SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 12
Baixar para ler offline
LIBRAS
EM CONTEXTO
para crianças
   surdas

           4ª SÉRIE EM LIBRAS
           E.E.F. RUI BARBOSA
            PROFª LAURA DIAS DE SOUZA SERPA
EXTRAIDO DA APOSTILA: LIBRAS PARA CRINÇAS SURDAS DE KARIN LILIAN STROBEL
EDUCADORES SURDOS
1-PROFESSOR
É o surdo que se forma em magistério ou curso superior para depois dar aula os conteúdos escolares

2-MONITOR
Numa sala de aula o professor ouvinte não sabe Libras, pede um surdo auxiliar de Libras.


3-ATENDENTE
Um surdo que cuida das crianças.


4-AGENTE MULTIPLICADOR
É o surdo instrutor experiente que faz o curso de capacitação para depois ensinar a metodologia de ensino
de Libras aos novos instrutores surdos


5-INSTRUTOR
- É o surdo que faz o curso de formação /capacitação de metodologia de ensino de Libras.
- Ele não tem formação acadêmica
- Surdo que divulga a Libras na comunidade.
- Explica sobre a cultura e comunidade surda.
- Dá cursos de Libras para ouvintes.
- Ensina Libras para crianças surdas.
- É “modelo” surdo para as crianças surdas.

5.1-Onde o instrutor surdo atua?
- Em escolas especiais.
- Em escolas do ensino regular.
- Em órgãos públicos (Secretarias de Educação, Fundações, etc..)
- Em associações de surdos.
- Em empresas particulares, igrejas, etc.

5.2-Qual é a sua principal função na escola?
- Ensinar Libras
- para crianças surdas;
- para crianças ouvintes;
- para professores;
- para familiares de surdos.

5.3-Ensinar Libras:
- para crianças, para adulto;
- ouvintes e surdos.

5.4-Como ensinar Libras para crianças?
- Por meio de jogos e brincadeiras.
- De forma agradável e prazerosa
- Com materiais bonitos, coloridos e interessantes.

                                                CULTURA:

-   As pessoas surdas vêem o mundo de maneira diferente, com experiência visual;
-   Construção multicultural;
-     Surdos compartilham experiências com os outros surdos e com isto origina a identificação como
      pertencente a um grupo distinto e minoritário;
-     Compartilha língua de sinais, valores culturais, hábitos e modos de socialização próprio;
-     Construção de identidade


               Sugestões específicas para o envolvimento na cultura surda
  Língua de Sinais, oficializada no dia 24 de abril de 2002, Lei nº 10.432;
  Relacionamento mais íntimos com outra pessoa surda;
  Piadas que envolvem a problemática da incompreensão da surdez;
  Teatro com expressão visual e corporal;
  Sinalizadores em casas e escolas especiais: despertadores vibradores, tdd/ts, celulares com torpedos,
closed caption, campainhas com luz, babá sinalizadores, etc...
  Existem vários tipos de identidades surdas;
  Procure aprender sobre as pessoas surdas e seus sucessos;
  Trazer pessoas surdas para o convívio com a crianças surda de forma informal
  Surdos tem alguns modos especiais que se desenvolvem para se sair bem em situações;
  Visite as associações de surdos, igrejas, convenções, eventos esportivos e outros;
  Insista em sua escola, para que contrate profissionais surdos;
  Faça todo o esforço possível para incluir pessoas surdas em diversas atividades e encoraje eventos
culturais;
  Obtenha lista de livros ou materiais sobre pessoas surdas;

    Acima de tudo, a Comunidade Surda deve ser respeitada, precisa ser entendida não como
                 uma construção isolada e sim como construção multicultural!


                                O PERFIL DO INSTRUTOR SURDO

-     O instrutor deve ser um indivíduo surdo que possua domínio pleno de Libras com as variações
      específicas de sua comunidade;
-     Domínio razoável da Língua Portuguesa;
-     Idade mínima: 18 anos completo;
-     Conhecimento de como ensinar a Libras;
-     Que tenha habilidade para planejar e avaliar;


                                 PREPARAÇÃO DO INSTRUTOR SURDO

PRINCÍPIOS GERAIS PARA O INSTRUTOR

-     Conhecer e se interessar pela comunidade surda, pesquisando em instituições, escolas, associações e
      famílias de surdos;

-     É importante usar roupas limpas e discretas, preservando a higiene das mãos;

-     Utilizar materiais variados e preparados com antecedência para o enriquecimento do conteúdo da aula;

-     Evite faltar, pois isto demonstra respeito aos alunos e a importância do seu trabalho;

-     Procure dar o curso sempre em pé para que possa ter maior liberdade de movimento e melhor
      visualização por parte de alunos;
-    Não é necessário falar ou articular durante o curso, o ideal é utilizar-se da expressão corporal e facial
     para que os alunos aprendam a perceber o significado do discurso visualmente e treinem suas
     expressões;



-    É importante que o instrutor deixe os alunos treinarem, corrigindo-os com respeito.

-    Ter sensibilidade para perceber as necessidades de alunos

                          SUGESTÃO DE FUNÇÕES DO INSTRUTOR SURDO

    Ser regente de turmas, desenvolvendo o currículo em Libras;

    Proporcionar ao aluno surdo a aquisição espontânea da Libras;

   Participar do apoio pedagógico ao aluno surdo, desenvolvendo atividades como contar histórias, passar
informações e ensinar brincadeiras;

    Auxiliar na construção da identidade surda, servindo de modelo;

    Ensinar Libras para crianças ouvintes, funcionários e toda comunidade escolar;

    Auxiliar os professores regentes das turmas que tem alunos surdos.

                      REPRESENTAÇÃO DO INSTRUTOR SURDO NA ESCOLA


         É muito importante refletir sobre o que representa o instrutor surdo nas escolas.
         Vamos ver o que poderíamos elencar algumas “representações”::

     1- O Instrutor “dicionário” : só é solicitado quando não se sabe sinais de Libras.
     2- O instrutor “ auxiliar”: é solicitado para ajudar o professor em sala de aula, como um
        acompanhante do trabalho curricular de disciplina.
     3- O Instrutor “auxiliar didático”: é solicitado para ajudar na elaboração de uma aula, mostrando
        os “sinais novos contextualizados” que aparecem nos textos.
     4- O Instrutor “ auxiliar de conduta” : aquele que atua como ajudante da “ordem” escolar.
     5- O Instrutor regente: aquele que tem o mesmo “peso” que o profissional; que faz o seu próprio
        planejamento de ensino de Libras ás crianças e também que ensina “Libras em Contexto” á
        comunidade em geral

         POSTURA E ÉTICA DO INSTRUTOR SURDO DIANTE DAS CRIANÇAS SURDAS

     P   Não pode ocorrer muitas pessoas explicando libras em contexto ao mesmo tempo;
     N   Procure explicar sempre ás crianças o que irá acontecer antes de quaisquer atividades;
     P   Explorar bem a expressão facial e corporal;
     E   Dar “sinal” para os personagens e comentar sobre os temperamentos e/ou comportamentos dos
         mesmos em Libras em contexto antes de começar a dramatização ou história;
     m   Durante a dramatização, uma cena de cada vez;
     D   Sempre usar Libras em Contexto, evitando o uso de sinais isolados;
     S   Tratar com igualdade todas as crianças;
     T   Usar roupas discretas e poucos acessórios que possam atrapalhar a visualização;
Explorar os conteúdos com a seqüência e conclusão;
E Criar vínculo com as crianças surdas;
C Evitar muita repetição;
E Sempre preparar o material pedagógico e o planejamento com antecedência.



