Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
Portugal Angola AEP_Conference07102009
1. Reforço da Capacidade Associativa Empresarial
Luso- Angolana
AEP - Leça da Palmeira 7 de Outubro de 2009
2. Índice
1. Apresentação 1
2. A oportunidade Angola – análise do potencial de mercado 3
3. Análise Swot do mercado Angolano – análise do potencial de mercado 8
4. O projecto:
“Reforço da Capacidade Associativa e Empresarial Luso - Angolana” – oportunidade 11
5. Conclusões – identificação das alavancas de crescimento 20
Confidencial 2
4. Angola é uma das economias que mais cresce no mundo
Crescimento do PIB Angolano Crescimento de Angola vs. Economia Mundial (PIB)
Angola
China
Economia Mundial
Fonte: JPMorgan (FMI, Banco Mundial) Fonte: FMI, KPMG (Pesquisa sobre o sector bancário em Angola 2007)
A Paz em 2002 abriu o caminho para um crescimento No contexto mundial, a economia angolana oferece
económico sem precedentes oportunidades de crescimento sem paralelo
Nos últimos 3 anos a economia cresce a uma taxa anual O crescimento real de Angola é:
real de quase 20% – quase 4 vezes o crescimento da economia mundial
As previsões do Plano de Governo para 2009 a 2013 – 2 vezes o da China
apontam para um crescimento médio anual de 17% – 6 vezes o dos EUA
– 9 vezes o da Zona Euro
... e tem condições únicas para continuar a crescer
Confidencial 4
5. As políticas monetária, cambial e fiscal produzem resultados
Inflação e taxa de juro Balanço orçamental (% do PIB)
-a)
Fonte: Ministério das Finanças de Angola
Fonte: BNA, Universidade Católica de Luanda
Redução espectacular da inflação e taxa de juro estimula o investimento Apesar do défice em 2007, a política fiscal tem produzido saldos
Política monetária e cambial do BNA reconhecida internacionalmente orçamentais excedentários contribuindo para o aumento da liquidez
Taxa de câmbio (Kwz/USD) Dívida Externa
%
%
%
%
Fonte: BNA
Fonte: FMI, JPMorgan (FMI, Banco Mundial)
A política de estabilidade monetária e cambial tem produzido os efeitos O Governo tem honrado sistematicamente os seus compromissos
esperados; o kwanza deverá continuar a valorizar face ao dólar com a Dívida Externa e reduzido o seu peso na economia
... e dão sustentabilidade e confiança à economia
(a – Títulos do Banco Central (Banco Nacional de Angola – BNA) Confidencial 5
6. Investimentos estrangeiro e público crescentes
Investimento directo estrangeiro (IDE) Investimento público
IDE 2002-2005 nos países da SADC-a) (Biliões USD)
Fonte: FMI, Deloitte Angola (Banca em análise –2007)
Angola
O investimento público aumentou 350% entre 2003 e 2006,
reflectindo o esforço de reconstrução nacional
Fonte: UNCTAD (United Nations Conference on Trade and Development) Estão em curso inúmeros investimentos públicos em
infraestruturas que garantirão a evolução crescente deste
indicador:
O investimento estrangeiro tem assumido um papel – Novo aeroporto de Luanda e novas plataformas logísticas
fundamental no crescimento económico de Angola
– Reabilitação da baía de Luanda e construção de um novo
Entre 2002 e 2005, se deduzirmos do IDE da África do porto em Luanda (Barra do Dande)
Sul o valor da aquisição do ABSA Bank pelo Barclays – Construção de milhares de quilómetros de estradas e pontes
Bank ($5B em 2005), Angola torna-se no maior – Recuperação da rede ferroviária
beneficiário de investimento estrangeiro em toda a – Construção de 1 milhão de casas até 2013 e de centenas de
comunidade da SADC escolas e hospitais
– Aumento da capacidade de produção e distribuição de
energia e água canalizada
(a – Southern African Development Community
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7. O investimento estende-se a toda a economia
Nem só de petróleo vive a economia – o sector “não-petrolífero” já é o que mais cresce em Angola
PIB - Crescimento Real % (2006) Segmento “não-petrolífero” cresceu 26% (a preços constantes) – o
melhor desempenho de sempre deste indicador
Sectores que mais contribuiram para este crescimento:
– Indústria transformadora 45%
– Serviços 38% (banca, telecomunicações, comércio)
– Construção 30%
Sector “não-
Prevê-se que esta tendência se mantenha e que o peso actual do
petrolífero”
Fonte: Deloitte Angola (Banca em análise –2007)
sector petrolífero na economia (57% do PIB em 2006) vá
diminuindo
Resumo dos principais recursos naturais de Angola e dos sectores industriais e de serviços mais activos
Recursos naturais Indústria e serviços
Diamantes: actualmente o 4º maior produtor mundial; segundo o Banco Mundial (BM), tem condições Energia: potencial hidro-eléctrico de 15 mil megawats; $2B de investimento anunciado para
para atingir o 1º lugar neste ranking nos próximos 20 anos. recuperação de barragens e da rede eléctrica nacional.
