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Empreendedorismo,
transformando idéias em negócios
(Introdução)
Prof. Dr. José Dornelas
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A revolução do empreendedorismo
“O empreendedorismo é uma revolução silenciosa,
que será para o século 21 mais do que a revolução
industrial foi para o século 20” (Timmons, 1990)
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Definindo o tema
Como você definiria empreendedorismo?
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Empreendedorismo, o que é?
Historicamente, empreendedorismo tem sido definido como
uma maneira diferenciada de alocação de recursos e
otimização de processos organizacionais, sempre de forma
criativa, visando à diminuição de custos e melhoria de
resultados.
Percebe-se ainda que o termo é constantemente relacionado à
criação de novos negócios, geralmente micro e pequenas
empresas. Por trás destes negócios estão indivíduos
diferenciados, conhecidos por empreendedores.
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Empreendedorismo, o que é?
Isto tem gerado certa confusão de definições, pois muitas
pessoas têm considerado o empreendedorismo como sendo
sinônimo do ato de abrir empresas.
Definições mais abrangentes mostram que o empreendedorismo
vai além do ato de abrir novas empresas e que pode estar
relacionado a vários tipos de organizações, em vários estágios
de desenvolvimento.
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Exemplos de definições clássicas
A Harvard Business School considera que empreendedorismo é
“a identificação de novas oportunidades de negócio,
independentemente dos recursos que se apresentam
disponíveis ao empreendedor”.
O Babson College define o termo de forma ainda mais
abrangente: “empreendedorismo é uma maneira holística
de pensar e de agir, sempre com obsessão por
oportunidades, e balanceada por uma liderança”.
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Detalhando um pouco mais…
O ato de empreender está relacionado à identificação, análise
e implementação de oportunidades de negócio, tendo como
foco a inovação e a criação de valor.
Isto pode ocorrer através da criação de novas empresas, mas
também ocorre em empresas já estabelecidas, organizações
com enfoque social, entidades de natureza governamental
etc.
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Aplicações do empreendedorismo
O empreendedorismo aplica-se a uma variedade de
organizações em seus vários estágios de desenvolvimento,
como por exemplo:
– Uma pequena empresa em início de desenvolvimento
– Uma média empresa em fase de crescimento
– Uma empresa familiar em fase de profissionalização
– Uma ONG (Organização Não Governamental)
– Em entidades e órgãos públicos
– Em associações e cooperativas
– Em empresas já estabelecidas, que buscam renovação e
crescimento
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Empreendedorismo
Feitas estas ressalvas, pode-se então apresentar o objetivo do
se estudar empreendedorismo como disciplina.
Normalmente, no caso das Instituições de Ensino Superior
no Brasil, grande enfoque é dado ao empreendedorismo de
criação de novos negócios.
Desta forma, o foco do livro “Empreendedorismo,
transformando idéias em negócios” é a criação e gestão de
negócios em fase inicial de desenvolvimento, as chamadas
micro e pequenas empresas, ou “startups”; bem como o
entendimento do papel do empreendedor neste contexto.
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Quem é o empreendedor?
Para que o empreendedorismo ocorra nas organizações haverá
a necessidade de pessoas que o façam acontecer, ou seja,
os empreendedores.
“O empreendedor é aquele que faz acontecer, antecipa-se aos fatos e
tem uma visão futura da organização” (Dornelas, 2001)
“O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente
através da introdução de novos produtos e serviços, pela criação
de novas formas de organização, ou pela exploração de novos
recursos e materiais” Joseph Schumpeter (1949)
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Empreendedorismo é o envolvimento
de pessoas e processos
• O empreendedor é aquele que percebe uma oportunidade e
cria meios (nova empresa, área de negócio, etc.) para
persegui-la.
• O processo empreendedor envolve todas as funções, ações,
e atividades associadas com a percepção de oportunidades e
a criação de meios para persegui-las
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O empreendedor
• Em qualquer definição de empreendedorismo encontram-se,
pelo menos, os seguintes aspectos referentes ao
empreendedor:
– Iniciativa para criar/inovar e paixão pelo o que faz
– Utiliza os recursos disponíveis de forma criativa transformando o
ambiente social e econômico onde vive
– Aceita assumir os riscos e a possibilidade de fracassar
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Quem é o empreendedor?
