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1 de 43
Plano de Desenvolvimento
Socioeconômico da Macro
Área de Influência da Ponte
Salvador - Ilha de Itaparica
Salvador, 2013
Por que construir a ponte?
Aumento da eficiência logística na Região
Metropolitana de Salvador, facilitando o fluxo
de mercadorias e serviços
1
Melhoria das condições de vida da população da RMS,
que ganhará novo eixo de expansão urbana e melhores
condições de mobilidade
2
1
Promoção do desenvolvimento socioeconômico do
Recôncavo Sul e Baixo-Sul3
2
A Região Metropolitana de Salvador é um dos
centros urbanos mais relevantes do país
1
População de mais de 3,5
milhões de pessoas: um
mercado consumidor pujante
e em ascensão
Segundo maior polo
industrial do Norte/Nordeste
Maior centro urbano do
Nordeste, com PIB
superando os R$ 64 Bilhões
BR-324
A região enfrenta, entretanto, um estrangulamento
logístico que limita o seu desenvolvimento
3
1
Velocidade
Km/h
Fluxo diário
Mil veículos
Tráfego atual já representa
cerca de 90% da capacidade
viária da BR-324
BR-324 na chegada
em Salvador: 40 mil
por dia
10 mil veículos
por dia
28 mil veículos
por dia
11 mil veículos
por dia
 Ausência de conexão
direta entre a RMS e a
região Sul do Estado
 Acesso à RMS
concentrado em uma
única rodovia, a BR-324
240 mil
veículos
por dia
BR 116
BR 101
BR 324
Paralela
Sem os picos de trânsito, a
velocidade média na via
poderia ser o dobro da atual
4
1
A ponte abre um novo eixo para o tráfego da RMS,
integrando-a ao Baixo-Sul e ao Recôncavo Sul
▪ Fechamento do ANEL VIÁRIO do Recôncavo, integrando toda a região:
– Construção da Ponte
– Duplicação da BA-001 na Ilha e da Ponte do Funil
– Construção da ligação entre Santo Antônio de Jesus e Castro Alves
– Qualificação da infraestrutura viária regional
Maior conectividade da RMS
com o sul do Estado
Desenvolvimento da logística
na região
Aumento do fluxo de
pessoas, serviços e
mercadorias
5
A ponte aumentará a eficiência do tráfego da
região
1
Redução das distâncias à Salvador
%
Levará
menos
tempo
Consumirá
menos
combus-
tível
Exemplo
Uma viagem entre Santo Antônio
de Jesus e Salvador...
Litros de gasolina
Minutos
170
75
-95
18
8
-10
20-25% mais curto
25-30% mais curto
30-40% mais curto
+40% mais curto
6
Projeção de tráfego em 30 anos nos dois sentidos1
Milhares de veículos por dia
Anos de operação da ponte
FONTE: PMI-Consórcio; ABCR; ANTT; Tendências; análise da equipe
Projeção do tráfego de veículos na ponte SSA-Itaparica
Milhares de toneladas de CO2 economizadas por ano
Veículos desviados da BR-324 pela ponte
Milhares de veículos desviados por dia,
vs. anos de operação
8
1
10
13
18
24
32
43
5 10 15 20 25 30
7
Fonte: PMI-Consórcio; ABCR; ANTT; Tendências; Mapas rodoviários; ESALQ; análise da equipe
1
A ponte também contribuirá para uma menor
emissão de poluentes
▪ Os veículos desviados
gerarão uma
economia de mais de
4 milhões de toneladas
de CO² ao longo dos
próximos 30 anos12
▪ Esse valor equivale a
emissão anual de 50
mil automóveis,
durante 30 anos3
▪ A redução de CO2 na
atmosfera equivale à
plantação de 100km²
de mata atlântica (1/7
da área de Salvador)4
53 68 92 124 167 226 306
1 Considerando emissão de CO2 por litro de combustível para álcool=1,18 kg/L, gasolina = 2,01 kg/L,diesel = 2,57 kg/L
2 Considerando eficiência média para: automóveis= 9,5km/L (gas/álcool), caminhões= 3,6km/L (diesel) e ônibus= 3,0km/L (diesel)
3 Considerando emissão anual de um automóvel= 2,7 ton CO2 (14.864km rodados anualmente)
4 Considerando absorção anual de uma árvore=8,15kg CO2 e presença de 166.700 árvores por km²
8
Proposta inicial para o traçado da Ponte Salvador-
Ilha de Itaparica
FONTE: PMI
Possível trecho móvel de cerca
de 200m de largura para a
passagem de plataformas e
portêineres (em discussão)
Canal central de
navegação, com cerca de
70m de altura e 40m de
profundidade
Curvatura próxima à chegada
em Salvador, permitindo o
acesso de grandes
embarcações ao Porto
1
9
O tráfego de navios de grande porte pode ser feito através
do vão central, sem impacto no tráfego de veículos
FONTE: PMI, Marinha americana, Análise da equipe
1 Valores aproximados
2 Inclui centro de comando e antena
Exemplo comparativo
Proposta para o vão central Porta-aviões da série Nimitz
▪ Largura do vão: 600 a 750
metros
▪ Largura máxima: 77 metros1
▪ Altura do vão em relação à
água: 70 metros
▪ Calado aéreo: 63 metros12
▪ Profundidade do canal: 40
metros
▪ Calado: 12 metros1
1
A altura da ponte possibilita a passagem
dos maiores navios do mundo e não será
barreira para futuras embarcações de
grande porte
10
Outros grandes portos do mundo apresentam obstruções mais
baixas que a Ponte Salvador – Ilha de Itaparica
FONTE: U.S. Army Corps of Engineers
Hong Kong Ponte Stonecutters 73m
Canal de Suez, Egito Ponte Mubarak Peace 70m
Nova Iorque/Nova Jérsei Ponte Verrazano 67m
São Francisco/ Oakland Ponte Golden Gate 69m
Oakland Ponte Oakland Bay 67m
Canal do Panama Ponte das Américas 61m
Los Angeles Ponte Vincent Thomas 56m
Yokohama Ponte Yokohama Bay 56m
Salvador Ponte Salvador- Ilha
de Itaparica
70m
Grandes portos com obstruções aéreas
