2. 2. (Uftm 2012) Em janeiro de 2011, os jornais noticiaram que os protestos
contra o governo do Egito poderiam ter um efeito colateral muito sério:
a destruição ou dano de várias relíquias, obras e sítios arqueológicos da
antiga civilização egípcia. De acordo com as agências de notícias, houve
várias tentativas de saquear o museu do Cairo. Numa delas, indivíduos
quebraram pouco mais de uma dezena de estátuas e decapitaram duas
múmias, recentemente identificadas como avós do faraó Tutankhamon.
Alguns saqueadores pareciam procurar apenas por ouro.
Sobre o material arqueológico proveniente do Antigo Egito, é correto
afirmar que
a) sua destruição afetaria a economia do Egito, mas não traria
consequências sérias para a ciência e para a história, que já estudaram
esse material.
b) grande parte dele foi destruído pelos próprios egípcios ainda na
Antiguidade, como estratégia para proteger os segredos de sua cultura
dos invasores.
c) foi uma das causas dos protestos contra o governo, que pagou grandes
somas para reaver objetos em poder de países europeus.
d) permitiu compreender a importância dos rituais fúnebres, como atestam
os sarcófagos do Vale dos Reis.
e) tem grande valor artístico e confirmou o que já se sabia dos antigos
egípcios por meio de documentos escritos.
3.
4. 3. (Fuvest 2012) “Há cerca de 2000 anos, os sítios superficiais e sem cerâmica dos
caçadores antigos foram substituídos por conjuntos que evidenciam uma forte
mudança na tecnologia e nos hábitos. Ao mesmo tempo que aparecem a cerâmica
chamada itararé (no Paraná) ou taquara (no Rio Grande do Sul) e o consumo de
vegetais cultivados, encontram-se novas estruturas de habitações.” (André Prous.
O Brasil antes dos brasileiros. A pré-história do nosso país. Rio de Janeiro: Zahar,
2007, p. 49. Adaptado.)
O texto associa o desenvolvimento da agricultura com o da cerâmica entre os
habitantes do atual território do Brasil, há 2000 anos. Isso se deve ao fato de que
a agricultura
a) favoreceu a ampliação das trocas comerciais com povos andinos, que dominavam
as técnicas de produção de cerâmica e as transmitiram aos povos guarani.
b) possibilitou que os povos que a praticavam se tornassem sedentários e pudessem
armazenar alimentos, criando a necessidade de fabricação de recipientes para
guardá-los.
c) proliferou, sobretudo, entre os povos dos sambaquis, que conciliaram a produção
de objetos de cerâmica com a utilização de conchas e ossos na elaboração de
armas e ferramentas.
d) difundiu-se, originalmente, na ilha de Fernando de Noronha, região de caça e
coleta restritas, o que forçava as populações locais a desenvolver o cultivo de
alimentos.
e) era praticada, prioritariamente, por grupos que viviam nas áreas litorâneas e que
estavam, portanto, mais sujeitos a influências culturais de povos residentes fora
da América.
5. 6. (Pucsp 2011) “O Brasil é uma criação recente. Antes da chegada dos
europeus (...) essas terras imensas que formam nosso país tiveram sua
própria história, construída ao longo de muitos séculos, de muitos
milhares de anos. Uma história que a Arqueologia começou a desvendar
apenas nos últimos anos.” (Norberto Luiz Guarinello. Os primeiros
habitantes do Brasil. A arqueologia pré-histórica no Brasil. São Paulo:
Atual, 2009 (15ª edição), p. 6)
O texto acima afirma que
a) o Brasil existe há milênios, embora só tenham surgido civilizações
evoluídas em seu território após a chegada dos europeus.
b) a história do que hoje chamamos Brasil começou muito antes da
chegada dos europeus e conta com a contribuição de muitos povos que
aqui viveram.
c) as terras que pertencem atualmente ao Brasil são excessivamente
grandes, o que torna impossível estudar sua história ao longo dos
tempos.
d) a Arqueologia se dedicou, nos últimos anos, a pesquisar o passado
colonial brasileiro e seu vínculo com a Europa.
e) os povos indígenas que ocupavam o Brasil antes da chegada dos
europeus, foram dizimados pelos conquistadores portugueses.
6. 7. (Fuvest 2009) "Alexandre desembarca lá onde foi fundada a
atual cidade de Alexandria. Pareceu-lhe que o lugar era muito
bonito para fundar uma cidade e que ela iria prosperar. A
vontade de colocar mãos à obra fez com que ele próprio traçasse
o plano da cidade, o local da Ágora, dos santuários da deusa
egípcia Ísis, dos deuses gregos e do muro externo."
(Flávio Arriano. "Anabasis Alexandri" (séc. I d.C.).)
Desse trecho de Arriano, sobre a fundação de Alexandria, é
possível depreender:
a) o significado do helenismo, caracterizado pela fusão da cultura
grega com a egípcia e as do Oriente Médio.
b) a incorporação do processo de urbanização egípcio, para
efetivar o domínio de Alexandre na região.
c) a implantação dos princípios fundamentais da democracia
ateniense e do helenismo no Egito.
d) a permanência da racionalidade urbana egípcia na organização
de cidades no Império helênico.
e) o impacto da arquitetura e da religião dos egípcios, na Grécia,
após as conquistas de Alexandre.