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CURSO DE MEDICINA
ANATOMIA através do Rx do
trauma
Fraturas de Face
Leão HZ
(Professor de Morfologia – ULBRA)
Juan Zambon
(Acadêmico de Medicina – ULBRA)
Patrícia Comberlato
(Acadêmica de Odontologia – PUCRS)
TEORIA – PAT
IMAGENS - JUAN
Fraturas da Face
• Como o próprio nome já diz são fraturas que
ocorrem na região da face.
• Os ossos do crânio e da face coletivamente
formam uma área extremamente complexa
do corpo. Análise de uma face fraturada
requer conhecimento não somente da
anatomia norma, mas também dos padrões
de fraturas na face.
Smilesinc.com Destistry and Maxillofacial Surgery
Sinais radiográficos das
fraturas
Sinais Diretos
• Lucências lineares não anatômicas
• Defeito cortical ou sutura diastática
• Fragmentos ósseos sobrepondo-se
causando uma "dupla-densidade"
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Sinais Indiretos
• Edema de tecidos moles
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• Cerca de 70 % dos acidentes de carro produzirão lesão
facial, felizmente maioria limita-se aos tecidos moles.
• Brigas e assaltos, são o segundo mecanismo mais
comum de lesão.
• O restante de fraturas são produzidos por quedas,
esportes, acidentes industriais e armas de fogo.
Causas das fraturas faciais
Fraturas faciais mais comuns:
Tipo de Fratura
Preva-
lência
Complexo
Zigomaticomaxilar(fratura
tripé)
40 %
LeFort
I 15 %
II 10 %
III 10 %
Arco Zigomático 10 %
Processo Alveolar da Maxila 5 %
Fraturas de esmagamento 5 %
Outro 5 %
• Impacto na lateral da face.
• Apresentação: trismo, devido ao
impingimento do arco zigomático contra o
processo coronoide da mandíbula ou do
músculo temporal.
• A Visualização adequada requer uma
incidência a partir da incidência
submentovertex, CT ou exame radiográfico
(incidência axial de Hirtz) que nos mostra
uma descontinuidade e ou afundamento do
arco zigomático.
Fratura Isolada de Arco Zigomático
• Envolve uma parte específica da maxila
• Associada com vários dentes fraturados.
• Radiografias panorâmicas para visualização das
fraturas na maxila e na mandíbula, porém as
radiografias intra-bucais são essenciais para se
estudar a relação entre a linha de fratura e os
elementos dentários.
• As fraturas que atingem o processo alveolar são
visíveis tanto nas radiografias intra-bucais como
nas extra-bucais. As fraturas da parede do alvéolo
somente poderão ser visualizadas na radiografia
extra-bucal lateral.
• TC para detectar alterações de elemento dentário:
Dx mais preciso.
O tratamento enfatiza manter a vitalidade dos dentes.
Fraturas Focais
Fratura do Processo Alveolar da
Maxila
Se todos os dentes não puderem ser
contados ou não estiverem em boca, um
Raio-X de tórax deve ser realizado para ser
cuidadosamente examinado para
evidenciar fragmentos de dentes
aspirados.
• impacto no olho, com forças
transmitidas para os tecidos
moles da órbita para baixo.
• O assoalho = caminho de menor
resistência
• Fraturam para dentro do seio
maxilar.
Fratura de órbita ou fratura blowout
Sinais:
• Equimose periorbitária
• limitação de movimentos oculares,
• assimetria facial
• parestesia do nervo infra-orbitário,
diminuição da acuidade visual
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olhar para cima).
• SINAL DA SOBRANCELHA
Fratura em blowout
Imagem:
• Raio-X
• Tomografia Computadorizada precisão em afundamentos ósseos,
velamento do seio maxilar e das células etmoidais e herniamento de
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• A ultrasonografia: útil no Dx de fraturas orbitárias: sem radiação, fácil
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pode resultar em
• Impactação para dentro
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fratura do assoalho
orbital e da parede lateral
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• O zigoma é destacado do
osso maxilar, do rebordo
orbital inferior, do osso
frontal na sutura
zigomatico-frontal, e do
arco zigomático.
Fraturas em Tripé ou fratura do
complexo zigomaticomaxilar
• separação de três ligações do zigoma ao
resto da face.
