SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 96
BOMBASBOMBAS
INDUSTRIAISINDUSTRIAIS
Escoamento de Fluidos e Máquinas de
Fluxo
Bomba de Arquimedes
(bomba de parafuso)
Arquimedes: Matemático grego,
viveu entre 298 AC e 212 AC.
Considerado o maior matemático dos
tempos antigos. Inventou a catapulta e
também a bomba mostrada na figura ao
lado, quando estava no Egito.
Arquimedes fez contribuições originais
à geometria, no cálculo das áreas de
figuras planas, e no cálculo das áreas e
volumes de superfícies curvas. Ele fez
uma aproximação para o número Pi,
entre 310/71 e 31/7. Na Mecânica
Teórica Arquimedes é responsável por
teoremas fundamentais sobre o centro
de gravidade de corpos. Tornou-se
famoso também por ter ununciado o
Princípio de Arquimedes.
UM POUCO DE HISTÓRIA
BOMBA DE ARQUIMEDES
OU BOMBA PARAFUSO
Ainda hoje utilizada na indústria moderna
4.1. INTRODUÇÃO
Máquinas Motrizes: são aquelas que retiram a energia do líquido
transferindo-a para o exterior (ex.: turbinas);
MÁQUINAS HIDRÁULICAS
As máquinas hidráulicas podem ser de duas classes:
Máquinas Operatrizes: são aquelas que introduzem, na corrente líquida,
a energia que recebem do exterior:
São as Bombas
LB hWzz
g
v
g
vPP
−−=−+−+− 12
2
1
2
212
22γγ
-WB< 0 : Máquinas Motrizes
-WB> 0 : Máquinas Operatrizes
DEFINIÇÃO: São máquinas operatrizes hidráulicas que conferem
energia ao líquido com a finalidade de transportá-lo de um ponto a
outro.
Bombas recebem energia de uma fonte motora qualquer e cedem parte
dessa energia ao fluido na forma de energia de pressão (aumentam a
pressão do líquido), cinética (aumentam a velocidade do líquido) ou
ambas.
DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E
CARACTERÍSTICA GERAL
BOMBAS HIDRÁLICAS
BOMBEAR: ação de adicionar energia a um líquido para movê-lo de
um ponto a outro.
A. Bombas Centrífugas ou Turbo-Bombas, também conhecidas
como Bombas Hidro ou Rotodinâmicas;
B. Bombas Volumétricas, também conhecidas como de Bombas
Deslocamento Positivo.
CLASSIFICAÇÃO
Devido a grande diversidade das bombas existentes, adotaremos
uma classificação resumida, dividindo-as em dois grandes grupos:
As bombas podem ser classificadas:
• pela sua aplicação; ou
• pela forma com que a energia é cedida ao fluido.
Bombas Centrífugas Bombas de Deslocamento
Positivo
CLASSIFICAÇÃO
- de fluxo radial
(centrífugas)
sucção simples
rotor aberto
rotor semi-fechado
sucção dupla
rotor fechado
- de fluxo misto
- alternativas
pistão
diafragma
- rotativas- de fluxo axial
peristáltica
lóbulo
engrenagem
parafuso
êmbolo
Este tipo de bomba tem por princípio de
funcionamento a transferência de energia mecânica
para o fluido, por meio de um rotor, também
chamado de impelidor, que gira no interior de uma
carcaça.
TURBO-BOMBAS
Rotor
Carcaça
Eixo
Alimentação
Descarga
TURBO-BOMBAS
No início da operação, é necessário que a carcaça e a linha de
sucção estejam cheias de água para que as turbo-bombas
operarem adequadamente.
ESCORVA: Ato
de encher a carcaça
de turbo-bombas
com líquido.
CLASSIFICAÇÃO DAS TURBO-BOMBAS
Conforme as posições relativas do movimento geral do líquido e
do eixo de rotação do rotor, pode-se distinguir três tipos
fundamentais de turbo-bombas:
A. Centrífugas puras ou radiais: toda a energia cinética é obtida através do
desenvolvimento de forças puramente centrífugas na massa líquida. A
movimentação do fluido dá-se do centro para a periferia do rotor, no sentido
perpendicular ao eixo de rotação;
C. Fluxo Misto (hélico-centrífugas): Parte da energia é fornecida devido à força
centrífuga e parte devido ao arrasto. O movimento do fluído ocorre na direção
inclinada (diagonal) ao eixo de rotação (entre 90o
e 180o
);
B. Fluxo Axial (helicoidais): Toda energia cinética é transferida à massa líquida
por forças puramente de arrasto. O movimento do fluido ocorre paralelo ao eixo
de rotação;
Obs.: São empregadas quando se deseja fornecer uma carga elevada ao fluido
e as vazões são relativamente baixas.
Obs.: São empregadas quando se deseja vazão elevada e as cargas a serem
fornecidas ao fluido são pequenas.
FC
FA
α
Entrada
Saída
FC - Energia fornecida devido à força centrífuga;
FA - Energia fornecida devido à força de arrasto.
Relação força e ângulo de fluxo na bomba
CLASSIFICAÇÃO DAS TURBO-BOMBAS
Exemplos de rotores utilizados em cada classe
A. CENTRÍFUGAS PURAS OU RADIAIS
Perfil de Pressão
Corte da bomba
Usada para vencer grandes cargas
manométricas. Pode bombear
suspensão ou líquidos corrosivos.
B. CENTRÍFUGAS DE FLUXO MISTO
(HÉLICO-CENTRÍFUGAS)
Usada para vazões e cargas manométricas
moderadas.
C. CENTRÍFUGAS DE FLUXO AXIAL
(HELICOIDAIS)
Usada para grandes vazões e
baixas cargas manométricas.
BOMBAS VOLUMÉTRICAS OU DE
DESLOCAMENTO POSITIVO
Este tipo de máquina tem por
característica de funcionamento a
transferência direta da energia
mecânica cedida pela fonte motora
para o fluido. Esta transferência é
obtida pela movimentação de um
dispositivo mecânico da bomba, que
obriga o fluido a executar o mesmo
movimento do qual ele está animado.
O líquido sucessivamente enche e depois é expulso de espaços com
volume determinado no interior da bomba, por isso são chamadas de
BOMBAS VOLUMÉTRICAS.
Bombas de
Deslocamento Positivo
- alternativas
pistão
diafragma
- rotativas
peristáltica
lóbulo
engrenagem
parafuso
êmbolo
BOMBAS DE PISTÃO
Princípio de Funcionamento:
a) No curso da aspiração (3), o movimento do pistão tende a produzir vácuo.
A pressão do líquido no lado da aspiração (maior que a pressão interna) faz
com que a válvula de descarga (2) se feche e que a de admissão (1) se abra e o
cilindro encha de líquido;
b) No curso de recalque (4), o pistão força o líquido a sair do cilindro,
através da válvula de recalque (2), enquanto que a válvula de admissão (1)
permanece fechada devido à diferença de pressão.
BOMBAS DE ÊMBOLO OU ALTERNATIVAS
Bomba de êmbolo ou alternativa Bomba de duplo êmbolo
São recomendadas para serviços de pressões mais elevadas quando
comparadas aquelas recomendadas para a bomba de pistão.
Conseqüentemente exige que o órgão de movimentação do líquido
seja mais resistente.
BOMBAS DE DIAFRAGMA
Nessas bombas, o órgão que fornece a energia para o líquido é uma
membrana acionada por uma haste com movimento alternativo. Essas
bombas são usadas principalmente para serviços de dosagem de produtos,
já que, ao ser variado o curso da haste, varia-se o volume admitido.
Ex.: Bomba de gasolina
BOMBAS ROTATIVAS
Bomba rotativa é um nome genérico para designar uma variedade de
bombas comandadas por um movimento de rotação.
Sucção Descarte
Um dos tipos mais comuns desse tipo de bomba é a bomba de
engrenagem, que consiste em duas rodas dentadas
trabalhando dentro de uma caixa com folgas muito pequenas
em volta e dos lados das rodas.
O fluido é empurrado
pelos dentes e forçado
a sair pela tubulação
da direita
ω const →Q const ∀ ∆P
Muito usada
para líquidos
viscosos, mas
não serve para
suspensões
Líquidos corrosivos
recomenda-se
engrenagem de plástico
BOMBAS ROTATIVAS
Bomba de Lóbulos
Bomba de Engrenagem interna
Bomba Peristáltica
Nesta bomba, o líquido não
entra em contato direto
com o equipamento,
indicada para fluidos
biológicos.
Bomba de engrenagem
Bomba de lóbulos
Bombas rotativas:
BOMBAS ROTATIVAS
Bomba de engrenagem interna
Bombas rotativas:
BOMBAS ROTATIVAS
Bomba peristáltica
BOMBA DE ARQUIMEDES
OU BOMBA PARAFUSO
Essas bombas são muito utilizadas para o transporte de produtos
de viscosidade elevada.
Bomba de cavidade progressiva (Mono Pump)
Mono Pump
Um sem-fim metálico helicoidal, de configuração especial, gira
dentro de uma peça fixa feita de borracha, forçando o líquido através
do espaço entre a peça e o sem-fim.
COMPARAÇÃO ENTRE BOMBAS
VOLUMÉTRICAS E TURBO-BOMBAS
Bombas Volumétricas Turbo-Bombas
• Relação constante entre descarga e
velocidade da bomba, de modo que a
vazão, Q, bombeada independe da
altura e/ou pressão a serem vencidas.
• A vazão, Q, bombeada depende das
características do projeto da bomba, da
rotação e das características do sistema
em que ela está operando.
• Podem iniciar sua operação com
presença de ar no seu interior .
• Devem iniciar sua operação com a
bomba cheia de líquido.
• Algumas produzem vazão constante e
outras vazão variável (pulsante).
• Produzem vazão constante.
• A energia é cedida ao líquido sob a
forma de energia de pressão.
• A energia é cedida ao líquido sob a
forma de energia cinética e de pressão.
Gráfico para a escolha do tipo de bomba (Fairbanks, Morse & Co.)
BOMBAS
CENTRÍFUGAS
Possui elementos rotativos (impelidores) cujo formato confere
alta velocidade na sucção, que se transforma em alta pressão na
descarga e a vazão é dependente da pressão na descarga da bomba.
Características positivas
• construção simples
• baratas
• disponíveis em diversos materiais de construção
• baixo custo de manutenção
• operam a altas velocidades, isto é, podem ser acionadas diretamente por
motores elétricos
Características negativas
• bombas de um estágio não são projetadas para altas pressões
• bombas multiestágio para altas pressões são caras, principalmente em
materiais resistentes a corrosão
• sua eficiência decresce rapidamente para vazões diferentes daquela para a
qual foi projetada
• sua performance não é muito boa para altas viscosidades
BOMBAS CENTRÍFUGAS
Linhas de Fluxo
Partes Fundamentais
Bomba CentrífugaImpelidor
FlangedeSucção
Flange de Descarte
Linha de corrente
Linha de corrente
Impelidor
Corte de bomba mostrando a linha de corrente de líquido
DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS
COMPONENTES
Visão Geral dos Principais componentes
Impelidor ou Rotor
O ROTOR pode ser de um dos seguintes tipos:
fechado, semi-fechado ou aberto
Aberto
Semi-fechado ou
Semi-aberto
Fechado
O rotor fechado é usado sempre que possível, devido à sua maior eficiência
quando comparado aos demais. Porém, na presença de sólidos finos em
suspensão, em porcentagem maior de 3 a 5%, é usual a utilização do rotor
semi-fechado, devido a sua menor tendência a entupimento. O rotor aberto
é utilizado no bombeamento de esgotos, efluentes e de água com areia ou
