A construção civil possui um alto índice de acidentes, aliado às péssimas condições
de trabalho. Minimizar os riscos e buscar melhorias no ambiente de trabalho da
construção civil é fundamental para o desenvolvimento de práticas de gestão da
segurança e a saúde do trabalhador.
AVALIAÇÃO DE GESTÃO DE SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO CIVIL: ESTUDO DE CASO
1. AVALIAÇÃO DE GESTÃO DE SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO
CIVIL: ESTUDO DE CASO
Kleber Marcelo Braz Carvalho¹, Clécio Ribeiro Cosenza²
RESUMO
A construção civil possui um alto índice de acidentes, aliado às péssimas condições
de trabalho. Minimizar os riscos e buscar melhorias no ambiente de trabalho da
construção civil é fundamental para o desenvolvimento de práticas de gestão da
segurança e a saúde do trabalhador. Utilizar questionários para avaliar o
conhecimento dos funcionários quanto a pontos relativos à segurança do trabalho foi
a forma escolhida nesta pesquisa para avaliar a análise dos riscos ambientais e as
condições de segurança do trabalho por meio da visão dos funcionários Desta
forma, a análise dos dados forneceu resultados sobre a gestão de segurança
aplicada no canteiro de obras. Os resultados dos questionários da obra em estudo
demonstraram falhas na gestão de segurança e serviram como um dos instrumentos
de reavaliação pela equipe responsável pela segurança e higiene do trabalho do
canteiro de obra.
Palavras-chave: Higiene, Segurança, Construção, Obra.
ABSTRACT
Minimize the risks and seek improvements in the working environment of
construction is critical to the development of safety management practices and
worker health. To contribute to the safety management in construction is necessary
to know the degree of knowledge of employees in health and safety at work, thus
fostering an awareness of the practical worker. Using questionnaires to assess
employees' knowledge about issues relating to job security. Thus, the data analysis
will provide us with results on the management of security applied at the construction
site. The questionnaire results of the work in the study showed flaws in safety
management and served as instruments of re-evaluation by the team responsible for
safety and hygiene of the construction site.
Keywords: Health, Safety, Construction, Sites.
__________________________________
¹ Discente do Curso de Pós-graduação em Engenharia e Segurança do Trabalho pela Faculdade de
Tecnologia e Ciência – FTC-Itabuna (BA), Graduação em Engenharia Civil pela Universidade
Estadual de Feira de Santana (UEFS).
² Professor orientador, Professor da Pós-graduação – FTC-Itabuna (BA), Graduação em Engenharia
Elétrica pela EFEJ (MG).
2. 2
1 INTRODUÇÃO
A construção civil representa um dos segmentos com maior índice de
acidentes, isso devido à própria natureza do trabalho que implica em riscos e podem
resultar em acidentes de todos os tipos. O trabalho em grandes alturas (em lajes,
telhados, pontes e viadutos, sobre andaimes ou escadas) e em escavações (com
utilização de explosivos, máquinas de terraplenagem, possibilidade de
desprendimento de materiais) e entre outras atividades reforçam as estatísticas de
acidentes graves e fatais. Além de doenças ocupacionais inerentes dessa atividade
que são ainda mais difíceis de serem apurados. Primeiro porque muitos dos riscos
para a saúde, como a exposição a produtos químicos ou outras substâncias nocivas
(poeiras de amianto e sílica), bem como a manipulação de cargas pesadas, além
dos elevados níveis de ruído e vibração encontrados no setor, podem ter efeitos
somente a médio ou longo prazo para a saúde do trabalhador. Somando esses
fatos, a construção civil representa um dos setores industriais mais atrasados em
termos de melhorias da qualidade de vida de seus colaboradores.
