SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 51
Baixar para ler offline
2016
A teoria sem a prática vira 'verbalismo',
assim como a prática sem teoria, vira
ativismo. No entanto, quando se une a
prática com a teoria tem-se a práxis, a ação
criadora e modificadora da realidade.
Paulo Freire
“ Qualquer pessoa, em
qualquer lugar, pode iniciar
ressuscitação cardíaca… tudo o
que é necessário são duas
mãos.”
 10 seg. - Perda da consciência
 4 min. - Acabam as reservas de glicose
 6 min. - Depleção severa de ATP e começa
o dano celular
 16 min. - Morte cerebral completa
O ATENDIMENTO DEVE SER INICIADO IMEDIATAMENTE
1
Alerta = Acessar responsividade
Encostar nos ombros e falar: “Você está bem?”
VERIFICAR
SEGURANÇA
DO LOCAL
1
Alerta = Acessar responsividade
Encostar nos ombros e falar: “Você está bem?”
1. Grite por ajuda para alguém próximo
2. Acione o serviço médico de emergência por
telefone celular (se apropriado).
3. Obtenha um DEA e equipamentos de
emergência (ou peça para alguém fazê-lo).
Ajuda
2 ou +
socorristas
1 socorrista e provável
causa cardíaca
1 socorrista e provável
hipóxia como causa
1 chama ajuda
1 inicia RCP
Chama
ajuda
Inicia RCP
RCP 2
minutos
Chama
ajuda
2
Os PS devem pedir ajuda nas proximidades ao encontrarem a
vítima que não responde, simultaneamente a avaliação da
respiração e pulso antes de acionar totalmente o serviço
médico de emergência.
RECONHECIMENTO IMEDIATO E ACIONAMENTO
DO SERVIÇO MÉDICO DE EMERGÊNCIA
Por quê: Minimizar atrasos e incentivar a rapidez e a eficiência na avaliação e
na resposta simultâneas, em vez de uma abordagem lenta, metódica,
passo a passo.
2010
O profissional de saúde deve verificar se há resposta,
olhando para o paciente, para determinar se a
respiração está anormal ou ausente.
2015
3
Posicionar a vítima e checar:
Respiração, Gasping e Pulso (SIMULTAMENTE)
•Sempre tentar DDH
•Rolar o paciente
•Tábua ou superfície
rígida
•Se em prona e não
puder virar: iniciar RCP
Checagem de pulso
• Carotídeo
• Método não ideal
• Mas também não há
outros sinais melhores
• Não recomendado
para leigos
10 SEG
4
Compressões torácicas
• DC 25-30% do
original
• PAs: 60 - 80
Por quê: A RCP somente com compressão é recomendada para socorristas não treinados.
Esperado: profissionais de saúde sejam treinados em RCP e possam executar compressões
e ventilações com eficiência. A prioridade do profissional, sobretudo se atuando sozinho:
ativar o serviço médico de emergência e aplicar compressões torácicas.
* Pode haver circunstâncias que justifiquem uma alteração na sequência, como a
disponibilidade de um DEA que o profissional possa rapidamente buscar e usar.
2010
É esperado que o SME e os socorristas profissionais nos
hospitais apliquem compressões torácicas e ventilações de
resgate em vítimas de PCR.
2015
É sensato que os profissionais de saúde apliquem compressões torácicas e
ventilação em todos os pacientes adultos com PCR, seja por uma causa
cardíaca ou não cardíaca. Além disso, os profissionais de saúde podem
adaptar a sequência de ações de resgate à causa mais provável da PCR.
ÊNFASE NAS COMPRESSÕES TORÁCICAS
Por quê: Com os inúmeros estudos não se observou nenhuma diferença no desfecho
quando comparado com a administração do choque tão logo o DEA esteja pronto. A
RCP deve ser administrada enquanto as pás do DEA são aplicadas e até que o DEA
esteja pronto para analisar o ritmo
2010
PCR extra-hospitalar e havendo um DEA prontamente disponível no local, o socorrista deverá iniciar
a RCP com compressões torácicas e usar o DEA o quanto antes. Profissionais de saúde que tratem
de um PCR em hospitais ou outras instituições com DEAs ou desfibriladores no local devem aplicar a
RCP imediatamente e usar o DEA/ desfibrilador tão logo o equipamento esteja disponível.
2015
CHOQUE PRIMEIRO VERSUS RCP PRIMEIRO
Em PCR de adultos presenciada, quando há um DEA disponível imediatamente, deve-se
usar o desfibrilador o mais rapidamente possível. Em adultos com PCR sem
monitoramento ou quando não houver um DEA prontamente disponível, deve-se iniciar a
RCP enquanto o desfibrilador é obtido e aplicado e tentar a desfibrilação, se indicada,
assim que o dispositivo estiver pronto para uso.
Em vítimas adultas de PCR, o correto é que os socorristas
apliquem compressões torácicas a uma frequência de 100 a
120/min.
Por quê: A frequência mínima recomendada para as compressões continua sendo
de 100/min. O limite superior de 120/min para a frequência foi adicionado porque,
segundo uma série ampla de registros, à medida que a frequência das
compressões aumenta e ultrapassa 120/min, a profundidade das compressões
diminui de forma dependente da dose.
2010
É sensato que os socorristas leigos e profissionais de
saúde realizem compressões torácicas a uma
frequência mínima de 100 compressões por minuto.
2015
VELOCIDADE DAS COMPRESSÕES TORÁCICAS: 100 A
120/MIN*
Por quê: A profundidade das compressões, de aproximadamente 5 cm, está
associada a uma maior probabilidade de desfechos favoráveis em comparação com
compressões menos profundas. As compressões demasiadamente profundas pode
ocasionar possíveis lesões (não potencialmente fatais) causadas pelo excesso de
profundidade das compressões torácicas (superior a 2,4 polegadas (6 cm).
 É importante que os socorristas saibam que a profundidade das
compressões torácicas é geralmente mais superficial do que profunda demais.
2010
O esterno adulto deve ser comprimido, no mínimo, 2
polegadas (5 cm).
Durante a RCP manual, os socorristas devem aplicar compressões
torácicas até uma profundidade de, pelo menos, 2 polegadas (5 cm)
para um adulto médio, evitando excesso na profundidade das
compressões torácicas (superiores a 2,4 polegadas (6 cm)).
2015
PROFUNDIDADE DAS COMPRESSÕES TORÁCICAS*
Os socorristas devem evitar apoiar-se sobre o tórax entre as
compressões, para permitir o retorno total da parede do
tórax em adultos com PCR.
Por quê: O retorno da parede do tórax cria uma pressão intratorácica negativa
relativa que promove o retorno venoso e o fluxo sanguíneo cardiopulmonar. Ao
apoiarse sobre a parede torácica entre as compressões, impede-se o retorno
total da parede do tórax.
2010
Permitir o retorno total do tórax após cada
compressão, para que o coração se encha
completamente antes da próxima compressão.
2015
RETORNO DO TÓRAX*
Os socorristas devem tentar minimizar a frequência e a duração das
interrupções das compressões, para maximizar o número de compressões
aplicadas por minuto.
Por quê: A fração das compressões torácicas é uma medida da proporção do tempo
total de ressuscitação durante o qual são executadas as compressões. Para
aumentar a fração de compressões torácicas, devem-se minimizar as pausas. A meta
ideal de fração das compressões torácicas ainda não foi definida. A adição de uma
meta na fração das compressões visa limitar as interrupções das compressões e
maximizar a perfusão coronária e o fluxo sanguíneo coronário durante a RCP
2010
Para adultos em PCR que recebem RCP sem via aérea avançada, pode-se
realizar a RCP com a intenção de obter uma fração de compressão torácica
tão alta quanto possível, tendo como meta pelo menos 60%.
2015
MINIMIZAÇÃO DE INTERRUPÇÕES NAS
COMPRESSÕES TORÁCICAS*
É aceitável utilizar dispositivos de feedback audiovisuais durante a RCP, para
otimizar, em tempo real, o desempenho da RCP
Por quê: A tecnologia permite o monitoramento em tempo real, a gravação e o
feedback da qualidade da RCP, incluindo parâmetros fisiológicos do paciente e
de desempenho do socorrista.
2010
Novos dispositivos de feedback para RCP podem ser úteis no treinamento de socorristas e
como parte de uma estratégia geral para melhorar a qualidade da RCP em ressuscitações
reais. O treinamento da complexa combinação de habilidades necessária para a adequada
execução de compressões torácicas deve se concentrar em demonstrar perícia
2015
FEEDBACK DAS COMPRESSÕES TORÁCICAS
• Tábua
• No centro do tórax
• Mão dominante embaixo
• Afundar tórax min 5 cm; max 6
cm
• Retorno total do tórax
• Frequência entre 100 e 120/min
• Alternar o responsável pela
compressão a cada 2min.
Compressões torácicas
Abertura das vias aéreas
• Head-tilt Chin-lift
• Trauma cervical – elevação da
mandibula.
• Não fazer varredura digital5
Breathing - Ventilações
C
E
500 - 600mL
Duração de 01 seg.
Expansão do tórax
Em PCREH presenciada, com ritmo chocável, os sistemas de SME, que
atendem com base na prioridade e cuja resposta é dividida em diversos
níveis, podem atrasar a ventilação com pressão positiva (PPV), utilizando
uma estratégia de até 3 ciclos de 200 compressões contínuas com insuflação
de oxigênio passiva e equipamentos acessórios para vias aéreas.
Por quê: Três estudos realizados em sistemas que utilizam atendimento baseado em
prioridade, com resposta dividida em diversas camadas, em comunidades urbanas e
rurais, e que oferecem um pacote de serviços de atendimento que incluam até 3
ciclos de insuflação passiva de oxigênio, inserção de equipamentos acessórios para
vias aéreas e 200 compressões torácicas contínuas com choques interpostos,
mostraram melhora da sobrevivência, com estado neurológico favorável, para
vítimas com PCR presenciada ou ritmo chocável.
2015
ATRASO NA VENTILAÇÃO
O socorrista pode administrar 1 ventilação a cada 6 segundos (10 respirações
