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Baixar para ler offline
Fernando O. Ruttkay Pereira, PhD
Professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo
Universidade Federal de Santa Catarina
Conforto Ambiental: Iluminação
O ser humano e o seu entorno imediato
Conforto
Visual pode
ser
interpretado
como uma
recepção clara
das
mensagens
visuais de um
ambiente
luminoso
Iluminação inadequada
• Fadiga Visual
• Desconforto
• Dor de Cabeça
• Ofuscamento
• Redução da Eficiência Visual
• Acidentes
Por que estudar a ILUMINAÇÃO nos ambientes?
Boa Iluminação
• Aumenta a produtividade
• Gera um ambiente agradável
• Salva vidas
Responsabilidade:
- Projetistas
- Administradores
- Autoridades
6 12 18 24 6 12 18 24 6
cortisol
melatonin
alertness
body temp.
Funções biológicas humanas com ritmos circadianos
CIE. TC 6-11 (CIE, 2003)
Influências
psico-fisiológicas
da luz sobre o
organismo
humano
Por que estudar a ILUMINAÇÃO nos ambientes?
Resposta visual relativa e supressão de Melatonina
relativa em função da iluminância ao nível do olho
(Lighting Research Center)
Por que estudar a ILUMINAÇÃO nos ambientes?
Eficácia luminosa Fotópica, Scotópica e de supressão
de Melatonina (Lighting Research Center)
Por que estudar a ILUMINAÇÃO nos ambientes?
Por que estudar a ILUMINAÇÃO nos ambientes?
Para emocionar....
LUZ – A base física
Teoria Corpuscular
PrincPrincíípios:pios:
Corpos luminosos emitem
energia radiante em partículas;
Estas partículas são lançadas
intermitentemente em linha reta;
As partículas atingem a retina e
estimulam uma resposta que
produz uma sensação visual.
Newton (1642-1727)
LUZ – A base física
Teoria das Ondas
PrincPrincíípios:pios:
A luz era resultante da vibração
molecular de materiais luminosos;
Esta vibração era transmitida através
de uma substância invisível e sem peso
que existia no ar e no espaço,
denominada “éter luminífero”;
As vibrações transmitidas atuam na
retina, simulando uma resposta que
produz uma sensação visual.
Cristiaan Huygens (1629-1695)
LUZ – A base física
Teoria Eletromagnética
PrincPrincíípios:pios:
Os corpos luminosos emitem luz na
forma de energia radiante;
A energia radiante se propaga na
forma de ondas eletromagnéticas;
As ondas eletromagnéticas atingem a
retina, estimulando a uma resposta que
produz uma sensação visual.
James Clerk Maxwell
(1831-1879)
LUZ – A base física
Teoria Quântica
PrincPrincíípio:pio:
energia é emitida e absorvida em
quantum, ou fóton.
“ A energia na radiação não é
contínua, mas dividida em
minúsculos pacotes, ou quanta. ”
Max Planck (1858-1947)
LUZ – A base física
LUZ – A base físicaEspectro Eletromagnético
LUZ – A base física
Balanço de energia nos processos de emissão, propagação e absorção da
radiação;
A quantidade de radiação pode ser avaliada em unidades de energia ou no seu
efeito sobre o receptor:
•O olho humano; unidades fotométricas
•A película fotográfica; unidades fotográficas
•A pele humana; unidades eritêmicas
Pierre Bouguer (1698 –1758) Elaborou a teoria fotométrica;
J.H. Lambert (1728 –1777) Formulou matematicamente;
Esquecida até a invenção da lâmpada (meados do século XIX).
LUZ – A base física
“área da óptica que trata da medição da energia
radiante, avaliada de acordo com seu efeito visual e
relacionada somente com a parte visível do espectro”
FOTOMETRIA
Grandezas Fotométricas
Grandezas Fotométricas
Fluxo Radiante (watt [W])
“ é a potência da radiação
eletromagnética emitida ou
recebida por um corpo ”
O fluxo
radiante
contem frações
visíveis e
invisíveis.
Grandezas Fotométricas
“ é a parcela do fluxo
radiante que gera uma
resposta visual ”
Fluxo luminoso - ΦΦΦΦ ( lumen [lm] )
Eficiência luminosa ( [lm/W] )
“ é a capacidade da fonte em
converter potência em luz”
Grandezas Fotométricas
2,8 lm1 W
73 lm1 W
430 lm1 W
683 lm1 W
220 lm1 W
25,9 lm1 W
0,3 lm1 W
Eficiência luminosa ( [lm/W] )
Grandezas Fotométricas
107 lm/W16.000 lmSódio 150 W
100 – 140 lm/W------Luz natural
76 lm/W19.000 lmHID 250 W
103 lm/W2.900 lmFluor. TL5 28 W
61 lm/W1.400 lmFluor. compacta 23 W
13,5 lm/W1.350 lmIncandescente 100 W
Eficiência
luminosa
Fluxo
luminoso
Fonte
Intensidade luminosa ( candela [cd] ou [lm/sr] )
“ é a propagação da luz em
uma dada direção dentro de
um ângulo sólido unitário ”
Grandezas Fotométricas
Ângulo Sólido ( [sr] )
11 esterradianoesterradiano
“ é o ângulo espacial que tem
seu vértice no centro da esfera,
cuja a área superficial é igual
ao quadrado de seu raio ”
Iluminância ( lumen/m2 ou lux [lx] )
“ é a medida da quantidade de luz incidente numa superfície por
unidade de área ”
Grandezas Fotométricas
100.000 luxNo sol no verão
10.000 luxNo exterior sob céu encoberto
500 luxNuma mesa de escritório
1 luxA 1m de uma vela
Valores típicos
Representação de Iluminâncias: mapas Isolux
Luminância ( [cd/m2] )
“ é uma medida física de brilho de uma superfície, sendo através dela
que os seres humanos enxergam ”
LuminânciaLuminância
é uma excitação visual
BrilhoBrilho
é a resposta visual desse estímulo
Grandezas Fotométricas
Superfície
Difusa
Valores de luminâncias de algumas fontesValores de luminâncias de algumas fontes
Limite inferior 0,000001 cd/m2
Limite superior 1.000.000 cd/m2
Ofuscamento 25.000 cd/m2
Grandezas Fotométricas
Representação de Luminâncias
Foto com lente
“olho-de-peixe”
Luminancímetro
Grandezas Fotométricas
Grandeza
Nome Símbolo Significado Unidade
Fluxo
luminoso
Componente do fluxo radiante que gera uma
resposta visual.
