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Atividade
Data de entrega:25/05/2015
Valor10,0
A cerca do documentário “SICKO - SOS Saúde - Michael Moore” redija uma resenha critica
comparando a saúde pública do Brasil com a saúde pública em outros países.
Abaixo um exemplo de resenha crítica para vocês se basearem (pesquisem sobre essa
modalidade de texto).
RESENHA CRITICA DE FILME (exemplo)
CONRACK E A PEDAGOGIA DO HERÓI André A Gazola
O objetivo deste trabalho é analisar as ações pedagógicas, sociais e culturais no filme
Conrack,produzidoem1974 com direçãode Martin Ritt.A análise será feita com foco em três
personagens principais, que são: Pat Conroy (o professor, representado por Jon Voight), Sra.
Scott (a diretora, representada por Madge Sinclair) e Sr. Skeffington (o superintendente,
representadoporHume Cronyn). Além disso, também será feita uma abordagem em relação
aos alunos da escola.
Pat Conrayé um professorbrancoque passouboaparte de sua vidacomoracista. Tem a
oportunidade de redimir-se, ensinando crianças negras em uma ilha em que essa raça é a
predominante. Em sua primeira aula, depara-se com alunos que não sabem absolutamente
nada, que desenvolveram sua própria linguagem e cujos recursos pedagógicos utilizados até
então eram baseados em castigos físicos e psicológicos:
Sete de meus alunos não conhecem o alfabeto, três crianças não sabem escrever o
nome, dezoito crianças não sabem que estamos em guerra no sudeste da Ásia. Nunca
ouviramfalarem Ásia.Uma criança pensa que a terra é chata e dezoito concordam com
ela. Cinco crianças não sabema data do nascimento. Quatro não sabem contar até dez,
os quatro mais velhos pensam que a guerra civil foi entre os alemães e japoneses.
Nenhumdeles sabe quem foi George Washington ou Sidney Poitier, nenhum, jamais foi
ao cinema, nem subiu no morro, nem andou de ônibus, esses meninos não sabem de
nada.
Dessaforma,Conroy desenvolve suapráticade ensino“revolucionária”, focando-se nas
necessidadesdosalunos,interpretadasporele comoafalta de oportunidadesde participarem
da cultura branca americana. Apesar de todo o esforço do professor, a pedagogia que ele
desenvolve parte do ponto de vista branco, pois era um branco numa ilha da Carolina do Sul,
ensinando cultura branca aos seus alunos.
Contudo,ostempose espaçosforam, semdúvida,diferentesdaquelesvivenciadossoba
tutela da diretora negra, que, embora representasse o mesmo grupo de representação dos
alunos e alunas como pertencente à mesma raça e, com os quais dividia o mesmo espaço
cultural, fora colonizada pela cultura branca, e investida de um lugar de representação na
comunidade branca, agia com seus alunos a partir desta política cultural, onde o negro
precisava ser duro e saber enfrentar a vida como um ser inferior.
Segundo Fabris (2001): Outras experiências foram oportunizadas por Pat Conroy em
outros espaços pedagógicos além dos escolares, ampliando assim o conceito de
pedagogia. Quando ensinava na praia, na floresta, no chão da escola, na festa de
Halloween, na viagem de barco, nas ruas de Beaufort, esse professor fazia
deslocamentos no tempo e espaço, e sua tentativa era de inclusão dessas crianças na
vida americana. Quando leva seus alunos e alunas a participar da festa de Halloween,
ensina a nadar, convive com os habitantes da ilha e ensina a seus alunos e alunas a
convivência na ilha, PatConroy produzdeslocamentos de tempos e espaços escolares. A
pedagogia do heróise caracteriza poresse desbravamento,poressa conquista de novos
lugares, desse ultrapassar fronteiras, dessa luta e competição.
A autora então, afirma que “Parece que Hollywood nos mostra com sua pedagogia do
herói que boas aulas só podem se dar nos espaços fora da escola”.
Semdúvidao sistemadeve serenfrentado,e umprofessorcomoConroyé algo louvável,
mas não seria um tanto utópico? O sistema nos mostra isso, até mesmo nesses filmes que
idealizam professores heróis.
Em Conrack, o sistema é representado pelo superintendente Skeffington que,
diferentemente da diretora, não é um simples alvo da colonização branca, mas é um branco
impregnado pelo racismo e autoritarismo no sistema escolar: “Este é o meu latifúndio!”, diz
ele em uma cena do filme.
E o sistemavence nofinal.Conroyé demitidoe,pormaisque seusesforçostenhamsido
extremamente produtivose gratificantes,opróximoprofessor, quem sabe, não terá a mesma
força de disposição que Conroy teve ao lidar com aqueles alunos que tanto precisavam da
atenção que lhes foi dada.
Por isso, o mais importante é exatamente o resultado obtido com os alunos. Não
importando o quanto utópico ele possa ser. O filme nos mostra dezenas e caminhos a seguir
na prática docente, sem haver a exigência de uma prática totalmente igual e, TALVEZ,
inatingível.

