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CLÍNICA MÉDICA




     Protocolo de Rotinas e

Procedimentos para a Enfermagem
SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO                                                    5
2.0 ROTINA DE PRECAUÇÃO UNIVERSAL                                 6
3.0 ROTINA DE BIOSSEGURANÇA                                       7
4.0 ROTINA DE LAVAGEM DE MÃOS                                     8
5.0 CALÇAR E RETIRAR LUVAS                                        9
6.0 ROTINA DE PRECAUÇÃO DE CONTATO                                10
7.0 ROTINA DE ADMISSÃO                                            11
8.0 PUNÇÃO VENOSA                                                 12
9.0 ROTINA DE PREPARO DE SOROTERAPIA                              14
10.0 ROTINA DE PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO             16
  10.1 VIA ORAL                                                   16
  10.2 VIA INTRAOCULAR                                            17
  10.3 APLICAÇÃO TÓPICA                                           17
  10.5 CLISTER                                                    18
  10.6 VIA NASAL                                                  19
  10.7 VIA SUBCUTÂNEA                                             19
  10.8 VIA INTRADÉRMICA                                           20
  10.9 VIA INTRAMUSCULAR                                          20
  10.10 VIA ENDOVENOSA                                            21
11.0 PASSAGEM DE PLANTÃO                                          23
12.0 ROTINA DE SONDAGEM GÁSTRICA                                  24
13.0 ROTINA DE SONDAGEM ENTÉRICA                                  25
14.0 ROTINA DE ADMINISTRAÇÃO DE DIETA                             27
  14.1 PACIENTE QUE COME SOZINHO                                  27
  14.2 PACIENTE QUE NÃO COME SOZINHO                              27
  14.3 CLIENTE LACTENTE                                           28
  14.3 CLIENTE COM SONDA                                          28
15.0 LAVAGEM GÁSTRICA                                             29
16.0 DIETA POR GASTROSTOMIA                                       30
17.0 ROTINA DE SONDAGEM VESICAL                                   31
  17.1 SONDAGEM DE ALÍVIO (SVA)                                   31
     17.1.1Paciente feminino                                      31
     17.1.2 Paciente masculino                                    31
  17.2 SONDA VESICAL DE DEMORA                                    32
18.0 ROTINA DE COLETA DE URINA PARA EXAMES                        34
19.0 ROTINA DE COLETA DE URINA EM PACIENTES COM CATÉTER VESICAL   35
20.0 ROTINA DE BANHO DE LEITO                                     36
21.0 ROTINA DE BANHOS MEDICAMENTOSOS                              37
22.0 BANHO DE LEITO EM QUEIMADOS                                  38
23.0 ROTINA DE BANHO DE CHUVEIRO                                  39
24.0 HIGIENE GENITOANAL                                           40



                                              2
24.1 CLIENTE FEMININO                            40
  24.2 CLIENTE MASCULINO                           41
25.0 ROTINA DE HIGIENE DO COURO CABELUDO           42
26.0 HIGIENE OCULAR                                43
27.0 ROTINA DE HIGIENE ORAL                        45
28.0 MUDANÇA DO DÉCÚBITO                           46
29.0 MASSAGEM DE CONFORTO                          47
30.0 ROTINA DE HEMODERIVADOS                       48
31.0 OXIGENOTERAPIA                                50
  31.1 TIPOS DE ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO          50
     31.1.1 Cateter nasal interno (CNI)            50
     31.1.2. Cateter extra nasal                   51
     31.1.3 Hood/ Tenda                            51
     31.1.4 CPAP                                   52
     31.1.5 Ventilação mecânica                    52
32.0 ASPIRAÇÃO DE SECREÇÃO DAS VIAS AÉREAS         54
33.0 ROTINA DE CURATIVO LIMPO                      55
34.0 CURATIVO CONTAMINADO                          56
35.0 ROTINA DE CURATIVO DE OSTOMIA                 57
36.0 CURATIVO ACESSO VENOSO CENTRAL                58
37.0 COLETA DE PONTA DE CATÉTER VASCULAR           59
38.0 ROTINA DE TROCA DE SELO D’ÁGUA                60
39.0 ROTINA DE RETIRADA DE PONTOS                  61
40.0 BALANÇO HÍDRICO                               62
41.0 ROTINA DE TRICOTOMIA                          63
42.0 ROTINA DE APLICAÇÃO DE CALOR                  64
43.0 ROTINA DE APLICAÇÃO FRIA                      65
44.0 REANIMAÇÃO                                    66
45.0 PRÉ-OPERATÓRIO                                68
46.0 PÓS-OPERATÓRIO                                69
47.0 DIÁLISE PERITONEAL                            70
48.0 ROTINA DE PREPARO DE CORPO NO PÓS-MORTE       72
49.0 ROTINA DE MANUSEIO DE ROUPAS SUJAS            73
50.0 ROTINA DE MANUSEIO DE ROUPAS LIMPAS           74
51.0 LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE MATERIAL             75
52.0 PREPARO SÍTIO CIRÚRGICO                       77
  52.1 PREPARO DAS MÃOS                            77
  52.2 PARAMENTAÇÃO                                77
54.0 CHECAGEM DE BALAS DE O2                       79
55.0 ROTINA DE ACESSO CENTRAL                      80
56.0 ROTINA DE PUNÇÃO VENOSA CENTRAL (PVC)         81

                                               3
57.0 ROTINA DE CARDIOVERSÃO                                            82
58.0 RELATÓRIO DE ENFERMAGEM                                           83
59.0 ISOLAMENTO RESPIRATÓRIO                                           84
60.0 ISOLAMENTO DE CONTATO                                             85
61.0 PRECAUÇÕES ENTÉRICAS                                              85
62.0 – PRECAUÇÕES COM AIDS E HAPATITE B                                87
63.0 LIMPEZA DIÁRIA OU CONCORRENTE                                     88
64.0 LIMPEZA GERAL DA UNIDADE DO PACIENTE                              89
65.0 ARRUMAÇÃO DA CAMA DO CLIENTE                                      91
  65.1 CAMA FECHADA                                                    91
  65.2 CAMA ABERTA                                                     91
  65.3 CAMA PARA CLIENTE OPERADO                                       93
66.0 MANIPULAÇÃO DE MATERIAL ESTERILIZADO                              94
67.0 MANIPULAÇÃO, PREPARO E ENCAMINHAMENTO DE MATERIAL CONTAMINADO     95
68.0 DEVOLUÇÃO DE MEDICAMENTOS E MATERIAL                              96
69.0 ROTINA DE SOLICITAÇÃO DE MEDICAMENTOS E MATERIAIS                 97
70.0 VERIFIÇÃO DE SINAIS VITAIS                                        98
71.0 CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA DRENAGEM TORÁCICA                      104
72.0 ENEMA OU CLISTER                                                 106
73.0 CATÉTER HEPARINIZADO                                             108
74.0 ASPIRAÇÃO DE SECREÇÃO                                            110
75.0 INSULINOTERAPIA                                                  115
76.0 TESTE DE SENSIBILIDADE                                           117
77.0 DESSENSIBILIZAÇÃO                                                118
78.0 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO CLIENTE GRAVE OU ESPECIAL           120
79.0 POSIÇÕES PARA EXAMES                                             123
  79.1 DECÚBITO DORSAL:                                               123
  79.2 POSIÇÃO FOWLER:                                                123
  79.3 DECÚBITO VENTRAL                                               123
  79.4 POSIÇÃO DE SIMS:                                               123
  79.5 POSIÇÃO GENU-PEITORAL                                          124
  79.6 POSIÇÃO GINECOLÓGICA:                                          124
  79.7 LITOTÔMICA :                                                   124
  79.8 TRENDELEMBURG:                                                 124
  79.9 POSIÇÃO ORTOSTÁTICA:                                           125
80.0 ELETROCARDIOGRAMA                                                126
81.0 TRANSPORTE DE CLIENTE                                            128
  81.1 PASSAR O CLIENTE DA CAMA PARA A MACA E DA MACA PARA CAMA       129
     81.1.1 Técnica de mobilização da maca para a cama com lençol     129
     81.1.2 Técnica para mobilização da cama para a maca com lençol   129
     81.1.3 Técnica de sentar o cliente em cadeira comum e de rodas   130
     81.1.4 Técnica de passar o cliente da cadeira para a cama        130
83.0 PADRONIZACAO DE DILUIÇÃO DE MADICAMENTOS VENOSOS                 135


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1.0 INTRODUÇÃO

     Este manual apresenta as rotinas de enfermagem necessárias ao
desenvolvimento das ações de enfermagem em Clínica Médica.

      Aborda de forma prática os objetivos, a competência, os materiais utilizados e
a sequencia lógica de cada rotina implantada nos serviços hospitalares.

       Esperamos que seja útil e que venha acrescentar e esta equipe, subsídios
suficientes que proporcionem condutas uniformes na assistência de enfermagem.




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2.0 ROTINA DE PRECAUÇÃO UNIVERSAL

Objetivo:
   - Evitar a transmissão de microorganismos veiculados pelo sangue ou por
       outros materiais biológicos do cliente para a equipe;
   - Prevenir a disseminação de microorganismos no ambiente hospitalar.
   - Reduzir a possibilidade de infecção cruzada;
   - Auto proteção.

Competência:
  - Compete a toda equipe multiprofissional a execução da rotina.

Material:
  - Luvas de procedimento;
  - Avental;
  - Máscara;
  - Óculos protetores;
  - Álcool 70% glicerinado;
  - Água;
  - Sabão neutro;

Procedimento:
   - Prender cabelo;
   - Retirar anéis, relógio, pulseira;
   - Lavar as mãos com água e sabão, friccionar álcool 70% glicerinado;
   - Antes e após contato com o cliente;
   - Após contato com material biológico;
   - Antes e após procedimentos
   - Calçar luvas de procedimento sempre que houver risco de contato com sangue,
   secreção, mucosas ou lesão de pele de todos os clientes, excretas ou outros
   líquidos corporais;
   - Colocar avental sempre que houver risco de contato com material biológico e ou
    risco de contaminação do uniforme com sangue e secreções corporais;
   - Colocar máscara e óculos protetores sempre que houver risco de contato com
    material biológico com seu rosto (olhos, mucosas, cabelos, nariz e boca).

Obs: Em caso de clientes em isolamento de contato, utilizar EPI (equipamento de
proteção individual).




                                         6
3.0 ROTINA DE BIOSSEGURANÇA

Objetivo:
   - Reduzir o número de acidentes com pérfuro-cortantes e fluidos corporais;
   - Prevenir a propagação de doenças transmissíveis.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro orientar a equipe quanto a execução da rotina;
  - Compete a equipe de enfermagem e limpeza a comunicação em caso de
     acidente.

Material:
  - EPI (equipamento de proteção individual):
          Luvas de procedimento;
          Capote;
          Máscara;
          Óculos;

Procedimento:
   - Usar luvas de procedimento sempre que entrar em contato com secreções,
      sangue, urina, fezes, vômito e pele com lesões;
   - Utilizar capote sempre que for manipular cliente em isolamento de contato
      e/ou contato com material biológico nas roupas do profissional;
   - Utilizar mascara e óculos sempre que houver risco de contato com material
      biológico com o rosto do profissional;
   - Jogar o material perfuro-cortante dentro do recipiente próprio (rígido),
      preencher até 2/3 de sua capacidade, e lacra-lo com fita adesiva. NUNCA
      REENCAPAR AGULHAS.




                                        7
4.0 ROTINA DE LAVAGEM DE MÃOS

Introdução:
       A maioria das infecções hospitalares é transmitida através das mãos
contaminadas do profissional da área de saúde sem hábito de lavagem das mãos
antes e após cada procedimento.
       Por tanto, a higiene das mãos tem a finalidade de prevenir a propagação de
doenças, evitar infecções cruzadas e proteção pessoal.
       Sendo assim, é muito importante lavar as mãos, utilizando técnica correta,
antes e após prestar qualquer cuidado ao cliente.

Objetivo:
   - Remover sujidade;
   - Eliminar a flora transitória das mãos

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;

Material:
  - Água;
  - Sabão líquido neutro;
  - Álcool a 70% glicerinado;
  - Papel toalha.

Procedimento:
   - Retirar anéis, relógios e pulseiras;
   - Prender cabelos;
   - Abrir a torneira;
   - Molhar as mãos até o antebraço;
   - Ensaboar as mãos e antebraço massageando na região das unhas, dedos e
       espaços interdigitais, por período de 30 segundos;
   - Enxaguar da ponta dos dedos em direção ao antebraço, retirando
       completamente os resíduos de sabão;
   - Secar as mãos e antebraços com papel toalha;
   - Fechar a torneira com o próprio papel toalha ou com o cotovelo;
Obs: Quando realizar lavagem de mãos:
    - Ao iniciar e terminar jornada de trabalho;
    - Antes e após o preparo de medicação;
   - Antes e após contato com o cliente;
   - Antes e após uso do banheiro;
   - Antes e após se alimentar;
    - Antes e após a administração da dieta;
    - pós o contato com material contaminado.


                                         8
5.0 CALÇAR E RETIRAR LUVAS

Objetivo:
   - Reduzir o índice de infecção;
   - Evitar contaminação durante e após o procedimento (auto-proteção e
       proteção do cliente).

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Água;
  - Sabão líquido;
  - Álcool 70% glicerinado;
  - Papel toalha;
  - Pacote com luva esterilizada.

Procedimento:
   - Lavar as mãos até o a antebraço com água e sabão;
   - Enxugar as mãos com papel toalha;
   - Friccionar álcool 70% glicerinado;
   - Abrir o envelope de luvas;
   - Retirar uma luva pela parte dobrada e calçar, depois de retirar a outra com a
      mão enluvada segurando por dentro da parte dobrada. Ou pegar as duas
      luvas pela parte dobrada e calçá-las individualmente;
   - Ajustar ambas as luvas;
   - Ter cuidado para não haver contaminação.
   - Retirar luvas:
   - Pegar a luva por cima sem tocar na pele;
   - Retirar a outra luva com a mão que se encontrar sem luva, segurando por
      dentro, sem tocar na parte externa da mesma;
   - Colocar o ambiente em ordem;
   - Lavar as mãos.




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6.0 ROTINA DE PRECAUÇÃO DE CONTATO

Objetivo:
   - Evitar a transmissão de microorganismos veiculados pelo sangue ou por
       outros materiais biológicos do paciente para a equipe;
   - Prevenir a disseminação de microorganismos no ambiente hospitalar.

Competência:
  - Compete a toda equipe multiprofissional a execução da rotina.

Material:
  - Luvas de procedimento;
  - Avental;
  - Máscara;
  - Óculos protetores;
  - Álcool 70% glicerinado;
  - Água
  - Sabão neutro

Procedimento:
   - Prender cabelo;
   - Retirar anéis, relógio, pulseira;
   - Lavar as mãos com água e sabão, friccionar álcool 70% glicerinado;
            antes e após contato com o paciente;
            após contato com material biológico;
            antes e após procedimentos
   - Calçar luvas de procedimento sempre que houver risco de contato com
      sangue, secreção, excretas ou outros líquidos corporais;
   - Colocar avental sempre que houver risco de contato com material biológico;
   - Colocar mascara e óculos protetores sempre que houver risco de contato com
      material biológico com seu rosto.

Obs: Em caso de pacientes em isolamento de contato, utilizar EPI (equipamento de
proteção individual).




                                       10
7.0 ROTINA DE ADMISSÃO

Objetivo:
   - Promover a assistência ao cliente atendo suas necessidades fisiológicas.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem executar a rotina.

Material:
  - Box devidamente montado;

Procedimento:
   - Lavar as mãos;
   - Calçar as luvas;
   - Colocar cliente no leito, observando estado geral e necessidade de condutas
      imediatas;
   - Aferir dados vitais com TAX, FC, FR;
   - Promover conforto ao cliente deixando o ambiente tranqüilo e organizado
   - Lavar as mãos;
   - Realizar anotações de enfermagem.
   - Executar ordens medicas e de enfermagem.

Obs:
Ao entrar em contato com Pais ou Responsáveis, registrar no prontuário hábitos da
criança, tais como: alimentação, sono, evacuações, habilidades verbal e motora,
alergia, medicamentos utilizados.
Proceder ao exame físico céfalo-caudal do cliente, atentando para lesões, cicatrizes,
feridas, sondas, curativo, acesso venoso, medicações utilizadas.




                                         11
8.0 PUNÇÃO VENOSA



Objetivo:
   - Promover via de acesso para administração de soros, medicamentos e
       hemoderivados.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Bandeja com:
          Esparadrapo / fita microporosa;
          Dispositivo para punção venosa – scalp / jelco de acordo com o acesso
          do cliente;
          Algodão seco;
          Álcool 70%
          Garrote
          Three way com extensão;
          Tala forrada com crepom se necessário.

Procedimento:
   - Reunir o material;
   - Lavar as mãos;
   - Orientar o cliente sobre o procedimento;
   - Calçar luvas de procedimento;
   - Escolher veia calibrosa e longe de articulações;
   - Não puncionar membro com a presença de fistulas arterio-venosas.
   - Preencher o tree way com extensão com solução prescrita;
   - Garrotear o membro a ser puncionado, exceto cabeça;
   - Fazer anti-sepsia do local com algodão embebido em álcool 70%;
   - Abrir o dispositivo de punção;
   - Passar ABD através do dispositivo, retirando o ar do mesmo;
   - Puncionar veia com bisel do dispositivo voltado para cima;
   - Introduzir todo dispositivo na veia, se scalp;
   - Introduzir 2/3 do dispositivo na veia, terminar de introduzir a parte plástica e
      retirar a parte metálica, se jelco;
   - Conectar o tree way com extensão, se jelco ao equipo;
   - Conectar o tree way simples, se scalp ao equipo;
   - Fixar com fita microporosa;
   - Imobilizar o membro se houver necessidade;
   - Ajustar gotejamento prescrito;


                                         12
-   Manter o ambiente em ordem;
-   Lavar as mãos;
-   Anotar no prontuário.
-   Trocar acesso a cada 72 horas ou quando necessário;
-   Identificar punção com esparadrapo com nome de quem realizou, data e
    calibre de scalp ou jelco utilizado.




                                  13
9.0 ROTINA DE PREPARO DE SOROTERAPIA

Objetivo:
   - Restaurar e manter o equilíbrio hidroelétrico da criança.

Competência:
  - Compete ao médico a prescrição da soroterapia;
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Rótulo de soro devidamente preenchido;
  - Frasco com soro prescrito;
  - Ampolas de soluções a adicionar;
  - Algodão;
  - Álcool 70%;
  - Fita adesiva;
  - Seringa com agulha;
  - Equipo de soro (gota /microgota / bomba)

Procedimento:
   - Proceder, com atenção, a leitura da prescrição médica e transcrever a
      composição do soro para o rótulo com os seguintes dados: nome e leito do
      cliente, componentes do soro, volume, gotejamento, inicio e data;
   - Lavar as mãos e reunir o material;
   - Preceder desinfecção com algodão e álcool 70% da ponta do soro e das
      ampolas, quebrando / abrindo as mesmas;
   - Aspirar os componentes sem contaminar e colocar no frasco;
   - Conectar o equipo;
   - Retirar o ar, pinçar e proteger a extremidade do equipo;
   - Fixar o rótulo;
   - Datar o equipo;
   - Organizar o material e levar ao cliente;
   - Conectar o equipo ao acesso venoso, verificando sua permeabilidade;
   - Ajustar o gotejamento fazendo a contagem durante 1 min. conforme
      prescrição médica;
   - Anotar no prontuário;
   - Manter ambiente organizado;
   - Lavar as mãos.




                                         14
Obs: Se não for prescrito gotejamento, calcular de acordo com a fórmula:

n° de gotas / min = VOLUME TOTAL
                      3 x nº horas
n° de microgotas / min ou ml/h = VOLUME TOTAL
                                   n° horas




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10.0 ROTINA DE PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO

Objetivo:
   - Fornecer suporte medicamento a fim de restabelecer a saúde do paciente.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao técnico de enfermagem executar a rotina.

Observação: As vias de admissão são:

10.1 Via oral

Material:
  - Bandeja com:
      Seringa;
      Copo descartável;
      Medicamento;
      Rótulo de identificação: nome do cliente, leito, medicamento, dose e horário.

Procedimento:
   - Conferir prescrição e preparar rótulo;
   - Lavar mãos;
   - Agitar o medicamento antes do uso;
   - Preparar e / ou colocar o medicamento dentro do copo ou seringa;
   - Guardar o medicamento ao abrigo da luz e do calor;
   - Orientar o cliente sobre o procedimento;
   - Administrar o medicamento, certificando-se que o cliente realmente engoliu;
   - Oferecer água, suco ou leite após a administração de medicamento,
      observando interações em ordem;
   - Manter o ambiente em ordem;
   - Lavar as mãos;
   - Checar a prescrição;
   - Registrar o procedimento e observações na folha de controles.

Obs: Conservação dos medicamentos líquidos por VO:
  - Xarope e suspensões: os frascos devem ser rotulados com a data de
      abertura, e assinatura de quem o abriu. Tem validade de 30 dias após a
      abertura do frasco.
  - Antibióticos: devem ser rotulados após reconstituição com data, diluição e
      assinatura de quem diluiu. Ver a citação do fabricante quanto à validade.




                                         16
10.2 Via intraocular

Material:
  - Colírio prescrito;
  - Gaze.

Procedimento:
   - Lavar as mãos;
   - Posicionar o cliente em dorsal;
   - Separar as pálpebras com o polegar e o indicador e puxar a pálpebra
      suavemente;
   - Instilar o medicamento sem tocar o conta gostas nas pálpebras;
   - Soltar a pálpebra inferior e fechar as pálpebras para que o medicamento
      distribua na superfície ocular;
   - Secar o excesso de medicamento com uma gaze e acomodar o cliente;
   - Lavar as mãos;
   - Registrar o procedimento e as observações e checar o horário na folha de
      prescrição;
   - Manter o ambiente em ordem.