Esfera de Ulbricht: a fonte luminosa é colocada dentro de
uma grande esfera, cujo o interior é pintado de branco
perfeitamente difusor. Mede-se a iluminância produzida pela
luz difusa através de uma pequena abertura, protegendo os
raios que saem diretamente da fonte, esta iluminância é
proporcional ao fluxo luminoso emitido pela fonte.
Eficiência
Luminosa
É a razão entre o fluxo
luminoso "φ" produzido por uma
fonte e a potência "P" consumida.
A eficiência luminosa é deduzida juntamente com a medição
do fluxo luminoso com a esfera de Ulbricht, medindo-se a
potência consumida pela fonte luminosa e seus
equipamentos auxiliares, através de um wattímetro.
Intensidade
Luminosa
É o fluxo luminoso "φ" emitido
por uma fonte numa certa
direção, dividido pelo ângulo
sólido "ω", no qual está contido.
cd
Banco fotométrico: a fonte luminosa em exame é
comparada com uma fonte de intensidade conhecida. No
caso de aparelhos de iluminação, a medição é feita por meio
de um fotogoniômetro: uma célula fotovoltaica gira em
volta do aparelho e mede a intensidade luminosa emitida em
todas as direções.
Iluminância
É o fluxo luminoso incidente
"φ" numa dada superfície, dividida
pela área "A"da mesma. lux
Luxímetro: é formado por uma fotocélula que transforma a
energia luminosa em energia elétrica, indicada por um
galvanômetro cuja a escala está marcada em lux.
Luminância
É a intensidade luminosa
"I" (de uma fonte ou de uma
superfície iluminada) por unidade
de área aparente "A'" numa dada
direção.
Luminancímetro: aparelho que reproduz a imagem da
superfície projetada e cuja a luminância deve ser medida. A
energia elétrica produzida pelo fotosensor é ampliada e
medida por um galvanômetro calibrado em candelas por m2
Como medir
P
φ
=η
ω
φ
=I
A
E
φ
=
η
I
E
L
φ lm
W
lm
2
m
cd
'A
I
L =
Grandezas Fotométricas
TôdasTôdas as grandezas são produtosas grandezas são produtos
dede áárearea ouou ângulo sângulo sóólidolido
ExcitânciaExcitância luminosa (M)luminosa (M)
M = ρ x E M = τ x E
p/ superfp/ superfíícies perfeitamente difusorascies perfeitamente difusoras
M = π x L
π
ρ
=
xE
L
A taxa vetor iluminação/iluminação escalar é um
parâmetro utilizado
para estimar a
direcionalidade
da luz e suas
qualidades
de modelação
de objetos.
ESCALAR E VETOR ILUMINAÇÃO
Grandezas Fotométricas
ESCALAR E VETOR ILUMINAÇÃO
2
4 r
ES
⋅
=
π
φ
E1
E2
2
r
EV
⋅
=
π
φ
∆EMÁX = E1 – E2
S
V
E
E varia entre
0 ambiente totalmente uniforme, sem sombras
4 ambiente de iluminação monodirecional
direção
do vetor
Grandezas Fotométricas
Lei do inverso doLei do inverso do
quadrado da distânciaquadrado da distância
Lei doLei do
cossenocosseno
Lei daLei da AditividadeAditividade
Leis fundamentais da iluminação
IluminaIluminaçção produzida por fonte superficialão produzida por fonte superficial
Leis fundamentais da iluminação
ângulo sólido
)
cos.cos.
( 2∑=
D
AL
E
fontefonte
P
θϖ
Refletância
Absortância
Transmitância
Propriedades óticas dos materiais
ρ + α + τ = 1
Propriedades óticas dos materiais
Mecanismos de controle da luz
- Reflexão
- Transmissão
(a) especular (b) difusa (c) semi
- Refração
αααα1
αααα1
αααα2
ηηηη1
ηηηη2
ηηηη1
(a) especular (b) difusa (c) semi
LUZ
Propriedades óticas dos envidraçados
LUZ
Propriedades óticas dos envidraçados
vista lateral
planta
LUZ
Propriedades óticas dos envidraçados
Benefícios do uso da cor
COR
“O uso adequado da cor ajuda na
captura da antenção das pessoas,
pode enfatizar e organizar as
informações visuais, produzindo:
- interesse visual;
- valorização estética e decorativa;
- aumento de produtividade;
- redução do índice de acidentes.”
Imitar a realidade (aparência verdadeira)
COR
grama roxa??
grama é verde!!
