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DUREZA
BRINELL
Ensaio de Dureza

                   Introdução


       Dentre os Ensaios “Não Destrutivos” destaca-
se o Ensaio de Dureza pela sua fácil aplicação e
rapidez nos resultados. É um ensaio bastante
utilizado para garantir a qualidade de uma etapa
muito importante: O Tratamento Térmico.
Objetivo
     Mostrar a importância do Ensaio de Dureza,
bem como seu modo de realização e suas técnicas,
dando ênfase na técnica Brinell.


O que é dureza ?
       É uma propriedade mecânica largamente
utilizada na especificação de materiais. Consiste na
resistência que o material oferece a penetração de
um dispositivo padrão.
O que é dureza para :

 Metalurgista – Resistência à deformação plástica
  permanente;

 Engenheiro Mecânico – Resistência à penetração de
  um material duro em outro;

 Projetista – Considera uma base de medida para o
  conhecimento da resistência e do tratamento térmico
  ou mecânico de um metal e da sua resistência ao
  desgaste;
Técnico de Usinagem – Resistência ao
 corte de material;

Mineralogista – Resistência ao risco que
 um material pode fazer em outro.
     Sendo assim, não é possível encontrar uma
    definição única de dureza que englobe todos os
    conceitos acima mencionados.

     Sobre esse ponto de vista, pode-se dividir o
    ensaio de dureza em três tipos principais, que
    dependem da maneira que o ensaio é conduzido:

1) Por penetração;
2) Por choque;
3) Por risco.
 O terceiro tipo é raramente usado para metais,
  sendo mais utilizado para minerais que são
  relacionados em escalas.


 A escala mais antiga para esse tipo é a escala de
  Mohs (1822) que consiste em uma tabela de 10
  minerais padrões.
Mohs                     Mineral
 1     Talco (pode ser riscado por todos os outros
                       seguintes).
  2                       Gipsita
  3                       Calcita
  4                       Fluorita
  5                       Apatita
  6                     Feldspato
  7                      Quartzo
  8                      Topázio
  9                        Safira
 10                     Diamante
Como Tudo Começou:


 Há registros de que no século XVII já se avaliava a
  dureza de pedras preciosas, esfregando-as com
  uma lima.



 No século XVIII desenvolveu-se um método para
  determinar a dureza do aço, riscando-o com
  minerais diferentes.
 Mas o primeiro método padronizado de ensaio de
  dureza do qual se tem notícia, baseado no
  processo de riscar, foi desenvolvido por Mohs em
  1822.



 Este método deu origem a escala de Mohs, que
  apresenta dez minérios - padrões, ordenados
  numa escala crescente do grau 1 ao 10, de acordo
  com sua capacidade de riscar ou de ser riscado.
 Esta escala não é conveniente para metais, porque
  a maioria deles apresenta durezas Mohs 4 e 8 e
  pequenas diferenças de dureza não são acusadas
  por este método. Por exemplo, um aço dúctil
  corresponde a uma dureza de 6 Mohs, a mesma
  dureza Mohs de um aço temperado.

 As limitações da escala Mohs, levaram ao
  desenvolvimento      de   outros    métodos     de
  determinação de dureza, mais condizentes com o
  aço e outros metais. Um deles é o ensaio de dureza
  Brinell.
Os dois primeiros tipos de dureza (penetração e por
choque) são mais usados no ramo da Metalurgia e da
Mecânica, sendo que a dureza por penetração é a
mais utilizada e citada nas especificações técnicas.


Dureza por penetração:

 Brinell (esfera de aço temperado);
 Rockwell (esfera de aço temperado ou cone de
  diamante – 120º de conicidade);
 Vickers (pirâmide de diamante de base quadrada e
  ângulos entre faces de 136º).
Curva TTT
            Recozimento: P+ (F/C)
            Normalização: P+ (F/C)
            Recoz. Isotérmico: P
            Austêmpera: B
            Têmpera: M
Dureza por penetração “Brinell”


Técnica do Ensaio
A dureza por penetração, proposta por J. A
Brinell em 1900, denominada dureza Brinell e
simbolizada por HB, é o tipo de dureza mais usado
até os dias de hoje na Engenharia.

H = HARDNESS (DUREZA);
B = BRINELL
O ensaio de dureza Brinell consiste em comprimir
lentamente uma esfera de aço, de diâmetro “D”,
sobre a superfície plana, polida e limpa de um metal
através de uma carga “F”, durante um tempo “t”.