Para minimizar os riscos e buscar melhorias no ambiente de trabalho da
construção civil é fundamental o desenvolvimento de práticas de gestão da
segurança e a saúde do trabalhador. Essas práticas devem está elencadas no
Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção –
PCMAT (CABRAL, 2003). Para contribuir com a gestão de segurança na construção
civil é necessário verificar o grau de conhecimento dos funcionários da em higiene e
segurança do trabalho, para desta forma fomentar práticas que sensibilizem o
operário.
O uso da metodologia de aplicação de questionários tem tido grande
aceitação no meio profissional na área de saúde e segurança, por ser uma
ferramenta de fácil aplicação para quantificar e qualificar o local e as condições de
trabalho, além de servir como parâmetro comparativo para as melhorias e avaliações
futuras. Essa metodologia foi adotada nessa pesquisa para avaliar o conhecimento
dos funcionários quanto a pontos relativos à segurança do trabalho. A análise dos
dados nos fornecerá resultados sobre a gestão de segurança aplicada no canteiro
de obras.
3. 3
2 METODOLOGIA
Administrar qualquer atividade exercida numa empresa é sempre mais eficaz
se baseada num programa. A segurança do trabalho está entre as atividades que
deve ter este respaldo, em conformidade com as obrigações legais e sociais da
empresa.
Na visão de Rasmussen (1997), a redução continuada de acidentes requer
esforço da parte da academia e da indústria; o autor ainda recomenda que
pesquisas devem ser conduzidas pela estratégia de combate aos acidentes em
canteiros de obras. Portanto, para avaliar a gestão de segurança e higiene
implantada na obra; foi escolhida pela análise dos riscos ambientais e as condições
de segurança do trabalho por meio da visão dos funcionários
No canteiro de obras pesquisado, o programa de segurança para mitigar as
condições e atos inseguros é baseado na seguinte forma: a empresa tem um
programa de treinamento introdutório, onde o funcionário tem no seu primeiro dia um
treinamento recebendo orientação sobre segurança, saúde e meio ambiente. Os
novos funcionários são orientados sobre a obra, a localização dos ambientes, onde
se encontram os principais riscos, as proteções que deverão utilizar e como devem
exercer sua função evitando riscos.
Outro instrumento utilizado na gestão de segurança no canteiro de obra são
reuniões quinzenais de trinta minutos, liderado pelo engenheiro e técnico de
segurança com temas que enfatizam o uso adequado dos EPI’s em cada etapa da
obra, e o que os funcionários irão vivenciar nos estágios da construção. Ainda há
informativos ao longo da obra, com dizeres alusivos a segurança e higiene e
supervisão constante dos serviços.
Uma questão se apresentou em reuniões da administração da obra, era aferir
o grau de eficiência desses instrumentos acima citados e também entender o motivo
pelos quais os funcionários deixam de cumprir os padrões de desempenho ou não
fazem o que se supõe que deveriam fazer. Esses aspectos foram motivadores para
se criar um meio de avaliar esse sistema de gestão.
A proposta foi de elaborar com ajuda do Técnico de Segurança da obra e por
uma estagiária, estudante em Tecnólogo em Segurança do Trabalho, um
questionário. As perguntas elaboradas consistiam em assuntos e conceitos
anteriormente tratados em reuniões e diálogos de segurança. Individualmente, o
4. 4
questionário foi aplicado pela estagiária aos 52 funcionários que trabalhavam na
obra na primeira semana do mês de Novembro/2009 com sigilo e anonimato das
opiniões proferidas.
Através de questionário, procurou-se identificar o grau de importância que os
funcionários dão à segurança do trabalho no dia-a-dia, bem como, as suas
necessidades. Foi possível, também, avaliar o grau de instrução que estes têm em
relação aos riscos inerentes a estas atividades e o ambiente que estes as executam.
As perguntas do questionário procuraram cobrir questões referentes às condições de
ambiente de trabalho, englobando estrutura, higiene e localização dos vestiários e
sanitários; o local para refeição; a sinalização; o treinamento; o fornecimento de
equipamento de segurança individual; e a segurança coletiva.
