAS!
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CHEGAR A CONCLUSÕES: IDENTIFICAR, PREDIZER E JULGAR
30
Somente avançamos para a Fase II do
processo AIA
se
a Fase I indicar que um estudo completo
AIA é necessário
!
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31
O Estudo de Impacto Ambiental
O Estudo de Impacto
Ambiental (EIA) tem
objetivos e estrutura
semelhantes à avaliação
preliminar.
Contudo, o EIA completo
tem certas diferenças
importantes:
Análise dos impactos ambientais é
muito mais detalhado
Alternativas devem ser definidas
formalmente. Os impactos de cada
alternativa devem ser identificados
e avaliados, e os resultados
comparados.
Participação pública é em geral
obrigatória.
Uma equipe profissional de AIA é
geralmente necessária.
!
!
!
!
FASE 2 DO PROCESSO AIA
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32
EM SUMA,
O EIA representa um esforço muito mais
completo e significativo comparado com
a avaliação preliminar.
Este é somente reservado para atividades
para as quais uma avaliação preliminar
mostra que é provável impactos
significativos.
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FASE 2 DO PROCESSO AIA – cont.
33
A consulta pública é somente
NECESSÁRIA para EIA.
Contudo, é sempre boa
prática para as avaliações
preliminares pois:
• A previsão de impactos é
FACILITADA por uma
consulta pública. Julgar a
significância é muito difícil
sem esta consulta.
• Transparência e
acessibilidade requer uma
completa abertura em
relação aos envolvidos
Promotor da Atividade
(geralmente contrata/conduz o EIA)
Agências Reguladoras
Autoridades da Revisão
Público em Geral
Comunidades (homens e mulheres)
Sociedade Civil
Setor Privado
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QUEM ESTÁ ENVOLVIDO EM UM EIA?
34
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ESQUEMA DA AIA
3535
ORIGENS DA AIA E TENDÊNCIAS MUNDIAIS DE SUA APLICAÇÃO
• A institucionalização da AIA, no Brasil e em diversos países, guiou-se
pela experiência americana, face a grande efetividade que os Estudos de
Impacto Ambiental demonstraram no sistema legal dos Estados Unidos.
• O processo de consolidação institucional da aplicação da AIA, em nível
mundial, ocorreu nos anos 80, gerando um avanço na discussão acerca
de sua concepção, fases de execução, atores sociais envolvidos e
inserção no processo de tomada de decisão.
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AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA)
3636
INTRODUÇÃO E APLICAÇÃO DA AIA NO BRASIL:
Limites e Possibilidades
• Diferentemente dos países desenvolvidos, que implantaram a AIA em
resposta a pressões sociais e ao avanço da consciência ambientalista,
no Brasil ela foi adotada, principalmente, por exigência dos organismos
multilaterais de financiamento (Banco Interamericano de
Desenvolvimento-BID e Banco Mundial-BIRD).
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AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont.
3737
INTRODUÇÃO E APLICAÇÃO DA AIA NO BRASIL:
Limites e Possibilidades
Foram realizados diversos eventos nos quais foram definidos os
seguintes requisitos básicos para a operacionalização da AIA no Brasil:
• criar procedimentos de licenciamento ambiental específicos, conforme os
tipos de atividades;
• treinar equipes multidisciplinares na elaboração de EIA/RIMA;
• treinar pessoal dos órgãos de meio ambiente para analisar os casos de
AIA no país;
• gerar instruções e guias específicos para conduzir os diferentes tipos de
estudos, de acordo com as características dos projetos propostos.
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AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont.
3838
A AIA como instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente
• A AIA é um instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente, de grande
importância para a gestão institucional de planos, programas e projetos, em
nível federal, estadual e municipal.
• A Política Nacional do Meio Ambiente, instituída pela Lei 6.938/81, tem por
objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental
propícia à vida, visando assegurar, no país, condições ao desenvolvimento
sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da
dignidade da vida humana.
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AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont.
3939
A AIA como instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente
• Para a consecução desse objetivo, a Lei 6.938/81 prevê a Avaliação de
Impacto Ambiental-AIA e uma série de outros instrumentos complementares
e inter-relacionados, como por exemplo:
o licenciamento e a revisão de atividades efetivas ou potencialmente poluidoras,
que exige a elaboração de EIA/RIMA e/ou de outros documentos técnicos, os
quais constituem instrumentos básicos de implementação da AIA;
o zoneamento ambiental, o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental e
a criação de unidades de conservação;
os Cadastros Técnicos, os Relatórios de Qualidade Ambiental, as penalidades
disciplinares ou compensatórias, os incentivos à produção, entre outros.
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AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont.
4040
Outros documentos técnicos necessários ao
Licenciamento Ambiental
• O Plano de Controle Ambiental (PCA)
O Plano de Controle Ambiental é exigido pela Resolução CONAMA
009/90 para concessão de Licença de Instalação (LI) de atividade de
extração mineral de todas as classes previstas no Decreto-Lei
227/67. O PCA é uma exigência adicional ao EIA/RIMA apresentado
na fase anterior (Licença Prévia - LP). O PCA tem sido exigido por
alguns órgãos estaduais de meio ambiente também para o
licenciamento de outros tipos de atividade.
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AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont.