por minuto), enquanto são aplicadas compressões torácicas contínuas (ou seja,
durante a RCP com via aérea avançada).
Por quê: Essa proporção única e simples para adultos, crianças e bebês, em vez
de um intervalo de ventilações por minuto, é mais fácil de aprender, memorizar
e realizar.
2010
Quando houver uma via aérea avançada (ou seja, tubo endotraqueal, tubo
esofagotraqueal ou máscara laríngea) durante uma RCP com 2 pessoas, administre 1
ventilação a cada 6 a 8 segundos, sem tentar sincronizar as respirações entre as
compressões (o que se traduz em 8 a 10 ventilação por minuto).
2015
VENTILAÇÃO DURANTE A RCP COM VIA AÉREA AVANÇADA
DEA1,2,3,4,5,
6,7,8,n
Ritmo chocável: FV / TV
Ritmo não chocável: assistolia / AESP
Fora do hospital +
PCR de curta duração Choque precoce
RCP 2 min, depois choque
Choque assim que possível
Fora do hospital +
PCR > 4 min sem RCP
Fora do hospital ou
Intrahospitalar +
PCR
CAUSAS DE PCR
• Hipovolemia: SF
• Hipóxia: O2
• Acidose (H+): HCO3
• Hipopotassemia: K ou
Hiperpotassemia: BIC
• Hipotermia: aquecer
• Tamponamento: punção
• PneumoTórax: punção
• TEP: trombólise?
• IAM (Trombo coronariano):
trombólise?
• Tóxicos: antídoto
5H 5T
Para profissionais de saúde, a Atualização das Diretrizes de 2015 proporciona
flexibilidade para acionar o serviço médico de emergência e para o controle
subsequente, a fim de melhor corresponder ao ambiente clínico do
profissional.
Por quê: As etapas do algoritmo de SBV são tradicionalmente apresentadas como
uma sequência, para ajudar o socorrista que atua sozinho a priorizar as ações. No
entanto, existem vários fatores em qualquer ressuscitação (por exemplo, tipo de PCR,
localização, presença de profissionais treinados nas proximidades, necessidade de o
socorrista deixar a vítima para ativar o serviço médico de emergência) que podem
exigir modificações na sequência do SBV. Os algoritmos de SBV atualizados para
profissionais de saúde têm o objetivo de comunicar quando e onde cabe haver
flexibilidade na sequência.
2015
TIME DE RESSUSCITAÇÃO: PRINCÍPIOS BÁSICOS
Homem, 55 anos, origem nipônica, comerciante, com
antecedentes de hipertensão arterial. Estava em uma
das estações do Metrô de São Paulo quando sentiu
forte dor precordial em aperto, constante,
acompanhada de tontura e evoluindo para perda de
consciência.
Arq Bras Cardiol. 2014; 102(5):e48-e50
Algoritmo de Suporte Básico de Vida
Inconsciente
Sem respiração
ou respiração ineficaz
Ativar Sistema Médico de Emergência (celular)
Obter DEA/Desfibrilador
ou enviar um segundo socorrista
(se disponível) para realizar esta tarefa
Verifique se há pulso
(10s); Se há resp ou
gasping
SIMULTANEO
. Ventilar 1x cada 5s
Reavaliar pulso com
intervalos de 2 min;
* Em caso de possível
overdose de opioides,
administre naloxona,
se disponível, de acordo
com o protocolo.
1
2
3
3A
RCP de Alta Qualidade
• Frequência entre 100 e
120/min
• Compressão cardíaca de ao
menos 5 cm e máximo 6 cm
• Permitir retorno total do tórax
a cada compressão
• Minimiza as interrupções na
compressão do tórax
• Evita ventilação excessiva
Com Pulso
Sem Pulso
Iniciar ciclos de
30 COMPRESSÕES e 2 VENTILAÇÕES
4
Chegada do desfibrilador
5
Checar ritmo
Ritmo? FV/TV
6
Retomar RCP imediatamente por 2 min
Checar o ritmo em intervalos de 2 min; continuar
até ser substituído por socorristas do S A V,
ou até a vítima começar a movimentar-se
8
NãoSim
Administrar 1 choque
Retomar RCP
imediatamente por 2 min
7
Nota: As caixas delimitadas por linhas pontilhadas devem ser realizadas somente por reanimadores profissionais e não
por socorristas leigos
VERIFIQUE A SEGURANÇA DO LOCAL
Usuários acionaram os funcionários do metrô (leigos treinados em RCP) que
constataram PCR e iniciaram o atendimento. Solicitaram o DEA e começaram a aplicar
CTC de imediato. Em dois minutos, o DEA estava no local, com as pás aplicadas no tórax
da vítima; foi feita a análise do ritmo (fibrilação ventricular) e indicou-se choque em
menos de 20 segundos. As compressões torácicas foram imediatamente retomadas, e o
DEA indicou mais quatro choques ao longo de 8 minutos, todos seguidos de CTC. Após o
quinto choque, a vítima voltou a respirar ainda que inconsciente, não sendo mais
indicada desfibrilação nas análises subsequentes. Avaliando a leitura do DEA, após o
último choque, o paciente evoluíra para um ritmo sinusal, por isso não foram indicados
mais choques.
Os socorristas se revezaram a cada dois minutos de CTC. Com a chegada do Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), foram realizadas intubação orotraqueal,
medicações e cuidados necessários. A vítima foi encaminhada para um hospital
secundário, dando entrada inconsciente, em ritmo sinusal, com frequência cardíaca de
130 bpm, pressão arterial de 160 x 100 mmHg, frequência respiratória de 16 rpm,
pupilas isocóricas e reativas, murmúrio vesicular presente, abdome flácido à palpação e
Glasgow de 6. O infarto agudo do miocárdio foi confirmado pela elevação do segmento
ST nas derivações inferiores e pela elevação de troponina e CKMB. O paciente foi
submetido à terapêutica trombolítica com estreptoquinase, com critérios de reperfusão
miocárdica. Durante a internação, adquiriu broncopneumonia associada à ventilação
mecânica. Recebeu alta hospitalar após 19 dias, sem sequelas neurológicas. Depois de
um ano do ocorrido, o paciente encontrava-se assintomático, com vida ativa e
realizando acompanhamento ambulatorial.
VASOPRESSORES PARA RESSUSCITAÇÃO:
VASOPRESSINA
2015 (ATUALIZADO): A vasopressina em combinação com a epinefrina não
oferece nenhuma vantagem como substituto da dose padrão de epinefrina em
PCR.
2010 (ANTIGO): Uma dose de 40 unidades EV/IO de vasopressina pode
substituir a primeira ou a segunda dose de epinefrina no tratamento da PCR.
A administração de epinefrina e vasopressina durante a PCR mostrou
melhorar a RCE. A análise das evidências disponíveis mostra que a eficácia
das 2 drogas é semelhante e que não há benefício comprovado de
administrar a epinefrina junto com a vasopressina, em comparação com a
epinefrina isoladamente. Em prol da simplicidade, a vasopressina foi
removida do Algoritmo de PCR em adultos.
*RCE: RETORNO DA CIRCULAÇÃO ESPONTÂNEA
VASOPRESSORES PARA RESSUSCITAÇÃO:
EPINEFRINA
2015 (ATUALIZADO): Pode-se administrar epinefrina, tão logo possível, após o
início da PCR devido a um ritmo inicial não chocável
Em um grande estudo observacional sobre PCR com ritmo não chocável,
comparou-se a administração de epinefrina no período de 1 a 3 minutos com
a administração de epinefrina em 3 intervalos posteriores (4 a 6, 7 a 9 e
superior a 9 minutos).
No estudo, constatou-se uma associação entre a administração precoce de
epinefrina e o aumento da RCE, da sobrevivência à alta hospitalar e da
sobrevivência neurologicamente intacta.
ETCO2 PARA PREVISÃO DO FRACASSO
DA RESSUSCITAÇÃO
2015 (ATUALIZADO): Em pacientes intubados, a incapacidade de obter um
ETCO2 superior a 10 mmHg por capnografia com forma de onda após 20
minutos de RCP pode ser considerada um componente de uma abordagem
multimodal para decidir quando terminar os esforços de ressuscitação, mas
não deve ser utilizada isoladamente.
A incapacidade de obter um ETCO2 igual a 10 mmHg por capnografia com
forma de onda após 20 minutos de ressuscitação foi associada a
pouquíssima chance de RCE e sobrevivência. No entanto, os estudos
realizados até a presente data são limitados, por apresentarem possíveis
fatores de confusão e incluírem um número relativamente pequeno de
pacientes. Por isso, não é aconselhável confiar unicamente no ETCO2 para
determinar quando terminar a ressuscitação.
RCP EXTRACORPÓREA
2015 (ATUALIZADO): A ECPR pode ser considerada entre determinados
pacientes com PCR que não tenham respondido à RCP convencional inicial, em
ambientes em que se possa implementá-la rapidamente.
• Melhora da sobrevivência, com bons
desfechos neurológicos para determinadas
populações de pacientes.
• Paciente tiver uma probabilidade
razoavelmente alta de benefícios - doença
potencialmente reversível ou como apoio a
pacientes que esperam por um transplante
cardíaco.
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO PÓS-PCR: Lidocaína
2015 (ATUALIZADO):
• Não há evidências adequadas que respaldem uso rotineiro de lidocaína após
a PCR.
• No entanto, pode-se considerar o início ou a continuação da lidocaína
imediatamente após a RCE causada por uma PCR devida a FV/TVSP.
Estudo recente mostrou uma diminuição na incidência de FV/TVSP
recorrente, mas sem benefícios nem danos no longo prazo.
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO PÓS-PCR: ß-bloqueadores
2015 (ATUALIZADO): Pode-se considerar o início ou a continuação de um ß-
bloqueador oral ou EV imediatamente após a hospitalização causada por uma
PCR devida a FV/TVSP.
Em um estudo observacional com pacientes que tiveram RCE após uma PCR
por FV/TVSP, a administração de um ß-bloqueador foi associada à maior
probabilidade de sobrevivência.
O uso rotineiro de ß-bloqueadores após a PCR é potencialmente perigoso,
pois podem causar ou agravar a instabilidade hemodinâmica, exacerbar a
insuficiência cardíaca e causar bradiarritmias.
Portanto, os profissionais devem avaliar os pacientes individualmente para
saber se eles estão aptos para receber ß-bloqueadores.
Laec   liga acadêmica de emergências clínicas - rcp 2015 atualizado