Alta
Inventor Empreendedor
A grande
maioria
Gerente,
Administrador
Criatividade e
Inovação
Baixa
Alta
Habilidades gerenciais e know-how em business
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Empreendedorismo + Inovação =
Prosperidade
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Evolução das teorias administrativas
1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000
Movimento de Racionalização
do trabalho: foco na gerência
administrativa.
Movimento das
Relações humanas:
foco nos processos
Movimento do Funcionalismo
estrutural: foco na gerência
por objetivos
Movimento dos
Sistemas abertos:
foco no planejamento
estratégico
Movimento das
Contingências
ambientais: foco
na competitividade
Não se tem um movimento
predominante, mas há cada
vez mais o foco no papel do
empreendedor como gerador
de riqueza para a sociedade.
Obs.:
Movimento: refere-se ao
movimento que predominou no
período.
Foco : refere-se aos conceitos
administrativos predominantes.
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O “velho” modelo econômico
(a era da manufatura)
• Dirigido pelos modelos clássicos
• Recursos escassos eram materiais raros
• Força de trabalho (poder dos músculos)
• Retornos pequenos
• Economias de escala
• Barreiras de entrada
• Ativos físicos
• Sobrevivência dos maiores
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O “novo” modelo econômico
(a era da inovação empreendedora)
• Dirigido por novos modelos de negócios
• Recursos escassos são imaginação e conhecimento
• Retornos maiores
• Baixas barreiras de entrada
• Ativos intelectuais
• Poder do conhecimento
• Sobrevivência dos mais rápidos
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Por que empreendedorismo?
• Reino Unido
– Em 1998 publicou um relatório a respeito do seu futuro competitivo, o
qual enfatizava a necessidade de se desenvolver uma série de
iniciativas para intensificar o empreendedorismo na região
• Alemanha
– Tem estabelecido vários programas que destinam recursos financeiros,
e apoio na criação de novas empresas. Na década de 90,
aproximadamente 200 centros de inovação foram criados, provendo
espaço e outros recursos para empresas start-ups
• Finlândia
– Em 1995, o decênio do empreendedorismo foi lançado na Finlândia
com vistas a: criar uma sociedade empreendedora, promover o
empreendedorismo como uma fonte de geração de emprego e
incentivar a criação de novas empresas.
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Por que empreendedorismo?
• Israel
– Programa de Incubadoras Tecnológicas (+ de 500 negócios já foram
criados nas 26 incubadoras do projeto)
– Houve ainda uma avalanche de investimento de capital de risco nas
empresas israelenses, sendo que mais de 100 empresas criadas em
Israel encontram-se com suas ações na NASDAQ (Bolsa de ações de
empresas de tecnologia e Internet, nos EUA).
• França
– Iniciativas para promover o ensino de empreendedorismo nas
universidades, particularmente para engajar os estudantes.
– Incubadoras baseadas nas universidades estão sendo criadas; uma
competição nacional para novas empresas de tecnologia foi lançada; e
uma fundação de ensino do empreendedorismo foi estabelecida.
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Por que empreendedorismo?
• A década de 90 foi a década do empreendedorismo nos EUA
– Desfrutou de 8 anos de crescimento econômico, o período mais longo
de crescimento contínuo no século 20.
– Boom da Internet
– Crescimento do venture capital
– Ganhos vultosos nas bolsas de Nova York e Nasdaq
– Novos jovens milionários
• Conclusão do Departamento de Comércio
– “A conjunção desse intenso dinamismo empresarial e rápido
crescimento econômico, somados aos baixos índices de desemprego e
baixas taxas de inflação, aparentemente apontam para uma única
conclusão: o empreendedorismo é o combustível para o crescimento
econômico, criando emprego e prosperidade”.
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Iniciativas de suporte ao
empreendedorismo no Brasil
Começam a aumentar...
– Softex (Genesis)
– Empretec (SEBRAE)
– Brasil Empreendedor
– Projeto REUNE (CNI/IEL)
– Começa a haver a figura do capitalista de risco
– Crescimento das incubadoras de empresas tradicionais, tecnológicas e
mistas
– Ensino de empreendedorismo nas universidades
– Entidades de apoio (Sebrae, Endeavor, Instituto Empreendedor do Ano
da Ernst & Young...)