4141
Outros documentos técnicos necessários ao
Licenciamento Ambiental
• Relatório de Controle Ambiental (RCA)
O Relatório de Controle Ambiental é exigido pela Resolução
CONAMA 010/90, na hipótese de dispensa do EIA/RIMA, para a
obtenção de Licença Prévia (LP) de atividade de extração mineral da
Classe II, prevista no Decreto-Lei 227/67. Deve ser elaborado de
acordo com as diretrizes estabelecidas pelo órgão ambiental
competente.
O RCA tem sido exigido por alguns órgãos de meio ambiente também
para o licenciamento de outros tipos de atividade.
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AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont.
4242
Outros documentos técnicos necessários ao
Licenciamento Ambiental
• Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD)
O Plano de Recuperação de Áreas Degradadas tem sido utilizado
para a recomposição de áreas degradadas pela atividade de
mineração. É elaborado de acordo com as diretrizes fixadas pela
NBR 13030, da Associação Brasileira de Normas Técnicas, e outras
normas pertinentes. Não há diretrizes para outros tipos de atividades.
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4343
Diretrizes para a Elaboração do EIA/RIMA
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RIMA
4444
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AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont.
4545
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AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont.
4646
Diretrizes para a Elaboração do EIA/RIMA
•INFORMAÇÕES GERAIS
Nome, razão social, endereço, etc;
Histórico do empreendimento;
Nacionalidade de origem e das tecnologias;
Porte e tipos de atividades desenvolvidas;
Objetivos e justificativas;
no contexto econômico-social do país, região, estado e município.
Localização geográfica, vias de acesso;
Etapas de implantação;
Empreendimentos associados e/ou similares.
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AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont.
RIMA
4747
Diretrizes para a Elaboração do EIA/RIMA
•CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Para cada uma das fases (planejamento, implantação, operação e
desativação):
Objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade
com as políticas setoriais, planos e programas governamentais;
A descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e
locacionais, especificando: área de influência, matéria-prima,
mão-de-obra, fontes de energia, processos e técnica
operacionais, prováveis efluentes, emissões, resíduos de energia,
geração de empregos.
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AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont.
RIMA
4848
Diretrizes para a Elaboração do EIA/RIMA
•ÁREA DE INFLUÊNCIA
Limitação geográfica das áreas:
diretamente afetada e
indiretamente afetada
Sempre considerar a bacia hidrográfica onde se localiza o
empreendimento como unidade básica para a AIA;
Apresentar justificativas para a determinação das AI’s;
Ilustrar através de mapeamento.
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RIMA
4949
Diretrizes para a Elaboração do EIA/RIMA
•DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AI
Caracterização atual do ambiente natural, ou seja, antes da
implantação do projeto, considerando:
as variáveis suscetíveis de sofrer direta ou indiretamente efeitos
em todas as fases do projeto;
os fatores ambientais físicos, biológicos e antrópicos de acordo
com o tipo e porte do empreendimento;
informações cartográficas com as AI’s em escalas compatíveis
com o nível de detalhamento dos fatores ambientais
considerados.
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AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont.
RIMA
5050
Diretrizes para a Elaboração do EIA/RIMA
•DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AI – cont.
Meio físico: subsolo, as águas, o ar e o clima
condições meteorológicas e o clima;
qualidade do ar;
níveis de ruído;
caracterização geológica e geomorfológica;
usos e aptidões dos solos;
recursos hídricos:
hidrologia superficial;
hidrogeologia;
oceanografia física;
qualidade das águas;
usos das águas.
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AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont.
RIMA
5151
Diretrizes para a Elaboração do EIA/RIMA
•DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AI – cont.
Meio biológico e os ecossistemas naturais: fauna e flora
Ecossistemas terrestres
descrição da cobertura vegetal
descrição geral das interrelações fauna-fauna e fauna-flora
Ecossistemas aquáticos
mapeamento da populações aquáticas
identificação de espécies indicadoras biológicas
Ecossistemas de transição
banhados, manguezais, brejos, pântanos, etc.
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AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont.
RIMA
5252
Diretrizes para a Elaboração do EIA/RIMA
•DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AI – cont.
Meio antrópico ou sócioeconômico
Dinâmica populacional
Uso e ocupação do solo
Nível de vida
Estrutura produtiva e de serviços
Organização social
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AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont.
RIMA
5353
Campo de aplicação da AIA
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AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont.
Conjunto das atividades
humanas
Conjunto das atividades
que podem causar impacto
ambiental e são sujeitas a
controle administrativo
ambiental (licenciamento
ou outro mecanismo)
Conjunto das
atividades sujeitas a
AIA (Impacto
ambiental
significativo)
RIMA
5454
É um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente e foi
instituído pela RESOLUÇÃO CONAMA N.º 001/86, de 23/01/1986.
Atividades utilizadoras de Recursos Ambientais consideradas de
significativo potencial de degradação ou poluição dependerão do Estudo
Prévio de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto
Ambiental (RIMA) para seu licenciamento ambiental.
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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA)
RIMA
5555
Neste caso o licenciamento ambiental apresenta uma série de
procedimentos específicos, inclusive realização de audiência pública, e
envolve diversos segmentos da população interessada ou afetada pelo
empreendimento.
O EIA e RIMA ficam à disposição do público que se interessar, respeitada a
matéria versante sobre sigilo industrial.
Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) – cont.
RIMA
5656
Depende de elaboração de EIA/RIMA o licenciamento de atividades
modificadoras do meio ambiente, tais como:
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Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) – cont.
