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“Para saber mandar, é preciso saber
fazer”.
O acabamento da sua peça reflete
quem você é e o tipo de cliente que
terá no futuro.
Regras
• Ao ausentar-se da máquina, a mesma deverá ser desligada;
• Solicitar ao professor/monitor, em caso de quebra, a troca da
agulha da máquina;
• O laboratório dispõe de alguns materiais para empréstimo (caso
haja esquecimento) e que deverão ser devolvidos ao final da aula
no devido lugar de onde foram retirados.
• Cada aluno é responsável pelo seu material
• Nenhum equipamento ou material podem ser retirados dos
laboratórios sem a prévia autorização do técnico responsável pelo
mesmo;
• O ambiente de estudo deve ser mantido limpo e organizado. O local
deverá ser conservado no estado em que foi encontrado
• Usar sapatos ao utilizar os maquinários.
Tudo nosso.............
Agulhas: Partes da agulha.
Os cabos e tamanhos de agulhas podem varias de acordo com a
máquina.
Troca de agulhas _chave aliem
_Chave de fenda
Para cada tipo de tecido usamos uma agulha
diferente.
(Agulhas de malha normalmente tem ponta bola)
A agulha tem “tempo de vida útil” devem ser sempre substituídas.
•Agulha torta
•Agulha com a ponta amassada (desfia o tecido)
•Agulha quebrada
Agulhas
Existem diferentes tipos de agulhas que são usadas em máquinas de costura
industriais, com características diferentes, para atender a finalidades
específicas. É necessário portanto, conhecer bem as características e as
particularidades das agulhas a fim de selecionar as mais adequadas ao
trabalho que se pretende executar.
1 – cabo - cone – lâmina /Haste – canaleta – chanfro/cava – olho/Furo - ponta
Canaleta
É um canal que percorre todo o corpo da agulha e que protege a linha quando
a agulha penetra no tecido. A linha é enfiada do lado dessa canaleta. A
profundidade do canal deve estar de acordo com o diâmetro da linha de modo
a penetrar sem restriç ões.
As formas mais comuns de canaleta estão ilustradas a seguir:
A canaleta em espiral é especialmente útil em máquinas que tem a barra da
agulha de curso longo, onde a linha sofre uma torç ão e a finalidade dessa
canaleta é favorecer a passagem da linha e serve para evitar que a costura de
materiais densos e resistentes provoque o desfilamento da linha.
Cava/chanfro
A cava é um rebaixo que se encontra do lado oposto a canaleta e acima do
buraco da agulha, e tem por objetivo o ajuste da lanç adeira para trabalhar
mais
perto da agulha de modo a assegurar que a lanç adeira entre com mais
facilidade na laç ada da agulha.
Ponta
A ponta é a extremidade inferior da agulha e sua concepção e seleção são de
extrema importância.
As mais usadas são:
Ponta redonda ou cônica – é a ponta de utilização mais comum, este tipo de
ponta caracteriza-se por penetrar o tecido apartando as fibras sem rompê-las.
Ponta bola – esta agulha possui sua extremidade em formato esférico. As
agulhas com ponta bola são produzidas com bolas que vão de leve a pesada
com relação ao tamanho da agulha. Esta ponta caracteriza-se por penetrar o
material afastando as fibras do tecido e penetrando nos espaços entre os fios
do tecido.
Cabos de agulha
1 - cilíndrica 2 - um lado achatado 3 - dois lados achatados 4 - com encaixe
Principais referências de agulhas por máquinas.
Agulhas Referência Maquina /Finalidade
DBx1 Costura reta em geral
DPx5 Costura reta e travete
DC x 27 Overlock e interlock
Uy x 128 Gas Maquina fechadeira ,cós,
Galoneira, goleira.
Maquina de costura simples
18 Pontos: Básicos (reto/ziguezague), Essenciais (3 pontinhos/bainha invisível), Flexíveis
(para costurar malhas) e Decorativos.
Base plana que pode ser usada em mesa ou gabinete para máquina de costura.
Comprimento e largura dos pontos ajustáveis.
3 posições de agulha.
Velocidade até 850 pontos por minuto
Maquina de costura industrial
(301)
Reta industrial:
Máquina de ponto fixo (300).
Sistema automático de lubrificação
Máquina de alta velocidade
Sistema de levantamento do calcador por alavanca e
joelheira
*o ponto da classe 300 e formado por duas linhas e tem a
mesma aparência dos dois lados. Todas as categorias desse
ponto utilizam caixa de bobina.
Dados Técnicos:
Comprimento máximo do ponto 5mm
Altura do calcador de 5,5mm
Tipo de agulha DP-1
5.000 pontos por minuto
Essa máquina possui alguns aparelhos e acessórios que
podem ser comprados ou fabricados. Exemplo: calcador
para franzir, calcador para zíper, calcador para galão e
aparelhos para viés e elástico.
Parte essenciais:
Caixa de bobina: E colocada dentro da lançadeira e usada juntamente com a bobina.
Bobina: onde colocamos a linha que vai fazer a composição do ponto.
Impelentes: serve para deslocar o tecido para frente em uma distância predeterminado.
(Determinado pelo regulador de ponto).
Calcador: a função e segurar com firmeza o tecido contra a chapa de agulha.
Chapa de agulha: a função é apresentar uma superfície lisa sobre qual o material passa.
Retrocesso: Arremata o ponto antes costurar e depois ao finalizar (utilizar a alavanca de
retrocesso).
Os pontos podem ser regulados de acordo com tecido usado sendo 2,5 a 3,0 o ponto de
costura tradicionais pontos 4 e 5 para franzir (esse ponto desmancha com facilidade).
Reta Zigue-Zague 3 pontos
A figura mostra uma máquina de costura reta de ponto fixo, da classe 300, o
tipo de ponto é de nº 301.
Cabeçote - É a parte superior da
máquina, constituída de várias peças.
Mesa - É a parte onde está assentado o
cabeçote, é de madeira recoberta com
fórmica, sendo seus pés de metal.
Motor - É um equipamento elétrico
que serve para colocar a máquina em
movimento.
Pedal - É a parte da máquina que está
ligada ao motor pela barra de união.
Aciona o motor, controla a velocidade,
e para a máquina.
Joelheira – Levanta o calcador e solta a
tensão da linha de cima. Deixa o
operador com as mãos livres para o
trabalho.
Polia - Abaixa e levanta a agulha,
quando a máquina estiver parada.
Porta – fios - Suporte para colocar os
tubos ou cones de linha.
Nomenclatura do cabeçote
1. Visor do fluxo de óleo - É uma peça de acrílico transparente que permite verificar se o sistema de lubrificação está funcionando.
2. Transportador - É uma peça com dentes afilados que leva o tecido de um ponto feito para o próximo a ser feito.
3. Calcador - Segura o material durante a costura enquanto a agulha penetra no mesmo.
4. Barra do Calcador - É uma peça cilíndrica que tem o calcador fixado em sua extremidade inferior
5. Agulha - É uma peça cilíndrica que em sua extensão possui espessuras diferentes. É feita de aço temperado e cromado, serve
para conduzir a linha de um lado para o outro lado do material a ser costurado, possibilitando assim o entrelaçamento da linha
superior com a linha inferior, formando o ponto.