COR
Imitar a realidade (aparência verdadeira)
Organizar e enfatizar as informações
COR
Organizar e enfatizar as informações
COR
Contrastes Cromáticos e de Brilho
COR
Contraste Cromático
Alto Baixo
Contraste de Brilho
Alto Baixo
COR
Produção de
Efeitos
Usar bordas de limite
ou separação
Não usar bordas de
limite ou separação
Usar cores de maior
comprimento de onda
(vermelho, amarelo,
laranja)
Usar cores
encontradas na
natureza
Usar a mesma cor e
variar a saturação
Usar cores de alto
contraste cromático
(cores complementares
ou opostas na "roda
das cores"
Usar a mesma cor e
variar o brilho
Usar cores de alto
contraste de
luminosidade
Usar cores próximas
no modelo de cor
DRAMATICIDADEHARMONIA
CLASSIFICAÇÃO DAS CORES
Percepção
das cores
Cor pigmento
Cor luz
(luz branca)
CLASSIFICAÇÃO DAS CORES
Mistura
Aditiva
(cor luz)
Mistura
Subtrativa
(cor pigmento)
CLASSIFICAÇÃO DAS CORES
Método de Munsell
RGB
Red, Green &
Blue
CMYK
Cian, Magenta,
Yellow & Black
Atributos:
- Croma
- Saturação
- Valor (brilho)
CLASSIFICAÇÃO DAS CORES
RefletânciaRefletância
das Coresdas Cores
CLASSIFICAÇÃO DAS CORES
Modelo Espaço L*a*b (CIELAB)
CLASSIFICAÇÃO DAS CORES
Comparação
entre as
medições de
croma
maçã
limão
Valores dosValores dos TristTristíímulosmulos
“Os daltônicos tems daltônicos tem
cones defeituososcones defeituosos”” ”
Qual é a cor da capa?
Percepção das Cores
Curva de sensibilidade do olho humano
Reprodução de Cor
Luz natural Lâmpada incandescente
Lâmpada fluorescente Lâmpada vapor de
mercúrio
Índice de Reprodução de Cor - IRC
IRC = 100% IRC = 60 - 90%
IRC = 30 - 60% IRC = 30 - 60%
Reprodução de Cor
Aparência de cor TCC [K]
Fria (Branca-azulada) > 5.000
Intermediária (Branca) 3.300 - 5.000
Quente (branca-avermelhada) < 3.000
Cor da luz TC [K]
Vermelho 800 - 900
Amarelo 3.000
Branco 5.000
Azul 8.000 - 10.000
Temperatura de Cor [K]
Aparência de Cor
Reprodução de Cor
Aparência de cor da luz
Quente Intermediária Fria
< 500 agradável neutra fria
500 - 1.000
1.000 - 2.000 estimulante agradável neutra
2.000 - 3.000
> 3.000 inatural estimulante agradável
Iluminância [lux]
Iluminância X Aparência de Cor
Reprodução de Cor
Iluminância X Aparência de Cor
Luz, visão e comportamento
Extrato físico
Extrato fisiológico
Extrato psicosocial
Disponibilidade da luz
natural (iluminâncias e
luminâncias externas)
Níveis de
Iluminância
no interior
Permeabilidade
luminosa
(admissão da luz)
Aparência
visual
(percepção)
Nível de
adaptação
visual
Atitude
COMPORTAMENTO
Aproveitamento
efetivo da luz
Visão
abertura
diafragma
filmelente
pálpebra
córnea
íris
pupila Área foveal
(cones)
Área parafoveal
(bastonetes)
Área parafoveal
(bastonetes)
- foco distância lente – filme;
- abertura da lente controlada
fotômetro.
- formato do cristalino;
- abertura da pupila
controlada pela retina.
Campo visual
visão foveal
sobrancelhas
nariz e
bochechas
Visão
CÂMERA
Vê e registra a cena
OLHO
Vê e o cérebro percebe
e interpreta a cena:
- Memória
- Experiência
- Capacidade intelectual
Tendência à
complementação
Visão
Visão
Visão
Contraste
simultâneo
Visão
Visão
Visão
As coisas que o nosso cérebro faz...!!!!
Se os seus olhos seguirem o movimento do ponto rotativo cor de
rosa, só verá uma cor: rosa. Se o seu olhar se detiver na cruz negra
do centro, o ponto rotativo muda para verde.
Agora, concentre-se na cruz do centro. Depois de um breve período
de tempo, todos os pontos cor de rosa desaparecerão e só verá um
único ponto verde girando.
É impressionante como o nosso cérebro trabalha. Na realidade não
há nenhum ponto verde, e os pontos cor de rosa não desaparecem.
Isto deveria ser prova suficiente de que nem sempre vemos o que
acreditamos ver...
Visão
Adaptação ao “brilho”
É a característica dominante da
visão humana
“processo pelo qual os olhos se
ajustam às condições de iluminação
variáveis”
(1) Resposta neural rápida;
(2) Resposta média através da pupila;
(3) Resposta lenta pela
produção/remoção de substâncias
fotoquímicas na retina
(a) Faixa de adaptação;
(b) Velocidade de adaptação.
Desempenho da Tarefa Visual
Os “4”
suficientes
ILUMINÂNCIA
LEVANTAMENTO DAS ILUMINÂNCIAS
)LC(.H
L.C
K
m ++++
====
Onde: L é a largura do ambiente, em metros [m];
C é o comprimento do ambiente, em metros [m];
Hm é a distância vertical entre a superfície de trabalho e o topo da
janela ou do plano das luminárias, em metros [m].
K No
de Pontos
K < 1 9
1 ≤ K < 2 16
2 ≤ K < 3 25
K ≥ 3 36
Malha de pontos
ANÁLISE DAS ILUMINÂNCIAS
Intervalo de iluminância Zona Classificação
<(70% EM – 50 lux) insuficiente ruim
(70% EM – 50 lux) a 70% EM transição inferior regular
70% EM a 130%EM suficiente aceitável
130%EM a 1.000 lux transição superior bom
> 1.000 lux excessiva ruim
Zoneamento de Iluminâncias
Diferença entre a
luminância (brilho) de um
objeto e a luminância do
entorno imediato deste
objeto.