•estradas de rodagem com 2 (duas) ou mais faixas de rolamento;
•ferrovias;
•portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos;
•aeroportos, conforme definidos pelo inciso I, artigo 48, do Decreto-Lei n.º
32, de 18 de novembro de 1966;
•oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de
esgotos sanitários;
RIMA
5757
Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) – cont.
•linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230 KW;
•obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: abertura
de canais para navegação, drenagem e irrigação, retificação de cursos
d’água,abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias, diques;
•extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão);
•extração de minério, inclusive os da classe II, definidos no CÓDIGO DE
MINERAÇÃO;
•aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou
perigosos;
RIMA
5858
Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) – cont.
•usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia
primária, acima de 10 MW;
•complexos e unidades industriais e agroindustriais (petroquímicos,
siderúrgicos, destilarias e álcool, hulha, extração e cultivo de recursos
hídricos);
•distritos industriais e Zonas Estritamente Industriais - ZEI;
•exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100
hectares ou menores, quando atingir áreas significativas em termos
percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental;
RIMA
5959
Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) – cont.
•projetos urbanísticos, acima de 100 hectares ou em áreas consideradas de
relevante interesse ambiental a critério da SEMA e dos órgãos municipais e
estaduais competentes;
•qualquer atividade que utilize carvão vegetal, em quantidade superior a 10t
(dez toneladas) por dia.
RIMA
6060
Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) – cont.
•Determinar a forma como as ações antrópicas modificam as
entidades que rodeiam o ser humano (e em que condições) e a sua
própria dinâmica;
•Estabelecer critérios para avaliar o interesse de tais mudanças;
•Minimizar algumas consequências através da otimização da técnica
e dos métodos de gestão.
O EIA constitui, assim, um esforço para:
RIMA
6161
RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL - RIMA
Denominação dada pela regulamentação brasileira (Resolução
CONAMA 001/86) ao documento que sintetiza as conclusões do
estudo de impacto ambiental (Sánchez, 2006).
Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL
6262
O RIMA é o documento que apresenta os resultados dos estudos
técnicos e científicos de AIA.
O RIMA é o documento que se destina à comunidade, devendo ser
elaborado em linguagem acessível, ilustrado por mapas, cartas,
quadros, gráficos e demais técnicas de comunicação visual, de modo
que se possam entender, claramente, as possíveis consequências
ambientais do projeto e suas alternativas, comparando as vantagens
e desvantagens de cada uma delas.
Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL - cont
6363
Segundo a Resolução do CONAMA, o RIMA deverá refletir as
conclusões do EIA e conter, no mínimo:
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Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL – cont.
– 1 - Objetivos e justificativas do projeto e sua relação com políticas
setoriais e planos governamentais.
– 2 - Descrição e alternativas tecnológicas do projeto ( matéria
prima, fontes de energia, resíduos etc.).
– 3 - Síntese dos diagnósticos ambientais da área de influência do
projeto.
– 4 - Descrição dos prováveis impactos ambientais da implantação
da atividade e dos métodos, técnicas e critérios usados para sua
identificação.
6464
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Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
– 5 - Caracterizar a futura qualidade ambiental da área, comparando
as diferentes situações da implementação do projeto, bem como a
possibilidade da não realização do mesmo.
– 6 - Descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras em
relação aos impactos negativos e o grau de alteração esperado.
– 7 - Programa de acompanhamento e monitoramento dos
impactos.
– 8 - Conclusão e comentários gerais.
RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL – cont.
65
AIA é feita com a respectiva
antecipação de forma a afetar o
próprio desenho do projeto.
A mitigação e monitoramento
desenvolvidos no processo AIA
é implementada.
Para se tornar em uma
ferramenta útil de planificação o
EIA deve ser:
–Uma parte integral do ciclo
de desenvolvimento do
projeto.
–Honesta
–Transparente e acessível
O EIA deve considerar
alternativas reais.
Os impactos devem ser
avaliados de uma forma
honesta.
Os produtos do EIA devem ser
claros e acessíveis aos atores
chave.
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Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
EM SUMA, PARA UM EIA EFETIVO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
6666
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Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
CONSIDERAÇÕES FINAIS – cont.
A avaliação de impacto ambiental compatibilizou
desenvolvimento econômico e social com proteção e
melhoria da qualidade ambiental, tendo como ideal o
desenvolvimento sustentável.
6767
Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
REFERÊNCIAS
•Luis Enrique Sánchez (2006). Avaliação de impacto ambiental:
conceitos e métodos. Editora Oficina de textos.
•Luiz Roberto Tommasi (1994). Estudo de impacto ambiental, 1ª
edição.
•Suetônio Mota (2006). Introdução à engenharia ambiental, 4ª
edição.

