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S. A. DO MONTE 
“Eu trabalhei 26 dias 
sem saber que havia 
sido demitido”, reclama 
maestro Coimbra 
Prefeitura exonera dois servidores ligados à 
cultura do município 
Loja abre as portas com ofertas exclusivas e 
condições especiais de pagamento 
MEIO AMBIENTE POLÍTICA SOCIAL ECONOMIA CIDADES 
Página 12 Página 05 Página 19 Página 07 
Prefeitura 
de Samonte 
constrói 
plataforma para 
estacionamento 
da PM na região 
dos bancos 
Página 10 
Veterinário 
moemense é 
assassinado 
em Nova 
Serrana 
Réveillon 
pode amenizar 
queda na 
venda de 
fogos de 
artifício 
Confira os 
“babados” 
na coluna 
Estrelando 
de Michele 
Pacheco 
Biosev 
sofre 
derrota 
na justiça 
Página 17 
LAGOA DA PRATA 
CASAS BAHIA 
inaugura loja em 
Lagoa da Prata 
Página 06 
FOTOS: EMERSON ALENCAR 
INFORME PUBLICITÁRIO
2 OPINIÃO www.jornalcidademg.com.br 
CARTA AO LEITOR 
Juliano Rossi | Jornalista e Diretor do Jornal Cidade 
juliano@jornalcidademg.com.br 
ANO ii • Edição 39 
05/12/2014 a 19/12/2014 
LAGOA DA PRATA 
s. a. do monte 
Vereadores aprovam parcelamento 
de dívida de 1 milhão de reais 
Prefeitura está em débito com o repasse patronal do FAAS, 
regime próprio de previdência social do município 
llA Câmara Municipal de San-to 
Antônio do Monte aprovou 
na última segunda-feira o pro-jeto 
de lei 47/2014, que autoriza 
a prefeitura a parcelar a dívida 
de R$ 1.006.170,37 referente ao 
pagamento do repasse patronal 
da previdência social dos servi-dores 
nos meses de julho a outu-bro 
de 2014. A matéria foi enca-minhada 
pelo Executivo em ca-ráter 
de urgência. Se não fosse 
aprovada, poderia acarretar na 
perda da certidão negativa de 
débito e comprometer os finan-ciamentos 
contraídos e pleitea-dos 
para a realização de obras. “O 
município não fez o repasse pa-tronal 
de 28,08%. E se não apro-var 
estará irregular. Já foi feito 
o parcelamento da dívida com 
o INSS em administrações an-teriores. 
O município não pode 
é ficar sem pagar o décimo ter-ceiro 
ao funcionário. Que as con-tas 
estão desequilibradas, estão. 
É preciso fazer alguma coisa”, ar-gumentou 
o vereador Luis An-tônio 
Resende durante a discus-são 
da primeira votação do pro-jeto 
na sessão de 24 de novem-bro. 
O parlamentar Geraldo Ma-gela 
Góis (Dinho Góis) argumen- 
tou que faltam sete parcelas para 
o município quitar o atual parce-lamento 
com a previdência dos 
servidores. “Fiz parte de uma 
aprovação que foi de 180 meses 
de parcelamento. Agora só pode 
parcelar em 60 meses. Tivemos 
grandes dificuldades adminis-trativas 
e foi superada”, afirma. 
Votaram contra o parce-lamento 
os vereadores Carlos 
(Campinho), Ronan (Canelinha) 
e Antônio Miranda (Tõe Vassou-ra). 
O OUTRO LADO 
No dia 28 de novembro o Jor-nal 
Cidade enviou um ofício à 
assessoria de comunicação da 
prefeitura solicitando mais in-formações 
com relação ao par-celamento 
da dívida e ao fundo 
de previdência dos servidores 
municipais. As perguntas não 
foram respondidas até o fecha-mento 
desta edição. A assesso-ria 
informou que as respostas se-rão 
enviadas para a publicação 
na edição da segunda quinzena 
de dezembro. 
Veja alguns dos questionamen-tos 
feitos à prefeitura: 
•O débito do Município com o 
FAAS é de R$ 1.006.170,37, refe-rente 
ao não pagamento dos me-ses 
de julho a outubro de 2014. A 
Administração Municipal não 
fez esses pagamentos por falta 
de receita ou porque investiu os 
recursos em outras áreas da ad-ministração 
pública? 
•Considerando que a inadim-plência 
tenha acontecido pela 
falta de receita e dificuldades 
orçamentárias, o que será fei-to 
para que o Município não fi-que 
em débito com o FAAS no-vamente 
e não tenha que ser so-corrido 
no futuro por novos par-celamentos? 
•Considerando que a inadim-plência 
aconteceu porque a Ad-ministração 
Municipal investiu 
os recursos do fundo em outras 
áreas do serviço público, onde 
esses recursos foram aplicados? 
•Os depósitos ao FAAS do mês 
de novembro serão feitos nor-malmente? 
•Quais ações a Administração 
Municipal está fazendo para 
equilibrar as contas públicas? 
Existe a possibilidade de exo-neração 
de cargos em comis-são, 
suspensão de contratos ou 
corte de despesas que não sejam 
urgentes? 
Plenário da Câmara fica 
inundado após forte chuva 
FOTO: Juliano Rossi 
Em algumas salas a água parada chegou a atingir um centímetro de altura 
ll O prédio da Câmara de 
Lagoa da Prata apresen-tou 
inundações após a for-te 
chuva registrada no mu-nicípio 
durante a madruga-da 
de sexta-feira (28/11). As 
paredes sofreram infiltra-ções 
por causa de um pro-blema 
no telhado ocasiona-do 
por uma antiga calha que 
não conseguia dar vazão à 
água da laje. 
A parte da manhã foi 
de muito trabalho para re-tirar 
a água empossada na 
maioria das salas, inclusi-ve 
no plenário. O reparo no 
telhado foi feito pelo presi-dente 
Edmar Nunes, pelo 
contador Ronando Resen-de 
e por um funcionário do 
Serviço Autônomo de Água 
e Esgoto (SAAE). Em alguns 
locais do prédio, a água che-gava 
a formar uma lâmina 
com um centímetro de altu-ra. 
Foi necessário furar um 
buraco na parede para que a 
água escoasse para fora do 
prédio. Além da infiltração, 
funcionários da casa re-gistraram 
danos em mate-riais 
no setor de almoxari-fado. 
Lâmpadas e aparelho 
de projeção foram queima-dos. 
O expediente na Câma-ra 
começa às 12 horas. Os 
funcionários ajudaram a re-tirar 
a água. Se naquela ma-nhã 
estivesse programada 
alguma atividade no plená-rio, 
certamente teria que ser 
remarcada. Nunes afirma 
que uma empresa já está 
contratada para consertar 
o telhado, mas a reforma do 
prédio, avaliada em R$ 600 
mil, ficará por conta da de-cisão 
do próximo presiden-te, 
que será eleito no próxi-mo 
dia 22. “Eu oriento a fa-zer 
essa reforma. Isso não 
é vaidade nenhuma. É pa-ra 
atender melhor os usu-ários 
e os funcionários da 
Câmara. Na maioria das ve-zes, 
eles não têm privacida-de 
em suas salas. Sem con-tar 
que o Ministério Público 
já está cobrando a acessibi-lidade 
dos banheiros e de-mais 
locais aqui na Câma-ra. 
Segundo os engenhei-ros 
que estiveram aqui, es-sa 
grande infiltração na pa-rede 
compromete a estru-tura 
física do prédio”, expli-ca 
o presidente.
4 POLÍTICA www.jornalcidademg.com.br 
ANO ii • Edição 39 
05/12/2014 a 19/12/2014 
s. a. do monte 
Câmara inicia transmissão de 
reuniões ao vivo pela internet 
Licitação das câmeras 
de segurança deve 
acontecer até janeiro 
Prefeitura planeja investir R$ 1 milhão na instalação 
de 24 câmeras de monitoramento 
l l A Câmara Munici-pal 
de Santo Antônio do 
Monte passou a trans-mitir 
o áudio das reuni-ões 
ordinárias em tem-po 
real através de seu si-te. 
O cidadão terá acesso 
à transmissão através do 
link: www.camarasam. 
mg.gov.br/ao vivo, sem-pre 
às segundas-feiras, a 
partir das 19h. 
A medida visa aproxi-ll 
Iniciado há seis me- mar ainda mais a Câmara 
ses, o projeto de instala-ção 
das câmeras de se-gurança 
do município de 
Lagoa da Prata está sendo 
articulado entre a prefei-tura, 
Guarda Civil Muni-cipal, 
Polícia Civil e Polí-cia 
Militar. A administra-ção 
municipal pretende 
investir cerca de R$ 1 mi-lhão. 
O Setor de Licitações 
Municipal dos cidadãos, 
principalmente daqueles 
que não podem compare-cer 
pessoalmente às reu-niões. 
Não é possível ouvir 
as transmissões fora do 
período das reuniões. De 
acordo com assessoria de 
comunicação da Câmara, 
a previsão é que, num fu-turo 
próximo, as reuni-ões 
passem a ser trans-da 
prefeitura informa que mitidas também em ví-o 
processo licitatório pa-ra 
a aquisição dos equipa-mentos 
está na fase de co-tação 
e deve ser concluído 
ainda no mês de dezem-bro 
ou, no máximo, até o 
fim de janeiro de 2015. 
De acordo com o pro-jeto, 
inicialmente se-rão 
instaladas 24 câme-ras 
em locais que já estão 
deo. E caso ocorram reu-niões 
extraordinárias, es-tas 
também serão trans-mitidas 
e serão comuni-cadas 
previamente nas 
redes sociais do poder le-gislativo. 
Todas as reuniões são 
abertas ao público e ocor-rem 
no plenário “Fernan-do 
Antônio dos Santos”, 
situado na rua Otaviano 
Greco, 14, Bairro Monse-definidos. 
A operação fi- nhor Otaviano. 
cará por conta da Polícia 
Militar em parceria com 
a Guarda Civil Municipal. 
Os equipamentos a se-rem 
adquiridos estarão 
de acordo com o padrão 
exigido pela PM, que en-globa 
a qualidade, resolu-ção 
mínima, alcance mí-nimo 
e visualização em 
360 graus. 
FOTO: DIVULGAÇÃO 
lagoa da prata 
pontos de instalação das câmeras já estão definidos, mas ainda não foram divulgados
ANO ii • Edição 39 
05/12/2014 a 19/12/2014 
facebook.com/jornalcidademg POLÍTICA 5 
S. A. DO MONTE 
Com recursos privados, prefeitura constrói plataforma 
para estacionamento da PM na região dos bancos 
ll Nas últimas semanas os 
cidadãos da cidade de San-to 
Antônio do Monte se de-pararam 
com uma platafor-ma 
e uma passagem eleva-da 
para pedestres na praça 
Benedito Valadares, próxi-mo 
à agência do Sicoob Cre-dimonte. 
A obra, construí-da 
pela prefeitura e custea-da 
pelo Sicoob Credimonte, 
tem como objetivo abrigar 
uma viatura da Polícia Mi-litar 
que fará a vigilância no 
local. Questionamentos es-tão 
tem sido feitos nas redes 
sociais. O ex-juiz de Direito 
José Rafael Gontijo indagou 
no Facebook os horários em 
que a polícia estará no local, 
se a obra não trará riscos de 
acidente e o que será feito ca-so 
outros comerciantes soli-citarem 
o mesmo benefício. 
“Um assunto assim preci-sa 
ser debatido. A cidade vi-rará 
puras plataformas. E a 
polícia é para ficar à dispo-sição 
de banco? Assaltos e 
problemas ocorrem em to-da 
a cidade e na zona rural”, 
destacou. 
De acordo com a asses-soria 
de comunicação da 
prefeitura de Santo Antônio 
do Monte, a plataforma nas 
proximidades do Sicoob Cre-dimonte 
foi construída por-que 
aquele já é um local de 
policiamento estratégico por 
abrigar todo o setor bancário 
do centro da cidade. Novas 
ESCOLHA DO LOCAL 
“Primeiramente é importan-te 
mencionar que o local es-tabelecido 
para a constru-ção 
da plataforma em nada 
prejudicou o trânsito, pois o 
tráfego está ocorrendo nor-malmente 
como outrora, e 
não visa privilegiar ninguém 
em específico, mas sim toda 
a coletividade. A frota de veí-culos 
cadastrados na cidade 
representa hoje a metade da 
população santo-antonien-se, 
e como consequência, 
temos os estacionamentos 
da área central ocupados du-rante 
solicitações terão a viabili-dade 
técnica avaliada engenheiros da prefeitura pelo comando da Polícia movi-mentações 
pelos 
e 
Mi-litar. 