Localização Obstrução Altura livre
Cabeceira da Ponte na Ilha de Itaparica
11
Para as cabeceiras da ponte, diferentes alternativas
estão sendo estudadas (1/2)
1
Propostas ainda preliminares, a
serem detalhadas durante o
projeto de engenharia
▪ Chegada em área de baixa
ocupação urbana,
minimizando necessidade de
desapropriações
▪ Espaço para construção de
uma praça de pedágio
Cabeceira da Ponte em Salvador
12
Para as cabeceiras da ponte, diferentes alternativas
estão sendo estudadas (2/2)
1
▪ Localização próxima ao
Porto de Salvador,
permitindo o rápido
acesso de cargas
▪ Possibilidade de conexão
com a Via Expressa
Portuária
▪ Compatibilidade com a
poligonal de Patrimônio
Histórico do Centro de
Salvador
▪ Garante a preservação da
Feira de São Joaquim
Propostas ainda preliminares, a
serem detalhadas durante o
projeto de engenharia
13
Chegada da Ponte em Salvador (1/2)1
Propostas ainda preliminares, a
serem detalhadas durante o
projeto de engenharia
14
Chegada da Ponte em Salvador (2/2)1
Propostas ainda
preliminares, a serem
detalhadas durante o
projeto de engenharia
15
O projeto se articula com soluções de tráfego atuais e
potenciais vias futuras
1
Projeto/construção
Existente
16
Investimentos em Mobilidade Urbana1
Viadutos do Imbui
Construção do Metrô
Duplicação da Avenida Orlando
Gomes e Pinto de Aguiar,
Construção da Avenida 29 de março
17
1
O projeto faz parte de um conjunto de iniciativas
que levarão a Bahia a um novo patamar logístico
Hidrovia
Rodovias
Ferrovias
Portos e terminais
BR 242
BR 116
BR 101
Complexo
portuário RMS-
BTS
Complexo
portuário
Ilhéus-Porto Sul
Ferrovia de
Integração Oeste-
Leste (PAC)
Hidrovia do São
Francisco (PAC)
Ferrovias a dinamizar com
novo marco regulatório (FCA)
18
Por que construir a ponte?
Aumento da eficiência logística na Região
Metropolitana de Salvador, facilitando o fluxo
de mercadorias e serviços
1
Melhoria das condições de vida da população da RMS,
que ganhará novo eixo de expansão urbana e melhores
condições de mobilidade
2
Promoção do desenvolvimento socioeconômico do
Recôncavo Sul e Baixo-Sul3
O crescimento populacional da RMS foi direcionado
para o norte
2
FONTE: IBGE, Revista Como Anda Salvador – 2ª Edição
Crescimento populacional
0,91
3,22
Salvador RMS Norte
% a.a, 2000-2010
19
Lauro de Freitas
Paralela, Salvador
O Norte se tornou o principal eixo de expansão
urbana da RMS
2
20FONTE: Anuário do Mercado Imobiliário Brasileiro - Lopes
Unidades residenciais lançadas
Total de unidades, 2011
9.800
4.300
Salvador Lauro de Freitas
O número de unidades
lançadas em Lauro de
Freitas já representa mais de
40% do total de Salvador
Diminuição da pobreza na RMS1
21
A pressão por moradias qualificadas tende a continuar
com a mobilidade social observada na RMS...
2
 Cerca de 1 Milhão de
pessoas saíram da
pobreza na RMS (classes
D e E) nos últimos 12 anos
 Esses consumidores
emergentes demandam
novos lares de qualidade e
estão dispostos a percorrer
maiores distâncias, caso
não encontrem moradias
próximas ao seu local de
trabalho
FONTE: IPC Maps
2000
n= 1,273 Milhões de
pessoas
(A)
(B)
(D)
(E)
(C)
7%
16%
25%
31%
21%
2012
n= 3,757 Milhões de
pessoas
5%
26%
51%
27%
1%
1 Desconsiderando Vera Cruz e Itaparica
Pirâmide etária da Bahia
22
...E será intensificada pelo envelhecimento da população2
40
20
Idade
1990 2000 2030
As mudanças na pirâmide etária devem gerar a criação de 30 mil novas famílias na
RMS, todos os anos, impactando diretamente a demanda por moradias
FONTE: IBGE, MCM
-8,0 -6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0
0-4
5-9
10-14
15-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
70-74
75-79
80-84
85-89
90+
Homens1991 Mulheres1991
-8,0 -6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0
0-4
5-9
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15-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
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55-59
60-64
65-69
70-74
75-79
80-84
85-89
90+
Homens2000 Mulheres2000
2010
-8,0 -6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0
0-4
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15-19
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40-44
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80-84
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90ou+
Homens2010 Mulheres2010
-8,0 -6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0
0-4
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15-19
20-24
25-29
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35-39
40-44
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55-59
60-64
65-69
70-74
75-79
80-84
85-89
90ou+
Homens2030 Mulheres2030
60
23
Mesmo com os planos
de desenvolvimento
urbano, quase 70% da
ilha seria destinada à
preservação ambiental
A ilha tem uma área total de 369 km² e
baixa densidade demográfica (158
hab/km²)
Cerca de 11% da ilha já urbanizada
20% das áreas já impactadas pela
antropização e com potencial de
desenvolvimento urbano
Salvador tem área de 707 km²
e alta densidade demográfica
(3.786 hab/km²)
Desenvolvimento urbano
apresenta sinais de saturação (p.