Essa compressão provocará uma impressão
permanente no metal com o formato de uma calota
esférica, tendo um diâmetro “d”, o qual é medido por
intermédio de um micrômetro óptico (microscópio ou
lupa graduados), depois de removida a carga.
O valor de “d” deve ser tomado com a média de duas
leituras feitas a 90° uma da outra. A dureza “Brinell” é
definida, em N/mm2 ou Kgf/mm2, como o quociente,
entre a carga aplicada (F) , que é relacionada por D e
d, e a área superficial da calota formada (Sc).
Em linguagem matemática: HB = F / Sc

Sendo:
F = A carga; (em algumas literaturas, expressas como
“Q”);
Sc ou Ac = Área Superficial ou área da calota.

A área superficial ou área da calota esférica é dada pela
fórmula: .D.p, onde p é a profundidade da calota.

Sendo:
 = 3,14159654
D = diâmetro da esfera (10 mm);
p = a profundidade da impressão;
• Substituindo o Sc pela fórmula para cálculo da
  área da calota, temos:


• HB = F / .D.p
• Devido à dificuldade técnica de medição da
  profundidade (p), que é um valor muito
  pequeno, utiliza-se uma relação matemática
  entre a profundidade (p) e o diâmetro da calota
  (d) para chegar à fórmula matemática que
  permite o cálculo da dureza HB, representada a
  seguir:
HB= 2F/.D(D-D2-d2)
Sendo:
F = A carga;
 = 3,14159654
D = diâmetro da esfera (10 mm);
d = diâmetro da calota;
Ex. (para d = 2,85) e F = 3000 kgf

                   2F/.D(D-D2-d2)

HB = 2.3000 / 3,14159654 . 10. (10 - 100 – 8,1225)
HB = 6000 / 13,04724328 = 459,86 Kgf/mm2
(tabela = 461 devido a arredondamento de valores).
DUREZA BRINELL EM FUNÇÃO DO DIÂMETRO DA IMPRESSÃO
               (DIÂMETRO DA ESFERA DO PENETRADOR: 10 mm)
  d        HB          d         HB          d        HB           d         HB
(mm)   (F=3000Kgf)   (mm)    (F=3000Kgf)   (mm)   (F=3000Kgf)    (mm)    (F=3000Kgf)

2,75       (495)      3,40       321       4,05       223        4,70        163
2,80       (477)      3,45       311       4,10       217        4,75        159
2,85       (461)      3,50       302       4,15       212        4,80        156
2,90       444        3,55       293       4,20       207        4,85        152
2,95       429        3,60       285       4,25       201        4,90        149
3,00       415        3,65       277       4,30       197        4,95        146
3,05       401        3,70       269       4,35       192        5,00        143
3,10       388        3,75       262       4,40       187        5,10        137
3,15       375        3,80       255       4,45       183        5,20        131
3,20       363        3,85       248       4,50       179        5,30        126
3,25       352        3,90       241       4,55       174        5,40        121
3,30       341        3,95       235       4,60       170        5,50        116
3,35       331        4,00       229       4,65       167        5,60        111
Os valores indicados entre parênteses são somente referenciais, pois estão além da
faixa normal do ensaio Brinell.
RESULTADOS OBTIDOS


 O número de dureza Brinell deve ser seguido pelo
  símbolo HB, sem qualquer sufixo, sempre que se
  tratar do ensaio padronizado, com aplicação de
  carga de 15 segundos.
 Exemplificando:
            Um valor de dureza Brinell 85,
  medido com esfera de 10 mm de diâmetro e
  uma carga de 1.000 Kgf, aplicada por 30
  segundos, é representado da seguinte forma:


 85HB 10/1000/30.
Localização da Impressão

A localização de uma impressão Brinell deve ser
tal que mantenha um afastamento das bordas do
corpo de prova de no mínimo duas vezes e meia o
diâmetro “d” obtido.

A espessura do corpo de prova deve ser no
mínimo igual a dez vezes o diâmetro “d” obtido,
para evitar degeneração lateral e de profundidade,
e resultado.
Condições da peça a ser ensaiada

A peça a ser ensaiada deve estar muito bem
apoiada para se evitar algum deslocamento quando
for aplicada a carga.

Caso haja alguma movimentação da peça durante
o ensaio, este ficará inválido.
Limitações da dureza Brinell
                (desvantagens)


 Não serve para peças que sofreram tratamentos
  superficiais, ex: cementação, nitretação,etc.