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Atendimento a PCR
Atendimento a PCRAtendimento a PCR
Atendimento a PCRMarco Lamim
 
Parada cardiorrespiratória
Parada cardiorrespiratória Parada cardiorrespiratória
Parada cardiorrespiratória Leila Daniele
 
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em AdultosNovas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultosresenfe2013
 
Parada Cardiorrespiratória - Suporte Básico
Parada  Cardiorrespiratória - Suporte BásicoParada  Cardiorrespiratória - Suporte Básico
Parada Cardiorrespiratória - Suporte Básiconuiashrl
 
Parada cardio-respiratoria -11 cópia
Parada cardio-respiratoria -11 cópiaParada cardio-respiratoria -11 cópia
Parada cardio-respiratoria -11 cópiaObomdavida Obomdavida
 
CIPA - Mensagem Final para o Curso de Formação de Cipeiros
CIPA - Mensagem Final para o Curso de Formação de CipeirosCIPA - Mensagem Final para o Curso de Formação de Cipeiros
CIPA - Mensagem Final para o Curso de Formação de CipeirosGeice Kelly Vasconcelos
 
Suporte bã¡sico de vida em pediatria
Suporte bã¡sico de vida em pediatriaSuporte bã¡sico de vida em pediatria
Suporte bã¡sico de vida em pediatriaAnna Paula Bastos
 
Parada Cardiorrespiratória
Parada CardiorrespiratóriaParada Cardiorrespiratória
Parada CardiorrespiratóriaPaula Oliveira
 
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edisonAula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edisonEdison Santos
 
Parada cardiorrespiratória acls
Parada cardiorrespiratória aclsParada cardiorrespiratória acls
Parada cardiorrespiratória aclsdapab
 
PRIMEIROS SOCORROS PRO CURSO
PRIMEIROS SOCORROS PRO CURSOPRIMEIROS SOCORROS PRO CURSO
PRIMEIROS SOCORROS PRO CURSOKaymir Freitas
 
Aula 1 - SUPORTE BÁSICO DE VIDA 2021.pdf
Aula 1 - SUPORTE BÁSICO DE VIDA 2021.pdfAula 1 - SUPORTE BÁSICO DE VIDA 2021.pdf
Aula 1 - SUPORTE BÁSICO DE VIDA 2021.pdfMARCELODOSSANTOSOLIV3
 
Suporte avançado de vida em cardiologia em adultos
Suporte avançado de vida em cardiologia em adultosSuporte avançado de vida em cardiologia em adultos
Suporte avançado de vida em cardiologia em adultosAroldo Gavioli
 