ex. trânsito)
Necessidade de resgate da
centralidade urbana da capital
A ponte possibilita a criação de um novo vetor de
desenvolvimento urbano em direção ao sul e oeste
2
O projeto da ponte dá a oportunidade para que o
desenvolvimento urbano da Ilha de Itaparica seja feito
de forma planejada e ordenada
24
O projeto traz soluções estruturantes para
problemas urbanos da ilha
2
Edital para contratação dos
estudos urbanísticos
lançado em Maio
Criação de planos urbanísticos intermunicipais
Revisão dos PDDUs de Vera Cruz e Itaparica
Análise dos impactos urbanos e de vizinhança
Elaboração de Plano de Saneamento
Outros investimentos em infraestrutura básica para a região
Ilha de Itaparica
A ilha atualmente demanda
uma série de ações de melhoria urbana
A ponte também potencializa o centro de Salvador
25
▪ Revisão do Plano de Reabilitação do
Centro Antigo de Salvador
▪ Requalificação dos acessos viários
▪ Recuperação do Patrimônio Histórico
▪ Investimento em infraestrutura
(iluminação pública, pavimentação, etc.)
▪ Investimento em segurança
Iniciativas
PAC das cidades históricas
também deve aportar cerca de
R$270 Mi em investimentos
2
26
Por que construir a ponte?
Aumento da eficiência logística na Região
Metropolitana de Salvador, facilitando o fluxo
de mercadorias e serviços
1
Melhoria das condições de vida da população da RMS,
que ganhará novo eixo de expansão urbana e melhores
condições de mobilidade
2
Promoção do desenvolvimento socioeconômico do
Recôncavo Sul e Baixo-Sul3
Nas décadas de 50 a 70, a RMS e o Recôncavo Norte
receberam investimentos estruturantes significativos
27
Polo Petroquímico
de Camaçari
De 1949 à 1980, o PIB do Norte do
Recôncavo e da RMS cresceram
8,3% e 10% a.a. respectivamente
(vs 7,5% Brasil)
3
Refinaria
Landulpho Alves
TEMADRE
Centro
Industrial de Aratu
Os novos investimentos na indústria também foram ou
serão direcionados para a RMS e Recôncavo Norte
28
Valor total dos
investimentos supera
R$ 10 bilhões
3
Estaleiro Enseada
do Paraguaçú
Fábrica BASFRefinaria Landulpho
Alves (novos invest.)
Fábrica Jac Motors
Fábrica Ford
Terminal de
Regaseificação
A Ponte e o SVO criam um novo eixo de desenvolvimento no
Recôncavo Sul e no Baixo-Sul, regiões com menor IDH e nas
proximidades da RMS
3
29
Recôncavo
Baixo-sul
IDH legenda
Menos desenvolvido
Mais desenvolvido
0,521 a 0,578
0,579 a 0,635
0,636 a 0,691
0,749 a 0,805
0,692 a 0,748
Baixo-sul
30
Síntese do panorama social da macroárea
▪ IFDM
▪ % da população nas classes D e E
▪ Mortalidade infantil (por 1.000)
▪ % óbitos por doenças infecciosas
▪ Médicos por 1.000 habitantes
▪ Leitos por 1.000 habitantes
▪ IDEB (E.F. anos iniciais)
▪ IDEB (E.F. anos finais)
▪ Escolarização Líquida E.F.
▪ Escolarização Líquida E.M.
▪ Matrículas no ensino superior1
▪ Déficit Habitacional
▪ % dos domicílios com esgoto2
▪ % dos domicílios com rede de água
▪ Homicídios por 100.000 habitantes
Saúde
Educação
Habitação
Segurança
Pobreza
1 Percentual da população total
2 Acesso a rede de esgoto ou com fossa séptica
3 Excluindo Itaparica e Vera Cruz
Grupo Indicador
Valor subestimado devido
às casas de veraneio
Recôncavo
Norte
Baixo
SulRMS3
Recôncavo
Sul
Ilha de
Itaparica
Valor superestimado
devido às casas de veraneio
Mediana Média BrasilPior resultado
3
Investimentos privados na rede hoteleira
R$ Milhões, 2007-2012
Investimentos comunicados ou identificados
31
Costa do Dendê
Costa do Descobrimento
Costa do Cacau
Baía de todos os Santos
Os serviços seguiram a mesma tendência3
Exemplo – Investimentos em turismo
FONTE: SETUR
Novos investimentos ainda
serão realizados na região,
através dos aportes da
Prodetur (R$180 Mi) e PAC das
cidades históricas (R$270 Mi)
6
<1
<1
<1
236
181
Salvador
Costa dos coqueiros
Detalhamento da iniciativa
▪ Foram realizadas diversas conversas
lideranças de diversos setores da
Ilha de Itaparica:
– Associações/ONGs ambientais e
culturais
– Associações profissionais,
incluindo pescadores,
trabalhadores rurais, servidores
públicos professores e lojistas
– Lideranças comunitárias,
religiosas e sociais
– Outras lideranças locais
▪ As lideranças tiveram oportunidade
de:
– Ouvir sobre o projeto
– Tirar dúvidas
– Externar suas opiniões e
preocupações relacionadas ao
projeto e à comunidade
As lideranças contactadas
representam mais de 12 mil
moradores da Ilha de Itaparica
3