6. Barra da Agulha - É uma peça cilíndrica que tem um orifício em sua extremidade inferior onde se encaixa a agulha. Um parafuso
permite a fixação ou a remoção da agulha.
7. Guias de linha - São todas as peças que levam a linha do porta - fios até a agulha.
8. Esticador de linha - Puxa a linha do cone soltando uma quantidade suficiente para a formação da laçada puxando, em seguida, a
linha da laçada para o ajuste do ponto.
9. Regulador de Tensão - Conjunto de peças que controla o fornecimento de linhas para agulha, dando a tensão necessária.
10. Chapa da agulha – É uma chapa metálica com um orifício para passagem da agulha e abertura para os dentes do transportador.
Sustenta o material que está sendo costurado.
11. Chapa móvel - É uma chapa metálica que serve para visualizar o local onde se introduz a caixa de bobina.
12. Regulador do comprimento do ponto - Permite controlar o comprimento do ponto.
13. Polia do volante – Em conjunto com a polia do motor e através da correia recebe a força do motor, serve também para
posicionar a agulha quando a máquina está parada.
14. Alavanca de retrocesso – É uma peça que quando pressionada muda o sentido da costura.
Caixa de bobina
Guarda a bobina, deixando que a laçada da linha da agulha
passe em sua volta. Permite que a bobina desenrole a linha na
hora certa, com a tensão certa.
Bobina (caixa alta/ baixa/plástica)
É a peça onde é enrolada a linha que alimenta a parte inferior
do ponto.
É a peça onde é colocada a caixa
de bobina. Serve para lançar
a linha da bobina para cima.
Como funciona
Colocação de linha na Máquina Ponto 301
Colocação da linha superior
Desligar a máquina.
- Girar o volante manualmente até que o esticador de linha fique no seu ponto
mais alto. Conforme figura acima.
- Passar a linha pelos guias conforme numeração.
- Passar pelos discos de tensão. Conforme detalhe da figura.
- Passar a linha pelo orifício da agulha no sentido da esquerda para direita,
deixando a linha por baixo e para trás do calcador.
- Levantar calcador.
- Colocar a bobina no pino do enchedor de bobinas e pressionar a alavanca até
o final.
- Enrolar a linha algumas vezes em torno da bobina, na direção indicada pela
seta.
- Pisar no pedal, a linha inferior começará a enrolar.
- Quando a bobina estiver cheia, retirar a bobina e cortar o fio conforme
indicado na figura.
Nota: A quantidade de linha não deverá exceder 80% da capacidade total da
bobina.
Colocação da linha inferior
Colocação da linha inferior
Esta operação consiste em colocar a bobina
cheia na caixa de bobina e ambas
dentro da lançadeira para alimentar a parte
inferior do ponto.
- Colocar a bobina cheia na caixa de bobina,
deixando a linha com uma ponta
de 10cm aproximadamente.
- Passar a linha pelo corte da caixa de bobina .
Em seguida puxar a linha por
debaixo da mola .
- Girar o volante com a mão, deixando a
agulha no seu ponto mais alto.
- Segurar a caixa de bobina pela lingüeta com
a abertura para cima deixando
a linha por cima do dedo indicador e encaixe-
a no pino central da lançadeira.
- Segurar com a mão esquerda a linha da
agulha, para cima, e, com a mão
direita, girar o volante para frente, até que a
agulha desça e suba laçando a
linha inferior.
a) Puxar a linha da agulha. Ela trará para cima
uma laçada de linha
da bobina.
b) Puxar a linha inferior e colocar as duas
pontas de linha por baixo
e para trás do calcador.
– Verificar a tensão do
fio inferior, se
necessário faça o
ajuste através do
parafuso de modo
que a caixa de bobina
não caia por seu
próprio peso quando
segura pelo fio que sai
da caixa de bobina.
- Costurar o tecido
Observação: Para
regular as tensões das
linhas use um retalho
do mesmo tecido a ser
costurado.
- Verificar as tensões
das linhas, olhando a
costura por cima e por
baixo.
- Fazer o ajuste do fio
superior apertando ou
folgando a porca do
regulador de tensão
de modo a equilibrar as tensões das linhas até que a
amarração dos pontos se
forme no centro do material. Observe figura.
Observação: Quando a amarração dos pontos se
formar no centro do material e
a costura se apresentar franzida, Verificar:
a) Se as linhas da bobina e da agulha estão com muita
tensão.
Neste caso diminua a tensão das linhas.
b) Se a linha da bobina foi enrolada com muita
tensão, diminua a tensão do enchedor de bobina
Tensão
Retrocesso/ponto
São equipamentos colocados nas máquinas de costura para auxiliar na
confecção, aumentando a produção e a qualidade do trabalho, oferecendo ao
mesmo tempo segurança ao operador.
Calcador para franzir – Usado para
franzir o tecido durante a costura
Calcador de teflon – Usado em
materiais como nylon e plástico
onde se
pretende diminuir o atrito entre o
calcador e o material.
Aparelho para viés – Utilizado para
dar acabamento em gola, punho,
alças,
etc.
Nota: Existem ainda no mercado
uma infinidade de modelos para
diversas
aplicações, podendo inclusive ser
fabricados sob encomenda para
aplicações
específicas.
calcadores
2.3. Trocar a agulha da máquina
Esta operação consiste em trocar a agulha defeituosa ou inadequada ao tipo
de material a ser costurado, por outra perfeita ou adequada.
- Desligar a máquina.
- Girar o volante até que a barra da agulha fique no seu ponto mais alto.
- Retirar a agulha soltando o parafuso da barra da agulha com chave de
fenda.
Observação: O parafuso deve permanecer na barra da agulha. Evitando assim
sua perda.
- Colocar a agulha na barra da agulha com a cava voltada para a ponta da
lançadeira (observe figura).
Observação: Encostar o cabo da agulha até o final do furo.
- Apertar o parafuso mantendo a agulha na posição correta.
Observação: Verificar o alinhamento da canaleta pelo lado esquerdo do
cabeçote.
Nota: Em todas as máquinas a cavada agulha deve estar voltada para a ponta
da lançadeira ou ponta do looper.
- Manter a cabeça e a
parte superior das
espáduas levemente
inclinada para frente.
- Ocupar o máximo do
assento da cadeira.
- Regular a altura da
cadeira, a distância e
altura do encosto de
acordo com a estatura
do operador.
- Ajustar a altura da
máquina e posição da
joelheira de acordo com
às características físicas
do operador.
- Os braços devem ficar
na altura da máquina e
as mãos devem apenas
guiar o material, prendê-lo
ou arrastá-lo.
Overloque (500)
Maquina overloque:
Ponto de chuleio: classe do 500 ponto 504.
Maquina monobloco: Possuem um corpo único.
Utilizam 1 linha e 2 fios para costura.
Usada amplamente em malhas e para chulear as peças.