– Alternativas de financiamento: Fapesp, Finep, Angels, VCs...
– Crescimento de franquias
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A experiência brasileira
• Assunto começa a ser discutido no mundo acadêmico no
início da década de 80
• Permanece na periferia da academia por vários anos
• Nos anos 90 começam a surgir os primeiros programas
ligados aos cursos de tecnologia, via ação induzida de
entidades de fomento (CNI/IEL, Softex etc.)
• Maior visibilidade acontece quando o foco na pequena
empresa passa a ser prioridade governamental com vistas à
geração de emprego (ex.: Programa Brasil Empreendedor)
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A experiência brasileira
• Brasil segue tendência mundial e questões como inovação
tecnológica, capital de risco, transferência de tecnologia
etc., predominam na agenda da época (segunda metade da
década de 90)
• Grandes oportunidades surgem para criação de empresas
ponto.com
• Disciplinas de empreendedorismo são criadas em todo o
país, ligadas aos mais variados cursos superiores
(administração, engenharia, computação, turismo…)
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Por que empreendedorismo?
Mortalidade de Pequenas Empresas
69%
63%
51% 47%
40%
31%
37%
49% 53%
60%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
(fund. Em 2001) (fund. em 2000) (fund. em 1999) (fund. em 1998) (fund. em 1997)
Emp. com 1 ano Emp. com 2 anos Emp. com 3 anos Emp. com 4 anos Emp. com 5 anos
Empresas em atividade Empresas encerradas
Fonte: Sebrae-SP, 2003
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Mobilidade Social e Empreendedorismo
Fontes: IBGE, Ministério da Agricultura, USP e Inpe,
Revista Exame (out/2004)
65% foi o aumento da renda per capita na Região Centro-Oeste nos últimos
15 anos
8% foi o aumento do número de milionários no Brasil num período de dois
anos mobilidade
200% foi o aumento do número de pessoas que compraram carros na
Região Norte, conhecida pelo seu histórico atraso, nos últimos 15 anos
30% das fortunas brasileiras são ligadas ao agronegócio
66% das empresas privadas que estavam na lista das 50 maiores de Exame
há 30 anos desapareceram do ranking
82% dos milionários brasileiros construíram a própria fortuna
Números da mobilidade
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Melhores e maiores
Fontes: Melhores e Maiores (de 1974 a 2004); "Quem é quem
na economia brasileira", revista Visão
ServiçosTelemar2004
Industrial
Autolatina Brasil
(Volkswagen)
1994
IndustrialShell1984
IndustrialVolkswagen1974
ServiçosSão Paulo Light S/A1964
Industrial
Indústrias Reunidas F.
Matarazzo
1954
EMPRESASETORANO
Eis a lista das maiores companhias privadas com atuação no
Brasil da década de 50 até 2004
As maiores em cada fase
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Total Entrepreneurial Activity [TEA] IndexTotal Entrepreneurial Activity [TEA] IndexTotal Entrepreneurial Activity [TEA] IndexTotal Entrepreneurial Activity [TEA] Index
• Baseado em pesquisa com população adulta
• Localizar empreendedores em atividade
• Contar aqueles em fase start-up
– Ativos, iniciativa própria, sem pagamento de salários/recebimentos por mais de 3 meses
• Contar aqueles proprietários/gerenciando o próprio negócio
– Ativos, com salários/recebimentos no período de 3-42meses
• Adicioná-los em conjunto ao índice TEA
– Considerar apenas uma vez se a pessoa estiver em ambos, como 6% estão
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ATIVIDADE EMPREENDEDORA TOTAL POR PAÍS
Fonte: GEM 2003
Brasil na
sexta posição
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Fatores associados com maiores níveis
de atividade empreendedora (GEM)
• Percepção da oportunidade
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  • 5. Copyright © 2005 José Dornelas – dornelas@empreende.com.br Empreendedorismo, o que é? Isto tem gerado certa confusão de definições, pois muitas pessoas têm considerado o empreendedorismo como sendo sinônimo do ato de abrir empresas. Definições mais abrangentes mostram que o empreendedorismo vai além do ato de abrir novas empresas e que pode estar relacionado a vários tipos de organizações, em vários estágios de desenvolvimento.