Para entender os anseios da população, estamos dialogando
com as lideranças locais
32
Túnel
Também foram consideradas outras possíveis
alternativas, como a construção de um túnel
▪ Inviabilidade técnica por conta
da profundidade da BTS e
extensão da obra
▪ Alto investimento demandado
(superior várias vezes ao
projeto da ponte)
▪ Necessidade de aterro na
BTS, para criação de uma ilha
artificial, com altos custos
ambientais
Principais limitações
3
33
34
Caracterização geológica da Baía de Todos os Santos
FONTE: U.S. Army Corps of Engineers, Panamá Canal Authority, Análise da equipe
▪ A construção de uma
eventual via envoltória
impactaria os
manguezais do fundo
da BTS
▪ A construção seria feita
em área com grande de
solos difíceis, o que
acarretaria em maiores
custos e riscos da obra
Principais limitações
BACK-UP
35
Aumento da eficiência logística na Região
Metropolitana de Salvador, facilitando o fluxo
de mercadorias e serviços
1
Melhoria das condições de vida da população da RMS,
que ganhará novo eixo de expansão urbana e melhores
condições de mobilidade
2
Promoção do desenvolvimento socioeconômico do
Recôncavo Sul e Baixo-Sul3
A ponte será construída levando-se em conta a preservação
do meio ambiente e a participação da sociedade
36
Meio ambiente
▪ Realização de estudos de
impacto ambiental (EIA/RIMA)
▪ Elaboração do Plano de Manejo
da Área de Proteção Ambiental
da Baía de Todos os Santos
Participação social
▪ Apresentações do projeto em
diversos fóruns (14 até Maio)
▪ Realização de audiências públicas
▪ 42 Prefeituras contactadas
▪ Debate aberto e transparente com
a sociedade
Respeito
socioambiental e
participatividade
37
Fase anterior Fase atual Fase futura
Apresentação
dos PMIs
2010 - 2011
Estudos e
atividades
preliminares
2011 - 2012
Debate e
detalhamento do
projeto
2013
Anúncio da
licitação e início
das obras
2014 - 2015
Principais marcos do projeto até a concessão da ponte
Metodologia de cálculo para emissão de CO2
38
Inputs Forma de cálculo
▪ Número de veículos desviados da BR-101 e BR-116
(cerca de 6 mil e 2mil por dia, respectivamente)
▪ Crescimento anual do número de veículos
desviados: 6,2%
▪ Redução das distâncias da BR-101 e BR-116 com a
ponte e SVO (83km e 24km, respectivamente)
▪ Proporção de automóveis que utilizam gasolina e
álcool (75% e 25%, respectivamente)
▪ Eficiência:
– Álcool: 12,5 L/100km (8,0km/L)
– Gasolina: 9,6 L/100km (10,5km/L)
– Diesel (caminhão): 27,4 L/100km (3,6km/L)
– Diesel (ônibus): 33,0 L/100km (3,0km/L)
▪ Emissão de CO2:
– Álcool: 1,18 kg/L
– Gasolina: 2,01 kg/L
– Diesel: 2,57 kg/L
▪ Absorção de CO2:
– 1 árvore: 8,15kg CO2 por ano
– 1 km² de mata atlântica: 166.700 árvores
▪ Cálculo da redução de quilometragem
percorrida pelos veículos no primeiro ano de
funcionamento da ponte, considerando:
– Tipos de veículos (automóveis, ônibus e
caminhões)
– Trecho desviado (BR-101 ou BR-116), em
cada trecho, no ano 01
▪ Cálculo da redução de consumo de
combustível de forma individualizada
▪ Cálculo da redução de emissão de CO2, dada
a não-queima de combustível
▪ Projeção do resultado para os próximos 30
anos, seguindo taxa de crescimento prevista
▪ Análise comparativa com consumo anual de
um caminhão, para efeito ilustrativo
▪ Análise comparativa com número de árvores
1
2
3
4
5
6
39
Fase anterior Fase atual Fase futura
Apresentação
dos PMIs
2010 - 2011
Estudos e
atividades
preliminares
2011 - 2012
Debate e
detalhamento do
projeto
2013
Anúncio da
licitação e início
das obras
2014 - 2015
Principais marcos do projeto até a concessão da ponte
Calado aéreo
40
Correlação entre carga suportada e calado aéreo de
embarcações
FONTE: U.S. Army Corps of Engineers, Panamá Canal Authority, Análise da equipe
10
20
30
70
200005000 1500010000
60
40
50
Capacidade
de carga
(TEU)
Metros
A construção de uma possível via envoltória
também foi analisada (1/2)
▪ Como evitar o impacto
ambiental significativo nas
margens da BTS, viveiro da
região?
▪ Qual o custo real de construção
de uma estrada no Recôncavo:
obras de arte, solos difíceis,
desapropriações e contornos
urbanos?
▪ Como atrair parceiros privados?
▪ Levar o subúrbio ferroviário para
o fundo da BTS?
Questões a considerar
Via envoltória
3
41
A construção de uma possível via envoltória
também foi analisada (2/2)
▪ As regiões mais carentes são
Recôncavo Sul e Baixo Sul!