pedregulho em suspensão (as chamadas bombas de dragagem).
Movimento do rotor
O que aconteceria se alterássemos o movimento do rotor?
Ainda quanto a construção ...
• Impelidor de simples sucção; e
• Impelidor de dupla sucção
O impelidor de simples sucção, succiona por apenas um dos lados do
impelidor:
O impelidor de dupla sucção, succiona por ambos os lados do impelidor, ou
seja é praticamente a junção de dois impelidores de simples sucção voltados
costa com costa:
Esforço axial
As pressões geradas pelas bombas centrífugas exercem forças, tanto nas
partes móveis quanto nas partes estacionárias. O projeto dessas partes
balanceia algumas destas forças. O ESFORÇO AXIAL HIDRÁULICO é o
somatório das forças não balanceadas agindo na direção axial do impelidor.
dupla sucção → distribuição simétrica de pressão → forças axiais de um lado
são contrabalançadas pelas do outro.
simples sucção → distribuição assimétrica de pressão → empuxo axial
resultante na direção da sucção.
O empuxo resultante de
pequenos desvios é
absorvido pelo mancal
de escora.
Bomba pequena: o empuxo é
absorvido pelo mancal.
Demais Bombas: atenuado
por furos de balanceamento
ou pás na parte posterior do
impelidor.
LIQUIDO BOMBA IMPELIDOR
Água ou líquido
límpido não
corrosivo, fria ou
a temperatura
moderada
simples ou dupla
sucção
fechado, exceto
para muito
pequenas
capacidades
Água acima de
250 F
Simples ou dupla
sucção.
Usualmente
alimentação de
caldeira e altas
pressões requerem
bombas multi
estágio
Fechado, exceto
para pequenas
capacidades
Hidrocarbonetos Simples sucção,
frequentemente
chamadas bombas
de refinaria
fechado com
maior entrada
Corrosivos
Suavemente
ácido ou alcalino
Simples ou dupla
sucção
Fechado, exceto
para baixas
capacidades
Fortemente ácido
ou alcalino
Simples ou dupla
sucção
idem
Quentes e
corrosivos
Simples sucção Idem
Água com sólidos em suspensão
Finos e abrasivos Simples sucção Rotor aberto
Selecionamento do tipo de rotor:
Finalmente,
quanto ao número de impelidores:
Bombas de simples estágio Bombas de múltiplos estágios.
Bombas de múltiplos estágios são empregadas quando se deseja vencer
grandes alturas manométricas (H > 1000 m).
Bombas centrífugas verticais
Faixas de operação de alguns tipos mais usuais de
bombas centrífugas
Neste momento, as bombas serão analisadas quando ao tipo e o número de impelidores.
horizontais, sucção
axial:
Vazão
(m3
/h)
Carga
(m de água)
Aplicações
horizontais, dupla
sucção radial:
Tipo de bomba
horizontais,
múltiplos estágio:
vertical, múltiplos
estágio:
vertical, simples
estágio:
1000 200/220 serviços gerais
1300 voluta simples
1500 voluta dupla
130/150
abastecimento de água;
recirculação de água de
resfriamento.
600 1000/1200
alimentação de caldeiras;
Serviços de alta pressão.
30000 400
extração de água de poços
profundos.
30000 400
Esgotamento de tanques
abertos, condições de baixo
NPSH disponível
Carcaça
A carcaça é o componente responsável pela contenção do fluido
bombeado bem como, sob certo aspecto, provê as condições para a
conversão de energia cinética do fluido em energia de pressão, passo
fundamental ao bombeamento.
Tipos de Carcaça:
a) Carcaça em voluta: são as mais utilizadas
para bombas de simples estágio devido a sua
boa eficiência, baixo custo e simplicidade
mecânica.
A
A área crescente nos 360o
da
voluta objetiva a coleta e
acomodação da crescente
quantidade de líquido, posto
que na seção A, por exemplo,
precisamos acomodar o fluido
coletado anteriormente e o
fluido que estará saindo da
periferia do impelidor nesta
seção.
Velocidade e Pressão constante
ao longo da voluta garantindo o
equilíbrio de forças radiais no
entorno da voluta.
À medida que nos
afastamos da vazão
de projeto, aparece
um desequilíbrio de
pressões que gera o
empuxo radial.
As pás do impelidor imprimem um movimento de rotação no líquido que faz
com que o mesmo se desloque em direção à periferia do impelidor. Este
movimento do impelidor gera um gradiente de pressão radial no interior da
bomba.
Princípio de Funcionamento
A zona de alta pressão criada na
periferia é responsável pelo
transporte do fluido.
Carcaça (Continuação)
b) Carcaça com pás difusoras: São as preferidas para bombas de
multiestágio. Possuem eficiência ligeiramente superior, mas são mais caras
e de mecânica mais complexa.
O fluido, ao sair do impelidor, penetra em um canal de seção crescente
formado por pás difusoras fixas à carcaça, processando-se, assim, a
conversão necessária de energia cinética em energia de pressão.
Devido a simetria de construção
da carcaça com pás difusoras, o
empuxo radial é considerado
desprezível.
Carcaça (continuação)
c) Carcaça concêntrica: A carcaça concêntrica apresenta formato circular.
Apesar de seu baixo custo de fabricação, tem aplicação reduzida em
virtude de possibilitarem menor eficiência que as carcaças em voluta.
e) Carcaça mista: Eventualmente, podem ser encontradas bombas que
usam uma combinação de pás difusoras e voluta.
d) Carcaça em dupla voluta: Eventualmente, em bombas de grande porte,
particularmente no que concerne à vazão, utiliza-se, como artifício para
atenuar o empuxo radial. Este projeto consiste da simulação de duas
volutas simples, defasadas de 180o
mediante um chincana intermediária.
Neste caso, parte do líquido flui pelo canal interno e parte pelo canal
externo numa tentativa de balanceamento do empuxo radial.
Eixo e Luva de Eixo
A função básica do eixo é transmitir o torque na partida e durante a
operação da bomba, assim como suportar o impelidor e outras partes
rotativas. As luvas de eixo têm por função proteger o eixo de erosão,
corrosão ou desgaste.
Detalhe da luva de eixo
Eixo e luva de eixo
Caixa de Gaxetas
É uma das partes mais importantes da bomba centrífuga. Seu principal
objetivo é proteger a bomba contra vazamentos nos pontos onde o eixo
passa através da carcaça.
Se sua pressão for menor que a atmosférica (bombas operando com altura
manométrica de sucção negativa), sua função é impedir a entrada de ar e, caso
contrário, impedir a saída de líquido.
Tem a forma de uma caixa cilíndrica que
acomoda um certo número de anéis de
gaxeta em volta do eixo ou da luva de
eixo, comprimidos para o ajuste
desejado por uma peça denominada
sobreposta. Este ajuste deve ser tal que
haja um mínimo de vazamento da ordem
de 30 a 60 gotas por minuto para
possibilitar a lubrificação e auxiliar o
arrefecimento das gaxetas.
Selos Mecânicos
Nos casos cujas as pressões envolvidas são muito elevadas e o vazamento
deve ser mínimo, a caixa de gaxetas não apresenta eficiência de vedação
satisfatória. Nestes casos, sugere-se a utilização de selos mecânicos.
Princípio dos selos mecânicos: As superfícies de selagem são localizadas em
um plano perpendicular ao eixo e usualmente consiste de duas superfícies
adjacentes altamente polidas; uma superfície ligada ao eixo e a outra à parte
estacionária da bomba. Estas superfícies altamente polidas são mantidas em
contato contínuo por molas formando um selo fluido entre as partes com perdas
por atrito negligenciáveis.
Naturalmente, algum desgaste
sempre ocorre e, com o tempo,
um pequeno vazamento pode
aparecer.
Mancais
Os mancais têm por função manter o correto alinhamento do conjunto
rotativo em relação às partes estacionárias, sob a ação de cargas radiais e
axiais.
Mancais de Rolamentos:
a) Mancais de esferas: São os mais usados
para para bombas de grande porte.
b) Mancais de rolos: São usados para
diâmetros muito grande de eixo e
suportam apenas esforços radiais.
Mancais de Deslizamento: são mais baratos e portanto indicados para
bombas pequenas operando com líquidos limpos. São utilizados também quando
os mancais de rolamento não são comumente disponíveis (bombas de alta
pressão e de multiestágios). Finalmente, outra aplicação é para bombas verticais
submersas nas quais o mancal é sujeito ao contato com a água.
Os parâmetros chave de desempenho de bombas centrífugas são:
PARÂMETROS IMPORTANTES
DE DESEMPENHO
1. Capacidade
2. Carga
3. Potência da bomba
4. Ponto de melhor eficiência
5. Velocidade específica
É a vazão volumétrica com que o líquido é movido ou é empurrado pela bomba
ao ponto desejado no processo [L3
T-1
]. A capacidade normalmente muda com
as mudanças na operação do processo.
A capacidade depende de vários fatores como:
• Características do líquido de processo, isto é, densidade, viscosidade, etc.
• Tamanho da bomba e de suas seções de entrada e de saída
• Tamanho do impelidor
• Velocidade de rotação do impelidor RPM
• Tamanho e forma das cavidades entre as palhetas
• Condições de temperatura e pressão da sucção e descarga
Capacidade (Q)
Carga é uma medida da altura de uma coluna líquida que a bomba seria
capaz de elevar (HEAD).
Carga da Bomba (H)
É a quantidade de energia mecânica específica (potência útil por unidade
de peso do fluido em escoamento) que a bomba transfere ao fluido de
trabalho.
Curva característica
típica de uma bomba
centrífuga
Curva Característica da Bomba
CargadaBomba,H
Vazão Volumétrica, Q
Eficiência%
Curva de
Potência
Potência-CV
Curva de
Eficiência
Curva
Característica
Fatores que modificam as curvas características
Os principais fatores são:
• efeito da mudança da rotação nas curvas características.
• efeito da mudança de diâmetro do impelidor nas curvas características.
• efeito da natureza do líquido nas curvas características.
• efeito de alterações na geometria do impelidor nas curvas características.
• efeito do tempo de serviço nas curvas características.
Este é um problema clássico de análise dimensional e semelhança física, pois
queremos determinar a influência das variáveis N (Ratação), D (diâmetro externo
do impelidor), ρ (massa específica do fluido) e µ (viscosidade do fluido) nas
características de desempenho: Q (vazão), H (carga) e Pot (potência).
Quando se deseja selecionar uma bomba para efetuar determinado serviço,
aplica-se a Equação de Bernoulli e calcula-se a carga requerida para a vazão de
fluido que se deseja passar pelo sistema.
CARGA REQUERIDA PELO SISTEMA