CONTRASTE
TAMANHO
d
D
1'tan
d
D ≤
OFUSCAMENTO
Quando o processo de
adaptação não
transcorre normalmente
devido a uma variação
muito grande da
iluminação, pode haver
uma perturbação,
desconforto ou perda de
visibilidade.
contraste saturação
OFUSCAMENTO
Tipo INABILITADOR, ou seja,impede a visão!!
Pode ocorrer por...
OFUSCAMENTO
Tipo PERTURBADOR ou DESCONFORTÁVEL, ou
seja, não impede a visão mas coloca o sistema
visual em esforço contínuo de ajuste (stress)
Pode ser caracterizado em
função de 4 parâmetros...
1) Luminância da
fonte;
2) Luminância do
fundo;
3) Tamanho aparente
fonte/fundo;
4) Direção de visão do
observador;
CONTROLE DE OFUSCAMENTO
Método Europeu
para controle de
ofuscamento
direto provocado
pelo sistema de
iluminação
artificial
ÍNDICES DE OFUSCAMENTO
A maioria dos índices de
baseia-se na Constante G
Ls - luminância da
fonte;
Lb - luminância do
fundo;
ωωωωs - tamanho
aparente da fonte;
f(ψψψψ) - função de
posição (P) que
representa a
influência da direção
de visão do
observador;






=
)(ψ
ω
fL
L
G g
b
f
s
e
s
e, f, g - coeficientes
ÍNDICES DE OFUSCAMENTO
Os índices mais usados foram obtidos para
fontes artificiais (pequenas dimensões):
- BRS ou BGI (1950);
- Cornell equation GI/DGI (1972);
- CIE Glare Index (1979);
- VCP: Visual Comfort Probability ();
- UGR: Unified Glare Rating (1992)
GI = 11,5 (< 21) GI = 27,5 (> 21)
ÍNDICES DE OFUSCAMENTO
A proposta mais recente (Energy & Buildings, 38 (2006), 743-757):
DGP – Daylighting Glare Probability
16,01log1018,91087,5 287,1
,
2
,25
+







++= ∑−−
i iV
isis
V
PE
L
xExDGP
ω
PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE OFUSCAMENTO
DGP
PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE OFUSCAMENTO
Persianas
horizontais
brancas
Persianas
horizontais
espelhadas
Persianas
verticais
ADAPTAÇÃO DA VISÃO
CORREDOR E SALA ARQ-07 (ARQUITETURA E URBANIMO) - MANH Ã
ABSTENÇÃOACIONAMENTOLEGENDA
PONTOS
0 Ev1 Ev2 Ev3 Ev4
cor.
cor.
porta
sl.
100
10
1000
10.000
100000
500
5.000
50.000 54% 46%
ADAPTAÇÃO DA VISÃO
SALA 248 (CCE) - MANHÃ
ABSTENÇÃOACIONAMENTOLEGENDA
PONTOS
0 Ev1 Ev2 Ev3 Ev4
cor.
cor.
porta
sl.
10
100
1000
10.000
500
5.000 21%
79%
ADAPTAÇÃO DA VISÃO
CORREDOR E SALA 5A (NDI)
ABSTENÇÃOACIONAMENTOLEGENDA
PONTOS
Ev1 Ev2 Ev3 Ev40
cor.
cor.
porta
sl.
10
100
1000
10.000
500
5.000 23%
77%
Desempenho Custo
Escolha do
equipamento
Lâmpadas
Luminárias
Instalações auxiliares
?
Classificação das lâmpadas
A iluminação incandescente resulta do aquecimento de um filamento até um valor
capaz de produzir irradiação na porção visível do espectro. O aquecimento se dá
pela passagem da corrente elétrica pelo filamento que está dentro de um bulbo
onde existe vácuo ou um meio gasoso apropriado (argônio e nitrogênio e em
alguns casos criptônio). Este filamento deve possuir um elevado ponto de fusão,
baixa pressão de vapor, alta resistência e ductibilidade (Tungstênio).
Lâmpadas Incandescentes
Incandescentes comuns Incandescentes refletoras
Incandescentes Halógenas
Vantagens
Desvantagens
“Estas lâmpadas não possuem filamento, a luz é produzida pela
excitação de um gás (pela passagem da corrente elétrica) contido entre
dois eletrodos. Esta excitação do gás contido no tubo de descarga
produz radiação ultravioleta que, ao atingir a superfície interna do
tubo, revestida por substâncias fluorescentes (geralmente cristais de
fósforo), é transformada em luz (radiação visível).”
Lâmpadas de descarga gasosa
Dispositivos Auxiliares
Efeito
estroboscópico
Lâmpadas fluorescentes
Vantagens
Desvantagens
Lâmpadas a Vapor Mercúrio
Vantagens
Desvantagens
Lâmpadas a Vapor de Sódio
Vantagens
Desvantagens
Lâmpadas a Vapor Metálico
Características
Temperatura de Cor
Temperatura de Cor
Temperatura de Cor
X
Nível de iluminamento
Luminária é toda aquela aparelhagem que serve para modificar
(controlar, distribuir e filtrar) o fluxo luminoso emitido pelas lâmpadas:
desviá-lo para certas direções (defletores) ou reduzir a quantidade de luz
em certas direções para diminuir o ofuscamento (difusores).
Luminárias
Requisitos básicos:
Redimento
Classificação das Luminárias
Direta
Semi-Direta
Geral-Difusa
Semi-Indireta
Indireta
Encarte Fotométrico
Um bom sistema de iluminação
Iluminação natural complementada com luz artificial;
Uso adequado de cores e criação dos contrastes;
Proporcionar um ambiente confortável com pouca fadiga,
monotonia e sem acidentes.
Iluminação geral
Distribuição regular das luminárias
garantindo um nível de
iluminamento uniforme sobre o
plano de trabalho.