                  AQUISIÇÃO DE LINGUAGEM DAS CRIANÇAS SURDAS

                              LIBRAS PARA CRIANÇAS SURDAS

1. Não se deve ensinar tudo logo de início. Tenha tempo e dê tempo à criança surda;
2. Não fique esperando que a criança surda repita corretamente os sinais que lhe são enviados. Mostre
    simplesmente, depois de algum tempo você notará que ela compreende muitas coisas e
    gradualmente começará a se auto-corrigir naturalmente;
3. Fazer-se com que a criança acostume a fitar na pessoa de quem sinaliza;
4. Abaixe-se na altura da criança quando vai conversar em Libras em contexto;
5. Use “sinais certos”, não crie sinais, imitando o jeito de sinalizar das crianças;
6. Sinalize claramente com muita naturalidade;
7. As crianças surdas recebem as impressões através de visão, por sito o treinamento dos sentido é
    muito importante. Os olhos da criança vagam de uma para outra coisa, sente necessidade de agarrar
    qualquer coisa e maneja-la. Quando o instrutor quer mostrar algo e ensinar Libras em contexto,
    antes dê tempo para que a criança olhe e, se possível, sinta o objeto com a mão e o olfato. A criança
    surda não vai querer olhar para o instrutor, mas depois de satisfeita a curiosidade ela vai olhar para o
    instrutor em busca de explicação, e é este o momento de aproveitar a conversação de libras em
    contexto sobre o objeto;
8. Sempre tenha em mente as diferenças individuais de habilidades da criança surda, calculadas em
    idade e tempo de treinamento;
9. O que mais interessa à criança surda é o brinquedo, faça então as atividades sejam ricas em jogos e
    brinquedos de modo que a criança surda e o instrutor brinquem de “aprender” juntos;
10. Varie sempre as atividades;


        Não desista, seja perseverante e acredite que dará certo!
                           DIREITOS LINGUÍSTICOS DOS SURDOS

                                  SUGESTÃO DE ATIVIDADES

S   Brinquedos
B   Fichas / cartaz com gravuras
F   Jogos
J   Contar histórias
C   Dramatizações
D   Experiências cientificas
E   Experiências sociais (culinária, supermercado..)
E   Artes / artesanato / sucatas
A   Leitura de revistas, jornais, etc.
L   Passeios / excursões, etc...


                        A ARTE DE CONTAR HISTORIA EM LIBRAS
O instrutor surdo deve ser um ótimo contador de histórias e, além de qualidades pessoais, como,
simplicidade, otimismo, graça, honestidade, equilíbrio, bom humor e calor humano, precisa ainda para
cumprir bem sua missão, possuir boa dose de cultura e certa grandeza de caráter para ter uma visão ampla
dos problemas da vida e da educação e interpretar corretamente os fatos que ocorrem em sua comunidade,
no país e no mundo.
O instrutor surdo com sua criatividade, inteligência e imaginação, irá saber dar toques de entusiasmo ‘as
histórias, penetrando no mundo da fantasia que as crianças surdas possuem.


As histórias são excelentes ferramentas de trabalho na tarefa de educar e vários motivos existem para
isso:

   i   as crianças gostam muito

   a   levam a uma empatia com os alunos

   l   a variedade de temas é praticamente inesgotável

   a   pouca exigência de recursos materiais para sua aplicação

   p   os vários aspectos educacionais podem ser focados


   Objetivos dos Contos no desenvolvimento infantil:

   O Despertar na criança a curiosidade sobre os assuntos das histórias;
   D Introduzir termos novos, ampliando o vocabulário da criança;
   I
     Ampliar horizontes, contando histórias onde fatos curiosos e desconhecidos possam vir
     a acrescentar ao aluno;

   a   Adequar as histórias à realidade dos alunos;

   A Conquistar e trabalhar a atenção do aluno;

   C Desenvolver habilidade de expressar idéias com desembaraço e originalidade, desinibindo assim as
     crianças;

   c   Envolver emocionalmente a criança na história;

   E Auxiliar no seu ajustamento sócio-emocional;
   A Deixar que cada criança interprete a história da sua maneira e tire suas próprias conclusões, sem dar
     explicações;

   e   Possibilitar a busca de soluções para suas dificuldades e problemas interiores;

   P Mostrar à criança, através dos personagens, os dois lados existentes: o bem e o mal;

   M Refletir, associar e identificar-se com personagens;

   R Saber contar também a outras pessoas a história escutada;
Proporcionar à criança uma viagem ao mundo das histórias, alimentando sua imaginação e
       satisfazendo seus desejos e fantasias;

   s   Aliviar suas ansiedades e medos;

   A Formar na criança o prazer em escutar muitas histórias;


Histórias são bastante úteis para trabalhar os seguintes aspectos internos da criança:


   H   caráter
   c   raciocínio
   r   imaginação
   i   criatividade
   c   senso crítico
   s   disciplina

Quanto ao tema podemos recorrer a diversas fontes:

   Q   historia de fadas, que usam a fantasia;
   h   fábulas;
   f   lendas folclóricas;
   l   passagens bíblicas;
   p   fatos históricos;
   f   fatos do cotidiano;
   f   narrativas de aventuras.


Para orientar a escolha de textos úteis, é importante saber exatamente os assuntos preferidos
relacionados às faixas etárias:


   r   ate 3 anos: histórias de bichinhos, de brinquedos, animais com características humanas, histórias
       cujos personagens são crianças.

   c   Entre 3 e 6 anos: historias com bastante fantasia, histórias com fatos inesperados e repetitivos,
       histórias cujos personagens são crianças ou animais.

   h   7 anos: Aventuras no ambiente conhecido (a escola, o bairro, a família, etc), histórias de fadas,
       fábulas.

   f   8 anos: histórias que utilizam a fantasia de forma mais elaborada, histórias vinculadas à realidade.

       9 anos: Aventuras em ambientes longínquos (selva, oriente, fundo do mar, outros planetas),
       histórias de fadas com enredo mais elaborado, histórias humorísticas, aventuras, narrativas de
       viagens, explorações, invenções.

   v   10 a 12 anos: narrativas de viagens, explorações, invenções, mitos e lendas.


Metodologia
Ao contar histórias, o instrutor surdo deve vivê-las, procurar prender a atenção das crianças
surdas, deixa-las mais próximas de si e permitir que veja as ilustrações, ter boa linguagem. Todos esses
aspectos devem ser observados pelo instrutor para conseguir narrar bem em LIBRAS uma história e ter um
auditório atento e curioso. É interessante usar materiais diversos para caracterizar um personagem, ‘à
medida que a história é contada.