Aplicando-se a equação acima para diferentes condições de vazão, obtêm-se
a curva do sistema. Esta curva fornece a carga requerida para se fazer passar
dada vazão pelo sistema.
LB hHZ
g
v
g
P
=+∆+
∆
+
∆
2
2
ρ
1
2
5
2
2
8
D
Q
Lf
g
hL
π
=
Função de Re
LB hZ
g
P
H +∆+
∆
=
ρ
Fluido incompressível
Regime permanente
Fatores que modificam a curva do sistema
As demais alterações possíveis no sistema não são encaradas como fator de controle
de vazão, como por exemplo: mudança de diâmetro das linhas; mudança na
elevação do reservatório de sucção ou descarga; inclusão ou exclusão de acessórios
na linha; modificação de lay-out das linhas. Para estas situações, a recomendação
seria tratar o problema como um novo projeto.
5
2
2
8
D
Q
Lf
g
Z
g
P
HB
πρ
+∆+
∆
=
Função de Re
Os principais fatores são:
• natureza do líquido bombeado;
• temperatura do líquido bombeado;
• influência do nível de líquido – alturas estáticas de sucção e descarga;
• pressões dos reservatórios de sucção e descarga;
• características das tubulações e acessórios das linhas de sucção e
descarga.
CARGA DA BOMBA x CURVA CARACTERÍSTICA
Plotando-se, em um mesmo gráfico, a Curva Característica da Bomba e a
Curva do Sistema obtém-se, na intersecção, o ponto de trabalho que informa a
vazão com que o sistema irá operar quando a ele for conectado aquela bomba.
Curva Característica da Bomba
Ponto de Vazão Nula
Ponto de Operação: H=HB
Curva do Sistema
CargasdaBomba,H,eRequerida,WB
Vazão Volumétrica, Q
Altura manométrica
de trabalho
Vazão de trabalho
H
HB
η
ρ QHg
Potconsumida =
O esquema abaixo ilustra o processo de transferência de energia para o
fluido de trabalho, em uma bomba:
Bomba
potência dissipada em perdas viscosas
no interior da bomba: perdas hidráulicas
ordinárias, perdas por choque, etc.
potência dissipada em perdas mecânicas:
atrito em mancais, gaxetas, selos de vedação,
etc.
potência disponibilizada
pelo motor (elétrico, comb.
interna, etc)
potência dissipada em
perdas volumétricas
potência útil (efetivamente
transferida ao fluido de trabalho)
Processo de transferência
de energia para um fluido
de trabalho
[ ] [ ] [ ] [ ]mH,/sQ,kg/,m/9,81gse,HP
gQH
mmsPot
332
útil
≡≡≡=≡= ρ
ρ
745
Em [HP]
PERDAS E RENDIMENTOS EM UMA BOMBA CENTRÍFUGA
[ ] [ ] [ ]mH,/sQ,kg/,m/9,81gse],watts[gQHgHm mmsPot
332
útil
≡≡≡=≡=≡ ρρ
ALTERAÇÕES DO PONTO DE
TRABALHO
Para alterar-se o ponto de trabalho, basta modificar-se a curva do
sistema ou a curva característica da bomba.
• fechamento parcial de uma válvula;
• alteração nas pressões dos reservatórios;
• mudança do diâmetro das linhas;
• alteração nas cotas dos níveis de líquido nos reservatórios; ou
• mudança no traçado das linhas.
A curva do sistema pode ser alterada por:
LB hHZ
g
v
g
P
=+∆+
∆
+
∆
2
2
ρ
onde:
gD
vLf
h e
L
2
2
=
CAVITAÇÃO (Conceituação Clássica)
Se a pressão em qualquer ponto de um sistema de bombeamento de um
líquido cair abaixo de sua pressão de vapor, na temperatura de bombeamento,
parte deste liquido se vaporizará.
Estas bolhas de vapor formadas, ao atingirem regiões de maior pressão,
sofrerão um colapso repentino, retornando à fase líquida. Este colapso
repentino provoca o aparecimento de ondas de choque, gerando o fenômeno
conhecido como:
CAVITAÇÃO
O que acarreta o fenômeno de Cavitação?
• Como a pressão de saída da bomba é, em geral, maior que a pressão
atmosférica, podemos afirmar que haverá a condensação do fluido que
foi convertido para vapor em sua entrada. Portanto, teremos um aumento
na energia dissipada e, como potência é energia por unidade de tempo,
haverá um aumento na potência dissipada, o que irá provocar uma
DIMINUIÇÃO DO RENDIMENTO DA BOMBA!!
•Poderemos ter, ainda, uma diminuição do tempo vida da máquina, isto
devido a eventual EROSÃO dos materiais que constituem a bomba.
• Surgem também BARULHO E VIBRAÇÕES INDESEJÁVEIS!!
Locais mais prováveis de ocorrer de Cavitação
• Restrições de área;
• Turbinas;
• Agitadores mecânicos;
• Hélices de embarcações;
• etc;
A probabilidade de ocorrer CAVITAÇÃO é maior nos locais onde há
um aumento de velocidade do líquido, uma vez que isto acarreta uma
diminuição da pressão local.
Em bombas centrífugas, a cavitação normalmente ocorre na entrada (olho) do
impelidor, porque, neste ponto, o fluido possui energia mínima, já o mesmo
não recebeu ainda energia do impelidor e está com sua energia reduzida
devido à perda de carga na linha de sucção e na entrada da bomba.
Evitando a Cavitação na Entrada de Bombas
Necessariamente: Pe > Pvapor logo, poderemos evitar a cavitação se trabalharmos
com o maior Pe possível. Para isso:
1. Diminuir a perda de carga antes da bomba:
• aumentar o diâmetro de sucção (afeta também f e v);
• diminuir o comprimento equivalente da tubulação antes da bomba (por
exemplo, melhorar o traçado, reduzindo os acidentes acidentes);
• diminuir a vazão (nem sempre possível, por razões de processo);
• aumentar a pressão no tanque.
2. Aumentar o nível de líquido no tanque.
LBAe
AeAe
hWZZ
g
vv
g
PP
−=−+
−
+
−
2
22
ρ
⇒ LAAe ghgZ
v
PP ρρ
ρ
−+−=
2
2
gD
vLf
h e
L
2
2
=e
Ze = 0
A
e
NPSHrequerido
É a quantidade mínima de energia que deve existir no flange de
sucção da bomba, acima da pressão de vapor, para que não ocorra
cavitação.
(fornecido pelo fabricante)
NPSHdisponível
É a energia disponível no flange de sucção de uma bomba
instalada em um dado sistema, acima da pressão de vapor do
líquido bombeado.
(calculado pelo projetista )
NPSH - APLS
NPSH (Net Positive Suction Head) ou APLS (Altura Positiva Líquida de Sucção)
CONDIÇÃO PARA QUE NÃO OCORRA CAVITAÇÃO:
NPSHdisponível > NPSHrequerido
NPSHdisponível ≥ NPSHrequerido + 0,61 mNa prática, faz-se:
É necessário bombear um líquido com propriedades
semelhantes a da água, a uma vazão de 275 gal/min contra
uma altura manométrica de 72 ft. Especificar a bomba:
Modelo da Bomba : 3 x 4 -10
O 10
n0
é o diâmetro da linha de sucção: 3 in
O 20
n0
é o diâmetro da linha de descarga: 4 in
O 30
n0
é o diâmetro máximo do rotor: 10 in
Diâmetro do rotor lido na curva característica da bomba:9 in
Eficiência: 66 %
NPSH r = 4,7 ft
Potência: 7 ½ HP
Necessita de uma bomba para operar nas seguintes condições :
No almoxarifado tem uma bomba sem uso com uma placa com as seguintes
indicações :
A bomba do almoxarifado poderá ser usada nas condições exigidas na
operação?
Necessita de uma bomba para operar nas seguintes condições :
No almoxarifado tem uma bomba sem uso com uma placa com as seguintes
indicações :
Na curva característica para 300 gal/min e 70 ft, a bomba precisaria de um rotor
de diâmetro de 9 in, um motor de 10 HP e um NPSH r = 5 ft
Seriam necessários um novo rotor e motor
ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS
ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE: objetiva um aumento da carga
manométrica. Essa solução, normalmente, só é utilizada quando o valor da
altura manométrica ultrapassa os valores alcançados pelas bombas
multiestágio.
Devemos notar que a carcaça e o flange de sucção de cada estágio deve ser
suficientemente resistente para suportar a pressão desenvolvida.
Neste caso, a descarga da bomba é conectada à sucção da seguinte de modo
que a vazão será a mesma em todas as bombas, enquanto que a pressão de
descarga desenvolvida será a soma de cada uma das unidades (na
associação e não sozinhas).
ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS
ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE: objetiva um aumento da carga
manométrica. Essa solução, normalmente, só é utilizada quando o valor da
altura manométrica ultrapassa os valores alcançados pelas bombas
multiestágio.
Devemos notar que a carcaça e o flange de sucção de cada estágio deve ser
suficientemente resistente para suportar a pressão desenvolvida.
Neste caso, a descarga da bomba é conectada à sucção da seguinte de modo
que a vazão será a mesma em todas as bombas, enquanto que a pressão de
descarga desenvolvida será a soma de cada uma das unidades (na
associação e não sozinhas).
Q
1
2
H
Q1
H1,1
H2,1
Pares ordenados da curva
característica da associação:
Vazão Carga
Q1
HT,1= H1,1 + H2,1
Q2
H1,2
H2,2
Q2
HT,2= H1,2 + H2,2
Q3
H1,3
H2,3
Q3
HT,3= H1,3 + H2,3
Bombas em Série
A curva característica da associação é obtida pela soma das cargas
correspondentes para os mesmos valores de vazão.
HT
Curva do
sistema
Ponto de
Operação da
associação
Cada bomba irá operar com:
Vazão = Q e H = HT/2
Cada bomba irá operar com:
Bomba 1 : Vazão = Q e H1
Bomba 2 : Vazão = Q e H
Ponto de Trabalho: (Q,HT) Ponto de Trabalho: (Q,HT)
Q Q
Bombas em Série
ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS
ASSOCIAÇÃO EM PARALELO: objetiva um aumento da vazão
Utilizada quando a vazão exigida é muito elevada ou quando a mesma pode
variar muito.
Apresenta como vantagem o fato de que, caso ocorra uma falha em uma das
bombas, a vazão seria apenas reduzida, ou melhor, ela não seria zerada.
No caso de grandes variações de vazão, apresenta a flexibilidade de poder-se retirar
uma ou mais bombas de operação, pois, caso se optasse em uma única bomba de
grande porte, quando se necessitasse operar a baixas vazões, isto implicaria em
baixas eficiências.
Q
H
Pares ordenados da curva
característica da associação:
VazãoCarga
H1
QT,1= Q1,1 + Q2,1
H2
QT,2= Q1,2 + Q2,2
H3
QT,3= Q1,3 + Q2,3
Q1,2 Q2,2
1
2
H1
H2
Q1,1 Q2,1
H3
Q1,3 Q2,3
Associação em Paralelo
A curva característica da ASSOCIAÇÃO EM PARALELO para um dado H é
QT = Q1 + Q2
Curva do
sistema
Ponto de
Operação da
associação
Ponto de Trabalho: (QT,H) Ponto de Trabalho: (QT,H)
Cada bomba irá operar com:
Carga = H e Q1=Q2 = QT/2
Cada bomba irá operar com:
Bomba 1 : Vazão = Q1 e H ,
Bomba 2 : Vazão = Q2 e H
Ponto de
operação
caso apenas
uma bomba
opere
Ponto de
operação
caso apenas
uma bomba
opere
ou
Associação em Paralelo
Este procedimento deve ser corrigido para incorporar a perda de carga
introduzida na associação, isto é, entre os pontos de bifurcação do sistema.
h que pode ser perdido por atrito
h que pode ser perdido por atrito
h perdido com tubulação de 10 in
h perdido com tubulação de 10 inh que pode ser perdido por atrito