O método de avaliação da pesquisa foi pelo questionamento de SIM e NÃO; e
por respostas sugeridas para escolha pelo entrevistado. A apresentação da
pesquisa foi tabulada a partir do percentual das respostas dos funcionários em
relação às diferentes variáveis pesquisadas. Com os resultados da pesquisa
procura-se obter um panorama real do canteiro estudado, baseado nas respostas
dos entrevistados.
As entrevistas foram realizadas em canteiro de obra com as seguintes
características: condomínio com 98 apartamentos, 10 pavimentos, com pico de 63
funcionários, a obra foi entregue em julho/2010.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Em seguida serão apresentados os dados da pesquisa, com respostas sim ou
não e com alternativas para respostas. As perguntas do questionário procuraram
cobrir questões referentes às condições de ambiente de trabalho, englobando
estrutura, higiene e localização dos vestiários e sanitários; o fornecimento de
equipamento de segurança individual; e a segurança coletiva:
5. 5
Você tem conhecimento do que é o CA (Certificado de Aprovação)?
80
70
60 67,31%
50
40
30
32,69%
20
10
0
Sim Não
Gráfico I – Grau de Conhecimento do que é CA
Você sabe o que é EPI (Equipamento de Proteção Individual)?
100
90
80 90,38 %
70
60
50
40
30
20
10 9,62 %
0
Sim Não
Gráfico II - Grau de Conhecimento do que é EPI
Você sabe o que é EPC (Equipamento de Proteção Coletiva)?
90
80
82,69 %
70
60
50
40
30
20
10 17,31 %
0
Sim Não
Gráfico III - Grau de Conhecimento do que é EPC
6. 6
Você foi treinado ou orientado sobre a correta utilização dos EPI´s?
120
100
96,15 %
80
60
40
20
3,85 %
0
Sim Não
Gráfico IV – Treinamento e orientação sobre EPI
Na obra onde trabalha atualmente, o responsável (engenheiro, mestre
de obras, encarregado) exige a utilização dos equipamentos de
proteção individual?
100
100 %
80
60
40
20
0
0
Sim Não
Gráfico V – Exigência de utilização de EPI
7. 7
Você está satisfeito com o vestiário, banheiro e refeitório instalados no
canteiro de obra?
100
80
76,93 %
60
40
20
23,07 %
0
Sim Não
Gráfico VI - Grau de Satisfação das Áreas de Vivência
Do que se trata a norma NR-18?
70
60 63,46 %
50
40
30
20 28,85 %
10
7,69 %
0
Não sei, nunca ouvi dizer. Já ouvi falar, mas não me lembro É uma norma relacionada à
do que se trata. segurança na construção civil
Gráfico VII - Grau de Conhecimento sobre NR-18
Você utiliza o equipamento de proteção individual?
70
60 65,38 %
50
40
30 34,62 %
20
10
0
Porque é obrigatório. Porque acho importante para preservação da
minha saúde.
Gráfico VIII – Uso de EPI
8. 8
Como você reage quando não está usando o EPI e é orientado a colocá-
lo?
70
60
61,53 %
50
40
30
20
23,07 %
10 15,54 %
0
Nunca precisei que chamassem Coloco rapidamente o EPI, e Tento arranjar alguma desculpa
minha atenção continuo trabalhando
Gráfico IX – Reação quando cobrado o uso do EPI
Já sofreu algum tipo de acidente no ambiente de trabalho?
56
54
53,85 %
52
50
48
46
46,15 %
44
42
Sim Não
Gráfico X – Informação do funcionário se já sofreu de acidente
Qual tipo de acidente?
50
45
40 43,3 %
35
30 33,3 %
25
20
15
10 13,43 %
5 6,67 % 3,3%
0
Atingido por objeto Corte Choque com objeto Penetração por Queda
objeto
9. 9
Gráfico XI - Tipo de acidente acometido pelo funcionário
A empresa disponibiliza os equipamentos, fardas e calçados sempre
que necessário?