Por intermédio do asses-sor 
de comunicação da Pre-feitura, 
Ismael Costa, o te-nente 
da PM Harley da Cos-ta 
Barbosa, explicou os ques-tionamentos 
enviados pelo 
Jornal Cidade: 
HORÁRIO DE PATRULHA 
“Trata-se de procedimento 
pro-mover 
a ser adotado visando a segurança pública 
cir-culam 
de todas as pessoas que pelo local, sobretudo 
rea-lizando 
as que se encontrarem compras ou financeiras nos 
comércios e agências ban-cárias 
existentes nas ime-diações. 
Sobre os horários, 
estes serão alternados, já 
que a responsabilidade pe-lo 
policiamento preventivo 
pela Polícia Militar abrange 
toda a cidade, assim como 
o município. Levar a públi-co 
os horários da Polícia Mi-litar 
no local poderá aguçar a 
intenção de pessoas envol-vidas 
em práticas delituosas, 
ao tomar conhecimento do 
momento que a viatura es-tará 
ausente do local”. 
todo o horário de expe-diente 
comercial, inexistin-do 
local de destaque para po-sicionamento 
da viatura da 
Polícia Militar. Frisa-se ainda 
que o endereço objeto da ma-téria 
compreende uma área 
comercial dotada de sete es-tabelecimentos 
financeiros 
e inúmeros comércios, o que 
obviamente acarreta inten-sa 
movimentação financei-ra 
e grande presença de pú-blico, 
portanto, também, ex-pressiva 
quantia em dinhei-ro. 
Portanto, aquele local de 
permanência da viatura per-mite 
ampliar o seu raio de vi-são 
pela sociedade, uma vez 
que é perfeitamente possível 
ali notar a sua presença, tan-to 
partindo da rua Maria An-gélica 
de Castro, próximo 
ao Fórum da Comarca; co-mo 
partindo da rua Dr. Álva-ro 
Brandão, próximo da “Ele-trosom”. 
GUARDA PARTICULAR 
“O propósito da Polícia Mili-tar 
é servir a coletividade e 
ampliar a sua visibilidade, 
como forma de proporcionar 
melhor o seu trabalho pre-ventivo, 
ou seja, além de es-tender 
o trabalho de preven-ção 
a toda rede de estabeleci-mentos 
financeiros, comér-cios 
e pessoas que por ali tra-fegam 
com a intenção de re-alizarem 
movimentações e 
compras, qualquer cidadão 
que necessitar dos présti-mos 
da Polícia Militar, con-seguirá 
identificar com faci-lidade 
a localização da equi-pe 
de policiais”. 
REINVINDICAÇÃO 
“É oportuno relembrar que 
populares há muito pleitea-vam 
a aposição de uma tra-vessia 
de pedestres no local, 
e referida plataforma não só 
vem atender esse anseio, co-mo 
por consequência tem 
ensejado na obrigatorieda-de 
de redução da velocida-de 
pelo condutor de veículo. 
Além de intenso tráfego de 
veículos no local era notório 
o risco a que ficavam expos-tos 
os pedestres, em face de 
ausência (até então) de local 
seguro para realizar a traves-sia 
no referido endereço, es-clarecendo, 
que por se tratar 
de área comercial, é grande 
a presença de idosos e crian-ças 
que por ali circulam”. 
FOTO: Ascom Prefeitura 
De acordo com assessoria, obra é custeada pelo Sicoob Credimonte
6 ECONOMIA WWW.JORNALCIDADEMG.COM.BR 
ANO II • EDIÇÃO 39 
05/12/2014 A 19/12/2014 
Casas Bahia inaugura loja 
em Lagoa da Prata 
Loja abre as portas com ofertas exclusivas 
e condições especiais de pagamento 
ll A Casas Bahia inaugu-rou 
sua primeira loja em La-goa 
da Prata, dia 27 de no-vembro. 
Situada na Praça 
Coronel Carlos Bernardes, 
centro, a loja conta com 
uma área total de 1000 me-tros 
quadrados, divididos 
em dois pavimentos, e in-vestimento 
de R$ 3 milhões. 
A unidade de Lagoa da Pra-ta 
vai oferecer ao consumi-dor 
um mix completo de 10 
mil itens nas categorias de 
eletrodomésticos, eletro-portáteis, 
eletrônicos e mó-veis, 
incluindo lançamen-tos 
do mercado, serviços de 
qualidade, ofertas e facilida-des 
no pagamento. 
Para oferecer um aten-dimento 
personalizado aos 
clientes da nova loja, a Ca-sas 
Bahia investiu na con-tratação 
de 18 colaborado-res 
recrutados na própria ci-dade, 
todos preparados para 
apresentar as últimas ten-dências 
em móveis e eletro-domésticos, 
além das novi-dades 
do mundo digital, co-mo 
tablets, smartphones e 
TV’s de última geração. Ao 
todo, serão gerados 50 em-pregos 
diretos e indiretos. 
Centenas de pessoas fi-zeram 
suas compras duran-te 
a inauguração da Casas 
Bahia. A empresa ofereceu 
brindes, pipoca, algodão- 
-doce e montou brinquedos 
infantis na Praça da Ma-triz 
São Carlos Borromeu. 
A inauguração da loja con-tou 
com a participação de 
diretores da Casas Bahia e 
do prefeito Paulo César Te-odoro. 
Até 2016, a Via Varejo – 
que administra as marcas 
Casas Bahia e Ponto Frio – 
quer inaugurar cem lojas no 
Sudeste. O objetivo é refor-çar 
a presença já existente 
nas principais cidades bra-sileiras, 
expandindo a atu-ação 
em novas localidades. 
Minas Gerais é o terceiro 
maior estado em quantida-de 
de lojas e a expansão no 
estado demonstra o poten-cial 
econômico da região. 
Com a inauguração em Fru-tal, 
no Triângulo Mineiro, no 
último dia 25 e a de Lagoa 
da Prata, são 131 unidades 
no estado, sendo 63 Casas 
Bahia e 68 Ponto Frio. 
A expectativa da empre-sa 
é que a loja em Lagoa da 
Prata se torne uma referên-cia 
no mercado da região, já 
que as unidades mais pró-ximas 
estão localizadas em 
Divinópolis e Nova Serrana. 
Na entrevista a seguir 
concedida exclusivamen-te 
ao Jornal Cidade, o dire-tor 
de operações Minas Ge-rais/ 
Nordeste da Via Vare- 
JORNAL CIDADE: Lagoa da Pra-ta 
possui cerca de 50 mil habi-tantes. 
O que despertou o inte-resse 
da Casas Bahia em abrir 
uma filial na cidade? 
GROSSI: Antes de abrir uma no-va 
loja, fazemos uma avaliação 
geopolítica, geoeconômica e ge-ossocial 
envolvendo todos os 
aspectos para avaliarmos o po-tencial 
do município. A econo-mia 
de Lagoa da Prata e o perfil 
de consumo mostrou que é pos-sível 
trazer para a cidade uma 
loja da Casas Bahia em padrão 
compacto, com todo o mix de 
produtos das lojas convencio-nais. 
Outra vantagem que La-goa 
da Prata oferece é que exis-tem 
municípios em seu entorno 
que consomem no mercado lo-cal. 
Com a inauguração desta lo-ja, 
o cliente que tinha o hábito de 
ir a Divinópolis ou Belo Horizon-te 
para comprar na Casas Bahia 
agora tem uma loja bem perto. 
Ingride da Silva Gomes, 
estudante: 
“Parecer ser a melhor inaugu-ração 
de loja que já teve aqui 
em Lagoa da Prata. Os preços 
estão bons. A cidade vai ga-nhar 
muito”. 
Ronaldo Rosa Rocha, 
vendedor: 
“A loja está muito bonita. Os 
preços estão mais em conta. 
Quem ganha é o lagopratense, 
pois nosso comércio precisava 
de mais concorrência para be-neficiar 
a população carente ”. 
Sergio Evangelista, 
comerciante: 
“A Casas Bahia oferece mui-tas 
promoções, é uma empre-sa 
muito grande. Tenho vis-to 
aqui na loja excelentes pre-ços”. 
Ana Paula Ferreira 
Silva, depiladora: 
“É um ganho para a cidade. Pre-cisamos 
de concorrência. É 
uma loja que oferece uma varie-dade 
de produtos. O preço está 
legal também”. 
FOTOS: JuLIANO ROSSI 
Rodrigo Muniz de 
Oliveira, mecânico: 
“A inauguração da Casas 
Bahia vai melhorar bastan-te 
para os consumidores. Vai 
ficar bom para a gente com-prar. 
Os preços estão bem 
melhores. O consumidor se-rá 
o maior beneficiado”. 
O POVO FALA 
Casas Bahia – A Casas Bahia comercializa eletrodomésticos, eletroeletrônicos, móveis e utilidades. Com mais de 630 lojas, está presente em 17 estados (SP, RJ, 
ES, MG, GO, MT, BA, SC, PR, SE, CE, TO,PE, RN, AL, PB), além do Distrito Federal, e emprega mais de 55 mil pessoas. A Casas Bahia é administrada pela Via Varejo. 
Via Varejo S.A – é a empresa responsável pela administração de duas importantes varejistas brasileiras, a Casas Bahia e o Ponto Frio. A companhia está pre-sente 
em mais de 400 municípios brasileiros, 18 Estados e o Distrito Federal, com mais de 1000 lojas e cerca de 63 mil colaboradores. A empresa posiciona-se 
como uma das maiores varejista de eletroeletrônicos do mundo. 
Nosso ambiente é totalmente 
climatizado e oferecemos um 
padrão de degustação. Isso quer 
dizer que o cliente vai poder sen-tir 
o produto e ter uma sensibili-dade 
maior com relação ao be-nefício 
que o mesmo trará pa-ra 
a sua casa ou o seu dia-a-dia. 
JORNAL CIDADE: O processo 
de seleção dos colaboradores e 
construção do imóvel aconte-ceu 
num curto espaço de tem-po. 
A que se deve essa rapidez? 
GROSSI: Ficamos surpresos po-sitivamente 
com o apoio do pre-feito 
Paulinho, que se empenhou 
pessoalmente para que conse-guíssemos 
abrir essa loja num 
tempo recorde. É isso que espe-ramos 
do poder público brasilei-ro, 
que agilize os trâmites buro-cráticos 
que são necessários pa-ra 
que possamos chegar nas ci-dades 
sem demora, sem infrin-gir 
nenhum aspecto legal. É im-portante 
que o poder público não 
deixe que a burocracia atrase o 
desenvolvimento dos negócios. 
Foi muito importante essa par-ceria 
com a prefeitura. Esta loja 
estava planejada para ser inau-gurada 
em janeiro de 2015. Com 
esse apoio foi possível anteci-par 
em mais de um mês a inau-guração. 
Assim, todos saem ga-nhando. 
Já estamos oferecen-do 
empregos e os consumido-res 
de Lagoa da Prata e região 
podem encontrar todas as ofer-tas 
exclusivas anunciadas pe-la 
Casas Bahia que eles já estão 
acostumados a ver na televisão. 
Quando o cliente assistir um co-mercial 
da Casas Bahia na TV, 
pode vir na loja que irá encon-trar 
a superoferta com aquela 
supercondição de pagamento 
anunciada. 
JORNAL CIDADE: Qual a sua 
mensagem final para a popula-ção 
de Lagoa da Prata? 
GROSSI: Nossa mensagem é de 
agradecimento a todos. Desde o 
início das obras dessa loja, rece-bemos 
diversas manifestações 
de carinho e de apoio. Isso foi 
fundamental para que abrísse-mos 
essa loja em tempo recor-de. 
Venham conhecer a nos-sa 
loja, feita especialmente pa-ra 
os clientes de Lagoa da Pra-ta 
e região. 
jo, fala do potencial econô-mico 
da cidade e das novi-dades 
que serão oferecidas 
ao consumidor. 