Para se contar bem uma história:

     Conhecer bem a história
   C Planejar antes de contá-la

   P Evitar ênfase em detalhes simples

   E Contar com naturalidade

   C Mostrar entusiasmo ao contá-la ”

   M Encarar seus alunos surdos

   E Não interromper

Material utilizado:

Biblioteca
Internet

Livros infantis

Gravuras
Historias desenhadas
Historias sem ilustração (textos)
TV e vídeo / animação
CDS de DVD

Passos para contar uma historia:

O professor surdo ensina libras em contexto sobre o tema que será usado posteriormente na hora de
“contar” história;
O professor apresenta os personagens, dando “sinal” para cada um;
O professor conta a história em Libras sem interrupção;
O professor comenta sobre a historia juntamente com as crianças (perguntas / respostas/ comentários);
O professor conversa a respeito dos personagens, sobre os temperamentos e/ou comportamentos dos
mesmos;
A criança conta a historia sozinha em libras, sem ajuda do professor (só em caso que a criança estiver com
dificuldade);
As crianças juntas encenam a história fazendo entre eles o diálogo em libras e com expressão facial e
corporal.

Projetos para enriquecer as suas habilidades de conquistar a platéia:


       Fantoche
Marionete
   M   Teatro de sombra
   T   Dobradura
   D   Cineminha
   C   Vídeo
   V   Dramatização
   D   Maquete
   M   Velcrônometro
   V   Narração
   N   Narração com efeitos especiais


                                 JOGOS E BRINCADEIRA EM LIBRAS


Nas brincadeiras tem versão “positiva” ou “negativa”

Na versão positiva: brincar é “distrair-se com jogos infantis, representando papéis fictícios”, “entreter-se
com um objeto ou uma atividade qualquer (pular, correr, agitar-se)”, “tirar gozo, distração ou proveito,
desfrutar”.

Na versão negativa: brincar é “gracejar, fazer zombaria, debochar”, “não demonstrar interesse, não dar
importância, não levar (algo) a sério, agir com leviandade ou imprudência”.

Qual o valor do faz-de-conta durante a aula de Libras?
Como usar, por exemplo, jogos para o ensino de Libras?

        Proponho, agora, que consideremos dois aspectos “positivos” das brincadeiras: “distrair-se com
jogos infantis, representando papéis fictícios” e “tirar gozo, distração ou proveito, desfrutar”. Por que não
transformá-los em objetivos ou recursos escolares em favor da aprendizagem e do desenvolvimento de
nossos alunos?
        Graças ao faz-de-conta, a criança pode imaginar, imitar, criar ou jogar simbolicamente e, assim,
pouco a pouco, vai reconstituindo em esquemas verbais ou simbólicos tudo aquilo que desenvolveu em seu
primeiro ou segundo ano de vida. Com isso, pode ampliar seu mundo, estendendo ou aprofundando seus
conhecimentos para além de seu próprio corpo; pode encurtar tempos, alargar espaços, substituir objetos,
criar acontecimentos. Além disso, pode entrar no universo de sua cultura ou sociedade aprendendo
costumes, regras e limites. No faz-de-conta, aquilo que a criança cria está atribuído aos objetos ou
acontecimentos de sua história ou fabulação. Ao mesmo tempo, são objetos e acontecimentos que só se
tornaram como tais pelas criações dela.




                             Tarefas a ser feita (avaliação)
a) Fazer um levantamento sobre as brincadeiras e/ou jogos que conhecem

b) Selecionar algumas para serem brincadas na próxima aula em grupo, escrever as regras de um jogo em
Libras, apresentando-o à classe. Pode-se solicitar que o grupo descubra uma outra estratégia para o jogo,
através da leitura de algumas regras básicas.

c) Criar novas regras aos jogos já existentes.
d) Promover um campeonato. Por exemplo: Concurso de pipas. Muitas são as atividades possíveis:
elaboração da ficha de inscrição, regulamento (quem se inscreve, quais são as modalidades: a maior, a
menor, a que voa mais alto, a mais criativa), execução da pipa, dia do evento, premiação, relatório posterior,
desenhos, pesquisa, elaboração de um jornal mural etc.

e) Jogos de “faz-de-conta” e RPG: criação de personagens (nome, idade, atributos físicos e mentais,
caracterização da família, da moradia, do bairro), representação plástica (desenho ou boneco), invenção da
aventura, desafios a serem vencidos, criação de um espaço (mapa ou maquete).

f) Jogos eletrônicos: os objetivos do jogo, quais são os obstáculos a serem vencidos, como vencer. No caso
do Mário Bros, por exemplo, elencar suas ações, relatar uma passagem, pedir para alguém imitá-lo,
desenhá-lo, criar uma aventura envolvendo a personagem, criar uma história em quadrinhos.

Questão a ser discutida: É possível desenvolver um projeto multidisciplinar a partir desses jogos? De que
forma? Quais áreas/disciplinas estariam envolvidas?

ONOMATOPÉIAS EM LIBRAS

- As onomatopéias são as representações gráficas-visuais de sons. Podem ser batidas, explosões, rugidos,
tiros, vento, etc.

- Em Libras as onomatopéias são feitas através de expressão facial e corporal

Exemplos de onomatopéias:


             Abelha voando                                Cochicho
             Arroto                                       Coaxar
             Aspirar (aspirador)                          Corneta
             Assobio                                      Cuspir
             Celular vibrando                             Freada de carro
             Batida de porta                              Frutas caindo de árvore
             Batida de porta (toc-toc)                    Gato miando
             Bofetão                                      Cachorro latindo
             Buzina                                       Gota caindo de torneira
             Cacarejar                                    Vaca mastigando
             Campainha                                    Metralhadora
             Chicotada                                    Fazer sexo na cama
             Choro                                        Tiro
             Queda de pessoa no chão                      Soco
             Sino tocando                                 Chuva
             Toque de telefone                            Canto de pássaro
             Trovão                                       leão



                           COMO FAZER PLANEJAMENTO DAS AULAS

    1- Escolher o TEMA.

•   Conteúdos do currículo da escola.
•   Temas atuais.
•   Situações do dia-a-dia.
•   Idade e interesse dos alunos.
2- Qual o OBJETIVO?
 •     O que eu quero ensinar?
 •     O que eu quero que o aluno aprenda?

     3 - Qual A METODOLOGIA?


 •     Explicação do professor;
 •     Trabalho em grupo
 •     Exercícios
 •     Dramatização.

       A METODOLOGIA

• Não use apenas aulas expositivas.
•
• Pense em técnicas que estimulem debates, como teatro, jogos e brincadeiras.
•
• Atividades do interesse e compreensão do aluno.

     Jogos
      História
      Experiências cientificas
      Experiências sociais
      Dramatizações, etc...


      4 - Quais os RECURSOS?


 •     Biblioteca
 •     Computador
 •     Internet
 •     Livros infantis
 •     Gravuras
 •     Historias desenhadas
 •     Historias sem ilustração (textos)
 •     TV e vídeo / animação

      5-
      Quanto TEMPO?



   6- Como AVALIAR?
 • Registrar o progresso do aluno.