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Aula conceitos aia2

  • 1. Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS: CONCEITOS, ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL E RELATÓRIO DE IMPACTO SOBRE O MEIO AMBIENTE Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
  • 2. 22 PLANO DE AULA Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC Avaliar o aprendizado da última aula. Revisar pontos-chave apresentados na última aula. Expor os fundamentos da avaliação de impacto ambiental e apresentar seus objetivos. Introduzir o conceito de processo de avaliação de impacto ambiental e a terminologia correlata. Discutir a origem, a difusão e a evolução de impacto ambiental. Apresentar os instrumentos legais para avaliação de impactos e licenciamento ambiental. Possibilitar uma compreensão das etapas de planejamento e execução de um estudo ambiental. Fixar conceitos pela aplicação de exercícios. OBJETIVOS2 100 minutos Duração da aula1.8 4 horas semanais, totalizando 60 horas semestraisCarga Horária1.7 Engenharia AmbientalCurso1.6 Avaliação de impactos ambientais: conceitos, estudo de impacto ambiental e relatório de impacto sobre o meio ambiente.Tema da aula1.5 Avaliação de Impactos Ambientais e Análise de RiscoÁrea1.4 ObrigatóriaTipo1.3 EAMB 052Código1.2 Avaliação de Impactos Ambientais 1Disciplina1.1 IDENTIFICAÇÃO1
  • 3. 33 PLANO DE AULA – cont. Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC 3.1.8. Processo de AIA 3.1.7. Conteúdo do RIMA 3.1.6. Principais atividades que dependem da elaboração do EIA/RIMA 3.1.5. Componentes de um EIA Outros documentos técnicos necessários ao Licenciamento Ambiental Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) Estudo de Impacto Ambiental (EIA) 3.1.4. Instrumentos legais de implementação da AIA Aplicação da AIA no Brasil Origens da AIA e tendências mundiais e sua aplicação Fases da AIA 3.1.3. A Avaliação de Impactos Ambientais (AIA) 3.1.2. Revisão das aulas anteriores: conceitos e definições 3.1.1. Principais impactos ambientais Avaliação de impactos ambientais: conceitos, estudo de impacto ambiental e relatório de impacto sobre o meio ambiente.3.1 CONTEÚDO3
  • 4. 44 PLANO DE AULA – cont. Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC Aula número 2 do cronograma 2009.2 CRONOGRAMA E PLANO DAS AULAS6 Suetônio Mota (2006). Introdução à engenharia ambiental, 4ª edição. Luiz Roberto Tommasi (1994). Estudo de impacto ambiental, 1ª edição. Luis Enrique Sánchez (2006). Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. Editora Oficina de textos. BIBLIOGRAFIA5 A avaliação faz parte de um processo contínuo, e será realizada durante todo o desenvolvimento do curso através de discussão dirigida, relatórios e exercícios. No final de cada unidade será aplicada, de maneira formal, uma prova com questões teóricas objetivas e subjetivas sobre o tema. AVALIAÇÃO4 Aulas expositivas com apresentação teórica do professor utilizando projetor de slides e quadro. METODOLOGIA DE ENSINO3
  • 5. 55 REVISÃO IMPACTOS AMBIENTAIS O impacto ambiental é um desequilíbrio provocado pelo choque da relação do homem com o meio ambiente (Sánchez, 2006). Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
  • 6. 66 REVISÃO – cont. IMPACTOS AMBIENTAIS A erosão é um processo que faz com que as partículas do solo sejam desprendidas e transportadas pela água, vento ou pelas atividades do homem. Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
  • 7. 77 REVISÃO – cont. IMPACTOS AMBIENTAIS Atualmente o desflorestamento ocorre em “passos largos” podendo ser medido, pois anualmente são devastadas cerca de 170.000 km2. Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC Fonte: http://www.brasilescola.com/geografia/o-desmatamento.htm
  • 8. 88 REVISÃO – cont. IMPACTOS AMBIENTAIS As queimadas em áreas naturais, bosques e lugares com abundante vegetação são incontroláveis. Podem ser produzidas por relâmpagos, descuidos humanos e em muitas ocasiões são intencionadas. Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
  • 9. 99 REVISÃO – cont. IMPACTOS AMBIENTAIS Aquecimento Global é um fenômeno climático que causa o aumento da temperatura média da superfície terrestre. Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
  • 10. 1010 REVISÃO – cont. IMPACTOS AMBIENTAIS O desenvolvimento industrial e urbano tem originado em todo o mundo um aumento crescente da emissão de poluentes atmosféricos. O acréscimo das concentrações destas substâncias no planeta Terra é responsável por desequilíbrios no ecossistema, prejudicando a saúde da população. Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
  • 11. 1111 IMPACTOS AMBIENTAIS Consequências para os seres humanos • Doenças respiratórias; • Cancro da tiróide; • Câncer por Radiação Ultra Violeta. REVISÃO – cont. Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
  • 12. 1212 Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC REVISÃO – cont.
  • 13. 13 Numa AIA o termo “impacto” é usado em vez de “efeitos”de atividades. O que é um Impacto? A Avaliação do Impacto Ambiental é Um processo formal para identificar: •Efeitos esperados de atividades ou projetos no AMBIENTE (biofísico e social). •Meios e medidas para mitigar e monitorar estes impactos Ambiente é interpretado pelos componentes: físico, biológico e social. Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC INTRODUÇÃO: DEFINIÇÃO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS (AIA)
  • 14. 14 Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC O impacto de uma atividade é um desvio (uma mudança) de uma situação base causada por essa atividade. Para medir um impacto é necessário sabermos qual a situação de base ou de partida. ! A situação base é a situação ambiental existente ou condição na ausência de uma atividade. A situação de base é um conceito chave na AIA. Mais… Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC O QUE É UM IMPACTO?