ENTREVISTA 
Sergio Grossi, diretor de operações 
Minas Gerais/Nordeste da Via Varejo 
O DIRETOR SERGIO GROSSI JUNTO AOS GERENTES IRMA PENA, 
FERNANDO SEGATTO, IRANI PEREIRA E ANDRESSA ASSUNçÃO. 
INFORME PUBLICITÁRIO
ANO II • EDIÇÃO 39 
05/12/2014 A 19/12/2014 
FACEBOOK.COM/JORNALCIDADEMG ECONOMIA 7 
Réveillon pode amenizar 
queda na venda de fogos 
de artifício 
llO setor pirotécnico de 
Santo Antônio do Monte re-gistra 
nos anos pares um 
aumento significativo nas 
vendas em decorrência das 
eleições, Copa do Mundo e 
Olimpíadas. Mas em 2014, 
de acordo com o presidente 
do Sindicato da Indústria de 
Explosivos do Estado de Mi-nas 
Gerais (Sindiemg), Jorge 
Filho, as vendas diminuíram 
em relação a 2013. “A decep-ção 
da nossa seleção brasi-leira 
no fatídico 7 a 1 para a 
Alemanha freou as vendas 
da indústria pirotécnica e 
encalhou nossos produtos 
no mercado nacional”, la-menta. 
Apesar disso, o se-tor 
aguarda um aquecimen-to 
dos pedidos para as fes-tividades 
do réveillon para 
amenizar as “fracas vendas 
de 2014”. 
O presidente ainda res-saltou 
que a desaceleração 
da economia do país tam-bém 
contribuiu para a retra-ção 
do setor. “Produtos di-to 
supérfluos, como é o ca-so 
dos fogos de artifício, são 
os mais afetados nas ven-das. 
Nosso setor vem priori-zando 
a fabricação de linhas 
especiais em detrimento de 
outros que são do dia-a-dia, 
reduzindo a sua produção de 
fogos com o objetivo de não 
saturar o mercado e o esto-que 
nos depósitos das fábri-cas”. 
INOVAçÃO 
Para driblar a retração no 
setor pirotécnico, de acordo 
com Jorge Filho os empre-sários 
investiram em inova-ções 
e segurança. “Trouxe-mos 
para o nosso consumi-dor 
uma relação de novida-des 
em cores e efeitos, on-de 
cada empresa tem a sua 
particularidade. Vale a pena 
conferir”. 
S. A. DO MONTE 
Vendas no mês de dezembro 
devem aquecer o comércio 
ll Às vésperas do Natal, 
as lojas de Lagoa da Prata 
se preparam para receber 
clientes de toda a região. De 
acordo com a gerente ad-ministrativa 
da ACE/CDL 
de Lagoa da Prata, Carmen 
Neves, o comércio tem pas-sado 
por um momento de 
baixa expectativa em re-lação 
ao meio econômico, 
mas existe uma expectati-va 
positiva com relação ao 
último mês do ano. “Ape-sar 
das dificuldades esta-mos 
muito otimistas, pois 
Lagoa da Prata tem um di-ferencial 
que é a econo-mia 
pujante que o nosso 
comércio e a rifa trazem 
para o município”, afirma. 
Neves ainda desta-cou 
que as vendas deve-rão 
acontecer de forma 
expressiva. “As contrata-ções 
temporárias estão a 
todo vapor. Inclusive esta-mos 
tendo dificuldade nas 
contratações, uma vez que 
a mão de obra está toda to-mada”, 
destaca Neves. 
Neste ano a ACE/CDL 
realiza a 21ª campanha de 
natal “Comprar em Lagoa 
é uma Boa”, que sorteará 
um caminhão de prêmios 
e vales-compras. “Além de 
nossa campanha estamos 
atuando em parceria com a 
AFA (Associação Francis-co 
de Assis) para realizar a 
ornamentação da Praça da 
Matriz, onde a mesma será 
toda decorada com enfei-tes 
produzidos com mate-riais 
recicláveis. Todas as 
lojas estarão enfeitadas, 
teremos a presença do Pa-pai 
Noel e a prefeitura en-trará 
com a iluminação de 
todas as praças do municí-pio. 
Enfim, o clima de na-tal 
vai ser resgatado lá na 
sua essência e esperamos 
trazer também os consu-midores 
das cidades vizi-nhas”, 
frisou. 
A empresária Talita 
Frazão confirma a expec-tativa 
de boas vendas para 
o mês de dezembro. “O co-mércio 
passou por um ano 
difícil, principalmente por 
causa das eleições, mas es-pero 
superar as vendas dos 
outros anos”, destacou. 
LAGOA DA PRATA 
FOTO: ARQuIVO PESSOAL 
EM 2014, A EMPRESÁRIA TALITA 
FRAZÃO ESPERA SUPERAR AS 
VENDAS DOS MESES DE DEZEM-BRO 
DOS ANOS ANTERIORES. 
Para presidente do Sindiemg, fracasso da seleção brasileira na 
Copa do Mundo encalhou os produtos no mercado 
, A ACE/CDL LP informa que o comércio 
atenderá nos seguintes horários: 
1/12 a 12/12 - das 8h às 19h 
15/12 a 19/12 - das 8:30 h às 20h 
20/12 - das 9h às 16h 
21/12 - das 10h às 15h 
22, 23 e 24/12 - das 8:30h às 21h 
Produtos dito 
supérfluos, como 
é o caso dos fogos 
de artifício, são os 
mais afetados nas 
vendas. Nosso setor 
vem priorizando 
a fabricação de 
linhas especiais em 
detrimento de outros 
que são do dia-a-dia, 
reduzindo a sua 
produção de fogos 
com o objetivo de não 
saturar o mercado e o 
estoque nos depósitos 
das fábricas. 
FOTO: ARQuIVO PESSOAL 
JORGE FILHO, PRESIDENTE DO 
SINDIEMG
8 CIDADES www.jornalcidademg.com.br 
APAE Lagoa da Prata - 
Nossa história 
Por Isamim Gonçalves C. Coelho, presidente 
ANO ii • Edição 39 
05/12/2014 a 19/12/2014 
ll No dia 27 de novembro 
de 2014, a Apae de Lagoa 
da Prata participou do VII 
Festival de Artes das Apa-es 
da região Centro Oeste 
I, que abrange também os 
municípios de Iguatama, 
Formiga, Arcos, Bambuí, 
Santo Antônio do Monte, 
Carmo da Mata, Japaraíba, 
Oliveira, Pains, São Fran-cisco 
de Paula, Divinópo-lis 
e Pimenta. 
Arcos foi a cidade que 
sediou o evento, acolhen-do 
a todos com carinho e 
dedicação, contribuindo 
para o sucesso do Festival 
2014. 
As Apaes do Brasil pro-movem 
todos os anos uma 
amostra dos trabalhos de 
seus alunos e usuários que 
resulta nos festivais regio-nais, 
estadual e nacional. 
Os trabalhos e cate-gorias 
são artes cênicas, 
danças, dança folclórica, 
música, artes visuais, ar-te 
literária e artesanato. 
O festival de artes co-mo 
objetivo promover a ar-te 
através de apresenta-ções 
e exposições em di-versos 
gêneros artísticos, 
despertando o gosto pelas 
atividades artísticas com 
fins educacionais e incluir, 
integrar, através da arte, a 
pessoa com deficiência na 
sociedade. 
A Apae de Lagoa da 
Prata participou de todos 
os gêneros e obteve a se-guinte 
classificação: 1º lu-gar 
em arte cênica, dança 
folclórica e artes visuais; e 
2º lugar em música, arte-sanato 
e arte literária. 
Para que a Apae bri-lhasse 
foi preciso a cola-boração 
de todos os fun-cionários, 
alunos e usuá-rios, 
oficinas de trabalhos 
pedagógicos, pais, familia-res, 
a participação da Es-cola 
FOTO: Divulgação 
Estadual Helena Apa-recida 
e da Associação de 
Pais e Amigos dos Excep-cionais. 
A todos vocês os nos-sos 
agradecimentos pelo 
desempenho e disponibi-lidade 
nas atividades an-tes 
e durante o evento. 
A Apae de Lagoa da 
Prata em 2015 irá repre-sentar 
a região Centro 
Oeste I no Festival de Ar-tes 
Estadual nos gêneros 
“dança folclórica” e “arte 
cênica”. 
O festival de artes como objetivo promover a 
arte através de apresentações e exposições em 
diversos gêneros artísticos, despertando o gosto 
pelas atividades artísticas com fins educacionais 
e incluir, integrar, através da arte, a pessoa com 
deficiência na sociedade. 
S. A. DO MONTE 
Escola Amâncio Bernardes vence 
concurso nacional da Cemig 
Quatro alunos da escola se destacaram no concurso e concorreram com 
quase mil trabalhos apresentados 
l l A Escola Municipal 
Amâncio Bernardes, de 
Santo Antônio do Monte, 
é a vencedora da terceira 
edição do Concurso Nacio-nal 
de Redação e Desenho 
da Abracopel (Associação 
Brasileira de Conscientiza-ção 
para os Perigos da Ele-tricidade), 
que teve a par-ticipação 
de 54 escolas, de 
27 cidades em cinco es-tados 
brasileiros. Ao todo, 
foram quase mil trabalhos 
inscritos. A divulgação do 
concurso em Minas Gerais 
foi feita em parceria com a 
Cemig. 
No dia 26 de novembro, 
a secretária municipal de 
Educação Márcia Bernar-des, 
a diretora Lêidia Cam-pos, 
as vice-diretoras Ká-tia 
Silveira e Gracielle Oli-veira 
e as especialistas Le-tiva 
e Rejane receberam a 
premiação das mãos do di-retor 
executivo da Abraco-pel 
Edson Martinho e da re-presentante 
da Cemig Gey-sa 
Marques dos Santos, que 
participaram de um evento 
realizado pela comunidade 
escolar. 
Além da premiação pa-ra 
a escola, quatro alunos 
vencedores também fo-ram 
premiados. Luanny 
FOTO: divulgação 
Santos Soares ficou na se-gunda 
colocação na cate-goria 
“Desenho 1”. Andre 
Luiz Guilherme de Araújo 
Souza e Rafaella Thaís de 
Oliveira ficaram em quar-to 
e quinto lugares, respec-tivamente. 
Na categoria 
“Desenho 2”, a aluna Lui-sa 
Gabrielle de Alvarenga 
Fonseca ficou em quarto 
lugar. 
Para a diretora da esco-la, 
Lêidia Campos, a “pre-miação 
é muito importan-te, 
uma vez que promove 
os valores repassados aos 
alunos em relação à cons-ciência 
ambiental”.
ANO ii • Edição 39 
05/12/2014 a 19/12/2014 
facebook.com/jornalcidademg CIDADES 9 
Praça da Matriz receberá enfeites de 
natal com material reciclado 
llA partir de 14 de de-zembro 
a praça da ma-triz 
São Carlos Borromeu 
estará decorada com en-feites 
natalinos feitos a 
partir de materiais reci-cláveis. 
O idealizador do 
projeto é o pedagogo e co-ordenador 
da Associação 
Francisco de Assis, Darlen 
Amorim. “A iluminação 
cênica que estará na pra-ça 
virá de Belo Horizon-te 
e foi patrocinada ex-clusivamente 
pela ACE/ 
CDL. Já os enfeites foram 
realizados pela Associa-ção 
Francisco Assis. Um 
dos lemas da entidade é 
conscientizar as crian-ças 
e adolescentes sobre 
os cuidados com o meio 
ambiente. Assim, junta-mos 
o útil ao agradável 
para levarmos neste mês 
de dezembro os nossos 
trabalhos até a comuni-dade”, 
afirma. 
A decoração natalina 
feita com materiais reci-cláveis 
é feita pela AFA 
desde 2008, mas ficou 
dois anos sem acontecer 
por falta de apoio finan-ceiro. 
“Tínhamos árvores 
enormes e vários traba-lagoa 
da prata 
crianças da AFA ajudaram a confeccionar os enfeites de Natal 
lhos de quatro anos guar-dados 
na Ascalp (Asso-ciação 
dos Catadores de 
Lagoa da Prata), mas não 
avisaram a associação e 
simplesmente jogaram 
fora. A ideia era enfeitar 
toda a cidade, mas por fal-ta 
de tempo, mão de obra e 
o desperdício que fizeram 
ao jogar fora o empenho e 
o dinheiro de muita gen-te, 
começamos do zero e 
assim faremos somente a 
Praça da Matriz”, lamenta 
Amorim. 