Não esqueça!
 •     Permitir a interação dos alunos (diálogo).
•   Respeitar os interesses do grupo
•   Escolher temas adequados à idade dos alunos


PLANEJAMENTO


               TEMA                               O que vou ensinar?
               OBJETIVO                           Porque vou ensinar?
               METODOLOGIA                        Como vou ensinar?
               RECURSOS                           Que materiais vou precisar?
               AVALIAÇÃO                          Atingi o (s) objetivos (s)?

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

LIBRAS AULA 12: Aspectos Linguísticos da língua de sinais – Morfologia
LIBRAS AULA 12: Aspectos Linguísticos da língua de sinais – Morfologia LIBRAS AULA 12: Aspectos Linguísticos da língua de sinais – Morfologia
LIBRAS AULA 12: Aspectos Linguísticos da língua de sinais – Morfologia profamiriamnavarro
 
LIBRAS AULA 2: As línguas de sinais: sua importância para os Surdos
LIBRAS AULA 2: As línguas de sinais: sua importância para os SurdosLIBRAS AULA 2: As línguas de sinais: sua importância para os Surdos
LIBRAS AULA 2: As línguas de sinais: sua importância para os Surdosprofamiriamnavarro
 
LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais
LIBRAS - Língua Brasileira de SinaisLIBRAS - Língua Brasileira de Sinais
LIBRAS - Língua Brasileira de SinaisLene Reis
 
Apostila libras reformulada completa
Apostila libras reformulada  completaApostila libras reformulada  completa
Apostila libras reformulada completaLiseteLima
 
Gramatica da Língua Brasileira de Sinais - Libras
Gramatica da Língua Brasileira de Sinais - Libras Gramatica da Língua Brasileira de Sinais - Libras
Gramatica da Língua Brasileira de Sinais - Libras tatimili2
 
Intérpretes Educacionais de Libras
Intérpretes Educacionais de LibrasIntérpretes Educacionais de Libras
Intérpretes Educacionais de Librasunidadebetinho
 
Curso de libras – aula 1
Curso de libras – aula 1Curso de libras – aula 1
Curso de libras – aula 1David Santos
 
1 slide saudações e cumprimentos
1 slide saudações e cumprimentos1 slide saudações e cumprimentos
1 slide saudações e cumprimentosFlavia Costa
 
L ingua, linguagem e fonologia 2011
L ingua, linguagem e fonologia 2011L ingua, linguagem e fonologia 2011
L ingua, linguagem e fonologia 2011Karen Araki
 
Aspectos Gramaticas da Libras
Aspectos Gramaticas da LibrasAspectos Gramaticas da Libras
Aspectos Gramaticas da LibrasNelinha Soares
 

Mais procurados (20)

LIBRAS AULA 12: Aspectos Linguísticos da língua de sinais – Morfologia
LIBRAS AULA 12: Aspectos Linguísticos da língua de sinais – Morfologia LIBRAS AULA 12: Aspectos Linguísticos da língua de sinais – Morfologia
LIBRAS AULA 12: Aspectos Linguísticos da língua de sinais – Morfologia
 
LIBRAS AULA 2: As línguas de sinais: sua importância para os Surdos
LIBRAS AULA 2: As línguas de sinais: sua importância para os SurdosLIBRAS AULA 2: As línguas de sinais: sua importância para os Surdos
LIBRAS AULA 2: As línguas de sinais: sua importância para os Surdos
 
Curso De Libras 2ª Aula
Curso De Libras 2ª AulaCurso De Libras 2ª Aula
Curso De Libras 2ª Aula
 
LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais
LIBRAS - Língua Brasileira de SinaisLIBRAS - Língua Brasileira de Sinais
LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais
 
Apostila libras reformulada completa
Apostila libras reformulada  completaApostila libras reformulada  completa
Apostila libras reformulada completa
 
Apostila: libras básico
Apostila: libras básicoApostila: libras básico
Apostila: libras básico
 
Configuração de mão
Configuração de mãoConfiguração de mão
Configuração de mão
 
Gramatica da Língua Brasileira de Sinais - Libras
Gramatica da Língua Brasileira de Sinais - Libras Gramatica da Língua Brasileira de Sinais - Libras
Gramatica da Língua Brasileira de Sinais - Libras
 
Libras parte-1
Libras parte-1Libras parte-1
Libras parte-1
 
LIBRAS - AULA 3
LIBRAS - AULA 3LIBRAS - AULA 3
LIBRAS - AULA 3
 
Curso De Libras 1 Aula
Curso De Libras 1 AulaCurso De Libras 1 Aula
Curso De Libras 1 Aula
 
Intérpretes Educacionais de Libras
Intérpretes Educacionais de LibrasIntérpretes Educacionais de Libras
Intérpretes Educacionais de Libras
 
Saudações em LIBRAS
Saudações em LIBRASSaudações em LIBRAS
Saudações em LIBRAS
 
Curso de libras – aula 1
Curso de libras – aula 1Curso de libras – aula 1
Curso de libras – aula 1
 
1 slide saudações e cumprimentos
1 slide saudações e cumprimentos1 slide saudações e cumprimentos
1 slide saudações e cumprimentos
 
L ingua, linguagem e fonologia 2011
L ingua, linguagem e fonologia 2011L ingua, linguagem e fonologia 2011
L ingua, linguagem e fonologia 2011
 
Aspectos Gramaticas da Libras
Aspectos Gramaticas da LibrasAspectos Gramaticas da Libras
Aspectos Gramaticas da Libras
 
Classificadores em Libras
Classificadores em LibrasClassificadores em Libras
Classificadores em Libras
 
Aula de LIBRAS - Inicial
Aula de LIBRAS - InicialAula de LIBRAS - Inicial
Aula de LIBRAS - Inicial
 
Brincando com-a-libras (1)
Brincando com-a-libras (1)Brincando com-a-libras (1)
Brincando com-a-libras (1)
 

Destaque

Destaque (6)

Plano de Aula - Libras
Plano de Aula - LibrasPlano de Aula - Libras
Plano de Aula - Libras
 
Origens da agricultura: Revolução Agrícola Neolítica
Origens da agricultura: Revolução Agrícola NeolíticaOrigens da agricultura: Revolução Agrícola Neolítica
Origens da agricultura: Revolução Agrícola Neolítica
 
Plano de aula
Plano de aulaPlano de aula
Plano de aula
 
Fll1024 plano aula_completo
Fll1024 plano aula_completoFll1024 plano aula_completo
Fll1024 plano aula_completo
 
Curso de libras_-_graciele
Curso de libras_-_gracieleCurso de libras_-_graciele
Curso de libras_-_graciele
 
Apostila libras
Apostila librasApostila libras
Apostila libras
 

Semelhante a Libras apostilia instrutoras

Liliane mendes duarte professor inovador
Liliane mendes duarte professor inovadorLiliane mendes duarte professor inovador
Liliane mendes duarte professor inovadorSimoneHelenDrumond
 
5 liliane mendes duarte professor inovador
5 liliane mendes duarte professor inovador5 liliane mendes duarte professor inovador
5 liliane mendes duarte professor inovadorSimoneHelenDrumond
 