Mais procurados (20)

Pcr
PcrPcr
Pcr
 
Ppt rcp 2014 (1)
Ppt rcp 2014 (1)Ppt rcp 2014 (1)
Ppt rcp 2014 (1)
 
Aula do DEA Silvio
Aula do DEA SilvioAula do DEA Silvio
Aula do DEA Silvio
 
Atendimento a PCR
Atendimento a PCRAtendimento a PCR
Atendimento a PCR
 
Parada cardiorrespiratória
Parada cardiorrespiratória Parada cardiorrespiratória
Parada cardiorrespiratória
 
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em AdultosNovas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
 
Reanimação Neonatal
Reanimação NeonatalReanimação Neonatal
Reanimação Neonatal
 
BLV 1.pptx
BLV 1.pptxBLV 1.pptx
BLV 1.pptx
 
Parada Cardiorrespiratória - Suporte Básico
Parada  Cardiorrespiratória - Suporte BásicoParada  Cardiorrespiratória - Suporte Básico
Parada Cardiorrespiratória - Suporte Básico
 
Parada cardio-respiratoria -11 cópia
Parada cardio-respiratoria -11 cópiaParada cardio-respiratoria -11 cópia
Parada cardio-respiratoria -11 cópia
 
3 aula souza aph
3 aula souza  aph   3 aula souza  aph
3 aula souza aph
 
CIPA - Mensagem Final para o Curso de Formação de Cipeiros
CIPA - Mensagem Final para o Curso de Formação de CipeirosCIPA - Mensagem Final para o Curso de Formação de Cipeiros
CIPA - Mensagem Final para o Curso de Formação de Cipeiros
 
Suporte bã¡sico de vida em pediatria
Suporte bã¡sico de vida em pediatriaSuporte bã¡sico de vida em pediatria
Suporte bã¡sico de vida em pediatria
 
Parada Cardiorrespiratória
Parada CardiorrespiratóriaParada Cardiorrespiratória
Parada Cardiorrespiratória
 
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edisonAula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
 
Transporte de pacientes
Transporte de pacientesTransporte de pacientes
Transporte de pacientes
 
Parada cardiorrespiratória acls
Parada cardiorrespiratória aclsParada cardiorrespiratória acls
Parada cardiorrespiratória acls
 
PRIMEIROS SOCORROS PRO CURSO
PRIMEIROS SOCORROS PRO CURSOPRIMEIROS SOCORROS PRO CURSO
PRIMEIROS SOCORROS PRO CURSO
 
Aula 1 - SUPORTE BÁSICO DE VIDA 2021.pdf
Aula 1 - SUPORTE BÁSICO DE VIDA 2021.pdfAula 1 - SUPORTE BÁSICO DE VIDA 2021.pdf
Aula 1 - SUPORTE BÁSICO DE VIDA 2021.pdf
 
Suporte avançado de vida em cardiologia em adultos
Suporte avançado de vida em cardiologia em adultosSuporte avançado de vida em cardiologia em adultos
Suporte avançado de vida em cardiologia em adultos
 

Destaque (20)

Diretrizes de RCP 2015
Diretrizes de RCP 2015Diretrizes de RCP 2015
Diretrizes de RCP 2015
 
2015 aha-guidelines-highlights-portuguese
2015 aha-guidelines-highlights-portuguese2015 aha-guidelines-highlights-portuguese
2015 aha-guidelines-highlights-portuguese
 
Reanimação cardiopulmonar avançada 2015
Reanimação cardiopulmonar avançada 2015Reanimação cardiopulmonar avançada 2015
Reanimação cardiopulmonar avançada 2015
 
Aula PCR
Aula PCRAula PCR
Aula PCR
 
Aph conceitos, modalidades, histórico (aula 1)
Aph   conceitos, modalidades, histórico (aula 1)Aph   conceitos, modalidades, histórico (aula 1)
Aph conceitos, modalidades, histórico (aula 1)
 
Reanimação Cardiopulmonar - Enf. Simone Crispim
Reanimação Cardiopulmonar - Enf. Simone CrispimReanimação Cardiopulmonar - Enf. Simone Crispim
Reanimação Cardiopulmonar - Enf. Simone Crispim
 
APH Dea
APH DeaAPH Dea
APH Dea
 
Algoritmo de pcr 2015
Algoritmo de pcr 2015Algoritmo de pcr 2015
Algoritmo de pcr 2015
 
Slider do Curso SBV
Slider do Curso SBVSlider do Curso SBV
Slider do Curso SBV
 
Algoritmos AHA 2015
Algoritmos AHA 2015Algoritmos AHA 2015
Algoritmos AHA 2015
 
Aula CCIH/CTI
Aula CCIH/CTIAula CCIH/CTI
Aula CCIH/CTI
 
Aula de reanimação pediatrica
Aula de reanimação pediatricaAula de reanimação pediatrica
Aula de reanimação pediatrica
 
Pediatria Aula Emergencias Pediatricas[ Revisado]
Pediatria Aula Emergencias Pediatricas[ Revisado]Pediatria Aula Emergencias Pediatricas[ Revisado]
Pediatria Aula Emergencias Pediatricas[ Revisado]
 
Aula 1 - Urgência e emergência
Aula 1 - Urgência e emergênciaAula 1 - Urgência e emergência
Aula 1 - Urgência e emergência
 
Atendimento pré hospitalar aula 01 iesm
Atendimento pré hospitalar aula 01 iesmAtendimento pré hospitalar aula 01 iesm
Atendimento pré hospitalar aula 01 iesm
 
Reanimacao Neonatal
Reanimacao NeonatalReanimacao Neonatal
Reanimacao Neonatal
 
Aula 3 rcp e dea[1]
Aula 3   rcp e dea[1]Aula 3   rcp e dea[1]
Aula 3 rcp e dea[1]
 
RCP
RCP RCP
RCP
 
Rcp basica nenos interactiva ga
Rcp basica nenos interactiva gaRcp basica nenos interactiva ga
Rcp basica nenos interactiva ga
 
Sbv rcp e de
Sbv   rcp  e deSbv   rcp  e de
Sbv rcp e de
 

Semelhante a Laec liga acadêmica de emergências clínicas - rcp 2015 atualizado

APOSTILA 3 cti centro de terapia intensiva
APOSTILA 3 cti centro de terapia intensivaAPOSTILA 3 cti centro de terapia intensiva
APOSTILA 3 cti centro de terapia intensivaizabellinurse
 
Protocolo rcp basico banner
Protocolo rcp basico bannerProtocolo rcp basico banner
Protocolo rcp basico bannerpatybina
 
Suporte Básico para a Vida - Uso do Desfibrilador Externo Automático - DEA
Suporte Básico para a Vida - Uso do Desfibrilador Externo Automático - DEASuporte Básico para a Vida - Uso do Desfibrilador Externo Automático - DEA
Suporte Básico para a Vida - Uso do Desfibrilador Externo Automático - DEAConf_Bras_Beisebol_Softbol
 
Suporte Básico para a Vida (Uso do Desfibrilador Externo Automático - DEA)
Suporte Básico para a Vida (Uso do Desfibrilador Externo Automático - DEA)Suporte Básico para a Vida (Uso do Desfibrilador Externo Automático - DEA)
Suporte Básico para a Vida (Uso do Desfibrilador Externo Automático - DEA)Thales Barcellos
 
PCR - PARADDA CARDIORESPIRATORIA / universidade
PCR - PARADDA CARDIORESPIRATORIA / universidade PCR - PARADDA CARDIORESPIRATORIA / universidade
PCR - PARADDA CARDIORESPIRATORIA / universidade Rui Amorim
 