  • 15. 15 Água Quantidade, qualidade acesso, sazonalidade Solos Erosão, produtividade da cultura, salinidade, nutrientes Flora Composição e densidade da vegetação natural produtividade, espécies chave Fauna Populações, habitat Ecossistemas Especiais Saúde Vetores de Doença, Patogenias Os componentes de interesse são aqueles que provavelmente serão afetados pela atividade – ou sobre as quais o sucesso da nossa atividade depende A SITUAÇÃO DE BASE Na caracterização da situação de base, muitos componentes ambientais podem ser de interesse Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
  • 16. 16 Impactos diretos e indiretos Impactos de curta duração e longa duração Impactos adversos e benéficos Impactos Acumulativos O processo AIA preocupa-se com todo tipo de impacto e pode descrevê-los de diversas maneiras Tipo; Modo; Magnitude; Duração; Alcance; Efeito; Reversibilidade. Nem todos impactos são tratados igualmente. Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC TIPOS DE IMPACTOS E SEUS ATRIBUTOS
  • 17. 17 ! Na AIA É ESSENCIAL focar sobre os impactos mais significantes! Especificamente,Especificamente, Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
  • 18. 18 AÇÕES: Levantamento, nivelamento, aterros, compactação, etc... ATIVIDADE: reabilitação de uma estrada de acesso ao mercado Um resultado desejado ou alcançado “output” Ex.: uma estrada, produção de sementes, ou utilização de um rio para irrigação Uma atividade é: Para atingir uma atividade é necessário um grupo de ações Nós estamos discutindo os impactos de atividades. O que são atividades? Um projeto ou programa pode consistir de diversas atividades Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC O QUE É UMA ATIVIDADE?
  • 19. 19 • Escopo; • Avaliar a situação de base; • Identificar e escolher alternativas; • Identificar e caracterizar os impactos potenciais das atividades propostas e cada alternativa; • Desenvolver o plano de Mitigação e Monitoramento; • Comunicar e documentar. Fase I: Fase Inicial Fase II: Estudo Completo (EIA) (se necessário) Enfoque! •Compreender as atividades propostas; •Categorizar; •Conduzir a avaliação preliminar (se necessário). Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC O PROCESSO AIA
  • 20. 20 Categorizar a atividade Baseado na natureza da atividade que nível de revisão ambiental é indicada? Conduzir uma avaliação Preliminar Uma AIA rápida, simplificada usando ferramentas simples ATIVIDADE É DE RISCO MODERADO OU DESCONHECIDO PROVÁVEIS IMPACTOS SIGNIFICANTES ADVERSOS POUCO PROVÁVEL IMPACTOS ADVERSOS SIGNIFICANTES ATIVIDADE DE BAIXO RISCO (ou a sua natureza tem poucas probabilidades de trazer impactos adversos significativos) ATIVIDADE É DE ALTO RISCO (ou cuja natureza é muito provável de trazer impactos adversos significantes) Fase IIFase ICompreender a atividade proposta Por que esta atividade está sendo proposta? O quê está sendo proposto? COMEÇAR UM ESTUDO AIA COMPLETO PARAR o processo AIA Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC FASE 1 DO PROCESSO AIA
  • 21. 21 Compreenda a Atividade proposta TODOS processos AIA começam com a compreensão “do QUÊ?” e “POR QUE?” está sendo proposto. Devemos compreender o objetivo de desenvolvimento para identificar alternativas ambientalmente saudáveis “Se não compreendo isso, não posso avaliar!” Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC FASE 1 DO PROCESSO AIA – cont.
  • 22. 22 Perceba a atividade proposta Uma vez percebido o objetivo de desenvolvimento, devemos compreender por completo O QUÊ está sendo proposto. Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC FASE 1 DO PROCESSO AIA – cont.
  • 23. 23 Categorize a atividade Categorizar cada atividade Baseada na natureza da atividade, que nível de análise ambiental será indicada? CATEGORIZAÇÃO é o processo de perguntar uma série de questões básicas acerca da natureza da atividade. Estas questões: •NÃO precisam análise. •NÃO precisam conhecimento detalhado acerca dos locais propostos, técnicas ou métodos. Exemplos de questões: A atividade envolve: • Construção de estradas? • Irrigação em larga escala? • Introdução de culturas não nativas ou agroflorestais? Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC FASE 1 DO PROCESSO AIA – cont.
  • 24. 24 Categorize a atividade Categorização classifica a atividade em CATEGORIA DE RISCO: RISCO MUITO BAIXO RISCO MUITO ALTO Processo AIA acaba Faz estudo AIA completo O resultado do processo de categorização determina o passo seguinte no processo AIA Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC FASE 1 DO PROCESSO AIA – cont. Categorizar cada atividade Baseada na natureza da atividade, que nível de analise ambiental será indicada? RISCO MODERADO OU DESCONHECIDO Faz avaliação preliminar
  • 25. 25 Cada agência regulamentadora e lei nacional da AIA, tem o seu leque de perguntas de categorização. ! Categorize a atividade Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC FASE 1 DO PROCESSO AIA – cont. Cada agência reguladora e Lei Nacional da AIA, tem o seu leque de perguntas de categorização. Categorize a atividadeCategorize a atividade
  • 26. 26 A Avaliação Preliminar Conduzir uma avaliação preliminar Um estudo AIA rápido e simplificado usando ferramentas simples O objetivo de uma Avaliação Preliminar serve para fornecer documentação e análise que: Categorização determina se a avaliação preliminar é necessária ! • Permita o preparador determinar se impactos adversos significativos tenham muita probabilidade de acontecer; • Permita ao revisor concordar ou discordar com as determinações feitas pelo preparador; • Estipula a mitigação e monitoramento para os impactos adversos. Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC FASE 1 DO PROCESSO AIA – cont.