PROJETO DE LEITURA: UM PALCO PARA A LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
PROJETO DE LEITURA: UM PALCO PARA A LINGUAGEM ORAL E ESCRITAPROJETO DE LEITURA: UM PALCO PARA A LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
PROJETO DE LEITURA: UM PALCO PARA A LINGUAGEM ORAL E ESCRITAJane Santos
 
Projeto Contos e Encantos
Projeto Contos e EncantosProjeto Contos e Encantos
Projeto Contos e EncantosDébora Lambert
 
Trilhas pedagógicas correta pronta
Trilhas pedagógicas correta prontaTrilhas pedagógicas correta pronta
Trilhas pedagógicas correta prontaTatiana Schiavon
 
A escola que ensina: A prática dos novos saberes no processo de ensino e apre...
A escola que ensina: A prática dos novos saberes no processo de ensino e apre...A escola que ensina: A prática dos novos saberes no processo de ensino e apre...
A escola que ensina: A prática dos novos saberes no processo de ensino e apre...Capacitações Pedagógicas
 
Minha identidade e cultura brincante! - Claudinéia da Silva Barbosa
Minha identidade e cultura brincante! - Claudinéia da Silva BarbosaMinha identidade e cultura brincante! - Claudinéia da Silva Barbosa
Minha identidade e cultura brincante! - Claudinéia da Silva BarbosaClaudinéia Barbosa
 
Projetos sala de leitura E. E. Professor Messias Freire 2017
Projetos sala de leitura E. E. Professor Messias Freire 2017Projetos sala de leitura E. E. Professor Messias Freire 2017
Projetos sala de leitura E. E. Professor Messias Freire 2017Cirlei Santos
 
Projeto teoria e prática da alfabetização
Projeto teoria e prática da alfabetizaçãoProjeto teoria e prática da alfabetização
Projeto teoria e prática da alfabetizaçãoAlineGarotti
 
Proposta gênios educação infantil
Proposta gênios educação infantil Proposta gênios educação infantil
Proposta gênios educação infantil Marcos Azevedo
 
Literatura na educação infantil
Literatura na educação infantilLiteratura na educação infantil
Literatura na educação infantilJacqueline Campos
 
Teoria e prática educativa na área da alfabetização
Teoria e prática educativa na área da alfabetizaçãoTeoria e prática educativa na área da alfabetização
Teoria e prática educativa na área da alfabetizaçãoElisa Maria Gomide
 

Semelhante a Libras apostilia instrutoras (20)

Apostilia orientações para as instrutoras
Apostilia orientações para as instrutorasApostilia orientações para as instrutoras
Apostilia orientações para as instrutoras
 
Liliane mendes duarte professor inovador
Liliane mendes duarte professor inovadorLiliane mendes duarte professor inovador
Liliane mendes duarte professor inovador
 
5 liliane mendes duarte professor inovador
5 liliane mendes duarte professor inovador5 liliane mendes duarte professor inovador
5 liliane mendes duarte professor inovador
 
PROFESSOR-PORTUGUES-9º-ANO.pdf
PROFESSOR-PORTUGUES-9º-ANO.pdfPROFESSOR-PORTUGUES-9º-ANO.pdf
PROFESSOR-PORTUGUES-9º-ANO.pdf
 
PROJETO DE LEITURA: UM PALCO PARA A LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
PROJETO DE LEITURA: UM PALCO PARA A LINGUAGEM ORAL E ESCRITAPROJETO DE LEITURA: UM PALCO PARA A LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
PROJETO DE LEITURA: UM PALCO PARA A LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
 
Projeto Contos e Encantos
Projeto Contos e EncantosProjeto Contos e Encantos
Projeto Contos e Encantos
 
Mcoliveira ativ3
Mcoliveira ativ3Mcoliveira ativ3
Mcoliveira ativ3
 
Trilhas pedagógicas correta pronta
Trilhas pedagógicas correta prontaTrilhas pedagógicas correta pronta
Trilhas pedagógicas correta pronta
 
A escola que ensina: A prática dos novos saberes no processo de ensino e apre...
A escola que ensina: A prática dos novos saberes no processo de ensino e apre...A escola que ensina: A prática dos novos saberes no processo de ensino e apre...
A escola que ensina: A prática dos novos saberes no processo de ensino e apre...
 
Minha identidade e cultura brincante! - Claudinéia da Silva Barbosa
Minha identidade e cultura brincante! - Claudinéia da Silva BarbosaMinha identidade e cultura brincante! - Claudinéia da Silva Barbosa
Minha identidade e cultura brincante! - Claudinéia da Silva Barbosa
 
Compreender E Ensinar Formiga
Compreender E Ensinar   FormigaCompreender E Ensinar   Formiga
Compreender E Ensinar Formiga
 
Projetos sala de leitura E. E. Professor Messias Freire 2017
Projetos sala de leitura E. E. Professor Messias Freire 2017Projetos sala de leitura E. E. Professor Messias Freire 2017
Projetos sala de leitura E. E. Professor Messias Freire 2017
 
Projeto teoria e prática da alfabetização
Projeto teoria e prática da alfabetizaçãoProjeto teoria e prática da alfabetização
Projeto teoria e prática da alfabetização
 
Surdez
SurdezSurdez
Surdez
 
Práticas docentes
Práticas docentesPráticas docentes
Práticas docentes
 
Proposta gênios educação infantil
Proposta gênios educação infantil Proposta gênios educação infantil
Proposta gênios educação infantil
 
Projeto Libras
Projeto LibrasProjeto Libras
Projeto Libras
 
Literatura na educação infantil
Literatura na educação infantilLiteratura na educação infantil
Literatura na educação infantil
 
Teoria e prática educativa na área da alfabetização
Teoria e prática educativa na área da alfabetizaçãoTeoria e prática educativa na área da alfabetização
Teoria e prática educativa na área da alfabetização
 
Práticas Pedagógicas Inclusivas: Refletindo sobre o aluno surdo
Práticas Pedagógicas Inclusivas: Refletindo sobre o aluno surdoPráticas Pedagógicas Inclusivas: Refletindo sobre o aluno surdo
Práticas Pedagógicas Inclusivas: Refletindo sobre o aluno surdo
 

Mais de Jucemar Formigoni Candido (15)

Materiais pedagogicos adaptados
Materiais pedagogicos adaptadosMateriais pedagogicos adaptados
Materiais pedagogicos adaptados
 
A inserção do aluno surdo no ensino regular
A inserção do aluno surdo no ensino regularA inserção do aluno surdo no ensino regular
A inserção do aluno surdo no ensino regular
 
Ensino geografia para_surdos
Ensino geografia para_surdosEnsino geografia para_surdos
Ensino geografia para_surdos
 
Brincar para todos
Brincar para todosBrincar para todos
Brincar para todos
 
Apostila libras intermediario
Apostila libras intermediarioApostila libras intermediario
Apostila libras intermediario
 
Apostila falando com as mãos
Apostila falando com as mãosApostila falando com as mãos
Apostila falando com as mãos
 