ITO 23 - Módulo 200 sbv
ITO 23 - Módulo 200   sbvITO 23 - Módulo 200   sbv
ITO 23 - Módulo 200 sbvComandantelima
 
2º Parada infantil.pptx
2º Parada infantil.pptx2º Parada infantil.pptx
2º Parada infantil.pptxMarciaLucia5
 
Suporte avançado de vida em cardiologia
Suporte avançado de vida em cardiologiaSuporte avançado de vida em cardiologia
Suporte avançado de vida em cardiologiaDaniel Valente
 
Recomendacao afogamento com parada respiratoria e pcr 2013
Recomendacao afogamento com parada respiratoria e pcr 2013Recomendacao afogamento com parada respiratoria e pcr 2013
Recomendacao afogamento com parada respiratoria e pcr 2013RamodrigoPeruniz
 
Aula 5 Primeiros Socorros.pdf
Aula 5 Primeiros Socorros.pdfAula 5 Primeiros Socorros.pdf
Aula 5 Primeiros Socorros.pdfontimiza
 
5- Parada cardiorrespiratória (PCR), Suporte básico de vida (DEA)
5- Parada cardiorrespiratória (PCR), Suporte básico de vida (DEA)5- Parada cardiorrespiratória (PCR), Suporte básico de vida (DEA)
5- Parada cardiorrespiratória (PCR), Suporte básico de vida (DEA)ElioenaiAlmeida1
 
Suporte basico de vida em pediatria
Suporte basico de vida em pediatriaSuporte basico de vida em pediatria
Suporte basico de vida em pediatriaFlaviaMota33
 
Guidelines 2015 principais alterações
Guidelines 2015   principais alteraçõesGuidelines 2015   principais alterações
Guidelines 2015 principais alteraçõesPatricia Mendes
 
Suporte avançado de vida em cardiologia aesp e assistolia
Suporte avançado de vida em cardiologia aesp e assistoliaSuporte avançado de vida em cardiologia aesp e assistolia
Suporte avançado de vida em cardiologia aesp e assistoliaDaniel Valente
 
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar NeopediátricaNovas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátricaresenfe2013
 
Ressuscitação neonatal
Ressuscitação neonatalRessuscitação neonatal
Ressuscitação neonatalgisa_legal
 

Semelhante a Laec liga acadêmica de emergências clínicas - rcp 2015 atualizado (20)

APOSTILA 3 cti centro de terapia intensiva
APOSTILA 3 cti centro de terapia intensivaAPOSTILA 3 cti centro de terapia intensiva
APOSTILA 3 cti centro de terapia intensiva
 
slide-sv.pdf
slide-sv.pdfslide-sv.pdf
slide-sv.pdf
 
Protocolo rcp basico banner
Protocolo rcp basico bannerProtocolo rcp basico banner
Protocolo rcp basico banner
 
Suporte Básico para a Vida - Uso do Desfibrilador Externo Automático - DEA
Suporte Básico para a Vida - Uso do Desfibrilador Externo Automático - DEASuporte Básico para a Vida - Uso do Desfibrilador Externo Automático - DEA
Suporte Básico para a Vida - Uso do Desfibrilador Externo Automático - DEA
 
Suporte Básico para a Vida (Uso do Desfibrilador Externo Automático - DEA)
Suporte Básico para a Vida (Uso do Desfibrilador Externo Automático - DEA)Suporte Básico para a Vida (Uso do Desfibrilador Externo Automático - DEA)
Suporte Básico para a Vida (Uso do Desfibrilador Externo Automático - DEA)
 
slide-sbv.pptx
slide-sbv.pptxslide-sbv.pptx
slide-sbv.pptx
 
PCR - PARADDA CARDIORESPIRATORIA / universidade
PCR - PARADDA CARDIORESPIRATORIA / universidade PCR - PARADDA CARDIORESPIRATORIA / universidade
PCR - PARADDA CARDIORESPIRATORIA / universidade
 
ITO 23 - Módulo 200 sbv
ITO 23 - Módulo 200   sbvITO 23 - Módulo 200   sbv
ITO 23 - Módulo 200 sbv
 
2º Parada infantil.pptx
2º Parada infantil.pptx2º Parada infantil.pptx
2º Parada infantil.pptx
 
Suporte avançado de vida em cardiologia
Suporte avançado de vida em cardiologiaSuporte avançado de vida em cardiologia
Suporte avançado de vida em cardiologia
 
Recomendacao afogamento com parada respiratoria e pcr 2013
Recomendacao afogamento com parada respiratoria e pcr 2013Recomendacao afogamento com parada respiratoria e pcr 2013
Recomendacao afogamento com parada respiratoria e pcr 2013
 
Aula 5 Primeiros Socorros.pdf
Aula 5 Primeiros Socorros.pdfAula 5 Primeiros Socorros.pdf
Aula 5 Primeiros Socorros.pdf
 
5- Parada cardiorrespiratória (PCR), Suporte básico de vida (DEA)
5- Parada cardiorrespiratória (PCR), Suporte básico de vida (DEA)5- Parada cardiorrespiratória (PCR), Suporte básico de vida (DEA)
5- Parada cardiorrespiratória (PCR), Suporte básico de vida (DEA)
 
Suporte basico de vida em pediatria
Suporte basico de vida em pediatriaSuporte basico de vida em pediatria
Suporte basico de vida em pediatria
 
Guidelines 2015 principais alterações
Guidelines 2015   principais alteraçõesGuidelines 2015   principais alterações
Guidelines 2015 principais alterações
 
Suporte avançado de vida em cardiologia aesp e assistolia
Suporte avançado de vida em cardiologia aesp e assistoliaSuporte avançado de vida em cardiologia aesp e assistolia
Suporte avançado de vida em cardiologia aesp e assistolia
 
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar NeopediátricaNovas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica
 
Ressuscitação neonatal
Ressuscitação neonatalRessuscitação neonatal
Ressuscitação neonatal
 
Suporte básico de vida
Suporte básico de vidaSuporte básico de vida
Suporte básico de vida
 
Currents
CurrentsCurrents
Currents
 

Mais de LAEC UNIVAG

Liga acadêmica de emergências clinicas dor torácica
Liga acadêmica de emergências clinicas   dor torácicaLiga acadêmica de emergências clinicas   dor torácica
Liga acadêmica de emergências clinicas dor torácicaLAEC UNIVAG
 
Abordagem inicial ao paciente grave
Abordagem inicial ao paciente graveAbordagem inicial ao paciente grave
Abordagem inicial ao paciente graveLAEC UNIVAG
 
Acesso venoso central
Acesso venoso centralAcesso venoso central
Acesso venoso centralLAEC UNIVAG
 
Casos clinicos laec exame de imagem
Casos clinicos laec   exame de imagemCasos clinicos laec   exame de imagem
Casos clinicos laec exame de imagemLAEC UNIVAG
 
Liga acadêmica de emergências clínicas - EXAMES LABORATORIAIS COMO AUXILIO EM...
Liga acadêmica de emergências clínicas - EXAMES LABORATORIAIS COMO AUXILIO EM...Liga acadêmica de emergências clínicas - EXAMES LABORATORIAIS COMO AUXILIO EM...
Liga acadêmica de emergências clínicas - EXAMES LABORATORIAIS COMO AUXILIO EM...LAEC UNIVAG
 
Liga acadêmica de emergências clínicas - GASOMETRIA APLICADAS ÀS EMERGÊNCIAS ...
Liga acadêmica de emergências clínicas - GASOMETRIA APLICADAS ÀS EMERGÊNCIAS ...Liga acadêmica de emergências clínicas - GASOMETRIA APLICADAS ÀS EMERGÊNCIAS ...
Liga acadêmica de emergências clínicas - GASOMETRIA APLICADAS ÀS EMERGÊNCIAS ...LAEC UNIVAG
 