Todos os materiais re-cicláveis 
foram adquiri-dos 
através de campa-nhas 
em redes sociais, es-colas, 
bancos, funerárias e 
academias. “Só neste ano 
vamos tirar das ruas e do 
lixo cerca de 12 mil copos 
descartáveis. Estamos 
com cinco voluntários 
diretos, mas a comunida-de 
e as próprias crianças 
também nos ajudam mui-to 
com coisas que elas po-dem 
fazer sem risco. E é 
incrível mostrar para elas 
o que podemos fazer com 
os resíduos que elas dis-pensam 
em suas casas”. 
A ideia era 
enfeitar toda a 
cidade, mas por falta 
de tempo, mão de 
obra e o desperdício 
que fizeram ao jogar 
fora o empenho e o 
dinheiro de muita 
gente, começamos 
do zero e assim 
faremos somente a 
Praça da Matriz. 
Darlen Amorim 
FOTOs: Divulgação
10 CIDADES www.jornalcidademg.com.br 
ANO ii • Edição 39 
05/12/2014 a 19/12/2014 
moema 
Moemense é assassinado 
em Nova Serrana 
l l Dois homens foram 
brutalmente assassinados 
dentro de casa na madru-gada 
deste domingo (30) 
em Nova Serrana, na região 
central do Estado. A Polícia 
Militar acredita que eles fo-ram 
vítimas de latrocínio, 
roubo seguido de morte. 
O veterinário Renato 
Ferreira Gontijo, de 45 anos, 
natural de Moema, estava 
em sua residência, no bair-ro 
São José, com um ami-go, 
o professor Cléber Ber-nardes 
Santos, 31, quando 
dois homens entraram no 
local. 
Os militares foram acio-nados 
por vizinhos, que ou-viram 
os gritos de socorro 
do proprietário. Quando 
chegaram ao local, encon-traram 
a casa revirada, mó-veis 
quebrados e manchas 
de sangue nas paredes. 
O corpo de Gontijo esta-va 
dentro de uma banhei-ra. 
Ele foi esfaqueado 15 ve-zes. 
Santos estava incons-ciente, 
com ferimentos na 
cabeça e no peito, e foi le-vado 
para a UPA (Unidade 
de Pronto Atendimento) da 
cidade e transferido para o 
“Renato Veterinário” era muito conhecido e querido em 
Nova Serrana 
Hospital João XXIII, na ca-pital, 
em seguida. Ele não 
resistiu aos ferimentos e 
morreu nesta manhã. 
ACUSADOS SÃO PRESOS 
Após a prisão dos suspei-tos, 
identificados como 
José Maurício “Magnata” e 
Francisco Alves da Silva, o 
crime que era tratado como 
latrocínio ganhou uma no- 
va versão. Haveria ocorrido 
um desacerto entre eles, na 
casa do veterinário e a situ-ação 
teria se agravado por 
causa do consumo de álco-ol 
e drogas, conforme a ver-são 
da dupla divulgada pe-lo 
portal de notícias de No-va 
Serrana. 
Com informações de Portal 
R7 e Portal Nova Serrana
ANO ii • Edição 39 
05/12/2014 a 19/12/2014 
MEIO AMBIENTE 11 
facebook.com/jornalcidademg lagoa da prata 
“Negociações” para 
a revitalização da 
lagoa do Brejão não 
avançam 
Secretário de Meio Ambiente, Lessandro Gabriel afirma que recursos do fundo 
municipal não podem custear PROJETO EM PROPRIEDADE PRIVADA 
l l Existe um interes-se 
legítimo da população 
por meio de abaixo-assi-nado 
com 1700 assinatu-ras 
coletadas pela AAPA 
(Associação Ambientalis-ta 
dos Pescadores do Al-to 
São Francisco). Há tam-bém 
o empenho do gover-no 
municipal, dos verea-dores 
e de ambientalistas 
para que o Brejão seja re-vitalizado. 
Em reunião re-alizada 
no dia 29 de outu-bro 
entre membros da as-sociação 
e dos poderes 
executivo e legislativo fi-cou 
decidido que um estu-do 
de viabilidade e impac-to 
ambiental seria custea-do 
pelo Fundo Municipal 
de Meio Ambiente, caso ti-vesse 
a aprovação do Co-dema 
(Conselho Munici-pal 
de Conservação e De-fesa 
do Meio Ambiente). A 
extinta lagoa está em ter-renos 
de propriedade par-ticular, 
cujos proprietários 
seriam notificados sobre 
a intenção do município. 
Nada disso aconteceu. 
O Codema se reuniu 
na última terça-feira e 
durante as discussões os 
participantes evidencia-ram 
as barreiras que te-rão 
que superar para que 
o projeto saia do papel. 
Segundo o secretário 
de Meio Ambiente, Les-sandro 
Gabriel, os recur-sos 
do Fundo Municipal 
de Meio Ambiente não 
podem ser aplicados pa-ra 
custear o estudo de via-bilidade 
e impacto am-biental 
pelo fato de as ter-ras 
serem de propriedade 
privada. “Já notificamos 
o Ministério Público para 
averiguarmos como deve-mos 
proceder, pois, juridi-camente, 
não temos este 
respaldo. O primeiro pas-so 
é a EPOMTA (proprie-tária 
das terras) dar o aval 
para que um técnico en-tre 
no local e faça os devi-dos 
estudos. Logo após, se 
realmente for viável, dis-cutiremos 
como fazer is-to 
acontecer, uma vez que 
a propriedade é privada e 
o dinheiro para ser gasto 
é público. Mesmo que isto 
seja de interesse da popu-lação, 
não podemos fazer 
nada fora das legislações 
pertinentes”, afirmou. 
Costa ainda destacou 
que muitos entraves buro-cráticos 
terão que ser su-perados. 
“Decidimos fazer 
outra reunião para resol-vermos 
esta pendência. 
Antes de qualquer coi-sa, 
para se fazer o projeto, 
precisamos da licença da 
detentora das terras. De-pois 
precisa-se de uma li-citação, 
que deverá ser pu-blicada, 
e só então tomar-mos 
as próximas deci-sões”, 
explicou o secretá-rio. 
O presidente do Co-dema, 
Renato Silva, disse 
que só pode deliberar so-bre 
Saulo Castro, 
vice-presidente da AAPA 
a aplicação do Fundo 
Municipal de Saúde após 
ter a autorização da em-presa 
para se realizar o es-tudo 
de viabilidade e im-pacto 
ambiental no local. 
“Estamos falando de uma 
obra séria. Precisamos 
da licença da EPOMTA, 
e quando a obtivermos 
tomaremos as decisões 
posteriores. Mas temos 
que decidir ainda como 
proceder, pois o dinheiro 
é público e não deve ser 
aplicado em propriedade 
privada”, acrescenta. 
Para o ambientalista 
Saulo de Castro, da AAPA, 
a EPOMTA já deveria ter 
sido notificada pelo Code-ma. 
Os membros do con-selho 
afirmaram que não 
têm autonomia para noti-ficar 
ninguém, e sim, en-viar 
convites. 
O advogado Eugênio 
Silva, representante da 
EPOMTA, posicionou-se 
aberto ao diálogo. “Fare-mos 
uma reunião com os 
representantes da empre-sa, 
mas não somos contra 
nada, apenas gostaríamos 
que fôssemos comunica-dos 
antes que se fale coi-sas 
sem saber como de fa-to 
são”, afirmou. 
Advogado Eugenio Batista 
Mendes, representante 
da Epomta
12 MEIO AMBIENTE www.jornalcidademg.com.br 
LAGOA DA PRATA 
ANO ii • Edição 39 
05/12/2014 a 19/12/2014 
Biosev sofre derrota na justiça 
Empresa já entrou com recurso e pretende anular os efeitos da lei municipal que 
proíbe o lançamento de agrotóxico por aeronaves 
llO lançamento de agrotó-xicos 
nas lavouras em La-goa 
da Prata está proibido 
desde 2008 pela Lei Muni-cipal 
1.646, de autoria do ve-reador 
Fortunato do Couto, 
e dos co-autores Paulo Cé-sar 
Teodoro (atual prefeito) 
e Narcízio Naza (atualmen-te, 
não ocupa cargo público). 
A Fener Aviação Agrícola e 
a LDC Bioenergia S.A entra-ram 
na justiça para impedir 
os efeitos da lei local com o 
argumento de que a legisla-ção 
da matéria é de compe-tência 
das esferas estadual 
e federal. “A pulverização aé-rea 
de defensivos agrícolas é 
considerada um método efi-caz 
e seguro”, sustentam os 
advogados das empresas. 
Mas o juiz Dr. Aloysio Libano 
não entendeu dessa forma. 
No dia 26 de novembro, o ma-gistrado 
julgou improceden-tes 
os pedidos das empresas 
e revogou a tutela antecipa-da 
anteriormente deferida, 
mantendo os efeitos da lei 
municipal e reconhecendo 
a competência dos vereado-res 
locais em legislar sobre o 
tema desde que haja interes-se 
público. 
O QUE DIZ A LEI 
A L e i M u n i c i p a l 
1.646/2008 obriga os produ-tores 
de cana-de-açúcar a 
apresentar laudos de análi-se 
da qualidade das águas e 
do ar dos locais de proximi-dade 
com sua plantação. O 
infrator, pessoa física ou ju-rídica, 
de acordo com o texto 
será multado no valor de R$ 
50 mil por hectare pulveriza-do. 
Nos casos em que não for 
possível apurar o infrator, po-derão 
ser responsabilizados 
solidariamente pelo paga-mento 
de multa o proprietá-rio 
do imóvel, o proprietário 
da lavoura cultivada e tam-bém 
a indústria que receber 
ou processar a matéria-pri-ma 
oriunda das áreas pulve-rizadas. 
Em caso de reinci-dência 
o valor da multa se-rá 
aplicado em dobro e mul-tiplicado 
por dez em caso de 
nova reincidência. 
A Biosev e a Fener sus-tentam 
a inconstitucionali-dade 
da lei por ausência de 
competência do legislativo 
do Município e a existência 
de legislação estadual e fe-deral 
sobre o tema. 
Em sua sentença, Liba-no 
cita que matéria idêntica 
já foi enfrentada pelo Tribu-nal 
de Justiça do Estado de 
Minas Gerais, envolvendo le-gislação 
muito semelhante, 
as mesmas partes autoras, 
porém, envolvendo o Muni-cípio 
de Luz. “A lei munici-pal 
que proíbe o lançamen-to, 
por aeronaves, de agro-tóxicos 
e defensivos agríco-las 
nas lavouras cultivadas 
em imóveis rurais situados 
na área territorial do Muni-cípio 
de Luz não afronta re- 
gra de competência estabe-lecida 
na Constituição Fe-deral. 
A referida lei, além de 
estar relacionada ao inte-resse 
local, integra o siste-ma 
de proteção à saúde e ao 
meio ambiente, sobre a qual 
o Município detém compe-tência 
legislativa supletiva. 
A municipalidade não pode 
abolir as exigências federais 
ou estaduais em matéria de 
meio ambiente e a Constitui-ção 
apenas autoriza o poder 
público municipal a impor 
exigências adicionais sem-pre 
que haja interesse local, 
sem nunca, entretanto, agir 
legalmente para abrandar a 
lei. Além disso, foi outorga-da 
ao Município, nos termos 
do artigo 30, I, da Carta Mag-na, 
a competência de legis-lar, 
em seu território, sobre a 
proteção do meio ambiente, 
desde que essa proteção es-teja 
inserida em seu interes-se 
local”, argumenta o juiz. 
MEIO AMBIENTE E SAÚDE 
Libano afirma que nas-cerá 
a legítima competência 
municipal para legislar so-bre 
o meio ambiente quando 
houver interesses locais que 
lhes são próprios e peculia-res. 