▪ A Ponte se conectará não com o
sistema viário atual de Salvador,
mas com o sistema viário do
futuro
▪ A ponte pode conectar por trilho
(VLT) a ilha à rede de metrô de
Salvador
Questões a considerar
Via envoltória
3
42

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Plano de desenvolvimento da ponte Salvador-Ilha de Itaparica

  • 1. Plano de Desenvolvimento Socioeconômico da Macro Área de Influência da Ponte Salvador - Ilha de Itaparica Salvador, 2013
  • 2. Por que construir a ponte? Aumento da eficiência logística na Região Metropolitana de Salvador, facilitando o fluxo de mercadorias e serviços 1 Melhoria das condições de vida da população da RMS, que ganhará novo eixo de expansão urbana e melhores condições de mobilidade 2 1 Promoção do desenvolvimento socioeconômico do Recôncavo Sul e Baixo-Sul3
  • 3. 2 A Região Metropolitana de Salvador é um dos centros urbanos mais relevantes do país 1 População de mais de 3,5 milhões de pessoas: um mercado consumidor pujante e em ascensão Segundo maior polo industrial do Norte/Nordeste Maior centro urbano do Nordeste, com PIB superando os R$ 64 Bilhões
  • 4. BR-324 A região enfrenta, entretanto, um estrangulamento logístico que limita o seu desenvolvimento 3 1 Velocidade Km/h Fluxo diário Mil veículos Tráfego atual já representa cerca de 90% da capacidade viária da BR-324 BR-324 na chegada em Salvador: 40 mil por dia 10 mil veículos por dia 28 mil veículos por dia 11 mil veículos por dia  Ausência de conexão direta entre a RMS e a região Sul do Estado  Acesso à RMS concentrado em uma única rodovia, a BR-324 240 mil veículos por dia BR 116 BR 101 BR 324 Paralela Sem os picos de trânsito, a velocidade média na via poderia ser o dobro da atual
  • 5. 4 1 A ponte abre um novo eixo para o tráfego da RMS, integrando-a ao Baixo-Sul e ao Recôncavo Sul ▪ Fechamento do ANEL VIÁRIO do Recôncavo, integrando toda a região: – Construção da Ponte – Duplicação da BA-001 na Ilha e da Ponte do Funil – Construção da ligação entre Santo Antônio de Jesus e Castro Alves – Qualificação da infraestrutura viária regional Maior conectividade da RMS com o sul do Estado Desenvolvimento da logística na região Aumento do fluxo de pessoas, serviços e mercadorias
  • 6. 5 A ponte aumentará a eficiência do tráfego da região 1 Redução das distâncias à Salvador % Levará menos tempo Consumirá menos combus- tível Exemplo Uma viagem entre Santo Antônio de Jesus e Salvador... Litros de gasolina Minutos 170 75 -95 18 8 -10 20-25% mais curto 25-30% mais curto 30-40% mais curto +40% mais curto
  • 7. 6 Projeção de tráfego em 30 anos nos dois sentidos1 Milhares de veículos por dia Anos de operação da ponte FONTE: PMI-Consórcio; ABCR; ANTT; Tendências; análise da equipe Projeção do tráfego de veículos na ponte SSA-Itaparica
  • 8. Milhares de toneladas de CO2 economizadas por ano Veículos desviados da BR-324 pela ponte Milhares de veículos desviados por dia, vs. anos de operação 8 1 10 13 18 24 32 43 5 10 15 20 25 30 7 Fonte: PMI-Consórcio; ABCR; ANTT; Tendências; Mapas rodoviários; ESALQ; análise da equipe 1 A ponte também contribuirá para uma menor emissão de poluentes ▪ Os veículos desviados gerarão uma economia de mais de 4 milhões de toneladas de CO² ao longo dos próximos 30 anos12 ▪ Esse valor equivale a emissão anual de 50 mil automóveis, durante 30 anos3 ▪ A redução de CO2 na atmosfera equivale à plantação de 100km² de mata atlântica (1/7 da área de Salvador)4 53 68 92 124 167 226 306 1 Considerando emissão de CO2 por litro de combustível para álcool=1,18 kg/L, gasolina = 2,01 kg/L,diesel = 2,57 kg/L 2 Considerando eficiência média para: automóveis= 9,5km/L (gas/álcool), caminhões= 3,6km/L (diesel) e ônibus= 3,0km/L (diesel) 3 Considerando emissão anual de um automóvel= 2,7 ton CO2 (14.864km rodados anualmente) 4 Considerando absorção anual de uma árvore=8,15kg CO2 e presença de 166.700 árvores por km²
  • 9. 8 Proposta inicial para o traçado da Ponte Salvador- Ilha de Itaparica FONTE: PMI Possível trecho móvel de cerca de 200m de largura para a passagem de plataformas e portêineres (em discussão) Canal central de navegação, com cerca de 70m de altura e 40m de profundidade Curvatura próxima à chegada em Salvador, permitindo o acesso de grandes embarcações ao Porto 1
  • 10. 9 O tráfego de navios de grande porte pode ser feito através do vão central, sem impacto no tráfego de veículos FONTE: PMI, Marinha americana, Análise da equipe 1 Valores aproximados 2 Inclui centro de comando e antena Exemplo comparativo Proposta para o vão central Porta-aviões da série Nimitz ▪ Largura do vão: 600 a 750 metros ▪ Largura máxima: 77 metros1 ▪ Altura do vão em relação à água: 70 metros ▪ Calado aéreo: 63 metros12 ▪ Profundidade do canal: 40 metros ▪ Calado: 12 metros1 1 A altura da ponte possibilita a passagem dos maiores navios do mundo e não será barreira para futuras embarcações de grande porte
  • 11. 10 Outros grandes portos do mundo apresentam obstruções mais baixas que a Ponte Salvador – Ilha de Itaparica FONTE: U.S. Army Corps of Engineers Hong Kong Ponte Stonecutters 73m Canal de Suez, Egito Ponte Mubarak Peace 70m Nova Iorque/Nova Jérsei Ponte Verrazano 67m São Francisco/ Oakland Ponte Golden Gate 69m Oakland Ponte Oakland Bay 67m Canal do Panama Ponte das Américas 61m Los Angeles Ponte Vincent Thomas 56m Yokohama Ponte Yokohama Bay 56m Salvador Ponte Salvador- Ilha de Itaparica 70m Grandes portos com obstruções aéreas Localização Obstrução Altura livre