Visão Frontal da Fratura de Complexo
Zigomaticomaxilar
Fraturas em Tripé
Visão Frontal
Visão em submentovertex
Fraturas LeFort
LeFort I (fratura maxilar transversa ou
horizontal)
Ocorre transversalmente entre o assoalho
da maxila acima dos ápices dentários e o
assoalho orbital. Envolve rebordo alveolar,
paredes mediais e laterais do seio maxilar,
palato, porção Inferior do processo
pterigoide e processos do esfenoide.
Resulta num aspecto de “palato flutuante”.
Fraturas LeFort
LeFort II (fratura piramidal)
Linha de fratura no plano
subzigomático, a partir da ponte nasal,
através do processo frontal da maxila,
osso lacrimal e assoalho da órbita,
estendendo-se inferiormente através
da parede anterior do seio maxilar sob
o zigoma. Resulta num aspecto de
“maxila flutuante”.
Um mecanismo provável é o impacto
para baixo na área basal.
Fraturas LeFort
LeFort III (fratura transversal ou
disjunção craniofacial):
• A linha de fratura percorre o processo
nasofrontal, maxilofrontal, paredes
orbitárias e arco zigomático. Resulta
num aspecto de “face flutuante”.
• É o mais severo trauma das fraturas.
• Dissociação craniofacial.
• Em geral, uma força considerável é
necessária para produzir esta fratura, e
é incomum como uma lesão única.
• Ocorre associado com injúrias
cranianas e encefálicas severas.
Fraturas LeFort
Nessas lesões, a face apresenta fraturas
muito cominutivas, e há uma grande
chance de lesões de crânio. Esses
pacientes comumente estão em
condições instáveis e lesões ósseas axiais
e apendiculares associadas.
As subclassificações de fraturas de
esmagamento incluem o frontal,
frontonasal (naso-etmoide) ou síndromes
do esmagamento facial central.
CT é mandatório nesses casos!
Fraturas de esmagamento
Fraturas Mandibulares
Tipo Fratura
Preva-
lência
Corpo 30 - 40 %
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Côndilo 15 - 17 %
Sínfise 7 - 15 %
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Tipo Fratura
Preva-
lência
Fraturas Mandibulares
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Deslocamento Mandibular – o Côndilo (C) é
anterior à eminência articular (E)
A mandíbula também pode ser
deslocada sem fratura
• grandes bocejo s
• longos tratamentos odontológicos
• dor considerável
Fraturas Mandibulares
• Reposiciona côndilo da mandíbula na
fossa mandibular do osso temporal
através de movimentos realizados com
os dedos indicador e polegar das duas
mãos sobre a eminência mentoniana
fazendo com que o paciente volte a
relação cêntrica ou posição fisiológica
do côndilo.
Imagens!
Incidência Occipito-Mental (OM) - Normal
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de Rogers?
Incidência Occipito-
Mental (OM) - Normal
• olhando um pouco
para cima
• zigoma e arco
zigomático lembra a
cabeça e tromba de
elefante
• áreas escuras são as
órbitas e os seios
paranasais – frontal,
nasal/etmoide, e
maxilar
• seios frontais são
altamente variáveis
Incidência Occipito-Mental (OM) - Normal
Incidência Occipito-Mental 30º (OM30) - Normal
Incidência Occipito-Mental 30º (OM30) - Normal
• canal
infraorbital
assoalho
da órbita –
V2
• seios
maxilares
“limpos”
• mandíbula
• processo
odontoide
Linhas de Interpretação de McGrigor-Campbell –
ou Dolan?
Linhas de Interpretação de McGrigor-Campbell –
ou Dolan?
Linha superior – VERMELHO – passa através da
sutura zigomático-frontal (asteriscos) e pela parte
superior das órbitas
Linha média – LARANJA – segue o arco
zigomático (tromba do elefante), cruza o osso
zigomático e segue pela margem inferior das
órbitas até o lado oposto
Linha inferior – VERDE – passa através do côndilo
(1) e pelo processo coronoide (2) da mandíbula e
através da parte lateral e medial dos antros dos
seios maxilares de cada lado
Linha mediana – usada para verificar simetria
As linhas de 'McGrigor-Campbell' são visíveis em
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Fratura isolada de arco zigomático
Fratura isolada de arco zigomático
Fraturas em 'Tripé'
• O zigoma é destacado do osso maxilar
• Do rebordo orbital inferior
• Do osso frontal na sutura zigomatico-frontal
• Do arco zigomático.