Software bilingue
Software bilingueSoftware bilingue
Software bilingue
 
Psicologia educacao
Psicologia educacaoPsicologia educacao
Psicologia educacao
 
O desenvolvimento das funções psicológicas superiores e o processo educativo
O desenvolvimento das funções psicológicas superiores e o processo educativoO desenvolvimento das funções psicológicas superiores e o processo educativo
O desenvolvimento das funções psicológicas superiores e o processo educativo
 
Funções psicológicas superiores e a educação escolar
Funções psicológicas superiores e a educação escolarFunções psicológicas superiores e a educação escolar
Funções psicológicas superiores e a educação escolar
 
Funcoes psiquicas superiores
Funcoes psiquicas superioresFuncoes psiquicas superiores
Funcoes psiquicas superiores
 
Sociologia de durkheim
Sociologia de durkheimSociologia de durkheim
Sociologia de durkheim
 
Os classicos da_sociologia_durkheim
Os classicos da_sociologia_durkheimOs classicos da_sociologia_durkheim
Os classicos da_sociologia_durkheim
 
Introducao a sociologia
Introducao a sociologiaIntroducao a sociologia
Introducao a sociologia
 
Sociologia geral teorias-e_conceitos
Sociologia geral teorias-e_conceitosSociologia geral teorias-e_conceitos
Sociologia geral teorias-e_conceitos
 