10.3 Aplicação tópica

Material:
  - Medicamento prescrito;
  - Luvas de procedimento;
  - Abaixador de línguas para pomadas;

Procedimento:
   - Lavar as mãos e reunir o material;
   - Orientar a criança sobre o procedimento incentivando-a a executá-lo;
   - Calçar luvas.
   - Expor o local a ser aplicado o medicamento;
   - Remover a pomada anterior, fazendo a limpeza da área com água e sabão ou
      outra solução proscrita;
   - Secar bem o local;
   - Aplicar o medicamento de acordo com as suas indicações;
   - Aplicar pomadas com auxilio do abaixador de língua;
   - Aplicar loções com auxilio de luvas;
   - Vestir e acomodar o cliente;
   - Reunir o material e organizar o ambiente;
   - Lavas as mãos;
   - Registrar no relatório de enfermagem.



                                     17
10.4 Via retal

Material:
  - bandeja com gaze;
  - supositório;
  - luva de procedimento;
  - sonda retal/uretral.

Procedimento:
   - Lavar as mãos e reunir o material;
   - Orientar o cliente sobre o procedimento;
   - Deitar o cliente em decúbito dorsal (se lactente) ou decúbito lateral esquerdo
      com a perna superior fletida;
   - Colocar luas de procedimento;
   - Afastar os glúteos com auxilio de uma gaze;
   - Segurar o supositório com uma gaze e introduzir no ânus delicadamente;
   - Aproximar com as mãos o glúteo para evitar a expulsão do supositório;
   - Manter o ambiente organizado;
   - Lavar as mãos;
   - Registrar o procedimento, observações e checar o horário da prescrição
      medica.

10.5 Clister

Material:
  - bandeja contendo:
  - solução prescrita;
  - lubrificantes (vaselina / xilocaína);
  - sonda retal;
  - gazes
  - biombo
  - comadre / fralda.

Procedimento:
   - Reunir o material e lavar as mãos;
   - Orientar o cliente sobre o procedimento
   - Colocar o cliente em decúbito lateral ou dorsal;
   - Colocar comadre debaixo do cliente e pedir para o cliente reter a solução o
      máximo possível;
   - Calçar luvas;
   - Conectar à sonda a solução devidamente aberta;
   - Lubrificar a sonda;
   - Introduzir a sonda cuidadosamente com movimentos rotatórios;


                                            18
-   Injetar a solução;
   -   Retirar a sonda rapidamente;
   -   Deixar o ambiente em ordem;
   -   Lavar as mãos;
   -   Registrar o procedimento, observações e checar horário na prescrição
       médica.

10.6 Via nasal

Material:
  - Bandeja com:
  - Medicamento prescrito;
  - Conta gotas;
  - Seringa 1 ml.

Procedimento:
   - Lavar as mãos;
   - Orientar o cliente sobre o procedimento;
   - Aspirar as secreções das VAS ou limpar com ajuda do cliente (assoar);
   - Acomodar a criança em decúbito dorsal e instalar cuidadosamente o numero
      de gotas prescritas, sem encostar o conta gotas na narina;
   - Manter o cliente nesta posição para melhor absorção;
   - Lavar as mãos;
   - Registrar o procedimento ou observações e checar horário na folha de
      prescrição;
   - Manter o ambiente organizado.

10.7 Via subcutânea

Material:
  - Algodão;
  - Álcool 70%;
  - Seringa 1 ml;
  - Medicamento.

Procedimento:
   - Lavar as mãos e reunir o material;
   - Preparar medicação prescrita conforme técnica;
   - Aspirar e retirar ar da seringa;
   - Orientar a criança sobre o procedimento;
   - Posicionar a criança sentada ou deitada com a região escolhida exposta;
   - Fazer anti-sepsia do local com álcool 70%;



                                       19
-   Distender a pele do local escolhido com os dedos indicador e polegar,
       mantendo a região firme e delimitada;
   -   Introduzir a agulha em ângulo de 90°, no glúteo, deltóide e vasto lateral da
       coxa;
   -   Em cliente com menor quantidade de tecido adiposo levantar a pele
       mantendo-a suspensa entra os dedos indicador e polegar;
   -   Introduzir a seringa e aspirar para verificar se a agulha não atingiu nenhum
       vaso;
   -   Injetar a solução lentamente;
   -   Retirar a agulha num movimento único, rápido e firme, apoiando um dedo no
       canhão;
   -   Reunir o material;
   -   Lavar as mãos;
   -   Registra as observações, o local de aplicação e checar o horário na
       prescrição e evolução de enfermagem.

10.8 Via intradérmica

Material:
  - bandeja contendo:
  - seringas 1 ml;
  - agulha 10 x 4,5
  - algodão com álcool 70%

Procedimento:
   - Lavar as mãos e reunir o material;
   - Preparar o medicamento, retirando o ar da seringa;
   - Orientar o cliente sobre o procedimento;
   - Posicionar o cliente confortavelmente, expondo a fase anterior do braço;
   - Fazer anti-sepsia com algodão embebido em álcool 70%;
   - Distender a pele do local a ser aplicado, segurando-o com firmeza;
   - Introduzir a agulha com ângulo de 15° com bisel para cima para a aplicação
      no antebraço;
   - Introduzir o líquido lentamente e observar formação de pápula;
   - Manter o ambiente organizado;
   - Lavar as mãos;
   - Anotar o procedimento na evolução de enfermagem e checar prescrição
      médica.

10.9 Via intramuscular

Material:
  - Bandeja contendo:


                                        20
-   Seringas e agulhas (25 x 7 / 25 x 8);
   -   Medicamento prescrito;
   -   Algodão embebido em álcool 70%.

Procedimento:
   - Lavar as mãos e reunir o material;
   - Retirar o ar da seringa com a mesma devidamente tampada;
   - Levar a bandeja junto ao paciente;
   - Orientar o cliente sobre o procedimento;
   - Pedir ajuda para realização do procedimento;
   - Deitar o cliente confortável e expor a região escolhida;
   - Fazer a anti-sepsia com algodão embebido em álcool 70% em sentido único;
   - Introduzir a agulha exposta em ângulo de 90% deltóide, glúteo e vasto lateral
      da coxa;
   - Aspirar a seringa para certifica-se que a agulha não atingiu nenhum vaso;
   - Injetar o medicamento continuamente;
   - Retirar a seringa;
   - Comprimir o local, sem massagear;
   - Alterar os locais de administração;
   - Checar o prontuário;
   - Manter o ambiente limpo e organizado;
   - Lavar as mãos;
   - Anotar no prontuário.

10.10 Via endovenosa

Material:
  - Algodão;
  - Álcool 70%;
  - Esparadrapo / fita microporosa;
  - Material para punção venosa;

Procedimento:
   - Verificar a prescrição médica;
   - Lavar as mãos e reunir o material;
   - Orientar o cliente sobre o procedimento;
   - Aspirar na seringa o medicamento prescrito;
   - Retirar o ar da seringa com a mesma devidamente tampada;
   - Fechar a pinça do equipo;
   - Abrir o tree way e injetar a solução prescrita;
   - Desconectar a seringa e fechar o tree way;
   - Abrir a pinça do equipo, certificando-se do gotejamento prescrito;
   - Manter o ambiente limpo e organizado;


                                          21
-   Lavar as mãos
-   Checar a medicação no prontuário.




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11.0 PASSAGEM DE PLANTÃO

Objetivo:
   - Promover continuidade no serviço de enfermagem;
   - Informar a equipe intercorrências do plantão.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Folha de intercorrências;
  - Diálogo.

Procedimento:
   - Iniciar passagem de plantão as 06:45 e 18:45 horas;
   - Informar a equipe alterações e intercorrências do plantão, como: estado geral
      do paciente, exames realizados e pendentes, acesso venoso e ventilação;
   - Realizar passagem de plantão nos leitos, para que haja uma maior interação
      entre a equipe e o cliente.

Obs: Quando houver clientes conscientes passar plantão nas proximidades do leito,
sem que as mesmas escutem.




                                        23
12.0 ROTINA DE SONDAGEM GÁSTRICA

Objetivo:
   - Administrar alimentos, medicamentos em clientes inconscientes, desnutridas,
       com recusa alimentar, nos prematuros que não apresentam reflexo de sucção
       e deglutição, em pós-operatórios, cliente em ventilação mecânica e em caso
       de obstrução intestinal;
   - Drenar conteúdo gástrico;
   - Realizar lavagem gástrica

Competência:
  - Compete ao enfermeiro a execução da rotina.

Material:
  - Bandeja contendo:
  - Sonda gástrica / uretral de acordo com tamanho do cliente;
  - Seringa 10/20 ml;
  - Esparadrapo / fita microporosa;
  - Gaze estetoscópio;
  - Luvas de procedimento;
  - ABD como lubrificante

Procedimento:
   - Lavar as mãos e reunir material;
   - Orientar o cliente sobre o procedimento;
   - Aspirar secreção de via aérea se necessário;
   - Posicionar o cliente em decúbito dorsal com a cabeça levemente inclinada
      para frente;
   - Medir com a própria sonda a distancia do lobo inferior da orelha, ponta do
      nariz, lobo interior da orelha – boca – apêndice xifóide (SNG); ou lobo interior
      da orelha – boca – apêndice xifóide (SOG);
   - Marcar o ponto determinado pela medida com uma tira de esparadrapo;
   - Lubrificar a sonda com ABD e introduzi-la com cuidado em uma das narinas
      ou na boca;
   - Flexionar parcialmente a cabeça e pedir ajuda do cliente para deglutir durante
      o procedimento para melhor introdução da sonda;
   - Introduzir a sonda lentamente sem forçar, fazendo movimentos de rotação
      suave;
   - Observar o aparecimento de tosse, cianose e sinais de estimulação vagal,
      tais como bradicardia e apnéia e então retirar a sonda imediatamente;
   - Testar posicionamento no estômago:
      Aspirar o conteúdo gástrico através da sonda utilizando a seringa,
      observando aspecto e volume do conteúdo drenado;


                                         24
Injetar com uma seringa 5 a 10 ml de ar através da sonda e auscultar com o
       estetoscópio sobre o epigástrio (lado E abaixo do apêndice xifóide) a entrada
       de ar na câmara gástrica;
   -   Fixar com adesivo microporoso no buço do cliente;
   -   Fixar a sonda com esparadrapo sobre o adesivo microporoso: se nasal
       colocar a sonda para o lado da narina utilizada, se oral fixar no buço do
       cliente;
   -   Fechar a sonda ou mantê-la aberta em frasco conforme prescrição médica;
   -   Datar a sonda;
   -    Acomodar o cliente, mantendo-a em decúbito elevado;
   -   Manter o ambiente em ordem;
   -   Lavar as mãos;
   -   Registrar o procedimento no prontuário;
   -   Comunicar qualquer anormalidade.

Obs:
  -    Trocar a sonda 7/7 dias;
  -    Alternar as narinas nas trocas de sonda;
  -    Fechar a sonda antes de retirá-la;
  -    Lavar sondas após administração da dieta
  -    Verificar estase antes da administração da dieta.


13.0 ROTINA DE SONDAGEM ENTÉRICA

Objetivo:
   - Administrar dieta ao cliente impossibilitado de recebê-la pela via oral,
       fornecendo suporte nutricional indispensável ao crescimento e o
       desenvolvimento do mesmo.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro executar a rotina.

Material:
  - Bandeja contendo:
  - Seringa 10/20 ml;
  - Esparadrapo / fita microporosa;
  - Gaze;
  - Estetoscópio;
  - Luvas de procedimento estéril;
  - Sonda entérica;
  - ABD 10 ml.



                                         25
Procedimento:
   - Lavar as mãos e reunir material;
   - Orientar o cliente sobre o procedimento;
   - Posicionar o paciente em decúbito elevado;
   - Calçar luvas de procedimento estéril;
   - Medir com a própria sonda a distância do lobo inferior da orelha até a ponta
      do nariz/boca, e deste até o apêndice xifóide, ou do lobo inferior da orelha até
      o canto da boca e deste até e deste até o apêndice xifóide e acrescentar mais
      ou menos 10 centímetros;
   - Marcar a sonda;
   - Passar xilocaína / ABD na parte externa da sonda;
   - Introduzir a sonda pedindo auxilio ao cliente para engolir a mesma;
   - Retirar o guia
   - Fixar a sonda com fita microporosa no buço;
   - Fixar esparadrapo sobre a fita microporosa e sonda;
   - Deixar o cliente confortável;
   - Manter o ambiente em ordem;
   - Retirar as luvas;
   - Lavar as mãos;
   - Anotar no prontuário;
   - Solicitar raio X para confirmar posicionamento.




                                         26
14.0 ROTINA DE ADMINISTRAÇÃO DE DIETA

Objetivo:
   - Promover aporte nutricional ao cliente para seu desenvolvimento e
       crescimento.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Alimento;
  - Frasco de dieta;
  - Seringa;
  - Prato;
  - Copo;
  - Talher.

Procedimento:

14.1 Paciente que come sozinho
   - Lavar a mãos;
   - Verificar a dieta prescrita;
   - Ajudar o cliente a sentar;
   - Colocar os pratos, copos e mamadeira ao alcance do cliente, cortar o
      alimento se necessário;
   - Retirar o material após ingesta da dieta, oferecer material para higienização
      oral;
   - Deixar o cliente confortável;
   - Manter o ambiente em ordem;
   - Lavar as mãos;
   - Anotar no prontuário aceitação / recusa de dieta.

14.2 Paciente que não come sozinho
   - Lavar a mãos;
   - Verificar a dieta prescrita;
   - Ajudar o cliente a sentar;
   - Servir pequena quantidade de alimento de cada vez e vagarosamente,
      incentivando o cliente durante toda refeição;
   - Limpar a boca do cliente sempre que necessário;
   - Retirar o prato e oferecer água ao cliente;
   - Fazer higiene oral no cliente;
   - Deixar o cliente confortável;


                                        27
-   Manter o ambiente em ordem;
   -   Lavar as mãos;
   -   Anotar no prontuário aceitação / recusa de dieta.

14.3 Cliente lactente
   - Lavar a mãos;
   - Verificar a dieta prescrita;
   - Colocar o paciente elevado no colo;
   - Observar o furo no bico da mamadeira;
   - Administrar dieta calmamente;
   - Colocar a criança para arrotar, observar regurgitamento / vômito e anotar;
   - Colocas a criança em decúbito lateral direto ou ventral;
   - Organizar o ambiente;
   - Lavar as mãos;
   - Anotar no prontuário: horário, quantidade e intercorrências.

14.3 Cliente com sonda
   - Lavar a mãos;
   - Verificar a dieta prescrita;
   - Colocar o cliente em decúbito lateral direito elevado;
   - Aspirar conteúdo gástrico e verificar estase;
   - Conectar o equipo a sonda;
   - Abrir pinça do equipo deixando gotejar gota a gota;
   - Injetar água após o termino da dieta;
   -    Fechar a sonda;
   - Deixar o cliente confortável;
   - Manter o ambiente em ordem;
   - Lavar as mãos;
   - Anotar no prontuário, quantidade, estase e observar distenção abdominal.




                                         28
15.0 LAVAGEM GÁSTRICA

Objetivo:
   - Drenar conteúdo gástrico para a remoção de substâncias tóxicas, remoção de
       secreção gástrica acumulada, coleta de secreção gástrica para exames
       laboratoriais, controle de hemorragia digestiva, limpeza da cavidade gástrica,
       preparo de pacientes para cirurgias ou endoscopia.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Sonda uretral / gástrica;
  - Gaze
  - SF 0,9%, conforme prescrição;
  - 2 cubas;
  - Seringa 10/20 ml;
  - Cuba rim.

Procedimento:
   - Lavar as mãos e reunir o material;
   - Orientar o cliente sobre o procedimento;
   - Passar SOG e/ou SNG;
   - Posicionar o cliente em decúbito lateral esquerdo;
   - Colocar luvas;
   - Colocar SF 0,9% na cuba;
   - Adaptar seringa a sonda e aspirar conteúdo gástrico antes de introduzir o
      líquido da lavagem;
   - Observar cor, odor, aspecto e medir volume aspirado;
   - Aspirar líquido da cuba rim;
   - Proceder a injeção e aspiração do conteúdo gástrico até que o líquido retorne
      límpido e a mesma quantidade injetada;
   - Injetar soro quantas vezes forem necessárias e desprezar na outra cuba rim;
   - Desconectar a seringa, fechar a sonda, retira-la ou deixá-la aberta em frasco
      conforme a prescrição médica;
   - Lavar as mãos;
   - Registrar o procedimento e as características do líquido aspirado (volume,
      cor, odor, aspecto) na folha de controles e checar prescrição médica.




                                         29
16.0 DIETA POR GASTROSTOMIA

Objetivo:
   - Administrar dieta de forma segura para clientes impossibilitados de receber a
       mesma por via oral.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Equipo + frasco pra dieta;
  - Seringa 10/20 ml;
  - Alimentos em temperatura adequada e volumes prescritos;
  - ABD para lavar sonda.

Procedimento:
   - Lavar as mãos e reunir o material;
   - Orientar o cliente sobre o procedimento;
   - Conferir dieta recebida a sua temperatura;
   - Acomodar o cliente mantendo decúbito elevado;
   - Preencher o equipo com o alimento;
   - Conectar o equipo à sonda e deixar que ele escoe pela força da gravidade
      lentamente, gota a gota;
   - Passar ABD após administração da dieta, conforme prescrição;
   - Lavar as mãos;
   - Registrar o procedimento e observações na folha de controles;
   - Comunicar anormalidades.

Observação:
  - Equipo validade 24 h e o mesmo devera ser lavado com ABD após cada
      dieta;
  - Equipo bomba de infusão contínua, deverá ser lavado com ABD de 4/4h.




                                        30
17.0 ROTINA DE SONDAGEM VESICAL

Objetivo:
   - Promover a drenagem de urina em situações em que há impedimento da
       micção espontânea. Pode ser alivio ou de demora;
   - Monitoração contínua do debito urinário;
   - Reeducação vesical;
   - Coleta de urina para exames.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro executar a rotina.

17.1 Sondagem de Alívio (SVA)

Material:
  - sonda uretral estéril;
  - cuba rim estéril;
  - luva cirúrgica estéril;
  - luvas estéreis procedimento;
  - PVPI tópico;
  - sabão neutro
  - gaze estéril;
  - campo estéreis;
  - ABD 10 ml / SF 0,9% - 125 ml;
  - xilocaína gel / ABD 10 ml.

Procedimento:
   - Reunir material;
   - Lavar as mãos;
   - Calcar luvas de procedimento.

   17.1.1Paciente feminino
      Friccionar gaze embebida em sabão neutro na raiz das coxas, retirar o
      excesso com gaze seca;
      Friccionar SFO,9% / ABD até retirar o sabão;
      Friccionar gaze embebida em PVPI-tópico nos grandes lábios e intróito
      vaginal, delicadamente.

   17.1.2 Paciente masculino
      Friccionar gaze embebida em sabão neutro na raiz das coxas, escroto e 1/3
      próxima das coxas; iniciar pelo corpo do pênis em direção a raiz das coxas;
      fazer num único sentido, deixar agir por 2 minutos, retirar o excesso com gaze
      seca;


                                        31
Friccionar a glande delicadamente, com gaze embebida em PVPI-tópico.
   -   Retirar as luvas de procedimento;
   -   Abrir pacote com a sonda;
   -   Calças luvas estéreis (cirúrgica);
   -   Colocar campo estéril sobre as coxas, abdômen;
   -   Lubrificar a sonda com xilocaína gel / ABD;
   -   Introduzir a sonda delicadamente, evitando traumatismo;
   -   Retirar a sonda após esvaziamento vesical;
   -   Medir a urina e despreza-la;
   -   Manter o ambiente em ordem;
   -   Lavar as mãos;
   -   Anotar o procedimento no prontuário.

17.2 Sonda vesical de demora

Material:
  - Sonda de Foley estéril;
  - Cuba rim estéril;
  - Luvas de procedimento estéril;
  - Luvas estéreis cirúrgicas;
  - PVPI tópico;
  - Sabão neutro;
  - Gazes
  - Pinça;
  - Campo estéril;
  - Xilocaína gel;
  - ABD;
  - Seringa 10 ml;
  - Sistema coletor fechado;
  - Esparadrapo

Procedimento:
   - Reunir material;
   - Lavar as mãos;
   - Calçar luvas estéreis (procedimento);
   - Proceder a lavagem externa conforme descrito;
   - Retirar as luvas de procedimento;
   - Abrir o pacote com a sonda + sistema fechado SVD;
   - Calçar as luvas estéreis cirúrgicas;
   - Colocar campo estéreis sobre as coxas e abdômen;
   - Conectar sonda ao sistema com xilocaína gel / ABD;
   - Introduzir a sonda delicadamente, evitando traumatismo;
   - Insuflar o balonete da sonda com ABD, conforme especificação do fabricante;


                                       32
-   Fixar a sonda na região interna da coxa;
   -   Posicionar a bolsa coletora abaixo da bexiga, sem encosta-la no chão;
   -   Manter o ambiente em ordem;
   -   Lavar as mãos;
   -   Anotar o procedimento no prontuário.

Obs: Em caso de mudança de decúbito e transporte clampear a SVD, para evitar
refluxo vesical.




                                        33
18.0 ROTINA DE COLETA DE URINA PARA EXAMES

Objetivo:
   - Coletar urina para exames;

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Coletor feminino / masculino;
  - Água e sabão;
  - Gaze;
  - Luva estéril.

Procedimento:
   - Lavar as mãos;
   - Calçar as luvas;
   - Fazer anti-sepsia da genitália;
   - Colocar o coletor;
   - Trocar o coletor de 20‟ em 20‟, caso não haja presença de urina, deverá ser
      feita nova anti-sepsia para troca;
   - Encaminhar ao laboratório o material colhido devidamente identificado com:
      nome, data, material e horário;
   - Manter o ambiente organizado;
   - Lavar as mãos;
   - Anotar no prontuário o procedimento realizado.




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19.0 ROTINA DE COLETA DE URINA EM PACIENTES COM CATÉTER VESICAL

Objetivo:
   - Colher amostra da urina para exames complementares.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao técnico / auxiliar de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Luvas de procedimento;
  - Seringa 10 ml com agulha;
  - Álcool 70%;
  - Frasco estéril;
  - Algodão.

