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SISTEMA
CARDIOVASCULAR
O sistema cardiovascular ou circulatório é uma
vasta rede de tubos de vários tipos e calibres,
que põe em comunicação todas as partes do
corpo. Dentro desses tubos circula o sangue,
impulsionado pelas contrações rítmicas do
coração.
Funções do sistema
cardiovascular
 transporte de gases:
 transporte de nutrientes:
 transporte de resíduos metabólicos:
 transporte de hormônios:
 intercâmbio de materiais:
 transporte de calor:
 distribuição de mecanismos de defesa:
 coagulação sanguínea:
Componentes do Sistema
Cardiovascular
 Os principais componentes do sistema
circulatório são: coração, vasos sanguíneos,
sangue, vasos linfáticos e linfa
 CORAÇÃO
 quatro cavidades: duas superiores,
denominadas átrios e duas inferiores,
denominadas ventrículos. O AD comunica-
se com o VD através da válvula tricúspide.
O AE, por sua vez, comunica-se com o VE
através da válvula bicúspide ou mitral.
 A função das válvulas cardíacas é garantir
que o sangue siga uma única direção,
sempre dos átrios para os ventrículos
 O processo de contração de cada
câmara do miocárdio (músculo
cardíaco) denomina-se sístole. O
relaxamento, que acontece entre uma
sístole e a seguinte, é a diástole.
A atividade elétrica do coração
 Nódulo sinoatrial (SA) ou marcapasso ou nó
sino-atrial: região especial do coração, que
controla a frequência cardíaca.
 frequência rítmica aproximadamente 72bpm
contrações por minuto
 o ritmo do nódulo SA torna-se o ritmo de todo o
coração: marcapasso.
 Sistema De Purkinje ou fascículo átrio-
ventricular - sistema especial de condução;
composto de fibras musculares cardíacas
especializadas, ou fibras de Purkinje (Feixe de
Hiss ou miócitos átrio-ventriculares), que
transmitem os impulsos com uma velocidade
aproximadamente 6 vezes maior do que o músculo
cardíaco normal,
Controle Nervoso do
Coração
 impulsos reguladores do sistema
nervoso central - sistema nervoso
autônomo: parassimpáticos e
simpáticos.
 A estimulação parassimpática diminui
todas as atividades do coração -
durante o período de repouso - a
preservar os recursos do coração
 estimulação dos nervos parassimpáticos
efeitos sobre o coração:
 (1) diminuição da frequência dos batimentos
cardíacos;
 (2) diminuição da força de contração do
músculo atrial;
 (3) diminuição na velocidade de condução
dos impulsos através do nódulo AV (átrio-
ventricular) , aumentando o período de
retardo entre a contração atrial e a
ventricular; e
 (4) diminuição do fluxo sanguíneo através
dos vasos coronários que mantêm a
nutrição do próprio músculo cardíaco.
 O neurotransmissor secretado pelos
neurônios pós-ganglionares SNAP -
acetilcolina, - colinérgicos, efeitos
antagônicos aos neurônios adrenérgicos.
 a estimulação parassimpática do cérebro
promove bradicardia (redução dos
batimentos cardíacos), diminuição da
pressão arterial e da frequência respiratória,
relaxamento muscular e outros efeitos
antagônicos aos da adrenalina.
 estimulação dos nervos simpáticos -
efeitos exatamente opostos sobre o
coração: (1) aumento da frequência
cardíaca,
 (2) aumento da força de contração, e
 (3) aumento do fluxo sanguíneo através
dos vasos coronários - aumento da nutrição
do músculo cardíaco
 a estimulação simpática aumenta a
atividade cardíaca como bomba - situações
de estresse; exercício, doença, calor
excessivo
 mecanismo de auxílio utilizado numa
emergência
 Os neurônios pós-ganglionares do SNAS
noradrenalina - neurônios adrenérgicos.
 A estimulação simpática também
promove a secreção de adrenalina
(Glândulas adrenais ou supra-renais).