80
70
60 68,24 %
50
40
30
30,76 %
20
10
0
Sim Às vezes demora um pouco.
Gráfico XII – Disponibilização de EPI pela empresa
90
76,93 % 75,01 %
80
70
60
50
40
30 19,23 % 21,15 %
20
10 3,84 % 3,84 %
0
Boa Razoável Ruim Boa Razoável Ruim
Camisa Calça
Gráfico XIII – Grau de resistência da farda
10. 10
Como é que classifica o seu ambiente de trabalho, relativo ao fator : Luminosidade
80 71,17 %
70
60
50
40
30 21,15 %
20
10 5,76%
1,92 %
0
Muito Boa Boa Sem Opinião Insuficiente
Gráfico XIV – Classificação do ambiente de trabalho quanto a luminosidade
Como é que classifica o seu ambiente de trabalho, relativo ao fator : Ruido
50
43,32%
45
40
35
30 26,92 % 26,92%
25
20
15
10
5 1,92 % 1,92 %
0
Excessivo Forte Sem Opinião Fraco Inexistente
Gráfico XV - Classificação do ambiente de trabalho quanto ao ruido
11. 11
Como é que classifica o seu ambiente de trabalho, relativo ao fator : Vibração
60 53,87%
50
40
30 26,92 %
20
11,53%
10 3,84 % 3,84 %
0
Excessivo Forte Sem Opinião Baixa Inexistente
Gráfico XVI - Classificação do ambiente de trabalho quanto a vibração
3.1 Avaliação das entrevistas
Dentre os entrevistados, a maior parte informa que foi orientado sobre a
correta utilização dos equipamentos (Gráfico IV) e sabe do significado do termo EPI
(Gráfico II). Entretanto, na pesquisa foi constatado que os funcionários não sabem
outros conceitos anteriormente tratados em reuniões quinzenais, como a definição
de CA (Gráfico I), EPC (Gráfico III) e NR-18 (Gráfico VII). Aproximadamente 35%
deles utilizam o equipamento de proteção individual (Gráfico VIII) porque é
obrigatório e existe cobrança quanto a sua utilização (Gráfico V). Muitos alegaram
que em alguns momentos se esquecem de utilizar o EPI, de forma que apenas
23,07% dos entrevistados nunca precisaram ser orientados a colocar os
equipamentos de proteção individual enquanto trabalhavam (Gráfico IX). Isto nos
mostra que poucos trabalhadores estão conscientes da importância de se trabalhar
respeitando as normas de segurança, e esse pode ser o motivo de quase 50% deles
já terem sofrido algum tipo de acidente leve (Gráfico X). Aponta-se, portanto como
principal fator de acidentes a falta de atenção durante a execução das tarefas, e
atribui-se, devido ao mesmo fator, a não absorção dos conteúdos tratados em
reunião. O gráfico XI aponta que os entrevistados indicaram a penetração por objeto
12. 12
e corte como as maiores incidências de acidentes. Essa situação demonstra o
excesso de atos inseguros pelos funcionários da obra.
As instalações do canteiro de obras, tais como vestiário, banheiro e refeitório
não se apresentam em conformidade com a NR 18 (Item 4.2.3), que aborda que
condições das instalações sanitárias devem ser mantidas em perfeito estado de
conservação e higiene, nem com a NR 18 (Item 4.2.11.2), que aborda que o
refeitório não pode ter comunicação direta com as instalações sanitárias. Devido a
esses fatores cerca de 80 % dos funcionários não estão satisfeitos com as
instalações atuais (Gráfico VI). Por outro lado, maior parte dos trabalhadores está
satisfeita com o fator luminosidade no canteiro de obras (Gráfico XIV). O fator ruído
foi classificado como forte ou excessivo para 70% dos entrevistados (Gráfico XV),
muitos alegaram, entretanto que o ruído é normal a qualquer obra. O fator vibração
foi classificado como baixo por mais da metade dos entrevistados (Gráfico XVI).