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Bombas 01 introducao_dimensionamento.pdf
Bombas 01 introducao_dimensionamento.pdfBombas 01 introducao_dimensionamento.pdf
Bombas 01 introducao_dimensionamento.pdfPhillipe Leon
 
Pneumática - Principios
Pneumática - PrincipiosPneumática - Principios
Pneumática - PrincipiosAnderson Pontes
 
02 compactação dos solos
02 compactação dos solos02 compactação dos solos
02 compactação dos solosthiagolf7
 
Apostila de bombas industriais
Apostila de bombas industriaisApostila de bombas industriais
Apostila de bombas industriaisLeidiane Pinho
 
Exercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulicaExercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulicaSérgio Lessa
 
Bombas centr fugas manuten-_o e opera__o
Bombas centr fugas   manuten-_o e opera__oBombas centr fugas   manuten-_o e opera__o
Bombas centr fugas manuten-_o e opera__oMaria Marina
 
Bombas e Máquinas Hidráulicas
Bombas e Máquinas HidráulicasBombas e Máquinas Hidráulicas
Bombas e Máquinas HidráulicasDanilo Max
 
Perfuração e completação
Perfuração e completaçãoPerfuração e completação
Perfuração e completaçãoSydney Dias
 
Bombas de Engrenagem
Bombas de EngrenagemBombas de Engrenagem
Bombas de EngrenagemMalgton Will
 
Simbologia pneumatica
Simbologia pneumaticaSimbologia pneumatica
Simbologia pneumaticaGleiton Kunde
 
Apostila de eletropneumáticaesse
Apostila de eletropneumáticaesseApostila de eletropneumáticaesse
Apostila de eletropneumáticaesseJhurengo Margon
 
Circuitos pneumaticos e hidraulicos
Circuitos pneumaticos e hidraulicosCircuitos pneumaticos e hidraulicos
Circuitos pneumaticos e hidraulicosJeffersonfrassi
 
Perfuração, Completação e Recuperação de Petróleo e Gás
Perfuração, Completação e Recuperação de Petróleo e GásPerfuração, Completação e Recuperação de Petróleo e Gás
Perfuração, Completação e Recuperação de Petróleo e GásAnderson Pontes
 
Triangulos de velocidades
Triangulos de velocidadesTriangulos de velocidades
Triangulos de velocidadesjuniorvalente
 

Mais procurados (20)

Bombas 01 introducao_dimensionamento.pdf
Bombas 01 introducao_dimensionamento.pdfBombas 01 introducao_dimensionamento.pdf
Bombas 01 introducao_dimensionamento.pdf
 
Pneumática - Principios
Pneumática - PrincipiosPneumática - Principios
Pneumática - Principios
 
Compressores
CompressoresCompressores
Compressores
 
02 compactação dos solos
02 compactação dos solos02 compactação dos solos
02 compactação dos solos
 
Apostila de bombas industriais
Apostila de bombas industriaisApostila de bombas industriais
Apostila de bombas industriais
 
Exercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulicaExercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulica
 
Bombas centr fugas manuten-_o e opera__o
Bombas centr fugas   manuten-_o e opera__oBombas centr fugas   manuten-_o e opera__o
Bombas centr fugas manuten-_o e opera__o
 
Bombas e Máquinas Hidráulicas
Bombas e Máquinas HidráulicasBombas e Máquinas Hidráulicas
Bombas e Máquinas Hidráulicas
 
Perfuração e completação
Perfuração e completaçãoPerfuração e completação
Perfuração e completação
 
Bombas de Engrenagem
Bombas de EngrenagemBombas de Engrenagem
Bombas de Engrenagem
 
Simbologia pneumatica
Simbologia pneumaticaSimbologia pneumatica
Simbologia pneumatica
 
VALVULAS
VALVULASVALVULAS
VALVULAS
 
Apostila de eletropneumáticaesse
Apostila de eletropneumáticaesseApostila de eletropneumáticaesse
Apostila de eletropneumáticaesse
 
Circuitos pneumaticos e hidraulicos
Circuitos pneumaticos e hidraulicosCircuitos pneumaticos e hidraulicos
Circuitos pneumaticos e hidraulicos
 
Perfuração, Completação e Recuperação de Petróleo e Gás
Perfuração, Completação e Recuperação de Petróleo e GásPerfuração, Completação e Recuperação de Petróleo e Gás
Perfuração, Completação e Recuperação de Petróleo e Gás
 
Triangulos de velocidades
Triangulos de velocidadesTriangulos de velocidades
Triangulos de velocidades
 
Bombas centrífugas
Bombas centrífugasBombas centrífugas
Bombas centrífugas
 
Aula bombas
Aula bombasAula bombas
Aula bombas
 
Bomba hidráulica
Bomba hidráulicaBomba hidráulica
Bomba hidráulica
 
18 aula brocas
18 aula brocas18 aula brocas
18 aula brocas
 

Destaque

Bombas deslocamento positivo
Bombas deslocamento positivoBombas deslocamento positivo
Bombas deslocamento positivosasr2013
 
Relatório de Mecânica do Fluídos
Relatório de Mecânica do FluídosRelatório de Mecânica do Fluídos
Relatório de Mecânica do FluídosBianca Solanho
 
57768 1289 07.05.2012 22.02.07_10_valvulas_controle_r2_a (1)
57768 1289 07.05.2012 22.02.07_10_valvulas_controle_r2_a (1)57768 1289 07.05.2012 22.02.07_10_valvulas_controle_r2_a (1)
57768 1289 07.05.2012 22.02.07_10_valvulas_controle_r2_a (1)Tuane Paixão
 
Questões Corrigidas, em Word: Hidrostática - Conteúdo vinculado ao blog htt...
Questões Corrigidas, em Word: Hidrostática - Conteúdo vinculado ao blog   htt...Questões Corrigidas, em Word: Hidrostática - Conteúdo vinculado ao blog   htt...
Questões Corrigidas, em Word: Hidrostática - Conteúdo vinculado ao blog htt...Rodrigo Penna
 

Destaque (8)

Bombas deslocamento positivo
Bombas deslocamento positivoBombas deslocamento positivo
Bombas deslocamento positivo
 
10 elementos finais de controle
10   elementos finais de controle10   elementos finais de controle
10 elementos finais de controle
 
Relatório de Mecânica do Fluídos
Relatório de Mecânica do FluídosRelatório de Mecânica do Fluídos
Relatório de Mecânica do Fluídos
 
57768 1289 07.05.2012 22.02.07_10_valvulas_controle_r2_a (1)
57768 1289 07.05.2012 22.02.07_10_valvulas_controle_r2_a (1)57768 1289 07.05.2012 22.02.07_10_valvulas_controle_r2_a (1)
57768 1289 07.05.2012 22.02.07_10_valvulas_controle_r2_a (1)
 
Questões Corrigidas, em Word: Hidrostática - Conteúdo vinculado ao blog htt...
Questões Corrigidas, em Word: Hidrostática - Conteúdo vinculado ao blog   htt...Questões Corrigidas, em Word: Hidrostática - Conteúdo vinculado ao blog   htt...
Questões Corrigidas, em Word: Hidrostática - Conteúdo vinculado ao blog htt...
 
Bomba centrífuga
Bomba centrífuga Bomba centrífuga
Bomba centrífuga
 
Bombas periféricas
Bombas periféricasBombas periféricas
Bombas periféricas
 
Materiales
MaterialesMateriales
Materiales
 

Semelhante a Bombas industriais: bomba de Arquimedes e classificação de bombas

Aula 05 - Bombas Hidraulicas.pptxhsuige78wyg
Aula 05 - Bombas Hidraulicas.pptxhsuige78wygAula 05 - Bombas Hidraulicas.pptxhsuige78wyg
Aula 05 - Bombas Hidraulicas.pptxhsuige78wygcunhadealmeidap
 
tipos de bombas hidráulicas mais utilizadas.ppt
tipos de bombas hidráulicas mais utilizadas.ppttipos de bombas hidráulicas mais utilizadas.ppt
tipos de bombas hidráulicas mais utilizadas.pptWaldenirVennciodosSa
 
AULA INTRODUÇÃO AOS EQUIPAMENTOS INDUASTRIAIS.pdf
AULA INTRODUÇÃO AOS EQUIPAMENTOS INDUASTRIAIS.pdfAULA INTRODUÇÃO AOS EQUIPAMENTOS INDUASTRIAIS.pdf
AULA INTRODUÇÃO AOS EQUIPAMENTOS INDUASTRIAIS.pdfJoão Vitor Santos Silva
 
APRESENTAÇÃO - BOMBAS DE DESL. POSITIVO - ALTERNATIVAS (branco).pptx
APRESENTAÇÃO - BOMBAS DE DESL. POSITIVO - ALTERNATIVAS (branco).pptxAPRESENTAÇÃO - BOMBAS DE DESL. POSITIVO - ALTERNATIVAS (branco).pptx
APRESENTAÇÃO - BOMBAS DE DESL. POSITIVO - ALTERNATIVAS (branco).pptxStephanieChristine2
 
Estações elevatorias bombas.. t1
Estações elevatorias bombas.. t1Estações elevatorias bombas.. t1
Estações elevatorias bombas.. t1Kamilla Rodrigues
 
APRESENTAÇÃO SOBRE BOMBAS.pdf
APRESENTAÇÃO SOBRE BOMBAS.pdfAPRESENTAÇÃO SOBRE BOMBAS.pdf
APRESENTAÇÃO SOBRE BOMBAS.pdfAntnioMiguel27
 
Bombas Hidraulicas funcionamento, processo
Bombas Hidraulicas funcionamento, processoBombas Hidraulicas funcionamento, processo
Bombas Hidraulicas funcionamento, processocunhadealmeidap
 
Apostila de bombas industriais
Apostila de bombas industriaisApostila de bombas industriais
Apostila de bombas industriaisHugo Leonardo
 
Palestra Brantis Solucoes sobre Bombas Industriais: Seleção e Aplicação
Palestra Brantis Solucoes sobre Bombas Industriais: Seleção e AplicaçãoPalestra Brantis Solucoes sobre Bombas Industriais: Seleção e Aplicação
Palestra Brantis Solucoes sobre Bombas Industriais: Seleção e AplicaçãoAlexandre Brantis
 
1.2 classificação e conhecimentos básicos
1.2 classificação e conhecimentos básicos1.2 classificação e conhecimentos básicos
1.2 classificação e conhecimentos básicosKim Monteiro
 
Operações Unitárias na indústria de alimentos: tipos de bombas
Operações Unitárias na indústria de alimentos: tipos de bombasOperações Unitárias na indústria de alimentos: tipos de bombas
Operações Unitárias na indústria de alimentos: tipos de bombaslucasfreitas210925
 
Mquinashidrulicasdeha 161120134103
Mquinashidrulicasdeha 161120134103Mquinashidrulicasdeha 161120134103
Mquinashidrulicasdeha 161120134103abner giroto
 

Semelhante a Bombas industriais: bomba de Arquimedes e classificação de bombas (20)

Aula 05 - Bombas Hidraulicas.pptxhsuige78wyg
Aula 05 - Bombas Hidraulicas.pptxhsuige78wygAula 05 - Bombas Hidraulicas.pptxhsuige78wyg
Aula 05 - Bombas Hidraulicas.pptxhsuige78wyg
 
tipos de bombas hidráulicas mais utilizadas.ppt
tipos de bombas hidráulicas mais utilizadas.ppttipos de bombas hidráulicas mais utilizadas.ppt
tipos de bombas hidráulicas mais utilizadas.ppt
 
AULA INTRODUÇÃO AOS EQUIPAMENTOS INDUASTRIAIS.pdf
AULA INTRODUÇÃO AOS EQUIPAMENTOS INDUASTRIAIS.pdfAULA INTRODUÇÃO AOS EQUIPAMENTOS INDUASTRIAIS.pdf
AULA INTRODUÇÃO AOS EQUIPAMENTOS INDUASTRIAIS.pdf
 