 Superfícies não planas não são propícias para o
  ensaio Brinell, pois acarreta erro na leitura do
  diâmetro “d”. Em geral, admite-se uma superfície
  com um raio de curvatura mínimo de 5 vezes o
  diâmetro da esfera utilizada.
Vantagens

 Devido sua área de contato ser maior que os
  outros tipo de dureza, ela é a única utilizada e
  aceita para metais que tenham uma estrutura
  interna não uniforme, como é o caso dos ferros
  fundidos cinzentos;

 Baixo custo dos aparelhos para medida de dureza
  Brinell favorece o largo emprego desse tipo de
  dureza nos laboratórios e indústrias.
Perlita e Rede de Ferrita
Perlita




Matriz Perlítica, ilha de Ferrita junto a grafita lamelar
Perlita




Matriz Perlítica, Ferrita junto a grafita nodular
Ensaio de dureza Brinell X lima:


HB       Condição encontrada quando limada
100      metal facilmente removido à lima
200      metal pouco fácil de remover na lima
300      metal resiste à limagem
400      requer maior pressão na lima
500      a lima quase não remove metal
600      o metal não pode ser limado
Instrumentos Utilizados para medição e aferição:

          Nome                          Serve para:
Anel Dinanométrico.          Verificar a carga (Kgf).
Padrão de Dureza.            Verificar a aplicação da carga,
                             esfera, através do diâmetro
                             encontrado, uma vez que a
                             dureza é conhecida.
Lupa graduada (microscópio Medir o diâmetro da impressão.
- aumento 20 x).
Padrão graduado para       Aferir a Lupa (microscópio
escala microscópica.       aumento 20 x).

 Frequência: semanal.
 Temperatura: a temperatura deve estar entre : 18 e 28 °C.
Equipamentos




Durômetro Detroit     Durômetro Emcotest
Passos de Execução


 Verificar se equipamento “Durômetro” encontra-se
  em condições de operação.

 Separar aleatoriamente, a quantidade de peças
  indicada no plano de instrução.

 Preparar a superfície (lixar e remover material,
  obtendo uma superfície plana).

 Posicionar a peça no equipamento “durômetro” de
  forma que fique bem apoiada na base.
Aplicar a carga;

Verificar com a lupa graduada o diâmetro obtido e
fazer a conversão em Brinell;

Comparar com o especificado em desenho / plano
do produto para aprovação / reprovação;

Regular a máquina para a faixa obtida através das
amostras.
Qual a propriedade mecânica que está
 ligado ao ensaio de Dureza Brinell ?


R: Resistência a Tração.
Bibliografia

Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos –
Fundamentos Teóricos e Práticos - 5° Edição
Sérgio Augusto de Souza.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
NBR 6394 – Determinação da Dureza Brinell de
Materiais Metálicos.

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Ensaio dureza brinell

  • 2. Ensaio de Dureza Introdução Dentre os Ensaios “Não Destrutivos” destaca- se o Ensaio de Dureza pela sua fácil aplicação e rapidez nos resultados. É um ensaio bastante utilizado para garantir a qualidade de uma etapa muito importante: O Tratamento Térmico.
  • 3. Objetivo Mostrar a importância do Ensaio de Dureza, bem como seu modo de realização e suas técnicas, dando ênfase na técnica Brinell. O que é dureza ? É uma propriedade mecânica largamente utilizada na especificação de materiais. Consiste na resistência que o material oferece a penetração de um dispositivo padrão.
  • 4. O que é dureza para :  Metalurgista – Resistência à deformação plástica permanente;  Engenheiro Mecânico – Resistência à penetração de um material duro em outro;  Projetista – Considera uma base de medida para o conhecimento da resistência e do tratamento térmico ou mecânico de um metal e da sua resistência ao desgaste;
  • 5. Técnico de Usinagem – Resistência ao corte de material; Mineralogista – Resistência ao risco que um material pode fazer em outro.
  • 6. Sendo assim, não é possível encontrar uma definição única de dureza que englobe todos os conceitos acima mencionados.  Sobre esse ponto de vista, pode-se dividir o ensaio de dureza em três tipos principais, que dependem da maneira que o ensaio é conduzido: 1) Por penetração; 2) Por choque; 3) Por risco.
  • 7.  O terceiro tipo é raramente usado para metais, sendo mais utilizado para minerais que são relacionados em escalas.  A escala mais antiga para esse tipo é a escala de Mohs (1822) que consiste em uma tabela de 10 minerais padrões.
  • 8. Mohs Mineral 1 Talco (pode ser riscado por todos os outros seguintes). 2 Gipsita 3 Calcita 4 Fluorita 5 Apatita 6 Feldspato 7 Quartzo 8 Topázio 9 Safira 10 Diamante
  • 9. Como Tudo Começou:  Há registros de que no século XVII já se avaliava a dureza de pedras preciosas, esfregando-as com uma lima.  No século XVIII desenvolveu-se um método para determinar a dureza do aço, riscando-o com minerais diferentes.
  • 10.  Mas o primeiro método padronizado de ensaio de dureza do qual se tem notícia, baseado no processo de riscar, foi desenvolvido por Mohs em 1822.  Este método deu origem a escala de Mohs, que apresenta dez minérios - padrões, ordenados numa escala crescente do grau 1 ao 10, de acordo com sua capacidade de riscar ou de ser riscado.
  • 11.  Esta escala não é conveniente para metais, porque a maioria deles apresenta durezas Mohs 4 e 8 e pequenas diferenças de dureza não são acusadas por este método. Por exemplo, um aço dúctil corresponde a uma dureza de 6 Mohs, a mesma dureza Mohs de um aço temperado.  As limitações da escala Mohs, levaram ao desenvolvimento de outros métodos de determinação de dureza, mais condizentes com o aço e outros metais. Um deles é o ensaio de dureza Brinell.
  • 12. Os dois primeiros tipos de dureza (penetração e por choque) são mais usados no ramo da Metalurgia e da Mecânica, sendo que a dureza por penetração é a mais utilizada e citada nas especificações técnicas. Dureza por penetração:  Brinell (esfera de aço temperado);  Rockwell (esfera de aço temperado ou cone de diamante – 120º de conicidade);  Vickers (pirâmide de diamante de base quadrada e ângulos entre faces de 136º).
  • 13. Curva TTT Recozimento: P+ (F/C) Normalização: P+ (F/C) Recoz. Isotérmico: P Austêmpera: B Têmpera: M
  • 14. Dureza por penetração “Brinell” Técnica do Ensaio A dureza por penetração, proposta por J. A Brinell em 1900, denominada dureza Brinell e simbolizada por HB, é o tipo de dureza mais usado até os dias de hoje na Engenharia. H = HARDNESS (DUREZA); B = BRINELL
  • 15. O ensaio de dureza Brinell consiste em comprimir lentamente uma esfera de aço, de diâmetro “D”, sobre a superfície plana, polida e limpa de um metal através de uma carga “F”, durante um tempo “t”. Essa compressão provocará uma impressão permanente no metal com o formato de uma calota esférica, tendo um diâmetro “d”, o qual é medido por intermédio de um micrômetro óptico (microscópio ou lupa graduados), depois de removida a carga.
  • 16. O valor de “d” deve ser tomado com a média de duas leituras feitas a 90° uma da outra. A dureza “Brinell” é definida, em N/mm2 ou Kgf/mm2, como o quociente, entre a carga aplicada (F) , que é relacionada por D e d, e a área superficial da calota formada (Sc).
  • 17. Em linguagem matemática: HB = F / Sc Sendo: F = A carga; (em algumas literaturas, expressas como “Q”); Sc ou Ac = Área Superficial ou área da calota. A área superficial ou área da calota esférica é dada pela fórmula: .D.p, onde p é a profundidade da calota. Sendo:  = 3,14159654 D = diâmetro da esfera (10 mm); p = a profundidade da impressão;
  • 18. • Substituindo o Sc pela fórmula para cálculo da área da calota, temos: • HB = F / .D.p • Devido à dificuldade técnica de medição da profundidade (p), que é um valor muito pequeno, utiliza-se uma relação matemática entre a profundidade (p) e o diâmetro da calota (d) para chegar à fórmula matemática que permite o cálculo da dureza HB, representada a seguir:
  • 19. HB= 2F/.D(D-D2-d2) Sendo: F = A carga;  = 3,14159654 D = diâmetro da esfera (10 mm); d = diâmetro da calota; Ex. (para d = 2,85) e F = 3000 kgf 2F/.D(D-D2-d2) HB = 2.3000 / 3,14159654 . 10. (10 - 100 – 8,1225) HB = 6000 / 13,04724328 = 459,86 Kgf/mm2 (tabela = 461 devido a arredondamento de valores).
  • 20. DUREZA BRINELL EM FUNÇÃO DO DIÂMETRO DA IMPRESSÃO (DIÂMETRO DA ESFERA DO PENETRADOR: 10 mm) d HB d HB d HB d HB (mm) (F=3000Kgf) (mm) (F=3000Kgf) (mm) (F=3000Kgf) (mm) (F=3000Kgf) 2,75 (495) 3,40 321 4,05 223 4,70 163 2,80 (477) 3,45 311 4,10 217 4,75 159 2,85 (461) 3,50 302 4,15 212 4,80 156 2,90 444 3,55 293 4,20 207 4,85 152 2,95 429 3,60 285 4,25 201 4,90 149 3,00 415 3,65 277 4,30 197 4,95 146 3,05 401 3,70 269 4,35 192 5,00 143 3,10 388 3,75 262 4,40 187 5,10 137 3,15 375 3,80 255 4,45 183 5,20 131 3,20 363 3,85 248 4,50 179 5,30 126 3,25 352 3,90 241 4,55 174 5,40 121 3,30 341 3,95 235 4,60 170 5,50 116 3,35 331 4,00 229 4,65 167 5,60 111 Os valores indicados entre parênteses são somente referenciais, pois estão além da faixa normal do ensaio Brinell.
  • 21. RESULTADOS OBTIDOS  O número de dureza Brinell deve ser seguido pelo símbolo HB, sem qualquer sufixo, sempre que se tratar do ensaio padronizado, com aplicação de carga de 15 segundos.
  • 22.  Exemplificando: Um valor de dureza Brinell 85, medido com esfera de 10 mm de diâmetro e uma carga de 1.000 Kgf, aplicada por 30 segundos, é representado da seguinte forma:  85HB 10/1000/30.
  • 23. Localização da Impressão A localização de uma impressão Brinell deve ser tal que mantenha um afastamento das bordas do corpo de prova de no mínimo duas vezes e meia o diâmetro “d” obtido. A espessura do corpo de prova deve ser no mínimo igual a dez vezes o diâmetro “d” obtido, para evitar degeneração lateral e de profundidade, e resultado.
  • 24. Condições da peça a ser ensaiada A peça a ser ensaiada deve estar muito bem apoiada para se evitar algum deslocamento quando for aplicada a carga. Caso haja alguma movimentação da peça durante o ensaio, este ficará inválido.
  • 25. Limitações da dureza Brinell (desvantagens)  Não serve para peças que sofreram tratamentos superficiais, ex: cementação, nitretação,etc.  Superfícies não planas não são propícias para o ensaio Brinell, pois acarreta erro na leitura do diâmetro “d”. Em geral, admite-se uma superfície com um raio de curvatura mínimo de 5 vezes o diâmetro da esfera utilizada.
  • 26. Vantagens  Devido sua área de contato ser maior que os outros tipo de dureza, ela é a única utilizada e aceita para metais que tenham uma estrutura interna não uniforme, como é o caso dos ferros fundidos cinzentos;  Baixo custo dos aparelhos para medida de dureza Brinell favorece o largo emprego desse tipo de dureza nos laboratórios e indústrias.
  • 27. Perlita e Rede de Ferrita
  • 28. Perlita Matriz Perlítica, ilha de Ferrita junto a grafita lamelar
  • 29. Perlita Matriz Perlítica, Ferrita junto a grafita nodular
  • 30. Ensaio de dureza Brinell X lima: HB Condição encontrada quando limada 100 metal facilmente removido à lima 200 metal pouco fácil de remover na lima 300 metal resiste à limagem 400 requer maior pressão na lima 500 a lima quase não remove metal 600 o metal não pode ser limado
  • 31. Instrumentos Utilizados para medição e aferição: Nome Serve para: Anel Dinanométrico. Verificar a carga (Kgf). Padrão de Dureza. Verificar a aplicação da carga, esfera, através do diâmetro encontrado, uma vez que a dureza é conhecida. Lupa graduada (microscópio Medir o diâmetro da impressão. - aumento 20 x). Padrão graduado para Aferir a Lupa (microscópio escala microscópica. aumento 20 x).  Frequência: semanal.  Temperatura: a temperatura deve estar entre : 18 e 28 °C.
  • 32. Equipamentos Durômetro Detroit Durômetro Emcotest
  • 33. Passos de Execução  Verificar se equipamento “Durômetro” encontra-se em condições de operação.  Separar aleatoriamente, a quantidade de peças indicada no plano de instrução.  Preparar a superfície (lixar e remover material, obtendo uma superfície plana).  Posicionar a peça no equipamento “durômetro” de forma que fique bem apoiada na base.
  • 34. Aplicar a carga; Verificar com a lupa graduada o diâmetro obtido e fazer a conversão em Brinell; Comparar com o especificado em desenho / plano do produto para aprovação / reprovação; Regular a máquina para a faixa obtida através das amostras.
  • 35. Qual a propriedade mecânica que está ligado ao ensaio de Dureza Brinell ? R: Resistência a Tração.
  • 36. Bibliografia Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos – Fundamentos Teóricos e Práticos - 5° Edição Sérgio Augusto de Souza. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 6394 – Determinação da Dureza Brinell de Materiais Metálicos.