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Atividade - Resenha critica sobre o Documentario SOS Saúde

  • 1. Atividade Data de entrega:25/05/2015 Valor10,0 A cerca do documentário “SICKO - SOS Saúde - Michael Moore” redija uma resenha critica comparando a saúde pública do Brasil com a saúde pública em outros países. Abaixo um exemplo de resenha crítica para vocês se basearem (pesquisem sobre essa modalidade de texto). RESENHA CRITICA DE FILME (exemplo) CONRACK E A PEDAGOGIA DO HERÓI André A Gazola O objetivo deste trabalho é analisar as ações pedagógicas, sociais e culturais no filme Conrack,produzidoem1974 com direçãode Martin Ritt.A análise será feita com foco em três personagens principais, que são: Pat Conroy (o professor, representado por Jon Voight), Sra. Scott (a diretora, representada por Madge Sinclair) e Sr. Skeffington (o superintendente, representadoporHume Cronyn). Além disso, também será feita uma abordagem em relação aos alunos da escola. Pat Conrayé um professorbrancoque passouboaparte de sua vidacomoracista. Tem a oportunidade de redimir-se, ensinando crianças negras em uma ilha em que essa raça é a predominante. Em sua primeira aula, depara-se com alunos que não sabem absolutamente nada, que desenvolveram sua própria linguagem e cujos recursos pedagógicos utilizados até então eram baseados em castigos físicos e psicológicos: Sete de meus alunos não conhecem o alfabeto, três crianças não sabem escrever o nome, dezoito crianças não sabem que estamos em guerra no sudeste da Ásia. Nunca ouviramfalarem Ásia.Uma criança pensa que a terra é chata e dezoito concordam com ela. Cinco crianças não sabema data do nascimento. Quatro não sabem contar até dez, os quatro mais velhos pensam que a guerra civil foi entre os alemães e japoneses. Nenhumdeles sabe quem foi George Washington ou Sidney Poitier, nenhum, jamais foi ao cinema, nem subiu no morro, nem andou de ônibus, esses meninos não sabem de nada. Dessaforma,Conroy desenvolve suapráticade ensino“revolucionária”, focando-se nas necessidadesdosalunos,interpretadasporele comoafalta de oportunidadesde participarem da cultura branca americana. Apesar de todo o esforço do professor, a pedagogia que ele desenvolve parte do ponto de vista branco, pois era um branco numa ilha da Carolina do Sul, ensinando cultura branca aos seus alunos. Contudo,ostempose espaçosforam, semdúvida,diferentesdaquelesvivenciadossoba tutela da diretora negra, que, embora representasse o mesmo grupo de representação dos alunos e alunas como pertencente à mesma raça e, com os quais dividia o mesmo espaço cultural, fora colonizada pela cultura branca, e investida de um lugar de representação na comunidade branca, agia com seus alunos a partir desta política cultural, onde o negro precisava ser duro e saber enfrentar a vida como um ser inferior. Segundo Fabris (2001): Outras experiências foram oportunizadas por Pat Conroy em outros espaços pedagógicos além dos escolares, ampliando assim o conceito de pedagogia. Quando ensinava na praia, na floresta, no chão da escola, na festa de Halloween, na viagem de barco, nas ruas de Beaufort, esse professor fazia deslocamentos no tempo e espaço, e sua tentativa era de inclusão dessas crianças na vida americana. Quando leva seus alunos e alunas a participar da festa de Halloween, ensina a nadar, convive com os habitantes da ilha e ensina a seus alunos e alunas a convivência na ilha, PatConroy produzdeslocamentos de tempos e espaços escolares. A
  • 2. pedagogia do heróise caracteriza poresse desbravamento,poressa conquista de novos lugares, desse ultrapassar fronteiras, dessa luta e competição. A autora então, afirma que “Parece que Hollywood nos mostra com sua pedagogia do herói que boas aulas só podem se dar nos espaços fora da escola”. Semdúvidao sistemadeve serenfrentado,e umprofessorcomoConroyé algo louvável, mas não seria um tanto utópico? O sistema nos mostra isso, até mesmo nesses filmes que idealizam professores heróis. Em Conrack, o sistema é representado pelo superintendente Skeffington que, diferentemente da diretora, não é um simples alvo da colonização branca, mas é um branco impregnado pelo racismo e autoritarismo no sistema escolar: “Este é o meu latifúndio!”, diz ele em uma cena do filme. E o sistemavence nofinal.Conroyé demitidoe,pormaisque seusesforçostenhamsido extremamente produtivose gratificantes,opróximoprofessor, quem sabe, não terá a mesma força de disposição que Conroy teve ao lidar com aqueles alunos que tanto precisavam da atenção que lhes foi dada. Por isso, o mais importante é exatamente o resultado obtido com os alunos. Não importando o quanto utópico ele possa ser. O filme nos mostra dezenas e caminhos a seguir na prática docente, sem haver a exigência de uma prática totalmente igual e, TALVEZ, inatingível.