LAEC - Liga Acadêmica de Emergências Clínicas - ZIKA, DENGUE e CHIKUNGUNYA
LAEC - Liga Acadêmica de Emergências Clínicas - ZIKA, DENGUE e CHIKUNGUNYALAEC - Liga Acadêmica de Emergências Clínicas - ZIKA, DENGUE e CHIKUNGUNYA
LAEC - Liga Acadêmica de Emergências Clínicas - ZIKA, DENGUE e CHIKUNGUNYALAEC UNIVAG
 

Mais de LAEC UNIVAG (7)

Liga acadêmica de emergências clinicas dor torácica
Liga acadêmica de emergências clinicas   dor torácicaLiga acadêmica de emergências clinicas   dor torácica
Liga acadêmica de emergências clinicas dor torácica
 
Abordagem inicial ao paciente grave
Abordagem inicial ao paciente graveAbordagem inicial ao paciente grave
Abordagem inicial ao paciente grave
 
Acesso venoso central
Acesso venoso centralAcesso venoso central
Acesso venoso central
 
Casos clinicos laec exame de imagem
Casos clinicos laec   exame de imagemCasos clinicos laec   exame de imagem
Casos clinicos laec exame de imagem
 
Liga acadêmica de emergências clínicas - EXAMES LABORATORIAIS COMO AUXILIO EM...
Liga acadêmica de emergências clínicas - EXAMES LABORATORIAIS COMO AUXILIO EM...Liga acadêmica de emergências clínicas - EXAMES LABORATORIAIS COMO AUXILIO EM...
Liga acadêmica de emergências clínicas - EXAMES LABORATORIAIS COMO AUXILIO EM...
 
Liga acadêmica de emergências clínicas - GASOMETRIA APLICADAS ÀS EMERGÊNCIAS ...
Liga acadêmica de emergências clínicas - GASOMETRIA APLICADAS ÀS EMERGÊNCIAS ...Liga acadêmica de emergências clínicas - GASOMETRIA APLICADAS ÀS EMERGÊNCIAS ...
Liga acadêmica de emergências clínicas - GASOMETRIA APLICADAS ÀS EMERGÊNCIAS ...
 
LAEC - Liga Acadêmica de Emergências Clínicas - ZIKA, DENGUE e CHIKUNGUNYA
LAEC - Liga Acadêmica de Emergências Clínicas - ZIKA, DENGUE e CHIKUNGUNYALAEC - Liga Acadêmica de Emergências Clínicas - ZIKA, DENGUE e CHIKUNGUNYA
LAEC - Liga Acadêmica de Emergências Clínicas - ZIKA, DENGUE e CHIKUNGUNYA
 

Último

activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 

Último (20)

activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 

Laec liga acadêmica de emergências clínicas - rcp 2015 atualizado

  • 2. A teoria sem a prática vira 'verbalismo', assim como a prática sem teoria, vira ativismo. No entanto, quando se une a prática com a teoria tem-se a práxis, a ação criadora e modificadora da realidade. Paulo Freire
  • 3.
  • 4.
  • 5. “ Qualquer pessoa, em qualquer lugar, pode iniciar ressuscitação cardíaca… tudo o que é necessário são duas mãos.”
  • 6.  10 seg. - Perda da consciência  4 min. - Acabam as reservas de glicose  6 min. - Depleção severa de ATP e começa o dano celular  16 min. - Morte cerebral completa O ATENDIMENTO DEVE SER INICIADO IMEDIATAMENTE
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10. 1 Alerta = Acessar responsividade Encostar nos ombros e falar: “Você está bem?”
  • 12. 1 Alerta = Acessar responsividade Encostar nos ombros e falar: “Você está bem?” 1. Grite por ajuda para alguém próximo 2. Acione o serviço médico de emergência por telefone celular (se apropriado). 3. Obtenha um DEA e equipamentos de emergência (ou peça para alguém fazê-lo).
  • 13. Ajuda 2 ou + socorristas 1 socorrista e provável causa cardíaca 1 socorrista e provável hipóxia como causa 1 chama ajuda 1 inicia RCP Chama ajuda Inicia RCP RCP 2 minutos Chama ajuda 2
  • 14. Os PS devem pedir ajuda nas proximidades ao encontrarem a vítima que não responde, simultaneamente a avaliação da respiração e pulso antes de acionar totalmente o serviço médico de emergência. RECONHECIMENTO IMEDIATO E ACIONAMENTO DO SERVIÇO MÉDICO DE EMERGÊNCIA Por quê: Minimizar atrasos e incentivar a rapidez e a eficiência na avaliação e na resposta simultâneas, em vez de uma abordagem lenta, metódica, passo a passo. 2010 O profissional de saúde deve verificar se há resposta, olhando para o paciente, para determinar se a respiração está anormal ou ausente. 2015
  • 15. 3 Posicionar a vítima e checar: Respiração, Gasping e Pulso (SIMULTAMENTE) •Sempre tentar DDH •Rolar o paciente •Tábua ou superfície rígida •Se em prona e não puder virar: iniciar RCP
  • 16. Checagem de pulso • Carotídeo • Método não ideal • Mas também não há outros sinais melhores • Não recomendado para leigos 10 SEG 4
  • 18.
  • 19. • DC 25-30% do original • PAs: 60 - 80
  • 20.
  • 21. Por quê: A RCP somente com compressão é recomendada para socorristas não treinados. Esperado: profissionais de saúde sejam treinados em RCP e possam executar compressões e ventilações com eficiência. A prioridade do profissional, sobretudo se atuando sozinho: ativar o serviço médico de emergência e aplicar compressões torácicas. * Pode haver circunstâncias que justifiquem uma alteração na sequência, como a disponibilidade de um DEA que o profissional possa rapidamente buscar e usar. 2010 É esperado que o SME e os socorristas profissionais nos hospitais apliquem compressões torácicas e ventilações de resgate em vítimas de PCR. 2015 É sensato que os profissionais de saúde apliquem compressões torácicas e ventilação em todos os pacientes adultos com PCR, seja por uma causa cardíaca ou não cardíaca. Além disso, os profissionais de saúde podem adaptar a sequência de ações de resgate à causa mais provável da PCR. ÊNFASE NAS COMPRESSÕES TORÁCICAS
  • 22. Por quê: Com os inúmeros estudos não se observou nenhuma diferença no desfecho quando comparado com a administração do choque tão logo o DEA esteja pronto. A RCP deve ser administrada enquanto as pás do DEA são aplicadas e até que o DEA esteja pronto para analisar o ritmo 2010 PCR extra-hospitalar e havendo um DEA prontamente disponível no local, o socorrista deverá iniciar a RCP com compressões torácicas e usar o DEA o quanto antes. Profissionais de saúde que tratem de um PCR em hospitais ou outras instituições com DEAs ou desfibriladores no local devem aplicar a RCP imediatamente e usar o DEA/ desfibrilador tão logo o equipamento esteja disponível. 2015 CHOQUE PRIMEIRO VERSUS RCP PRIMEIRO Em PCR de adultos presenciada, quando há um DEA disponível imediatamente, deve-se usar o desfibrilador o mais rapidamente possível. Em adultos com PCR sem monitoramento ou quando não houver um DEA prontamente disponível, deve-se iniciar a RCP enquanto o desfibrilador é obtido e aplicado e tentar a desfibrilação, se indicada, assim que o dispositivo estiver pronto para uso.
  • 23. Em vítimas adultas de PCR, o correto é que os socorristas apliquem compressões torácicas a uma frequência de 100 a 120/min. Por quê: A frequência mínima recomendada para as compressões continua sendo de 100/min. O limite superior de 120/min para a frequência foi adicionado porque, segundo uma série ampla de registros, à medida que a frequência das compressões aumenta e ultrapassa 120/min, a profundidade das compressões diminui de forma dependente da dose. 2010 É sensato que os socorristas leigos e profissionais de saúde realizem compressões torácicas a uma frequência mínima de 100 compressões por minuto. 2015 VELOCIDADE DAS COMPRESSÕES TORÁCICAS: 100 A 120/MIN*
  • 24. Por quê: A profundidade das compressões, de aproximadamente 5 cm, está associada a uma maior probabilidade de desfechos favoráveis em comparação com compressões menos profundas. As compressões demasiadamente profundas pode ocasionar possíveis lesões (não potencialmente fatais) causadas pelo excesso de profundidade das compressões torácicas (superior a 2,4 polegadas (6 cm).  É importante que os socorristas saibam que a profundidade das compressões torácicas é geralmente mais superficial do que profunda demais. 2010 O esterno adulto deve ser comprimido, no mínimo, 2 polegadas (5 cm). Durante a RCP manual, os socorristas devem aplicar compressões torácicas até uma profundidade de, pelo menos, 2 polegadas (5 cm) para um adulto médio, evitando excesso na profundidade das compressões torácicas (superiores a 2,4 polegadas (6 cm)). 2015 PROFUNDIDADE DAS COMPRESSÕES TORÁCICAS*
  • 25. Os socorristas devem evitar apoiar-se sobre o tórax entre as compressões, para permitir o retorno total da parede do tórax em adultos com PCR. Por quê: O retorno da parede do tórax cria uma pressão intratorácica negativa relativa que promove o retorno venoso e o fluxo sanguíneo cardiopulmonar. Ao apoiarse sobre a parede torácica entre as compressões, impede-se o retorno total da parede do tórax. 2010 Permitir o retorno total do tórax após cada compressão, para que o coração se encha completamente antes da próxima compressão. 2015 RETORNO DO TÓRAX*
  • 26. Os socorristas devem tentar minimizar a frequência e a duração das interrupções das compressões, para maximizar o número de compressões aplicadas por minuto. Por quê: A fração das compressões torácicas é uma medida da proporção do tempo total de ressuscitação durante o qual são executadas as compressões. Para aumentar a fração de compressões torácicas, devem-se minimizar as pausas. A meta ideal de fração das compressões torácicas ainda não foi definida. A adição de uma meta na fração das compressões visa limitar as interrupções das compressões e maximizar a perfusão coronária e o fluxo sanguíneo coronário durante a RCP 2010 Para adultos em PCR que recebem RCP sem via aérea avançada, pode-se realizar a RCP com a intenção de obter uma fração de compressão torácica tão alta quanto possível, tendo como meta pelo menos 60%. 2015 MINIMIZAÇÃO DE INTERRUPÇÕES NAS COMPRESSÕES TORÁCICAS*
  • 27. É aceitável utilizar dispositivos de feedback audiovisuais durante a RCP, para otimizar, em tempo real, o desempenho da RCP Por quê: A tecnologia permite o monitoramento em tempo real, a gravação e o feedback da qualidade da RCP, incluindo parâmetros fisiológicos do paciente e de desempenho do socorrista. 2010 Novos dispositivos de feedback para RCP podem ser úteis no treinamento de socorristas e como parte de uma estratégia geral para melhorar a qualidade da RCP em ressuscitações reais. O treinamento da complexa combinação de habilidades necessária para a adequada execução de compressões torácicas deve se concentrar em demonstrar perícia 2015 FEEDBACK DAS COMPRESSÕES TORÁCICAS
  • 28. • Tábua • No centro do tórax • Mão dominante embaixo • Afundar tórax min 5 cm; max 6 cm • Retorno total do tórax • Frequência entre 100 e 120/min • Alternar o responsável pela compressão a cada 2min. Compressões torácicas
  • 29. Abertura das vias aéreas • Head-tilt Chin-lift • Trauma cervical – elevação da mandibula. • Não fazer varredura digital5
  • 30. Breathing - Ventilações C E 500 - 600mL Duração de 01 seg. Expansão do tórax
  • 31. Em PCREH presenciada, com ritmo chocável, os sistemas de SME, que atendem com base na prioridade e cuja resposta é dividida em diversos níveis, podem atrasar a ventilação com pressão positiva (PPV), utilizando uma estratégia de até 3 ciclos de 200 compressões contínuas com insuflação de oxigênio passiva e equipamentos acessórios para vias aéreas. Por quê: Três estudos realizados em sistemas que utilizam atendimento baseado em prioridade, com resposta dividida em diversas camadas, em comunidades urbanas e rurais, e que oferecem um pacote de serviços de atendimento que incluam até 3 ciclos de insuflação passiva de oxigênio, inserção de equipamentos acessórios para vias aéreas e 200 compressões torácicas contínuas com choques interpostos, mostraram melhora da sobrevivência, com estado neurológico favorável, para vítimas com PCR presenciada ou ritmo chocável. 2015 ATRASO NA VENTILAÇÃO