APRESENTAÇÃO - BOMBAS DE DESL. POSITIVO - ALTERNATIVAS (branco).pptx
APRESENTAÇÃO - BOMBAS DE DESL. POSITIVO - ALTERNATIVAS (branco).pptxAPRESENTAÇÃO - BOMBAS DE DESL. POSITIVO - ALTERNATIVAS (branco).pptx
APRESENTAÇÃO - BOMBAS DE DESL. POSITIVO - ALTERNATIVAS (branco).pptx
 
Estações elevatorias bombas.. t1
Estações elevatorias bombas.. t1Estações elevatorias bombas.. t1
Estações elevatorias bombas.. t1
 
APRESENTAÇÃO SOBRE BOMBAS.pdf
APRESENTAÇÃO SOBRE BOMBAS.pdfAPRESENTAÇÃO SOBRE BOMBAS.pdf
APRESENTAÇÃO SOBRE BOMBAS.pdf
 
Bombas Hidraulicas funcionamento, processo
Bombas Hidraulicas funcionamento, processoBombas Hidraulicas funcionamento, processo
Bombas Hidraulicas funcionamento, processo
 
Apostila de bombas industriais
Apostila de bombas industriaisApostila de bombas industriais
Apostila de bombas industriais
 
Bombas centrfugas
Bombas centrfugasBombas centrfugas
Bombas centrfugas
 
Bombas e compressores trabalho de pq1
Bombas e compressores  trabalho de pq1Bombas e compressores  trabalho de pq1
Bombas e compressores trabalho de pq1
 
Licao 30
Licao 30Licao 30
Licao 30
 
Classificação das bombas
Classificação das bombasClassificação das bombas
Classificação das bombas
 
Palestra Brantis Solucoes sobre Bombas Industriais: Seleção e Aplicação
Palestra Brantis Solucoes sobre Bombas Industriais: Seleção e AplicaçãoPalestra Brantis Solucoes sobre Bombas Industriais: Seleção e Aplicação
Palestra Brantis Solucoes sobre Bombas Industriais: Seleção e Aplicação
 
Moto Bomba Cabeça De Rego 3º C
Moto Bomba  Cabeça De Rego 3º CMoto Bomba  Cabeça De Rego 3º C
Moto Bomba Cabeça De Rego 3º C
 
Moto Bomba CabeçA De Rego 3ºC
Moto Bomba CabeçA De Rego 3ºCMoto Bomba CabeçA De Rego 3ºC
Moto Bomba CabeçA De Rego 3ºC
 
1.2 classificação e conhecimentos básicos
1.2 classificação e conhecimentos básicos1.2 classificação e conhecimentos básicos
1.2 classificação e conhecimentos básicos
 
Encanador
EncanadorEncanador
Encanador
 
Operações Unitárias na indústria de alimentos: tipos de bombas
Operações Unitárias na indústria de alimentos: tipos de bombasOperações Unitárias na indústria de alimentos: tipos de bombas
Operações Unitárias na indústria de alimentos: tipos de bombas
 
Máquinas de fluxo
Máquinas de fluxoMáquinas de fluxo
Máquinas de fluxo
 
Mquinashidrulicasdeha 161120134103
Mquinashidrulicasdeha 161120134103Mquinashidrulicasdeha 161120134103
Mquinashidrulicasdeha 161120134103
 

Mais de Josemar Pereira da Silva

Influence of temperature on the liquid liquid equilibria of methanol benzene ...
Influence of temperature on the liquid liquid equilibria of methanol benzene ...Influence of temperature on the liquid liquid equilibria of methanol benzene ...
Influence of temperature on the liquid liquid equilibria of methanol benzene ...Josemar Pereira da Silva
 
Liquid liquid equilibrium for the ternary system of isopropyl acetate 2 propa...
Liquid liquid equilibrium for the ternary system of isopropyl acetate 2 propa...Liquid liquid equilibrium for the ternary system of isopropyl acetate 2 propa...
Liquid liquid equilibrium for the ternary system of isopropyl acetate 2 propa...Josemar Pereira da Silva
 
(Liquid liquid) equilibrium of systems involved in the stepwise ethanolysis o...
(Liquid liquid) equilibrium of systems involved in the stepwise ethanolysis o...(Liquid liquid) equilibrium of systems involved in the stepwise ethanolysis o...
(Liquid liquid) equilibrium of systems involved in the stepwise ethanolysis o...Josemar Pereira da Silva
 
Liquid liquid equilibrium data for n hexane ethylacetate acetonitrile ternay ...
Liquid liquid equilibrium data for n hexane ethylacetate acetonitrile ternay ...Liquid liquid equilibrium data for n hexane ethylacetate acetonitrile ternay ...
Liquid liquid equilibrium data for n hexane ethylacetate acetonitrile ternay ...Josemar Pereira da Silva
 
Liquid liquid equilibria data for ethylbenzene or p xylene with alkane and 1 ...
Liquid liquid equilibria data for ethylbenzene or p xylene with alkane and 1 ...Liquid liquid equilibria data for ethylbenzene or p xylene with alkane and 1 ...
Liquid liquid equilibria data for ethylbenzene or p xylene with alkane and 1 ...Josemar Pereira da Silva
 
Influence of temperature on the liquid liquid equilibria of methanol benzene ...
Influence of temperature on the liquid liquid equilibria of methanol benzene ...Influence of temperature on the liquid liquid equilibria of methanol benzene ...
Influence of temperature on the liquid liquid equilibria of methanol benzene ...Josemar Pereira da Silva
 
Isobaric vapor liquid equilibrium for binary mixtures of 3 methyl 1 butanol 3...
Isobaric vapor liquid equilibrium for binary mixtures of 3 methyl 1 butanol 3...Isobaric vapor liquid equilibrium for binary mixtures of 3 methyl 1 butanol 3...
Isobaric vapor liquid equilibrium for binary mixtures of 3 methyl 1 butanol 3...Josemar Pereira da Silva
 
Investigation on thermodynamics in separation for ethylene glycol neopentyl g...
Investigation on thermodynamics in separation for ethylene glycol neopentyl g...Investigation on thermodynamics in separation for ethylene glycol neopentyl g...
Investigation on thermodynamics in separation for ethylene glycol neopentyl g...Josemar Pereira da Silva
 
A correlation for the prediction of thermal conductivity of liquids
A correlation for the prediction of thermal conductivity of liquidsA correlation for the prediction of thermal conductivity of liquids
A correlation for the prediction of thermal conductivity of liquidsJosemar Pereira da Silva
 
A new model of thermal conductivity for liquids
A new model of thermal conductivity for liquidsA new model of thermal conductivity for liquids
A new model of thermal conductivity for liquidsJosemar Pereira da Silva
 
On criteria for occurence of azeotropes in isothermal and isobraric binary sy...
On criteria for occurence of azeotropes in isothermal and isobraric binary sy...On criteria for occurence of azeotropes in isothermal and isobraric binary sy...
On criteria for occurence of azeotropes in isothermal and isobraric binary sy...Josemar Pereira da Silva
 
Heteroazeotropic batch distillatioin feasibility and operation
Heteroazeotropic batch distillatioin feasibility and operationHeteroazeotropic batch distillatioin feasibility and operation
Heteroazeotropic batch distillatioin feasibility and operationJosemar Pereira da Silva
 
A new model of thermal conductivity for liquids
A new model of thermal conductivity for liquidsA new model of thermal conductivity for liquids
A new model of thermal conductivity for liquidsJosemar Pereira da Silva
 
Production of-n-propyl-acetate-by-reactive-distillation-experimental-and-theo...
Production of-n-propyl-acetate-by-reactive-distillation-experimental-and-theo...Production of-n-propyl-acetate-by-reactive-distillation-experimental-and-theo...
Production of-n-propyl-acetate-by-reactive-distillation-experimental-and-theo...Josemar Pereira da Silva
 

Mais de Josemar Pereira da Silva (20)

Fmincon
FminconFmincon
Fmincon
 
Critical data
Critical dataCritical data
Critical data
 
Influence of temperature on the liquid liquid equilibria of methanol benzene ...
Influence of temperature on the liquid liquid equilibria of methanol benzene ...Influence of temperature on the liquid liquid equilibria of methanol benzene ...
Influence of temperature on the liquid liquid equilibria of methanol benzene ...
 
Liquid liquid equilibrium for the ternary system of isopropyl acetate 2 propa...
Liquid liquid equilibrium for the ternary system of isopropyl acetate 2 propa...Liquid liquid equilibrium for the ternary system of isopropyl acetate 2 propa...
Liquid liquid equilibrium for the ternary system of isopropyl acetate 2 propa...
 
(Liquid liquid) equilibrium of systems involved in the stepwise ethanolysis o...
(Liquid liquid) equilibrium of systems involved in the stepwise ethanolysis o...(Liquid liquid) equilibrium of systems involved in the stepwise ethanolysis o...
(Liquid liquid) equilibrium of systems involved in the stepwise ethanolysis o...
 
Liquid liquid equilibrium data for n hexane ethylacetate acetonitrile ternay ...
Liquid liquid equilibrium data for n hexane ethylacetate acetonitrile ternay ...Liquid liquid equilibrium data for n hexane ethylacetate acetonitrile ternay ...
Liquid liquid equilibrium data for n hexane ethylacetate acetonitrile ternay ...
 
Liquid liquid equilibria data for ethylbenzene or p xylene with alkane and 1 ...
Liquid liquid equilibria data for ethylbenzene or p xylene with alkane and 1 ...Liquid liquid equilibria data for ethylbenzene or p xylene with alkane and 1 ...
Liquid liquid equilibria data for ethylbenzene or p xylene with alkane and 1 ...
 
Influence of temperature on the liquid liquid equilibria of methanol benzene ...
Influence of temperature on the liquid liquid equilibria of methanol benzene ...Influence of temperature on the liquid liquid equilibria of methanol benzene ...
Influence of temperature on the liquid liquid equilibria of methanol benzene ...
 
Isobaric vapor liquid equilibrium for binary mixtures of 3 methyl 1 butanol 3...
Isobaric vapor liquid equilibrium for binary mixtures of 3 methyl 1 butanol 3...Isobaric vapor liquid equilibrium for binary mixtures of 3 methyl 1 butanol 3...
Isobaric vapor liquid equilibrium for binary mixtures of 3 methyl 1 butanol 3...
 
Investigation on thermodynamics in separation for ethylene glycol neopentyl g...
Investigation on thermodynamics in separation for ethylene glycol neopentyl g...Investigation on thermodynamics in separation for ethylene glycol neopentyl g...
Investigation on thermodynamics in separation for ethylene glycol neopentyl g...
 
A correlation for the prediction of thermal conductivity of liquids
A correlation for the prediction of thermal conductivity of liquidsA correlation for the prediction of thermal conductivity of liquids
A correlation for the prediction of thermal conductivity of liquids
 
A new model of thermal conductivity for liquids
A new model of thermal conductivity for liquidsA new model of thermal conductivity for liquids
A new model of thermal conductivity for liquids
 
Perda de carga escoamento bifásico 1
Perda de carga escoamento bifásico 1Perda de carga escoamento bifásico 1
Perda de carga escoamento bifásico 1
 
Tibirica c bhebulição
Tibirica c bhebuliçãoTibirica c bhebulição
Tibirica c bhebulição
 
On criteria for occurence of azeotropes in isothermal and isobraric binary sy...
On criteria for occurence of azeotropes in isothermal and isobraric binary sy...On criteria for occurence of azeotropes in isothermal and isobraric binary sy...
On criteria for occurence of azeotropes in isothermal and isobraric binary sy...
 