Agulhas trocadas por chave aliem.
Possuem luper com olhal e luper cego.
O uso de pinças e indispensável para essa máquina para colocação
de linhas e fios.
Para colocação de linha e fio deve se abrir a máquina.
O levantamento do calcador e feito acionamento do pedal direito
(pelo pé direito).
A máquina deve ser lubrificada com óleo e nas passagens de linha
com silicone.
OBS: A regulagem do ponto e feito apertando o botão na parte
inferior da máquina e rodando o volante da máquina até o ponto
desejado. (Às vezes e necessário regular o diferencial da máquina)
Essa máquina pode ser adaptada para frufru/o arremate pode ser
adaptado ou feito com uma agulha.
Muito importante: a máquina corta enquanto costura devesse
cortar o mínimo possível a margem para essa costura e de 0,5 cm.
Galoneira (400 e 600)
Galoneira: (ponto 400 e 600)
Base elevada
Pontos:
406 = feito com duas linhas na agulha e uma no luper (muito
utilizada em bainhas de camiseta)
407= feito com três linhas nas agulhas e uma no luper (são
muito usados em malharia já que são mais elásticos do que
ponto fixo, Em contrapartida são salientes na parte debaixo, o
que pode causar o maior desgaste da peça.
602 = quatro linhas duas nas agulhas e duas no luper (praia e
lingerie)
605= três linhas nas agulhas e duas no luper (praia e lingerie)
*deve evitar tencionar muito as linhas pois facilitam o
arrebentamento das mesmas.
A uma grande variedade de aparelhos que podem ser utilizados
nessa máquina tais como aparelho de viés de 1 e 2 dobras
aparelhos de elásticos comuns e tipo México e aparelhos para
dobra de bainhas entre outros.
Para fazer o ponto espinha de peixe deve fazer a regulagem
tencionando a linha do luper superior e invertendo as linhas das
agulhas deixando a primeira e a terceira linha com a menor
tensão.
1- Reguladores de tensão
2- Looper trançador
3- Transportadores
4- Looper inferior
5- Esticadores de linha
6- Cobertura inferior
• Esta máquina trabalha
com o ponto da classe
600, que são conhecidos
também como ponto de
cobertura, produzindo um
ponto muito elástico. A
máquina de costura
industrial galoneira é ideal
para tecidos leves e
médios com trançador
superior e inferior.
• Esse equipamento é
indicado para uso no
segmento de malharia,
na confecção de bainhas,
aplicação de galão ou
viés, costuras decorativas
e outras. Pode ser
equipada com diversos
tipos de aparelhos para
diferentes costuras.
Galoneira em uso
Tipos de pontos
A costura tem por finalidade unir diferentes componentes de uma peça de
vestuário pela formação de uma costura constituída por pontos.
Outros métodos existem, tais como a utilização de ultra-sons, a termocolagem,
etc., que tem importância limitada em confecção e se aplicam a materiais
termoplásticos por ação do calor e da pressão.
Entre as técnicas de união mecânica, a costura mantém uma posição
predominante devido a sua simplicidade, sofisticação e método de produção
econômica, com uma elasticidade controlável. A classificação dos pontos
encontra-se normatizada através da NBR 13483 (set/1995).
Os diferentes pontos são designados por um número com três algarismos. O
algarismo das centenas corresponde a uma das seis classes de pontos.
•Classe 100 – ponto corrente simples
•Classe 200 – ponto feito à mão, originalmente.
•Classe 300 – ponto fixo
•Classe 400 – ponto corrente de duas ou mais linhas
•Classe 500 – ponto corrente de acabamento de bordas
•Classe 600 – ponto corrente de cobertura
Classificação
Classe 200 ponto feito mão
• 201
• 202
• 204
• 209
Classe 300 ponto fixo
Estes pontos são formados por uma ou mais linhas da agulha introduzidas de um lado do
material que se entrelaçam com a linha da bobina do outro lado.
• 301
• 304
• 309
Classe 400 ponto corrente 2 ou mais
linhas.
Estes pontos diferenciam-se dos da classe 100 devido à existência de uma
linha inferior extra, ou linha de lançadeira
É possível utilizar tensões mais baixas aumentando a
elasticidade das costuras, sendo a produtividade mais elevada em relação ao
ponto fixo devido ao fato de as linhas serem alimentadas diretamente de cones
de grandes dimensões sem necessidade de parar freqüentemente para a troca
de bobina.
401
Classe 500 acabamento de bordas
Estes pontos são geralmente utilizados para dar acabamento na
borda de uma folha de material ou para unir e dar acabamento na borda de
duas folhas em uma mesma operação, especialmente em malhas, uma vez
que esta classe de pontos possui excelentes propriedades elásticas quando se
utilizam linhas apropriadas. A linha da agulha é responsável pela resistência,
enquanto que as linhas das lançadeiras são escolhidas de modo a melhorar a
aparência e maciez.
504
Classe 600-ponto corrente de
cobertura.
Os pontos desta classe utilizam entre duas e quatro linhas de agulha, uma
linha de lançadeira inferior e uma ou duas linhas de lançadeira superior ou
linhas de cobertura.
Todos estes pontos são altamente elásticos e produzem costuras planas e
resistentes.
602
A máquina pespontadeira
• 2 agulhas
• Lançadeira Grande
• Transporte duplo (dente e agulha)
• > Aplicação: Tecidos pesados
• > Lançadeira Grande
1. Reguladores de
tensão
2. Chapa da bobina
3. Calcador e
transportador
4. Agulhas
1
2
3
4
Características específicas:
• Trabalha com duas
bobinas, uma para cada
agulha
• Possui duas lançadeiras,
sendo que a caixa da
bobina é fixa.
• As agulhas trabalham em
oposição, conforme a
figura:
As máquinas especiais
• Existe uma variedade de máquinas
especiais com funções bem
específicas, as mais importantes das
quais são as máquinas de pregar
botões, as de casear e o travete.
Máquina de pregar botões
• Existem dois tipos de máquinas:
• No primeiro a agulha se movimenta verticalmente sem
deslocamento transversal. O botão é preso por uma peça
especial que se desloca para a direita e esquerda. No
caso de botões com quatro furos a peça deve ter
movimento para avanço e recuo.
• No outro tipo de máquina, a agulha tem um movimento
oscilatório, mantendo fixo o botão e os tecidos.
Máquina de casear
• As casas podem ser feitas em ponto de zig-zag com uma linha ou com
duas linhas.
• A abertura das casas pode ser feita antes ou depois da costura. Se feita
antes, é preciso uma costura cerzida para evitar o desfiamento.
• As máquina de casear podem ser de dois tipos:
• Uma com movimento oscilatório para fazer o zig-zag. O tecido fica
preso pelo calcador a uma placa que se desloca sob a agulha com uma
trajetória correspondente a forma da casa.
• Em outra, o tecido permanece imóvel, enquanto todos os elementos
de formação do ponto se deslocam
Máquinas de travete
• O ponto de reforço ou travete destina-se a reforçar uma
costura já existente, como os cantos de bolso,
extremidades das casas, gancho das calças, zíperes, etc.