Petróleo: 2º maior produtor africano e principal fornecedor da China; para alguns analistas Angola é o Petroquímica: refinaria no Lobito arranca em 2010 ($3B); nova fábrica de Gás Natural Liquefeito.
país mais promissor do Mundo neste sector. O BM prevê que a produção se eleve de 1.8M barris/dia Telecomunicações: 2 operadores móveis (Unitel e Movicel); 2 operadores fixos (Angola Telecom e MS
em 2007 para 2.6M barris/dia em 2011.
Telecom); 1 operador de cabo (TVCabo); e vários Internet Service Providers por satélite/wireless
Gás Natural: Com reservas de 1.6B de pés cúbicos, o BM estima que até 2012 atinjam os 25B, (Nexus, Snet, Movinet), fazem com que este sector esteja extremamente activo.
colocando o gás natural no leque das principais exportações do país.
Outros minérios: ouro, cobre, zinco, ferro, chumbo, volfrâmio, estanho, pedras ornamentais, etc. Cimento: Secil lança nova Cimenteira no Lobito ($91M); Cimangola constrói nova fábrica em Luanda.
Água e solo arável: recursos hidrícos de excepção, abundância de terrenos férteis e condições Construção: sector com grande dinamismo impulsionado tanto pelo investimento público na
climatéricas óptimas para a agricultura. Angola já foi auto-suficiente em produtos alimentares e o 4º reconstrução nacional como pelo investimento privado em habitação e condomínios. Presença
maior produtor mundial de café, mas segundo o Global Insight Report – Angola 2006, apenas 3% do fortíssima de construtores portugueses, brasileiros e chineses.
solo arável está explorado. Automóvel: nova fábrica em Viana da marca CSG Automóvel com tecnologia Nissan - investimento do
Floresta: o país é detentor de vastas manchas florestais e de madeiras nobres, dotando o sector das Fundo Internacional da China ($30M) com capacidade para produzir 30 mil veículos por ano.
madeiras e das indústrias afim de grande potencial. Outros: Bebidas (Unicer, Coca-Cola), Shoppings (Belas, Comandate Gika), Cerâmica, Têxteis, etc.
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9. Análise Swot Mercado angolano
Pontos fortes e oportunidades Riscos potenciais
Paz solidifica-se e a democracia ganha novo fôlego Modelo de crescimento baseado no Petróleo
um anos após eleições legislativas e presidenciais para
O sector petrolífero representa hoje mais de
breve a democracia está em consolidação.