Heteroazeotropic batch distillatioin feasibility and operation
Heteroazeotropic batch distillatioin feasibility and operationHeteroazeotropic batch distillatioin feasibility and operation
Heteroazeotropic batch distillatioin feasibility and operation
 
A new model of thermal conductivity for liquids
A new model of thermal conductivity for liquidsA new model of thermal conductivity for liquids
A new model of thermal conductivity for liquids
 
Nicolau maquiavel o príncipe
Nicolau maquiavel   o príncipeNicolau maquiavel   o príncipe
Nicolau maquiavel o príncipe
 
Production of-n-propyl-acetate-by-reactive-distillation-experimental-and-theo...
Production of-n-propyl-acetate-by-reactive-distillation-experimental-and-theo...Production of-n-propyl-acetate-by-reactive-distillation-experimental-and-theo...
Production of-n-propyl-acetate-by-reactive-distillation-experimental-and-theo...
 
On the dynamics of distillation processes
On the dynamics of distillation processesOn the dynamics of distillation processes
On the dynamics of distillation processes
 

Último

Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfArthurRomanof1
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 

Último (20)

Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 

Bombas industriais: bomba de Arquimedes e classificação de bombas

  • 2. Bomba de Arquimedes (bomba de parafuso) Arquimedes: Matemático grego, viveu entre 298 AC e 212 AC. Considerado o maior matemático dos tempos antigos. Inventou a catapulta e também a bomba mostrada na figura ao lado, quando estava no Egito. Arquimedes fez contribuições originais à geometria, no cálculo das áreas de figuras planas, e no cálculo das áreas e volumes de superfícies curvas. Ele fez uma aproximação para o número Pi, entre 310/71 e 31/7. Na Mecânica Teórica Arquimedes é responsável por teoremas fundamentais sobre o centro de gravidade de corpos. Tornou-se famoso também por ter ununciado o Princípio de Arquimedes. UM POUCO DE HISTÓRIA
  • 3. BOMBA DE ARQUIMEDES OU BOMBA PARAFUSO Ainda hoje utilizada na indústria moderna
  • 4. 4.1. INTRODUÇÃO Máquinas Motrizes: são aquelas que retiram a energia do líquido transferindo-a para o exterior (ex.: turbinas); MÁQUINAS HIDRÁULICAS As máquinas hidráulicas podem ser de duas classes: Máquinas Operatrizes: são aquelas que introduzem, na corrente líquida, a energia que recebem do exterior: São as Bombas LB hWzz g v g vPP −−=−+−+− 12 2 1 2 212 22γγ -WB< 0 : Máquinas Motrizes -WB> 0 : Máquinas Operatrizes
  • 5. DEFINIÇÃO: São máquinas operatrizes hidráulicas que conferem energia ao líquido com a finalidade de transportá-lo de um ponto a outro. Bombas recebem energia de uma fonte motora qualquer e cedem parte dessa energia ao fluido na forma de energia de pressão (aumentam a pressão do líquido), cinética (aumentam a velocidade do líquido) ou ambas. DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICA GERAL BOMBAS HIDRÁLICAS BOMBEAR: ação de adicionar energia a um líquido para movê-lo de um ponto a outro.
  • 6. A. Bombas Centrífugas ou Turbo-Bombas, também conhecidas como Bombas Hidro ou Rotodinâmicas; B. Bombas Volumétricas, também conhecidas como de Bombas Deslocamento Positivo. CLASSIFICAÇÃO Devido a grande diversidade das bombas existentes, adotaremos uma classificação resumida, dividindo-as em dois grandes grupos: As bombas podem ser classificadas: • pela sua aplicação; ou • pela forma com que a energia é cedida ao fluido.
  • 7. Bombas Centrífugas Bombas de Deslocamento Positivo CLASSIFICAÇÃO - de fluxo radial (centrífugas) sucção simples rotor aberto rotor semi-fechado sucção dupla rotor fechado - de fluxo misto - alternativas pistão diafragma - rotativas- de fluxo axial peristáltica lóbulo engrenagem parafuso êmbolo
  • 8. Este tipo de bomba tem por princípio de funcionamento a transferência de energia mecânica para o fluido, por meio de um rotor, também chamado de impelidor, que gira no interior de uma carcaça. TURBO-BOMBAS Rotor Carcaça Eixo Alimentação Descarga
  • 9. TURBO-BOMBAS No início da operação, é necessário que a carcaça e a linha de sucção estejam cheias de água para que as turbo-bombas operarem adequadamente. ESCORVA: Ato de encher a carcaça de turbo-bombas com líquido.
  • 10. CLASSIFICAÇÃO DAS TURBO-BOMBAS Conforme as posições relativas do movimento geral do líquido e do eixo de rotação do rotor, pode-se distinguir três tipos fundamentais de turbo-bombas: A. Centrífugas puras ou radiais: toda a energia cinética é obtida através do desenvolvimento de forças puramente centrífugas na massa líquida. A movimentação do fluido dá-se do centro para a periferia do rotor, no sentido perpendicular ao eixo de rotação; C. Fluxo Misto (hélico-centrífugas): Parte da energia é fornecida devido à força centrífuga e parte devido ao arrasto. O movimento do fluído ocorre na direção inclinada (diagonal) ao eixo de rotação (entre 90o e 180o ); B. Fluxo Axial (helicoidais): Toda energia cinética é transferida à massa líquida por forças puramente de arrasto. O movimento do fluido ocorre paralelo ao eixo de rotação; Obs.: São empregadas quando se deseja fornecer uma carga elevada ao fluido e as vazões são relativamente baixas. Obs.: São empregadas quando se deseja vazão elevada e as cargas a serem fornecidas ao fluido são pequenas.
  • 11. FC FA α Entrada Saída FC - Energia fornecida devido à força centrífuga; FA - Energia fornecida devido à força de arrasto. Relação força e ângulo de fluxo na bomba
  • 12. CLASSIFICAÇÃO DAS TURBO-BOMBAS Exemplos de rotores utilizados em cada classe
  • 13. A. CENTRÍFUGAS PURAS OU RADIAIS Perfil de Pressão Corte da bomba Usada para vencer grandes cargas manométricas. Pode bombear suspensão ou líquidos corrosivos.
  • 14. B. CENTRÍFUGAS DE FLUXO MISTO (HÉLICO-CENTRÍFUGAS) Usada para vazões e cargas manométricas moderadas.
  • 15. C. CENTRÍFUGAS DE FLUXO AXIAL (HELICOIDAIS) Usada para grandes vazões e baixas cargas manométricas.
  • 16. BOMBAS VOLUMÉTRICAS OU DE DESLOCAMENTO POSITIVO Este tipo de máquina tem por característica de funcionamento a transferência direta da energia mecânica cedida pela fonte motora para o fluido. Esta transferência é obtida pela movimentação de um dispositivo mecânico da bomba, que obriga o fluido a executar o mesmo movimento do qual ele está animado. O líquido sucessivamente enche e depois é expulso de espaços com volume determinado no interior da bomba, por isso são chamadas de BOMBAS VOLUMÉTRICAS. Bombas de Deslocamento Positivo - alternativas pistão diafragma - rotativas peristáltica lóbulo engrenagem parafuso êmbolo
  • 17. BOMBAS DE PISTÃO Princípio de Funcionamento: a) No curso da aspiração (3), o movimento do pistão tende a produzir vácuo. A pressão do líquido no lado da aspiração (maior que a pressão interna) faz com que a válvula de descarga (2) se feche e que a de admissão (1) se abra e o cilindro encha de líquido; b) No curso de recalque (4), o pistão força o líquido a sair do cilindro, através da válvula de recalque (2), enquanto que a válvula de admissão (1) permanece fechada devido à diferença de pressão.
  • 18. BOMBAS DE ÊMBOLO OU ALTERNATIVAS Bomba de êmbolo ou alternativa Bomba de duplo êmbolo São recomendadas para serviços de pressões mais elevadas quando comparadas aquelas recomendadas para a bomba de pistão. Conseqüentemente exige que o órgão de movimentação do líquido seja mais resistente.
  • 19. BOMBAS DE DIAFRAGMA Nessas bombas, o órgão que fornece a energia para o líquido é uma membrana acionada por uma haste com movimento alternativo. Essas bombas são usadas principalmente para serviços de dosagem de produtos, já que, ao ser variado o curso da haste, varia-se o volume admitido. Ex.: Bomba de gasolina
  • 20. BOMBAS ROTATIVAS Bomba rotativa é um nome genérico para designar uma variedade de bombas comandadas por um movimento de rotação. Sucção Descarte Um dos tipos mais comuns desse tipo de bomba é a bomba de engrenagem, que consiste em duas rodas dentadas trabalhando dentro de uma caixa com folgas muito pequenas em volta e dos lados das rodas. O fluido é empurrado pelos dentes e forçado a sair pela tubulação da direita ω const →Q const ∀ ∆P Muito usada para líquidos viscosos, mas não serve para suspensões Líquidos corrosivos recomenda-se engrenagem de plástico
  • 21. BOMBAS ROTATIVAS Bomba de Lóbulos Bomba de Engrenagem interna Bomba Peristáltica Nesta bomba, o líquido não entra em contato direto com o equipamento, indicada para fluidos biológicos.
  • 22. Bomba de engrenagem Bomba de lóbulos Bombas rotativas: BOMBAS ROTATIVAS
  • 23. Bomba de engrenagem interna Bombas rotativas: BOMBAS ROTATIVAS Bomba peristáltica
  • 24. BOMBA DE ARQUIMEDES OU BOMBA PARAFUSO Essas bombas são muito utilizadas para o transporte de produtos de viscosidade elevada.
  • 25. Bomba de cavidade progressiva (Mono Pump) Mono Pump Um sem-fim metálico helicoidal, de configuração especial, gira dentro de uma peça fixa feita de borracha, forçando o líquido através do espaço entre a peça e o sem-fim.
  • 26. COMPARAÇÃO ENTRE BOMBAS VOLUMÉTRICAS E TURBO-BOMBAS Bombas Volumétricas Turbo-Bombas • Relação constante entre descarga e velocidade da bomba, de modo que a vazão, Q, bombeada independe da altura e/ou pressão a serem vencidas. • A vazão, Q, bombeada depende das características do projeto da bomba, da rotação e das características do sistema em que ela está operando. • Podem iniciar sua operação com presença de ar no seu interior . • Devem iniciar sua operação com a bomba cheia de líquido. • Algumas produzem vazão constante e outras vazão variável (pulsante). • Produzem vazão constante. • A energia é cedida ao líquido sob a forma de energia de pressão. • A energia é cedida ao líquido sob a forma de energia cinética e de pressão.
  • 27. Gráfico para a escolha do tipo de bomba (Fairbanks, Morse & Co.)
  • 29. Possui elementos rotativos (impelidores) cujo formato confere alta velocidade na sucção, que se transforma em alta pressão na descarga e a vazão é dependente da pressão na descarga da bomba. Características positivas • construção simples • baratas • disponíveis em diversos materiais de construção • baixo custo de manutenção • operam a altas velocidades, isto é, podem ser acionadas diretamente por motores elétricos Características negativas • bombas de um estágio não são projetadas para altas pressões • bombas multiestágio para altas pressões são caras, principalmente em materiais resistentes a corrosão • sua eficiência decresce rapidamente para vazões diferentes daquela para a qual foi projetada • sua performance não é muito boa para altas viscosidades BOMBAS CENTRÍFUGAS