  • 12. Cabeceira da Ponte na Ilha de Itaparica 11 Para as cabeceiras da ponte, diferentes alternativas estão sendo estudadas (1/2) 1 Propostas ainda preliminares, a serem detalhadas durante o projeto de engenharia ▪ Chegada em área de baixa ocupação urbana, minimizando necessidade de desapropriações ▪ Espaço para construção de uma praça de pedágio
  • 13. Cabeceira da Ponte em Salvador 12 Para as cabeceiras da ponte, diferentes alternativas estão sendo estudadas (2/2) 1 ▪ Localização próxima ao Porto de Salvador, permitindo o rápido acesso de cargas ▪ Possibilidade de conexão com a Via Expressa Portuária ▪ Compatibilidade com a poligonal de Patrimônio Histórico do Centro de Salvador ▪ Garante a preservação da Feira de São Joaquim Propostas ainda preliminares, a serem detalhadas durante o projeto de engenharia
  • 14. 13 Chegada da Ponte em Salvador (1/2)1 Propostas ainda preliminares, a serem detalhadas durante o projeto de engenharia
  • 15. 14 Chegada da Ponte em Salvador (2/2)1 Propostas ainda preliminares, a serem detalhadas durante o projeto de engenharia
  • 16. 15 O projeto se articula com soluções de tráfego atuais e potenciais vias futuras 1 Projeto/construção Existente
  • 17. 16 Investimentos em Mobilidade Urbana1 Viadutos do Imbui Construção do Metrô Duplicação da Avenida Orlando Gomes e Pinto de Aguiar, Construção da Avenida 29 de março
  • 18. 17 1 O projeto faz parte de um conjunto de iniciativas que levarão a Bahia a um novo patamar logístico Hidrovia Rodovias Ferrovias Portos e terminais BR 242 BR 116 BR 101 Complexo portuário RMS- BTS Complexo portuário Ilhéus-Porto Sul Ferrovia de Integração Oeste- Leste (PAC) Hidrovia do São Francisco (PAC) Ferrovias a dinamizar com novo marco regulatório (FCA)
  • 19. 18 Por que construir a ponte? Aumento da eficiência logística na Região Metropolitana de Salvador, facilitando o fluxo de mercadorias e serviços 1 Melhoria das condições de vida da população da RMS, que ganhará novo eixo de expansão urbana e melhores condições de mobilidade 2 Promoção do desenvolvimento socioeconômico do Recôncavo Sul e Baixo-Sul3
  • 20. O crescimento populacional da RMS foi direcionado para o norte 2 FONTE: IBGE, Revista Como Anda Salvador – 2ª Edição Crescimento populacional 0,91 3,22 Salvador RMS Norte % a.a, 2000-2010 19
  • 21. Lauro de Freitas Paralela, Salvador O Norte se tornou o principal eixo de expansão urbana da RMS 2 20FONTE: Anuário do Mercado Imobiliário Brasileiro - Lopes Unidades residenciais lançadas Total de unidades, 2011 9.800 4.300 Salvador Lauro de Freitas O número de unidades lançadas em Lauro de Freitas já representa mais de 40% do total de Salvador
  • 22. Diminuição da pobreza na RMS1 21 A pressão por moradias qualificadas tende a continuar com a mobilidade social observada na RMS... 2  Cerca de 1 Milhão de pessoas saíram da pobreza na RMS (classes D e E) nos últimos 12 anos  Esses consumidores emergentes demandam novos lares de qualidade e estão dispostos a percorrer maiores distâncias, caso não encontrem moradias próximas ao seu local de trabalho FONTE: IPC Maps 2000 n= 1,273 Milhões de pessoas (A) (B) (D) (E) (C) 7% 16% 25% 31% 21% 2012 n= 3,757 Milhões de pessoas 5% 26% 51% 27% 1% 1 Desconsiderando Vera Cruz e Itaparica
  • 23. Pirâmide etária da Bahia 22 ...E será intensificada pelo envelhecimento da população2 40 20 Idade 1990 2000 2030 As mudanças na pirâmide etária devem gerar a criação de 30 mil novas famílias na RMS, todos os anos, impactando diretamente a demanda por moradias FONTE: IBGE, MCM -8,0 -6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 0-4 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90+ Homens1991 Mulheres1991 -8,0 -6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 0-4 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90+ Homens2000 Mulheres2000 2010 -8,0 -6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 0-4 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90ou+ Homens2010 Mulheres2010 -8,0 -6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 0-4 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90ou+ Homens2030 Mulheres2030 60
  • 24. 23 Mesmo com os planos de desenvolvimento urbano, quase 70% da ilha seria destinada à preservação ambiental A ilha tem uma área total de 369 km² e baixa densidade demográfica (158 hab/km²) Cerca de 11% da ilha já urbanizada 20% das áreas já impactadas pela antropização e com potencial de desenvolvimento urbano Salvador tem área de 707 km² e alta densidade demográfica (3.786 hab/km²) Desenvolvimento urbano apresenta sinais de saturação (p. ex. trânsito) Necessidade de resgate da centralidade urbana da capital A ponte possibilita a criação de um novo vetor de desenvolvimento urbano em direção ao sul e oeste 2
  • 25. O projeto da ponte dá a oportunidade para que o desenvolvimento urbano da Ilha de Itaparica seja feito de forma planejada e ordenada 24 O projeto traz soluções estruturantes para problemas urbanos da ilha 2 Edital para contratação dos estudos urbanísticos lançado em Maio Criação de planos urbanísticos intermunicipais Revisão dos PDDUs de Vera Cruz e Itaparica Análise dos impactos urbanos e de vizinhança Elaboração de Plano de Saneamento Outros investimentos em infraestrutura básica para a região Ilha de Itaparica A ilha atualmente demanda uma série de ações de melhoria urbana
  • 26. A ponte também potencializa o centro de Salvador 25 ▪ Revisão do Plano de Reabilitação do Centro Antigo de Salvador ▪ Requalificação dos acessos viários ▪ Recuperação do Patrimônio Histórico ▪ Investimento em infraestrutura (iluminação pública, pavimentação, etc.) ▪ Investimento em segurança Iniciativas PAC das cidades históricas também deve aportar cerca de R$270 Mi em investimentos 2