• Podem se usadas também para fixar pequenas peças e
etiquetas.
• Para executar este tipo de ponto utiliza-se uma máquina
específica ou pode-se adaptar a caseadeira ou a de
pregar botões.
Monobloco
Estrutura da Máquina
A: cabeça B: corpo C:Braço D:Base
Tipos de Base:
Base Plana: Base elevada
Outras maquinas
cilíndrica
Braço canhão
Base em suporte vertical
Resistência da costura
• A resistência da costura e muito importante
existem elementos que podem afetar essa
resistência tais como:
• Tipo de ponto
• Comprimento do ponto
• Tipo de costura
• Resistência da linha
• Tensão da linha
Elasticidade
A elasticidade de uma costura deve ser maior do
que a elasticidade do tecido que ela une.
A elasticidade depende:
•Tensão da linha
•Tipo de ponto
•Elasticidade da linha
Tecidos
Fibras naturais
Vantagens
São bem confortáveis, flexíveis, duráveis e resistentes. Além de serem
práticas, de toque agradável e deixarem a pele respirar, as fibras naturais não
deformam.
Desvantagens
Amassam com facilidade e podem desbotar com o tempo.
(algodão, linho, lã e seda)
Fibras artificiais ou sintéticas
Vantagens
São resistentes, retêm bem as cores − ou seja, desbotam pouco − e têm um toque sedoso. Secam
rápido e quase não amassam.
Desvantagens
Por não absorverem a transpiração, podem deixar aquele cheiro desagradável nas peças. Queimam
com facilidade e, por isso, devem ser passadas a ferro a baixas temperaturas e sem vapor. E atenção,
pois esse tipo de fibra acumula eletricidade estática!
É muito importante olhar sempre as etiquetas que estão nas roupas para saber como lavar,
estender, secar e passar. Além disso, você saberá pela etiqueta qual é a composição das fibras da
peça.
Algumas dicas:
• Uma peça com maior quantidade de tecido natural é mais fresca e costuma ser mais cara.
• Uma peça com maior quantidade de tecido sintético é mais quente e é vendida, em geral, por
preços mais acessíveis.
•Todo tecido que estica tem mais partículas sintéticas.
• Tecidos sintéticos são ótimos para mala de viagem, pois não amassam. Por serem sensíveis ao
(poliéster, acrílico, elastano, poliamida, nylon, lycra, viscose, acetato).
Vídeos
Propriedades dos tecidos
• 1) Tecido sem sentido determinado :
• As partes do molde poderão ser posicionadas
(mantendo o fio) em qualquer
• sentido. Ex.: Tecido Denim
• 2) Tecido com sentido determinado:
• As partes do molde deverão ser posicionadas
em um só sentido.
• Ex.: Veludo cotelê; tecido com pé.
TIPOS DE TECIDO DESCRIÇÃO SÍMBOLOS EXEMPLO
• Sem sentido com direito e avesso Visto de
qualquer ângulo tem a mesma cor e
tonalidade
• Sem sentido sem direito e avesso visto de
qualquer ângulo tem a mesma cor e tonalidade
• Com sentido com direito e avesso visto de
ângulos diferentes mudam de cor e tonalidade
• Com pé com direito e avesso ,o tom, o toque ou
o desenho mudam de acordo com a inclinação
dos pelos.
• Sarja normal/índigo normal
• Popeline/Oxford/Chiffon
• Sarja peletizada/índigo soft/Veludos
• Estampados/Personalizados/100% Poliamida
• Estique o tecido tem uma elasticidade natural no sentido da trama.
(se o tecido tiver elastano esta no sentido da trama)
• Listas
Existem tecidos que são estampados/
Outros que foram tramados no sentido do urdume.
• Fio fantasia
Esses fios são irregulares (fios metálicos ou Rústicos ) e por isso ficam na
trama porque não podem ser muito esticado durante a fiação.
• Ondulação
Os fios da trama são mais ondulado que os fios de urdume.
• Resistência
Os fios de urdume são mais resistentes que os da trama, tente arrebentar
um deles.
Estique
O tecido tem uma certa elasticidade natural no sentido da trama. No sentido do urdume, se você
puxar o tecido, vai sentir que ele não cede, não estica nem um pouco. Já se puxar no sentido da
trama, vai ver que ele estica. Para fazer o teste, puxe o tecido no sentido de um dos fios (não vale
puxar no viés). Em seguida, puxe no sentido do fio perpendicular a esse. O que ceder menos é o
urdume.
Listras
• Se você entende um pouco de tecidos, provavelmente
sabe que existem tecidos listrados de dois tipos: os
que foram estampados, e os que foram tramados. Este
teste só serve para os tramados, ou seja, os que foram
feitos com fios coloridos. Para saber se este é o seu
caso, confira se as listras aparecem iguais no avesso e
direito do tecido. Caso a resposta seja sim, o seu
tecido tem listras tramadas.
• As listras tramadas ajudam a identificar o fio porque
normalmente os tecidos listrados têm as listras na
vertical, ou seja, no urdume. Se o seu tecido é tricoline
para camisaria, é muito provável que as listras estejam
no sentido do urdume.
Fios fantasia
Outra maneira fácil de investigar o sentido do fio é conferindo os fios
fantasia. O fio fantasia é qualquer fio irregular, ou trabalhado, como fios
chenille, fios rústicos que têm partes mais grossas que outras, fios metálicos,
etc.
Quando o tecido tem esse tipo de fio, normalmente ele vai na trama do
tecido, pois não são resistentes ou regulares o suficiente para serem urdume.
Os fios de urdume precisam ser lisos e finos para que os fios de trama passem
entre eles sem problemas. Precisam ser resistentes pois ficam bem esticados
durante a fabricação do tecido.
Ondulação
Em alguns tecidos, há uma diferença entre a ondulação dos fios
de trama e de urdume. Quando há, geralmente os fios de
urdume são menos ondulados que os fios de trama, ou os
ondulados são mais espaçados
Em alguns tecidos, há uma diferença entre a ondulação dos fios de trama e de urdume.
Quando há, geralmente os fios de urdume são menos ondulados que os fios de trama,
ou os ondulados são mais espaçados
Resistência
Como vimos no teste anterior, o fio de urdume é mais resistente
que a trama. Um dos testes possíveis é tentar arrebentar dois
fios de sentidos diferentes e observar qual deles é mais
resistente. O que arrebenta mais fácil, normalmente, é a trama.
Encaixe e corte
O encaixa auxilia na redução de matéria-prima
(manual/automático)
1-Risco manual direto no tecido: pouco usado atualmente.
Executado sobre a última folha do tecido, contornando os moldes, por meio de
giz especial, lápis ou caneta . Apresenta os seguintes problemas:
1. Lentidão na execução
2. O giz não se apaga
3. Tecido com elastano deforma o risco
4. Não permite cópias
• 2 – Risco manual sobre o papel: pouca vantagem sobre o primeiro.