  • 27. 27 Delineamento típico de uma avaliação preliminar 1. Introdução (Objetivo de Desenvolvimento, lista das atividades) 2. Descrição da situação de base 3. Avaliação dos impactos ambientais potenciais 4. Mitigação e monitoramento 5. Conclusões e Recomendações A avaliação preliminar apresenta três possíveis conclusões para cada atividade analisada: •O projeto não é suscetível de trazer impactos adversos significativos (o processo AIA acaba) •Com a mitigação e monitoramento o projeto apresenta poucas probabilidades de trazer um impacto adverso •O projeto apresenta grandes probabilidades de trazer impactos adversos significativos (estudo AIA completo é necessário) Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC FASE 1 DO PROCESSO AIA – cont.
  • 28. 28 Mitigação é. . . A implementação de medidas desenhadas para reduzir os efeitos indesejáveis de uma ação proposta sobre o ambiente Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC O QUE É A MITIGAÇÃO?
  • 29. 29 Identificar os impactos potenciais Julgar a significância destes impactos potenciais Predizer os impactos potenciais Numa avaliação preliminar existem 3 passos para chegar a CONCLUSÕES: Muitos estudos se referem a impactos potenciais de atividades típicas de pequena escala. Determinar quais impactos potenciais tem probabilidade de se tornarem reais, e quantificá-los o máximo possível. 1 2 3 Determinar se os impactos previstos são significantes! ISTO VAI DEPENDER DA EFETIVIDADE DAS MEDIDAS DE MITIGAÇÃO PROPOSTAS! Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC CHEGAR A CONCLUSÕES: IDENTIFICAR, PREDIZER E JULGAR
  • 30. 30 Somente avançamos para a Fase II do processo AIA se a Fase I indicar que um estudo completo AIA é necessário ! Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
  • 31. 31 O Estudo de Impacto Ambiental O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) tem objetivos e estrutura semelhantes à avaliação preliminar. Contudo, o EIA completo tem certas diferenças importantes: Análise dos impactos ambientais é muito mais detalhado Alternativas devem ser definidas formalmente. Os impactos de cada alternativa devem ser identificados e avaliados, e os resultados comparados. Participação pública é em geral obrigatória. Uma equipe profissional de AIA é geralmente necessária. ! ! ! ! FASE 2 DO PROCESSO AIA Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC
  • 32. 32 EM SUMA, O EIA representa um esforço muito mais completo e significativo comparado com a avaliação preliminar. Este é somente reservado para atividades para as quais uma avaliação preliminar mostra que é provável impactos significativos. Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC FASE 2 DO PROCESSO AIA – cont.
  • 33. 33 A consulta pública é somente NECESSÁRIA para EIA. Contudo, é sempre boa prática para as avaliações preliminares pois: • A previsão de impactos é FACILITADA por uma consulta pública. Julgar a significância é muito difícil sem esta consulta. • Transparência e acessibilidade requer uma completa abertura em relação aos envolvidos Promotor da Atividade (geralmente contrata/conduz o EIA) Agências Reguladoras Autoridades da Revisão Público em Geral Comunidades (homens e mulheres) Sociedade Civil Setor Privado Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC QUEM ESTÁ ENVOLVIDO EM UM EIA?
  • 34. 34 Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC ESQUEMA DA AIA
  • 35. 3535 ORIGENS DA AIA E TENDÊNCIAS MUNDIAIS DE SUA APLICAÇÃO • A institucionalização da AIA, no Brasil e em diversos países, guiou-se pela experiência americana, face a grande efetividade que os Estudos de Impacto Ambiental demonstraram no sistema legal dos Estados Unidos. • O processo de consolidação institucional da aplicação da AIA, em nível mundial, ocorreu nos anos 80, gerando um avanço na discussão acerca de sua concepção, fases de execução, atores sociais envolvidos e inserção no processo de tomada de decisão. Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA)
  • 36. 3636 INTRODUÇÃO E APLICAÇÃO DA AIA NO BRASIL: Limites e Possibilidades • Diferentemente dos países desenvolvidos, que implantaram a AIA em resposta a pressões sociais e ao avanço da consciência ambientalista, no Brasil ela foi adotada, principalmente, por exigência dos organismos multilaterais de financiamento (Banco Interamericano de Desenvolvimento-BID e Banco Mundial-BIRD). Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont.
  • 37. 3737 INTRODUÇÃO E APLICAÇÃO DA AIA NO BRASIL: Limites e Possibilidades Foram realizados diversos eventos nos quais foram definidos os seguintes requisitos básicos para a operacionalização da AIA no Brasil: • criar procedimentos de licenciamento ambiental específicos, conforme os tipos de atividades; • treinar equipes multidisciplinares na elaboração de EIA/RIMA; • treinar pessoal dos órgãos de meio ambiente para analisar os casos de AIA no país; • gerar instruções e guias específicos para conduzir os diferentes tipos de estudos, de acordo com as características dos projetos propostos. Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont.
  • 38. 3838 A AIA como instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente • A AIA é um instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente, de grande importância para a gestão institucional de planos, programas e projetos, em nível federal, estadual e municipal. • A Política Nacional do Meio Ambiente, instituída pela Lei 6.938/81, tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no país, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana. Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont.