Procedimento:
   - Clampear a sonda por 2h;
   - Lavar as mãos;
   - Calçar as luvas de procedimento;
   - Fazer desinfecção do látex com álcool 70% friccionando 3 vezes
      consecutivas;
   - Puncionar látex com a seringa e desclampear a sonda;
   - Aspirar urina;
   - Transferir a urina para o frasco;
   - Rotular com nome do paciente, data, hora, material;
   - Retirar a luvas;
   - Lavar as mãos;
   - Encaminhar ao laboratório;
   - Manter o ambiente em ordem;
   - Anotar o prontuário.

Obs: Em coletores que não possuem o injetor lateral proceder da seguinte forma:
      Esvaziar a bolsa;
      Clampear a sonda por 2h;
      Fazer desinfecção com álcool 70% no local da drenagem friccionando 3
      vezes consecutivas;
      Descamplear a sonda;
      Colher urina da bolsa, sem encostar no frasco coletor.




                                       35
20.0 ROTINA DE BANHO DE LEITO

Objetivo:
   - Promover higiene dos pacientes acamados.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Cuba rim / bacia / balde com água morna;
  - Sabão neutro;
  - Luvas de procedimento;
  - Fraldas;
  - Roupa de cama;
  - Toalha;
  - Roupa para o cliente, de acordo com a temperatura.

Procedimento:
   - Lavar as mãos e reunir o material;
   - Orientar o cliente sobre o procedimento;
   - Baixar as grades da cama se houver;
   - Lavar o rosto, orelhas e cabelos e secá-los;
   - Lavar o tórax anterior e membros e secá-los;
   - Colocar o cliente em decúbito lateral, lavar as costas fazendo leve massagem
      e secá-las;
   - Lavar e enxugar a região perineal. No homem abaixar o prepúcio com
      cuidado e fazer higiene da glande. Na mulher, afastar os grandes lábios e
      fazer limpeza no sentido antero-posterior;
   - Vestir o cliente;
   - Pentear os cabelos;
   - Limpar a cama e trocar a roupa de cama;
   - Acomodar o cliente;
   - Manter o ambiente organizado;
   - Lavar as mãos;
   - Anotar no prontuário.




                                       36
21.0 ROTINA DE BANHOS MEDICAMENTOSOS

Objetivo:
   - Promover higiene da pele;
   - Aliviar prurido em caso de algumas dermatites;
   - Promover cicatrização de lesão.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Medicamento prescrito;
  - Água morna;
  - Luvas de procedimento;
  - Banheira;
  - Toalha.

Procedimento:
   - Lavar as mãos e reunir o material;
   - Calçar luvas;
   - Comunicar o cliente sobre o procedimento;
   - Colocar na água morna o medicamento prescrito;
   - Cobrir a região afetada na mistura da água por cerca de 10 a 15 minutos;
   - Evitar contato com os olhos;
   - Secar o corpo através de palpação para evitar a remoção dos resíduos do
      banho medicamentoso;
   - Vestir e acomodar o cliente;
   - Pentear os cabelos;
   - Limpar a cama e trocar a roupa de cama;
   - Manter o ambiente em ordem;
   - Lavar as mãos;
   - Anotar no prontuário.




                                       37
22.0 BANHO DE LEITO EM QUEIMADOS

Objetivo:
   - Diminuir o índice de infecção e possíveis complicações ao cliente;
   - Promover cicatrização.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Água do chuveiro / banheira;
  - Gaze;
  - Compressas estéreis;
  - Gaze aberta;
  - Luvas estéreis;
  - Sabão neutro líquido;
  - Crepom
  - Creme / pomadas – conforme prescrição;
  - Luvas de procedimento;
  - Esparadrapo.

Procedimento:
   - Lavar as mãos;
   - Reunir o material;
   - Comunicar ao paciente o procedimento;
   - Colocar luvas de procedimento;
   - Retirar o crepom com auxilio de água corrente para retirar as gazes;
   - Calças as luvas esterilizadas;
   - Lavar local com água corrente;
   - Passar sabão neutro líquido;
   - Fazer movimentos suaves para retirar crostas e resíduos de pomadas;
   - Lavar com água corrente;
   - Secar com movimento de palpação, com compressas estéreis;
   - Passar na face, agente tópico conforme prescrição;
   - Colocar gazes abertas sobre lesões;
   - Realizar enfaixamento se necessário;
   - Fixar o crepom com esparadrapo;
   - Manter o ambiente organizado;
   - Lavar as mãos;
   - Anotar procedimento no prontuário.




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23.0 ROTINA DE BANHO DE CHUVEIRO

Objetivo:
   - Limpar a pele;
   - Promover conforto e bem estar ao cliente;
   - Atividade circulatória do cliente;
   - Estimular uma melhor visão global e mais minuciosa do cliente.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Chuveiro com água morna;
  - Sabão neutro;
  - Luvas de procedimento;
  - Toalha;
  - Roupa de acordo com a temperatura.

Procedimento:
   - Lavar as mãos e reunir o material;
   - Regular a temperatura da água do chuveiro;
   - Despir o cliente, colocando roupa suja no hamper;
   - Levar o cliente até o chuveiro e solicitar sua participação – deve ser
      supervisionado para educar o cliente e evitar acidentes;
   - Orientar a secagem, dando especial atenção as regiões axilar, interdigital,
      cervical e genitália;
   - Vestir o cliente;
   - Trocar a roupa de cama;
   - Manter o ambiente organizado;
   - Lavar as mãos;
   - Anotar no prontuário.




                                       39
24.0 HIGIENE GENITOANAL


A limpeza da região genitoanal do cliente acamado. Para prevenir infecções e
manter o cliente confortável e para prevenir úlceras de decúbito

Material:
  - luva
  - bacia
  - recipiente com água morna a cerca de 37 o C
  - sabão anti-séptico
  - pinça de Kocher
  - gazes não esterilizadas
  - comadre
  - biombo
  - toalha.

Requisitos prévios:
      - Informar-se da necessidade do cliente.
      - Preparação do material

Procedimento:
   - lavar as mãos e colocar luvas.
   - informar o cliente o que será realizado.
   - posicionar o cliente em decúbito dorsal.
   - colocar a comadre com a ajuda de um colega da equipe.
   - respeitar a privacidade do cliente, descobrindo apenas a região necessária.

24.1 Cliente feminino

   - limpar com gaze e sabão anti-séptico, os grandes e pequenos lábios com o
   auxílio de uma pinça de kocher.
   - com outra gaze na pinça repete-se o procedimento na região do meato
   urinário
   - a limpeza realiza-se com a técnica de arrasto de cima para baixo
   - com outra gaze, repetir o procedimento na região anal.
   - derramar água morna sobre os genitais, até eliminar os restos de sabão.
   - secar suave e exaustivamente os genitais, sobretudo nas regiões de pregas
   na pele.
   - colocar compressa, se necessário.
   - verificar se a cama ficou molhada.
   - cobrir o cliente.
   - retirar as luvas.
   - lavar as mãos e fazer anotações no prontuário do cliente.

                                        40
24.2 Cliente masculino

   - limpar, com uma gaze impregnada em sabão anti-séptico, o pênis e os
   testículos, eliminando a gaze em seguida.
   - com outra gaze limpar a glande, após baixar o prepúcio.
   - derramar água morna sobre os genitais.
   - secar suave e exaustivamente e recobrir a glande com o prepúcio com outra
   gaze limpar a glande, após baixar o prepúcio.
   - com outra gaze repetir o procedimento na região anal.
   - retirar a comadre
   - verificar se a cama ficou molhada.
   - cobrir o cliente.
   - retirar as luvas.
   - lavar as mãos e fazer anotações no prontuário do cliente.




                                      41
25.0 ROTINA DE HIGIENE DO COURO CABELUDO

Objetivo:
   - Promover limpeza do couro cabeludo;
   - Detectar lesões ou presença de pediculose.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - bacia com água morna.
  - sabão neutro;
  - toalha;
  - medicação se prescrita;
  - pente;
  - luvas de procedimento.

Procedimento:
   - Lavar as mãos e reunir o material;
   - Comunicar o cliente sobre o procedimento;
   - Sustentar a cabeça do cliente com uma das mãos cobrindo seus ouvidos com
      os dedos, evitando entrada da água;
   - Molhar os cabelos e ensaboá-los;
   - Massagear o couro cabeludo com a ponta dos dedos;
   - Enxugar bem os cabelos;
   - Observar se há lesões, crostas no couro cabeludo ou presença de
      pediculose;
   - Secar bem com a toalha;
   - Pentear os cabelos;
   - Manter o ambiente organizado;
   - Lavar as mãos;
   - Anotar no prontuário.




                                       42
26.0 HIGIENE OCULAR

Objetivo:
   - Limpeza dos olhos e prevenção de problemas oculares.

Material:
  - soro fisiológico,
  - pomada epitelizante ou colírios segundo prescrição médica,
  - cuba-rim,
  - gazes esterilizadas,
  - 2 seringas,
  - curativos oculares e hipoalérgico.

Procedimento:
   - lavar as mãos e colocar luvas.
   - informar o cliente, se estiver consciente.
   - encher as seringas com soro fisiológico.
   - abrir as pálpebras do cliente com cuidado.
   - fechar as pálpebras e secar suavemente com uma gaze esterilizada.
   - limpar o olho aplicando-lhe o soro fisiológico com a seringa.
   - se estão aderidas, umedecê-las previamente com uma gaze molhada em soro
   fisiológico.
   - utilizar material separado para cada olho.
   - colocar curativo ocular com esparadrapo (se necessário)
   - se existir prescrição, aplicar colírio ou pomada.
   - fechar as pálpebras do cliente comatoso.
   - em clientes comatosos: aplicar pomada epitelizante na fenda palpebral, se
   indicado.
   - lavar as mãos.
   - registrar as mudanças de curativo na folha de anotações de enfermagem.
   - cuidados com o material
   - limpeza e desinfecção do material utilizado
   - deixar o quarto do clientes comatosos na penumbra.
   - recolher o material e arrumar o quarto.
   - retirar as luvas
   - lavar as mãos
   - fazer as anotações de enfermagem.

Obervação:
     Recomendar a lavagem diária dos olhos e a visita ao oftalmologista uma vez
     por ano.
     Não se automedicar: o uso indiscriminado de colírios pode ocasionar outro
     tipo de complicações.


                                      43
Seguir as indicações do médico.




                                  44
27.0 ROTINA DE HIGIENE ORAL

Objetivo:
   - Promover limpeza da cavidade oral.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Cepacol / água bicarbonatada;
  - Luvas de procedimento;
  - Gaze/ espátula;
  - Escova dental;
  - Pasta dental.

Procedimento:
   - Lavar as mãos e reunir o material;
   - Orientar o cliente sobre o procedimento;
   - Posicionar o cliente com a cabeceira elevada;
   - Calçar luvas, pegar gaze e imergir na solução;
   - Introduzir o dedo / espátula na boca do cliente com movimentos suaves e
      circulares;
   - Repetir o procedimento, trocando a gaze;
   - Realizar escovação, oferecer escova para o cliente;
   - Manter o ambiente em ordem;
   - Lavar as mãos;
   - Registrar no prontuário.

Obs:
       Se os lábios estiverem ressecados e apresentarem crostas, umedecê-lo para
       evitar rachaduras e facilitar remoção das mesmas.
       A escovação deve ser diária e quantas vezes forem necessárias para evitar
       cáries e infecções peridentais. Deve ser realizada após cada refeição.




                                       45
28.0 MUDANÇA DO DÉCÚBITO

Objetivo:
   - Promover conforto do cliente;
   - Prevenir escaras e pontos de pressão.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Luvas com água;
  - Coxin;
  - Solução estimulante e protetora.

Procedimento:
   - Lavar as mãos;
   - Reunir o material;
   - Passar a solução estimulante e protetora em todo corpo;
   - Colocar coxin / luvas com água nas proeminências óssea;
   - Promover mudança de decúbito 3/3h; ou de acordo com a prescrição
      medica/enfermagem.
   - Lavar as mãos;
   - Anotar no prontuário.

Obs: O melhor tratamento das escaras de decúbito é a prevenção.




                                       46
29.0 MASSAGEM DE CONFORTO

Objetivo:
   - Promover relaxamento muscular;
   - Ativar a circulação;
   - Induzir o cliente ao sono;

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Cremes emolientes, hidratantes, óleos;
  - Luvas de procedimento.

Procedimento:
   - Lavar as mãos e reunir o material;
   - Comunicar o cliente sobre o procedimento;
   - Colocar o cliente em avental;
   - Retirar o travesseiro;
   - Colocar o cliente mais próximo da pessoa que fará a massagem;
   - Aquecer as mãos;
   - Espalhar creme hidratante / óleos nas costas do cliente, fazendo massagens
      do ombro até a nuca e raiz do cabelo, proporcionando um relaxamento;
   - Fazer deslizamentos profundos, com movimentos de baixo pra cima, sem
      fletir os braços, colocando mais orça nos movimentos de ida, sem perder o
      contato da pela nos movimentos de volta;
   - Passar para o amassamento, com movimentos circulares;
   - Passar para fricção: colocar uma mão sobre a outra fazendo movimentos
      circulares;
   - Fazer deslizamentos suava da mesma forma;
   - Terminar a massagem;
   - Vestir o cliente e deixa-lo em posição confortável;
   - Colocar o ambiente em ordem;
   - Lavar as mãos;
   - Anotar no prontuário

Obs: Realizar a massagem de conforto após o banho do cliente.




                                       47
30.0 ROTINA DE HEMODERIVADOS

Objetivo:
   - Repor hemoderivados utilizando a técnica correta para estabilização
       hemodinâmica do cliente.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Material para punção nervosa;
  - Equipo de sangue;
  - Hemoderivados;
  - Luvas de procedimento.

Procedimento:
   - Reunir o material;
   - Lavar as mãos;
   - Puncionar acesso venoso calibroso se necessário;
   - Conferir rótulo antes de administrar verificando: nome, data de validade e
      aspecto do hemoderivado;
   - Aferir temperatura axilar e pressão arterial do cliente;
   - Encher o equipo;
   - Conectar equipo ao acesso venoso;
   - Iniciar o gotejamento mais lento nos primeiros 10 min e observar reações
      transfusionais;
   - Regular gotejamento conforme prescrição;
   - Retirar bolsa de sangue;
   - Manter o ambiente organizado;
   - Lavar as mãos;
   - Registrar no prontuário.

Observações:
      Tempo de exposição dos hemoderivados 2 a 4 h no máximo, período ideal
      até 3 h.
      Não administrar hemoderivado congelado, deixá-lo por 30 minutos em
      temperatura ambiente.
      Se houver separação do hemoderivado, agitar lentamente para não correr
      hemólise.
      Suspender imediatamente a transfusão durante a presença de qualquer
      reação, tais como: hipertemia, hiperemia, edema generalizado ou não e
      tremor e comunicar diretamente ao plantonista.


                                       48
As plaquetas devem ser administradas o mais rápido possível a ser mantida
em movimento.




                                49
31.0 OXIGENOTERAPIA

Objetivo:
   - Administrar oxigênio ao cliente que apresentar sinais de hipóxia (de acordo
       com prescrição).

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

31.1 Tipos de administração de oxigênio

    31.1.1 Cateter nasal interno (CNI)
Introdução de um catéter (sonda) em uma das narinas, para administração de
oxigênio.

Material:
  - Sonda uretral ou cateter nasal tipo óculos;
  - Fita microporosa;
  - Gaze;
  - ABD estéril;
  - Rede de O2 com fluxômetro;
  - Umidificador com água;
  - Luva estéril.

Procedimento:
   - Reunir o material;
   - Lavar as mãos;
   - Orientar o cliente sobre o procedimento;
   - Imobilizar o cliente se necessário com ajuda de outra pessoa;
   - Proceder higiene com gaze umedecida na narina ou aspirar se necessário;
   - Medir catéter da ponta do nariz ao lobo da orelha, marcando com fita
      microporosa a metade da distância;
   - Introduzir a sonda umedecendo com ABD até a marca;
   - Fixar a sonda na face do cliente com fita microporosa;
   - Ajustar o fluxo conforme prescrição;
   - Instalar solução salina na 1 : 1 (ABD : SF) de 2/2 h;
   - Trocar a sonda de narina 7/7 dias e registrar;
   - Comunicar anormalidades;
   - Organizar o ambiente;
   - Lavar as mãos;
   - Anotar no prontuário.



                                       50
31.1.2. Cateter extra nasal
Colocação de uma sonda / cateter nasal siliconado presa na face do cliente, para a
administração de oxigênio,

Material:
  - Sonda uretral ou cateter nasal tipo óculos;
  - Rede de oxigênio com fluxômetro e umidificador;
  - Látex;
  - Fita microporosa;
  - Esparadrapo.

Procedimento:
   - Reunir o material;
   - Lavar as mãos;
   - Orientar o cliente sobre o procedimento;
   - Ocluir com esparadrapo o orifício distal da sonda;
   - Fazer dois orifícios na sonda, o espaço deve ser correspondido a distancia
      das fossas nasais do cliente;
   - Fixar a sonda com fita microporosa, observando se os orifícios estão voltados
      para as cavidades nasais;
   - Conectar a sonda / catéter ao látex, ligar o oxigênio conforme prescrição;
   - Observar alterações e comunicar ao plantonista;
   - Organizar o ambiente;
   - Lavar as mãos;
   - Registrar procedimento no prontuário.

   31.1.3 Hood/ Tenda
Colocação de capacete acrílico que cobre a cabeça da criança para fornecer
oxigênio.

Material:
  - Capacete acrílico (hood / tenda);
  - Rede de oxigênio com fluxômetero, umidificador e água;
  - Rede de ar comprimido;
  - Látex.

Procedimento:
   - Reunir o material;
   - Lavar as mãos;
   - Verificar prescrição medica;
   - Orientar a criança sobre o procedimento;
   - Adaptar látex ao umidificador e conecta-lo ao hood / tenda;
   - Ligar o fluxômetro conforme prescrição;


                                        51
-   Posicionar a criança com cabeceira elevada;
   -   Colocar hood / tenda na cabeça da crina, evitar escape;
   -   Proceder cuidados gerais a criança;
   -   Proceder limpeza diária do hood / tenda com água e sabão;
   -   Comunicar anormalidade ao plantonista;
   -   Manter o ambiente em ordem;
   -   Lavar as mãos;
   -   Registrar procedimento no prontuário.

Obs:
       Se necessário retirar a criança do hood / tenda, colocar oxigênio direto no
       látex próximo a narina da criança.
       Umidificar os olhos da criança de 4/4h e evitar saída de O 2 direto nos olhos.

   31.1.4 CPAP

Material:
  - Circuito de CPAP;
  - Copo umidificador;
  - Equipo macrogotas;
  - ABD 500 ml;
  - Respirador ou CPAP elétrico;
  - Touca;
  - Esparadrapo;

Procedimento:
   - Lavar as mãos e reunir material;
   - Fazer higiene das narinas;
   - Ligar fluxômetro;
   - Montar o CPAP;
   - Colocar a touca;
   - Fixar circuito;
   - Colocar coxin de proteção lateral;
   - Observar alterações e comunicar ao plantonista;
   - Organizar o ambiente;
   - Lavar as mãos;
   - Registrar procedimento na folha.

   31.1.5 Ventilação mecânica

Material:
  - Circuito de respirador;
  - Copo de umidificador;


                                         52
-   Equipo macrogotas;
   -   ABD 500 ml;
   -   Respirador;
   -   Esparadrapo / fita microporosa.

Procedimento:
   - Lavar as mãos e reunir o material;
   - Preparar material para entubação;
   - Ligar válvulas redutoras;
   - Montar respirador;
   - Anotar no impresso próprio os parâmetros ventilatórios;
   - Posicionar confortavelmente a criança;
   - Datar circuito respiratório;
   - Fazer imobilização de MMSS, se necessário;
   - Observar alterações e comunicar ao plantonista;
   - Organizar o ambiente;
   - Lavar as mãos;
   - Registrar procedimento na folha.

Obs.
       Manter o tubo pérvio, aspirar sempre que necessário.
       Retirar acúmulo de água do circuito sempre que necessário.
       Trocar circuito do respirador de 7/7 dias.
       Evitar tração do circuito evitando extubação acidental.
       Observar agitação ou desconforto respiratório, caso esteja, comunicar ao
       plantonista.




                                         53
32.0 ASPIRAÇÃO DE SECREÇÃO DAS VIAS AÉREAS

Objetivo:
   - Promover permeabilidade nas vias aéreas favorecendo melhor oxigenação.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Sonda uretral / traqueal;
  - Látex;
  - Aspirador com frasco coletor conectado à rede de vácuo;
  - Luva estéril descartável;
  - ABD 10 ml;

Procedimento:
   - Lavar as mãos e reunir material;
   - Orientar o cliente sobre o procedimento;
   - Imobilizar o cliente, se necessário;
   - Retirar sonda do invólucro segurando com luva estéril e adaptá-la ao látex
      com outra mão enluvada;
   - Ligar o aspirador, observar pressão para evitar traumatismo;
   - Instilar ABD na sonda;
   - Pinçar o látex com o dedo, dobrando-o durante a introdução se sonda uretral
      e retirar com movimentos rotatórios; Caso seja sonda “aspiro”, introduzir com
      “Y” aberto e retirar com “Y” fechado com movimentos rotatórios;
   - Medir a sonda da ponta do nariz ao lobo inferior da orelha;
   - Lavar a sonda com ABD;
   - Lavar o látex com água clorada e cobri-lo;
   - Fechar o vácuo;
   - Tranqüilizar o cliente;
   - Organizar o ambiente;
   - Lavar as mãos;
   - Registrar no prontuário, destacando: quantidade, coloração e aspecto da
      secreção e intercorrências durante o procedimento.




                                        54
33.0 ROTINA DE CURATIVO LIMPO

Objetivo:
   - Evitar o aparecimento de infecção e propiciar a cicatrização adequada.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Bandeja com:
  - Soro Fisiológico 0,9%;
  - Gaze
  - Esparadrapo / fita microporosa;
  - Luva de procedimento estéril.
  - Pacote de curativo com:
  - 1 pinça anatômica;
  - 1 pinça hemostática;
  - 1 tesoura.