“Cada um sabe onde seu 
calo aperta. Ora, quem me-lhor 
para saber onde o calo 
de sua população aperta que 
o Município? Ademais, im-portante 
frisar que a maté-ria 
não é atinente apenas ao 
meio ambiente, mas igual-mente 
à saúde dos cidadãos 
lagopratenses, pois o conta-to 
com os agrotóxicos atinge 
não somente o meio ambien-te, 
mas igualmente a saúde 
das pessoas que vivem na 
sede do Município”. 
VINHAÇA 
O juiz citou o mau chei-ro 
produzido pela vinhaça 
que a Biosev lança em seus 
canaviais. “Além de mudar a 
paisagem local, o cultivo da 
cana-de-açúcar altera até o 
cheiro da cidade. Quem já vi-sitou 
Lagoa da Prata/MG per-cebe 
de imediato um odor 
característico, conquanto 
desagradável. É o cheiro do 
vinhoto, ou vinhaça, utiliza-do 
como fertilizante na pro-dução 
canavieira. Na primei-ra 
noite que passei nessa be-la 
cidade, ao levantar de ma-nhã 
para o café-da-manhã, 
imaginei que o hotel estava 
com problema nos encana-mentos 
de esgoto. Nada obs-tante, 
assim que cheguei ao 
Fórum, percebi que o mesmo 
odor continuava a entranhar 
minhas narinas. Questionei 
os servidores do Fórum e 
obtive como resposta, bem- 
-vindo a Lagoa da Prata/MG 
e bem-vindo ao Vinhoto”. 
PRECAUÇÃO 
Quando uma atividade 
representa ameaças de da-nos 
ao meio ambiente ou à 
saúde humana, medidas de 
precaução devem ser toma-das, 
mesmo se algumas re-lações 
de causa e efeito não 
forem plenamente estabele-cidas 
cientificamente. No or-denamento 
jurídico brasilei-ro, 
o princípio da precaução 
tem seu fundamento na Lei 
de Política Nacional do Meio 
Ambiente. 
Lybano valeu-se desse 
princípio para resguardar 
o meio ambiente e, conse-quentemente, 
a saúde das 
pessoas. O juiz cita a água 
que o Serviço Autônomo de 
Água e Esgoto fornece à po-pulação. 
O líquido é extraído 
de rochas subterrâneas, cujo 
aquífero é abastecido com 
água da chuva, em pontos 
específicos de veredas. “Não 
há registros de contamina-ção 
dessa água por agrotóxi-cos. 
(...) A contaminação das 
veredas por agrotóxicos ge-ra 
a contaminação da água 
que se infiltrará no aquífero 
e que, pela sua própria natu-reza, 
não será substituída por 
uma água nova e limpa. Re-pito 
que não há registros de 
contaminação. Porém, exis-te 
a possibilidade e a pulve-rização 
aérea de agrotóxicos 
amplia essa possibilidade de 
contaminação, uma vez que 
o veneno pode ser desloca-do 
para a área de vereda pe-lo 
vento. Daí, interesse local 
na proibição da pulverização 
aérea”. 
O juiz anexou à senten-ça 
diversas reclamações de 
moradores de Lagoa da Prata 
contra a utilização dos agro-tóxicos. 
Dentre eles, consta 
o depoimento de José Ale-xandre 
Félix de Almeida. 
Ele disse que a empresa fa-zia 
a aplicação de inseticida 
a quinhentos metros de sua 
residência “causando graves 
problemas de saúde à sua 
pessoa e a de seus familia-res, 
inclusive numa criança 
de dois anos e seis meses de 
idade”. O reclamante afirma 
ter feito um exame em um la-boratório 
local, que atestou 
um grau de intoxicação em 
seu sangue acima do tolerá-vel, 
com produtos presentes 
na composição do inseticida. 
Dr. Aloysio apresentou 
em sua sentença um minu-cioso 
estudo sobre o impac-to 
socioeconômico da indús-tria 
da cana-de-açúcar na re-gião, 
com relatos dos danos 
ambientais provocados, da 
moeda paralela que circulou 
entre os funcionários da em-presa 
e o levantamento das 
lagoas que foram drenadas 
para beneficiar o plantio da 
cana-de-açúcar. 
Leia a sentença completa no 
site do Jornal Cidade. 
(www.jornalcidademg.com. 
br) 
O OUTRO LADO 
Em nota enviada ao Jor-nal 
Cidade, a assessoria de 
imprensa da Biosev infor-mou 
que a empresa já entrou 
com recurso para recorrer da 
decisão. “A pulverização é 
feita dentro das normas exi-gidas 
pela legislação e pe-los 
órgãos fiscalizadores e é 
um processo normal, tanto 
na lavoura canavieira, como 
em outras culturas agríco-las. 
Todos os produtos apli-cados 
são liberados pelos ór-gãos 
fiscalizadores. A aplica-ção 
aérea é uma realidade da 
atividade agrícola e necessá-ria 
para o cultivo das lavou-ras. 
Todas as aplicações são 
feitas dentro de um rigoroso 
controle e não causam danos 
ao meio ambiente e à saúde 
da população”, informa a no-ta 
enviada pela Biosev. 
FOTO: Internet/Mural Virtual 
FOTO: LINDOMAR FOTÓGRAFO 
Empresa garante que pulverização não provoca danos ao meio ambiente e à saúde da 
população 
Dr. Aloysio Libano, juiz da Comarca de Lagoa da Prata
ANO II • EDIÇÃO 39 
05/12/2014 A 19/12/2014 
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ANO II • EDIÇÃO 39 
05/12/2014 A 19/12/2014 
Causos e Prosas 
José Antônio (Rádio Samonte FM) 
bandeirantes@isimples.com.br 
O passeio na prainha 
llEm meados de 1984 a ra-paziada 
do bairro Dom Bos-co 
andou bebendo umas 
pingas e vinhos num do-mingo. 
E assim deu na nos-sa 
ideia de ir para a prainha 
de Pedra do Indaiá, e nisso 
apareceu o Pato do Zé Gran-de, 
irmão do Macuco, do Tõe 
Carlos da fogos Globo com 
uma Kombi “véia” azul des-botado, 
de pneus lisos e 
motor fundindo , oferecen-do 
carona pra “nóis”, mas 
a gente tinha que botar o 
combustível. E assim fo-mos 
fomos nós, todos cha-pados. 
Com a gente tava o 
saudoso Beto do Tõe Ribei-ro, 
Célio Pica-Pau, enfim, era 
uma turminha boa. 
Chegando na prainha 
tinha que pagar, e os cobri-nhos 
que a gente tinha já 
haviam sido investidos na 
gasolina. Mas, ainda assim 
fizemos uma vaquinha e 
conseguimos entrar na da-nada 
da prainha. 
Eu era cabeludinho, 
das “perna branca” e usa-va 
aqueles “carçãozinho de 
seriguia”, feito de saco da 
usina de açúcar de Lagoa 
da Prata. O dinheiro “tava” 
pouco, mais ainda sim da-va 
pra beber mais um pou-quinho, 
só que lá na prainha 
tem uma pedra que desce 
um tanto de água e o pes-soal 
usa como escorregador. 
E o lugar de subir era pela la-teral, 
só que eu não sabia, e 
veio um lá de cima e me ar-rastou. 
Eu desci rolando e 
ainda quebrei dois dentes 
na laje. 
E ali eu já tinha perdido 
a graça no trem, e quando 
eu cheguei perto da Kombi 
eu vi o Beto do Tõe Ribeiro 
com o olho inchado, ele ti-nha 
tomado um murro no 
olho. Daí olhei para o Pato 
do Zé Grande, e ele também 
“tava” com o rosto meio in-chado 
porque tinha tomado 
uns “supapos” de um rapaz 
que achou que eles estavam 
mexendo com a namorada 
dele. 
Como a gente não tinha 
dinheiro pra ficar lá, nós vi-ramos 
um cisco para trás. 
Empuleiramos nesta Kombi 
e voltamos. Mas, quando es-távamos 
voltando, já perto 
do antigo bairro Minas Cai-xa, 
onde hoje é o Parque de 
Exposição, mas antigamen-te 
era muito longe; e a dana-da 
da gasolina havia acaba-do. 
E “nóis queria” bater nes-se 
Pato, porque cada um ta-va 
machucado de um jeito 
e sem gasolina pra chegar 
em casa. Mas o Pato man-dou 
a gente descer porque a 
mulher dele “tava” chegan-do 
e era brava. Segundo ele, 
quando ela pegava pra ba-ter 
o trem era feio. E aí pas-samos 
pelo bairro Sinhá Li-nhares, 
pelo bairro São Ge-raldo 
e chegamos no Dom 
Bosco, que fica perto da saí-da 
para Lagoa da Prata. 
Resultado, nós gasta-mos 
todo o dinheiro, apa-nhamos 
e eu ainda saí com 
o dente quebrado, sem con-tar 
que depois descobrimos 
que o Pato tinha passado 
“nóis” para trás, a danada 
da gasolina não tinha aca-bado, 
e ele queria era andar 
de graça por uma semana 
nas nossas custas. Passeio 
igual a esse nunca mais.
ANO ii • Edição 39 
05/12/2014 a 19/12/2014 
facebook.com/jornalcidademg ECONOMIA 15 
Nilson Antonio Bessas é Diretor do Sicoob Lagoacred Gerais e autor do livro 
“Tornando sua empresa um sucesso” com mais de 2.000 exemplares vendidos. 
Para perguntas, críticas e sugestões 
mande um e-mail para: 
nilsonbessas@nilsonbessas.com.br 
Empreendedorismo e Negócios 
COLUNISTAS O lado bom da crise 
ll Recentemente, numa en-trevista 
concedida à Endea-vor, 
Elie Horn, fundador e do-no 
da Cyrela, uma das maio-res 
construtoras do Brasil, 
disse que os melhores mo-mentos 
para os seus negó-cios 
foram os momentos 
em que o mercado passava 
por algum tipo de crise e di-ficuldade, 
porque foram nes-tes 
momentos que ele pôde 
consolidar sua empresa. Se-gundo 
ele, a crise imobiliária 
americana de 2008 que afe-tou 
economias de quase todo 
o mundo, lhe trouxe grandes 
benefícios e grandes oportu-nidades 
de negócios. 
Vejo a sua declaração co-mo 
incentivo às nossas car-reiras 
empreendedoras. Te-mos 
que refletir sobre o tema 
e aproveitar melhor as difi-culdades 
que enfrentamos 
em nossos negócios no dia 
a dia. Percebo que boa parte 
dos empreendedores utili-za 
das dificuldades e das cri-ses 
para acobertar ou expli-car 
seus fracassos. Quase to-dos 
os insucessos são atribu-ídos 
ao governo, à globaliza-ção 
e à concorrência desleal, 
e nunca, a si mesmo, no que 
reza à sua conduta e as suas 
atitudes inadequadas. 
Uma vez ouvi contarem 
uma história, que não sei se 
é baseada em fatos reais ou 
se é somente uma parábola, 
mas que explica este assunto. 
É mais ou menos assim: um 
homem de meia idade, com 
muita determinação e entu-siasmo, 
produzia quitandas 
todas as manhãs e as vendia 
na beirada de uma rodovia 
aos viajantes que por ali pas-savam. 
Logo, com muito tra-balho, 
qualidade dos produ-tos 
e com um ótimo atendi-mento 
aos clientes ele mon-tou 
uma pequena loja. Pouco 
tempo depois, fez uma am-pliação 
no estabelecimento 
e o negócio continuou cres-cendo. 
Alguns anos depois, 
pôde novamente ampliar a 
empresa e montou uma be-la 
estrutura para acomodar a 
grande clientela. E sempre foi 
assim, fazendo investimen-tos 
no negócio para crescer 
e encantar seus clientes. Os 
anos passaram e o sucesso 
veio como resposta ao seu 
comprometimento com a 
qualidade. Todos os dias sua 
empresa recebia centenas e 
centenas de pessoas que pas-savam 
por aquela estrada. 
Depois de algum tempo, seu 
filho retornou da faculdade lá 
da capital com o diploma na 
mão e pronto para apoiar seu 
pai na administração daque-le 
próspero negócio. Porém, 
o jovem que se dizia bem in-formado 
e conectado com o 
mundo globalizado, voltou 
preocupado com uma crise 
que ameaçava se instalar no 
mercado, e logo, sugeriu seu 
pai a ter mais cautela com os 
investimentos e com as des-pesas 
da empresa. Orientou 
então, seu pai a reduzir o nú-mero 
de funcionários e a cor-tar 
parte dos insumos para a 
fabricação dos produtos. A 
ideia proposta era aumen-tar 
os recursos em caixa e ter 
gordura financeira suficiente 
para aguentar a suposta cri-se. 