Fratura em tripé
Fratura em tripé
1 – O zigoma
(asterisco)
é separado do osso
frontal na sutura
zigomático-frontal
2 – Fratura
cominutiva do arco
zigomático
3 – Fratura de
assoalho da órbita
4 – Rompimento da
parede lateral do
seio maxilar
Nível Hidroaéreo
Um nível de
sangue visto no
seio maxilar pode
ser o único sinal
óbvio de fratura
Nível Hidroaéreo
Fratura 'Tripé'
• A - Sutura zigomatico-frontal aumentada
• B - Fratura de arco zigomático
• C - Fratura de assoalho da órbita
• D - Fratura de parede lateral do seio maxilar
NOTA
• A sutura zigomatico-frontal (A) tem uma aparência
normal variável
• Alargamento da sutura – se vista isoladamente- não
indica fratura
Fratura orbital 'blowout'
Fratura orbital 'blowout'
Enfisema Orbitário
Ocasionalmente uma fratura em 'tripé' ou 'blowout'
pode provocar um vazamento de ar do seio maxilar
para a órbita. Isto pode deixar a aparência de
'sobrancelha'.
Enfisema Orbitário – Sinal da 'sobrancelha '
Enfisema Orbitário – Sinal da 'sobrancelha '
Falsas Fraturas
Achados no Raio-X podem ser mal interpretados a não
ser que uma busca por padrões mais comuns de
fratura seja feita. Qualquer lesão encontrada precisa
ser correlacionada com a história clínica. Acidentes
sobrepostos como suturas ósseas não devem ser
confundidas com fraturas.
Falsas Fraturas
Falsas Fraturas
Ortopantomografia, ou Raio-X
panorâmica e incidências mandibulares.
Ortopantomografia, ou Raio-X
panorâmica e incidências mandibulares.
Mandíbula normal- Incidência
Mandibular
Mandíbula normal- Incidência
Mandibular
Fratura de Mandíbula – Raio-X Panorâmico
Fratura de Mandíbula – Raio-X Panorâmico
Fratura Mandibular – Incidência Mandibular
Fratura Mandibular – Incidência Mandibular
Fratura Mandibular – Incidência Mandibular
Mesmo paciente da
imagem anterior)
Nesta incidência a
fratura condilar é
mais facilmente
vista
1- Olhe nos olhos: 60 - 70 % de todas as fraturas de
face envolvem a órbita de alguma forma.
2- Simetria bilateral pode ser de grande ajuda
3- Trace cuidadosamente as linhas de Dolan ou
McGrigor-Campbell
4- Use CT liberalmente no manejo de fraturas da
face
5- Conheça as prevalências básicas
6 - Correlacione sempre com achados clínicos
7 - Exercite *muito* o estudo das imagens!
Ditos sábios sobre fraturas faciais
OBRIGADO!
Revista de Cirurgia Bucomaxilofacial. FRATURAS ORBITÁRIAS BLOWOUT: TRATAMENTO COM TELAS DE TITÂNIO. Encontrado em:
http://www.revistacirurgiabmf.com. Acesso em: 29 de outubro de 2014.
Pontifícia Universidade Católica do Paraná. FRATURAS DO ARCO ZIGOMÁTICO: CERCLAGEM DE CONTENÇÃO. Encontrado em:
http://www.pucpr.br. Acesso em 29 de outubro de 2014.
Revista de Cirurgia Bucomaxilofacial. TRAUMATISMO DENTOALVEOLAR. Encontrado em: http://www.revistacirurgiabmf.com.
Acesso em: 29 de outubro de 2014.
Universidade de São Paulo. Revistas eletrônicas. Imagem no trauma de face. Encontrado em: http://www.revistas.usp.br. Acesso
em: 29 de outubro de 2014.
Dolan KD, Jacoby CG. Facial fractures. Semin Roentgenol 1978;13:37-51.
Dolan KD, Jacoby CG, Smoker WR. The radiology of facial fractures. Radiographics 1984;4:575-663.
Material de livre acesso em: University of Washington - MSK Radiology Book, Facial and Mandibular Fractures:
(http://www.rad.washington.edu/academics/academic-sections/msk/teaching-materials/online-musculoskeletal-radiology-
book/facial-and-mandibular-fractures)
Tradução e adaptação de Patrícia Comberlato - Acadêmica de Odontologia, PUCRS.
Material livremente disponível em http://radiologymasterclass.co.uk/). Traduzido e adaptado por Patrícia Comberlato (acadêmica
de Odontologia da PUCRS), Ex-aluna da Ulbra e grande admiradora do Leão.