Planejamento da Iluminação
Iluminação localizada
Concentra maior nível de
iluminação sobre a tarefa.
A iluminação geral é em torno de
50% da iluminação sobre a
tarefa.
Iluminação combinada
A iluminação geral é complementada com
focos de luz localizada.
A luz complementar é de 3 a 10 vezes
superior a iluminação geral.
Este tipo de iluminação é recomendada:
• E > 1000 lux;
• A tarefa exige luz dirigida;
• Existência de obstáculos dificultando a
propagação da iluminação geral
Planejamento da Iluminação
Iluminação Zenital (Iluminação de grandes áreas)
Iluminação Lateral
Iluminação Natural
Cálculo da iluminância interna
Métodos
Método ponto-a-ponto
Cálculo da iluminância interna
Método da Iluminância Média
Roteiro
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  • 1. Fernando O. Ruttkay Pereira, PhD Professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo Universidade Federal de Santa Catarina Conforto Ambiental: Iluminação
  • 2. O ser humano e o seu entorno imediato Conforto Visual pode ser interpretado como uma recepção clara das mensagens visuais de um ambiente luminoso
  • 3. Iluminação inadequada • Fadiga Visual • Desconforto • Dor de Cabeça • Ofuscamento • Redução da Eficiência Visual • Acidentes Por que estudar a ILUMINAÇÃO nos ambientes? Boa Iluminação • Aumenta a produtividade • Gera um ambiente agradável • Salva vidas Responsabilidade: - Projetistas - Administradores - Autoridades
  • 4. 6 12 18 24 6 12 18 24 6 cortisol melatonin alertness body temp. Funções biológicas humanas com ritmos circadianos CIE. TC 6-11 (CIE, 2003) Influências psico-fisiológicas da luz sobre o organismo humano Por que estudar a ILUMINAÇÃO nos ambientes?
  • 5. Resposta visual relativa e supressão de Melatonina relativa em função da iluminância ao nível do olho (Lighting Research Center) Por que estudar a ILUMINAÇÃO nos ambientes?
  • 6. Eficácia luminosa Fotópica, Scotópica e de supressão de Melatonina (Lighting Research Center) Por que estudar a ILUMINAÇÃO nos ambientes?
  • 7. Por que estudar a ILUMINAÇÃO nos ambientes? Para emocionar....
  • 8. LUZ – A base física Teoria Corpuscular PrincPrincíípios:pios: Corpos luminosos emitem energia radiante em partículas; Estas partículas são lançadas intermitentemente em linha reta; As partículas atingem a retina e estimulam uma resposta que produz uma sensação visual. Newton (1642-1727)
  • 9. LUZ – A base física Teoria das Ondas PrincPrincíípios:pios: A luz era resultante da vibração molecular de materiais luminosos; Esta vibração era transmitida através de uma substância invisível e sem peso que existia no ar e no espaço, denominada “éter luminífero”; As vibrações transmitidas atuam na retina, simulando uma resposta que produz uma sensação visual. Cristiaan Huygens (1629-1695)
  • 10. LUZ – A base física Teoria Eletromagnética PrincPrincíípios:pios: Os corpos luminosos emitem luz na forma de energia radiante; A energia radiante se propaga na forma de ondas eletromagnéticas; As ondas eletromagnéticas atingem a retina, estimulando a uma resposta que produz uma sensação visual. James Clerk Maxwell (1831-1879)
  • 11. LUZ – A base física Teoria Quântica PrincPrincíípio:pio: energia é emitida e absorvida em quantum, ou fóton. “ A energia na radiação não é contínua, mas dividida em minúsculos pacotes, ou quanta. ” Max Planck (1858-1947)
  • 12. LUZ – A base física
  • 13. LUZ – A base físicaEspectro Eletromagnético
  • 14. LUZ – A base física
  • 15. Balanço de energia nos processos de emissão, propagação e absorção da radiação; A quantidade de radiação pode ser avaliada em unidades de energia ou no seu efeito sobre o receptor: •O olho humano; unidades fotométricas •A película fotográfica; unidades fotográficas •A pele humana; unidades eritêmicas Pierre Bouguer (1698 –1758) Elaborou a teoria fotométrica; J.H. Lambert (1728 –1777) Formulou matematicamente; Esquecida até a invenção da lâmpada (meados do século XIX). LUZ – A base física “área da óptica que trata da medição da energia radiante, avaliada de acordo com seu efeito visual e relacionada somente com a parte visível do espectro” FOTOMETRIA
  • 17. Grandezas Fotométricas Fluxo Radiante (watt [W]) “ é a potência da radiação eletromagnética emitida ou recebida por um corpo ” O fluxo radiante contem frações visíveis e invisíveis.