Procedimento:
   - Lavar as mãos
   - Comunicar o cliente o procedimento;
   - Expor a região necessária a execução do curativo;
   - Abrir o pacote de curativo sem contaminar;
   - Calçar luvas de procedimento estéril;
   - Retirar o curativo colocando sobre papel toalha / lixo;
   - Pedir para jogar ABD ou S.F 0,9% jato para evitar contaminação;
   - Secar a ferida com gaze;
   - Deixar a ferida exposta se local limpo e seco;
   - Deixar a ferida ocluída com gaze fixando com esparadrapo / fita microporosa
      caso apresente drenagem;
   - Deixar o cliente confortável e o ambiente em ordem;
   - Lavar as mãos;
   - Anotar no prontuário.




                                        55
34.0 CURATIVO CONTAMINADO

Objetivo:
   - Facilitar a cicatrização e drenagem de secreção;
   - Evitar disseminação de infecções.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Bandeja contendo:
  - Pacote de curativo;
  - Fita microporosa / esparadrapo;
  - Saco plástico / lixo;
  - Compressa;
  - Seringa 5 / 10 ml;
  - Luva estéril;
  - SF / ABD;
  - Gaze;
  - Cuba rim.

Procedimento:
   - Reunir o material e lavar as mãos;
   - Comunicar o cliente do procedimento;
   - Expor a região necessária para a execução do curativo;
   - Abrir o pacote de curativo;
   - Abrir os pacotes de gaze;
   - Calçar luvas;
   - Remover o curativo e colocá-lo sobre o papel toalha / lixo / saco plástico;
   - Fazer a limpeza da ferida da região menos contaminada para a mais
      contaminada, ou seja, de fora pra dentro;
   - Enxugar a ferida respeitando a mesma ordem;
   - Aplicar solução prescrita;
   - Cobrir a ferida com gaze, fixando-a com fita microporosa / esparadrapo;
   - Manter o ambiente em ordem;
   - Lavar as mãos;
   - Anotar no prontuário horário do procedimento executado, local, aspecto,
      secreção e odor da ferida.




                                       56
35.0 ROTINA DE CURATIVO DE OSTOMIA

Objetivo:
   - Prevenir dermatite periostomais, devido acumulo de secreções.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Pacote curativo;
  - Gaze;
  - Luva de procedimento;
  - Fita microporosa / esparadrapo;
  - ABD / SF 0,9%;
  - Stomahesive;
  - Duoderm;
  - PVPI tópico;
  - Bolsa de colostomia, se necessário.

Procedimento:
   - Reunir material;
   - Lavar as mãos;
   - Comunicar ao paciente sobre o procedimento;
   - Abrir curativo + gaze;
   - Calçar luvas;
   - Retirar o curativo;
   - Fazer limpeza peri-ostomia com ABD / SF 0,9%;
   - Secar a região peri-ostomia;
   - Passar PVPI tópico peri-gastrotomia, recortar gaze ao meio e fixar com fita
      microporosa, aderir bem a sonda para evitar traumatismo ou utilizar duoderm,
      se gastrotomia limpa e seca;
      Passar PPVI tópica peri-traqueostomia, colocar gaze em “Y” na cânula;
      Passar Stomahesive e colocar bolsa de colostomia com placa de Karaya se
      colostomia ou ileostomia; pode ser utilizado também duodern com barreira de
      proteção.
   - Manter o ambiente em ordem;
   - Lavar as mãos;
   - Anotar no prontuário.




                                        57
36.0 CURATIVO ACESSO VENOSO CENTRAL

Objetivo:
   - Evitar aparecimento de infecções.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Pacote curativo;
  - Gaze;
  - ABD / SF;
  - Filme transparente;

Procedimento:
   - Reunir o material;
   - Lavar as mãos;
   - Calçar luvas estéreis;
   - Remover curativo;
   - Comunicar ao cliente o procedimento;
   - Expor a regia necessária a execução do curativo;
   - Abrir pacote de curativo sem contaminar;
   - Colocar as gazes no pacote curativo sem contaminar;
   - Pedir para jogar ABD jato para umedecer a gaze;
   - Secar a área com gaze;
   - Colocar proteção com gaze embaixo do canhão do cateter;
   - Cobrir o acesso venoso com filme transparente;
   - Datar a troca do curativo;
   - Deixar o cliente confortável e o ambiente em ordem;
   - Lavar as mãos;
   - Anotar no prontuário.




                                         58
37.0 COLETA DE PONTA DE CATÉTER VASCULAR

Objetivo:
   - Colher ponta de cateter para pesquisa de infecção;
   - Retirar possível foco infeccioso.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro a execução da rotina.

Material:
  - Pacote curativo;
  - Gaze;
  - ABD 10 ml / álcool 70%;
  - Frasco estéril;
  - Luvas estéreis.

Procedimento:
   - Reunir material
   - Lavar as mãos
   - Calçar luvas estéreis;
   - Tracionar cateter;
   - Abrir frasco estéril;
   - Cortar cateter + 5 cm acima da ponta;
   - Fechar frasco estéril;
   - Rotular frasco com nome, data, hora, material;
   - Retirar luvas;
   - Encaminhar material ao laboratório;
   - Manter ambiente em ordem;
   - Lavar as mãos;
   - Anotar procedimento no prontuário.




                                       59
38.0 ROTINA DE TROCA DE SELO D’ÁGUA

Objetivo:
   - Evitar risco de infecção;
   - Promover o esvaziamento pulmonar.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - ABD / SF (500ml);
  - Luvas de procedimento;
  - Cuba rim / comadre.

Procedimento:
   - Lavar as mãos e reunir o material;
   - Comunicar paciente sobre o procedimento;
   - Clampear o dreno;
   - Calçar luvas;
   - Verificar aspecto da secreção drenada;
   - Desprezar líquido;
   - Colocar ABD / SF até que a haste fique submersa cerca de 1 cm;
   - Fechar o vidro;
   - Desclampear o dreno;
   - Preencher rótulo com: data, horário, volume do selo d‟água;
   - Manter ambiente em ordem;
   - Lavar as mãos;
   - Anotar no prontuário.

Obs:
       Poderá ser instalada pressão negativa que será ligada ao vácuo + selo d‟água
       + cliente.
       O curativo deve ser trocado pelo enfermeiro sempre que estiver sujo ou
       úmido.
       A troca de selo d‟água deve ser feita sempre de duas pessoas, com os
       devidos cuidados para que não haja contaminação, rotular frasco com data,
       hora e quantidade de ABD (500ml) colocada.
       Após retirada do dreno deverá ser feito curativo oclusivo.




                                        60
39.0 ROTINA DE RETIRADA DE PONTOS

Objetivo:
   - Proporcionar uma cicatrização adequada;
   - Remover fio cirúrgico.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Pacote de retirada de pontos com 1 pinça anatômica e 1 tesoura reta de
      ponta fina ou lâmina de bisturi;
  - Gazes;
  - ABD para fazer limpeza do local;
  - Luvas de procedimento.

Procedimento:
   - Reunir o material;
   - Lavar as mãos;
   - Fazer limpeza previa com ABD;
   - Expor a base do ponto;
   - Cortar o ponto na base rente a pele;
   - Tracionar o ponto levemente até a exposição da sua base;
   - Fazer retirada dos pontos alternadamente;
   - Retirar crostas com gaze embebida com ABD;
   - Manter ambiente organizado
   - Lavar as mãos;
   - Anotar procedimento no prontuário.

Obs: Em caso de deiscência de sutura, fazer compressão local e curativo oclusivo,
ou colocar fita microporosa para aproximar as bordas.




                                       61
40.0 BALANÇO HÍDRICO

Objetivo:
   - Controlar quantidade exata de líquidos administrados e eliminados no período
       de 24h;
   - Obter dados para calcular a reposição hídrica.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Impresso próprio;
  - Folha de controle;
  - Vidro de diurese / fralda.

Procedimento:
   - Medir os líquidos a serem administrados via enteral antes de oferecê-los ao
      cliente e anotar na folha de controles;
   - Medir e anotar o volume de líquidos administrados por via parental;
   - Medir o volume de cada micção no vidro de diurese ou pesar as fraldas e
      anotar na folha de controles;
   - Anotar o volume de vômito com “X” na coluna de eliminados;
   - Anotar o volume de drenagens de sonda na coluna de eliminados;
   - Calcular o balanço hídrico parcial no final do turno (12 horas) e registrar na
      folha de controles;
   - Calcular o balanço hídrico total no final de 24 h e registrar na folha de
      controles e na folha de evolução de enfermagem;
   - Comunicar qualquer alteração.

Obs: A administração de hemoderivados não precisa ser lançada no balanço hídrico.




                                        62
41.0 ROTINA DE TRICOTOMIA

Objetivo:
   - Evitar infecções;
   - Preparo de área para punção venosa.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da técnica;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Bandeja com:
  - Gilete ou aparelho para tricotomia;
  - Algodão;
  - Sabão;
  - Luva de procedimento.

Procedimento:
   - Lavar as mãos e reunir material;
   - Orientar o cliente sobre o procedimento;
   - Ensaboar a área a ser tricotomizada;
   - Esticar a pela para evitar cortes;
   - Passar a gilete no sentido do crescimento dos pêlos;
   - Limpar a gilete;
   - Secar a pele;
   - Fazer anti-sepsia para punção venosa;
   - Manter o ambiente em ordem;
   - Lavar as mãos;
   - Anotar no prontuário.




                                          63
42.0 ROTINA DE APLICAÇÃO DE CALOR

Objetivo:
   - Diminuir a dor, reduzir edema e congestão, promover conforto.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Bolsa de água quente;
  - Água quente – ebulidor + jato;
  - Toalha ou compressa.

Procedimento:
   - Reunir o material;
   - Lavar a mãos;
   - Comunicar ao cliente sobre o procedimento;
   - Colocar água quente na bolsa de água quente, tirando o ar da mesma;
   - Colocar toalha ou compressa para evitar queimaduras;
   - Observar o tempo de aplicação que varia de 20 a30 minutos;
   - Manter o ambiente em ordem;
   - Lavar as mãos;
   - Anotar no prontuário.




                                       64
43.0 ROTINA DE APLICAÇÃO FRIA

Objetivo:
   - Diminuir a temperatura;
   - Diminuir a dor através da paralisação dos receptores de dor;
   - Promover a vasoconstrição.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Bolsa de gelo;
  - Luvas de procedimento de látex com gelo;
  - Toalha ou compressa para acomodar a bolsa.

Procedimento:
   - Reunir o material;
   - Lavar as mãos;
   - Comunicar ao cliente sobre o procedimento;
   - Quebrar gelo;
   - Colocar dentro da bolsa de gelo;
   - Retirar o ar da bolsa e fechar;
   - Colocar toalha ou compressa para evitar queimaduras;
   - Colocar a bolsa sobre a região durante no máximo 20 minutos;
   - Manter o ambiente organizado;
   - Lavar as mãos;
   - Anotar no prontuário.




                                        65
44.0 REANIMAÇÃO

Objetivo:
   - Preservar a vida;
   - Manter as funções vitais em níveis compatíveis com a vida;
   - Evitar sequelas.

Competência:
  - Compete ao médico prescrever medicação e entubação;
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Caixa de entubação;
  - Caixa de emergência;
  - Fonte de oxigenoterapia + umidificador;
  - Fonte de vácuo;
  - Luvas de procedimento;
  - Material para venóclise;
  - Vidro de aspiração e látex;
  - Máscara fácil.

Procedimento:
   - Lavar as mãos;
   - Colocar o cliente em dorsal;
   - Ventilar com pressão positiva (ambú);
   - Chamar médico e enfermeiro com urgência;
   - Manter vias aéreas permeáveis, fazendo inclinação da cabeça, elevação do
      queixo e da mandíbula (se não houver trauma cervical);
   - Aspirar vias aéreas superiores, se houve necessidade;
   - Realizar 2 ventilações lentas (1½ seg);
   - Ventilar o cliente com pressão positiva;
   - Checar pulso braquial / femoral, carotídeo;
   - Apoiar a coluna do cliente sobre superfície rígida e colocar a palma de uma
      mão sobre a outra na metade inferior do esterno (< 100 bpm);
   - Realizar compressões torácicas / ventilação (5 : 1)
   - Canalizar veia calibrosa para administração de medicamentos;
   - Observar resposta terapêutica;
   - Manter o ambiente em ordem;
   - Lavar as mãos
   - Anotar no prontuário o procedimento.

Obs: MEDICAÇÕES UTILIZADAS EM PCR


                                       66
Adrenalina
Vias: endovenosa, endotraqueal, intraósseas, intracardíaca.
       Atropina
Vias: endovenosa, endotraqueal, intraósseas.
       Bicarbonato de sódio
Vias: endovenosa, intraósseas.
       Gluconato de cálcio
Vias: endovenosa, intraósseas.




                                        67
45.0 PRÉ-OPERATÓRIO

Objetivo:
   - Proporcionar apoio psicológico ao cliente;
   - Fornecer informações sobre o procedimento.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Diálogo.

Procedimento:
   - Informar clientes ou familiares sobre o procedimento a ser executado;
   - Verificar existência de alergias, patologias pregressas e cirúrgicas anteriores;
   - Verificar risco cirúrgico;
   -   Verificar e acompanhar jejum;
   - Realizar banho de acordo com procedimento cirúrgico;
   - Puncionar acesso venoso calibroso;
   - Verificar dados vitais e anotar;
   - Pesar cliente;
   - Retirar brincos, anéis, pulseira;
   - Anotar no prontuário;
   - Encaminhar cliente ao bloco cirúrgico, se possível devidamente monitorizado
      com PNI, FC, Sat O2 e acompanhado com respirador montado.




                                         68
46.0 PÓS-OPERATÓRIO

Objetivo:
   - Promover conforto ao cliente;
   - Proporcionar estabilização ao cliente.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Observação.

Procedimento:
   - Observar o estado geral do cliente ao chegar do bloco cirúrgico:
      nível de consciência;
      permeabilidade do acesso venoso;
      condição dos drenos – local, aspecto e volume;
      aspecto das sondas – quantidade e aspecto drenado;
      aspecto peri-incisional – edema, hiperemia, hematoma;
      presença de sangramento e secreções;
      coloração da pele.
   - Verificar sinais vitais;
   - Verificar o controlar gotejamento dos soros;
   - Manter ambiente organizado;
   - Lavar as mãos;
   - Anotar no prontuário.




                                        69
47.0 DIÁLISE PERITONEAL

Objetivo:
   - Drenar água, eletrólitos, e toxinas através de difusão e osmose pela
       membrana peritoneal, através de implantação de um cateter.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Bandeja pequena cirurgia;
  - Luvas cirúrgicas;
  - Máscara;
  - Cateter diálise;
  - Equipo diálise;
  - Fita microporosa;
  - Esparadrapo;
  - Solução diálise;
  - Jarro para aquecimento de solução;
  - Frasco coletor

Procedimento:
   - Reunir material;
   - Lavar as mãos;
   - Comunicar o cliente sobre o procedimento;
   - Proceder a implantação de cateter com técnica asséptica;
   - Aquecer solução de diálise;
   - Adaptar o frasco ao equipo de diálise, enchê-lo e manter pinçado;
   - Verificar sinais vitais antes de iniciar o procedimento;
   - Posicionar o cliente confortavelmente;
   - Conectar o equipo ao cateter e iniciar o banho conforme prescrição;
   - Observar características do líquido drenado e velocidade do fluxo de entrada
      e saída da diálise;
   - Registrar rigorosamente na folha de registro própria a data, número de
      banhos, volume de líquido introduzido, tempo de entrada (início e término),
      período de permanência do líquido administrado, tempo de saída (início e
      término), volume drenado a cada banho, balanço parcial, balanço total e
      observações – aspecto da solução e qualquer outra solução;
   - Trocar o curativo com ABD / SF 0,9%, se úmido ou sujo;
   - Fazer balanço hídrico rigoroso;




                                       70
-   Observar permeabilidade do cateter, adotando manobras como: mudança de
       decúbito, cabeceira elevada e movimentos de flexão e extensão de membros
       inferiores;
   -   Observar e anotar: vômito, edema, agitação, abdome distendido ou dor
       abdominal intensa, modificação do aspecto do líquido drenado, vazamento de
       líquido do cateter peritoneal, sinais de peritonite;
   -   Manter medidas de higiene e conforto ao cliente;
   -   Manter o ambiente em ordem;
   -   Lavar as mãos;
   -   Anotar no prontuário.

Obs: O volume infundido, tempo de infusão, permanência na cavidade, tempo de
saída, dependem da prescrição médica e devem ser seguidas rigorosamente.




                                       71
48.0 ROTINA DE PREPARO DE CORPO NO PÓS-MORTE

Objetivo:
   - Preparar o corpo após a morte.

Competência:
  - Compete ao médico constatar o óbito;
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Luvas de procedimento;
  - Pinça;
  - Algodão;
  - Crepom / esparadrapo;
  - Lençol.

Procedimento:
   - Reunir material;
   - Lavar as mãos;
   - Verificar no prontuário se o óbito foi constatado e preenchimento correto do
      atestado de óbito;
   - Calçar luvas;
   - Retirar sondas, dispositivos de acesso venoso, de ventilação e drenos;
   - Iniciar o tamponamento, no sentido céfalo-caudal;
   - Fazer movimentos de cima para baixo, com o dedo sobre as pálpebras,
      evitando que os olhos fiquem abertos;
   - Fazer contenção do maxilar com esparadrapo/crepom, se necessário;
   - Conter os MMSS sobrepostas ao tórax;
   - Unir os MMII e conte-los com esparadrapo/crepom;
   - Envolver corpo com lençol;
   - Colocar identificação sobre o corpo e outra sobre o lençol;
   - Encaminhar o corpo ao necrotério;
   - Anotar no prontuário o procedimento realizado;
   - Manter o ambiente organizado;
   - Lavar as mãos.




                                       72
49.0 ROTINA DE MANUSEIO DE ROUPAS SUJAS

Objetivo:
   - Acondicionar a roupa utilizada em local adequado até o recolhimento da
       mesma, reduzindo os contaminantes do ambiente.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Saco para acondicionar roupas;
  - Luvas de procedimento;
  - Hamper.

Procedimento:
   - Lavar as mãos e reunir material;
   - Calçar luvas;
   - Dar banho no cliente e trocar roupa de cama;
   - Coletar as roupas manuseando com mínimo de agitação;
   - Acondicionar as peças no hamper, mantendo o mesmo tapado;
   - Encaminhar ao expurgo o hamper devidamente tampado;
   - Lavar as mãos.

Obs: Clientes com doenças infecto contagiosas, as roupas deverão ser ensacadas
separadamente e identificadas como: CONTAMINADO.




                                       73
50.0 ROTINA DE MANUSEIO DE ROUPAS LIMPAS

Objetivo:
   - Acondicionamento correto e manuseio de roupas limpas.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao técnico / auxiliar de enfermagem a execução da rotina.

Procedimento:
   - Lavar as mãos;
   - Separar roupas por espécie;
   - Acondicionar as roupas no armário de forma organizada e separada;
   - Retirar as roupas mantendo o armário devidamente organizado;
   - Fazer limpeza do armário de roupa semanalmente com água, sabão e álcool
      70%.




                                       74
51.0 LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE MATERIAL

Objetivo:
   - Remover sujidades;
   - Evitar infecções cruzadas;
   - Oferecer material para uso, sem risco de propagação de microorganismo.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

        MATERIAIS                  QUANDO                      COM QUE?
Ambú                            Após a alta        Água, sabão + glutaraldeído
Almontolia                      Semanalmente       Água, sabão
                                                   *preencher 2/3 recipiente
                                                   *rotular nome, data, assinatura
Balança, banheira, bomba        Diariamente        Água, sabão + quartenário         de
                                após o uso         amônia
Borracha de geladeira           Semanalmente       Água bicarbonatada
Cabo de laringoscópio           Após o uso         Água, sabão + álcool 70%
Cama, berço, incubadora         Diariamente        Água, sabão
                                após a alta        Água, sabão + quartenário         de
                                                   amônia
Cânula Guedel, cateter nasal,   Após o uso         Água, sabão + óxido de etileno
silicone, cânula de
traqueostomia plástica
Circuito de respirador          Após o uso         Água, sabão + oxido de etileno
Comadre, marreco, bacia,        Após o uso         Água, sabão + álcool 70%
jarro
Cuba rim, curativo, bandeja     Após o uso         Água, sabão + autoclave
cirúrgica
CPAP                            Após o uso         Água, sabão + óxido de etileno
MATERIAIS                       QUANDO             COM QUE?
Fluxômetro O2 e respirador      Após a alta        Água, sabão + álcool 70%
Frasco de aspiração             Diariamente        Desprezar secreção e enxaguar o
                                após a alta        frasco
                                                   Água, sabão + autoclave
Fototerapia                     Após o uso         Água, sabão + quartenário de
                                                   amônia
Hood / tenda                    Após a alta        Água, sabão + quartenário de
                                                   amônia
Geladeira                       Semanalmente       Água, sabão + quartenário de
                                                   amônia
Lâmina laringoscópio            Após o uso         Água, sabão + glutaraldeído
Látex aspiração                 Após a alta        Água clorada (10 ml hipoclorito 1% +
                                                   1 água corrente)

                                              75
Água, sabão + autoclave
Látex oxigênio              Após a alta        Água, sabão + autoclave
Limpeza de armário          Semanalmente       Água, sabão + álcool 70%
Máscara de ambú             Apos o uso         Água, sabão + autoclave / óxido de
                                               etileno
Macro / micronebulizador    A cada uso         Água, sabão + óxido de etileno
Monitor / oxímetro          Diariamente        Limpeza recorrente
                            Após a alta        Água, sabão + quartenário de
                                               amônia
Suporte                     Após a alta        Água, sabão + quartenário de
                                               amônia
Tampinhas                   Após o uso         Água, sabão + óxido de etileno
Umidificador                Após a alta        Água, sabão + óxido de etileno
                                               *Não preencher ABD, desprezar
Vidros para exame           Após o uso         Água, sabão + autoclave

Procedimento:
   - Proceder a limpeza com luva verde, realizando fricção mecânica;
   - Friccionar álcool 70% por 3 vezes consecutivas em sentido único;
   - Preparar glutaraldeído – ativar solução em balde devidamente tampado.
      Inspecionar solução diariamente, trocar solução a cada 14 ou 28 dias
      (dependendo das solicitações do fabricante), deixar material submerso por
      20-30 minutos e enxaguar em água estéril;
   - Utilizar desencrostante enzimático quando houver secreções no material.
      Preparação: 5 litros de água limpa e 10 ml de endozime para cada litro de
      água, deixar em balde fechado. Deixar na solução por 5 minutos, enxaguar
      abundantemente.
   - Secar – deixar escorrer em superfície limpa;
   - Preparar água estéril: 5 litros H2O + 2,8 hipoclorito 1%;
   - Observar validade do material esterilizado em autoclave: papel crafl – 7 dias e
      não tecido, 9 meses em armário fechado.