• 3 – Risco Automatizado: muito usado atualmente
Cuidados ao enfestar
• Tecidos com pé
• Tecidos com estampa com pé
• Tecidos acetinados
• Estampa sem pé
• Tecidos barrados
Enfesto/
É a operação pelo qual o tecido é estendido em camadas, completamente
planas e alinhadas, a fim de serem cortadas em pilhas.
MÉTODOS DE CORTE:
1 – Manual
2 – Mecanizado
3 – Eletronico

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Como funciona uma máquina de costura reta 301

  • 1. “Para saber mandar, é preciso saber fazer”. O acabamento da sua peça reflete quem você é e o tipo de cliente que terá no futuro.
  • 2. Regras • Ao ausentar-se da máquina, a mesma deverá ser desligada; • Solicitar ao professor/monitor, em caso de quebra, a troca da agulha da máquina; • O laboratório dispõe de alguns materiais para empréstimo (caso haja esquecimento) e que deverão ser devolvidos ao final da aula no devido lugar de onde foram retirados. • Cada aluno é responsável pelo seu material • Nenhum equipamento ou material podem ser retirados dos laboratórios sem a prévia autorização do técnico responsável pelo mesmo; • O ambiente de estudo deve ser mantido limpo e organizado. O local deverá ser conservado no estado em que foi encontrado • Usar sapatos ao utilizar os maquinários.
  • 4. Agulhas: Partes da agulha. Os cabos e tamanhos de agulhas podem varias de acordo com a máquina. Troca de agulhas _chave aliem _Chave de fenda Para cada tipo de tecido usamos uma agulha diferente. (Agulhas de malha normalmente tem ponta bola) A agulha tem “tempo de vida útil” devem ser sempre substituídas. •Agulha torta •Agulha com a ponta amassada (desfia o tecido) •Agulha quebrada
  • 5. Agulhas Existem diferentes tipos de agulhas que são usadas em máquinas de costura industriais, com características diferentes, para atender a finalidades específicas. É necessário portanto, conhecer bem as características e as particularidades das agulhas a fim de selecionar as mais adequadas ao trabalho que se pretende executar. 1 – cabo - cone – lâmina /Haste – canaleta – chanfro/cava – olho/Furo - ponta
  • 6. Canaleta É um canal que percorre todo o corpo da agulha e que protege a linha quando a agulha penetra no tecido. A linha é enfiada do lado dessa canaleta. A profundidade do canal deve estar de acordo com o diâmetro da linha de modo a penetrar sem restriç ões. As formas mais comuns de canaleta estão ilustradas a seguir: A canaleta em espiral é especialmente útil em máquinas que tem a barra da agulha de curso longo, onde a linha sofre uma torç ão e a finalidade dessa canaleta é favorecer a passagem da linha e serve para evitar que a costura de materiais densos e resistentes provoque o desfilamento da linha. Cava/chanfro A cava é um rebaixo que se encontra do lado oposto a canaleta e acima do buraco da agulha, e tem por objetivo o ajuste da lanç adeira para trabalhar mais perto da agulha de modo a assegurar que a lanç adeira entre com mais facilidade na laç ada da agulha.
  • 7. Ponta A ponta é a extremidade inferior da agulha e sua concepção e seleção são de extrema importância. As mais usadas são: Ponta redonda ou cônica – é a ponta de utilização mais comum, este tipo de ponta caracteriza-se por penetrar o tecido apartando as fibras sem rompê-las. Ponta bola – esta agulha possui sua extremidade em formato esférico. As agulhas com ponta bola são produzidas com bolas que vão de leve a pesada com relação ao tamanho da agulha. Esta ponta caracteriza-se por penetrar o material afastando as fibras do tecido e penetrando nos espaços entre os fios do tecido.
  • 8. Cabos de agulha 1 - cilíndrica 2 - um lado achatado 3 - dois lados achatados 4 - com encaixe
  • 9. Principais referências de agulhas por máquinas. Agulhas Referência Maquina /Finalidade DBx1 Costura reta em geral DPx5 Costura reta e travete DC x 27 Overlock e interlock Uy x 128 Gas Maquina fechadeira ,cós, Galoneira, goleira.
  • 10.
  • 11. Maquina de costura simples 18 Pontos: Básicos (reto/ziguezague), Essenciais (3 pontinhos/bainha invisível), Flexíveis (para costurar malhas) e Decorativos. Base plana que pode ser usada em mesa ou gabinete para máquina de costura. Comprimento e largura dos pontos ajustáveis. 3 posições de agulha. Velocidade até 850 pontos por minuto
  • 12. Maquina de costura industrial (301) Reta industrial: Máquina de ponto fixo (300). Sistema automático de lubrificação Máquina de alta velocidade Sistema de levantamento do calcador por alavanca e joelheira *o ponto da classe 300 e formado por duas linhas e tem a mesma aparência dos dois lados. Todas as categorias desse ponto utilizam caixa de bobina. Dados Técnicos: Comprimento máximo do ponto 5mm Altura do calcador de 5,5mm Tipo de agulha DP-1 5.000 pontos por minuto Essa máquina possui alguns aparelhos e acessórios que podem ser comprados ou fabricados. Exemplo: calcador para franzir, calcador para zíper, calcador para galão e aparelhos para viés e elástico. Parte essenciais: Caixa de bobina: E colocada dentro da lançadeira e usada juntamente com a bobina. Bobina: onde colocamos a linha que vai fazer a composição do ponto. Impelentes: serve para deslocar o tecido para frente em uma distância predeterminado. (Determinado pelo regulador de ponto). Calcador: a função e segurar com firmeza o tecido contra a chapa de agulha. Chapa de agulha: a função é apresentar uma superfície lisa sobre qual o material passa. Retrocesso: Arremata o ponto antes costurar e depois ao finalizar (utilizar a alavanca de retrocesso). Os pontos podem ser regulados de acordo com tecido usado sendo 2,5 a 3,0 o ponto de costura tradicionais pontos 4 e 5 para franzir (esse ponto desmancha com facilidade).
  • 14. A figura mostra uma máquina de costura reta de ponto fixo, da classe 300, o tipo de ponto é de nº 301. Cabeçote - É a parte superior da máquina, constituída de várias peças. Mesa - É a parte onde está assentado o cabeçote, é de madeira recoberta com fórmica, sendo seus pés de metal. Motor - É um equipamento elétrico que serve para colocar a máquina em movimento. Pedal - É a parte da máquina que está ligada ao motor pela barra de união. Aciona o motor, controla a velocidade, e para a máquina. Joelheira – Levanta o calcador e solta a tensão da linha de cima. Deixa o operador com as mãos livres para o trabalho. Polia - Abaixa e levanta a agulha, quando a máquina estiver parada. Porta – fios - Suporte para colocar os tubos ou cones de linha.
  • 15. Nomenclatura do cabeçote 1. Visor do fluxo de óleo - É uma peça de acrílico transparente que permite verificar se o sistema de lubrificação está funcionando. 2. Transportador - É uma peça com dentes afilados que leva o tecido de um ponto feito para o próximo a ser feito. 3. Calcador - Segura o material durante a costura enquanto a agulha penetra no mesmo. 4. Barra do Calcador - É uma peça cilíndrica que tem o calcador fixado em sua extremidade inferior 5. Agulha - É uma peça cilíndrica que em sua extensão possui espessuras diferentes. É feita de aço temperado e cromado, serve para conduzir a linha de um lado para o outro lado do material a ser costurado, possibilitando assim o entrelaçamento da linha superior com a linha inferior, formando o ponto. 6. Barra da Agulha - É uma peça cilíndrica que tem um orifício em sua extremidade inferior onde se encaixa a agulha. Um parafuso permite a fixação ou a remoção da agulha. 7. Guias de linha - São todas as peças que levam a linha do porta - fios até a agulha. 8. Esticador de linha - Puxa a linha do cone soltando uma quantidade suficiente para a formação da laçada puxando, em seguida, a linha da laçada para o ajuste do ponto. 9. Regulador de Tensão - Conjunto de peças que controla o fornecimento de linhas para agulha, dando a tensão necessária. 10. Chapa da agulha – É uma chapa metálica com um orifício para passagem da agulha e abertura para os dentes do transportador. Sustenta o material que está sendo costurado. 11. Chapa móvel - É uma chapa metálica que serve para visualizar o local onde se introduz a caixa de bobina. 12. Regulador do comprimento do ponto - Permite controlar o comprimento do ponto. 13. Polia do volante – Em conjunto com a polia do motor e através da correia recebe a força do motor, serve também para posicionar a agulha quando a máquina está parada. 14. Alavanca de retrocesso – É uma peça que quando pressionada muda o sentido da costura.
  • 16. Caixa de bobina Guarda a bobina, deixando que a laçada da linha da agulha passe em sua volta. Permite que a bobina desenrole a linha na hora certa, com a tensão certa.
  • 17. Bobina (caixa alta/ baixa/plástica) É a peça onde é enrolada a linha que alimenta a parte inferior do ponto.
  • 18. É a peça onde é colocada a caixa de bobina. Serve para lançar a linha da bobina para cima.
  • 20. Colocação de linha na Máquina Ponto 301 Colocação da linha superior Desligar a máquina. - Girar o volante manualmente até que o esticador de linha fique no seu ponto mais alto. Conforme figura acima. - Passar a linha pelos guias conforme numeração. - Passar pelos discos de tensão. Conforme detalhe da figura. - Passar a linha pelo orifício da agulha no sentido da esquerda para direita, deixando a linha por baixo e para trás do calcador.
  • 21. - Levantar calcador. - Colocar a bobina no pino do enchedor de bobinas e pressionar a alavanca até o final. - Enrolar a linha algumas vezes em torno da bobina, na direção indicada pela seta. - Pisar no pedal, a linha inferior começará a enrolar. - Quando a bobina estiver cheia, retirar a bobina e cortar o fio conforme indicado na figura. Nota: A quantidade de linha não deverá exceder 80% da capacidade total da bobina.
  • 22. Colocação da linha inferior Colocação da linha inferior Esta operação consiste em colocar a bobina cheia na caixa de bobina e ambas dentro da lançadeira para alimentar a parte inferior do ponto. - Colocar a bobina cheia na caixa de bobina, deixando a linha com uma ponta de 10cm aproximadamente. - Passar a linha pelo corte da caixa de bobina . Em seguida puxar a linha por debaixo da mola . - Girar o volante com a mão, deixando a agulha no seu ponto mais alto. - Segurar a caixa de bobina pela lingüeta com a abertura para cima deixando a linha por cima do dedo indicador e encaixe- a no pino central da lançadeira. - Segurar com a mão esquerda a linha da agulha, para cima, e, com a mão direita, girar o volante para frente, até que a agulha desça e suba laçando a linha inferior. a) Puxar a linha da agulha. Ela trará para cima uma laçada de linha da bobina. b) Puxar a linha inferior e colocar as duas pontas de linha por baixo e para trás do calcador.
  • 23. – Verificar a tensão do fio inferior, se necessário faça o ajuste através do parafuso de modo que a caixa de bobina não caia por seu próprio peso quando segura pelo fio que sai da caixa de bobina. - Costurar o tecido Observação: Para regular as tensões das linhas use um retalho do mesmo tecido a ser costurado. - Verificar as tensões das linhas, olhando a costura por cima e por baixo. - Fazer o ajuste do fio superior apertando ou folgando a porca do regulador de tensão de modo a equilibrar as tensões das linhas até que a amarração dos pontos se forme no centro do material. Observe figura. Observação: Quando a amarração dos pontos se formar no centro do material e a costura se apresentar franzida, Verificar: a) Se as linhas da bobina e da agulha estão com muita tensão. Neste caso diminua a tensão das linhas. b) Se a linha da bobina foi enrolada com muita tensão, diminua a tensão do enchedor de bobina
  • 26. São equipamentos colocados nas máquinas de costura para auxiliar na confecção, aumentando a produção e a qualidade do trabalho, oferecendo ao mesmo tempo segurança ao operador. Calcador para franzir – Usado para franzir o tecido durante a costura Calcador de teflon – Usado em materiais como nylon e plástico onde se pretende diminuir o atrito entre o calcador e o material. Aparelho para viés – Utilizado para dar acabamento em gola, punho, alças, etc. Nota: Existem ainda no mercado uma infinidade de modelos para diversas aplicações, podendo inclusive ser fabricados sob encomenda para aplicações específicas.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33. 2.3. Trocar a agulha da máquina Esta operação consiste em trocar a agulha defeituosa ou inadequada ao tipo de material a ser costurado, por outra perfeita ou adequada. - Desligar a máquina. - Girar o volante até que a barra da agulha fique no seu ponto mais alto. - Retirar a agulha soltando o parafuso da barra da agulha com chave de fenda. Observação: O parafuso deve permanecer na barra da agulha. Evitando assim sua perda. - Colocar a agulha na barra da agulha com a cava voltada para a ponta da lançadeira (observe figura). Observação: Encostar o cabo da agulha até o final do furo. - Apertar o parafuso mantendo a agulha na posição correta. Observação: Verificar o alinhamento da canaleta pelo lado esquerdo do cabeçote. Nota: Em todas as máquinas a cavada agulha deve estar voltada para a ponta da lançadeira ou ponta do looper.
  • 34. - Manter a cabeça e a parte superior das espáduas levemente inclinada para frente. - Ocupar o máximo do assento da cadeira. - Regular a altura da cadeira, a distância e altura do encosto de acordo com a estatura do operador. - Ajustar a altura da máquina e posição da joelheira de acordo com às características físicas do operador. - Os braços devem ficar na altura da máquina e as mãos devem apenas guiar o material, prendê-lo ou arrastá-lo.
  • 35. Overloque (500) Maquina overloque: Ponto de chuleio: classe do 500 ponto 504. Maquina monobloco: Possuem um corpo único. Utilizam 1 linha e 2 fios para costura. Usada amplamente em malhas e para chulear as peças. Agulhas trocadas por chave aliem. Possuem luper com olhal e luper cego. O uso de pinças e indispensável para essa máquina para colocação de linhas e fios. Para colocação de linha e fio deve se abrir a máquina. O levantamento do calcador e feito acionamento do pedal direito (pelo pé direito). A máquina deve ser lubrificada com óleo e nas passagens de linha com silicone. OBS: A regulagem do ponto e feito apertando o botão na parte inferior da máquina e rodando o volante da máquina até o ponto desejado. (Às vezes e necessário regular o diferencial da máquina) Essa máquina pode ser adaptada para frufru/o arremate pode ser adaptado ou feito com uma agulha. Muito importante: a máquina corta enquanto costura devesse cortar o mínimo possível a margem para essa costura e de 0,5 cm.
  • 36. Galoneira (400 e 600) Galoneira: (ponto 400 e 600) Base elevada Pontos: 406 = feito com duas linhas na agulha e uma no luper (muito utilizada em bainhas de camiseta) 407= feito com três linhas nas agulhas e uma no luper (são muito usados em malharia já que são mais elásticos do que ponto fixo, Em contrapartida são salientes na parte debaixo, o que pode causar o maior desgaste da peça. 602 = quatro linhas duas nas agulhas e duas no luper (praia e lingerie) 605= três linhas nas agulhas e duas no luper (praia e lingerie) *deve evitar tencionar muito as linhas pois facilitam o arrebentamento das mesmas. A uma grande variedade de aparelhos que podem ser utilizados nessa máquina tais como aparelho de viés de 1 e 2 dobras aparelhos de elásticos comuns e tipo México e aparelhos para dobra de bainhas entre outros. Para fazer o ponto espinha de peixe deve fazer a regulagem tencionando a linha do luper superior e invertendo as linhas das agulhas deixando a primeira e a terceira linha com a menor tensão.
  • 37. 1- Reguladores de tensão 2- Looper trançador 3- Transportadores 4- Looper inferior 5- Esticadores de linha 6- Cobertura inferior
  • 38. • Esta máquina trabalha com o ponto da classe 600, que são conhecidos também como ponto de cobertura, produzindo um ponto muito elástico. A máquina de costura industrial galoneira é ideal para tecidos leves e médios com trançador superior e inferior.
  • 39. • Esse equipamento é indicado para uso no segmento de malharia, na confecção de bainhas, aplicação de galão ou viés, costuras decorativas e outras. Pode ser equipada com diversos tipos de aparelhos para diferentes costuras.
  • 41. Tipos de pontos A costura tem por finalidade unir diferentes componentes de uma peça de vestuário pela formação de uma costura constituída por pontos. Outros métodos existem, tais como a utilização de ultra-sons, a termocolagem, etc., que tem importância limitada em confecção e se aplicam a materiais termoplásticos por ação do calor e da pressão. Entre as técnicas de união mecânica, a costura mantém uma posição predominante devido a sua simplicidade, sofisticação e método de produção econômica, com uma elasticidade controlável. A classificação dos pontos encontra-se normatizada através da NBR 13483 (set/1995). Os diferentes pontos são designados por um número com três algarismos. O algarismo das centenas corresponde a uma das seis classes de pontos. •Classe 100 – ponto corrente simples •Classe 200 – ponto feito à mão, originalmente. •Classe 300 – ponto fixo •Classe 400 – ponto corrente de duas ou mais linhas •Classe 500 – ponto corrente de acabamento de bordas •Classe 600 – ponto corrente de cobertura
  • 43. Classe 200 ponto feito mão • 201 • 202 • 204 • 209
  • 44. Classe 300 ponto fixo Estes pontos são formados por uma ou mais linhas da agulha introduzidas de um lado do material que se entrelaçam com a linha da bobina do outro lado. • 301 • 304 • 309
  • 45. Classe 400 ponto corrente 2 ou mais linhas. Estes pontos diferenciam-se dos da classe 100 devido à existência de uma linha inferior extra, ou linha de lançadeira É possível utilizar tensões mais baixas aumentando a elasticidade das costuras, sendo a produtividade mais elevada em relação ao ponto fixo devido ao fato de as linhas serem alimentadas diretamente de cones de grandes dimensões sem necessidade de parar freqüentemente para a troca de bobina. 401
  • 46. Classe 500 acabamento de bordas Estes pontos são geralmente utilizados para dar acabamento na borda de uma folha de material ou para unir e dar acabamento na borda de duas folhas em uma mesma operação, especialmente em malhas, uma vez que esta classe de pontos possui excelentes propriedades elásticas quando se utilizam linhas apropriadas. A linha da agulha é responsável pela resistência, enquanto que as linhas das lançadeiras são escolhidas de modo a melhorar a aparência e maciez. 504
  • 47. Classe 600-ponto corrente de cobertura. Os pontos desta classe utilizam entre duas e quatro linhas de agulha, uma linha de lançadeira inferior e uma ou duas linhas de lançadeira superior ou linhas de cobertura. Todos estes pontos são altamente elásticos e produzem costuras planas e resistentes. 602
  • 49. • 2 agulhas • Lançadeira Grande • Transporte duplo (dente e agulha) • > Aplicação: Tecidos pesados • > Lançadeira Grande
  • 50. 1. Reguladores de tensão 2. Chapa da bobina 3. Calcador e transportador 4. Agulhas 1 2 3 4
  • 51. Características específicas: • Trabalha com duas bobinas, uma para cada agulha • Possui duas lançadeiras, sendo que a caixa da bobina é fixa. • As agulhas trabalham em oposição, conforme a figura:
  • 53. • Existe uma variedade de máquinas especiais com funções bem específicas, as mais importantes das quais são as máquinas de pregar botões, as de casear e o travete.
  • 54. Máquina de pregar botões • Existem dois tipos de máquinas: • No primeiro a agulha se movimenta verticalmente sem deslocamento transversal. O botão é preso por uma peça especial que se desloca para a direita e esquerda. No caso de botões com quatro furos a peça deve ter movimento para avanço e recuo. • No outro tipo de máquina, a agulha tem um movimento oscilatório, mantendo fixo o botão e os tecidos.
  • 55.
  • 56. Máquina de casear • As casas podem ser feitas em ponto de zig-zag com uma linha ou com duas linhas. • A abertura das casas pode ser feita antes ou depois da costura. Se feita antes, é preciso uma costura cerzida para evitar o desfiamento. • As máquina de casear podem ser de dois tipos: • Uma com movimento oscilatório para fazer o zig-zag. O tecido fica preso pelo calcador a uma placa que se desloca sob a agulha com uma trajetória correspondente a forma da casa. • Em outra, o tecido permanece imóvel, enquanto todos os elementos de formação do ponto se deslocam
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  • 58. Máquinas de travete • O ponto de reforço ou travete destina-se a reforçar uma costura já existente, como os cantos de bolso, extremidades das casas, gancho das calças, zíperes, etc. • Podem se usadas também para fixar pequenas peças e etiquetas. • Para executar este tipo de ponto utiliza-se uma máquina específica ou pode-se adaptar a caseadeira ou a de pregar botões.