Referências:

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6. aula patrícia juan sobre trauma de face

  • 1. CURSO DE MEDICINA ANATOMIA através do Rx do trauma Fraturas de Face Leão HZ (Professor de Morfologia – ULBRA) Juan Zambon (Acadêmico de Medicina – ULBRA) Patrícia Comberlato (Acadêmica de Odontologia – PUCRS)
  • 3. Fraturas da Face • Como o próprio nome já diz são fraturas que ocorrem na região da face. • Os ossos do crânio e da face coletivamente formam uma área extremamente complexa do corpo. Análise de uma face fraturada requer conhecimento não somente da anatomia norma, mas também dos padrões de fraturas na face. Smilesinc.com Destistry and Maxillofacial Surgery
  • 4. Sinais radiográficos das fraturas Sinais Diretos • Lucências lineares não anatômicas • Defeito cortical ou sutura diastática • Fragmentos ósseos sobrepondo-se causando uma "dupla-densidade" • Assimetria da Face Sinais Indiretos • Edema de tecidos moles • Presença de Ar periorbital ou intracraniano • Fluido nos seios paranasais
  • 5. • Acidentes de carro: mais comum • Cerca de 70 % dos acidentes de carro produzirão lesão facial, felizmente maioria limita-se aos tecidos moles. • Brigas e assaltos, são o segundo mecanismo mais comum de lesão. • O restante de fraturas são produzidos por quedas, esportes, acidentes industriais e armas de fogo. Causas das fraturas faciais
  • 6. Fraturas faciais mais comuns: Tipo de Fratura Preva- lência Complexo Zigomaticomaxilar(fratura tripé) 40 % LeFort I 15 % II 10 % III 10 % Arco Zigomático 10 % Processo Alveolar da Maxila 5 % Fraturas de esmagamento 5 % Outro 5 %
  • 7. • Impacto na lateral da face. • Apresentação: trismo, devido ao impingimento do arco zigomático contra o processo coronoide da mandíbula ou do músculo temporal. • A Visualização adequada requer uma incidência a partir da incidência submentovertex, CT ou exame radiográfico (incidência axial de Hirtz) que nos mostra uma descontinuidade e ou afundamento do arco zigomático. Fratura Isolada de Arco Zigomático
  • 8. • Envolve uma parte específica da maxila • Associada com vários dentes fraturados. • Radiografias panorâmicas para visualização das fraturas na maxila e na mandíbula, porém as radiografias intra-bucais são essenciais para se estudar a relação entre a linha de fratura e os elementos dentários. • As fraturas que atingem o processo alveolar são visíveis tanto nas radiografias intra-bucais como nas extra-bucais. As fraturas da parede do alvéolo somente poderão ser visualizadas na radiografia extra-bucal lateral. • TC para detectar alterações de elemento dentário: Dx mais preciso. O tratamento enfatiza manter a vitalidade dos dentes. Fraturas Focais Fratura do Processo Alveolar da Maxila
  • 9. Se todos os dentes não puderem ser contados ou não estiverem em boca, um Raio-X de tórax deve ser realizado para ser cuidadosamente examinado para evidenciar fragmentos de dentes aspirados.
  • 10. • impacto no olho, com forças transmitidas para os tecidos moles da órbita para baixo. • O assoalho = caminho de menor resistência • Fraturam para dentro do seio maxilar. Fratura de órbita ou fratura blowout
  • 11. Sinais: • Equimose periorbitária • limitação de movimentos oculares, • assimetria facial • parestesia do nervo infra-orbitário, diminuição da acuidade visual • enoftalmia e diplopia (especialmente um olhar para cima). • SINAL DA SOBRANCELHA Fratura em blowout Imagem: • Raio-X • Tomografia Computadorizada precisão em afundamentos ósseos, velamento do seio maxilar e das células etmoidais e herniamento de tecidos para o interior do seio maxilar. • A ultrasonografia: útil no Dx de fraturas orbitárias: sem radiação, fácil execução e baixo custo.