                                          76
52.0 PREPARO SÍTIO CIRÚRGICO

Objetivo:
   - Prevenção da infecção de sítio cirúrgico.

Competência:
  - Compete ao cirurgião / plantonista executar a rotina de maneira asséptica.

Material:
  - Gaze
  - Anti-séptico degermante;
  - Compressas com gazes estéreis;
  - Pinças;
  - Cuba;
  - Bandeja de pequena cirurgia;
  - Fio de acordo com procedimento;
  - Lâmina de bisturi;
  - Cateter / dreno / sonda.

Procedimento:
   - Preparar o campo cirúrgico;
   - Friccionar o anti-séptico degermante do centro (área a ser incisionada) para a
      periferia, sem retornar;
   - Desprezar a gaze ou compressa e reiniciar o processo que deve ser de 5
      minutos para área até 25 / 25 cm de 10 minutos para área maior;
   - Retirar o excesso o degermante com gaze ou compressa estéril seca;
   - Friccionar PVPI alcoólico também do centro para a periferia, deixando agir por
      no mínimo 2 minutos; deixar secar naturalmente.

52.1 Preparo das mãos
   - Escovar por 5 minutos de mãos e antebraços usando sabonete líquido;
   - Enxágüe;
   - Secar com compressa estéril;
   - Friccionar álcool 70% por 20 segundos.

52.2 Paramentação
   - Gorro;
   - Óculos de proteção;
   - Máscara;
   - Capote.
Obs: O reposicionamento de cateter central exige somente luva estéril.




                                         77
53.0 EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM

Objetivo:
   - Fornecer dados precisos e concisos a respeito da evolução do cliente.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Folha de evolução;
  - Caneta azul (diurno) e vermelha (noturno).

Procedimento:
   - Reunir material;
   - Fornecer dados específicos do cliente que demonstre seu estado geral
      através de um exame físico céfalo-caudal a evolução do cliente.
   - Anotar o horário das intercorrências, procedimentos executados, nome e hora
      das drogas, aspecto, volume e drenagem através de drenos, sondas e
      curativos.
   - Evitar utilização de abreviaturas, a não ser que mundialmente padronizadas.




                                       78
54.0 CHECAGEM DE BALAS DE O2

Objetivo:
   - Garantir suplemento de O2 sempre que necessário para transporte e/ou
       necessidade no setor.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete a funcionária do material a checagem e solicitação da reposição.

Material:
  -   Bala de O2

Procedimento:
   - Verificar a capacidade de O2 das balas, sexta-feira, pela manhã;
   - Solicitar reposição das balas através da empresa prestadora de serviço;
   - Identificar com etiqueta nome da funcionária, data e capacidade de O 2;
   - Manter sempre 01 bala de O2 completa;
   - Solicitar à empresa prestadora de serviço a reposição da bala imediatamente
      após o uso da mesma.




                                       79
55.0 ROTINA DE ACESSO CENTRAL

Objetivo:
   - Manter acesso venoso calibroso e seguro para administração de drogas.

Competência:
  - Compete ao médico a obtenção do acesso venoso;
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Bandeja de pequena cirurgia;
  - Capotes;
  - SF 0,9%;
  - Fio nylon;
  - Lâmina bisturi;
  - Luva estéril;
  - Xilocaína 2% sem vaso constritor;
  - Equipo microfix + extensor;
  - Certofix mono ou duo/ intracat;
  - Gaze;
  - Seringa 3 ml;
  - Capote + gorro + máscara;
  - Seringa 1 ml;
  - Agulha 13 x 4,5;
  - Agulha 25 x 7.

Procedimento:
   - Reunir material;
   - Lavar as mãos;
   - Fazer anti-sepsia da região a ser realizado procedimento (médico);
   - Preencher o equipo + extensor com SF 0,9%;
   - Abrir material assepticamente para execução do procedimento;
   - Observar o gotejamento após procedimento e testar retorno venoso;
   - Trocar curativo sempre que houver necessidade (sujo ou úmido);
   - Manter o ambiente em ordem;
   - Lavar as mãos;
   - Anotar procedimento no prontuário;
   - Preencher folha de sala na parte de materiais utilizados.




                                        80
56.0 ROTINA DE PUNÇÃO VENOSA CENTRAL (PVC)

Objetivo:
   - Avaliar volemia e função de bomba cardíaca.

Competência:
  - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
  - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.

Material:
  - Equipo PVC;
  - Suporte soro;
  - SF 0,9%;
  - Régua ara nivelar.

Procedimento:
   - Reunir material;
   - Montar régua com graduação no suporte e zerar na linha média axilar;
   - Preencher o equipo até pingar pelo lúmen do ar;
   - Proceder á medida, fechando o sistema para infusão de droga e aberto
      exclusivamente para a PVC;
   - Conta como valor real, quando parar de oscilar;
   - Manter o ambiente em ordem;
   - Lavar as mãos;
   - Anotar no prontuário.

PVC = 4 – 8 mmhg




                                       81
Clinica medica   protocolo completo
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Clinica medica protocolo completo