  • 39. 3939 A AIA como instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente • Para a consecução desse objetivo, a Lei 6.938/81 prevê a Avaliação de Impacto Ambiental-AIA e uma série de outros instrumentos complementares e inter-relacionados, como por exemplo: o licenciamento e a revisão de atividades efetivas ou potencialmente poluidoras, que exige a elaboração de EIA/RIMA e/ou de outros documentos técnicos, os quais constituem instrumentos básicos de implementação da AIA; o zoneamento ambiental, o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental e a criação de unidades de conservação; os Cadastros Técnicos, os Relatórios de Qualidade Ambiental, as penalidades disciplinares ou compensatórias, os incentivos à produção, entre outros. Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont.
  • 40. 4040 Outros documentos técnicos necessários ao Licenciamento Ambiental • O Plano de Controle Ambiental (PCA) O Plano de Controle Ambiental é exigido pela Resolução CONAMA 009/90 para concessão de Licença de Instalação (LI) de atividade de extração mineral de todas as classes previstas no Decreto-Lei 227/67. O PCA é uma exigência adicional ao EIA/RIMA apresentado na fase anterior (Licença Prévia - LP). O PCA tem sido exigido por alguns órgãos estaduais de meio ambiente também para o licenciamento de outros tipos de atividade. Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont.
  • 41. 4141 Outros documentos técnicos necessários ao Licenciamento Ambiental • Relatório de Controle Ambiental (RCA) O Relatório de Controle Ambiental é exigido pela Resolução CONAMA 010/90, na hipótese de dispensa do EIA/RIMA, para a obtenção de Licença Prévia (LP) de atividade de extração mineral da Classe II, prevista no Decreto-Lei 227/67. Deve ser elaborado de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo órgão ambiental competente. O RCA tem sido exigido por alguns órgãos de meio ambiente também para o licenciamento de outros tipos de atividade. Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont.
  • 42. 4242 Outros documentos técnicos necessários ao Licenciamento Ambiental • Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) O Plano de Recuperação de Áreas Degradadas tem sido utilizado para a recomposição de áreas degradadas pela atividade de mineração. É elaborado de acordo com as diretrizes fixadas pela NBR 13030, da Associação Brasileira de Normas Técnicas, e outras normas pertinentes. Não há diretrizes para outros tipos de atividades. Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont.
  • 43. 4343 Diretrizes para a Elaboração do EIA/RIMA Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont. RIMA
  • 44. 4444 Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont.
  • 45. 4545 Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont.
  • 46. 4646 Diretrizes para a Elaboração do EIA/RIMA •INFORMAÇÕES GERAIS Nome, razão social, endereço, etc; Histórico do empreendimento; Nacionalidade de origem e das tecnologias; Porte e tipos de atividades desenvolvidas; Objetivos e justificativas; no contexto econômico-social do país, região, estado e município. Localização geográfica, vias de acesso; Etapas de implantação; Empreendimentos associados e/ou similares. Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont. RIMA
  • 47. 4747 Diretrizes para a Elaboração do EIA/RIMA •CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO Para cada uma das fases (planejamento, implantação, operação e desativação): Objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as políticas setoriais, planos e programas governamentais; A descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, especificando: área de influência, matéria-prima, mão-de-obra, fontes de energia, processos e técnica operacionais, prováveis efluentes, emissões, resíduos de energia, geração de empregos. Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont. RIMA
  • 48. 4848 Diretrizes para a Elaboração do EIA/RIMA •ÁREA DE INFLUÊNCIA Limitação geográfica das áreas: diretamente afetada e indiretamente afetada Sempre considerar a bacia hidrográfica onde se localiza o empreendimento como unidade básica para a AIA; Apresentar justificativas para a determinação das AI’s; Ilustrar através de mapeamento. Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont. RIMA
  • 49. 4949 Diretrizes para a Elaboração do EIA/RIMA •DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AI Caracterização atual do ambiente natural, ou seja, antes da implantação do projeto, considerando: as variáveis suscetíveis de sofrer direta ou indiretamente efeitos em todas as fases do projeto; os fatores ambientais físicos, biológicos e antrópicos de acordo com o tipo e porte do empreendimento; informações cartográficas com as AI’s em escalas compatíveis com o nível de detalhamento dos fatores ambientais considerados. Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont. RIMA
  • 50. 5050 Diretrizes para a Elaboração do EIA/RIMA •DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AI – cont. Meio físico: subsolo, as águas, o ar e o clima condições meteorológicas e o clima; qualidade do ar; níveis de ruído; caracterização geológica e geomorfológica; usos e aptidões dos solos; recursos hídricos: hidrologia superficial; hidrogeologia; oceanografia física; qualidade das águas; usos das águas. Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont. RIMA
  • 51. 5151 Diretrizes para a Elaboração do EIA/RIMA •DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AI – cont. Meio biológico e os ecossistemas naturais: fauna e flora Ecossistemas terrestres descrição da cobertura vegetal descrição geral das interrelações fauna-fauna e fauna-flora Ecossistemas aquáticos mapeamento da populações aquáticas identificação de espécies indicadoras biológicas Ecossistemas de transição banhados, manguezais, brejos, pântanos, etc. Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont. RIMA
  • 52. 5252 Diretrizes para a Elaboração do EIA/RIMA •DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AI – cont. Meio antrópico ou sócioeconômico Dinâmica populacional Uso e ocupação do solo Nível de vida Estrutura produtiva e de serviços Organização social Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont. RIMA
  • 53. 5353 Campo de aplicação da AIA Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont. Conjunto das atividades humanas Conjunto das atividades que podem causar impacto ambiental e são sujeitas a controle administrativo ambiental (licenciamento ou outro mecanismo) Conjunto das atividades sujeitas a AIA (Impacto ambiental significativo) RIMA