  • 6. Copyright © 2005 José Dornelas – dornelas@empreende.com.br Exemplos de definições clássicas A Harvard Business School considera que empreendedorismo é “a identificação de novas oportunidades de negócio, independentemente dos recursos que se apresentam disponíveis ao empreendedor”. O Babson College define o termo de forma ainda mais abrangente: “empreendedorismo é uma maneira holística de pensar e de agir, sempre com obsessão por oportunidades, e balanceada por uma liderança”.
  • 7. Copyright © 2005 José Dornelas – dornelas@empreende.com.br Detalhando um pouco mais… O ato de empreender está relacionado à identificação, análise e implementação de oportunidades de negócio, tendo como foco a inovação e a criação de valor. Isto pode ocorrer através da criação de novas empresas, mas também ocorre em empresas já estabelecidas, organizações com enfoque social, entidades de natureza governamental etc.
  • 8. Copyright © 2005 José Dornelas – dornelas@empreende.com.br Aplicações do empreendedorismo O empreendedorismo aplica-se a uma variedade de organizações em seus vários estágios de desenvolvimento, como por exemplo: – Uma pequena empresa em início de desenvolvimento – Uma média empresa em fase de crescimento – Uma empresa familiar em fase de profissionalização – Uma ONG (Organização Não Governamental) – Em entidades e órgãos públicos – Em associações e cooperativas – Em empresas já estabelecidas, que buscam renovação e crescimento
  • 9. Copyright © 2005 José Dornelas – dornelas@empreende.com.br Empreendedorismo Feitas estas ressalvas, pode-se então apresentar o objetivo do se estudar empreendedorismo como disciplina. Normalmente, no caso das Instituições de Ensino Superior no Brasil, grande enfoque é dado ao empreendedorismo de criação de novos negócios. Desta forma, o foco do livro “Empreendedorismo, transformando idéias em negócios” é a criação e gestão de negócios em fase inicial de desenvolvimento, as chamadas micro e pequenas empresas, ou “startups”; bem como o entendimento do papel do empreendedor neste contexto.
  • 10. Copyright © 2005 José Dornelas – dornelas@empreende.com.br Quem é o empreendedor? Para que o empreendedorismo ocorra nas organizações haverá a necessidade de pessoas que o façam acontecer, ou seja, os empreendedores. “O empreendedor é aquele que faz acontecer, antecipa-se aos fatos e tem uma visão futura da organização” (Dornelas, 2001) “O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente através da introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização, ou pela exploração de novos recursos e materiais” Joseph Schumpeter (1949)
  • 11. Copyright © 2005 José Dornelas – dornelas@empreende.com.br Empreendedorismo é o envolvimento de pessoas e processos • O empreendedor é aquele que percebe uma oportunidade e cria meios (nova empresa, área de negócio, etc.) para persegui-la. • O processo empreendedor envolve todas as funções, ações, e atividades associadas com a percepção de oportunidades e a criação de meios para persegui-las
  • 12. Copyright © 2005 José Dornelas – dornelas@empreende.com.br O empreendedor • Em qualquer definição de empreendedorismo encontram-se, pelo menos, os seguintes aspectos referentes ao empreendedor: – Iniciativa para criar/inovar e paixão pelo o que faz – Utiliza os recursos disponíveis de forma criativa transformando o ambiente social e econômico onde vive – Aceita assumir os riscos e a possibilidade de fracassar
  • 13. Copyright © 2005 José Dornelas – dornelas@empreende.com.br Quem é o empreendedor? Alta Inventor Empreendedor A grande maioria Gerente, Administrador Criatividade e Inovação Baixa Alta Habilidades gerenciais e know-how em business
  • 14. Copyright © 2005 José Dornelas – dornelas@empreende.com.br Empreendedorismo + Inovação = Prosperidade
  • 15. Copyright © 2005 José Dornelas – dornelas@empreende.com.br Evolução das teorias administrativas 1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 Movimento de Racionalização do trabalho: foco na gerência administrativa. Movimento das Relações humanas: foco nos processos Movimento do Funcionalismo estrutural: foco na gerência por objetivos Movimento dos Sistemas abertos: foco no planejamento estratégico Movimento das Contingências ambientais: foco na competitividade Não se tem um movimento predominante, mas há cada vez mais o foco no papel do empreendedor como gerador de riqueza para a sociedade. Obs.: Movimento: refere-se ao movimento que predominou no período. Foco : refere-se aos conceitos administrativos predominantes.
