O documento discute o processo de desencarne após a morte violenta com base nos escritos de Allan Kardec. Kardec publicou "O Céu e o Inferno" em 1865, após coletar mais dados em 8 anos desde "O Livro dos Espíritos", para aprimorar suas conclusões sobre o passamento. O desencarne após a morte violenta pode ser perturbador, mas a oração pode auxiliar os espíritos nesse processo.
2. .O Livro dos Espíritos foi publicado em 1857.
.O livro “O Céu e o Inferno”, Kardec publicou
no ano de 1865 .
.Nesses 8 anos de defasagem, o Codificador
teve oportunidade de colher muitos dados e
aprofundar de forma esclarecedora essa
questão do chamado “passamento”.
Esse fato só vem confirmar a importância de
estudarmos TODOS os livros da Codificação, já que,
Allan Kardec, como cientista rigoroso, teve o cuidado
de aprimorar ao máximo as suas reflexões a respeito
do Espiritismo e de trazer à tona todas as novas
conclusões , fruto de suas rigorosas observações e
análises.
3. *Revista Espírita, 1858, página 166:
O suicida da Samaritaine
*Revista Espírita, 1858, página 326:
Um espírito no enterro do seu corpo
*Revista Espírita,, 1859, página 184:
O Zuavo de Magenta –
*Revista Espírita,, 1859, página 319:
Um Espírito que não se crê morto –
*Revista Espírita,, 1863, página 97:
François Simon Louvet.
Alguns exemplos de COMUNICAÇÕES DOS ESPÍRITOS, após a
Publicação de O LIVRO DOS ESPÍRITOS que auxiliaram Kardec
a aprimorar suas conclusões que foram publicadas no livro
“O Céu e o Inferno”, em 1865:
4. Na segunda parte do livro
“O Céu e o Inferno”,
Kardec trouxe à publico:
18 mensagens de ............ ESPÍRITOS FELIZES
06 mensagens de .............ESPÍRITOS EM CONDIÇÕES
MEDIANAS
10 mensagens de ............ ESPÍRITOS SOFREDORES
09 mensagens de............. SUICIDAS
05 mensagens de............. CRIMINOSOS ARREPENDIDOS
05 mensagens de............. ESPÍRITOS ENDURECIDOS
14 mensagens de............. ESPÍRITOS QUE VIVERAM
EXPIAÇÕES TERRESTRES
5. Até o último dia de sua vida, Allan Kardec
jamais deixou de pesquisar, de refletir e de
compartilhar com todos nós as suas
conclusões.
6. No Capítulo “O Passamento” (ítem 12), livro
“O Céu e o Inferno” , encontramos o seguinte
texto:
Na morte violenta as sensações não são
precisamente as mesmas.
Nenhuma desagregação inicial há começado
previamente à separação do perispírito; a vida
orgânica em plena exuberância de força é
subitamente aniquilada.
Nestas condições, o desprendimento só começa
depois da morte e não pode completar-se
rapidamente.
7. O Espírito, colhido de improviso, fica como que
aturdido, e sente e pensa e acredita-se vivo...
... prolongando-se esta ilusão até que compreenda
seu estado.
Este estado intermediário entre a vida material e a
vida espiritual é dos mais interessantes para ser
estudado, porque apresenta o espetáculo singular
de um Espírito que julga material o seu corpo
fluídico, experimentando ao mesmo tempo todas as
sensações da vida orgânica.
8. Há, além disso, dentro desse caso, uma série
infinita de modalidades que variam segundo os
conhecimentos e progressos morais do Espírito.
Viver NO BEM para
morremos bem.
Para aqueles cuja a alma está purificada, a situação
pouco dura, porque já possuem em si como que um
desprendimento antecipado, cujo termo a morte
mais súbita não faz senão apressar.
9. Outros há, para os quais a situação se prolonga por
anos inteiros. É uma situação essa muito frequente
até nos casos de morte comum, que nada tendo de
penosa para Espíritos adiantados, se torna horrível
para os atrasados.
No suicida, excede a toda expectativa. Preso ao
corpo por todas as suas fibras, o perispírito faz
repercutir na alma todas as sensações daquele, com
sofrimentos cruciantes.
Morrer não é o mesmo que desencarnar.
Não existem dois desencarnes iguais,
mesmo em se tratando de mortes
acidentais ou violentas.
10. Na morte violenta
Quando os liames entre o corpo e o
períspirito são muito fortes, há a
necessidade da intervenção dos Espíritos
superiores, para que o processo de
desligamento entre a alma e corpo se
opere com a rapidez necessária.
(Vimos há 2 semanas na palestra da Angela...)
11. •A primeira fase é a separação da alma do corpo físico.
•A segunda fase é o estado de perturbação, de inconsciência,
no qual a alma se encontra com muita frequência, para não
dizer sempre, após seu desligamento.
•A terceira fase é o momento em que o espírito reconhece sua
nova situação.
•A quarta é o período mais penoso; freqüentemente o espírito
tem uma visão exata do que se tinha imposto fazer ao longo de
sua vida terrestre e do que fez em realidade. De uma maneira
geral, este exame não lhe dá nenhuma satisfação, causando-lhe
remorso e desejo de reparação.
Quatro Fases Importantes do Desencarne
12. Todos os Espíritos afirmam terem ignorado, durante algum
tempo, que estavam mortos;
Afirmam haverem passado, quase todos, por uma fase mais ou
menos longa de “sono reparador”;
Entre a segunda e a terceira fase:
(cena do filme
“E a vida continua”)
13. Dica importante:
qual a ferramenta que temos ao nosso
alcance para auxiliar àqueles que
desencarnam em acidentes, ou em
qualquer outro tipo de morte?
A prece.
OrAÇÃO:
É caridade em ação.
Nosso pensamento é energia!
14. Bibliografia:
O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, itens 154 e 155.
Site para download de “O Livro dos Espíritos”:
http://www.febnet.org.br/wp-
content/uploads/2012/07/135.pdf
O Céu e o Inferno, de Allan Kardec, Parte 2, “O
Passamento”
Site para download de “O Céu e o Inferno”:
http://www.febnet.org.br/wp-
content/uploads/2012/07/138.pdf
Site para download da Revista Espírita, de Allan
Kardec:
http://www.febnet.org.br/blog/geral/pesquisas/downloads-
material-completo/