  • 1. CLÍNICA MÉDICA Protocolo de Rotinas e Procedimentos para a Enfermagem
  • 2. SUMÁRIO 1.0 INTRODUÇÃO 5 2.0 ROTINA DE PRECAUÇÃO UNIVERSAL 6 3.0 ROTINA DE BIOSSEGURANÇA 7 4.0 ROTINA DE LAVAGEM DE MÃOS 8 5.0 CALÇAR E RETIRAR LUVAS 9 6.0 ROTINA DE PRECAUÇÃO DE CONTATO 10 7.0 ROTINA DE ADMISSÃO 11 8.0 PUNÇÃO VENOSA 12 9.0 ROTINA DE PREPARO DE SOROTERAPIA 14 10.0 ROTINA DE PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO 16 10.1 VIA ORAL 16 10.2 VIA INTRAOCULAR 17 10.3 APLICAÇÃO TÓPICA 17 10.5 CLISTER 18 10.6 VIA NASAL 19 10.7 VIA SUBCUTÂNEA 19 10.8 VIA INTRADÉRMICA 20 10.9 VIA INTRAMUSCULAR 20 10.10 VIA ENDOVENOSA 21 11.0 PASSAGEM DE PLANTÃO 23 12.0 ROTINA DE SONDAGEM GÁSTRICA 24 13.0 ROTINA DE SONDAGEM ENTÉRICA 25 14.0 ROTINA DE ADMINISTRAÇÃO DE DIETA 27 14.1 PACIENTE QUE COME SOZINHO 27 14.2 PACIENTE QUE NÃO COME SOZINHO 27 14.3 CLIENTE LACTENTE 28 14.3 CLIENTE COM SONDA 28 15.0 LAVAGEM GÁSTRICA 29 16.0 DIETA POR GASTROSTOMIA 30 17.0 ROTINA DE SONDAGEM VESICAL 31 17.1 SONDAGEM DE ALÍVIO (SVA) 31 17.1.1Paciente feminino 31 17.1.2 Paciente masculino 31 17.2 SONDA VESICAL DE DEMORA 32 18.0 ROTINA DE COLETA DE URINA PARA EXAMES 34 19.0 ROTINA DE COLETA DE URINA EM PACIENTES COM CATÉTER VESICAL 35 20.0 ROTINA DE BANHO DE LEITO 36 21.0 ROTINA DE BANHOS MEDICAMENTOSOS 37 22.0 BANHO DE LEITO EM QUEIMADOS 38 23.0 ROTINA DE BANHO DE CHUVEIRO 39 24.0 HIGIENE GENITOANAL 40 2
  • 3. 24.1 CLIENTE FEMININO 40 24.2 CLIENTE MASCULINO 41 25.0 ROTINA DE HIGIENE DO COURO CABELUDO 42 26.0 HIGIENE OCULAR 43 27.0 ROTINA DE HIGIENE ORAL 45 28.0 MUDANÇA DO DÉCÚBITO 46 29.0 MASSAGEM DE CONFORTO 47 30.0 ROTINA DE HEMODERIVADOS 48 31.0 OXIGENOTERAPIA 50 31.1 TIPOS DE ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO 50 31.1.1 Cateter nasal interno (CNI) 50 31.1.2. Cateter extra nasal 51 31.1.3 Hood/ Tenda 51 31.1.4 CPAP 52 31.1.5 Ventilação mecânica 52 32.0 ASPIRAÇÃO DE SECREÇÃO DAS VIAS AÉREAS 54 33.0 ROTINA DE CURATIVO LIMPO 55 34.0 CURATIVO CONTAMINADO 56 35.0 ROTINA DE CURATIVO DE OSTOMIA 57 36.0 CURATIVO ACESSO VENOSO CENTRAL 58 37.0 COLETA DE PONTA DE CATÉTER VASCULAR 59 38.0 ROTINA DE TROCA DE SELO D’ÁGUA 60 39.0 ROTINA DE RETIRADA DE PONTOS 61 40.0 BALANÇO HÍDRICO 62 41.0 ROTINA DE TRICOTOMIA 63 42.0 ROTINA DE APLICAÇÃO DE CALOR 64 43.0 ROTINA DE APLICAÇÃO FRIA 65 44.0 REANIMAÇÃO 66 45.0 PRÉ-OPERATÓRIO 68 46.0 PÓS-OPERATÓRIO 69 47.0 DIÁLISE PERITONEAL 70 48.0 ROTINA DE PREPARO DE CORPO NO PÓS-MORTE 72 49.0 ROTINA DE MANUSEIO DE ROUPAS SUJAS 73 50.0 ROTINA DE MANUSEIO DE ROUPAS LIMPAS 74 51.0 LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE MATERIAL 75 52.0 PREPARO SÍTIO CIRÚRGICO 77 52.1 PREPARO DAS MÃOS 77 52.2 PARAMENTAÇÃO 77 54.0 CHECAGEM DE BALAS DE O2 79 55.0 ROTINA DE ACESSO CENTRAL 80 56.0 ROTINA DE PUNÇÃO VENOSA CENTRAL (PVC) 81 3
  • 4. 57.0 ROTINA DE CARDIOVERSÃO 82 58.0 RELATÓRIO DE ENFERMAGEM 83 59.0 ISOLAMENTO RESPIRATÓRIO 84 60.0 ISOLAMENTO DE CONTATO 85 61.0 PRECAUÇÕES ENTÉRICAS 85 62.0 – PRECAUÇÕES COM AIDS E HAPATITE B 87 63.0 LIMPEZA DIÁRIA OU CONCORRENTE 88 64.0 LIMPEZA GERAL DA UNIDADE DO PACIENTE 89 65.0 ARRUMAÇÃO DA CAMA DO CLIENTE 91 65.1 CAMA FECHADA 91 65.2 CAMA ABERTA 91 65.3 CAMA PARA CLIENTE OPERADO 93 66.0 MANIPULAÇÃO DE MATERIAL ESTERILIZADO 94 67.0 MANIPULAÇÃO, PREPARO E ENCAMINHAMENTO DE MATERIAL CONTAMINADO 95 68.0 DEVOLUÇÃO DE MEDICAMENTOS E MATERIAL 96 69.0 ROTINA DE SOLICITAÇÃO DE MEDICAMENTOS E MATERIAIS 97 70.0 VERIFIÇÃO DE SINAIS VITAIS 98 71.0 CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA DRENAGEM TORÁCICA 104 72.0 ENEMA OU CLISTER 106 73.0 CATÉTER HEPARINIZADO 108 74.0 ASPIRAÇÃO DE SECREÇÃO 110 75.0 INSULINOTERAPIA 115 76.0 TESTE DE SENSIBILIDADE 117 77.0 DESSENSIBILIZAÇÃO 118 78.0 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO CLIENTE GRAVE OU ESPECIAL 120 79.0 POSIÇÕES PARA EXAMES 123 79.1 DECÚBITO DORSAL: 123 79.2 POSIÇÃO FOWLER: 123 79.3 DECÚBITO VENTRAL 123 79.4 POSIÇÃO DE SIMS: 123 79.5 POSIÇÃO GENU-PEITORAL 124 79.6 POSIÇÃO GINECOLÓGICA: 124 79.7 LITOTÔMICA : 124 79.8 TRENDELEMBURG: 124 79.9 POSIÇÃO ORTOSTÁTICA: 125 80.0 ELETROCARDIOGRAMA 126 81.0 TRANSPORTE DE CLIENTE 128 81.1 PASSAR O CLIENTE DA CAMA PARA A MACA E DA MACA PARA CAMA 129 81.1.1 Técnica de mobilização da maca para a cama com lençol 129 81.1.2 Técnica para mobilização da cama para a maca com lençol 129 81.1.3 Técnica de sentar o cliente em cadeira comum e de rodas 130 81.1.4 Técnica de passar o cliente da cadeira para a cama 130 83.0 PADRONIZACAO DE DILUIÇÃO DE MADICAMENTOS VENOSOS 135 4
  • 5. 1.0 INTRODUÇÃO Este manual apresenta as rotinas de enfermagem necessárias ao desenvolvimento das ações de enfermagem em Clínica Médica. Aborda de forma prática os objetivos, a competência, os materiais utilizados e a sequencia lógica de cada rotina implantada nos serviços hospitalares. Esperamos que seja útil e que venha acrescentar e esta equipe, subsídios suficientes que proporcionem condutas uniformes na assistência de enfermagem. 5
  • 6. 2.0 ROTINA DE PRECAUÇÃO UNIVERSAL Objetivo: - Evitar a transmissão de microorganismos veiculados pelo sangue ou por outros materiais biológicos do cliente para a equipe; - Prevenir a disseminação de microorganismos no ambiente hospitalar. - Reduzir a possibilidade de infecção cruzada; - Auto proteção. Competência: - Compete a toda equipe multiprofissional a execução da rotina. Material: - Luvas de procedimento; - Avental; - Máscara; - Óculos protetores; - Álcool 70% glicerinado; - Água; - Sabão neutro; Procedimento: - Prender cabelo; - Retirar anéis, relógio, pulseira; - Lavar as mãos com água e sabão, friccionar álcool 70% glicerinado; - Antes e após contato com o cliente; - Após contato com material biológico; - Antes e após procedimentos - Calçar luvas de procedimento sempre que houver risco de contato com sangue, secreção, mucosas ou lesão de pele de todos os clientes, excretas ou outros líquidos corporais; - Colocar avental sempre que houver risco de contato com material biológico e ou risco de contaminação do uniforme com sangue e secreções corporais; - Colocar máscara e óculos protetores sempre que houver risco de contato com material biológico com seu rosto (olhos, mucosas, cabelos, nariz e boca). Obs: Em caso de clientes em isolamento de contato, utilizar EPI (equipamento de proteção individual). 6
  • 7. 3.0 ROTINA DE BIOSSEGURANÇA Objetivo: - Reduzir o número de acidentes com pérfuro-cortantes e fluidos corporais; - Prevenir a propagação de doenças transmissíveis. Competência: - Compete ao enfermeiro orientar a equipe quanto a execução da rotina; - Compete a equipe de enfermagem e limpeza a comunicação em caso de acidente. Material: - EPI (equipamento de proteção individual): Luvas de procedimento; Capote; Máscara; Óculos; Procedimento: - Usar luvas de procedimento sempre que entrar em contato com secreções, sangue, urina, fezes, vômito e pele com lesões; - Utilizar capote sempre que for manipular cliente em isolamento de contato e/ou contato com material biológico nas roupas do profissional; - Utilizar mascara e óculos sempre que houver risco de contato com material biológico com o rosto do profissional; - Jogar o material perfuro-cortante dentro do recipiente próprio (rígido), preencher até 2/3 de sua capacidade, e lacra-lo com fita adesiva. NUNCA REENCAPAR AGULHAS. 7
  • 8. 4.0 ROTINA DE LAVAGEM DE MÃOS Introdução: A maioria das infecções hospitalares é transmitida através das mãos contaminadas do profissional da área de saúde sem hábito de lavagem das mãos antes e após cada procedimento. Por tanto, a higiene das mãos tem a finalidade de prevenir a propagação de doenças, evitar infecções cruzadas e proteção pessoal. Sendo assim, é muito importante lavar as mãos, utilizando técnica correta, antes e após prestar qualquer cuidado ao cliente. Objetivo: - Remover sujidade; - Eliminar a flora transitória das mãos Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; Material: - Água; - Sabão líquido neutro; - Álcool a 70% glicerinado; - Papel toalha. Procedimento: - Retirar anéis, relógios e pulseiras; - Prender cabelos; - Abrir a torneira; - Molhar as mãos até o antebraço; - Ensaboar as mãos e antebraço massageando na região das unhas, dedos e espaços interdigitais, por período de 30 segundos; - Enxaguar da ponta dos dedos em direção ao antebraço, retirando completamente os resíduos de sabão; - Secar as mãos e antebraços com papel toalha; - Fechar a torneira com o próprio papel toalha ou com o cotovelo; Obs: Quando realizar lavagem de mãos: - Ao iniciar e terminar jornada de trabalho; - Antes e após o preparo de medicação; - Antes e após contato com o cliente; - Antes e após uso do banheiro; - Antes e após se alimentar; - Antes e após a administração da dieta; - pós o contato com material contaminado. 8
  • 9. 5.0 CALÇAR E RETIRAR LUVAS Objetivo: - Reduzir o índice de infecção; - Evitar contaminação durante e após o procedimento (auto-proteção e proteção do cliente). Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Água; - Sabão líquido; - Álcool 70% glicerinado; - Papel toalha; - Pacote com luva esterilizada. Procedimento: - Lavar as mãos até o a antebraço com água e sabão; - Enxugar as mãos com papel toalha; - Friccionar álcool 70% glicerinado; - Abrir o envelope de luvas; - Retirar uma luva pela parte dobrada e calçar, depois de retirar a outra com a mão enluvada segurando por dentro da parte dobrada. Ou pegar as duas luvas pela parte dobrada e calçá-las individualmente; - Ajustar ambas as luvas; - Ter cuidado para não haver contaminação. - Retirar luvas: - Pegar a luva por cima sem tocar na pele; - Retirar a outra luva com a mão que se encontrar sem luva, segurando por dentro, sem tocar na parte externa da mesma; - Colocar o ambiente em ordem; - Lavar as mãos. 9
  • 10. 6.0 ROTINA DE PRECAUÇÃO DE CONTATO Objetivo: - Evitar a transmissão de microorganismos veiculados pelo sangue ou por outros materiais biológicos do paciente para a equipe; - Prevenir a disseminação de microorganismos no ambiente hospitalar. Competência: - Compete a toda equipe multiprofissional a execução da rotina. Material: - Luvas de procedimento; - Avental; - Máscara; - Óculos protetores; - Álcool 70% glicerinado; - Água - Sabão neutro Procedimento: - Prender cabelo; - Retirar anéis, relógio, pulseira; - Lavar as mãos com água e sabão, friccionar álcool 70% glicerinado; antes e após contato com o paciente; após contato com material biológico; antes e após procedimentos - Calçar luvas de procedimento sempre que houver risco de contato com sangue, secreção, excretas ou outros líquidos corporais; - Colocar avental sempre que houver risco de contato com material biológico; - Colocar mascara e óculos protetores sempre que houver risco de contato com material biológico com seu rosto. Obs: Em caso de pacientes em isolamento de contato, utilizar EPI (equipamento de proteção individual). 10
  • 11. 7.0 ROTINA DE ADMISSÃO Objetivo: - Promover a assistência ao cliente atendo suas necessidades fisiológicas. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem executar a rotina. Material: - Box devidamente montado; Procedimento: - Lavar as mãos; - Calçar as luvas; - Colocar cliente no leito, observando estado geral e necessidade de condutas imediatas; - Aferir dados vitais com TAX, FC, FR; - Promover conforto ao cliente deixando o ambiente tranqüilo e organizado - Lavar as mãos; - Realizar anotações de enfermagem. - Executar ordens medicas e de enfermagem. Obs: Ao entrar em contato com Pais ou Responsáveis, registrar no prontuário hábitos da criança, tais como: alimentação, sono, evacuações, habilidades verbal e motora, alergia, medicamentos utilizados. Proceder ao exame físico céfalo-caudal do cliente, atentando para lesões, cicatrizes, feridas, sondas, curativo, acesso venoso, medicações utilizadas. 11
  • 12. 8.0 PUNÇÃO VENOSA Objetivo: - Promover via de acesso para administração de soros, medicamentos e hemoderivados. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Bandeja com: Esparadrapo / fita microporosa; Dispositivo para punção venosa – scalp / jelco de acordo com o acesso do cliente; Algodão seco; Álcool 70% Garrote Three way com extensão; Tala forrada com crepom se necessário. Procedimento: - Reunir o material; - Lavar as mãos; - Orientar o cliente sobre o procedimento; - Calçar luvas de procedimento; - Escolher veia calibrosa e longe de articulações; - Não puncionar membro com a presença de fistulas arterio-venosas. - Preencher o tree way com extensão com solução prescrita; - Garrotear o membro a ser puncionado, exceto cabeça; - Fazer anti-sepsia do local com algodão embebido em álcool 70%; - Abrir o dispositivo de punção; - Passar ABD através do dispositivo, retirando o ar do mesmo; - Puncionar veia com bisel do dispositivo voltado para cima; - Introduzir todo dispositivo na veia, se scalp; - Introduzir 2/3 do dispositivo na veia, terminar de introduzir a parte plástica e retirar a parte metálica, se jelco; - Conectar o tree way com extensão, se jelco ao equipo; - Conectar o tree way simples, se scalp ao equipo; - Fixar com fita microporosa; - Imobilizar o membro se houver necessidade; - Ajustar gotejamento prescrito; 12
  • 13. - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário. - Trocar acesso a cada 72 horas ou quando necessário; - Identificar punção com esparadrapo com nome de quem realizou, data e calibre de scalp ou jelco utilizado. 13
  • 14. 9.0 ROTINA DE PREPARO DE SOROTERAPIA Objetivo: - Restaurar e manter o equilíbrio hidroelétrico da criança. Competência: - Compete ao médico a prescrição da soroterapia; - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Rótulo de soro devidamente preenchido; - Frasco com soro prescrito; - Ampolas de soluções a adicionar; - Algodão; - Álcool 70%; - Fita adesiva; - Seringa com agulha; - Equipo de soro (gota /microgota / bomba) Procedimento: - Proceder, com atenção, a leitura da prescrição médica e transcrever a composição do soro para o rótulo com os seguintes dados: nome e leito do cliente, componentes do soro, volume, gotejamento, inicio e data; - Lavar as mãos e reunir o material; - Preceder desinfecção com algodão e álcool 70% da ponta do soro e das ampolas, quebrando / abrindo as mesmas; - Aspirar os componentes sem contaminar e colocar no frasco; - Conectar o equipo; - Retirar o ar, pinçar e proteger a extremidade do equipo; - Fixar o rótulo; - Datar o equipo; - Organizar o material e levar ao cliente; - Conectar o equipo ao acesso venoso, verificando sua permeabilidade; - Ajustar o gotejamento fazendo a contagem durante 1 min. conforme prescrição médica; - Anotar no prontuário; - Manter ambiente organizado; - Lavar as mãos. 14
  • 15. Obs: Se não for prescrito gotejamento, calcular de acordo com a fórmula: n° de gotas / min = VOLUME TOTAL 3 x nº horas n° de microgotas / min ou ml/h = VOLUME TOTAL n° horas 15
  • 16. 10.0 ROTINA DE PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO Objetivo: - Fornecer suporte medicamento a fim de restabelecer a saúde do paciente. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao técnico de enfermagem executar a rotina. Observação: As vias de admissão são: 10.1 Via oral Material: - Bandeja com: Seringa; Copo descartável; Medicamento; Rótulo de identificação: nome do cliente, leito, medicamento, dose e horário. Procedimento: - Conferir prescrição e preparar rótulo; - Lavar mãos; - Agitar o medicamento antes do uso; - Preparar e / ou colocar o medicamento dentro do copo ou seringa; - Guardar o medicamento ao abrigo da luz e do calor; - Orientar o cliente sobre o procedimento; - Administrar o medicamento, certificando-se que o cliente realmente engoliu; - Oferecer água, suco ou leite após a administração de medicamento, observando interações em ordem; - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Checar a prescrição; - Registrar o procedimento e observações na folha de controles. Obs: Conservação dos medicamentos líquidos por VO: - Xarope e suspensões: os frascos devem ser rotulados com a data de abertura, e assinatura de quem o abriu. Tem validade de 30 dias após a abertura do frasco. - Antibióticos: devem ser rotulados após reconstituição com data, diluição e assinatura de quem diluiu. Ver a citação do fabricante quanto à validade. 16
  • 17. 10.2 Via intraocular Material: - Colírio prescrito; - Gaze. Procedimento: - Lavar as mãos; - Posicionar o cliente em dorsal; - Separar as pálpebras com o polegar e o indicador e puxar a pálpebra suavemente; - Instilar o medicamento sem tocar o conta gostas nas pálpebras; - Soltar a pálpebra inferior e fechar as pálpebras para que o medicamento distribua na superfície ocular; - Secar o excesso de medicamento com uma gaze e acomodar o cliente; - Lavar as mãos; - Registrar o procedimento e as observações e checar o horário na folha de prescrição; - Manter o ambiente em ordem. 10.3 Aplicação tópica Material: - Medicamento prescrito; - Luvas de procedimento; - Abaixador de línguas para pomadas; Procedimento: - Lavar as mãos e reunir o material; - Orientar a criança sobre o procedimento incentivando-a a executá-lo; - Calçar luvas. - Expor o local a ser aplicado o medicamento; - Remover a pomada anterior, fazendo a limpeza da área com água e sabão ou outra solução proscrita; - Secar bem o local; - Aplicar o medicamento de acordo com as suas indicações; - Aplicar pomadas com auxilio do abaixador de língua; - Aplicar loções com auxilio de luvas; - Vestir e acomodar o cliente; - Reunir o material e organizar o ambiente; - Lavas as mãos; - Registrar no relatório de enfermagem. 17
  • 18. 10.4 Via retal Material: - bandeja com gaze; - supositório; - luva de procedimento; - sonda retal/uretral. Procedimento: - Lavar as mãos e reunir o material; - Orientar o cliente sobre o procedimento; - Deitar o cliente em decúbito dorsal (se lactente) ou decúbito lateral esquerdo com a perna superior fletida; - Colocar luas de procedimento; - Afastar os glúteos com auxilio de uma gaze; - Segurar o supositório com uma gaze e introduzir no ânus delicadamente; - Aproximar com as mãos o glúteo para evitar a expulsão do supositório; - Manter o ambiente organizado; - Lavar as mãos; - Registrar o procedimento, observações e checar o horário da prescrição medica. 10.5 Clister Material: - bandeja contendo: - solução prescrita; - lubrificantes (vaselina / xilocaína); - sonda retal; - gazes - biombo - comadre / fralda. Procedimento: - Reunir o material e lavar as mãos; - Orientar o cliente sobre o procedimento - Colocar o cliente em decúbito lateral ou dorsal; - Colocar comadre debaixo do cliente e pedir para o cliente reter a solução o máximo possível; - Calçar luvas; - Conectar à sonda a solução devidamente aberta; - Lubrificar a sonda; - Introduzir a sonda cuidadosamente com movimentos rotatórios; 18
  • 19. - Injetar a solução; - Retirar a sonda rapidamente; - Deixar o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Registrar o procedimento, observações e checar horário na prescrição médica. 10.6 Via nasal Material: - Bandeja com: - Medicamento prescrito; - Conta gotas; - Seringa 1 ml. Procedimento: - Lavar as mãos; - Orientar o cliente sobre o procedimento; - Aspirar as secreções das VAS ou limpar com ajuda do cliente (assoar); - Acomodar a criança em decúbito dorsal e instalar cuidadosamente o numero de gotas prescritas, sem encostar o conta gotas na narina; - Manter o cliente nesta posição para melhor absorção; - Lavar as mãos; - Registrar o procedimento ou observações e checar horário na folha de prescrição; - Manter o ambiente organizado. 10.7 Via subcutânea Material: - Algodão; - Álcool 70%; - Seringa 1 ml; - Medicamento. Procedimento: - Lavar as mãos e reunir o material; - Preparar medicação prescrita conforme técnica; - Aspirar e retirar ar da seringa; - Orientar a criança sobre o procedimento; - Posicionar a criança sentada ou deitada com a região escolhida exposta; - Fazer anti-sepsia do local com álcool 70%; 19
  • 20. - Distender a pele do local escolhido com os dedos indicador e polegar, mantendo a região firme e delimitada; - Introduzir a agulha em ângulo de 90°, no glúteo, deltóide e vasto lateral da coxa; - Em cliente com menor quantidade de tecido adiposo levantar a pele mantendo-a suspensa entra os dedos indicador e polegar; - Introduzir a seringa e aspirar para verificar se a agulha não atingiu nenhum vaso; - Injetar a solução lentamente; - Retirar a agulha num movimento único, rápido e firme, apoiando um dedo no canhão; - Reunir o material; - Lavar as mãos; - Registra as observações, o local de aplicação e checar o horário na prescrição e evolução de enfermagem. 10.8 Via intradérmica Material: - bandeja contendo: - seringas 1 ml; - agulha 10 x 4,5 - algodão com álcool 70% Procedimento: - Lavar as mãos e reunir o material; - Preparar o medicamento, retirando o ar da seringa; - Orientar o cliente sobre o procedimento; - Posicionar o cliente confortavelmente, expondo a fase anterior do braço; - Fazer anti-sepsia com algodão embebido em álcool 70%; - Distender a pele do local a ser aplicado, segurando-o com firmeza; - Introduzir a agulha com ângulo de 15° com bisel para cima para a aplicação no antebraço; - Introduzir o líquido lentamente e observar formação de pápula; - Manter o ambiente organizado; - Lavar as mãos; - Anotar o procedimento na evolução de enfermagem e checar prescrição médica. 10.9 Via intramuscular Material: - Bandeja contendo: 20
  • 21. - Seringas e agulhas (25 x 7 / 25 x 8); - Medicamento prescrito; - Algodão embebido em álcool 70%. Procedimento: - Lavar as mãos e reunir o material; - Retirar o ar da seringa com a mesma devidamente tampada; - Levar a bandeja junto ao paciente; - Orientar o cliente sobre o procedimento; - Pedir ajuda para realização do procedimento; - Deitar o cliente confortável e expor a região escolhida; - Fazer a anti-sepsia com algodão embebido em álcool 70% em sentido único; - Introduzir a agulha exposta em ângulo de 90% deltóide, glúteo e vasto lateral da coxa; - Aspirar a seringa para certifica-se que a agulha não atingiu nenhum vaso; - Injetar o medicamento continuamente; - Retirar a seringa; - Comprimir o local, sem massagear; - Alterar os locais de administração; - Checar o prontuário; - Manter o ambiente limpo e organizado; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário. 10.10 Via endovenosa Material: - Algodão; - Álcool 70%; - Esparadrapo / fita microporosa; - Material para punção venosa; Procedimento: - Verificar a prescrição médica; - Lavar as mãos e reunir o material; - Orientar o cliente sobre o procedimento; - Aspirar na seringa o medicamento prescrito; - Retirar o ar da seringa com a mesma devidamente tampada; - Fechar a pinça do equipo; - Abrir o tree way e injetar a solução prescrita; - Desconectar a seringa e fechar o tree way; - Abrir a pinça do equipo, certificando-se do gotejamento prescrito; - Manter o ambiente limpo e organizado; 21
  • 22. - Lavar as mãos - Checar a medicação no prontuário. 22
  • 23. 11.0 PASSAGEM DE PLANTÃO Objetivo: - Promover continuidade no serviço de enfermagem; - Informar a equipe intercorrências do plantão. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Folha de intercorrências; - Diálogo. Procedimento: - Iniciar passagem de plantão as 06:45 e 18:45 horas; - Informar a equipe alterações e intercorrências do plantão, como: estado geral do paciente, exames realizados e pendentes, acesso venoso e ventilação; - Realizar passagem de plantão nos leitos, para que haja uma maior interação entre a equipe e o cliente. Obs: Quando houver clientes conscientes passar plantão nas proximidades do leito, sem que as mesmas escutem. 23
  • 24. 12.0 ROTINA DE SONDAGEM GÁSTRICA Objetivo: - Administrar alimentos, medicamentos em clientes inconscientes, desnutridas, com recusa alimentar, nos prematuros que não apresentam reflexo de sucção e deglutição, em pós-operatórios, cliente em ventilação mecânica e em caso de obstrução intestinal; - Drenar conteúdo gástrico; - Realizar lavagem gástrica Competência: - Compete ao enfermeiro a execução da rotina. Material: - Bandeja contendo: - Sonda gástrica / uretral de acordo com tamanho do cliente; - Seringa 10/20 ml; - Esparadrapo / fita microporosa; - Gaze estetoscópio; - Luvas de procedimento; - ABD como lubrificante Procedimento: - Lavar as mãos e reunir material; - Orientar o cliente sobre o procedimento; - Aspirar secreção de via aérea se necessário; - Posicionar o cliente em decúbito dorsal com a cabeça levemente inclinada para frente; - Medir com a própria sonda a distancia do lobo inferior da orelha, ponta do nariz, lobo interior da orelha – boca – apêndice xifóide (SNG); ou lobo interior da orelha – boca – apêndice xifóide (SOG); - Marcar o ponto determinado pela medida com uma tira de esparadrapo; - Lubrificar a sonda com ABD e introduzi-la com cuidado em uma das narinas ou na boca; - Flexionar parcialmente a cabeça e pedir ajuda do cliente para deglutir durante o procedimento para melhor introdução da sonda; - Introduzir a sonda lentamente sem forçar, fazendo movimentos de rotação suave; - Observar o aparecimento de tosse, cianose e sinais de estimulação vagal, tais como bradicardia e apnéia e então retirar a sonda imediatamente; - Testar posicionamento no estômago: Aspirar o conteúdo gástrico através da sonda utilizando a seringa, observando aspecto e volume do conteúdo drenado; 24
  • 25. Injetar com uma seringa 5 a 10 ml de ar através da sonda e auscultar com o estetoscópio sobre o epigástrio (lado E abaixo do apêndice xifóide) a entrada de ar na câmara gástrica; - Fixar com adesivo microporoso no buço do cliente; - Fixar a sonda com esparadrapo sobre o adesivo microporoso: se nasal colocar a sonda para o lado da narina utilizada, se oral fixar no buço do cliente; - Fechar a sonda ou mantê-la aberta em frasco conforme prescrição médica; - Datar a sonda; - Acomodar o cliente, mantendo-a em decúbito elevado; - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Registrar o procedimento no prontuário; - Comunicar qualquer anormalidade. Obs: - Trocar a sonda 7/7 dias; - Alternar as narinas nas trocas de sonda; - Fechar a sonda antes de retirá-la; - Lavar sondas após administração da dieta - Verificar estase antes da administração da dieta. 13.0 ROTINA DE SONDAGEM ENTÉRICA Objetivo: - Administrar dieta ao cliente impossibilitado de recebê-la pela via oral, fornecendo suporte nutricional indispensável ao crescimento e o desenvolvimento do mesmo. Competência: - Compete ao enfermeiro executar a rotina. Material: - Bandeja contendo: - Seringa 10/20 ml; - Esparadrapo / fita microporosa; - Gaze; - Estetoscópio; - Luvas de procedimento estéril; - Sonda entérica; - ABD 10 ml. 25