  • 54. 5454 É um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente e foi instituído pela RESOLUÇÃO CONAMA N.º 001/86, de 23/01/1986. Atividades utilizadoras de Recursos Ambientais consideradas de significativo potencial de degradação ou poluição dependerão do Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) para seu licenciamento ambiental. Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) RIMA
  • 55. 5555 Neste caso o licenciamento ambiental apresenta uma série de procedimentos específicos, inclusive realização de audiência pública, e envolve diversos segmentos da população interessada ou afetada pelo empreendimento. O EIA e RIMA ficam à disposição do público que se interessar, respeitada a matéria versante sobre sigilo industrial. Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) – cont. RIMA
  • 56. 5656 Depende de elaboração de EIA/RIMA o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente, tais como: Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) – cont. •estradas de rodagem com 2 (duas) ou mais faixas de rolamento; •ferrovias; •portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos; •aeroportos, conforme definidos pelo inciso I, artigo 48, do Decreto-Lei n.º 32, de 18 de novembro de 1966; •oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários; RIMA
  • 57. 5757 Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) – cont. •linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230 KW; •obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: abertura de canais para navegação, drenagem e irrigação, retificação de cursos d’água,abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias, diques; •extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão); •extração de minério, inclusive os da classe II, definidos no CÓDIGO DE MINERAÇÃO; •aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos; RIMA
  • 58. 5858 Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) – cont. •usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária, acima de 10 MW; •complexos e unidades industriais e agroindustriais (petroquímicos, siderúrgicos, destilarias e álcool, hulha, extração e cultivo de recursos hídricos); •distritos industriais e Zonas Estritamente Industriais - ZEI; •exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100 hectares ou menores, quando atingir áreas significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental; RIMA
  • 59. 5959 Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) – cont. •projetos urbanísticos, acima de 100 hectares ou em áreas consideradas de relevante interesse ambiental a critério da SEMA e dos órgãos municipais e estaduais competentes; •qualquer atividade que utilize carvão vegetal, em quantidade superior a 10t (dez toneladas) por dia. RIMA
  • 60. 6060 Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) – cont. •Determinar a forma como as ações antrópicas modificam as entidades que rodeiam o ser humano (e em que condições) e a sua própria dinâmica; •Estabelecer critérios para avaliar o interesse de tais mudanças; •Minimizar algumas consequências através da otimização da técnica e dos métodos de gestão. O EIA constitui, assim, um esforço para: RIMA
  • 61. 6161 RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL - RIMA Denominação dada pela regulamentação brasileira (Resolução CONAMA 001/86) ao documento que sintetiza as conclusões do estudo de impacto ambiental (Sánchez, 2006). Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL
  • 62. 6262 O RIMA é o documento que apresenta os resultados dos estudos técnicos e científicos de AIA. O RIMA é o documento que se destina à comunidade, devendo ser elaborado em linguagem acessível, ilustrado por mapas, cartas, quadros, gráficos e demais técnicas de comunicação visual, de modo que se possam entender, claramente, as possíveis consequências ambientais do projeto e suas alternativas, comparando as vantagens e desvantagens de cada uma delas. Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL - cont
  • 63. 6363 Segundo a Resolução do CONAMA, o RIMA deverá refletir as conclusões do EIA e conter, no mínimo: Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL – cont. – 1 - Objetivos e justificativas do projeto e sua relação com políticas setoriais e planos governamentais. – 2 - Descrição e alternativas tecnológicas do projeto ( matéria prima, fontes de energia, resíduos etc.). – 3 - Síntese dos diagnósticos ambientais da área de influência do projeto. – 4 - Descrição dos prováveis impactos ambientais da implantação da atividade e dos métodos, técnicas e critérios usados para sua identificação.
  • 64. 6464 Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC – 5 - Caracterizar a futura qualidade ambiental da área, comparando as diferentes situações da implementação do projeto, bem como a possibilidade da não realização do mesmo. – 6 - Descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras em relação aos impactos negativos e o grau de alteração esperado. – 7 - Programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos. – 8 - Conclusão e comentários gerais. RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL – cont.
  • 65. 65 AIA é feita com a respectiva antecipação de forma a afetar o próprio desenho do projeto. A mitigação e monitoramento desenvolvidos no processo AIA é implementada. Para se tornar em uma ferramenta útil de planificação o EIA deve ser: –Uma parte integral do ciclo de desenvolvimento do projeto. –Honesta –Transparente e acessível O EIA deve considerar alternativas reais. Os impactos devem ser avaliados de uma forma honesta. Os produtos do EIA devem ser claros e acessíveis aos atores chave. Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC EM SUMA, PARA UM EIA EFETIVO CONSIDERAÇÕES FINAIS
  • 66. 6666 Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC CONSIDERAÇÕES FINAIS – cont. A avaliação de impacto ambiental compatibilizou desenvolvimento econômico e social com proteção e melhoria da qualidade ambiental, tendo como ideal o desenvolvimento sustentável.
  • 67. 6767 Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC REFERÊNCIAS •Luis Enrique Sánchez (2006). Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. Editora Oficina de textos. •Luiz Roberto Tommasi (1994). Estudo de impacto ambiental, 1ª edição. •Suetônio Mota (2006). Introdução à engenharia ambiental, 4ª edição.