Todos os trabalhadores recebem equipamentos, fardas e calçados quando estão
necessitados, porém 30,76% afirmaram que esses algumas vezes demoram um
pouco a serem fornecidos (Gráfico XII). Cerca de 70% dos entrevistados acham que
a resistência da farda é boa, 4% acham ruim e o restante razoável (Gráfico XIII).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao propor este trabalho, teve-se como foco estruturar uma empresa de
construção civil de médio porte para iniciar um programa de segurança,
contemplando o mínimo exigido de condições físicas para executar uma atividade,
estabelecido em normas, apoiando-se também com o ponto de vista dos
trabalhadores, com base em suas narrativas sobre o seu trabalho e o local que a
segurança ocupa. Essa situação contribui para reduzir o paradigma tradicional ou
clássico da segurança em busca da responsabilização do trabalhador acidentado.
Assim, com a metodologia aplicada, chegou à conclusão de que a
sensibilização da equipe de trabalho e analise preliminar de risco das atividades não
atingirão os resultados esperados. Isso ficou claro nas entrevistas que evidenciou a
falta de atenção com principal fator de acidentes, demonstrando falhas na gestão.
Apesar dos resultados frustrarem a equipe técnica da obra, no período de
execução da obra não houve afastamentos por acidentes no exercício da função.
Para empresa esse é o principal resultado, mas para os responsáveis da segurança
13. 13
e higiene não basta apenas um número baixo de acidente. Principalmente para
empresa estudada, onde a maioria de seus funcionários com o término da obra
migram para outro canteiro de obras da empresa. Desta forma é importante que o
trabalhador leve esses conceitos de segurança e higiene que aprendeu para a outra
obra. Isso é fundamental porque em outros canteiros da empresa, através de
informações com outros funcionários e da observação in loco, observou-se a falta de
princípios básicos na gestão de segurança. Evidenciando a falta de ações
preventivas da empresa para evitar acidentes.
Para evitar essas distorções a administração da empresa deve determinar as
diretrizes através de uma política de segurança, saúde e meio ambiente. As pessoas
estão muito mais disponíveis a cumprir as normas e procedimentos quando
possuem o exemplo dos líderes da organização em todos os seus níveis. Com isso
padronizar para todas as obras treinamentos, atendendo constantemente a
legislação e implantando a OHSAS 18001 referente à Gestão de Segurança e
Saúde no Trabalho. Deixando de ter a imagem de que ações em relação à
segurança são apenas em cumprimento das obrigações legais e trabalhistas.
Essa pesquisa foi uma iniciativa da administração da obra (engenheiro
residente, técnico de segurança e estagiaria). Participei como engenheiro residente
e participei os resultados para a administração da empresa. Esses resultados
trouxeram alguns desdobramentos que consideramos como avanço. Um exemplo foi
a expansão das ações de gestão de segurança para outras obras da empresa, por
meio do técnico de segurança e estagiaria que participaram deste trabalho.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Ildeberto Muniz de. Construindo a Culpa e Evitando a Prevenção:
Caminho da Investigação de Acidentes do Trabalho em Empresas de Município
de Porte Médio. Tese de Doutorado apresentada ao Departamento de Saúde
Ambiental da Faculdade de Saúde Pública. São Paulo: Universidade de São Paulo,
1997.
BRASIL. Ministério do Trabalho. Condições e Meio Ambiente de Trabalho na
Indústria da Construção. NR–18. Brasília, 1998.
CABRAL, Nara. Análise da Segurança no Trabalho de uma Empresa de
Construção Civil. Monografia. Especialização em Engenharia de Segurança do
Trabalho. Cuiabá-MT: Universidade Federal de Mato Grosso, 2003.
14. 14
Manuais de Legislação Atlas. Segurança e Medicina do Trabalho. 50. ed. São
Paulo: Atlas, 2002.