Seu pai – por sempre ter 
usado seu tempo na produ-ção 
de alimentos de qualida-de 
e no atendimento diferen-ciado 
aos clientes – nunca te-ve 
tempo para falar de crise, 
e, no entanto, não sabia co-mo 
ela poderia lhe afetar. 
Mas, preocupado com a gra-vidade 
do assunto, seguiu as 
orientações do filho doutor e 
fez o que ele sugeriu: demitiu 
parte da equipe e reduziu a 
qualidade dos alimentos para 
economizar recursos. O tem-po 
passou e não deu outra: os 
clientes perceberam a quali-dade 
inferior dos produtos e 
do atendimento e deixaram 
de frequentar e consumir na 
sua empresa. Com o tempo, 
as portas do estabelecimen-to 
foram fechadas e o velho 
empreendedor pôde apenas 
guardar saudades do tempo 
de grandes movimentos e de 
alto faturamento. E o jovem 
filho se vangloriou dizendo: 
eu não disse! A crise estava 
mesmo por chegar. 
Imagino esta histó-ria 
acontecendo todos os 
dias nas empresas, princi-palmente, 
nas pequenas e 
médias empresas. Muitos 
acham que a solução para os 
momentos difíceis está na 
redução dos custos de qual-quer 
jeito. No entanto, redu-zir 
e otimizar custos e despe-sas 
sempre são salutares em 
qualquer negócio para torná- 
-lo competitivo e lucrativo, e 
deve ser pensado e trabalha-do 
o tempo todo, mas, nun-ca 
se pode cortar custos que 
venham afetar a qualidade 
dos produtos e dos serviços 
ou que venham prejudicar o 
atendimento aos consumi-dores. 
Sobreviver às crises 
depende, em primeiro lugar, 
da qualidade que uma em-presa 
se propõe em produ-zir 
e oferecer produtos e ser-viços, 
e, contudo, deixar os 
seus clientes satisfeitos, e até, 
encantados. Para se ter uma 
ideia, a Disney World não so-freu 
com a crise imobiliária 
que desacelerou a pujante 
economia dos Estados Uni-dos 
em 2008. Seus parques 
temáticos ficaram com uma 
ocupação de turistas em pa-drões 
normais. Isso ocorreu 
porque esta companhia pri-ma 
ao atendimento e ao en-cantamento 
de seus clientes. 
E isso vale não somente pa-ra 
os seus espetáculos, pois, 
o que mais se encanta na Dis-ney 
é a limpeza, a organiza-ção, 
a pontualidade, a capa-cidade 
de se resolver proble-mas 
inesperados com os vi-sitantes 
e o sorriso no rosto 
de seus atendentes, ou seja, 
a energia positiva que envol-ve 
a todos que por lá passam. 
Entretanto, chegamos à 
conclusão de que as crises 
são utopias e não são reais? 
Não. Não é isso. As crises es-tão 
sempre ocorrendo pe-lo 
mundo a fora, sendo fru-to 
do desequilíbrio da eco-nomia 
ou uma resposta de 
algo inconsequente cons-truído 
e alimentado por um 
período de tempo, que num 
determinado momento não 
se sustenta mais e vai à to-na. 
Elas acontecem e podem 
causar traumas irreversíveis 
às empresas que não estive-rem 
preparadas para lidar 
com as suas ameaças. Po-rém, 
estar preparado para li-dar 
com elas exige um com-portamento 
profissional, 
pautado em estudos e aná-lises 
sobre o cenário. Não se 
pode tomar decisão por opi-niões 
particulares de um ou 
de outro, ou por boatos de es-peculadores. 
É importante 
diagnosticar o ponto onde 
uma possível crise pode afe-tar 
mais o negócio. No geral, 
as crises provocam retração 
da economia e a redução do 
volume de vendas das em-presas, 
causando uma gera-ção 
de caixa negativo. E cai-xa 
negativo gera prejuízos e 
descumprimento de com-promissos, 
ou seja, inadim-plemento 
de contratos. 
Mas, pelo jeito, as crises 
têm seu lado bom. Isto mes-mo. 
Segundo Elie Horn, da 
Cyrela, a crise mundial de 
2008 foi uma benção para ele, 
onde o mesmo se viu moti-vado 
a priorizar a consolida-ção 
do negócio e não crescer 
de qualquer jeito. Conforme 
suas palavras, tempos de eu-foria 
no mercado são atraen-tes 
para empresas e investi-dores, 
mas escondem arma-dilhas, 
pois, são nestes mo-mentos 
de entusiasmo que 
mais ocorrem erros de es-tratégias 
e ações. Otimismo 
exagerado estimulam os em-preendedores 
a darem pas-sos 
maiores que as próprias 
pernas. 
Na verdade, a crise tam-bém 
é útil para selecionar as 
empresas no mercado. Os 
empreendedores mais pre-parados 
saem fortalecidos 
da crise. Por outro lado, os 
aventureiros são eliminados. 
É como se fosse uma seleção 
natural da vida. 
É importante os empre-endedores 
saberem enten-der 
esse fenômeno e não fi-car 
tentando jogar com ele, 
especulando e inventando 
fatos, como fez o filho do em-preendedor 
da história aci-ma. 
Tentar prever o futuro é 
impossível, o que é possível é 
inventá-lo, como disse o len-dário 
Peter Druker. Isso nos 
arremete o conceito de que 
temos que construir nossos 
empreendimentos sobre ba-ses 
fortes para que nenhum 
vendaval possa destruí-los. 
Temos que saber claramente 
o que queremos para os nos-sos 
empreendimentos e tra-balhar 
cultuando uma visão 
e uma missão para que os ob- 
Sobreviver às 
crises depende, 
em primeiro lugar, 
da qualidade que 
uma empresa se 
propõe em produzir 
e oferecer produtos 
e serviços, e, 
contudo, deixar 
os seus clientes 
satisfeitos, e até, 
encantados. 
jetivos e as metas sejam atin-gidos. 
Nunca se pode deixar 
de trabalhar e produzir para 
ficar prevendo e julgando o 
que pode ou não acontecer 
no futuro. Um empreendedor 
que se preze, tem um propó-sito 
claro daquilo que precisa 
ser feito e o seu tempo é usa-do 
para construir e promover 
o crescimento, da empresa e 
de todos que estão envolvi-dos 
nela. 
Dentro desta linha de 
entendimento, concluímos 
que nada de bom ou de ruim 
acontece por acaso, sendo 
que ambas as situações são 
frutos das nossas atitudes. 
O trabalho feito com paixão 
faz florescer os nossos de-sejos 
empreendedores, e se-rá 
a nossa inspiração, para 
sempre que houver uma cri-se, 
sairmos dela mais fortes 
do que entramos. Que possa-mos 
enfim, ver os momen-tos 
difíceis como uma ben-ção 
para a consolidação dos 
nossos negócios.
16 CULTURA www.jornalcidademg.com.br 
ANO ii • Edição 39 
05/12/2014 a 19/12/2014 
Quem nos dera domar o descaso cultural! Leandra Xavier é eleita 
Carlos Lúcio Gontijo - Poeta, escritor e jornalista | www.carlosluciogontijo.jor.br 
ll Eli Antônio da Silva, profes-sor 
de história, poeta e escritor, 
lançou mais um livro na noite 
do dia 28 de novembro de 2014, 
em concorrida noite de autógra-fos, 
em Santo Antônio do Mon-te, 
na qual pudemos constatar 
uma grande presença de gen-te 
comum da população e um 
enorme, porém costumeiro, va-zio 
de autoridades e os holofo-tes 
da imprensa que as acompa-nham. 
Essa repetida paisagem 
nos leva a suspirar aos céus um 
desejo: “Quem nos dera domar o 
descaso cultural!” 
Fizemos a mais absoluta 
questão de estar lá, uma vez que 
o jovem Eli, a quem fomos co-nhecer 
pessoalmente há pouco 
tempo, apesar da proximidade 
que já existia por causa de nos-sa 
obra literária, que chegou às 
mãos do autor santo-antonien-se, 
que conosco passou a man-ter 
contato desde a época em 
que ainda era estudante: primei-ro 
por carta, depois por e-mail, 
seguindo o avanço da tecnolo-gia 
de comunicação. 
No romance “O domador de 
instantes”, ao estilo de prosa po-ética 
embebida em filosofia, Eli 
Antônio coloca o nosso nome, 
entre outros, na dedicatória, o 
que muito nos honra e nos tor-na 
ainda mais responsáveis pe-las 
ideias grafadas em nossos li-vros, 
cientes de que elas são ca-minhos 
naturais para a cons-trução 
de leitores e admirado-res, 
que passam a acompanhar 
nosso trabalho literário pela vi-da 
afora. 
Leitores e propagadores de 
nossa obra são figuras tão raras 
que, quando perdemos uma de-las 
para a morte – imposto da 
vida cuja fatura não perdoa nin-guém 
–, ficamos literalmen-te 
dominados pela tristeza. Foi 
assim que recebemos a infaus-ta 
notícia e marcamos presença 
no sepultamento da professora 
Marlene Miranda (27 de novem-bro 
de 2014). Neste nosso retor-no 
a Santo Antônio do Monte 
(há três anos), logo nas primei-ras 
semanas, nós nos encontra-mos 
casualmente pela rua. Ela 
nos abraçou, desejou-nos boa 
sorte e nos falou sobre sua ad-miração 
pela nossa obra literá-ria 
com extremo carinho. 
Daquele dia em diante, uma 
vez ou outra, nós a procuráva-mos 
para ela enviar livros, em 
nosso nome, à sua irmã Lúcia, 
que mora em Brasília e tem o 
hábito de divulgar nossa litera-tura 
por aquelas bandas. Lem-bramo- 
nos por ora do dia em 
que ela veio nos apresentar uma 
cópia do poema “Sangue Mon-tense”, 
que seria colocada em 
um quadro para ela dar de pre-sente 
à irmã Lúcia. 
Durante o lançamento do li-vro 
do Eli Antônio pusemo-nos 
a divagar na mente essas coisas 
que foram se somando ao longo 
de nossa carreira que vem des-de 
1977, quando editamos nosso 
primeiro título. Surgiu-nos tam-bém 
na mente a nossa “saída” da 
Secretaria de Cultura de Santo 
Antônio do Monte, na qual dei-xamos 
o registro de nossa res-ponsabilidade 
cultural, que dis-pensa 
cargo público para ser 
exercitada, pois há anos esta-mos 
na batalha com a edição 
de nossos livros, que são sem-pre 
distribuídos gratuitamen-te 
a escolas e bibliotecas; nos-so 
apoio aos que estão dando 
os primeiros passos no mundo 
da arte da palavra escrita, que é 
tão abandonado e enfrentam as 
mais variadas barreiras, que vão 
desde os elevados custos de im-pressão 
até mesmo as próprias 
bibliotecas, nas quais muitas 
vezes não encontramos pes-soas 
habilitadas ou com a de-vida 
sensibilidade. Enfim, co-mo 
nos dizia João Etienne Fi-lho, 
saudoso professor e luzidio 
intelectual dos tempos de facul-dade 
(amigo fraterno de escrito-res 
como Paulo Mendes Cam-pos, 
Pedro Nava e Fernando Sa-bino): 
“É um horror!” 
Todavia, voltando ao livro “O 
domador de instantes”, que es-peramos 
alcançar o reconheci-mento 
merecido, podemos afir-mar 
que festa se faz com os que 
nela estão presentes. E o nos-so 
amigo Eli Antônio não tem 
o porquê reclamar, pois contou 
com público que encheu de ca-lor 
humano a sua obra, que ao 
certo partiu do Centro de Cul-tura 
e Turismo (CETUC) com o 
combustível necessário para al-çar 
grandes voos, domando in-clusive 
os instantes desfavorá-veis 
e de desconforto ao longo 
da caminhada. 
s. a. do monte 
Miss Brasil Infantil 
ll Moradora de Santo An-tônio 
do Monte, filha de Mei-re 
France de Melo e Hugo Le-onardo 
Xavier, Leandra Xavier 
venceu o Miss Brasil Infantil, 
etapa Minas Gerais, no dia 23 
de novembro, em Uberlândia. 