  • 12. O trauma no zigomático pode resultar em • Impactação para dentro do seio maxilar com fratura do assoalho orbital e da parede lateral do antro maxilar. • O zigoma é destacado do osso maxilar, do rebordo orbital inferior, do osso frontal na sutura zigomatico-frontal, e do arco zigomático. Fraturas em Tripé ou fratura do complexo zigomaticomaxilar • separação de três ligações do zigoma ao resto da face. Visão Frontal da Fratura de Complexo Zigomaticomaxilar
  • 13. Fraturas em Tripé Visão Frontal Visão em submentovertex
  • 14. Fraturas LeFort LeFort I (fratura maxilar transversa ou horizontal) Ocorre transversalmente entre o assoalho da maxila acima dos ápices dentários e o assoalho orbital. Envolve rebordo alveolar, paredes mediais e laterais do seio maxilar, palato, porção Inferior do processo pterigoide e processos do esfenoide. Resulta num aspecto de “palato flutuante”.
  • 15. Fraturas LeFort LeFort II (fratura piramidal) Linha de fratura no plano subzigomático, a partir da ponte nasal, através do processo frontal da maxila, osso lacrimal e assoalho da órbita, estendendo-se inferiormente através da parede anterior do seio maxilar sob o zigoma. Resulta num aspecto de “maxila flutuante”. Um mecanismo provável é o impacto para baixo na área basal.
  • 16. Fraturas LeFort LeFort III (fratura transversal ou disjunção craniofacial): • A linha de fratura percorre o processo nasofrontal, maxilofrontal, paredes orbitárias e arco zigomático. Resulta num aspecto de “face flutuante”. • É o mais severo trauma das fraturas. • Dissociação craniofacial. • Em geral, uma força considerável é necessária para produzir esta fratura, e é incomum como uma lesão única. • Ocorre associado com injúrias cranianas e encefálicas severas.
  • 18. Nessas lesões, a face apresenta fraturas muito cominutivas, e há uma grande chance de lesões de crânio. Esses pacientes comumente estão em condições instáveis e lesões ósseas axiais e apendiculares associadas. As subclassificações de fraturas de esmagamento incluem o frontal, frontonasal (naso-etmoide) ou síndromes do esmagamento facial central. CT é mandatório nesses casos! Fraturas de esmagamento
  • 20. Tipo Fratura Preva- lência Corpo 30 - 40 % Ângulo 25 - 31 % Côndilo 15 - 17 % Sínfise 7 - 15 % Ramo 3 - 9 % Alveolar 2 - 4 % Proc. Coronoide 1 - 2 % Tipo Fratura Preva- lência Fraturas Mandibulares
  • 21. Deslocamento ATM Deslocamento Mandibular – o Côndilo (C) é anterior à eminência articular (E)
  • 22. A mandíbula também pode ser deslocada sem fratura • grandes bocejo s • longos tratamentos odontológicos • dor considerável Fraturas Mandibulares • Reposiciona côndilo da mandíbula na fossa mandibular do osso temporal através de movimentos realizados com os dedos indicador e polegar das duas mãos sobre a eminência mentoniana fazendo com que o paciente volte a relação cêntrica ou posição fisiológica do côndilo.
  • 24. Incidência Occipito-Mental (OM) - Normal ...elefantinhos de Rogers?
  • 25. Incidência Occipito- Mental (OM) - Normal • olhando um pouco para cima • zigoma e arco zigomático lembra a cabeça e tromba de elefante • áreas escuras são as órbitas e os seios paranasais – frontal, nasal/etmoide, e maxilar • seios frontais são altamente variáveis Incidência Occipito-Mental (OM) - Normal
  • 27. Incidência Occipito-Mental 30º (OM30) - Normal • canal infraorbital assoalho da órbita – V2 • seios maxilares “limpos” • mandíbula • processo odontoide
  • 28. Linhas de Interpretação de McGrigor-Campbell – ou Dolan?
  • 29. Linhas de Interpretação de McGrigor-Campbell – ou Dolan?
  • 30. Linha superior – VERMELHO – passa através da sutura zigomático-frontal (asteriscos) e pela parte superior das órbitas Linha média – LARANJA – segue o arco zigomático (tromba do elefante), cruza o osso zigomático e segue pela margem inferior das órbitas até o lado oposto Linha inferior – VERDE – passa através do côndilo (1) e pelo processo coronoide (2) da mandíbula e através da parte lateral e medial dos antros dos seios maxilares de cada lado Linha mediana – usada para verificar simetria As linhas de 'McGrigor-Campbell' são visíveis em incidências OM e OM30
  • 31. Fratura isolada de arco zigomático
  • 32. Fratura isolada de arco zigomático
  • 33. Fraturas em 'Tripé' • O zigoma é destacado do osso maxilar • Do rebordo orbital inferior • Do osso frontal na sutura zigomatico-frontal • Do arco zigomático.