  • 18. Grandezas Fotométricas “ é a parcela do fluxo radiante que gera uma resposta visual ” Fluxo luminoso - ΦΦΦΦ ( lumen [lm] )
  • 19. Eficiência luminosa ( [lm/W] ) “ é a capacidade da fonte em converter potência em luz” Grandezas Fotométricas 2,8 lm1 W 73 lm1 W 430 lm1 W 683 lm1 W 220 lm1 W 25,9 lm1 W 0,3 lm1 W
  • 20. Eficiência luminosa ( [lm/W] ) Grandezas Fotométricas 107 lm/W16.000 lmSódio 150 W 100 – 140 lm/W------Luz natural 76 lm/W19.000 lmHID 250 W 103 lm/W2.900 lmFluor. TL5 28 W 61 lm/W1.400 lmFluor. compacta 23 W 13,5 lm/W1.350 lmIncandescente 100 W Eficiência luminosa Fluxo luminoso Fonte
  • 21. Intensidade luminosa ( candela [cd] ou [lm/sr] ) “ é a propagação da luz em uma dada direção dentro de um ângulo sólido unitário ” Grandezas Fotométricas Ângulo Sólido ( [sr] ) 11 esterradianoesterradiano “ é o ângulo espacial que tem seu vértice no centro da esfera, cuja a área superficial é igual ao quadrado de seu raio ”
  • 22. Iluminância ( lumen/m2 ou lux [lx] ) “ é a medida da quantidade de luz incidente numa superfície por unidade de área ” Grandezas Fotométricas 100.000 luxNo sol no verão 10.000 luxNo exterior sob céu encoberto 500 luxNuma mesa de escritório 1 luxA 1m de uma vela Valores típicos
  • 24. Luminância ( [cd/m2] ) “ é uma medida física de brilho de uma superfície, sendo através dela que os seres humanos enxergam ” LuminânciaLuminância é uma excitação visual BrilhoBrilho é a resposta visual desse estímulo Grandezas Fotométricas Superfície Difusa
  • 25. Valores de luminâncias de algumas fontesValores de luminâncias de algumas fontes Limite inferior 0,000001 cd/m2 Limite superior 1.000.000 cd/m2 Ofuscamento 25.000 cd/m2 Grandezas Fotométricas
  • 26. Representação de Luminâncias Foto com lente “olho-de-peixe” Luminancímetro
  • 27. Grandezas Fotométricas Grandeza Nome Símbolo Significado Unidade Fluxo luminoso Componente do fluxo radiante que gera uma resposta visual. Esfera de Ulbricht: a fonte luminosa é colocada dentro de uma grande esfera, cujo o interior é pintado de branco perfeitamente difusor. Mede-se a iluminância produzida pela luz difusa através de uma pequena abertura, protegendo os raios que saem diretamente da fonte, esta iluminância é proporcional ao fluxo luminoso emitido pela fonte. Eficiência Luminosa É a razão entre o fluxo luminoso "φ" produzido por uma fonte e a potência "P" consumida. A eficiência luminosa é deduzida juntamente com a medição do fluxo luminoso com a esfera de Ulbricht, medindo-se a potência consumida pela fonte luminosa e seus equipamentos auxiliares, através de um wattímetro. Intensidade Luminosa É o fluxo luminoso "φ" emitido por uma fonte numa certa direção, dividido pelo ângulo sólido "ω", no qual está contido. cd Banco fotométrico: a fonte luminosa em exame é comparada com uma fonte de intensidade conhecida. No caso de aparelhos de iluminação, a medição é feita por meio de um fotogoniômetro: uma célula fotovoltaica gira em volta do aparelho e mede a intensidade luminosa emitida em todas as direções. Iluminância É o fluxo luminoso incidente "φ" numa dada superfície, dividida pela área "A"da mesma. lux Luxímetro: é formado por uma fotocélula que transforma a energia luminosa em energia elétrica, indicada por um galvanômetro cuja a escala está marcada em lux. Luminância É a intensidade luminosa "I" (de uma fonte ou de uma superfície iluminada) por unidade de área aparente "A'" numa dada direção. Luminancímetro: aparelho que reproduz a imagem da superfície projetada e cuja a luminância deve ser medida. A energia elétrica produzida pelo fotosensor é ampliada e medida por um galvanômetro calibrado em candelas por m2 Como medir P φ =η ω φ =I A E φ = η I E L φ lm W lm 2 m cd 'A I L =
  • 28. Grandezas Fotométricas TôdasTôdas as grandezas são produtosas grandezas são produtos dede áárearea ouou ângulo sângulo sóólidolido ExcitânciaExcitância luminosa (M)luminosa (M) M = ρ x E M = τ x E p/ superfp/ superfíícies perfeitamente difusorascies perfeitamente difusoras M = π x L π ρ = xE L
  • 29. A taxa vetor iluminação/iluminação escalar é um parâmetro utilizado para estimar a direcionalidade da luz e suas qualidades de modelação de objetos. ESCALAR E VETOR ILUMINAÇÃO Grandezas Fotométricas
  • 30. ESCALAR E VETOR ILUMINAÇÃO 2 4 r ES ⋅ = π φ E1 E2 2 r EV ⋅ = π φ ∆EMÁX = E1 – E2 S V E E varia entre 0 ambiente totalmente uniforme, sem sombras 4 ambiente de iluminação monodirecional direção do vetor Grandezas Fotométricas
  • 31. Lei do inverso doLei do inverso do quadrado da distânciaquadrado da distância Lei doLei do cossenocosseno Lei daLei da AditividadeAditividade Leis fundamentais da iluminação
  • 32. IluminaIluminaçção produzida por fonte superficialão produzida por fonte superficial Leis fundamentais da iluminação ângulo sólido ) cos.cos. ( 2∑= D AL E fontefonte P θϖ
  • 35. Mecanismos de controle da luz - Reflexão - Transmissão (a) especular (b) difusa (c) semi - Refração αααα1 αααα1 αααα2 ηηηη1 ηηηη2 ηηηη1 (a) especular (b) difusa (c) semi
  • 37. LUZ Propriedades óticas dos envidraçados vista lateral planta
  • 39. Benefícios do uso da cor COR “O uso adequado da cor ajuda na captura da antenção das pessoas, pode enfatizar e organizar as informações visuais, produzindo: - interesse visual; - valorização estética e decorativa; - aumento de produtividade; - redução do índice de acidentes.”
  • 40. Imitar a realidade (aparência verdadeira) COR grama roxa?? grama é verde!!