“Era o sonho dela. E por este 
ser um concurso conceituado 
e reconhecido como o maior 
concurso de beleza da Amé-rica 
Latina segundo o Comitê 
de Júri da Euro Ásia, sempre 
a incentivamos e apoiamos”, 
afirma a mãe. 
Em Minas Gerais o even-to 
é realizado há três anos, e 
FOTO: Divulgação 
em cada edição abordou-se 
temáticas diferentes envol-vendo 
a família e as candi-datas. 
No ano de 2014 foram 
mais de duzentas inscrições 
feitas pelo site e através des-sas 
informações foram sele-cionadas 
as cinco meninas 
que iriam concorrer à faixa e 
à coroa. 
Melo ainda destacou que 
muito mais que apenas um 
evento de beleza, a organiza-ção 
do evento aborda assun-tos 
e conceitos que envolvam 
a leitura, os sonhos e princi-palmente 
o universo de miss.
ANO ii • Edição 39 
05/12/2014 a 19/12/2014 
facebook.com/jornalcidademg CULTURA 17 
s. a. do monte 
“Eu trabalhei 26 dias sem saber que havia 
sido demitido”, reclama maestro Coimbra 
Prefeitura exonera dois servidores ligados à cultura do município 
llNo mês de novembro, a Pre-feitura 
Municipal de Santo An-tônio 
do Monte exonerou dois 
funcionários do setor de cul-tura. 
Foram desligados o se-cretário 
de Cultura Carlos Lú-cio 
Gontijo, 64, e o maestro da 
banda Lira Monsenhor Otavia-no, 
Otaviano José Coimbra, 72. 
O músico afirma que trabalhou 
durante 26 dias sem ser infor-mado 
que havia sido demitido. 
O maestro explica que a 
prefeitura paga o salário dos 
seus funcionários através da 
Caixa Econômica Federal por 
volta do dia 5 ou 6. “Fui acom-panhando 
e nada caía na mi-nha 
conta. Daí pensei: A pre-feitura 
está apertada mesmo, 
não pagou nem o salário. Já 
no dia 8 eu fui atrás para sa-ber 
se o pessoal estava rece-bendo, 
e estava. Sabendo dis-so, 
fui até o departamento pes-soal 
da prefeitura e pedi o meu 
contracheque de outubro, e a 
funcionária, que foi muito edu-cada, 
me disse que não existia 
contracheque e sim uma res- 
cisão de contrato para eu as-sinar. 
Mas eu havia ficado sa-bendo 
do meu desligamento 
ali naquele exato momento. De 
acordo com os documentos, eu 
fui exonerado no dia 14 de ou-tubro, 
e no dia 10 de novembro 
eu ainda estava tentando en-tender 
o que havia ocorrido. Eu 
trabalhei vinte e seis dias sem 
saber que havia sido demitido. 
Nem aviso prévio eu recebi e 
até hoje não me deram a justi-ficativa”, 
afirmou. 
SEMANA SANTA 
Tradicionalmente, a Ban-da 
Lira Monsenhor Otaviano 
se apresenta durante as cele-brações 
da Semana Santa. O 
maestro preferiu não comen-tar 
se haverá ou não a partici-pação 
dos músicos no even-to 
religioso. “No ano passado 
nós apresentamos em todas 
as paróquias e os padres fica-ram 
extremamente agradeci-dos, 
mas neste ano ainda pre-firo 
não falar no assunto. Re-sumidamente 
posso dizer que 
a banda está fechada para ba-lanço. 
Eu achei que a adminis-tração 
tivesse mais apreço pe-la 
cultura, mas na verdade eles 
não sabem o que é cultura. Os 
músicos sempre tocaram por 
amor, porque incentivo nunca 
tiveram”, frisou. 
A Banda Lira Monse-nhor 
Otaviano, de acordo com 
Coimbra, foi criada no início 
do século passado e hoje con-ta 
com 21 músicos. “Eu nas-ci 
dentro da banda e aprendi 
com ela. Desde 2009, ano em 
que ingressei como maestro, 
formei mais de trinta músicos. 
Não temos apoio da Prefeitu-ra, 
do Estado e nem da União. 
A única coisa que a prefeitu-ra 
fazia era pagar o salário do 
maestro. Possuímos um terre-no 
doado pelo ex-prefeito Léo 
Camilo, mas a banda não pos-sui 
recursos para a constru- 
ção. Eu me dedicava duas ve-zes 
por semana à banda, mas 
sempre trazia alunos em mi-nha 
casa para fazer exercícios 
e ensaiar, pois alguns instru-mentos 
eu não conseguia le-var 
para o local do ensaio, co-mo 
é o caso do teclado, usado 
para fazer o ritmo para eles, 
bem como as partituras que fa-ço 
a edição através de um pro-grama. 
Na verdade eu sempre 
fiz por amor, porque o salário 
não compensa. Mil e duzentos 
por mês? Se eu arrumar cinco 
alunos particulares eu ganho 
mais do que isso”, frisou. 
O OUTRO LADO 
Em nota enviada ao Jornal 
Cidade a Secretaria Municipal 
de Administração e Recursos 
Humanos informou, através 
assessoria de comunicação, 
que a exoneração do ex-se-cretário 
Carlos Lúcio Gontijo e 
do maestro Coimbra atende a 
necessidade de reorganização 
do organograma da Prefeitura. 
“O remanejamento ou desliga-mento 
de funcionários de livre 
nomeação é um processo per-manente 
e natural das admi-nistrações, 
que ocorre em to-dos 
os setores e hierarquias. 
Não foram definidas substi-tuições 
paras as funções ci-tadas 
e no momento a equi-pe 
da Secretaria Municipal de 
Cultura e Turismo permanece 
desenvolvendo as atividades 
programadas. Haverá tempo 
hábil para novas definições e a 
apresentação da Semana San-ta 
em abril de 2015 acontecerá 
sem transtornos”. 
FOTO: Arquivo pessoal 
Maestro Coimbra regia a Banda Lira Monsenhor Otaviano 
desde 2009
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ANO ii • Edição 39 
05/12/2014 a 19/12/2014 
lagoa da prata 
Iago Dias se destaca como 
Campeão Brasileiro de Karatê 
ll O jovem lagopratense 
Iago Júnio Dias sagrou-se 
campeão brasileiro de ka-ratê 
em torneio disputa-do 
em São Paulo no final 
do mês passado. De acor-do 
com o atleta, a paixão 
pelo esporte surgiu aos se-te 
anos através do incen-tivo 
do pai. “Minha famí-lia 
inteira sempre treinou. 
Meu pai me ensinou que 
na caminhada pelo kara-tê 
não se deve levar em 
conta somente o esporte, 
e sim, a filosofia de vida 
que o mesmo proporcio-na”, 
destacou. 
Hoje, com vinte anos, 
Iago já disputou o campe-onato 
sul-americano e es-tá 
nas finais do campeo-nato 
mineiro. “Em julho 
de 2015 me esforçarei pa-ra 
ir aos jogos pan-ameri-canos 
que serão disputa-dos 
na Argentina, e tam-bém 
pretendo ir ao cam-peonato 
mundial e brasi-leiro”, 
afirmou. 
O atleta ainda desta-cou 
a emoção e a surpre-sa 
que teve no momen-to 
em que recebeu o títu-lo. 
“Não fui pensando que 
iria ganhar, pois foi o pri- 
meiro campeonato brasi-leiro 
que disputei. Meu ob-jetivo 
era apenas adquirir 
experiência. Não tem ex-plicação 
a emoção de estar 
no lugar mais alto do pó-dio, 
sendo considerado o 
melhor do Brasil”, enfati-zou. 
Iago ainda salientou 
que participa de projetos 
sociais no município, le-vando 
o esporte como fon-te 
de inspiração para uma 
vida melhor. “As crianças 
da Associação Sara Apare-cida 
estão participando da 
etapa cinco do campeona-to 
mineiro, e com isso fico 
feliz e grato por ser fonte 
de experiência e incenti-vo 
para elas”, destacou. 
Prefeitura abre inscrições para 
o programa “Bolsa Atleta” 
ll Os atletas que desejam 
receber uma bolsa mensal de 
incentivo à pratica esportiva 
devem ficar atentos. A Prefei-tura 
de Lagoa da Prata anun-cia 
que as inscrições estarão 
abertas entre os dias 15 e 24 
de dezembro. Idealizado pe-lo 
vereador Di-Gianne Nunes/ 
PPS e pelo assessor da Secre-taria 
Municipal de Espor-tes, 
Christian Freitas, o “Bol-sa 
Atleta” irá incentivar atle-tas 
de alto rendimento em vá-rias 
modalidades. As inscri-ções 
serão feitas na Praça de 
Esportes. 
Podem pleitear a bolsa os 
atletas nascidos em Lagoa da 
Prata que tenham entre 13 e 
22 anos. É necessário tam-bém 
que tenha ficado entre 
os três melhores lugares em 
competições regionais, esta- 
O pequeno santoantoniense 
João Pedro Sousa Pinto dis-putou 
o campeonato minei-ro 
de Jiu-Jitsu e sagrou-se 
campeão pela categoria in-fantil 
no dia 23 de novembro 
na cidade de Formiga. João 
Pedro é filho de Ramon Ta-les 
e Elisângela. 
lagoa da prata 
s. a. do monte 
duais ou nacionais realizadas 
em 2014, em qualquer modali-dade 
esportiva. 
As inscrições serão ana-lisadas 
pelo Conselho Muni-cipal 
de Desportos e o resul-tado 
será publicado no início 
de janeiro de 2015. O objetivo 
do projeto é valorizar e apoiar 
atletas de alto rendimento e 
desenvolver a prática do es-porte 
como meio de promo-ção 
social, mediante a con-cessão 
de bolsas remunera-das. 
Para a concessão da bol-sa 
os atletas foram divididos 
nas categorias pré-mirim (13 a 
14 anos) e mirim (15 a 16 anos), 
que serão definidos como ní-vel 
I, menores (17 a 18 anos) e 
juvenil (19 a20 anos), desig-nados 
nível II e sub-23 (21 a22 
anos), definidos como nível 
III. 
Os atletas selecionados 
receberão uma bolsa men-sal 
de equivalente a uma por-centagem 
da Unidade Fiscal 
do Município (UFMLP), que irá 
depender da categoria na qual 
está inserida. Os atletas de ní-vel 
I, receberão o equivalente a 
40% da UFMLP, que resulta em 
R$105,88. Já os atletas de ní-vel 
II, receberão o equivalen-te 
a 80%, ou seja, R$ 211,76. E 
para os de nível III o valor cor-responde 
a 100% da UFMLP. 
FOTO: Aqruiov aelopss FOTO: Divuagloãç 
Atleta pretende disputar o campeonato pan-americano 
da Argentina em 2015
ANO ii • Edição 39 
05/12/2014 a 19/12/2014 
facebook.com/jornalcidademg social 19 
michele@«Estrelando« jornalcidademg.com.br 
llAtendendo aos pedidos. Recebi reclamação sobre 
a minha foto desta coluna, algumas pessoas ficaram 
com dúvidas se era eu realmente que estava escre-vendo 
Michele Pacheco 
essa coluna e que minha foto não estava ní-tida. 
Então, para resolver e não deixar todos contra-riados, 
sou eu mesma que estou escrevendo essa co-luna 
e se não tivesse competência para escrever não 
teria sido convidada. Só penso. 
Em relação a foto, pedi uma ajuda aos meus ami-gos, 
porque quem tem amigos vai longe. Meu amigo 
Demetrius Ferreira fez a foto para esta coluna e não 
apenas esta, fez mais 500! Agora estou com proble-ma. 
Qual vou escolher? Pois todas ficaram perfeitas. 
O Vinicius (Salão da Chris) arrasou nos cachos 
e meu cabelo ficou lindo! A make ficou por conta da 
Jussara Couto, que conseguiu me fazer ficar quieta. 
A roupa linda é da Andreia Santos que me empres-tou. 
Esse sucesso dedico aos meus amigos que me 
ajudaram e fizeram tudo com o maior carinho. Mui-to 
obrigado a todos. Até a próxima !!! 