  • 35. Fratura em tripé 1 – O zigoma (asterisco) é separado do osso frontal na sutura zigomático-frontal 2 – Fratura cominutiva do arco zigomático 3 – Fratura de assoalho da órbita 4 – Rompimento da parede lateral do seio maxilar
  • 37. Um nível de sangue visto no seio maxilar pode ser o único sinal óbvio de fratura Nível Hidroaéreo
  • 38. Fratura 'Tripé' • A - Sutura zigomatico-frontal aumentada • B - Fratura de arco zigomático • C - Fratura de assoalho da órbita • D - Fratura de parede lateral do seio maxilar NOTA • A sutura zigomatico-frontal (A) tem uma aparência normal variável • Alargamento da sutura – se vista isoladamente- não indica fratura
  • 41. Enfisema Orbitário Ocasionalmente uma fratura em 'tripé' ou 'blowout' pode provocar um vazamento de ar do seio maxilar para a órbita. Isto pode deixar a aparência de 'sobrancelha'.
  • 42. Enfisema Orbitário – Sinal da 'sobrancelha '
  • 43. Enfisema Orbitário – Sinal da 'sobrancelha '
  • 44. Falsas Fraturas Achados no Raio-X podem ser mal interpretados a não ser que uma busca por padrões mais comuns de fratura seja feita. Qualquer lesão encontrada precisa ser correlacionada com a história clínica. Acidentes sobrepostos como suturas ósseas não devem ser confundidas com fraturas.
  • 47. Ortopantomografia, ou Raio-X panorâmica e incidências mandibulares.
  • 48. Ortopantomografia, ou Raio-X panorâmica e incidências mandibulares.
  • 51. Fratura de Mandíbula – Raio-X Panorâmico
  • 52. Fratura de Mandíbula – Raio-X Panorâmico
  • 53. Fratura Mandibular – Incidência Mandibular
  • 54. Fratura Mandibular – Incidência Mandibular
  • 55. Fratura Mandibular – Incidência Mandibular Mesmo paciente da imagem anterior) Nesta incidência a fratura condilar é mais facilmente vista
  • 56. 1- Olhe nos olhos: 60 - 70 % de todas as fraturas de face envolvem a órbita de alguma forma. 2- Simetria bilateral pode ser de grande ajuda 3- Trace cuidadosamente as linhas de Dolan ou McGrigor-Campbell 4- Use CT liberalmente no manejo de fraturas da face 5- Conheça as prevalências básicas 6 - Correlacione sempre com achados clínicos 7 - Exercite *muito* o estudo das imagens! Ditos sábios sobre fraturas faciais
  • 58. Revista de Cirurgia Bucomaxilofacial. FRATURAS ORBITÁRIAS BLOWOUT: TRATAMENTO COM TELAS DE TITÂNIO. Encontrado em: http://www.revistacirurgiabmf.com. Acesso em: 29 de outubro de 2014. Pontifícia Universidade Católica do Paraná. FRATURAS DO ARCO ZIGOMÁTICO: CERCLAGEM DE CONTENÇÃO. Encontrado em: http://www.pucpr.br. Acesso em 29 de outubro de 2014. Revista de Cirurgia Bucomaxilofacial. TRAUMATISMO DENTOALVEOLAR. Encontrado em: http://www.revistacirurgiabmf.com. Acesso em: 29 de outubro de 2014. Universidade de São Paulo. Revistas eletrônicas. Imagem no trauma de face. Encontrado em: http://www.revistas.usp.br. Acesso em: 29 de outubro de 2014. Dolan KD, Jacoby CG. Facial fractures. Semin Roentgenol 1978;13:37-51. Dolan KD, Jacoby CG, Smoker WR. The radiology of facial fractures. Radiographics 1984;4:575-663. Material de livre acesso em: University of Washington - MSK Radiology Book, Facial and Mandibular Fractures: (http://www.rad.washington.edu/academics/academic-sections/msk/teaching-materials/online-musculoskeletal-radiology- book/facial-and-mandibular-fractures) Tradução e adaptação de Patrícia Comberlato - Acadêmica de Odontologia, PUCRS. Material livremente disponível em http://radiologymasterclass.co.uk/). Traduzido e adaptado por Patrícia Comberlato (acadêmica de Odontologia da PUCRS), Ex-aluna da Ulbra e grande admiradora do Leão. Referências: