3. FILOSOFIA 11.º ano
TEMAS DESCARTES HUME
PROJETO
Encontrar princípios racionais
indubitáveis de modo A
justificar que o sistema do
conhecimento seja constituído
por verdades absolutamente
certas.
Efetuar uma análise da mente que
revele quais as capacidades e os
limites do entendimento humano.
Análise comparativa de duas teorias do conhecimento
4. FILOSOFIA 11.º ano
ORIGEM DO
CONHECIMENTO
O conhecimento entendido
como certeza absoluta não
pode principiar com a
experiência porque os
sentidos não são fiáveis.
Descartes não é empirista.
É racionalista.
Todo o conhecimento começa
com a experiência porque todas
as nossas ideias são causadas
por impressões das quais são
cópias. Hume não é racionalista.
É empirista.
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5. FILOSOFIA 11.º ano
OS CONTEÚDOS DO
ENTENDIMENTO
Nem todas as ideias são
inatas, mas o conhecimento
funda-se em ideias inatas
ou puramente racionais.
Todas as nossas ideias têm uma
origem empírica, mesmo as
mais complexas e abstratas. São
cópias de impressões sensíveis.
Por isso não há ideias inatas.
O empirismo rejeita o inatismo.
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6. FILOSOFIA 11.º ano
AS OPERAÇÕES
DO
ENTENDIMENTO
Mediante a intuição,
descobrimos o princípio
primeiro e indubitável do
sistema do saber. Por
dedução inferimos por
ordem outras verdades
indubitáveis sobre a relação
alma – corpo, Deus e o
mundo.
A intuição e a dedução limitam-se
ao conhecimento formal das
matemáticas e da geometria. Esses
conhecimentos a priori são
indubitáveis, mas nada de
indubitável podemos conhecer
sobre o mundo e o que ultrapassa
a experiência. O conhecimento de
factos depende de raciocínios
indutivos. As verdades sobre o
mundo, caso existam, não podem
ser estabelecidas dedutivamente.
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7. FILOSOFIA 11.º ano
A POSSIBILIDADE
DO
CONHECIMENTO
O conhecimento é possível
sendo um conjunto de
verdades absolutamente
indubitáveis sobre a alma –
o eu –, Deus e o mundo.
O conhecimento de factos não é
possível. Nem a razão nem a
experiência nos dão verdades
objetivas sobre o mundo. Temos
crenças, mas não conhecimentos.
As únicas verdades indubitáveis
são as da matemática e da lógica.
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8. FILOSOFIA 11.º ano
A JUSTIFICAÇÃO
DO
CONHECIMENTO
Podemos justificar as nossas
crenças ou opiniões verdadeiras
porque há um princípio racional
indubitável do conhecimento –
o Cogito – e um fundamento
absolutamente confiável – Deus
– que garante a verdade das
nossas ideias claras e distintas.
Não há justificação nem empírica
nem racional para o conhecimento
do mundo. O conhecimento é um
produto do hábito e não da razão.
É uma crença natural que só
traduz a nossa necessidade de
acreditar que conhecemos como o
mundo é e funciona.
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9. FILOSOFIA 11.º ano
OS LIMITES DO
CONHECIMENTO
Aplicando corretamente a
nossa faculdade de
conhecer, podemos alcançar
verdades indubitáveis sobre
o mundo físico e sobre
realidades que ultrapassam
a experiência. A metafísica é
a ciência fundamental, a raiz
da «árvore do saber».
Do que não há experiência não pode
haver conhecimento. Por isso não há
conhecimento de realidades
metafísicas (Deus e a alma). A
metafísica não é uma ciência. Nem
mesmo do mundo temos
conhecimentos certos e seguros.
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10. FILOSOFIA 11.º ano
O nosso conhecimento da realidade é
constituído por verdades indubitáveis.
O nosso conhecimento do mundo não é
constituído nem por verdades
indubitáveis nem por verdades
prováveis.
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