50% do PIB angolano. No entanto, o sector
Uma das economias que mais cresce no mundo “não-petrolífero” está a crescer a um ritmo
superior e o governo está activamente a
Sustentabilidade económica incrementada com
promover políticas de fomento ao investimento
redução da inflação e da taxa de juro, estabilização da
taxa de câmbio e das contas públicas, e redução da
dívida externa
Retrocesso na estabilidade política
Forte aumento do investimento público e privado, Possibilidade teórica, que hoje se revela cada
com especial relevo para o investimento directo
vez menos provável devido ao clima de paz e
estrangeiro, dá garantias de crescimento futuro
desenvolvimento a que Angola assiste, ao
Sector financeiro eficiente revela-se um dos sectores empenhamento dos angolanos na paz e aos
mais atractivos e dinâmicos da economia fortes interesses económicos internacionais
instalados no país
Credibilidade externa fortalece-se com integração de
Angola em organizações internacionais:
Estão reunidas as condições
– Membro da OPEP desde 2007 (exerce a presidência) para um clima de crescimento
– Eleita em 2006 membro do Conselho Económico e sustentável
Social das Nações Unidas
... Angola oferece oportunidades ímpares para os investidores
Confidencial 9
11. Reforço da Capacidade Associativa e Empresarial
Luso-Angolana
Maximização da oportunidade
Confidencial 11
12. A visão…
Visão
A informação como recurso estruturante: criar
condições para aproveitar o potencial de sinergias
e de conhecimento acumulado nos nossos
mercados de destino e em particular no mercado
VISÃO
angolano
Temos de ser competitivos e isso implica
dominar e aceder a informação em tempo real e
ter um profundo conhecimento dos mercados
I-PME
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13. Porquê o I- PME?
I-PME
•A informação é um recurso estratégico essencial para o sucesso das
empresas;
•Sem informação e o seu uso adequado (internalização, disseminação)
dificilmente teremos sucesso nas empresas:
Estados
- criação de valor;
- conquista de quotas de mercado;
- novos mercados;
- preservação do emprego
Empresas
•A competitividade é cada vez mais um intangível baseado no conhecimento,
no saber fazer, na mobilidade e nas actividades de suporte como o branding
ou o saber especializado;
Associações
•O paradigma da transmissão do saber, ou do conhecimento, está em
constante mutação e não conhece fronteiras;
Empresarias
•A sociedade em geral, as empresas e as Associações não podem perder
este processo “moving faster” da informação e do conhecimento;
•A informação sobre a vigilância dos mercados-alvo ao nível nacional, regional
e local, é crítica para as nossas empresas.
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14. I-PME
Quatro tipos fundamentais de vigilância/acompanhamento:
Tecnológica Centrada no acompanhamento dos avanços do estado da
tecnologia e das oportunidades/ameaças que gera.
Competitiva Implica uma análise e acompanhamento dos concorrentes actuais,
potenciais e daqueles que oferecem produtos substitutos;
Comercial Dedica atenção aos seus clientes e fornecedores;
Envolvente Centra a sua observação sobre o conjunto de aspectos sociais, legais,
ambientais, culturais, que se relacionam com a concorrência;
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15. I-PME
•Multiplicidade de fontes de informação - BM, FMI, OCDE, Eurostat, BdP, AICEP,
IAPMEI, Delegações locais do ICEP, etc. – causa dispersão e custos de
Estrangulamentos
a vencer
oportunidade elevados (perda de oportunidades no acesso a novos mercados
€€€);
•As redes de cooperação e o conhecimento local, acumulado pelas empresas,
verdadeira “energia invisível”, não está a ser potenciado;
•O movimento associativo, respondendo a falhas de mercado, em parceria com as
entidades publicas, deve intervir, potenciando as relações com os nossos
parceiros de maior crescimento e particularmente emergentes e os PALOP’s;
• Informar, alavancar, facilitar, desenvolver lobby, apoio à gestão, vigilância e
representação, promovendo a aproximação "empresa a empresa" e o matching de
Acção
interesses com vantagens mútuas nos esforços de desenvolvimento e
internacionalização das empresas;
•Formar uma network colaborativa, que permita ainda articular sistemas de
aproximação “ponto a ponto” (empresa a empresa com interesses comuns ou
mescláveis) constituirá um dos mais importantes alicerces da competitividade
empresarial.