  • 26. Procedimento: - Lavar as mãos e reunir material; - Orientar o cliente sobre o procedimento; - Posicionar o paciente em decúbito elevado; - Calçar luvas de procedimento estéril; - Medir com a própria sonda a distância do lobo inferior da orelha até a ponta do nariz/boca, e deste até o apêndice xifóide, ou do lobo inferior da orelha até o canto da boca e deste até e deste até o apêndice xifóide e acrescentar mais ou menos 10 centímetros; - Marcar a sonda; - Passar xilocaína / ABD na parte externa da sonda; - Introduzir a sonda pedindo auxilio ao cliente para engolir a mesma; - Retirar o guia - Fixar a sonda com fita microporosa no buço; - Fixar esparadrapo sobre a fita microporosa e sonda; - Deixar o cliente confortável; - Manter o ambiente em ordem; - Retirar as luvas; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário; - Solicitar raio X para confirmar posicionamento. 26
  • 27. 14.0 ROTINA DE ADMINISTRAÇÃO DE DIETA Objetivo: - Promover aporte nutricional ao cliente para seu desenvolvimento e crescimento. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Alimento; - Frasco de dieta; - Seringa; - Prato; - Copo; - Talher. Procedimento: 14.1 Paciente que come sozinho - Lavar a mãos; - Verificar a dieta prescrita; - Ajudar o cliente a sentar; - Colocar os pratos, copos e mamadeira ao alcance do cliente, cortar o alimento se necessário; - Retirar o material após ingesta da dieta, oferecer material para higienização oral; - Deixar o cliente confortável; - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário aceitação / recusa de dieta. 14.2 Paciente que não come sozinho - Lavar a mãos; - Verificar a dieta prescrita; - Ajudar o cliente a sentar; - Servir pequena quantidade de alimento de cada vez e vagarosamente, incentivando o cliente durante toda refeição; - Limpar a boca do cliente sempre que necessário; - Retirar o prato e oferecer água ao cliente; - Fazer higiene oral no cliente; - Deixar o cliente confortável; 27
  • 28. - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário aceitação / recusa de dieta. 14.3 Cliente lactente - Lavar a mãos; - Verificar a dieta prescrita; - Colocar o paciente elevado no colo; - Observar o furo no bico da mamadeira; - Administrar dieta calmamente; - Colocar a criança para arrotar, observar regurgitamento / vômito e anotar; - Colocas a criança em decúbito lateral direto ou ventral; - Organizar o ambiente; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário: horário, quantidade e intercorrências. 14.3 Cliente com sonda - Lavar a mãos; - Verificar a dieta prescrita; - Colocar o cliente em decúbito lateral direito elevado; - Aspirar conteúdo gástrico e verificar estase; - Conectar o equipo a sonda; - Abrir pinça do equipo deixando gotejar gota a gota; - Injetar água após o termino da dieta; - Fechar a sonda; - Deixar o cliente confortável; - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário, quantidade, estase e observar distenção abdominal. 28
  • 29. 15.0 LAVAGEM GÁSTRICA Objetivo: - Drenar conteúdo gástrico para a remoção de substâncias tóxicas, remoção de secreção gástrica acumulada, coleta de secreção gástrica para exames laboratoriais, controle de hemorragia digestiva, limpeza da cavidade gástrica, preparo de pacientes para cirurgias ou endoscopia. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Sonda uretral / gástrica; - Gaze - SF 0,9%, conforme prescrição; - 2 cubas; - Seringa 10/20 ml; - Cuba rim. Procedimento: - Lavar as mãos e reunir o material; - Orientar o cliente sobre o procedimento; - Passar SOG e/ou SNG; - Posicionar o cliente em decúbito lateral esquerdo; - Colocar luvas; - Colocar SF 0,9% na cuba; - Adaptar seringa a sonda e aspirar conteúdo gástrico antes de introduzir o líquido da lavagem; - Observar cor, odor, aspecto e medir volume aspirado; - Aspirar líquido da cuba rim; - Proceder a injeção e aspiração do conteúdo gástrico até que o líquido retorne límpido e a mesma quantidade injetada; - Injetar soro quantas vezes forem necessárias e desprezar na outra cuba rim; - Desconectar a seringa, fechar a sonda, retira-la ou deixá-la aberta em frasco conforme a prescrição médica; - Lavar as mãos; - Registrar o procedimento e as características do líquido aspirado (volume, cor, odor, aspecto) na folha de controles e checar prescrição médica. 29
  • 30. 16.0 DIETA POR GASTROSTOMIA Objetivo: - Administrar dieta de forma segura para clientes impossibilitados de receber a mesma por via oral. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Equipo + frasco pra dieta; - Seringa 10/20 ml; - Alimentos em temperatura adequada e volumes prescritos; - ABD para lavar sonda. Procedimento: - Lavar as mãos e reunir o material; - Orientar o cliente sobre o procedimento; - Conferir dieta recebida a sua temperatura; - Acomodar o cliente mantendo decúbito elevado; - Preencher o equipo com o alimento; - Conectar o equipo à sonda e deixar que ele escoe pela força da gravidade lentamente, gota a gota; - Passar ABD após administração da dieta, conforme prescrição; - Lavar as mãos; - Registrar o procedimento e observações na folha de controles; - Comunicar anormalidades. Observação: - Equipo validade 24 h e o mesmo devera ser lavado com ABD após cada dieta; - Equipo bomba de infusão contínua, deverá ser lavado com ABD de 4/4h. 30
  • 31. 17.0 ROTINA DE SONDAGEM VESICAL Objetivo: - Promover a drenagem de urina em situações em que há impedimento da micção espontânea. Pode ser alivio ou de demora; - Monitoração contínua do debito urinário; - Reeducação vesical; - Coleta de urina para exames. Competência: - Compete ao enfermeiro executar a rotina. 17.1 Sondagem de Alívio (SVA) Material: - sonda uretral estéril; - cuba rim estéril; - luva cirúrgica estéril; - luvas estéreis procedimento; - PVPI tópico; - sabão neutro - gaze estéril; - campo estéreis; - ABD 10 ml / SF 0,9% - 125 ml; - xilocaína gel / ABD 10 ml. Procedimento: - Reunir material; - Lavar as mãos; - Calcar luvas de procedimento. 17.1.1Paciente feminino Friccionar gaze embebida em sabão neutro na raiz das coxas, retirar o excesso com gaze seca; Friccionar SFO,9% / ABD até retirar o sabão; Friccionar gaze embebida em PVPI-tópico nos grandes lábios e intróito vaginal, delicadamente. 17.1.2 Paciente masculino Friccionar gaze embebida em sabão neutro na raiz das coxas, escroto e 1/3 próxima das coxas; iniciar pelo corpo do pênis em direção a raiz das coxas; fazer num único sentido, deixar agir por 2 minutos, retirar o excesso com gaze seca; 31
  • 32. Friccionar a glande delicadamente, com gaze embebida em PVPI-tópico. - Retirar as luvas de procedimento; - Abrir pacote com a sonda; - Calças luvas estéreis (cirúrgica); - Colocar campo estéril sobre as coxas, abdômen; - Lubrificar a sonda com xilocaína gel / ABD; - Introduzir a sonda delicadamente, evitando traumatismo; - Retirar a sonda após esvaziamento vesical; - Medir a urina e despreza-la; - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Anotar o procedimento no prontuário. 17.2 Sonda vesical de demora Material: - Sonda de Foley estéril; - Cuba rim estéril; - Luvas de procedimento estéril; - Luvas estéreis cirúrgicas; - PVPI tópico; - Sabão neutro; - Gazes - Pinça; - Campo estéril; - Xilocaína gel; - ABD; - Seringa 10 ml; - Sistema coletor fechado; - Esparadrapo Procedimento: - Reunir material; - Lavar as mãos; - Calçar luvas estéreis (procedimento); - Proceder a lavagem externa conforme descrito; - Retirar as luvas de procedimento; - Abrir o pacote com a sonda + sistema fechado SVD; - Calçar as luvas estéreis cirúrgicas; - Colocar campo estéreis sobre as coxas e abdômen; - Conectar sonda ao sistema com xilocaína gel / ABD; - Introduzir a sonda delicadamente, evitando traumatismo; - Insuflar o balonete da sonda com ABD, conforme especificação do fabricante; 32
  • 33. - Fixar a sonda na região interna da coxa; - Posicionar a bolsa coletora abaixo da bexiga, sem encosta-la no chão; - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Anotar o procedimento no prontuário. Obs: Em caso de mudança de decúbito e transporte clampear a SVD, para evitar refluxo vesical. 33
  • 34. 18.0 ROTINA DE COLETA DE URINA PARA EXAMES Objetivo: - Coletar urina para exames; Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Coletor feminino / masculino; - Água e sabão; - Gaze; - Luva estéril. Procedimento: - Lavar as mãos; - Calçar as luvas; - Fazer anti-sepsia da genitália; - Colocar o coletor; - Trocar o coletor de 20‟ em 20‟, caso não haja presença de urina, deverá ser feita nova anti-sepsia para troca; - Encaminhar ao laboratório o material colhido devidamente identificado com: nome, data, material e horário; - Manter o ambiente organizado; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário o procedimento realizado. 34
  • 35. 19.0 ROTINA DE COLETA DE URINA EM PACIENTES COM CATÉTER VESICAL Objetivo: - Colher amostra da urina para exames complementares. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao técnico / auxiliar de enfermagem a execução da rotina. Material: - Luvas de procedimento; - Seringa 10 ml com agulha; - Álcool 70%; - Frasco estéril; - Algodão. Procedimento: - Clampear a sonda por 2h; - Lavar as mãos; - Calçar as luvas de procedimento; - Fazer desinfecção do látex com álcool 70% friccionando 3 vezes consecutivas; - Puncionar látex com a seringa e desclampear a sonda; - Aspirar urina; - Transferir a urina para o frasco; - Rotular com nome do paciente, data, hora, material; - Retirar a luvas; - Lavar as mãos; - Encaminhar ao laboratório; - Manter o ambiente em ordem; - Anotar o prontuário. Obs: Em coletores que não possuem o injetor lateral proceder da seguinte forma: Esvaziar a bolsa; Clampear a sonda por 2h; Fazer desinfecção com álcool 70% no local da drenagem friccionando 3 vezes consecutivas; Descamplear a sonda; Colher urina da bolsa, sem encostar no frasco coletor. 35
  • 36. 20.0 ROTINA DE BANHO DE LEITO Objetivo: - Promover higiene dos pacientes acamados. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Cuba rim / bacia / balde com água morna; - Sabão neutro; - Luvas de procedimento; - Fraldas; - Roupa de cama; - Toalha; - Roupa para o cliente, de acordo com a temperatura. Procedimento: - Lavar as mãos e reunir o material; - Orientar o cliente sobre o procedimento; - Baixar as grades da cama se houver; - Lavar o rosto, orelhas e cabelos e secá-los; - Lavar o tórax anterior e membros e secá-los; - Colocar o cliente em decúbito lateral, lavar as costas fazendo leve massagem e secá-las; - Lavar e enxugar a região perineal. No homem abaixar o prepúcio com cuidado e fazer higiene da glande. Na mulher, afastar os grandes lábios e fazer limpeza no sentido antero-posterior; - Vestir o cliente; - Pentear os cabelos; - Limpar a cama e trocar a roupa de cama; - Acomodar o cliente; - Manter o ambiente organizado; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário. 36
  • 37. 21.0 ROTINA DE BANHOS MEDICAMENTOSOS Objetivo: - Promover higiene da pele; - Aliviar prurido em caso de algumas dermatites; - Promover cicatrização de lesão. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Medicamento prescrito; - Água morna; - Luvas de procedimento; - Banheira; - Toalha. Procedimento: - Lavar as mãos e reunir o material; - Calçar luvas; - Comunicar o cliente sobre o procedimento; - Colocar na água morna o medicamento prescrito; - Cobrir a região afetada na mistura da água por cerca de 10 a 15 minutos; - Evitar contato com os olhos; - Secar o corpo através de palpação para evitar a remoção dos resíduos do banho medicamentoso; - Vestir e acomodar o cliente; - Pentear os cabelos; - Limpar a cama e trocar a roupa de cama; - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário. 37
  • 38. 22.0 BANHO DE LEITO EM QUEIMADOS Objetivo: - Diminuir o índice de infecção e possíveis complicações ao cliente; - Promover cicatrização. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Água do chuveiro / banheira; - Gaze; - Compressas estéreis; - Gaze aberta; - Luvas estéreis; - Sabão neutro líquido; - Crepom - Creme / pomadas – conforme prescrição; - Luvas de procedimento; - Esparadrapo. Procedimento: - Lavar as mãos; - Reunir o material; - Comunicar ao paciente o procedimento; - Colocar luvas de procedimento; - Retirar o crepom com auxilio de água corrente para retirar as gazes; - Calças as luvas esterilizadas; - Lavar local com água corrente; - Passar sabão neutro líquido; - Fazer movimentos suaves para retirar crostas e resíduos de pomadas; - Lavar com água corrente; - Secar com movimento de palpação, com compressas estéreis; - Passar na face, agente tópico conforme prescrição; - Colocar gazes abertas sobre lesões; - Realizar enfaixamento se necessário; - Fixar o crepom com esparadrapo; - Manter o ambiente organizado; - Lavar as mãos; - Anotar procedimento no prontuário. 38
  • 39. 23.0 ROTINA DE BANHO DE CHUVEIRO Objetivo: - Limpar a pele; - Promover conforto e bem estar ao cliente; - Atividade circulatória do cliente; - Estimular uma melhor visão global e mais minuciosa do cliente. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Chuveiro com água morna; - Sabão neutro; - Luvas de procedimento; - Toalha; - Roupa de acordo com a temperatura. Procedimento: - Lavar as mãos e reunir o material; - Regular a temperatura da água do chuveiro; - Despir o cliente, colocando roupa suja no hamper; - Levar o cliente até o chuveiro e solicitar sua participação – deve ser supervisionado para educar o cliente e evitar acidentes; - Orientar a secagem, dando especial atenção as regiões axilar, interdigital, cervical e genitália; - Vestir o cliente; - Trocar a roupa de cama; - Manter o ambiente organizado; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário. 39
  • 40. 24.0 HIGIENE GENITOANAL A limpeza da região genitoanal do cliente acamado. Para prevenir infecções e manter o cliente confortável e para prevenir úlceras de decúbito Material: - luva - bacia - recipiente com água morna a cerca de 37 o C - sabão anti-séptico - pinça de Kocher - gazes não esterilizadas - comadre - biombo - toalha. Requisitos prévios: - Informar-se da necessidade do cliente. - Preparação do material Procedimento: - lavar as mãos e colocar luvas. - informar o cliente o que será realizado. - posicionar o cliente em decúbito dorsal. - colocar a comadre com a ajuda de um colega da equipe. - respeitar a privacidade do cliente, descobrindo apenas a região necessária. 24.1 Cliente feminino - limpar com gaze e sabão anti-séptico, os grandes e pequenos lábios com o auxílio de uma pinça de kocher. - com outra gaze na pinça repete-se o procedimento na região do meato urinário - a limpeza realiza-se com a técnica de arrasto de cima para baixo - com outra gaze, repetir o procedimento na região anal. - derramar água morna sobre os genitais, até eliminar os restos de sabão. - secar suave e exaustivamente os genitais, sobretudo nas regiões de pregas na pele. - colocar compressa, se necessário. - verificar se a cama ficou molhada. - cobrir o cliente. - retirar as luvas. - lavar as mãos e fazer anotações no prontuário do cliente. 40
  • 41. 24.2 Cliente masculino - limpar, com uma gaze impregnada em sabão anti-séptico, o pênis e os testículos, eliminando a gaze em seguida. - com outra gaze limpar a glande, após baixar o prepúcio. - derramar água morna sobre os genitais. - secar suave e exaustivamente e recobrir a glande com o prepúcio com outra gaze limpar a glande, após baixar o prepúcio. - com outra gaze repetir o procedimento na região anal. - retirar a comadre - verificar se a cama ficou molhada. - cobrir o cliente. - retirar as luvas. - lavar as mãos e fazer anotações no prontuário do cliente. 41
  • 42. 25.0 ROTINA DE HIGIENE DO COURO CABELUDO Objetivo: - Promover limpeza do couro cabeludo; - Detectar lesões ou presença de pediculose. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - bacia com água morna. - sabão neutro; - toalha; - medicação se prescrita; - pente; - luvas de procedimento. Procedimento: - Lavar as mãos e reunir o material; - Comunicar o cliente sobre o procedimento; - Sustentar a cabeça do cliente com uma das mãos cobrindo seus ouvidos com os dedos, evitando entrada da água; - Molhar os cabelos e ensaboá-los; - Massagear o couro cabeludo com a ponta dos dedos; - Enxugar bem os cabelos; - Observar se há lesões, crostas no couro cabeludo ou presença de pediculose; - Secar bem com a toalha; - Pentear os cabelos; - Manter o ambiente organizado; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário. 42
  • 43. 26.0 HIGIENE OCULAR Objetivo: - Limpeza dos olhos e prevenção de problemas oculares. Material: - soro fisiológico, - pomada epitelizante ou colírios segundo prescrição médica, - cuba-rim, - gazes esterilizadas, - 2 seringas, - curativos oculares e hipoalérgico. Procedimento: - lavar as mãos e colocar luvas. - informar o cliente, se estiver consciente. - encher as seringas com soro fisiológico. - abrir as pálpebras do cliente com cuidado. - fechar as pálpebras e secar suavemente com uma gaze esterilizada. - limpar o olho aplicando-lhe o soro fisiológico com a seringa. - se estão aderidas, umedecê-las previamente com uma gaze molhada em soro fisiológico. - utilizar material separado para cada olho. - colocar curativo ocular com esparadrapo (se necessário) - se existir prescrição, aplicar colírio ou pomada. - fechar as pálpebras do cliente comatoso. - em clientes comatosos: aplicar pomada epitelizante na fenda palpebral, se indicado. - lavar as mãos. - registrar as mudanças de curativo na folha de anotações de enfermagem. - cuidados com o material - limpeza e desinfecção do material utilizado - deixar o quarto do clientes comatosos na penumbra. - recolher o material e arrumar o quarto. - retirar as luvas - lavar as mãos - fazer as anotações de enfermagem. Obervação: Recomendar a lavagem diária dos olhos e a visita ao oftalmologista uma vez por ano. Não se automedicar: o uso indiscriminado de colírios pode ocasionar outro tipo de complicações. 43
  • 44. Seguir as indicações do médico. 44
  • 45. 27.0 ROTINA DE HIGIENE ORAL Objetivo: - Promover limpeza da cavidade oral. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Cepacol / água bicarbonatada; - Luvas de procedimento; - Gaze/ espátula; - Escova dental; - Pasta dental. Procedimento: - Lavar as mãos e reunir o material; - Orientar o cliente sobre o procedimento; - Posicionar o cliente com a cabeceira elevada; - Calçar luvas, pegar gaze e imergir na solução; - Introduzir o dedo / espátula na boca do cliente com movimentos suaves e circulares; - Repetir o procedimento, trocando a gaze; - Realizar escovação, oferecer escova para o cliente; - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Registrar no prontuário. Obs: Se os lábios estiverem ressecados e apresentarem crostas, umedecê-lo para evitar rachaduras e facilitar remoção das mesmas. A escovação deve ser diária e quantas vezes forem necessárias para evitar cáries e infecções peridentais. Deve ser realizada após cada refeição. 45
  • 46. 28.0 MUDANÇA DO DÉCÚBITO Objetivo: - Promover conforto do cliente; - Prevenir escaras e pontos de pressão. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Luvas com água; - Coxin; - Solução estimulante e protetora. Procedimento: - Lavar as mãos; - Reunir o material; - Passar a solução estimulante e protetora em todo corpo; - Colocar coxin / luvas com água nas proeminências óssea; - Promover mudança de decúbito 3/3h; ou de acordo com a prescrição medica/enfermagem. - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário. Obs: O melhor tratamento das escaras de decúbito é a prevenção. 46
  • 47. 29.0 MASSAGEM DE CONFORTO Objetivo: - Promover relaxamento muscular; - Ativar a circulação; - Induzir o cliente ao sono; Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Cremes emolientes, hidratantes, óleos; - Luvas de procedimento. Procedimento: - Lavar as mãos e reunir o material; - Comunicar o cliente sobre o procedimento; - Colocar o cliente em avental; - Retirar o travesseiro; - Colocar o cliente mais próximo da pessoa que fará a massagem; - Aquecer as mãos; - Espalhar creme hidratante / óleos nas costas do cliente, fazendo massagens do ombro até a nuca e raiz do cabelo, proporcionando um relaxamento; - Fazer deslizamentos profundos, com movimentos de baixo pra cima, sem fletir os braços, colocando mais orça nos movimentos de ida, sem perder o contato da pela nos movimentos de volta; - Passar para o amassamento, com movimentos circulares; - Passar para fricção: colocar uma mão sobre a outra fazendo movimentos circulares; - Fazer deslizamentos suava da mesma forma; - Terminar a massagem; - Vestir o cliente e deixa-lo em posição confortável; - Colocar o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário Obs: Realizar a massagem de conforto após o banho do cliente. 47
  • 48. 30.0 ROTINA DE HEMODERIVADOS Objetivo: - Repor hemoderivados utilizando a técnica correta para estabilização hemodinâmica do cliente. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Material para punção nervosa; - Equipo de sangue; - Hemoderivados; - Luvas de procedimento. Procedimento: - Reunir o material; - Lavar as mãos; - Puncionar acesso venoso calibroso se necessário; - Conferir rótulo antes de administrar verificando: nome, data de validade e aspecto do hemoderivado; - Aferir temperatura axilar e pressão arterial do cliente; - Encher o equipo; - Conectar equipo ao acesso venoso; - Iniciar o gotejamento mais lento nos primeiros 10 min e observar reações transfusionais; - Regular gotejamento conforme prescrição; - Retirar bolsa de sangue; - Manter o ambiente organizado; - Lavar as mãos; - Registrar no prontuário. Observações: Tempo de exposição dos hemoderivados 2 a 4 h no máximo, período ideal até 3 h. Não administrar hemoderivado congelado, deixá-lo por 30 minutos em temperatura ambiente. Se houver separação do hemoderivado, agitar lentamente para não correr hemólise. Suspender imediatamente a transfusão durante a presença de qualquer reação, tais como: hipertemia, hiperemia, edema generalizado ou não e tremor e comunicar diretamente ao plantonista. 48
  • 49. As plaquetas devem ser administradas o mais rápido possível a ser mantida em movimento. 49
  • 50. 31.0 OXIGENOTERAPIA Objetivo: - Administrar oxigênio ao cliente que apresentar sinais de hipóxia (de acordo com prescrição). Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. 31.1 Tipos de administração de oxigênio 31.1.1 Cateter nasal interno (CNI) Introdução de um catéter (sonda) em uma das narinas, para administração de oxigênio. Material: - Sonda uretral ou cateter nasal tipo óculos; - Fita microporosa; - Gaze; - ABD estéril; - Rede de O2 com fluxômetro; - Umidificador com água; - Luva estéril. Procedimento: - Reunir o material; - Lavar as mãos; - Orientar o cliente sobre o procedimento; - Imobilizar o cliente se necessário com ajuda de outra pessoa; - Proceder higiene com gaze umedecida na narina ou aspirar se necessário; - Medir catéter da ponta do nariz ao lobo da orelha, marcando com fita microporosa a metade da distância; - Introduzir a sonda umedecendo com ABD até a marca; - Fixar a sonda na face do cliente com fita microporosa; - Ajustar o fluxo conforme prescrição; - Instalar solução salina na 1 : 1 (ABD : SF) de 2/2 h; - Trocar a sonda de narina 7/7 dias e registrar; - Comunicar anormalidades; - Organizar o ambiente; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário. 50
  • 51. 31.1.2. Cateter extra nasal Colocação de uma sonda / cateter nasal siliconado presa na face do cliente, para a administração de oxigênio, Material: - Sonda uretral ou cateter nasal tipo óculos; - Rede de oxigênio com fluxômetro e umidificador; - Látex; - Fita microporosa; - Esparadrapo. Procedimento: - Reunir o material; - Lavar as mãos; - Orientar o cliente sobre o procedimento; - Ocluir com esparadrapo o orifício distal da sonda; - Fazer dois orifícios na sonda, o espaço deve ser correspondido a distancia das fossas nasais do cliente; - Fixar a sonda com fita microporosa, observando se os orifícios estão voltados para as cavidades nasais; - Conectar a sonda / catéter ao látex, ligar o oxigênio conforme prescrição; - Observar alterações e comunicar ao plantonista; - Organizar o ambiente; - Lavar as mãos; - Registrar procedimento no prontuário. 31.1.3 Hood/ Tenda Colocação de capacete acrílico que cobre a cabeça da criança para fornecer oxigênio. Material: - Capacete acrílico (hood / tenda); - Rede de oxigênio com fluxômetero, umidificador e água; - Rede de ar comprimido; - Látex. Procedimento: - Reunir o material; - Lavar as mãos; - Verificar prescrição medica; - Orientar a criança sobre o procedimento; - Adaptar látex ao umidificador e conecta-lo ao hood / tenda; - Ligar o fluxômetro conforme prescrição; 51
  • 52. - Posicionar a criança com cabeceira elevada; - Colocar hood / tenda na cabeça da crina, evitar escape; - Proceder cuidados gerais a criança; - Proceder limpeza diária do hood / tenda com água e sabão; - Comunicar anormalidade ao plantonista; - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Registrar procedimento no prontuário. Obs: Se necessário retirar a criança do hood / tenda, colocar oxigênio direto no látex próximo a narina da criança. Umidificar os olhos da criança de 4/4h e evitar saída de O 2 direto nos olhos. 31.1.4 CPAP Material: - Circuito de CPAP; - Copo umidificador; - Equipo macrogotas; - ABD 500 ml; - Respirador ou CPAP elétrico; - Touca; - Esparadrapo; Procedimento: - Lavar as mãos e reunir material; - Fazer higiene das narinas; - Ligar fluxômetro; - Montar o CPAP; - Colocar a touca; - Fixar circuito; - Colocar coxin de proteção lateral; - Observar alterações e comunicar ao plantonista; - Organizar o ambiente; - Lavar as mãos; - Registrar procedimento na folha. 31.1.5 Ventilação mecânica Material: - Circuito de respirador; - Copo de umidificador; 52