RASMUSSEN, J. Risk Management in a Dynamic Society: a modeling problem.
Safety Science, v. 27, n. 2/3, p.183-213, 1997.
15. 15
ANEXO
QUESTIONÁRIO DE OPINIÃO DOS FUNCIONÁRIOS QUANTO A SEGURANÇA
NO CANTEIRO DE OBRAS
1. Você tem conhecimento do que é o CA (certificado de aprovação)?
( ) Sim ( ) Não
2. Você sabe o que é EPI?
( )Sim ( )Não
3. Você sabe o que é EPC (Equipamento de proteção coletiva)?
( )Sim ( )Não
Caso sim dê exemplos de proteção coletiva que você identifica na obra.
4. Você acha importante trabalhar respeitando as normas de segurança?
( )Sim ( )Não
Por quê? (Não é obrigatória a justificativa)
5. Você utiliza o equipamento de proteção individual:
( ) Porque é obrigatório.
( ) Porque acho importante para preservação da minha saúde.
6. Você foi treinado ou orientado sobre a correta utilização dos EPI´s?
( )Sim ( )Não
7. Na obra onde trabalha atualmente, o responsável (engenheiro, mestre de obras,
encarregado) exige a utilização dos equipamentos de proteção individual?
( )Sim ( )Não
8. Como você reage quando não está usando o EPI e é orientado a colocá-lo?
( ) Nunca precisei que chamassem minha atenção.
( ) Finjo que não estão falando comigo, e continuo trabalhando.
( ) Coloco rapidamente o EPI, e continuo trabalhando.
16. 16
9. Você está satisfeito com o vestiário, banheiro e refeitório instalados no canteiro
de obra?
( )Sim ( )Não
10. A empresa disponibiliza os equipamentos, fardas e calçados sempre que
necessário?
( )Sim ( )Não
11. O que você acha da resistência da farda?
Camisa ( ) Boa ( )Razoável ( )Ruim
Calça ( ) Boa ( )Razoável ( )Ruim
12. Como é que classifica o seu ambiente de trabalho, relativamente aos seguintes
fatores:
a) Luminosidade
( ) Muito boa
( ) Boa
( ) Sem opinião
( ) Suficiente
( ) Insuficiente
b) Ruído
( ) Excessivo
( ) Forte
( ) Sem opinião
( ) Fraco
( ) Inexistente
c) Vibrações
( ) Excessivo
( ) Forte
( ) Sem opinião
( ) Fraco
( ) Inexistente
13. Os fatores anteriormente mencionados (iluminação, ruído e vibrações) exercem
repercussões fisiológicas e psicológicas que afetam o desempenho do seu
trabalho?
( ) sim
( ) não
14. Dê uma resposta para cada uma das frases abaixo, em função da seguinte
escala:
Não influencia - NI
Influencia Pouco - IP
17. 17
Sem opinião - SO
Influencia consideravelmente - IC
Influencia muito – IM
a) Ambiente de trabalho ( )
b) As condições físicas de trabalho ( )
(iluminação, ruído, temperatura, equipamentos, utensílios,...)
c) Ergonomia ( )
(modo a proporcionar-lhes o máximo de conforto, segurança e eficiência no
desempenho)
d) Reconhecimento profissional ( )
e) O salário que recebe em função do cargo ( )
f) As tarefas que executa diariamente ( )
g) Remuneração em função da produtividade ( )
h) A existência de condições de Higiene e Segurança ( )
15. Já sofreu algum tipo de acidente no ambiente de trabalho.
( ) sim ( ) não
Data: Horário:
16. Tipo de acidentes:
Atingido por objeto ( )
Libertação de gases ( )
Corte/ferida ( )
Choque com objeto ( )
Queimadura ( )
Entalamento ( )
Exposição ( )
Hiper-reforço ( )
Penetração por objeto ( )
Queda em altura ( )
Queda ao mesmo nível ( )
Lesão provocada por um EPI ( )