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16. I-PME
Foco estratégico do projecto
Empresas dos dez sectores com maior potencial
competitivo e de internacionalização, localizadas nas
regiões de convergência e que mais se identifiquem
com os planos de fomento e com as áreas críticos de
desenvolvimento do mercado piloto;
Empresas do mercado angolano com maior potencial
de cooperação e internacionalização e Associações
Empresariais portuguesas e angolanas com
representatividade significativa do tecido económico
em que se inserem.
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17. I-PME Objectivos estratégicos do projecto
Modelo de informação estruturada:
suportar informação de proximidade (empresarial, contextual, regional e local), costumizada
sectorialmente, com valor acrescentado e de fácil acesso e interpretação;
Ferramenta do tipo de Business Intelligence:
Permitir o registo da informação a recolher junto de fontes tradicionais, públicas e privadas, empresas e
associações nacionais e internacionais aderentes, adaptada às necessidades das PME,
Network colaborativa:
Constituída por empresas e associações nacionais e internacionais, que se constitui como um layer de
proximidade às empresas complementar às estruturas institucionais para apoio;
Apoiar o incremento da competitividade das PME:
Através do fornecimento da informação atempada e necessária para a definição de estratégias de
abordagem ao mercado global;
Esforço de internacionalização das PME:
Aumento das exportações nacionais, nos mercados emergentes dos PALOP, sobretudo Angola, Ásia,
América Latina e Europa de Leste.
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18. I-PME Plano de actividades
Seminários de Apresentação do Projecto.
Estudo e análise do mercado piloto: uma primeira fase será abordado o mercado angolano.
Montagem e animação de uma rede colaborativa
Esta rede deverá integrar a AEP, as associações empresariais identificadas como parcerias no
mercado piloto e empresas seleccionadas por essas associações ou que se manifestaram
interessadas na actividade da rede.
Identificação de um painel piloto de 100 entidades que inclui empresas dos 10 sectores mais
representativos ao nível de exportações e os 19 pólos e clusters aprovados, para realizar um
diagnóstico flash a necessidades de informação e modelos a adoptar para o seu tratamento e
extracção.
Aquisição parametrização e implementação de uma Ferramenta tipo Business Intelligence.
Desenvolvimento e implementação de um portal I- PME.
Este portal deverá permitir para além de fornecer informação útil aos empresários, interligar os
parceiros da network, as fontes de informação e disponibilizar o acesso às bases de dados editadas.
Criação do balcão I- PME virtual
Este balcão será destinado ao atendimento personalizado de todas as empresas que pretendam
informações sobre apoio à gestão de vigilância ou suporte para aproximação e representação em
instituições e organizações internacionais.
Definição da Estratégia Colectiva e de um Guia de Boas Práticas I-PME
Realização de cinco Workshops de divulgação da estratégia e das suas componentes junto do
tecido empresarial das regiões de convergência para promover a integração na rede de mais
empresas, organismos e associações.
Realização de três workshops no mercado piloto, Angola;
Apresentação de resultados e encerramento do projecto.
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19. I-PME Resultados esperados
Como indicadores de medição dos efeitos nos pós projecto propomo-nos
acompanhar três:
1- Nº de empresas e associações empresariais que se venham a integrar na
rede colaborativa;
2- Nº de empresas que venham a aceder à base de dados a criar, via portal,
balcão virtual ou por outras vias alternativas;
3- Taxa de crescimento das exportações para Angola;
4- Disseminação do Guia de Boas Práticas.
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21. I-PME Conclusão
“Reforço da capacidade associativa e empresarial
luso-angolana”
Uma oportunidade que as empresas e os
empresários, de ambos os países, não
podem desperdiçar!
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22. Obrigado
J. Marques da Silva
marques.silva@financexxi.com
www.financexxi.com
+351 913 315 592
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