  • 32. O socorrista pode administrar 1 ventilação a cada 6 segundos (10 respirações por minuto), enquanto são aplicadas compressões torácicas contínuas (ou seja, durante a RCP com via aérea avançada). Por quê: Essa proporção única e simples para adultos, crianças e bebês, em vez de um intervalo de ventilações por minuto, é mais fácil de aprender, memorizar e realizar. 2010 Quando houver uma via aérea avançada (ou seja, tubo endotraqueal, tubo esofagotraqueal ou máscara laríngea) durante uma RCP com 2 pessoas, administre 1 ventilação a cada 6 a 8 segundos, sem tentar sincronizar as respirações entre as compressões (o que se traduz em 8 a 10 ventilação por minuto). 2015 VENTILAÇÃO DURANTE A RCP COM VIA AÉREA AVANÇADA
  • 34. Ritmo chocável: FV / TV Ritmo não chocável: assistolia / AESP
  • 35. Fora do hospital + PCR de curta duração Choque precoce RCP 2 min, depois choque Choque assim que possível Fora do hospital + PCR > 4 min sem RCP Fora do hospital ou Intrahospitalar + PCR
  • 36. CAUSAS DE PCR • Hipovolemia: SF • Hipóxia: O2 • Acidose (H+): HCO3 • Hipopotassemia: K ou Hiperpotassemia: BIC • Hipotermia: aquecer • Tamponamento: punção • PneumoTórax: punção • TEP: trombólise? • IAM (Trombo coronariano): trombólise? • Tóxicos: antídoto 5H 5T
  • 37.
  • 38. Para profissionais de saúde, a Atualização das Diretrizes de 2015 proporciona flexibilidade para acionar o serviço médico de emergência e para o controle subsequente, a fim de melhor corresponder ao ambiente clínico do profissional. Por quê: As etapas do algoritmo de SBV são tradicionalmente apresentadas como uma sequência, para ajudar o socorrista que atua sozinho a priorizar as ações. No entanto, existem vários fatores em qualquer ressuscitação (por exemplo, tipo de PCR, localização, presença de profissionais treinados nas proximidades, necessidade de o socorrista deixar a vítima para ativar o serviço médico de emergência) que podem exigir modificações na sequência do SBV. Os algoritmos de SBV atualizados para profissionais de saúde têm o objetivo de comunicar quando e onde cabe haver flexibilidade na sequência. 2015 TIME DE RESSUSCITAÇÃO: PRINCÍPIOS BÁSICOS
  • 39.
  • 40. Homem, 55 anos, origem nipônica, comerciante, com antecedentes de hipertensão arterial. Estava em uma das estações do Metrô de São Paulo quando sentiu forte dor precordial em aperto, constante, acompanhada de tontura e evoluindo para perda de consciência. Arq Bras Cardiol. 2014; 102(5):e48-e50
  • 41. Algoritmo de Suporte Básico de Vida Inconsciente Sem respiração ou respiração ineficaz Ativar Sistema Médico de Emergência (celular) Obter DEA/Desfibrilador ou enviar um segundo socorrista (se disponível) para realizar esta tarefa Verifique se há pulso (10s); Se há resp ou gasping SIMULTANEO . Ventilar 1x cada 5s Reavaliar pulso com intervalos de 2 min; * Em caso de possível overdose de opioides, administre naloxona, se disponível, de acordo com o protocolo. 1 2 3 3A RCP de Alta Qualidade • Frequência entre 100 e 120/min • Compressão cardíaca de ao menos 5 cm e máximo 6 cm • Permitir retorno total do tórax a cada compressão • Minimiza as interrupções na compressão do tórax • Evita ventilação excessiva Com Pulso Sem Pulso Iniciar ciclos de 30 COMPRESSÕES e 2 VENTILAÇÕES 4 Chegada do desfibrilador 5 Checar ritmo Ritmo? FV/TV 6 Retomar RCP imediatamente por 2 min Checar o ritmo em intervalos de 2 min; continuar até ser substituído por socorristas do S A V, ou até a vítima começar a movimentar-se 8 NãoSim Administrar 1 choque Retomar RCP imediatamente por 2 min 7 Nota: As caixas delimitadas por linhas pontilhadas devem ser realizadas somente por reanimadores profissionais e não por socorristas leigos VERIFIQUE A SEGURANÇA DO LOCAL
  • 42. Usuários acionaram os funcionários do metrô (leigos treinados em RCP) que constataram PCR e iniciaram o atendimento. Solicitaram o DEA e começaram a aplicar CTC de imediato. Em dois minutos, o DEA estava no local, com as pás aplicadas no tórax da vítima; foi feita a análise do ritmo (fibrilação ventricular) e indicou-se choque em menos de 20 segundos. As compressões torácicas foram imediatamente retomadas, e o DEA indicou mais quatro choques ao longo de 8 minutos, todos seguidos de CTC. Após o quinto choque, a vítima voltou a respirar ainda que inconsciente, não sendo mais indicada desfibrilação nas análises subsequentes. Avaliando a leitura do DEA, após o último choque, o paciente evoluíra para um ritmo sinusal, por isso não foram indicados mais choques.
  • 43. Os socorristas se revezaram a cada dois minutos de CTC. Com a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), foram realizadas intubação orotraqueal, medicações e cuidados necessários. A vítima foi encaminhada para um hospital secundário, dando entrada inconsciente, em ritmo sinusal, com frequência cardíaca de 130 bpm, pressão arterial de 160 x 100 mmHg, frequência respiratória de 16 rpm, pupilas isocóricas e reativas, murmúrio vesicular presente, abdome flácido à palpação e Glasgow de 6. O infarto agudo do miocárdio foi confirmado pela elevação do segmento ST nas derivações inferiores e pela elevação de troponina e CKMB. O paciente foi submetido à terapêutica trombolítica com estreptoquinase, com critérios de reperfusão miocárdica. Durante a internação, adquiriu broncopneumonia associada à ventilação mecânica. Recebeu alta hospitalar após 19 dias, sem sequelas neurológicas. Depois de um ano do ocorrido, o paciente encontrava-se assintomático, com vida ativa e realizando acompanhamento ambulatorial.
  • 44.
  • 45. VASOPRESSORES PARA RESSUSCITAÇÃO: VASOPRESSINA 2015 (ATUALIZADO): A vasopressina em combinação com a epinefrina não oferece nenhuma vantagem como substituto da dose padrão de epinefrina em PCR. 2010 (ANTIGO): Uma dose de 40 unidades EV/IO de vasopressina pode substituir a primeira ou a segunda dose de epinefrina no tratamento da PCR. A administração de epinefrina e vasopressina durante a PCR mostrou melhorar a RCE. A análise das evidências disponíveis mostra que a eficácia das 2 drogas é semelhante e que não há benefício comprovado de administrar a epinefrina junto com a vasopressina, em comparação com a epinefrina isoladamente. Em prol da simplicidade, a vasopressina foi removida do Algoritmo de PCR em adultos. *RCE: RETORNO DA CIRCULAÇÃO ESPONTÂNEA
  • 46. VASOPRESSORES PARA RESSUSCITAÇÃO: EPINEFRINA 2015 (ATUALIZADO): Pode-se administrar epinefrina, tão logo possível, após o início da PCR devido a um ritmo inicial não chocável Em um grande estudo observacional sobre PCR com ritmo não chocável, comparou-se a administração de epinefrina no período de 1 a 3 minutos com a administração de epinefrina em 3 intervalos posteriores (4 a 6, 7 a 9 e superior a 9 minutos). No estudo, constatou-se uma associação entre a administração precoce de epinefrina e o aumento da RCE, da sobrevivência à alta hospitalar e da sobrevivência neurologicamente intacta.
  • 47. ETCO2 PARA PREVISÃO DO FRACASSO DA RESSUSCITAÇÃO 2015 (ATUALIZADO): Em pacientes intubados, a incapacidade de obter um ETCO2 superior a 10 mmHg por capnografia com forma de onda após 20 minutos de RCP pode ser considerada um componente de uma abordagem multimodal para decidir quando terminar os esforços de ressuscitação, mas não deve ser utilizada isoladamente. A incapacidade de obter um ETCO2 igual a 10 mmHg por capnografia com forma de onda após 20 minutos de ressuscitação foi associada a pouquíssima chance de RCE e sobrevivência. No entanto, os estudos realizados até a presente data são limitados, por apresentarem possíveis fatores de confusão e incluírem um número relativamente pequeno de pacientes. Por isso, não é aconselhável confiar unicamente no ETCO2 para determinar quando terminar a ressuscitação.
  • 48. RCP EXTRACORPÓREA 2015 (ATUALIZADO): A ECPR pode ser considerada entre determinados pacientes com PCR que não tenham respondido à RCP convencional inicial, em ambientes em que se possa implementá-la rapidamente. • Melhora da sobrevivência, com bons desfechos neurológicos para determinadas populações de pacientes. • Paciente tiver uma probabilidade razoavelmente alta de benefícios - doença potencialmente reversível ou como apoio a pacientes que esperam por um transplante cardíaco.
  • 49. TRATAMENTO MEDICAMENTOSO PÓS-PCR: Lidocaína 2015 (ATUALIZADO): • Não há evidências adequadas que respaldem uso rotineiro de lidocaína após a PCR. • No entanto, pode-se considerar o início ou a continuação da lidocaína imediatamente após a RCE causada por uma PCR devida a FV/TVSP. Estudo recente mostrou uma diminuição na incidência de FV/TVSP recorrente, mas sem benefícios nem danos no longo prazo.
  • 50. TRATAMENTO MEDICAMENTOSO PÓS-PCR: ß-bloqueadores 2015 (ATUALIZADO): Pode-se considerar o início ou a continuação de um ß- bloqueador oral ou EV imediatamente após a hospitalização causada por uma PCR devida a FV/TVSP. Em um estudo observacional com pacientes que tiveram RCE após uma PCR por FV/TVSP, a administração de um ß-bloqueador foi associada à maior probabilidade de sobrevivência. O uso rotineiro de ß-bloqueadores após a PCR é potencialmente perigoso, pois podem causar ou agravar a instabilidade hemodinâmica, exacerbar a insuficiência cardíaca e causar bradiarritmias. Portanto, os profissionais devem avaliar os pacientes individualmente para saber se eles estão aptos para receber ß-bloqueadores.