  • 30. Linhas de Fluxo Partes Fundamentais Bomba CentrífugaImpelidor FlangedeSucção Flange de Descarte Linha de corrente Linha de corrente Impelidor Corte de bomba mostrando a linha de corrente de líquido
  • 31. DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS COMPONENTES Visão Geral dos Principais componentes
  • 32. Impelidor ou Rotor O ROTOR pode ser de um dos seguintes tipos: fechado, semi-fechado ou aberto Aberto Semi-fechado ou Semi-aberto Fechado O rotor fechado é usado sempre que possível, devido à sua maior eficiência quando comparado aos demais. Porém, na presença de sólidos finos em suspensão, em porcentagem maior de 3 a 5%, é usual a utilização do rotor semi-fechado, devido a sua menor tendência a entupimento. O rotor aberto é utilizado no bombeamento de esgotos, efluentes e de água com areia ou pedregulho em suspensão (as chamadas bombas de dragagem).
  • 33. Movimento do rotor O que aconteceria se alterássemos o movimento do rotor?
  • 34. Ainda quanto a construção ... • Impelidor de simples sucção; e • Impelidor de dupla sucção O impelidor de simples sucção, succiona por apenas um dos lados do impelidor: O impelidor de dupla sucção, succiona por ambos os lados do impelidor, ou seja é praticamente a junção de dois impelidores de simples sucção voltados costa com costa:
  • 35. Esforço axial As pressões geradas pelas bombas centrífugas exercem forças, tanto nas partes móveis quanto nas partes estacionárias. O projeto dessas partes balanceia algumas destas forças. O ESFORÇO AXIAL HIDRÁULICO é o somatório das forças não balanceadas agindo na direção axial do impelidor. dupla sucção → distribuição simétrica de pressão → forças axiais de um lado são contrabalançadas pelas do outro. simples sucção → distribuição assimétrica de pressão → empuxo axial resultante na direção da sucção. O empuxo resultante de pequenos desvios é absorvido pelo mancal de escora. Bomba pequena: o empuxo é absorvido pelo mancal. Demais Bombas: atenuado por furos de balanceamento ou pás na parte posterior do impelidor.
  • 36. LIQUIDO BOMBA IMPELIDOR Água ou líquido límpido não corrosivo, fria ou a temperatura moderada simples ou dupla sucção fechado, exceto para muito pequenas capacidades Água acima de 250 F Simples ou dupla sucção. Usualmente alimentação de caldeira e altas pressões requerem bombas multi estágio Fechado, exceto para pequenas capacidades Hidrocarbonetos Simples sucção, frequentemente chamadas bombas de refinaria fechado com maior entrada Corrosivos Suavemente ácido ou alcalino Simples ou dupla sucção Fechado, exceto para baixas capacidades Fortemente ácido ou alcalino Simples ou dupla sucção idem Quentes e corrosivos Simples sucção Idem Água com sólidos em suspensão Finos e abrasivos Simples sucção Rotor aberto Selecionamento do tipo de rotor:
  • 37. Finalmente, quanto ao número de impelidores: Bombas de simples estágio Bombas de múltiplos estágios. Bombas de múltiplos estágios são empregadas quando se deseja vencer grandes alturas manométricas (H > 1000 m).
  • 39. Faixas de operação de alguns tipos mais usuais de bombas centrífugas Neste momento, as bombas serão analisadas quando ao tipo e o número de impelidores. horizontais, sucção axial: Vazão (m3 /h) Carga (m de água) Aplicações horizontais, dupla sucção radial: Tipo de bomba horizontais, múltiplos estágio: vertical, múltiplos estágio: vertical, simples estágio: 1000 200/220 serviços gerais 1300 voluta simples 1500 voluta dupla 130/150 abastecimento de água; recirculação de água de resfriamento. 600 1000/1200 alimentação de caldeiras; Serviços de alta pressão. 30000 400 extração de água de poços profundos. 30000 400 Esgotamento de tanques abertos, condições de baixo NPSH disponível
  • 40. Carcaça A carcaça é o componente responsável pela contenção do fluido bombeado bem como, sob certo aspecto, provê as condições para a conversão de energia cinética do fluido em energia de pressão, passo fundamental ao bombeamento. Tipos de Carcaça: a) Carcaça em voluta: são as mais utilizadas para bombas de simples estágio devido a sua boa eficiência, baixo custo e simplicidade mecânica. A A área crescente nos 360o da voluta objetiva a coleta e acomodação da crescente quantidade de líquido, posto que na seção A, por exemplo, precisamos acomodar o fluido coletado anteriormente e o fluido que estará saindo da periferia do impelidor nesta seção. Velocidade e Pressão constante ao longo da voluta garantindo o equilíbrio de forças radiais no entorno da voluta. À medida que nos afastamos da vazão de projeto, aparece um desequilíbrio de pressões que gera o empuxo radial.
  • 41. As pás do impelidor imprimem um movimento de rotação no líquido que faz com que o mesmo se desloque em direção à periferia do impelidor. Este movimento do impelidor gera um gradiente de pressão radial no interior da bomba. Princípio de Funcionamento A zona de alta pressão criada na periferia é responsável pelo transporte do fluido.
  • 42. Carcaça (Continuação) b) Carcaça com pás difusoras: São as preferidas para bombas de multiestágio. Possuem eficiência ligeiramente superior, mas são mais caras e de mecânica mais complexa. O fluido, ao sair do impelidor, penetra em um canal de seção crescente formado por pás difusoras fixas à carcaça, processando-se, assim, a conversão necessária de energia cinética em energia de pressão. Devido a simetria de construção da carcaça com pás difusoras, o empuxo radial é considerado desprezível.
  • 43. Carcaça (continuação) c) Carcaça concêntrica: A carcaça concêntrica apresenta formato circular. Apesar de seu baixo custo de fabricação, tem aplicação reduzida em virtude de possibilitarem menor eficiência que as carcaças em voluta. e) Carcaça mista: Eventualmente, podem ser encontradas bombas que usam uma combinação de pás difusoras e voluta. d) Carcaça em dupla voluta: Eventualmente, em bombas de grande porte, particularmente no que concerne à vazão, utiliza-se, como artifício para atenuar o empuxo radial. Este projeto consiste da simulação de duas volutas simples, defasadas de 180o mediante um chincana intermediária. Neste caso, parte do líquido flui pelo canal interno e parte pelo canal externo numa tentativa de balanceamento do empuxo radial.
  • 44. Eixo e Luva de Eixo A função básica do eixo é transmitir o torque na partida e durante a operação da bomba, assim como suportar o impelidor e outras partes rotativas. As luvas de eixo têm por função proteger o eixo de erosão, corrosão ou desgaste. Detalhe da luva de eixo Eixo e luva de eixo
  • 45. Caixa de Gaxetas É uma das partes mais importantes da bomba centrífuga. Seu principal objetivo é proteger a bomba contra vazamentos nos pontos onde o eixo passa através da carcaça. Se sua pressão for menor que a atmosférica (bombas operando com altura manométrica de sucção negativa), sua função é impedir a entrada de ar e, caso contrário, impedir a saída de líquido. Tem a forma de uma caixa cilíndrica que acomoda um certo número de anéis de gaxeta em volta do eixo ou da luva de eixo, comprimidos para o ajuste desejado por uma peça denominada sobreposta. Este ajuste deve ser tal que haja um mínimo de vazamento da ordem de 30 a 60 gotas por minuto para possibilitar a lubrificação e auxiliar o arrefecimento das gaxetas.
  • 46. Selos Mecânicos Nos casos cujas as pressões envolvidas são muito elevadas e o vazamento deve ser mínimo, a caixa de gaxetas não apresenta eficiência de vedação satisfatória. Nestes casos, sugere-se a utilização de selos mecânicos. Princípio dos selos mecânicos: As superfícies de selagem são localizadas em um plano perpendicular ao eixo e usualmente consiste de duas superfícies adjacentes altamente polidas; uma superfície ligada ao eixo e a outra à parte estacionária da bomba. Estas superfícies altamente polidas são mantidas em contato contínuo por molas formando um selo fluido entre as partes com perdas por atrito negligenciáveis. Naturalmente, algum desgaste sempre ocorre e, com o tempo, um pequeno vazamento pode aparecer.
  • 47. Mancais Os mancais têm por função manter o correto alinhamento do conjunto rotativo em relação às partes estacionárias, sob a ação de cargas radiais e axiais. Mancais de Rolamentos: a) Mancais de esferas: São os mais usados para para bombas de grande porte. b) Mancais de rolos: São usados para diâmetros muito grande de eixo e suportam apenas esforços radiais. Mancais de Deslizamento: são mais baratos e portanto indicados para bombas pequenas operando com líquidos limpos. São utilizados também quando os mancais de rolamento não são comumente disponíveis (bombas de alta pressão e de multiestágios). Finalmente, outra aplicação é para bombas verticais submersas nas quais o mancal é sujeito ao contato com a água.
  • 48. Os parâmetros chave de desempenho de bombas centrífugas são: PARÂMETROS IMPORTANTES DE DESEMPENHO 1. Capacidade 2. Carga 3. Potência da bomba 4. Ponto de melhor eficiência 5. Velocidade específica
  • 49. É a vazão volumétrica com que o líquido é movido ou é empurrado pela bomba ao ponto desejado no processo [L3 T-1 ]. A capacidade normalmente muda com as mudanças na operação do processo. A capacidade depende de vários fatores como: • Características do líquido de processo, isto é, densidade, viscosidade, etc. • Tamanho da bomba e de suas seções de entrada e de saída • Tamanho do impelidor • Velocidade de rotação do impelidor RPM • Tamanho e forma das cavidades entre as palhetas • Condições de temperatura e pressão da sucção e descarga Capacidade (Q)
  • 50. Carga é uma medida da altura de uma coluna líquida que a bomba seria capaz de elevar (HEAD). Carga da Bomba (H) É a quantidade de energia mecânica específica (potência útil por unidade de peso do fluido em escoamento) que a bomba transfere ao fluido de trabalho. Curva característica típica de uma bomba centrífuga
  • 51. Curva Característica da Bomba CargadaBomba,H Vazão Volumétrica, Q Eficiência% Curva de Potência Potência-CV Curva de Eficiência Curva Característica
  • 52. Fatores que modificam as curvas características Os principais fatores são: • efeito da mudança da rotação nas curvas características. • efeito da mudança de diâmetro do impelidor nas curvas características. • efeito da natureza do líquido nas curvas características. • efeito de alterações na geometria do impelidor nas curvas características. • efeito do tempo de serviço nas curvas características. Este é um problema clássico de análise dimensional e semelhança física, pois queremos determinar a influência das variáveis N (Ratação), D (diâmetro externo do impelidor), ρ (massa específica do fluido) e µ (viscosidade do fluido) nas características de desempenho: Q (vazão), H (carga) e Pot (potência).