  • 16. Copyright © 2005 José Dornelas – dornelas@empreende.com.br O “velho” modelo econômico (a era da manufatura) • Dirigido pelos modelos clássicos • Recursos escassos eram materiais raros • Força de trabalho (poder dos músculos) • Retornos pequenos • Economias de escala • Barreiras de entrada • Ativos físicos • Sobrevivência dos maiores
  • 17. Copyright © 2005 José Dornelas – dornelas@empreende.com.br O “novo” modelo econômico (a era da inovação empreendedora) • Dirigido por novos modelos de negócios • Recursos escassos são imaginação e conhecimento • Retornos maiores • Baixas barreiras de entrada • Ativos intelectuais • Poder do conhecimento • Sobrevivência dos mais rápidos
  • 18. Copyright © 2005 José Dornelas – dornelas@empreende.com.br Por que empreendedorismo? • Reino Unido – Em 1998 publicou um relatório a respeito do seu futuro competitivo, o qual enfatizava a necessidade de se desenvolver uma série de iniciativas para intensificar o empreendedorismo na região • Alemanha – Tem estabelecido vários programas que destinam recursos financeiros, e apoio na criação de novas empresas. Na década de 90, aproximadamente 200 centros de inovação foram criados, provendo espaço e outros recursos para empresas start-ups • Finlândia – Em 1995, o decênio do empreendedorismo foi lançado na Finlândia com vistas a: criar uma sociedade empreendedora, promover o empreendedorismo como uma fonte de geração de emprego e incentivar a criação de novas empresas.
  • 19. Copyright © 2005 José Dornelas – dornelas@empreende.com.br Por que empreendedorismo? • Israel – Programa de Incubadoras Tecnológicas (+ de 500 negócios já foram criados nas 26 incubadoras do projeto) – Houve ainda uma avalanche de investimento de capital de risco nas empresas israelenses, sendo que mais de 100 empresas criadas em Israel encontram-se com suas ações na NASDAQ (Bolsa de ações de empresas de tecnologia e Internet, nos EUA). • França – Iniciativas para promover o ensino de empreendedorismo nas universidades, particularmente para engajar os estudantes. – Incubadoras baseadas nas universidades estão sendo criadas; uma competição nacional para novas empresas de tecnologia foi lançada; e uma fundação de ensino do empreendedorismo foi estabelecida.
  • 20. Copyright © 2005 José Dornelas – dornelas@empreende.com.br Por que empreendedorismo? • A década de 90 foi a década do empreendedorismo nos EUA – Desfrutou de 8 anos de crescimento econômico, o período mais longo de crescimento contínuo no século 20. – Boom da Internet – Crescimento do venture capital – Ganhos vultosos nas bolsas de Nova York e Nasdaq – Novos jovens milionários • Conclusão do Departamento de Comércio – “A conjunção desse intenso dinamismo empresarial e rápido crescimento econômico, somados aos baixos índices de desemprego e baixas taxas de inflação, aparentemente apontam para uma única conclusão: o empreendedorismo é o combustível para o crescimento econômico, criando emprego e prosperidade”.