  • 41. COR Imitar a realidade (aparência verdadeira)
  • 42. Organizar e enfatizar as informações COR
  • 43. Organizar e enfatizar as informações COR
  • 44. Contrastes Cromáticos e de Brilho COR Contraste Cromático Alto Baixo Contraste de Brilho Alto Baixo
  • 45. COR Produção de Efeitos Usar bordas de limite ou separação Não usar bordas de limite ou separação Usar cores de maior comprimento de onda (vermelho, amarelo, laranja) Usar cores encontradas na natureza Usar a mesma cor e variar a saturação Usar cores de alto contraste cromático (cores complementares ou opostas na "roda das cores" Usar a mesma cor e variar o brilho Usar cores de alto contraste de luminosidade Usar cores próximas no modelo de cor DRAMATICIDADEHARMONIA
  • 46. CLASSIFICAÇÃO DAS CORES Percepção das cores Cor pigmento Cor luz (luz branca)
  • 47. CLASSIFICAÇÃO DAS CORES Mistura Aditiva (cor luz) Mistura Subtrativa (cor pigmento)
  • 48. CLASSIFICAÇÃO DAS CORES Método de Munsell RGB Red, Green & Blue CMYK Cian, Magenta, Yellow & Black Atributos: - Croma - Saturação - Valor (brilho)
  • 50. CLASSIFICAÇÃO DAS CORES Modelo Espaço L*a*b (CIELAB)
  • 51. CLASSIFICAÇÃO DAS CORES Comparação entre as medições de croma maçã limão
  • 52. Valores dosValores dos TristTristíímulosmulos “Os daltônicos tems daltônicos tem cones defeituososcones defeituosos”” ” Qual é a cor da capa? Percepção das Cores Curva de sensibilidade do olho humano
  • 53. Reprodução de Cor Luz natural Lâmpada incandescente Lâmpada fluorescente Lâmpada vapor de mercúrio Índice de Reprodução de Cor - IRC IRC = 100% IRC = 60 - 90% IRC = 30 - 60% IRC = 30 - 60%
  • 54. Reprodução de Cor Aparência de cor TCC [K] Fria (Branca-azulada) > 5.000 Intermediária (Branca) 3.300 - 5.000 Quente (branca-avermelhada) < 3.000 Cor da luz TC [K] Vermelho 800 - 900 Amarelo 3.000 Branco 5.000 Azul 8.000 - 10.000 Temperatura de Cor [K] Aparência de Cor
  • 55. Reprodução de Cor Aparência de cor da luz Quente Intermediária Fria < 500 agradável neutra fria 500 - 1.000 1.000 - 2.000 estimulante agradável neutra 2.000 - 3.000 > 3.000 inatural estimulante agradável Iluminância [lux] Iluminância X Aparência de Cor
  • 56. Reprodução de Cor Iluminância X Aparência de Cor
  • 57. Luz, visão e comportamento Extrato físico Extrato fisiológico Extrato psicosocial Disponibilidade da luz natural (iluminâncias e luminâncias externas) Níveis de Iluminância no interior Permeabilidade luminosa (admissão da luz) Aparência visual (percepção) Nível de adaptação visual Atitude COMPORTAMENTO Aproveitamento efetivo da luz
  • 58. Visão abertura diafragma filmelente pálpebra córnea íris pupila Área foveal (cones) Área parafoveal (bastonetes) Área parafoveal (bastonetes) - foco distância lente – filme; - abertura da lente controlada fotômetro. - formato do cristalino; - abertura da pupila controlada pela retina.
  • 60. Visão CÂMERA Vê e registra a cena OLHO Vê e o cérebro percebe e interpreta a cena: - Memória - Experiência - Capacidade intelectual Tendência à complementação
  • 66. Visão As coisas que o nosso cérebro faz...!!!! Se os seus olhos seguirem o movimento do ponto rotativo cor de rosa, só verá uma cor: rosa. Se o seu olhar se detiver na cruz negra do centro, o ponto rotativo muda para verde. Agora, concentre-se na cruz do centro. Depois de um breve período de tempo, todos os pontos cor de rosa desaparecerão e só verá um único ponto verde girando. É impressionante como o nosso cérebro trabalha. Na realidade não há nenhum ponto verde, e os pontos cor de rosa não desaparecem. Isto deveria ser prova suficiente de que nem sempre vemos o que acreditamos ver...
  • 68. Adaptação ao “brilho” É a característica dominante da visão humana “processo pelo qual os olhos se ajustam às condições de iluminação variáveis” (1) Resposta neural rápida; (2) Resposta média através da pupila; (3) Resposta lenta pela produção/remoção de substâncias fotoquímicas na retina (a) Faixa de adaptação; (b) Velocidade de adaptação.
  • 69. Desempenho da Tarefa Visual Os “4” suficientes
  • 71. LEVANTAMENTO DAS ILUMINÂNCIAS )LC(.H L.C K m ++++ ==== Onde: L é a largura do ambiente, em metros [m]; C é o comprimento do ambiente, em metros [m]; Hm é a distância vertical entre a superfície de trabalho e o topo da janela ou do plano das luminárias, em metros [m]. K No de Pontos K < 1 9 1 ≤ K < 2 16 2 ≤ K < 3 25 K ≥ 3 36 Malha de pontos
  • 72. ANÁLISE DAS ILUMINÂNCIAS Intervalo de iluminância Zona Classificação <(70% EM – 50 lux) insuficiente ruim (70% EM – 50 lux) a 70% EM transição inferior regular 70% EM a 130%EM suficiente aceitável 130%EM a 1.000 lux transição superior bom > 1.000 lux excessiva ruim Zoneamento de Iluminâncias
  • 73. Diferença entre a luminância (brilho) de um objeto e a luminância do entorno imediato deste objeto. CONTRASTE
  • 75. OFUSCAMENTO Quando o processo de adaptação não transcorre normalmente devido a uma variação muito grande da iluminação, pode haver uma perturbação, desconforto ou perda de visibilidade.
  • 76. contraste saturação OFUSCAMENTO Tipo INABILITADOR, ou seja,impede a visão!! Pode ocorrer por...
  • 77. OFUSCAMENTO Tipo PERTURBADOR ou DESCONFORTÁVEL, ou seja, não impede a visão mas coloca o sistema visual em esforço contínuo de ajuste (stress) Pode ser caracterizado em função de 4 parâmetros... 1) Luminância da fonte; 2) Luminância do fundo; 3) Tamanho aparente fonte/fundo; 4) Direção de visão do observador;
  • 78. CONTROLE DE OFUSCAMENTO Método Europeu para controle de ofuscamento direto provocado pelo sistema de iluminação artificial
  • 79. ÍNDICES DE OFUSCAMENTO A maioria dos índices de baseia-se na Constante G Ls - luminância da fonte; Lb - luminância do fundo; ωωωωs - tamanho aparente da fonte; f(ψψψψ) - função de posição (P) que representa a influência da direção de visão do observador;       = )(ψ ω fL L G g b f s e s e, f, g - coeficientes
  • 80. ÍNDICES DE OFUSCAMENTO Os índices mais usados foram obtidos para fontes artificiais (pequenas dimensões): - BRS ou BGI (1950); - Cornell equation GI/DGI (1972); - CIE Glare Index (1979); - VCP: Visual Comfort Probability (); - UGR: Unified Glare Rating (1992)
  • 81. GI = 11,5 (< 21) GI = 27,5 (> 21) ÍNDICES DE OFUSCAMENTO
  • 82. A proposta mais recente (Energy & Buildings, 38 (2006), 743-757): DGP – Daylighting Glare Probability 16,01log1018,91087,5 287,1 , 2 ,25 +        ++= ∑−− i iV isis V PE L xExDGP ω PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE OFUSCAMENTO
  • 83. DGP PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE OFUSCAMENTO Persianas horizontais brancas Persianas horizontais espelhadas Persianas verticais
  • 84. ADAPTAÇÃO DA VISÃO CORREDOR E SALA ARQ-07 (ARQUITETURA E URBANIMO) - MANH Ã ABSTENÇÃOACIONAMENTOLEGENDA PONTOS 0 Ev1 Ev2 Ev3 Ev4 cor. cor. porta sl. 100 10 1000 10.000 100000 500 5.000 50.000 54% 46%
  • 85. ADAPTAÇÃO DA VISÃO SALA 248 (CCE) - MANHÃ ABSTENÇÃOACIONAMENTOLEGENDA PONTOS 0 Ev1 Ev2 Ev3 Ev4 cor. cor. porta sl. 10 100 1000 10.000 500 5.000 21% 79%
  • 86. ADAPTAÇÃO DA VISÃO CORREDOR E SALA 5A (NDI) ABSTENÇÃOACIONAMENTOLEGENDA PONTOS Ev1 Ev2 Ev3 Ev40 cor. cor. porta sl. 10 100 1000 10.000 500 5.000 23% 77%
  • 89. A iluminação incandescente resulta do aquecimento de um filamento até um valor capaz de produzir irradiação na porção visível do espectro. O aquecimento se dá pela passagem da corrente elétrica pelo filamento que está dentro de um bulbo onde existe vácuo ou um meio gasoso apropriado (argônio e nitrogênio e em alguns casos criptônio). Este filamento deve possuir um elevado ponto de fusão, baixa pressão de vapor, alta resistência e ductibilidade (Tungstênio). Lâmpadas Incandescentes Incandescentes comuns Incandescentes refletoras
  • 91. “Estas lâmpadas não possuem filamento, a luz é produzida pela excitação de um gás (pela passagem da corrente elétrica) contido entre dois eletrodos. Esta excitação do gás contido no tubo de descarga produz radiação ultravioleta que, ao atingir a superfície interna do tubo, revestida por substâncias fluorescentes (geralmente cristais de fósforo), é transformada em luz (radiação visível).” Lâmpadas de descarga gasosa Dispositivos Auxiliares Efeito estroboscópico
  • 93. Lâmpadas a Vapor Mercúrio Vantagens Desvantagens
  • 94. Lâmpadas a Vapor de Sódio Vantagens Desvantagens
  • 95. Lâmpadas a Vapor Metálico Características
  • 97. Temperatura de Cor Temperatura de Cor X Nível de iluminamento
  • 98. Luminária é toda aquela aparelhagem que serve para modificar (controlar, distribuir e filtrar) o fluxo luminoso emitido pelas lâmpadas: desviá-lo para certas direções (defletores) ou reduzir a quantidade de luz em certas direções para diminuir o ofuscamento (difusores). Luminárias Requisitos básicos: Redimento
  • 101. Um bom sistema de iluminação Iluminação natural complementada com luz artificial; Uso adequado de cores e criação dos contrastes; Proporcionar um ambiente confortável com pouca fadiga, monotonia e sem acidentes. Iluminação geral Distribuição regular das luminárias garantindo um nível de iluminamento uniforme sobre o plano de trabalho. Planejamento da Iluminação
  • 102. Iluminação localizada Concentra maior nível de iluminação sobre a tarefa. A iluminação geral é em torno de 50% da iluminação sobre a tarefa. Iluminação combinada A iluminação geral é complementada com focos de luz localizada. A luz complementar é de 3 a 10 vezes superior a iluminação geral. Este tipo de iluminação é recomendada: • E > 1000 lux; • A tarefa exige luz dirigida; • Existência de obstáculos dificultando a propagação da iluminação geral Planejamento da Iluminação
  • 103. Iluminação Zenital (Iluminação de grandes áreas) Iluminação Lateral Iluminação Natural
  • 104. Cálculo da iluminância interna Métodos Método ponto-a-ponto
  • 105. Cálculo da iluminância interna Método da Iluminância Média Roteiro Catálogo