 A adrenalina é responsável pela
taquicardia aumento da pressão arterial e
da frequência respiratória, aumento da
secreção do suor, da glicose sangüínea e
da atividade mental, além da constrição dos
vasos sanguíneos da pele
 estimulação do hipotálamo posterior -
aumenta a PA e a FC, enquanto que a
estimulação da área pré-óptica porção
anterior do hipotálamo acarreta efeitos
opostos - diminuição da FC e da PA
 Esses efeitos são transmitidos através dos
centros de controle cardiovascular da
porção inferior do tronco cerebral, e daí
passam a ser transmitidos através do
SNA
Circulação pulmonar e circulação sistêmica
 O trajeto “coração (VD) → pulmões→
coração (AE)” é denominado
circulação pulmonar ou pequena
circulação.
 O trajeto “coração (VE) → sistemas
corporais → coração (AD)” é
denominado circulação sistêmica ou
grande circulação.
VASOS SANGUÍNEOS
 Artérias- saem do coração levando
sangue para os órgãos e tecidos do corpo.
Três camadas: a mais interna- endotélio; a
mediana, constituída por tecido muscular
liso; a mais externa, formada por tecido
conjuntivo, rico em fibras elásticas.
 Quando o sangue é bombeado pelos
ventrículos e penetra nas artérias, elas se
relaxam e se dilatam, o que diminui a
pressão sanguínea -
 A cada sístole ventricular é gerada
uma onda de relaxamento que se
propaga pelas artérias, desde o
coração até as extremidades das
arteríolas.
 Durante a diástole ventricular, a
pressão sanguínea diminui. Ocorre,
então, contração das artérias, o que
mantém o sangue circulando até a
próxima sístole.
 Capilares sanguíneos: são vasos de
pequeno calibre que ligam as
extremidades das arteríolas às
extremidades das vênulas.
 A parede dos capilares possui uma
única camada de células,
correspondente ao endotélio das
artérias e veias.
 Quando o sangue passa pelos capilares,
parte do líquido que o constitui atravessa
a parede capilar e espalha-se entre as
células próximas, nutrindo-as e
oxigenando-as.
 As células, por sua vez, eliminam gás
carbônico e outras excreções no líquido
extravasado, denominado líquido tissular
 A maior parte do líquido tissular é
reabsorvida pelos próprios capilares e
reincorporada ao sangue.
 Apenas 1% a 2% do líquido
extravasado na porção arterial do
capilar não retorna à parte venosa,
sendo coletado por um sistema paralelo
ao circulatório, o sistema linfático,
quando passa a se chamar linfa e
move-se lentamente pelos vasos
linfáticos, dotados de válvulas.
 c- Veias: são vasos que chegam ao
coração, trazendo o sangue dos
órgãos e tecidos.
 A camada muscular e a conjuntiva são
menos espessas ; as veias de maior
calibre apresentam válvulas em seu
interior, que impedem o refluxo de
sangue e garante sua circulação
em um único sentido.
 O retorno do sangue ao coração deve-se,
em grande parte, às contrações dos
músculos esqueléticos, que comprimem
as veias, fazendo com que o sangue
desloque-se em seu interior
Sangue
 O sangue humano é constituído por
um líquido amarelado, o plasma, e por
células e pedaços de células,
genericamente denominados
elementos figurados.
Elementos Figurados:
 Eritrócitos (glóbulos vermelhos ou
hemácias): transporte de oxigênio dos
pulmões para os tecidos, através da
hemoglobina.
 Gênese ou produção de hemácias pela
medula óssea:
hemocitoblasto → eritroblasto basófilo
→eritroblasto policromatófilo
→normoblasto → reticulócito →eritrócito
o eritrócito, que circula pelo sangue durante
aproximadamente 120 dias antes de ser
destruído no baço.
 Destruição das hemácias pelo baço:
 porção globina (grupo protéico – formado
por aminoácidos): digerido e reaproveitado;
 porção heme (grupo prostético – formado
por átomos de ferro): a hemoglobina
liberada das células que se fragmentam é
fagocitada e digerida quase imediatamente,
liberando Fe na corrente sangüínea, para
ser conduzido para a medula óssea
(produção de novas cél vermelhas) e para
o fígado (produção do pigmento biliar -
bilirrubina).
 A redução de glóbulos vermelhos no sangue
(eritropenia) ou a queda na concentração
de hemoglobina chama-se anemia,
caracterizada por cansaço e deficiência
respiratória.
 O aumento de glóbulos vermelhos no
sangue (eritrocitose) geralmente se dá por
uma adaptação fisiológica do organismo a
locais de altitude elevada, onde o ar é
rarefeito.
 Como adaptação fisiológica, ocorre
secreção de eritropoetina pelos rins,
estimulando a medula óssea a produzir mais
hemoglobina e mais glóbulos vermelhos.
 Leucócitos (glóbulos brancos): são
células especializadas na defesa do
organismo, combatendo vírus,
bactérias e outros agentes invasores
que penetram no corpo
 Denomina-se leucocitose o
fenômeno em que o número de
leucócitos sobe acima de 10.000/mm³
de sangue e leucopenia quando
desce abaixo de 2.000/mm³ de
sangue.
 Neutrófilo
 Eosinófilo
 Basófilo
 Linfócito
 Monócito
 Os leucócitos também são
produzidos na medula óssea
 Plaquetas ou trombócitos: são minúsculos
discos redondos ou ovais, participam do
processo de coagulação sangüínea
 Representam fragmentos de
megacariócitos, que são células brancas
extremamente grandes formadas na medula
óssea.
 Os megacariócitos desintegram-se,
formando plaquetas, enquanto ainda estão
na medula óssea, liberando depois as
plaquetas no sangue
 200.000 a 400.000 por mililitro de sangue.
 Na trombocitopenia ocorre redução do
número de plaquetas circulantes, o que
predispõe o paciente a um grande número
de minúsculos pontos hemorrágicos na
pele e nos tecidos profundos, uma vez que
o método de tamponamento plaquetário
para interromper pequenas hemorragias
vasculares se torna deficiente.
 A trombocitopenia pode ser determinada
geneticamente, porém a maioria dos
casos é resultante de intoxicação (toxinas,
agrotóxicos) ou medicamentos
 Na trombocitose ocorre aumento do
número de plaquetas circulantes,
podendo levar à formação de trombos
(coágulos), predispondo o indivíduo à
trombose, que é a solidificação do
sangue dentro do coração ou dos vasos.
Geralmente é determinada
geneticamente.
Coagulação sanguínea
 Mecanismos da Hemostasia (impedimento de perda
sanguínea):
 (1) espasmo vascular: imediatamente após a
ruptura ou o corte de um vaso sanguíneo
ocorre vasoconstrição (contração)
 (2) formação de tampão plaquetário: acúmulo
de plaquetas no vaso lesado (adesividade das
plaquetas no local da lesão e aderência das
plaquetas entre si).
 (3) coagulação sanguínea:
 (4) regeneração: crescimento de tecidos
fibrosos no coágulo sanguíneo para obturar o
orifício do vaso.
 (3) coagulação sanguínea: substâncias
ativadoras provenientes tanto da parede
vascular traumatizada quanto das
plaquetas (entre elas, a enzima
tromboplastina) dão início a uma complexa
rede de reações químicas em cascata (ou
em cadeia) que, na presença de íons
cálcio, culmina na conversão da proteína
plasmática protrombina em enzima ativa
trombina.
 A trombina, por sua vez, converte o
fibrinogênio em fibrina, que forma uma
rede de filamentos que retém plaquetas,
células sangüíneas e plasma, formando o
coágulo.
 A síntese de alguns fatores de
coagulação (como protrombina)
ocorre no fígado e é dependente de
vitamina K,
 Para a conversão de protrombina em
trombina é necessária a presença de
íons cálcio.
 Consequentemente, a falta de
vitamina K e/ou de cálcio pode
comprometer a coagulação
 os fatores de coagulação do sangue
(mais de 12) são, em sua maioria,
formas inativas de enzimas
proteolíticas. Quando convertidas nas
suas formas ativas, suas reações
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  • 1. SISTEMA CARDIOVASCULAR O sistema cardiovascular ou circulatório é uma vasta rede de tubos de vários tipos e calibres, que põe em comunicação todas as partes do corpo. Dentro desses tubos circula o sangue, impulsionado pelas contrações rítmicas do coração.
  • 2. Funções do sistema cardiovascular  transporte de gases:  transporte de nutrientes:  transporte de resíduos metabólicos:  transporte de hormônios:  intercâmbio de materiais:  transporte de calor:  distribuição de mecanismos de defesa:  coagulação sanguínea:
  • 3. Componentes do Sistema Cardiovascular  Os principais componentes do sistema circulatório são: coração, vasos sanguíneos, sangue, vasos linfáticos e linfa  CORAÇÃO  quatro cavidades: duas superiores, denominadas átrios e duas inferiores, denominadas ventrículos. O AD comunica- se com o VD através da válvula tricúspide. O AE, por sua vez, comunica-se com o VE através da válvula bicúspide ou mitral.  A função das válvulas cardíacas é garantir que o sangue siga uma única direção, sempre dos átrios para os ventrículos
  • 4.  O processo de contração de cada câmara do miocárdio (músculo cardíaco) denomina-se sístole. O relaxamento, que acontece entre uma sístole e a seguinte, é a diástole.
  • 5.
  • 6. A atividade elétrica do coração
  • 7.  Nódulo sinoatrial (SA) ou marcapasso ou nó sino-atrial: região especial do coração, que controla a frequência cardíaca.  frequência rítmica aproximadamente 72bpm contrações por minuto  o ritmo do nódulo SA torna-se o ritmo de todo o coração: marcapasso.  Sistema De Purkinje ou fascículo átrio- ventricular - sistema especial de condução; composto de fibras musculares cardíacas especializadas, ou fibras de Purkinje (Feixe de Hiss ou miócitos átrio-ventriculares), que transmitem os impulsos com uma velocidade aproximadamente 6 vezes maior do que o músculo cardíaco normal,
  • 8. Controle Nervoso do Coração  impulsos reguladores do sistema nervoso central - sistema nervoso autônomo: parassimpáticos e simpáticos.  A estimulação parassimpática diminui todas as atividades do coração - durante o período de repouso - a preservar os recursos do coração
  • 9.  estimulação dos nervos parassimpáticos efeitos sobre o coração:  (1) diminuição da frequência dos batimentos cardíacos;  (2) diminuição da força de contração do músculo atrial;  (3) diminuição na velocidade de condução dos impulsos através do nódulo AV (átrio- ventricular) , aumentando o período de retardo entre a contração atrial e a ventricular; e  (4) diminuição do fluxo sanguíneo através dos vasos coronários que mantêm a nutrição do próprio músculo cardíaco.
  • 10.  O neurotransmissor secretado pelos neurônios pós-ganglionares SNAP - acetilcolina, - colinérgicos, efeitos antagônicos aos neurônios adrenérgicos.  a estimulação parassimpática do cérebro promove bradicardia (redução dos batimentos cardíacos), diminuição da pressão arterial e da frequência respiratória, relaxamento muscular e outros efeitos antagônicos aos da adrenalina.
  • 11.  estimulação dos nervos simpáticos - efeitos exatamente opostos sobre o coração: (1) aumento da frequência cardíaca,  (2) aumento da força de contração, e  (3) aumento do fluxo sanguíneo através dos vasos coronários - aumento da nutrição do músculo cardíaco  a estimulação simpática aumenta a atividade cardíaca como bomba - situações de estresse; exercício, doença, calor excessivo  mecanismo de auxílio utilizado numa emergência
  • 12.  Os neurônios pós-ganglionares do SNAS noradrenalina - neurônios adrenérgicos.  A estimulação simpática também promove a secreção de adrenalina (Glândulas adrenais ou supra-renais).  A adrenalina é responsável pela taquicardia aumento da pressão arterial e da frequência respiratória, aumento da secreção do suor, da glicose sangüínea e da atividade mental, além da constrição dos vasos sanguíneos da pele
  • 13.  estimulação do hipotálamo posterior - aumenta a PA e a FC, enquanto que a estimulação da área pré-óptica porção anterior do hipotálamo acarreta efeitos opostos - diminuição da FC e da PA  Esses efeitos são transmitidos através dos centros de controle cardiovascular da porção inferior do tronco cerebral, e daí passam a ser transmitidos através do SNA
  • 14. Circulação pulmonar e circulação sistêmica
  • 15.  O trajeto “coração (VD) → pulmões→ coração (AE)” é denominado circulação pulmonar ou pequena circulação.  O trajeto “coração (VE) → sistemas corporais → coração (AD)” é denominado circulação sistêmica ou grande circulação.
  • 16. VASOS SANGUÍNEOS  Artérias- saem do coração levando sangue para os órgãos e tecidos do corpo. Três camadas: a mais interna- endotélio; a mediana, constituída por tecido muscular liso; a mais externa, formada por tecido conjuntivo, rico em fibras elásticas.  Quando o sangue é bombeado pelos ventrículos e penetra nas artérias, elas se relaxam e se dilatam, o que diminui a pressão sanguínea -
  • 17.  A cada sístole ventricular é gerada uma onda de relaxamento que se propaga pelas artérias, desde o coração até as extremidades das arteríolas.  Durante a diástole ventricular, a pressão sanguínea diminui. Ocorre, então, contração das artérias, o que mantém o sangue circulando até a próxima sístole.
  • 18.  Capilares sanguíneos: são vasos de pequeno calibre que ligam as extremidades das arteríolas às extremidades das vênulas.  A parede dos capilares possui uma única camada de células, correspondente ao endotélio das artérias e veias.
  • 19.  Quando o sangue passa pelos capilares, parte do líquido que o constitui atravessa a parede capilar e espalha-se entre as células próximas, nutrindo-as e oxigenando-as.  As células, por sua vez, eliminam gás carbônico e outras excreções no líquido extravasado, denominado líquido tissular
  • 20.  A maior parte do líquido tissular é reabsorvida pelos próprios capilares e reincorporada ao sangue.  Apenas 1% a 2% do líquido extravasado na porção arterial do capilar não retorna à parte venosa, sendo coletado por um sistema paralelo ao circulatório, o sistema linfático, quando passa a se chamar linfa e move-se lentamente pelos vasos linfáticos, dotados de válvulas.
  • 21.  c- Veias: são vasos que chegam ao coração, trazendo o sangue dos órgãos e tecidos.  A camada muscular e a conjuntiva são menos espessas ; as veias de maior calibre apresentam válvulas em seu interior, que impedem o refluxo de sangue e garante sua circulação em um único sentido.
  • 22.  O retorno do sangue ao coração deve-se, em grande parte, às contrações dos músculos esqueléticos, que comprimem as veias, fazendo com que o sangue desloque-se em seu interior
  • 23. Sangue  O sangue humano é constituído por um líquido amarelado, o plasma, e por células e pedaços de células, genericamente denominados elementos figurados.
  • 24.
  • 25. Elementos Figurados:  Eritrócitos (glóbulos vermelhos ou hemácias): transporte de oxigênio dos pulmões para os tecidos, através da hemoglobina.  Gênese ou produção de hemácias pela medula óssea: hemocitoblasto → eritroblasto basófilo →eritroblasto policromatófilo →normoblasto → reticulócito →eritrócito o eritrócito, que circula pelo sangue durante aproximadamente 120 dias antes de ser destruído no baço.
  • 26.  Destruição das hemácias pelo baço:  porção globina (grupo protéico – formado por aminoácidos): digerido e reaproveitado;  porção heme (grupo prostético – formado por átomos de ferro): a hemoglobina liberada das células que se fragmentam é fagocitada e digerida quase imediatamente, liberando Fe na corrente sangüínea, para ser conduzido para a medula óssea (produção de novas cél vermelhas) e para o fígado (produção do pigmento biliar - bilirrubina).
  • 27.  A redução de glóbulos vermelhos no sangue (eritropenia) ou a queda na concentração de hemoglobina chama-se anemia, caracterizada por cansaço e deficiência respiratória.  O aumento de glóbulos vermelhos no sangue (eritrocitose) geralmente se dá por uma adaptação fisiológica do organismo a locais de altitude elevada, onde o ar é rarefeito.  Como adaptação fisiológica, ocorre secreção de eritropoetina pelos rins, estimulando a medula óssea a produzir mais hemoglobina e mais glóbulos vermelhos.
  • 28.  Leucócitos (glóbulos brancos): são células especializadas na defesa do organismo, combatendo vírus, bactérias e outros agentes invasores que penetram no corpo  Denomina-se leucocitose o fenômeno em que o número de leucócitos sobe acima de 10.000/mm³ de sangue e leucopenia quando desce abaixo de 2.000/mm³ de sangue.
  • 29.  Neutrófilo  Eosinófilo  Basófilo  Linfócito  Monócito  Os leucócitos também são produzidos na medula óssea
  • 30.
  • 31.  Plaquetas ou trombócitos: são minúsculos discos redondos ou ovais, participam do processo de coagulação sangüínea  Representam fragmentos de megacariócitos, que são células brancas extremamente grandes formadas na medula óssea.  Os megacariócitos desintegram-se, formando plaquetas, enquanto ainda estão na medula óssea, liberando depois as plaquetas no sangue  200.000 a 400.000 por mililitro de sangue.
  • 32.  Na trombocitopenia ocorre redução do número de plaquetas circulantes, o que predispõe o paciente a um grande número de minúsculos pontos hemorrágicos na pele e nos tecidos profundos, uma vez que o método de tamponamento plaquetário para interromper pequenas hemorragias vasculares se torna deficiente.  A trombocitopenia pode ser determinada geneticamente, porém a maioria dos casos é resultante de intoxicação (toxinas, agrotóxicos) ou medicamentos
  • 33.  Na trombocitose ocorre aumento do número de plaquetas circulantes, podendo levar à formação de trombos (coágulos), predispondo o indivíduo à trombose, que é a solidificação do sangue dentro do coração ou dos vasos. Geralmente é determinada geneticamente.
  • 34. Coagulação sanguínea  Mecanismos da Hemostasia (impedimento de perda sanguínea):  (1) espasmo vascular: imediatamente após a ruptura ou o corte de um vaso sanguíneo ocorre vasoconstrição (contração)  (2) formação de tampão plaquetário: acúmulo de plaquetas no vaso lesado (adesividade das plaquetas no local da lesão e aderência das plaquetas entre si).  (3) coagulação sanguínea:  (4) regeneração: crescimento de tecidos fibrosos no coágulo sanguíneo para obturar o orifício do vaso.
  • 35.  (3) coagulação sanguínea: substâncias ativadoras provenientes tanto da parede vascular traumatizada quanto das plaquetas (entre elas, a enzima tromboplastina) dão início a uma complexa rede de reações químicas em cascata (ou em cadeia) que, na presença de íons cálcio, culmina na conversão da proteína plasmática protrombina em enzima ativa trombina.  A trombina, por sua vez, converte o fibrinogênio em fibrina, que forma uma rede de filamentos que retém plaquetas, células sangüíneas e plasma, formando o coágulo.
  • 36.  A síntese de alguns fatores de coagulação (como protrombina) ocorre no fígado e é dependente de vitamina K,  Para a conversão de protrombina em trombina é necessária a presença de íons cálcio.  Consequentemente, a falta de vitamina K e/ou de cálcio pode comprometer a coagulação
  • 37.
  • 38.  os fatores de coagulação do sangue (mais de 12) são, em sua maioria, formas inativas de enzimas proteolíticas. Quando convertidas nas suas formas ativas, suas reações enzimáticas causam as sucessivas reações em cascata do processo de coagulação.