  • 21. Copyright © 2005 José Dornelas – dornelas@empreende.com.br Iniciativas de suporte ao empreendedorismo no Brasil Começam a aumentar... – Softex (Genesis) – Empretec (SEBRAE) – Brasil Empreendedor – Projeto REUNE (CNI/IEL) – Começa a haver a figura do capitalista de risco – Crescimento das incubadoras de empresas tradicionais, tecnológicas e mistas – Ensino de empreendedorismo nas universidades – Entidades de apoio (Sebrae, Endeavor, Instituto Empreendedor do Ano da Ernst & Young...) – Alternativas de financiamento: Fapesp, Finep, Angels, VCs... – Crescimento de franquias
  • 22. Copyright © 2005 José Dornelas – dornelas@empreende.com.br A experiência brasileira • Assunto começa a ser discutido no mundo acadêmico no início da década de 80 • Permanece na periferia da academia por vários anos • Nos anos 90 começam a surgir os primeiros programas ligados aos cursos de tecnologia, via ação induzida de entidades de fomento (CNI/IEL, Softex etc.) • Maior visibilidade acontece quando o foco na pequena empresa passa a ser prioridade governamental com vistas à geração de emprego (ex.: Programa Brasil Empreendedor)
  • 23. Copyright © 2005 José Dornelas – dornelas@empreende.com.br A experiência brasileira • Brasil segue tendência mundial e questões como inovação tecnológica, capital de risco, transferência de tecnologia etc., predominam na agenda da época (segunda metade da década de 90) • Grandes oportunidades surgem para criação de empresas ponto.com • Disciplinas de empreendedorismo são criadas em todo o país, ligadas aos mais variados cursos superiores (administração, engenharia, computação, turismo…)
  • 24. Copyright © 2005 José Dornelas – dornelas@empreende.com.br Por que empreendedorismo? Mortalidade de Pequenas Empresas 69% 63% 51% 47% 40% 31% 37% 49% 53% 60% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% (fund. Em 2001) (fund. em 2000) (fund. em 1999) (fund. em 1998) (fund. em 1997) Emp. com 1 ano Emp. com 2 anos Emp. com 3 anos Emp. com 4 anos Emp. com 5 anos Empresas em atividade Empresas encerradas Fonte: Sebrae-SP, 2003
  • 25. Copyright © 2005 José Dornelas – dornelas@empreende.com.br Mobilidade Social e Empreendedorismo Fontes: IBGE, Ministério da Agricultura, USP e Inpe, Revista Exame (out/2004) 65% foi o aumento da renda per capita na Região Centro-Oeste nos últimos 15 anos 8% foi o aumento do número de milionários no Brasil num período de dois anos mobilidade 200% foi o aumento do número de pessoas que compraram carros na Região Norte, conhecida pelo seu histórico atraso, nos últimos 15 anos 30% das fortunas brasileiras são ligadas ao agronegócio 66% das empresas privadas que estavam na lista das 50 maiores de Exame há 30 anos desapareceram do ranking 82% dos milionários brasileiros construíram a própria fortuna Números da mobilidade
  • 26. Copyright © 2005 José Dornelas – dornelas@empreende.com.br Melhores e maiores Fontes: Melhores e Maiores (de 1974 a 2004); "Quem é quem na economia brasileira", revista Visão ServiçosTelemar2004 Industrial Autolatina Brasil (Volkswagen) 1994 IndustrialShell1984 IndustrialVolkswagen1974 ServiçosSão Paulo Light S/A1964 Industrial Indústrias Reunidas F. Matarazzo 1954 EMPRESASETORANO Eis a lista das maiores companhias privadas com atuação no Brasil da década de 50 até 2004 As maiores em cada fase
  • 27. Copyright © 2005 José Dornelas – dornelas@empreende.com.br
  • 28. Copyright © 2005 José Dornelas – dornelas@empreende.com.br Total Entrepreneurial Activity [TEA] IndexTotal Entrepreneurial Activity [TEA] IndexTotal Entrepreneurial Activity [TEA] IndexTotal Entrepreneurial Activity [TEA] Index • Baseado em pesquisa com população adulta • Localizar empreendedores em atividade • Contar aqueles em fase start-up – Ativos, iniciativa própria, sem pagamento de salários/recebimentos por mais de 3 meses • Contar aqueles proprietários/gerenciando o próprio negócio – Ativos, com salários/recebimentos no período de 3-42meses • Adicioná-los em conjunto ao índice TEA – Considerar apenas uma vez se a pessoa estiver em ambos, como 6% estão
  • 29. Copyright © 2005 José Dornelas – dornelas@empreende.com.br ATIVIDADE EMPREENDEDORA TOTAL POR PAÍS Fonte: GEM 2003 Brasil na sexta posição
  • 30. Copyright © 2005 José Dornelas – dornelas@empreende.com.br Fatores associados com maiores níveis de atividade empreendedora (GEM) • Percepção da oportunidade • Fatores sociais e culturais • Educação (segundo grau e universitário) • Participação das mulheres • Experiência • Suporte financeiro para start-ups