  • 53. - Equipo macrogotas; - ABD 500 ml; - Respirador; - Esparadrapo / fita microporosa. Procedimento: - Lavar as mãos e reunir o material; - Preparar material para entubação; - Ligar válvulas redutoras; - Montar respirador; - Anotar no impresso próprio os parâmetros ventilatórios; - Posicionar confortavelmente a criança; - Datar circuito respiratório; - Fazer imobilização de MMSS, se necessário; - Observar alterações e comunicar ao plantonista; - Organizar o ambiente; - Lavar as mãos; - Registrar procedimento na folha. Obs. Manter o tubo pérvio, aspirar sempre que necessário. Retirar acúmulo de água do circuito sempre que necessário. Trocar circuito do respirador de 7/7 dias. Evitar tração do circuito evitando extubação acidental. Observar agitação ou desconforto respiratório, caso esteja, comunicar ao plantonista. 53
  • 54. 32.0 ASPIRAÇÃO DE SECREÇÃO DAS VIAS AÉREAS Objetivo: - Promover permeabilidade nas vias aéreas favorecendo melhor oxigenação. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Sonda uretral / traqueal; - Látex; - Aspirador com frasco coletor conectado à rede de vácuo; - Luva estéril descartável; - ABD 10 ml; Procedimento: - Lavar as mãos e reunir material; - Orientar o cliente sobre o procedimento; - Imobilizar o cliente, se necessário; - Retirar sonda do invólucro segurando com luva estéril e adaptá-la ao látex com outra mão enluvada; - Ligar o aspirador, observar pressão para evitar traumatismo; - Instilar ABD na sonda; - Pinçar o látex com o dedo, dobrando-o durante a introdução se sonda uretral e retirar com movimentos rotatórios; Caso seja sonda “aspiro”, introduzir com “Y” aberto e retirar com “Y” fechado com movimentos rotatórios; - Medir a sonda da ponta do nariz ao lobo inferior da orelha; - Lavar a sonda com ABD; - Lavar o látex com água clorada e cobri-lo; - Fechar o vácuo; - Tranqüilizar o cliente; - Organizar o ambiente; - Lavar as mãos; - Registrar no prontuário, destacando: quantidade, coloração e aspecto da secreção e intercorrências durante o procedimento. 54
  • 55. 33.0 ROTINA DE CURATIVO LIMPO Objetivo: - Evitar o aparecimento de infecção e propiciar a cicatrização adequada. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Bandeja com: - Soro Fisiológico 0,9%; - Gaze - Esparadrapo / fita microporosa; - Luva de procedimento estéril. - Pacote de curativo com: - 1 pinça anatômica; - 1 pinça hemostática; - 1 tesoura. Procedimento: - Lavar as mãos - Comunicar o cliente o procedimento; - Expor a região necessária a execução do curativo; - Abrir o pacote de curativo sem contaminar; - Calçar luvas de procedimento estéril; - Retirar o curativo colocando sobre papel toalha / lixo; - Pedir para jogar ABD ou S.F 0,9% jato para evitar contaminação; - Secar a ferida com gaze; - Deixar a ferida exposta se local limpo e seco; - Deixar a ferida ocluída com gaze fixando com esparadrapo / fita microporosa caso apresente drenagem; - Deixar o cliente confortável e o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário. 55
  • 56. 34.0 CURATIVO CONTAMINADO Objetivo: - Facilitar a cicatrização e drenagem de secreção; - Evitar disseminação de infecções. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Bandeja contendo: - Pacote de curativo; - Fita microporosa / esparadrapo; - Saco plástico / lixo; - Compressa; - Seringa 5 / 10 ml; - Luva estéril; - SF / ABD; - Gaze; - Cuba rim. Procedimento: - Reunir o material e lavar as mãos; - Comunicar o cliente do procedimento; - Expor a região necessária para a execução do curativo; - Abrir o pacote de curativo; - Abrir os pacotes de gaze; - Calçar luvas; - Remover o curativo e colocá-lo sobre o papel toalha / lixo / saco plástico; - Fazer a limpeza da ferida da região menos contaminada para a mais contaminada, ou seja, de fora pra dentro; - Enxugar a ferida respeitando a mesma ordem; - Aplicar solução prescrita; - Cobrir a ferida com gaze, fixando-a com fita microporosa / esparadrapo; - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário horário do procedimento executado, local, aspecto, secreção e odor da ferida. 56
  • 57. 35.0 ROTINA DE CURATIVO DE OSTOMIA Objetivo: - Prevenir dermatite periostomais, devido acumulo de secreções. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Pacote curativo; - Gaze; - Luva de procedimento; - Fita microporosa / esparadrapo; - ABD / SF 0,9%; - Stomahesive; - Duoderm; - PVPI tópico; - Bolsa de colostomia, se necessário. Procedimento: - Reunir material; - Lavar as mãos; - Comunicar ao paciente sobre o procedimento; - Abrir curativo + gaze; - Calçar luvas; - Retirar o curativo; - Fazer limpeza peri-ostomia com ABD / SF 0,9%; - Secar a região peri-ostomia; - Passar PVPI tópico peri-gastrotomia, recortar gaze ao meio e fixar com fita microporosa, aderir bem a sonda para evitar traumatismo ou utilizar duoderm, se gastrotomia limpa e seca; Passar PPVI tópica peri-traqueostomia, colocar gaze em “Y” na cânula; Passar Stomahesive e colocar bolsa de colostomia com placa de Karaya se colostomia ou ileostomia; pode ser utilizado também duodern com barreira de proteção. - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário. 57
  • 58. 36.0 CURATIVO ACESSO VENOSO CENTRAL Objetivo: - Evitar aparecimento de infecções. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Pacote curativo; - Gaze; - ABD / SF; - Filme transparente; Procedimento: - Reunir o material; - Lavar as mãos; - Calçar luvas estéreis; - Remover curativo; - Comunicar ao cliente o procedimento; - Expor a regia necessária a execução do curativo; - Abrir pacote de curativo sem contaminar; - Colocar as gazes no pacote curativo sem contaminar; - Pedir para jogar ABD jato para umedecer a gaze; - Secar a área com gaze; - Colocar proteção com gaze embaixo do canhão do cateter; - Cobrir o acesso venoso com filme transparente; - Datar a troca do curativo; - Deixar o cliente confortável e o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário. 58
  • 59. 37.0 COLETA DE PONTA DE CATÉTER VASCULAR Objetivo: - Colher ponta de cateter para pesquisa de infecção; - Retirar possível foco infeccioso. Competência: - Compete ao enfermeiro a execução da rotina. Material: - Pacote curativo; - Gaze; - ABD 10 ml / álcool 70%; - Frasco estéril; - Luvas estéreis. Procedimento: - Reunir material - Lavar as mãos - Calçar luvas estéreis; - Tracionar cateter; - Abrir frasco estéril; - Cortar cateter + 5 cm acima da ponta; - Fechar frasco estéril; - Rotular frasco com nome, data, hora, material; - Retirar luvas; - Encaminhar material ao laboratório; - Manter ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Anotar procedimento no prontuário. 59
  • 60. 38.0 ROTINA DE TROCA DE SELO D’ÁGUA Objetivo: - Evitar risco de infecção; - Promover o esvaziamento pulmonar. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - ABD / SF (500ml); - Luvas de procedimento; - Cuba rim / comadre. Procedimento: - Lavar as mãos e reunir o material; - Comunicar paciente sobre o procedimento; - Clampear o dreno; - Calçar luvas; - Verificar aspecto da secreção drenada; - Desprezar líquido; - Colocar ABD / SF até que a haste fique submersa cerca de 1 cm; - Fechar o vidro; - Desclampear o dreno; - Preencher rótulo com: data, horário, volume do selo d‟água; - Manter ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário. Obs: Poderá ser instalada pressão negativa que será ligada ao vácuo + selo d‟água + cliente. O curativo deve ser trocado pelo enfermeiro sempre que estiver sujo ou úmido. A troca de selo d‟água deve ser feita sempre de duas pessoas, com os devidos cuidados para que não haja contaminação, rotular frasco com data, hora e quantidade de ABD (500ml) colocada. Após retirada do dreno deverá ser feito curativo oclusivo. 60
  • 61. 39.0 ROTINA DE RETIRADA DE PONTOS Objetivo: - Proporcionar uma cicatrização adequada; - Remover fio cirúrgico. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Pacote de retirada de pontos com 1 pinça anatômica e 1 tesoura reta de ponta fina ou lâmina de bisturi; - Gazes; - ABD para fazer limpeza do local; - Luvas de procedimento. Procedimento: - Reunir o material; - Lavar as mãos; - Fazer limpeza previa com ABD; - Expor a base do ponto; - Cortar o ponto na base rente a pele; - Tracionar o ponto levemente até a exposição da sua base; - Fazer retirada dos pontos alternadamente; - Retirar crostas com gaze embebida com ABD; - Manter ambiente organizado - Lavar as mãos; - Anotar procedimento no prontuário. Obs: Em caso de deiscência de sutura, fazer compressão local e curativo oclusivo, ou colocar fita microporosa para aproximar as bordas. 61
  • 62. 40.0 BALANÇO HÍDRICO Objetivo: - Controlar quantidade exata de líquidos administrados e eliminados no período de 24h; - Obter dados para calcular a reposição hídrica. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Impresso próprio; - Folha de controle; - Vidro de diurese / fralda. Procedimento: - Medir os líquidos a serem administrados via enteral antes de oferecê-los ao cliente e anotar na folha de controles; - Medir e anotar o volume de líquidos administrados por via parental; - Medir o volume de cada micção no vidro de diurese ou pesar as fraldas e anotar na folha de controles; - Anotar o volume de vômito com “X” na coluna de eliminados; - Anotar o volume de drenagens de sonda na coluna de eliminados; - Calcular o balanço hídrico parcial no final do turno (12 horas) e registrar na folha de controles; - Calcular o balanço hídrico total no final de 24 h e registrar na folha de controles e na folha de evolução de enfermagem; - Comunicar qualquer alteração. Obs: A administração de hemoderivados não precisa ser lançada no balanço hídrico. 62
  • 63. 41.0 ROTINA DE TRICOTOMIA Objetivo: - Evitar infecções; - Preparo de área para punção venosa. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da técnica; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Bandeja com: - Gilete ou aparelho para tricotomia; - Algodão; - Sabão; - Luva de procedimento. Procedimento: - Lavar as mãos e reunir material; - Orientar o cliente sobre o procedimento; - Ensaboar a área a ser tricotomizada; - Esticar a pela para evitar cortes; - Passar a gilete no sentido do crescimento dos pêlos; - Limpar a gilete; - Secar a pele; - Fazer anti-sepsia para punção venosa; - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário. 63
  • 64. 42.0 ROTINA DE APLICAÇÃO DE CALOR Objetivo: - Diminuir a dor, reduzir edema e congestão, promover conforto. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Bolsa de água quente; - Água quente – ebulidor + jato; - Toalha ou compressa. Procedimento: - Reunir o material; - Lavar a mãos; - Comunicar ao cliente sobre o procedimento; - Colocar água quente na bolsa de água quente, tirando o ar da mesma; - Colocar toalha ou compressa para evitar queimaduras; - Observar o tempo de aplicação que varia de 20 a30 minutos; - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário. 64
  • 65. 43.0 ROTINA DE APLICAÇÃO FRIA Objetivo: - Diminuir a temperatura; - Diminuir a dor através da paralisação dos receptores de dor; - Promover a vasoconstrição. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Bolsa de gelo; - Luvas de procedimento de látex com gelo; - Toalha ou compressa para acomodar a bolsa. Procedimento: - Reunir o material; - Lavar as mãos; - Comunicar ao cliente sobre o procedimento; - Quebrar gelo; - Colocar dentro da bolsa de gelo; - Retirar o ar da bolsa e fechar; - Colocar toalha ou compressa para evitar queimaduras; - Colocar a bolsa sobre a região durante no máximo 20 minutos; - Manter o ambiente organizado; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário. 65
  • 66. 44.0 REANIMAÇÃO Objetivo: - Preservar a vida; - Manter as funções vitais em níveis compatíveis com a vida; - Evitar sequelas. Competência: - Compete ao médico prescrever medicação e entubação; - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Caixa de entubação; - Caixa de emergência; - Fonte de oxigenoterapia + umidificador; - Fonte de vácuo; - Luvas de procedimento; - Material para venóclise; - Vidro de aspiração e látex; - Máscara fácil. Procedimento: - Lavar as mãos; - Colocar o cliente em dorsal; - Ventilar com pressão positiva (ambú); - Chamar médico e enfermeiro com urgência; - Manter vias aéreas permeáveis, fazendo inclinação da cabeça, elevação do queixo e da mandíbula (se não houver trauma cervical); - Aspirar vias aéreas superiores, se houve necessidade; - Realizar 2 ventilações lentas (1½ seg); - Ventilar o cliente com pressão positiva; - Checar pulso braquial / femoral, carotídeo; - Apoiar a coluna do cliente sobre superfície rígida e colocar a palma de uma mão sobre a outra na metade inferior do esterno (< 100 bpm); - Realizar compressões torácicas / ventilação (5 : 1) - Canalizar veia calibrosa para administração de medicamentos; - Observar resposta terapêutica; - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos - Anotar no prontuário o procedimento. Obs: MEDICAÇÕES UTILIZADAS EM PCR 66
  • 67. Adrenalina Vias: endovenosa, endotraqueal, intraósseas, intracardíaca. Atropina Vias: endovenosa, endotraqueal, intraósseas. Bicarbonato de sódio Vias: endovenosa, intraósseas. Gluconato de cálcio Vias: endovenosa, intraósseas. 67
  • 68. 45.0 PRÉ-OPERATÓRIO Objetivo: - Proporcionar apoio psicológico ao cliente; - Fornecer informações sobre o procedimento. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Diálogo. Procedimento: - Informar clientes ou familiares sobre o procedimento a ser executado; - Verificar existência de alergias, patologias pregressas e cirúrgicas anteriores; - Verificar risco cirúrgico; - Verificar e acompanhar jejum; - Realizar banho de acordo com procedimento cirúrgico; - Puncionar acesso venoso calibroso; - Verificar dados vitais e anotar; - Pesar cliente; - Retirar brincos, anéis, pulseira; - Anotar no prontuário; - Encaminhar cliente ao bloco cirúrgico, se possível devidamente monitorizado com PNI, FC, Sat O2 e acompanhado com respirador montado. 68
  • 69. 46.0 PÓS-OPERATÓRIO Objetivo: - Promover conforto ao cliente; - Proporcionar estabilização ao cliente. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Observação. Procedimento: - Observar o estado geral do cliente ao chegar do bloco cirúrgico: nível de consciência; permeabilidade do acesso venoso; condição dos drenos – local, aspecto e volume; aspecto das sondas – quantidade e aspecto drenado; aspecto peri-incisional – edema, hiperemia, hematoma; presença de sangramento e secreções; coloração da pele. - Verificar sinais vitais; - Verificar o controlar gotejamento dos soros; - Manter ambiente organizado; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário. 69
  • 70. 47.0 DIÁLISE PERITONEAL Objetivo: - Drenar água, eletrólitos, e toxinas através de difusão e osmose pela membrana peritoneal, através de implantação de um cateter. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Bandeja pequena cirurgia; - Luvas cirúrgicas; - Máscara; - Cateter diálise; - Equipo diálise; - Fita microporosa; - Esparadrapo; - Solução diálise; - Jarro para aquecimento de solução; - Frasco coletor Procedimento: - Reunir material; - Lavar as mãos; - Comunicar o cliente sobre o procedimento; - Proceder a implantação de cateter com técnica asséptica; - Aquecer solução de diálise; - Adaptar o frasco ao equipo de diálise, enchê-lo e manter pinçado; - Verificar sinais vitais antes de iniciar o procedimento; - Posicionar o cliente confortavelmente; - Conectar o equipo ao cateter e iniciar o banho conforme prescrição; - Observar características do líquido drenado e velocidade do fluxo de entrada e saída da diálise; - Registrar rigorosamente na folha de registro própria a data, número de banhos, volume de líquido introduzido, tempo de entrada (início e término), período de permanência do líquido administrado, tempo de saída (início e término), volume drenado a cada banho, balanço parcial, balanço total e observações – aspecto da solução e qualquer outra solução; - Trocar o curativo com ABD / SF 0,9%, se úmido ou sujo; - Fazer balanço hídrico rigoroso; 70
  • 71. - Observar permeabilidade do cateter, adotando manobras como: mudança de decúbito, cabeceira elevada e movimentos de flexão e extensão de membros inferiores; - Observar e anotar: vômito, edema, agitação, abdome distendido ou dor abdominal intensa, modificação do aspecto do líquido drenado, vazamento de líquido do cateter peritoneal, sinais de peritonite; - Manter medidas de higiene e conforto ao cliente; - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário. Obs: O volume infundido, tempo de infusão, permanência na cavidade, tempo de saída, dependem da prescrição médica e devem ser seguidas rigorosamente. 71
  • 72. 48.0 ROTINA DE PREPARO DE CORPO NO PÓS-MORTE Objetivo: - Preparar o corpo após a morte. Competência: - Compete ao médico constatar o óbito; - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Luvas de procedimento; - Pinça; - Algodão; - Crepom / esparadrapo; - Lençol. Procedimento: - Reunir material; - Lavar as mãos; - Verificar no prontuário se o óbito foi constatado e preenchimento correto do atestado de óbito; - Calçar luvas; - Retirar sondas, dispositivos de acesso venoso, de ventilação e drenos; - Iniciar o tamponamento, no sentido céfalo-caudal; - Fazer movimentos de cima para baixo, com o dedo sobre as pálpebras, evitando que os olhos fiquem abertos; - Fazer contenção do maxilar com esparadrapo/crepom, se necessário; - Conter os MMSS sobrepostas ao tórax; - Unir os MMII e conte-los com esparadrapo/crepom; - Envolver corpo com lençol; - Colocar identificação sobre o corpo e outra sobre o lençol; - Encaminhar o corpo ao necrotério; - Anotar no prontuário o procedimento realizado; - Manter o ambiente organizado; - Lavar as mãos. 72
  • 73. 49.0 ROTINA DE MANUSEIO DE ROUPAS SUJAS Objetivo: - Acondicionar a roupa utilizada em local adequado até o recolhimento da mesma, reduzindo os contaminantes do ambiente. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Saco para acondicionar roupas; - Luvas de procedimento; - Hamper. Procedimento: - Lavar as mãos e reunir material; - Calçar luvas; - Dar banho no cliente e trocar roupa de cama; - Coletar as roupas manuseando com mínimo de agitação; - Acondicionar as peças no hamper, mantendo o mesmo tapado; - Encaminhar ao expurgo o hamper devidamente tampado; - Lavar as mãos. Obs: Clientes com doenças infecto contagiosas, as roupas deverão ser ensacadas separadamente e identificadas como: CONTAMINADO. 73
  • 74. 50.0 ROTINA DE MANUSEIO DE ROUPAS LIMPAS Objetivo: - Acondicionamento correto e manuseio de roupas limpas. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao técnico / auxiliar de enfermagem a execução da rotina. Procedimento: - Lavar as mãos; - Separar roupas por espécie; - Acondicionar as roupas no armário de forma organizada e separada; - Retirar as roupas mantendo o armário devidamente organizado; - Fazer limpeza do armário de roupa semanalmente com água, sabão e álcool 70%. 74
  • 75. 51.0 LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE MATERIAL Objetivo: - Remover sujidades; - Evitar infecções cruzadas; - Oferecer material para uso, sem risco de propagação de microorganismo. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. MATERIAIS QUANDO COM QUE? Ambú Após a alta Água, sabão + glutaraldeído Almontolia Semanalmente Água, sabão *preencher 2/3 recipiente *rotular nome, data, assinatura Balança, banheira, bomba Diariamente Água, sabão + quartenário de após o uso amônia Borracha de geladeira Semanalmente Água bicarbonatada Cabo de laringoscópio Após o uso Água, sabão + álcool 70% Cama, berço, incubadora Diariamente Água, sabão após a alta Água, sabão + quartenário de amônia Cânula Guedel, cateter nasal, Após o uso Água, sabão + óxido de etileno silicone, cânula de traqueostomia plástica Circuito de respirador Após o uso Água, sabão + oxido de etileno Comadre, marreco, bacia, Após o uso Água, sabão + álcool 70% jarro Cuba rim, curativo, bandeja Após o uso Água, sabão + autoclave cirúrgica CPAP Após o uso Água, sabão + óxido de etileno MATERIAIS QUANDO COM QUE? Fluxômetro O2 e respirador Após a alta Água, sabão + álcool 70% Frasco de aspiração Diariamente Desprezar secreção e enxaguar o após a alta frasco Água, sabão + autoclave Fototerapia Após o uso Água, sabão + quartenário de amônia Hood / tenda Após a alta Água, sabão + quartenário de amônia Geladeira Semanalmente Água, sabão + quartenário de amônia Lâmina laringoscópio Após o uso Água, sabão + glutaraldeído Látex aspiração Após a alta Água clorada (10 ml hipoclorito 1% + 1 água corrente) 75
  • 76. Água, sabão + autoclave Látex oxigênio Após a alta Água, sabão + autoclave Limpeza de armário Semanalmente Água, sabão + álcool 70% Máscara de ambú Apos o uso Água, sabão + autoclave / óxido de etileno Macro / micronebulizador A cada uso Água, sabão + óxido de etileno Monitor / oxímetro Diariamente Limpeza recorrente Após a alta Água, sabão + quartenário de amônia Suporte Após a alta Água, sabão + quartenário de amônia Tampinhas Após o uso Água, sabão + óxido de etileno Umidificador Após a alta Água, sabão + óxido de etileno *Não preencher ABD, desprezar Vidros para exame Após o uso Água, sabão + autoclave Procedimento: - Proceder a limpeza com luva verde, realizando fricção mecânica; - Friccionar álcool 70% por 3 vezes consecutivas em sentido único; - Preparar glutaraldeído – ativar solução em balde devidamente tampado. Inspecionar solução diariamente, trocar solução a cada 14 ou 28 dias (dependendo das solicitações do fabricante), deixar material submerso por 20-30 minutos e enxaguar em água estéril; - Utilizar desencrostante enzimático quando houver secreções no material. Preparação: 5 litros de água limpa e 10 ml de endozime para cada litro de água, deixar em balde fechado. Deixar na solução por 5 minutos, enxaguar abundantemente. - Secar – deixar escorrer em superfície limpa; - Preparar água estéril: 5 litros H2O + 2,8 hipoclorito 1%; - Observar validade do material esterilizado em autoclave: papel crafl – 7 dias e não tecido, 9 meses em armário fechado. 76
  • 77. 52.0 PREPARO SÍTIO CIRÚRGICO Objetivo: - Prevenção da infecção de sítio cirúrgico. Competência: - Compete ao cirurgião / plantonista executar a rotina de maneira asséptica. Material: - Gaze - Anti-séptico degermante; - Compressas com gazes estéreis; - Pinças; - Cuba; - Bandeja de pequena cirurgia; - Fio de acordo com procedimento; - Lâmina de bisturi; - Cateter / dreno / sonda. Procedimento: - Preparar o campo cirúrgico; - Friccionar o anti-séptico degermante do centro (área a ser incisionada) para a periferia, sem retornar; - Desprezar a gaze ou compressa e reiniciar o processo que deve ser de 5 minutos para área até 25 / 25 cm de 10 minutos para área maior; - Retirar o excesso o degermante com gaze ou compressa estéril seca; - Friccionar PVPI alcoólico também do centro para a periferia, deixando agir por no mínimo 2 minutos; deixar secar naturalmente. 52.1 Preparo das mãos - Escovar por 5 minutos de mãos e antebraços usando sabonete líquido; - Enxágüe; - Secar com compressa estéril; - Friccionar álcool 70% por 20 segundos. 52.2 Paramentação - Gorro; - Óculos de proteção; - Máscara; - Capote. Obs: O reposicionamento de cateter central exige somente luva estéril. 77
  • 78. 53.0 EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM Objetivo: - Fornecer dados precisos e concisos a respeito da evolução do cliente. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Folha de evolução; - Caneta azul (diurno) e vermelha (noturno). Procedimento: - Reunir material; - Fornecer dados específicos do cliente que demonstre seu estado geral através de um exame físico céfalo-caudal a evolução do cliente. - Anotar o horário das intercorrências, procedimentos executados, nome e hora das drogas, aspecto, volume e drenagem através de drenos, sondas e curativos. - Evitar utilização de abreviaturas, a não ser que mundialmente padronizadas. 78
  • 79. 54.0 CHECAGEM DE BALAS DE O2 Objetivo: - Garantir suplemento de O2 sempre que necessário para transporte e/ou necessidade no setor. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete a funcionária do material a checagem e solicitação da reposição. Material: - Bala de O2 Procedimento: - Verificar a capacidade de O2 das balas, sexta-feira, pela manhã; - Solicitar reposição das balas através da empresa prestadora de serviço; - Identificar com etiqueta nome da funcionária, data e capacidade de O 2; - Manter sempre 01 bala de O2 completa; - Solicitar à empresa prestadora de serviço a reposição da bala imediatamente após o uso da mesma. 79
  • 80. 55.0 ROTINA DE ACESSO CENTRAL Objetivo: - Manter acesso venoso calibroso e seguro para administração de drogas. Competência: - Compete ao médico a obtenção do acesso venoso; - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Bandeja de pequena cirurgia; - Capotes; - SF 0,9%; - Fio nylon; - Lâmina bisturi; - Luva estéril; - Xilocaína 2% sem vaso constritor; - Equipo microfix + extensor; - Certofix mono ou duo/ intracat; - Gaze; - Seringa 3 ml; - Capote + gorro + máscara; - Seringa 1 ml; - Agulha 13 x 4,5; - Agulha 25 x 7. Procedimento: - Reunir material; - Lavar as mãos; - Fazer anti-sepsia da região a ser realizado procedimento (médico); - Preencher o equipo + extensor com SF 0,9%; - Abrir material assepticamente para execução do procedimento; - Observar o gotejamento após procedimento e testar retorno venoso; - Trocar curativo sempre que houver necessidade (sujo ou úmido); - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Anotar procedimento no prontuário; - Preencher folha de sala na parte de materiais utilizados. 80
  • 81. 56.0 ROTINA DE PUNÇÃO VENOSA CENTRAL (PVC) Objetivo: - Avaliar volemia e função de bomba cardíaca. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Equipo PVC; - Suporte soro; - SF 0,9%; - Régua ara nivelar. Procedimento: - Reunir material; - Montar régua com graduação no suporte e zerar na linha média axilar; - Preencher o equipo até pingar pelo lúmen do ar; - Proceder á medida, fechando o sistema para infusão de droga e aberto exclusivamente para a PVC; - Conta como valor real, quando parar de oscilar; - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário. PVC = 4 – 8 mmhg 81