  • 60. Estrutura da Máquina A: cabeça B: corpo C:Braço D:Base
  • 61. Tipos de Base: Base Plana: Base elevada
  • 64. Base em suporte vertical
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  • 67. Resistência da costura • A resistência da costura e muito importante existem elementos que podem afetar essa resistência tais como: • Tipo de ponto • Comprimento do ponto • Tipo de costura • Resistência da linha • Tensão da linha
  • 68. Elasticidade A elasticidade de uma costura deve ser maior do que a elasticidade do tecido que ela une. A elasticidade depende: •Tensão da linha •Tipo de ponto •Elasticidade da linha
  • 70. Fibras naturais Vantagens São bem confortáveis, flexíveis, duráveis e resistentes. Além de serem práticas, de toque agradável e deixarem a pele respirar, as fibras naturais não deformam. Desvantagens Amassam com facilidade e podem desbotar com o tempo. (algodão, linho, lã e seda)
  • 71. Fibras artificiais ou sintéticas Vantagens São resistentes, retêm bem as cores − ou seja, desbotam pouco − e têm um toque sedoso. Secam rápido e quase não amassam. Desvantagens Por não absorverem a transpiração, podem deixar aquele cheiro desagradável nas peças. Queimam com facilidade e, por isso, devem ser passadas a ferro a baixas temperaturas e sem vapor. E atenção, pois esse tipo de fibra acumula eletricidade estática! É muito importante olhar sempre as etiquetas que estão nas roupas para saber como lavar, estender, secar e passar. Além disso, você saberá pela etiqueta qual é a composição das fibras da peça. Algumas dicas: • Uma peça com maior quantidade de tecido natural é mais fresca e costuma ser mais cara. • Uma peça com maior quantidade de tecido sintético é mais quente e é vendida, em geral, por preços mais acessíveis. •Todo tecido que estica tem mais partículas sintéticas. • Tecidos sintéticos são ótimos para mala de viagem, pois não amassam. Por serem sensíveis ao (poliéster, acrílico, elastano, poliamida, nylon, lycra, viscose, acetato).
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  • 83. Propriedades dos tecidos • 1) Tecido sem sentido determinado : • As partes do molde poderão ser posicionadas (mantendo o fio) em qualquer • sentido. Ex.: Tecido Denim • 2) Tecido com sentido determinado: • As partes do molde deverão ser posicionadas em um só sentido. • Ex.: Veludo cotelê; tecido com pé.
  • 84. TIPOS DE TECIDO DESCRIÇÃO SÍMBOLOS EXEMPLO • Sem sentido com direito e avesso Visto de qualquer ângulo tem a mesma cor e tonalidade • Sem sentido sem direito e avesso visto de qualquer ângulo tem a mesma cor e tonalidade • Com sentido com direito e avesso visto de ângulos diferentes mudam de cor e tonalidade • Com pé com direito e avesso ,o tom, o toque ou o desenho mudam de acordo com a inclinação dos pelos. • Sarja normal/índigo normal • Popeline/Oxford/Chiffon • Sarja peletizada/índigo soft/Veludos • Estampados/Personalizados/100% Poliamida
  • 85. • Estique o tecido tem uma elasticidade natural no sentido da trama. (se o tecido tiver elastano esta no sentido da trama) • Listas Existem tecidos que são estampados/ Outros que foram tramados no sentido do urdume. • Fio fantasia Esses fios são irregulares (fios metálicos ou Rústicos ) e por isso ficam na trama porque não podem ser muito esticado durante a fiação. • Ondulação Os fios da trama são mais ondulado que os fios de urdume. • Resistência Os fios de urdume são mais resistentes que os da trama, tente arrebentar um deles.
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  • 87. Estique O tecido tem uma certa elasticidade natural no sentido da trama. No sentido do urdume, se você puxar o tecido, vai sentir que ele não cede, não estica nem um pouco. Já se puxar no sentido da trama, vai ver que ele estica. Para fazer o teste, puxe o tecido no sentido de um dos fios (não vale puxar no viés). Em seguida, puxe no sentido do fio perpendicular a esse. O que ceder menos é o urdume.
  • 88. Listras • Se você entende um pouco de tecidos, provavelmente sabe que existem tecidos listrados de dois tipos: os que foram estampados, e os que foram tramados. Este teste só serve para os tramados, ou seja, os que foram feitos com fios coloridos. Para saber se este é o seu caso, confira se as listras aparecem iguais no avesso e direito do tecido. Caso a resposta seja sim, o seu tecido tem listras tramadas. • As listras tramadas ajudam a identificar o fio porque normalmente os tecidos listrados têm as listras na vertical, ou seja, no urdume. Se o seu tecido é tricoline para camisaria, é muito provável que as listras estejam no sentido do urdume.
  • 89. Fios fantasia Outra maneira fácil de investigar o sentido do fio é conferindo os fios fantasia. O fio fantasia é qualquer fio irregular, ou trabalhado, como fios chenille, fios rústicos que têm partes mais grossas que outras, fios metálicos, etc. Quando o tecido tem esse tipo de fio, normalmente ele vai na trama do tecido, pois não são resistentes ou regulares o suficiente para serem urdume. Os fios de urdume precisam ser lisos e finos para que os fios de trama passem entre eles sem problemas. Precisam ser resistentes pois ficam bem esticados durante a fabricação do tecido.
  • 90. Ondulação Em alguns tecidos, há uma diferença entre a ondulação dos fios de trama e de urdume. Quando há, geralmente os fios de urdume são menos ondulados que os fios de trama, ou os ondulados são mais espaçados Em alguns tecidos, há uma diferença entre a ondulação dos fios de trama e de urdume. Quando há, geralmente os fios de urdume são menos ondulados que os fios de trama, ou os ondulados são mais espaçados
  • 91. Resistência Como vimos no teste anterior, o fio de urdume é mais resistente que a trama. Um dos testes possíveis é tentar arrebentar dois fios de sentidos diferentes e observar qual deles é mais resistente. O que arrebenta mais fácil, normalmente, é a trama.
  • 92. Encaixe e corte O encaixa auxilia na redução de matéria-prima (manual/automático) 1-Risco manual direto no tecido: pouco usado atualmente. Executado sobre a última folha do tecido, contornando os moldes, por meio de giz especial, lápis ou caneta . Apresenta os seguintes problemas: 1. Lentidão na execução 2. O giz não se apaga 3. Tecido com elastano deforma o risco 4. Não permite cópias • 2 – Risco manual sobre o papel: pouca vantagem sobre o primeiro. • 3 – Risco Automatizado: muito usado atualmente
  • 93. Cuidados ao enfestar • Tecidos com pé • Tecidos com estampa com pé • Tecidos acetinados • Estampa sem pé • Tecidos barrados
  • 94. Enfesto/ É a operação pelo qual o tecido é estendido em camadas, completamente planas e alinhadas, a fim de serem cortadas em pilhas. MÉTODOS DE CORTE: 1 – Manual 2 – Mecanizado 3 – Eletronico