  • 27. 26 Por que construir a ponte? Aumento da eficiência logística na Região Metropolitana de Salvador, facilitando o fluxo de mercadorias e serviços 1 Melhoria das condições de vida da população da RMS, que ganhará novo eixo de expansão urbana e melhores condições de mobilidade 2 Promoção do desenvolvimento socioeconômico do Recôncavo Sul e Baixo-Sul3
  • 28. Nas décadas de 50 a 70, a RMS e o Recôncavo Norte receberam investimentos estruturantes significativos 27 Polo Petroquímico de Camaçari De 1949 à 1980, o PIB do Norte do Recôncavo e da RMS cresceram 8,3% e 10% a.a. respectivamente (vs 7,5% Brasil) 3 Refinaria Landulpho Alves TEMADRE Centro Industrial de Aratu
  • 29. Os novos investimentos na indústria também foram ou serão direcionados para a RMS e Recôncavo Norte 28 Valor total dos investimentos supera R$ 10 bilhões 3 Estaleiro Enseada do Paraguaçú Fábrica BASFRefinaria Landulpho Alves (novos invest.) Fábrica Jac Motors Fábrica Ford Terminal de Regaseificação
  • 30. A Ponte e o SVO criam um novo eixo de desenvolvimento no Recôncavo Sul e no Baixo-Sul, regiões com menor IDH e nas proximidades da RMS 3 29 Recôncavo Baixo-sul IDH legenda Menos desenvolvido Mais desenvolvido 0,521 a 0,578 0,579 a 0,635 0,636 a 0,691 0,749 a 0,805 0,692 a 0,748 Baixo-sul
  • 31. 30 Síntese do panorama social da macroárea ▪ IFDM ▪ % da população nas classes D e E ▪ Mortalidade infantil (por 1.000) ▪ % óbitos por doenças infecciosas ▪ Médicos por 1.000 habitantes ▪ Leitos por 1.000 habitantes ▪ IDEB (E.F. anos iniciais) ▪ IDEB (E.F. anos finais) ▪ Escolarização Líquida E.F. ▪ Escolarização Líquida E.M. ▪ Matrículas no ensino superior1 ▪ Déficit Habitacional ▪ % dos domicílios com esgoto2 ▪ % dos domicílios com rede de água ▪ Homicídios por 100.000 habitantes Saúde Educação Habitação Segurança Pobreza 1 Percentual da população total 2 Acesso a rede de esgoto ou com fossa séptica 3 Excluindo Itaparica e Vera Cruz Grupo Indicador Valor subestimado devido às casas de veraneio Recôncavo Norte Baixo SulRMS3 Recôncavo Sul Ilha de Itaparica Valor superestimado devido às casas de veraneio Mediana Média BrasilPior resultado 3
  • 32. Investimentos privados na rede hoteleira R$ Milhões, 2007-2012 Investimentos comunicados ou identificados 31 Costa do Dendê Costa do Descobrimento Costa do Cacau Baía de todos os Santos Os serviços seguiram a mesma tendência3 Exemplo – Investimentos em turismo FONTE: SETUR Novos investimentos ainda serão realizados na região, através dos aportes da Prodetur (R$180 Mi) e PAC das cidades históricas (R$270 Mi) 6 <1 <1 <1 236 181 Salvador Costa dos coqueiros
  • 33. Detalhamento da iniciativa ▪ Foram realizadas diversas conversas lideranças de diversos setores da Ilha de Itaparica: – Associações/ONGs ambientais e culturais – Associações profissionais, incluindo pescadores, trabalhadores rurais, servidores públicos professores e lojistas – Lideranças comunitárias, religiosas e sociais – Outras lideranças locais ▪ As lideranças tiveram oportunidade de: – Ouvir sobre o projeto – Tirar dúvidas – Externar suas opiniões e preocupações relacionadas ao projeto e à comunidade As lideranças contactadas representam mais de 12 mil moradores da Ilha de Itaparica 3 Para entender os anseios da população, estamos dialogando com as lideranças locais 32
  • 34. Túnel Também foram consideradas outras possíveis alternativas, como a construção de um túnel ▪ Inviabilidade técnica por conta da profundidade da BTS e extensão da obra ▪ Alto investimento demandado (superior várias vezes ao projeto da ponte) ▪ Necessidade de aterro na BTS, para criação de uma ilha artificial, com altos custos ambientais Principais limitações 3 33
  • 35. 34 Caracterização geológica da Baía de Todos os Santos FONTE: U.S. Army Corps of Engineers, Panamá Canal Authority, Análise da equipe ▪ A construção de uma eventual via envoltória impactaria os manguezais do fundo da BTS ▪ A construção seria feita em área com grande de solos difíceis, o que acarretaria em maiores custos e riscos da obra Principais limitações
  • 37. Aumento da eficiência logística na Região Metropolitana de Salvador, facilitando o fluxo de mercadorias e serviços 1 Melhoria das condições de vida da população da RMS, que ganhará novo eixo de expansão urbana e melhores condições de mobilidade 2 Promoção do desenvolvimento socioeconômico do Recôncavo Sul e Baixo-Sul3 A ponte será construída levando-se em conta a preservação do meio ambiente e a participação da sociedade 36 Meio ambiente ▪ Realização de estudos de impacto ambiental (EIA/RIMA) ▪ Elaboração do Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental da Baía de Todos os Santos Participação social ▪ Apresentações do projeto em diversos fóruns (14 até Maio) ▪ Realização de audiências públicas ▪ 42 Prefeituras contactadas ▪ Debate aberto e transparente com a sociedade Respeito socioambiental e participatividade
  • 38. 37 Fase anterior Fase atual Fase futura Apresentação dos PMIs 2010 - 2011 Estudos e atividades preliminares 2011 - 2012 Debate e detalhamento do projeto 2013 Anúncio da licitação e início das obras 2014 - 2015 Principais marcos do projeto até a concessão da ponte