  • 53. Quando se deseja selecionar uma bomba para efetuar determinado serviço, aplica-se a Equação de Bernoulli e calcula-se a carga requerida para a vazão de fluido que se deseja passar pelo sistema. CARGA REQUERIDA PELO SISTEMA Aplicando-se a equação acima para diferentes condições de vazão, obtêm-se a curva do sistema. Esta curva fornece a carga requerida para se fazer passar dada vazão pelo sistema. LB hHZ g v g P =+∆+ ∆ + ∆ 2 2 ρ 1 2 5 2 2 8 D Q Lf g hL π = Função de Re LB hZ g P H +∆+ ∆ = ρ Fluido incompressível Regime permanente
  • 54. Fatores que modificam a curva do sistema As demais alterações possíveis no sistema não são encaradas como fator de controle de vazão, como por exemplo: mudança de diâmetro das linhas; mudança na elevação do reservatório de sucção ou descarga; inclusão ou exclusão de acessórios na linha; modificação de lay-out das linhas. Para estas situações, a recomendação seria tratar o problema como um novo projeto. 5 2 2 8 D Q Lf g Z g P HB πρ +∆+ ∆ = Função de Re Os principais fatores são: • natureza do líquido bombeado; • temperatura do líquido bombeado; • influência do nível de líquido – alturas estáticas de sucção e descarga; • pressões dos reservatórios de sucção e descarga; • características das tubulações e acessórios das linhas de sucção e descarga.
  • 55. CARGA DA BOMBA x CURVA CARACTERÍSTICA Plotando-se, em um mesmo gráfico, a Curva Característica da Bomba e a Curva do Sistema obtém-se, na intersecção, o ponto de trabalho que informa a vazão com que o sistema irá operar quando a ele for conectado aquela bomba. Curva Característica da Bomba Ponto de Vazão Nula Ponto de Operação: H=HB Curva do Sistema CargasdaBomba,H,eRequerida,WB Vazão Volumétrica, Q Altura manométrica de trabalho Vazão de trabalho H HB η ρ QHg Potconsumida =
  • 56. O esquema abaixo ilustra o processo de transferência de energia para o fluido de trabalho, em uma bomba: Bomba potência dissipada em perdas viscosas no interior da bomba: perdas hidráulicas ordinárias, perdas por choque, etc. potência dissipada em perdas mecânicas: atrito em mancais, gaxetas, selos de vedação, etc. potência disponibilizada pelo motor (elétrico, comb. interna, etc) potência dissipada em perdas volumétricas potência útil (efetivamente transferida ao fluido de trabalho) Processo de transferência de energia para um fluido de trabalho [ ] [ ] [ ] [ ]mH,/sQ,kg/,m/9,81gse,HP gQH mmsPot 332 útil ≡≡≡=≡= ρ ρ 745 Em [HP] PERDAS E RENDIMENTOS EM UMA BOMBA CENTRÍFUGA [ ] [ ] [ ]mH,/sQ,kg/,m/9,81gse],watts[gQHgHm mmsPot 332 útil ≡≡≡=≡=≡ ρρ
  • 57. ALTERAÇÕES DO PONTO DE TRABALHO Para alterar-se o ponto de trabalho, basta modificar-se a curva do sistema ou a curva característica da bomba. • fechamento parcial de uma válvula; • alteração nas pressões dos reservatórios; • mudança do diâmetro das linhas; • alteração nas cotas dos níveis de líquido nos reservatórios; ou • mudança no traçado das linhas. A curva do sistema pode ser alterada por: LB hHZ g v g P =+∆+ ∆ + ∆ 2 2 ρ onde: gD vLf h e L 2 2 =
  • 58. CAVITAÇÃO (Conceituação Clássica) Se a pressão em qualquer ponto de um sistema de bombeamento de um líquido cair abaixo de sua pressão de vapor, na temperatura de bombeamento, parte deste liquido se vaporizará. Estas bolhas de vapor formadas, ao atingirem regiões de maior pressão, sofrerão um colapso repentino, retornando à fase líquida. Este colapso repentino provoca o aparecimento de ondas de choque, gerando o fenômeno conhecido como: CAVITAÇÃO
  • 59. O que acarreta o fenômeno de Cavitação? • Como a pressão de saída da bomba é, em geral, maior que a pressão atmosférica, podemos afirmar que haverá a condensação do fluido que foi convertido para vapor em sua entrada. Portanto, teremos um aumento na energia dissipada e, como potência é energia por unidade de tempo, haverá um aumento na potência dissipada, o que irá provocar uma DIMINUIÇÃO DO RENDIMENTO DA BOMBA!! •Poderemos ter, ainda, uma diminuição do tempo vida da máquina, isto devido a eventual EROSÃO dos materiais que constituem a bomba. • Surgem também BARULHO E VIBRAÇÕES INDESEJÁVEIS!!
  • 60. Locais mais prováveis de ocorrer de Cavitação • Restrições de área; • Turbinas; • Agitadores mecânicos; • Hélices de embarcações; • etc; A probabilidade de ocorrer CAVITAÇÃO é maior nos locais onde há um aumento de velocidade do líquido, uma vez que isto acarreta uma diminuição da pressão local. Em bombas centrífugas, a cavitação normalmente ocorre na entrada (olho) do impelidor, porque, neste ponto, o fluido possui energia mínima, já o mesmo não recebeu ainda energia do impelidor e está com sua energia reduzida devido à perda de carga na linha de sucção e na entrada da bomba.
  • 61. Evitando a Cavitação na Entrada de Bombas Necessariamente: Pe > Pvapor logo, poderemos evitar a cavitação se trabalharmos com o maior Pe possível. Para isso: 1. Diminuir a perda de carga antes da bomba: • aumentar o diâmetro de sucção (afeta também f e v); • diminuir o comprimento equivalente da tubulação antes da bomba (por exemplo, melhorar o traçado, reduzindo os acidentes acidentes); • diminuir a vazão (nem sempre possível, por razões de processo); • aumentar a pressão no tanque. 2. Aumentar o nível de líquido no tanque. LBAe AeAe hWZZ g vv g PP −=−+ − + − 2 22 ρ ⇒ LAAe ghgZ v PP ρρ ρ −+−= 2 2 gD vLf h e L 2 2 =e Ze = 0 A e
  • 62. NPSHrequerido É a quantidade mínima de energia que deve existir no flange de sucção da bomba, acima da pressão de vapor, para que não ocorra cavitação. (fornecido pelo fabricante) NPSHdisponível É a energia disponível no flange de sucção de uma bomba instalada em um dado sistema, acima da pressão de vapor do líquido bombeado. (calculado pelo projetista ) NPSH - APLS NPSH (Net Positive Suction Head) ou APLS (Altura Positiva Líquida de Sucção)
  • 63.
  • 64. CONDIÇÃO PARA QUE NÃO OCORRA CAVITAÇÃO: NPSHdisponível > NPSHrequerido NPSHdisponível ≥ NPSHrequerido + 0,61 mNa prática, faz-se:
  • 65. É necessário bombear um líquido com propriedades semelhantes a da água, a uma vazão de 275 gal/min contra uma altura manométrica de 72 ft. Especificar a bomba:
  • 66.
  • 67.
  • 68.
  • 69.
  • 70. Modelo da Bomba : 3 x 4 -10 O 10 n0 é o diâmetro da linha de sucção: 3 in O 20 n0 é o diâmetro da linha de descarga: 4 in O 30 n0 é o diâmetro máximo do rotor: 10 in Diâmetro do rotor lido na curva característica da bomba:9 in Eficiência: 66 % NPSH r = 4,7 ft Potência: 7 ½ HP
  • 71. Necessita de uma bomba para operar nas seguintes condições : No almoxarifado tem uma bomba sem uso com uma placa com as seguintes indicações : A bomba do almoxarifado poderá ser usada nas condições exigidas na operação?
  • 72.
  • 73.
  • 74. Necessita de uma bomba para operar nas seguintes condições : No almoxarifado tem uma bomba sem uso com uma placa com as seguintes indicações : Na curva característica para 300 gal/min e 70 ft, a bomba precisaria de um rotor de diâmetro de 9 in, um motor de 10 HP e um NPSH r = 5 ft Seriam necessários um novo rotor e motor
  • 75. ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE: objetiva um aumento da carga manométrica. Essa solução, normalmente, só é utilizada quando o valor da altura manométrica ultrapassa os valores alcançados pelas bombas multiestágio. Devemos notar que a carcaça e o flange de sucção de cada estágio deve ser suficientemente resistente para suportar a pressão desenvolvida. Neste caso, a descarga da bomba é conectada à sucção da seguinte de modo que a vazão será a mesma em todas as bombas, enquanto que a pressão de descarga desenvolvida será a soma de cada uma das unidades (na associação e não sozinhas).
  • 76. ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE: objetiva um aumento da carga manométrica. Essa solução, normalmente, só é utilizada quando o valor da altura manométrica ultrapassa os valores alcançados pelas bombas multiestágio. Devemos notar que a carcaça e o flange de sucção de cada estágio deve ser suficientemente resistente para suportar a pressão desenvolvida. Neste caso, a descarga da bomba é conectada à sucção da seguinte de modo que a vazão será a mesma em todas as bombas, enquanto que a pressão de descarga desenvolvida será a soma de cada uma das unidades (na associação e não sozinhas).
  • 77. Q 1 2 H Q1 H1,1 H2,1 Pares ordenados da curva característica da associação: Vazão Carga Q1 HT,1= H1,1 + H2,1 Q2 H1,2 H2,2 Q2 HT,2= H1,2 + H2,2 Q3 H1,3 H2,3 Q3 HT,3= H1,3 + H2,3 Bombas em Série A curva característica da associação é obtida pela soma das cargas correspondentes para os mesmos valores de vazão. HT Curva do sistema Ponto de Operação da associação
  • 78. Cada bomba irá operar com: Vazão = Q e H = HT/2 Cada bomba irá operar com: Bomba 1 : Vazão = Q e H1 Bomba 2 : Vazão = Q e H Ponto de Trabalho: (Q,HT) Ponto de Trabalho: (Q,HT) Q Q Bombas em Série
  • 79. ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS ASSOCIAÇÃO EM PARALELO: objetiva um aumento da vazão Utilizada quando a vazão exigida é muito elevada ou quando a mesma pode variar muito. Apresenta como vantagem o fato de que, caso ocorra uma falha em uma das bombas, a vazão seria apenas reduzida, ou melhor, ela não seria zerada. No caso de grandes variações de vazão, apresenta a flexibilidade de poder-se retirar uma ou mais bombas de operação, pois, caso se optasse em uma única bomba de grande porte, quando se necessitasse operar a baixas vazões, isto implicaria em baixas eficiências.
  • 80. Q H Pares ordenados da curva característica da associação: VazãoCarga H1 QT,1= Q1,1 + Q2,1 H2 QT,2= Q1,2 + Q2,2 H3 QT,3= Q1,3 + Q2,3 Q1,2 Q2,2 1 2 H1 H2 Q1,1 Q2,1 H3 Q1,3 Q2,3 Associação em Paralelo A curva característica da ASSOCIAÇÃO EM PARALELO para um dado H é QT = Q1 + Q2 Curva do sistema Ponto de Operação da associação
  • 81. Ponto de Trabalho: (QT,H) Ponto de Trabalho: (QT,H) Cada bomba irá operar com: Carga = H e Q1=Q2 = QT/2 Cada bomba irá operar com: Bomba 1 : Vazão = Q1 e H , Bomba 2 : Vazão = Q2 e H Ponto de operação caso apenas uma bomba opere Ponto de operação caso apenas uma bomba opere ou Associação em Paralelo Este procedimento deve ser corrigido para incorporar a perda de carga introduzida na associação, isto é, entre os pontos de bifurcação do sistema.
  • 82.
  • 83.
  • 84.
  • 85.
  • 86.
  • 87.
  • 88.
  • 89.
  • 90.
  • 91.
  • 92.
  • 93. h que pode ser perdido por atrito
  • 94.
  • 95.
  • 96. h que pode ser perdido por atrito h perdido com tubulação de 10 in h perdido com tubulação de 10 inh que pode ser perdido por atrito