Libras apostilia instrutoras

  • 1. LIBRAS EM CONTEXTO para crianças surdas 4ª SÉRIE EM LIBRAS E.E.F. RUI BARBOSA PROFª LAURA DIAS DE SOUZA SERPA EXTRAIDO DA APOSTILA: LIBRAS PARA CRINÇAS SURDAS DE KARIN LILIAN STROBEL
  • 2. EDUCADORES SURDOS 1-PROFESSOR É o surdo que se forma em magistério ou curso superior para depois dar aula os conteúdos escolares 2-MONITOR Numa sala de aula o professor ouvinte não sabe Libras, pede um surdo auxiliar de Libras. 3-ATENDENTE Um surdo que cuida das crianças. 4-AGENTE MULTIPLICADOR É o surdo instrutor experiente que faz o curso de capacitação para depois ensinar a metodologia de ensino de Libras aos novos instrutores surdos 5-INSTRUTOR - É o surdo que faz o curso de formação /capacitação de metodologia de ensino de Libras. - Ele não tem formação acadêmica - Surdo que divulga a Libras na comunidade. - Explica sobre a cultura e comunidade surda. - Dá cursos de Libras para ouvintes. - Ensina Libras para crianças surdas. - É “modelo” surdo para as crianças surdas. 5.1-Onde o instrutor surdo atua? - Em escolas especiais. - Em escolas do ensino regular. - Em órgãos públicos (Secretarias de Educação, Fundações, etc..) - Em associações de surdos. - Em empresas particulares, igrejas, etc. 5.2-Qual é a sua principal função na escola? - Ensinar Libras - para crianças surdas; - para crianças ouvintes; - para professores; - para familiares de surdos. 5.3-Ensinar Libras: - para crianças, para adulto; - ouvintes e surdos. 5.4-Como ensinar Libras para crianças? - Por meio de jogos e brincadeiras. - De forma agradável e prazerosa - Com materiais bonitos, coloridos e interessantes. CULTURA: - As pessoas surdas vêem o mundo de maneira diferente, com experiência visual; - Construção multicultural;
  • 3. - Surdos compartilham experiências com os outros surdos e com isto origina a identificação como pertencente a um grupo distinto e minoritário; - Compartilha língua de sinais, valores culturais, hábitos e modos de socialização próprio; - Construção de identidade Sugestões específicas para o envolvimento na cultura surda Língua de Sinais, oficializada no dia 24 de abril de 2002, Lei nº 10.432; Relacionamento mais íntimos com outra pessoa surda; Piadas que envolvem a problemática da incompreensão da surdez; Teatro com expressão visual e corporal; Sinalizadores em casas e escolas especiais: despertadores vibradores, tdd/ts, celulares com torpedos, closed caption, campainhas com luz, babá sinalizadores, etc... Existem vários tipos de identidades surdas; Procure aprender sobre as pessoas surdas e seus sucessos; Trazer pessoas surdas para o convívio com a crianças surda de forma informal Surdos tem alguns modos especiais que se desenvolvem para se sair bem em situações; Visite as associações de surdos, igrejas, convenções, eventos esportivos e outros; Insista em sua escola, para que contrate profissionais surdos; Faça todo o esforço possível para incluir pessoas surdas em diversas atividades e encoraje eventos culturais; Obtenha lista de livros ou materiais sobre pessoas surdas; Acima de tudo, a Comunidade Surda deve ser respeitada, precisa ser entendida não como uma construção isolada e sim como construção multicultural! O PERFIL DO INSTRUTOR SURDO - O instrutor deve ser um indivíduo surdo que possua domínio pleno de Libras com as variações específicas de sua comunidade; - Domínio razoável da Língua Portuguesa; - Idade mínima: 18 anos completo; - Conhecimento de como ensinar a Libras; - Que tenha habilidade para planejar e avaliar; PREPARAÇÃO DO INSTRUTOR SURDO PRINCÍPIOS GERAIS PARA O INSTRUTOR - Conhecer e se interessar pela comunidade surda, pesquisando em instituições, escolas, associações e famílias de surdos; - É importante usar roupas limpas e discretas, preservando a higiene das mãos; - Utilizar materiais variados e preparados com antecedência para o enriquecimento do conteúdo da aula; - Evite faltar, pois isto demonstra respeito aos alunos e a importância do seu trabalho; - Procure dar o curso sempre em pé para que possa ter maior liberdade de movimento e melhor visualização por parte de alunos;
  • 4. - Não é necessário falar ou articular durante o curso, o ideal é utilizar-se da expressão corporal e facial para que os alunos aprendam a perceber o significado do discurso visualmente e treinem suas expressões; - É importante que o instrutor deixe os alunos treinarem, corrigindo-os com respeito. - Ter sensibilidade para perceber as necessidades de alunos SUGESTÃO DE FUNÇÕES DO INSTRUTOR SURDO Ser regente de turmas, desenvolvendo o currículo em Libras; Proporcionar ao aluno surdo a aquisição espontânea da Libras; Participar do apoio pedagógico ao aluno surdo, desenvolvendo atividades como contar histórias, passar informações e ensinar brincadeiras; Auxiliar na construção da identidade surda, servindo de modelo; Ensinar Libras para crianças ouvintes, funcionários e toda comunidade escolar; Auxiliar os professores regentes das turmas que tem alunos surdos. REPRESENTAÇÃO DO INSTRUTOR SURDO NA ESCOLA É muito importante refletir sobre o que representa o instrutor surdo nas escolas. Vamos ver o que poderíamos elencar algumas “representações”:: 1- O Instrutor “dicionário” : só é solicitado quando não se sabe sinais de Libras. 2- O instrutor “ auxiliar”: é solicitado para ajudar o professor em sala de aula, como um acompanhante do trabalho curricular de disciplina. 3- O Instrutor “auxiliar didático”: é solicitado para ajudar na elaboração de uma aula, mostrando os “sinais novos contextualizados” que aparecem nos textos. 4- O Instrutor “ auxiliar de conduta” : aquele que atua como ajudante da “ordem” escolar. 5- O Instrutor regente: aquele que tem o mesmo “peso” que o profissional; que faz o seu próprio planejamento de ensino de Libras ás crianças e também que ensina “Libras em Contexto” á comunidade em geral POSTURA E ÉTICA DO INSTRUTOR SURDO DIANTE DAS CRIANÇAS SURDAS P Não pode ocorrer muitas pessoas explicando libras em contexto ao mesmo tempo; N Procure explicar sempre ás crianças o que irá acontecer antes de quaisquer atividades; P Explorar bem a expressão facial e corporal; E Dar “sinal” para os personagens e comentar sobre os temperamentos e/ou comportamentos dos mesmos em Libras em contexto antes de começar a dramatização ou história; m Durante a dramatização, uma cena de cada vez; D Sempre usar Libras em Contexto, evitando o uso de sinais isolados; S Tratar com igualdade todas as crianças; T Usar roupas discretas e poucos acessórios que possam atrapalhar a visualização;
  • 5. Explorar os conteúdos com a seqüência e conclusão; E Criar vínculo com as crianças surdas; C Evitar muita repetição; E Sempre preparar o material pedagógico e o planejamento com antecedência. AQUISIÇÃO DE LINGUAGEM DAS CRIANÇAS SURDAS LIBRAS PARA CRIANÇAS SURDAS 1. Não se deve ensinar tudo logo de início. Tenha tempo e dê tempo à criança surda; 2. Não fique esperando que a criança surda repita corretamente os sinais que lhe são enviados. Mostre simplesmente, depois de algum tempo você notará que ela compreende muitas coisas e gradualmente começará a se auto-corrigir naturalmente; 3. Fazer-se com que a criança acostume a fitar na pessoa de quem sinaliza; 4. Abaixe-se na altura da criança quando vai conversar em Libras em contexto; 5. Use “sinais certos”, não crie sinais, imitando o jeito de sinalizar das crianças; 6. Sinalize claramente com muita naturalidade; 7. As crianças surdas recebem as impressões através de visão, por sito o treinamento dos sentido é muito importante. Os olhos da criança vagam de uma para outra coisa, sente necessidade de agarrar qualquer coisa e maneja-la. Quando o instrutor quer mostrar algo e ensinar Libras em contexto, antes dê tempo para que a criança olhe e, se possível, sinta o objeto com a mão e o olfato. A criança surda não vai querer olhar para o instrutor, mas depois de satisfeita a curiosidade ela vai olhar para o instrutor em busca de explicação, e é este o momento de aproveitar a conversação de libras em contexto sobre o objeto; 8. Sempre tenha em mente as diferenças individuais de habilidades da criança surda, calculadas em idade e tempo de treinamento; 9. O que mais interessa à criança surda é o brinquedo, faça então as atividades sejam ricas em jogos e brinquedos de modo que a criança surda e o instrutor brinquem de “aprender” juntos; 10. Varie sempre as atividades; Não desista, seja perseverante e acredite que dará certo! DIREITOS LINGUÍSTICOS DOS SURDOS SUGESTÃO DE ATIVIDADES S Brinquedos B Fichas / cartaz com gravuras F Jogos J Contar histórias C Dramatizações D Experiências cientificas E Experiências sociais (culinária, supermercado..) E Artes / artesanato / sucatas A Leitura de revistas, jornais, etc. L Passeios / excursões, etc... A ARTE DE CONTAR HISTORIA EM LIBRAS
