1. A IMPORTÂNCIA
DA
AUTO-ESTIMA
NAS MULHERES
Psicóloga Maria da Graça V. Schmitt
2. Uma pequena homenagem
a nós, Mulheres...
de todas as idades e de todas as
nacionalidades e,
sobretudo, a todas as que, contra ventos
e marés, perseveram em amar, em
sonhar e lutar por um mundo melhor.
O tema musical de Vangelis,compositor grego, intitula-se, justamente,
“Glorianna – Hino à Mulher”.
30. Vivemos numa era em que as oportunidades
acadêmicas e profissionais estão, mais do que
nunca, ao alcance da maioria das mulheres e, no
entanto, uma larga fatia da população feminina
continua a sofrer com problemas de autoconfiança.
31. Mais do que nos homens, a autoestima das
mulheres começa a sofrer “alfinetadas” logo na
infância.
As meninas aprendem a vestir-se e a comportar-se
de forma a serem aceitas pelo grupo de pares e
para atrair a atenção dos rapazes.
32. Se, ao longo do desenvolvimento
emocional, as opiniões dos outros continuarem
a dominar, as meninas aprendem a adaptar-se
aos gostos dos outros, perdendo a sua
identidade.
Este é meio caminho para uma vida de
infelicidade, dificuldades profissionais e
relacionais.
É também uma das razões por que,
genericamente, as mulheres são menos felizes
33. As mulheres com falta de autoestima têm
mais dificuldade em estar sozinhas, em tomar
decisões, definir limites, traçar e alcançar metas
e desfrutar de relacionamentos íntimos.
Além disso, estão mais vulneráveis ao
aparecimento de depressões, vícios e
disfunções sexuais.
34. Felizmente, é possível promover a
autoestima
e aumentar a capacidade de perceber as próprias
habilidades e competências.
À medida que a autoestima cresce, cresce
também a criatividade, a ambição, a saúde física e
emocional e a resiliência (capacidade para se
reerguer depois das adversidades).
35. Uma mulher com a autoestima elevada é
capaz de reconhecer o seu valor de forma realista,
positiva, do mesmo modo que é capaz de
reconhecer os seus defeitos e limitações.
36. Esta percepção não é determinada por
comparações com terceiros nem depende da
aprovação dos outros.
É a satisfação pessoal, que não é baseada
na beleza, no talento, na inteligência ou na
popularidade.
Trata-se de ser capaz de dizer a si mesma:
“Eu tenho valor e mereço ser amada”.
37. O valor de uma pessoa não pode ser
baseado na sua beleza ou naquilo que alcança ao
longo da vida.
E a prova é que há mulheres que são
admiradas socialmente, que atingem o sucesso
profissional e financeiro e, ainda assim, vivem
com falta de autoestima.
38. Sem autoestima, assim que uma relação
amorosa termina, a pessoa perde a confiança,
perde a noção do seu valor.
Pelo contrário, uma pessoa com a
autoestima elevada tem consciência do que vale,
independentemente dos eventos por que passa.
39. Compete a cada pessoa determinar os
princípios que a norteiam e aquilo que dá sentido à
sua vida, sendo absolutamente honesta consigo
mesma.
Isto implica conhecer-se a si mesma, gostar
de si.
Não importa o que os outros pensam:
“a autoestima é construída com base naquilo que cada
pessoa pensa acerca de si mesma”.
41. As mulheres têm energias
que surpreendem os homens.
Elas enfrentam dificuldades e
regulam os problemas graves,
contudo, elas têm felicidade,
amor e alegria.
42. Sorriem quando queriam gritar,
cantam quando queriam chorar,
choram quando são felizes
e riem quando estão nervosas.
43. Lutam por aquilo em que
acreditam.
Revoltam-se contra a injustiça.
Não aceitam um "não" por
resposta quando crêem que há
uma solução melhor.
44. Elas se privam para manter a
família de pé.
Elas vão ao médico com uma
amiga receosa.
Elas amam, incondicionalmente.
45. Elas choram quando os seus
filhos
têm sucesso e congratulam-se
pelas possibilidades de seus
amigos.
São felizes quando se propõem
falar de um batizado
ou de um casamento.
46. O seu coração quebra-se quando
um amigo morre.
Sofrem pela perda de uma
pessoa querida.
47. Sem dúvida que são fortes
quando pensam que não têm
mais energia.
Elas sabem que um beijo e um
abraço
podem ajudar a cuidar de um
coração quebrado.
48. Mas, não há dúvidas,
na mulher,
há um defeito...