  • 39. Metodologia de cálculo para emissão de CO2 38 Inputs Forma de cálculo ▪ Número de veículos desviados da BR-101 e BR-116 (cerca de 6 mil e 2mil por dia, respectivamente) ▪ Crescimento anual do número de veículos desviados: 6,2% ▪ Redução das distâncias da BR-101 e BR-116 com a ponte e SVO (83km e 24km, respectivamente) ▪ Proporção de automóveis que utilizam gasolina e álcool (75% e 25%, respectivamente) ▪ Eficiência: – Álcool: 12,5 L/100km (8,0km/L) – Gasolina: 9,6 L/100km (10,5km/L) – Diesel (caminhão): 27,4 L/100km (3,6km/L) – Diesel (ônibus): 33,0 L/100km (3,0km/L) ▪ Emissão de CO2: – Álcool: 1,18 kg/L – Gasolina: 2,01 kg/L – Diesel: 2,57 kg/L ▪ Absorção de CO2: – 1 árvore: 8,15kg CO2 por ano – 1 km² de mata atlântica: 166.700 árvores ▪ Cálculo da redução de quilometragem percorrida pelos veículos no primeiro ano de funcionamento da ponte, considerando: – Tipos de veículos (automóveis, ônibus e caminhões) – Trecho desviado (BR-101 ou BR-116), em cada trecho, no ano 01 ▪ Cálculo da redução de consumo de combustível de forma individualizada ▪ Cálculo da redução de emissão de CO2, dada a não-queima de combustível ▪ Projeção do resultado para os próximos 30 anos, seguindo taxa de crescimento prevista ▪ Análise comparativa com consumo anual de um caminhão, para efeito ilustrativo ▪ Análise comparativa com número de árvores 1 2 3 4 5 6
  • 40. 39 Fase anterior Fase atual Fase futura Apresentação dos PMIs 2010 - 2011 Estudos e atividades preliminares 2011 - 2012 Debate e detalhamento do projeto 2013 Anúncio da licitação e início das obras 2014 - 2015 Principais marcos do projeto até a concessão da ponte
  • 41. Calado aéreo 40 Correlação entre carga suportada e calado aéreo de embarcações FONTE: U.S. Army Corps of Engineers, Panamá Canal Authority, Análise da equipe 10 20 30 70 200005000 1500010000 60 40 50 Capacidade de carga (TEU) Metros
  • 42. A construção de uma possível via envoltória também foi analisada (1/2) ▪ Como evitar o impacto ambiental significativo nas margens da BTS, viveiro da região? ▪ Qual o custo real de construção de uma estrada no Recôncavo: obras de arte, solos difíceis, desapropriações e contornos urbanos? ▪ Como atrair parceiros privados? ▪ Levar o subúrbio ferroviário para o fundo da BTS? Questões a considerar Via envoltória 3 41
  • 43. A construção de uma possível via envoltória também foi analisada (2/2) ▪ As regiões mais carentes são Recôncavo Sul e Baixo Sul! ▪ A Ponte se conectará não com o sistema viário atual de Salvador, mas com o sistema viário do futuro ▪ A ponte pode conectar por trilho (VLT) a ilha à rede de metrô de Salvador Questões a considerar Via envoltória 3 42

Notas do Editor

  1. Três razões principais:Resolve gargalo logístico da RMSFomenta o desenvolvimento de uma região com potencial considerável, mas que enfrenta sérios desafios sociais e econômicos (Ilha de Itaparica, Sul do Recôncavo e Baixo Sul)Viabiliza a criação de um novo vetor de expansão urbana para a RMS
  2. Elasticidade tráfego-PIBPMI: 2,1Média do Brasil nos últimos 10 anos: 1,8Índice de mobilidadePMI: 1,84Média brasileira para cidades entre 250 a 500 mil habitantes: 1,15População com emprego em SalvadorO PMI assume uma variação por classe, de 90% para a classe A ate 55% para a ECrescimento do PIBPMI: 4,1%Projeção de longo prazo (10 anos) segundo consenso de analistas: 3.1%
  3. Fontehttp://www.mma.gov.br/estruturas/163/_publicacao/163_publicacao27072011055200.pdf
  4. Porque uma Ponte?Como visto em outros exemplos, a construção de uma ponte pode influenciar positivamente os aspectos paisagísticos e impulsionar o turismoGolden Gate = 10 Milhões de visitantes por ano (não considera fluxo de veículos, apenas turistas)Tower Bridge (Londres) = 500.000 visitantes ao centro turístico por ano (Premissa: Apenas 25% dos visitantes entram no centro turístico; não considera fluxo de veículos)
  5. Três razões principais:Resolve gargalo logístico da RMSFomenta o desenvolvimento de uma região com potencial considerável, mas que enfrenta sérios desafios sociais e econômicos (Ilha de Itaparica, Sul do Recôncavo e Baixo Sul)Viabiliza a criação de um novo vetor de expansão urbana para a RMS
  6. Três razões principais:Resolve gargalo logístico da RMSFomenta o desenvolvimento de uma região com potencial considerável, mas que enfrenta sérios desafios sociais e econômicos (Ilha de Itaparica, Sul do Recôncavo e Baixo Sul)Viabiliza a criação de um novo vetor de expansão urbana para a RMS
  7. Porque uma Ponte?Como visto em outros exemplos, a construção de uma ponte pode influenciar positivamente os aspectos paisagísticos e impulsionar o turismoGolden Gate = 10 Milhões de visitantes por ano (não considera fluxo de veículos, apenas turistas)Tower Bridge (Londres) = 500.000 visitantes ao centro turístico por ano (Premissa: Apenas 25% dos visitantes entram no centro turístico; não considera fluxo de veículos)
  8. Três razões principais:Resolve gargalo logístico da RMSFomenta o desenvolvimento de uma região com potencial considerável, mas que enfrenta sérios desafios sociais e econômicos (Ilha de Itaparica, Sul do Recôncavo e Baixo Sul)Viabiliza a criação de um novo vetor de expansão urbana para a RMS
  9. Quatro principais marcos, atualmente na fase de detalhamento do projeto Apresentação dos PMIsEstudos e atividades preliminaresDetalhamento do projetoAnúncio da licitação e início das obras
  10. Quatro principais marcos, atualmente na fase de detalhamento do projeto Apresentação dos PMIsEstudos e atividades preliminaresDetalhamento do projetoAnúncio da licitação e início das obras
  11. Porque uma Ponte?Como visto em outros exemplos, a construção de uma ponte pode influenciar positivamente os aspectos paisagísticos e impulsionar o turismoGolden Gate = 10 Milhões de visitantes por ano (não considera fluxo de veículos, apenas turistas)Tower Bridge (Londres) = 500.000 visitantes ao centro turístico por ano (Premissa: Apenas 25% dos visitantes entram no centro turístico; não considera fluxo de veículos)