  • 6. O instrutor surdo deve ser um ótimo contador de histórias e, além de qualidades pessoais, como, simplicidade, otimismo, graça, honestidade, equilíbrio, bom humor e calor humano, precisa ainda para cumprir bem sua missão, possuir boa dose de cultura e certa grandeza de caráter para ter uma visão ampla dos problemas da vida e da educação e interpretar corretamente os fatos que ocorrem em sua comunidade, no país e no mundo. O instrutor surdo com sua criatividade, inteligência e imaginação, irá saber dar toques de entusiasmo ‘as histórias, penetrando no mundo da fantasia que as crianças surdas possuem. As histórias são excelentes ferramentas de trabalho na tarefa de educar e vários motivos existem para isso: i as crianças gostam muito a levam a uma empatia com os alunos l a variedade de temas é praticamente inesgotável a pouca exigência de recursos materiais para sua aplicação p os vários aspectos educacionais podem ser focados Objetivos dos Contos no desenvolvimento infantil: O Despertar na criança a curiosidade sobre os assuntos das histórias; D Introduzir termos novos, ampliando o vocabulário da criança; I Ampliar horizontes, contando histórias onde fatos curiosos e desconhecidos possam vir a acrescentar ao aluno; a Adequar as histórias à realidade dos alunos; A Conquistar e trabalhar a atenção do aluno; C Desenvolver habilidade de expressar idéias com desembaraço e originalidade, desinibindo assim as crianças; c Envolver emocionalmente a criança na história; E Auxiliar no seu ajustamento sócio-emocional; A Deixar que cada criança interprete a história da sua maneira e tire suas próprias conclusões, sem dar explicações; e Possibilitar a busca de soluções para suas dificuldades e problemas interiores; P Mostrar à criança, através dos personagens, os dois lados existentes: o bem e o mal; M Refletir, associar e identificar-se com personagens; R Saber contar também a outras pessoas a história escutada;
  • 7. Proporcionar à criança uma viagem ao mundo das histórias, alimentando sua imaginação e satisfazendo seus desejos e fantasias; s Aliviar suas ansiedades e medos; A Formar na criança o prazer em escutar muitas histórias; Histórias são bastante úteis para trabalhar os seguintes aspectos internos da criança: H caráter c raciocínio r imaginação i criatividade c senso crítico s disciplina Quanto ao tema podemos recorrer a diversas fontes: Q historia de fadas, que usam a fantasia; h fábulas; f lendas folclóricas; l passagens bíblicas; p fatos históricos; f fatos do cotidiano; f narrativas de aventuras. Para orientar a escolha de textos úteis, é importante saber exatamente os assuntos preferidos relacionados às faixas etárias: r ate 3 anos: histórias de bichinhos, de brinquedos, animais com características humanas, histórias cujos personagens são crianças. c Entre 3 e 6 anos: historias com bastante fantasia, histórias com fatos inesperados e repetitivos, histórias cujos personagens são crianças ou animais. h 7 anos: Aventuras no ambiente conhecido (a escola, o bairro, a família, etc), histórias de fadas, fábulas. f 8 anos: histórias que utilizam a fantasia de forma mais elaborada, histórias vinculadas à realidade. 9 anos: Aventuras em ambientes longínquos (selva, oriente, fundo do mar, outros planetas), histórias de fadas com enredo mais elaborado, histórias humorísticas, aventuras, narrativas de viagens, explorações, invenções. v 10 a 12 anos: narrativas de viagens, explorações, invenções, mitos e lendas. Metodologia
  • 8. Ao contar histórias, o instrutor surdo deve vivê-las, procurar prender a atenção das crianças surdas, deixa-las mais próximas de si e permitir que veja as ilustrações, ter boa linguagem. Todos esses aspectos devem ser observados pelo instrutor para conseguir narrar bem em LIBRAS uma história e ter um auditório atento e curioso. É interessante usar materiais diversos para caracterizar um personagem, ‘à medida que a história é contada. Para se contar bem uma história: Conhecer bem a história C Planejar antes de contá-la P Evitar ênfase em detalhes simples E Contar com naturalidade C Mostrar entusiasmo ao contá-la ” M Encarar seus alunos surdos E Não interromper Material utilizado: Biblioteca Internet Livros infantis Gravuras Historias desenhadas Historias sem ilustração (textos) TV e vídeo / animação CDS de DVD Passos para contar uma historia: O professor surdo ensina libras em contexto sobre o tema que será usado posteriormente na hora de “contar” história; O professor apresenta os personagens, dando “sinal” para cada um; O professor conta a história em Libras sem interrupção; O professor comenta sobre a historia juntamente com as crianças (perguntas / respostas/ comentários); O professor conversa a respeito dos personagens, sobre os temperamentos e/ou comportamentos dos mesmos; A criança conta a historia sozinha em libras, sem ajuda do professor (só em caso que a criança estiver com dificuldade); As crianças juntas encenam a história fazendo entre eles o diálogo em libras e com expressão facial e corporal. Projetos para enriquecer as suas habilidades de conquistar a platéia: Fantoche
  • 9. Marionete M Teatro de sombra T Dobradura D Cineminha C Vídeo V Dramatização D Maquete M Velcrônometro V Narração N Narração com efeitos especiais JOGOS E BRINCADEIRA EM LIBRAS Nas brincadeiras tem versão “positiva” ou “negativa” Na versão positiva: brincar é “distrair-se com jogos infantis, representando papéis fictícios”, “entreter-se com um objeto ou uma atividade qualquer (pular, correr, agitar-se)”, “tirar gozo, distração ou proveito, desfrutar”. Na versão negativa: brincar é “gracejar, fazer zombaria, debochar”, “não demonstrar interesse, não dar importância, não levar (algo) a sério, agir com leviandade ou imprudência”. Qual o valor do faz-de-conta durante a aula de Libras? Como usar, por exemplo, jogos para o ensino de Libras? Proponho, agora, que consideremos dois aspectos “positivos” das brincadeiras: “distrair-se com jogos infantis, representando papéis fictícios” e “tirar gozo, distração ou proveito, desfrutar”. Por que não transformá-los em objetivos ou recursos escolares em favor da aprendizagem e do desenvolvimento de nossos alunos? Graças ao faz-de-conta, a criança pode imaginar, imitar, criar ou jogar simbolicamente e, assim, pouco a pouco, vai reconstituindo em esquemas verbais ou simbólicos tudo aquilo que desenvolveu em seu primeiro ou segundo ano de vida. Com isso, pode ampliar seu mundo, estendendo ou aprofundando seus conhecimentos para além de seu próprio corpo; pode encurtar tempos, alargar espaços, substituir objetos, criar acontecimentos. Além disso, pode entrar no universo de sua cultura ou sociedade aprendendo costumes, regras e limites. No faz-de-conta, aquilo que a criança cria está atribuído aos objetos ou acontecimentos de sua história ou fabulação. Ao mesmo tempo, são objetos e acontecimentos que só se tornaram como tais pelas criações dela. Tarefas a ser feita (avaliação) a) Fazer um levantamento sobre as brincadeiras e/ou jogos que conhecem b) Selecionar algumas para serem brincadas na próxima aula em grupo, escrever as regras de um jogo em Libras, apresentando-o à classe. Pode-se solicitar que o grupo descubra uma outra estratégia para o jogo, através da leitura de algumas regras básicas. c) Criar novas regras aos jogos já existentes.
  • 10. d) Promover um campeonato. Por exemplo: Concurso de pipas. Muitas são as atividades possíveis: elaboração da ficha de inscrição, regulamento (quem se inscreve, quais são as modalidades: a maior, a menor, a que voa mais alto, a mais criativa), execução da pipa, dia do evento, premiação, relatório posterior, desenhos, pesquisa, elaboração de um jornal mural etc. e) Jogos de “faz-de-conta” e RPG: criação de personagens (nome, idade, atributos físicos e mentais, caracterização da família, da moradia, do bairro), representação plástica (desenho ou boneco), invenção da aventura, desafios a serem vencidos, criação de um espaço (mapa ou maquete). f) Jogos eletrônicos: os objetivos do jogo, quais são os obstáculos a serem vencidos, como vencer. No caso do Mário Bros, por exemplo, elencar suas ações, relatar uma passagem, pedir para alguém imitá-lo, desenhá-lo, criar uma aventura envolvendo a personagem, criar uma história em quadrinhos. Questão a ser discutida: É possível desenvolver um projeto multidisciplinar a partir desses jogos? De que forma? Quais áreas/disciplinas estariam envolvidas? ONOMATOPÉIAS EM LIBRAS - As onomatopéias são as representações gráficas-visuais de sons. Podem ser batidas, explosões, rugidos, tiros, vento, etc. - Em Libras as onomatopéias são feitas através de expressão facial e corporal Exemplos de onomatopéias: Abelha voando Cochicho Arroto Coaxar Aspirar (aspirador) Corneta Assobio Cuspir Celular vibrando Freada de carro Batida de porta Frutas caindo de árvore Batida de porta (toc-toc) Gato miando Bofetão Cachorro latindo Buzina Gota caindo de torneira Cacarejar Vaca mastigando Campainha Metralhadora Chicotada Fazer sexo na cama Choro Tiro Queda de pessoa no chão Soco Sino tocando Chuva Toque de telefone Canto de pássaro Trovão leão COMO FAZER PLANEJAMENTO DAS AULAS 1- Escolher o TEMA. • Conteúdos do currículo da escola. • Temas atuais. • Situações do dia-a-dia. • Idade e interesse dos alunos.
  • 11. 2- Qual o OBJETIVO? • O que eu quero ensinar? • O que eu quero que o aluno aprenda? 3 - Qual A METODOLOGIA? • Explicação do professor; • Trabalho em grupo • Exercícios • Dramatização. A METODOLOGIA • Não use apenas aulas expositivas. • • Pense em técnicas que estimulem debates, como teatro, jogos e brincadeiras. • • Atividades do interesse e compreensão do aluno. Jogos História Experiências cientificas Experiências sociais Dramatizações, etc... 4 - Quais os RECURSOS? • Biblioteca • Computador • Internet • Livros infantis • Gravuras • Historias desenhadas • Historias sem ilustração (textos) • TV e vídeo / animação 5- Quanto TEMPO? 6- Como AVALIAR? • Registrar o progresso do aluno. Não esqueça! • Permitir a interação dos alunos (diálogo).
  • 12. Respeitar os interesses do grupo • Escolher temas adequados à idade dos alunos PLANEJAMENTO TEMA O que vou ensinar? OBJETIVO Porque vou ensinar? METODOLOGIA Como vou ensinar? RECURSOS Que materiais vou precisar? AVALIAÇÃO Atingi o (s) objetivos (s)?