NASCIMENTO 
Essa semana comprei dois babado-res. 
Não são para as crianças que 
nasceram, mas sim para os pais 
que não param de babar e postar 
fotos. O primeiro babador vou dar 
de presente para o diretor desse 
jornal Juliano Rossi (agora foi para 
a coluna social). No dia 19/11 nas- 
CONVITE RÉVEILLON 2015 
Tenho um convite especial para fazer para todos: 
venha celebrar o seu ano novo com glamour e es-plendor 
no Bora Bora Café. Prepare-se para uma 
inesquecível queima de fogos na orla da lagoa, atra-ções 
com Douglas e Diego + Grupo RZ + Saulo Mo-rais 
+ Grilo de Roupa, alto padrão de qualidade em 
vários ambientes, superestrutura com excelência 
de serviços, além de um open bar diferenciado e um 
impecável buffet servido a noite toda no sistema 
all-incluse. O buffet fica por conta da nossa ami-ga 
Solange, servindo com elegância e boa comida 
a noite toda. Não percam essa linda festa que es-tá 
sendo preparada com muito carinho para vocês. 
VISTA-SE DE 
BRANCO 
Cr iada em 1 .995 , 
a Beverly Hills é a 
festa mais tradicio-nal 
de Lagoa da Pra-ta, 
sendo reconhe-cida 
pela qualida-de 
e estrutura, além 
de apresentar atra-ções 
de vários esti-los 
musicais e sem-pre 
recebendo públi-co 
de toda região. A 
novidade deste ano 
será o novo tema 
“vista se de branco”, 
ao contrário do pre-to, 
que predominou 
nos anos anteriores. 
Se vista de branco, 
se surpreenda! 
FORMATURA DE 
TAMIRES ANDRADE 
Quem segura essa gata! 
Meus parabéns dessa vez 
para a Tamires Andrade, 
que concluiu mais uma 
fase na sua vida se for-mando 
em Direito. Ago-ra 
falta pouco para rea-lizar 
seu sonho. Depois 
de muitas dificuldades 
e jornada dupla de tra-balho 
e estudos chegou 
a hora de colher os fru-tos. 
Boa sorte nessa ca-minhada. 
Advogada ga-ta, 
linda, loira e inteli-gente, 
como pode isso, 
quem segura essa loira?! 
a Modelo Cintia Aquino 
VESTINDO Paulina Borges 
DANÇA PALCO 
Centro de Danças Palco abriu a temporada dos fes-tivais 
de danças da cidade com chave de ouro. Com 
o tema Flash Black contou a trajetória da musica e a 
dança ao longo dos anos que marcaram épocas e as 
pessoas. A cada apresentação encantava os pais e to-dos 
os presentes. Teve a participação especial da bai-larina 
Juliana Soares que se apresentou junto com 
Vandeir Chagas e foi emocionante. Parabéns a todos 
os bailarinos que se apresentaram com dedicação e 
empenho em fazer com que este espetáculo se tor-ne- 
se um sucesso. Vandeir Chagas muito obrigado 
por trazer essa cultura, principalmente contribuin-do 
com a cultura para nossa cidade, mostrando um 
caminho a seguir para as crianças e jovens que gas-tam 
seu tempo em aprendendo a dançar. 
A gatinha Thais Resende, filha da Maíra, professora, 
comemorou seus 15 anos no Bora Bora Café, onde recebeu 
seus amigos e familiares numa linda festa. Desejo-te 
toda a felicidade do mundo! 
ceu sua filha linda. Ele e 
a mãe Marcelina estão 
comemorando a chegada 
da Isabele Rossi. E aten-ção: 
já nasceu Atleticana, 
segundo o pai coruja do 
momento. O segundo ba-bador 
vou entregar para 
o Graziano Silva, locutor 
e diretor da Rádio Vere-das. 
Seu filho nasceu no 
dia 4 de outubro. O Davi 
é um menino forte e sau-dável. 
A mãe, Patrícia Ca-margo, 
está feliz da vida. 
Nasceu cruzeirense, de 
acordo com o pai. 
O recado para os pais 
babões é o seguinte: a fa-mília 
cresceu e está na 
hora de parar de babar 
em cima das crias e vol-tar 
a trabalhar para com-pra 
fralda e leite, ok?!
www.jornalcidademg.com.br 20 
ANO ii • Edição 39 
05/12/2014 a 19/12/2014 
Sicoob Crediprata realiza Café 
Empresarial em Moema 
Cooperativa completa 25 anos com várias ações que valorizam os associados 
ll O Sicoob Crediprata é 
comprometido com o de-senvolvimento 
econômi-co 
e sustentável das co-munidades 
onde atua, 
por isso, sempre busca 
estar próximos de seus 
associados para estimu-lar 
o empreendedorismo 
e atender as suas neces-ll 
e, ao final, mobiliza-ram- 
se para uma neces-sidade 
em comum que é 
a criação de uma associa-ção 
comercial. 
Após o café, os mes-mos 
já se organizaram e 
agendaram uma próxima 
reunião para dar anda-mento 
quanto a parte bu-rocrática 
Sicoob Crediprata apoia a implantação 
da Associação Comercial de Moema 
De acordo com o 
empresário e presi-dente 
da Associação 
Comercial de Moe-ma, 
Wicente de Pau-lo, 
o Sicoob Credipra-ta 
tem desenvolvido 
ações que proporcio-nam 
aos empreende-dores 
locais conheci-mento 
para a gestão 
de seus negócios e 
está apoiando e as-sidades. 
Foi com este ob-jetivo, 
que o Sicoob Cre-diprata 
convidou os em-presários 
de Moema para 
um café da manhã, quan-do 
foi possível levantar as 
demandas dos presentes 
e apresentar-lhes solu-ções, 
através da parceria 
realizada com o Sebrae. 
sessorando a criação da 
associação. “Através da 
Crediprata percebemos 
que Moema era carente 
de uma assistência em-presarial 
para que o co-mércio 
se desenvolves-se. 
Consultamos os em-presários 
para saber o 
que eles pensam sobre a 
implantação. Atualmen-te 
temos cerca de cin-quenta 
comerciantes as- 
Na oportunidade, esta-vam 
presentes empresá-rios 
da cidade, a técnica 
do Sebrae Zélia Cecília, 
Diretoria, gerentes e cola-boradores 
do Sicoob Cre-diprata. 
Os empresários rela-taram 
suas necessida-des, 
esclareceram dúvi-sociados 
e pretendemos 
ampliar ainda mais este 
número”, afirmou. 
O presidente ainda 
destacou que este era um 
anseio muito antigo dos 
empresários de Moema. 
“Fizemos uma parceria 
com a Crediprata e o Se-brae 
Minas para que pu- 
déssemos montar uma 
associação comercial 
no município. Posso di-zer 
que esta parceria foi 
muito importante para o 
nosso desenvolvimento”, 
destacou. 
Após a aprovação do 
estatuto social, a asso-ciação 
começou a fun-das 
da associação, 
como também foi agen-dada 
uma próxima visi-ta 
com a Técnica do Se-brae 
para planejamento 
dos treinamentos solici-tados. 
O Sicoob Crediprata 
acredita que iniciativas 
como esta, proporcionam 
aos empresários um mo-mento 
de reflexão sobre 
a sua postura no merca-do 
e faz com que o mes-mo 
busque alternativas 
para crescer de forma 
sustentável. 
Sicoob Crediprata, há 
25 anos fazendo parte da 
sua história! 
cionar no dia 27 de no-vembro. 
Hoje à noite 
acontecerá a próxima 
reunião. “A partir daí é 
só começarmos a traba-lhar 
com palestras e ou-tras 
coisas que estamos 
estudando para oferecer. 
A nossa primeira pales-tra 
será sobre vendas e 
inadimplências, on-de 
os comerciantes 
poderão entender 
que não é só ven-der, 
e sim, aprender 
a vender”, afirmou. 
A associação está lo-calizada 
na rua Cae-tés, 
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Centro de Moema. 
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Jornal Cidade - Lagoa da Prata, Santo Antônio do Monte e região - Ano II Nº 39

  • 1. S. A. DO MONTE “Eu trabalhei 26 dias sem saber que havia sido demitido”, reclama maestro Coimbra Prefeitura exonera dois servidores ligados à cultura do município Loja abre as portas com ofertas exclusivas e condições especiais de pagamento MEIO AMBIENTE POLÍTICA SOCIAL ECONOMIA CIDADES Página 12 Página 05 Página 19 Página 07 Prefeitura de Samonte constrói plataforma para estacionamento da PM na região dos bancos Página 10 Veterinário moemense é assassinado em Nova Serrana Réveillon pode amenizar queda na venda de fogos de artifício Confira os “babados” na coluna Estrelando de Michele Pacheco Biosev sofre derrota na justiça Página 17 LAGOA DA PRATA CASAS BAHIA inaugura loja em Lagoa da Prata Página 06 FOTOS: EMERSON ALENCAR INFORME PUBLICITÁRIO
  • 2. 2 OPINIÃO www.jornalcidademg.com.br CARTA AO LEITOR Juliano Rossi | Jornalista e Diretor do Jornal Cidade juliano@jornalcidademg.com.br ANO ii • Edição 39 05/12/2014 a 19/12/2014 LAGOA DA PRATA s. a. do monte Vereadores aprovam parcelamento de dívida de 1 milhão de reais Prefeitura está em débito com o repasse patronal do FAAS, regime próprio de previdência social do município llA Câmara Municipal de San-to Antônio do Monte aprovou na última segunda-feira o pro-jeto de lei 47/2014, que autoriza a prefeitura a parcelar a dívida de R$ 1.006.170,37 referente ao pagamento do repasse patronal da previdência social dos servi-dores nos meses de julho a outu-bro de 2014. A matéria foi enca-minhada pelo Executivo em ca-ráter de urgência. Se não fosse aprovada, poderia acarretar na perda da certidão negativa de débito e comprometer os finan-ciamentos contraídos e pleitea-dos para a realização de obras. “O município não fez o repasse pa-tronal de 28,08%. E se não apro-var estará irregular. Já foi feito o parcelamento da dívida com o INSS em administrações an-teriores. O município não pode é ficar sem pagar o décimo ter-ceiro ao funcionário. Que as con-tas estão desequilibradas, estão. É preciso fazer alguma coisa”, ar-gumentou o vereador Luis An-tônio Resende durante a discus-são da primeira votação do pro-jeto na sessão de 24 de novem-bro. O parlamentar Geraldo Ma-gela Góis (Dinho Góis) argumen- tou que faltam sete parcelas para o município quitar o atual parce-lamento com a previdência dos servidores. “Fiz parte de uma aprovação que foi de 180 meses de parcelamento. Agora só pode parcelar em 60 meses. Tivemos grandes dificuldades adminis-trativas e foi superada”, afirma. Votaram contra o parce-lamento os vereadores Carlos (Campinho), Ronan (Canelinha) e Antônio Miranda (Tõe Vassou-ra). O OUTRO LADO No dia 28 de novembro o Jor-nal Cidade enviou um ofício à assessoria de comunicação da prefeitura solicitando mais in-formações com relação ao par-celamento da dívida e ao fundo de previdência dos servidores municipais. As perguntas não foram respondidas até o fecha-mento desta edição. A assesso-ria informou que as respostas se-rão enviadas para a publicação na edição da segunda quinzena de dezembro. Veja alguns dos questionamen-tos feitos à prefeitura: •O débito do Município com o FAAS é de R$ 1.006.170,37, refe-rente ao não pagamento dos me-ses de julho a outubro de 2014. A Administração Municipal não fez esses pagamentos por falta de receita ou porque investiu os recursos em outras áreas da ad-ministração pública? •Considerando que a inadim-plência tenha acontecido pela falta de receita e dificuldades orçamentárias, o que será fei-to para que o Município não fi-que em débito com o FAAS no-vamente e não tenha que ser so-corrido no futuro por novos par-celamentos? •Considerando que a inadim-plência aconteceu porque a Ad-ministração Municipal investiu os recursos do fundo em outras áreas do serviço público, onde esses recursos foram aplicados? •Os depósitos ao FAAS do mês de novembro serão feitos nor-malmente? •Quais ações a Administração Municipal está fazendo para equilibrar as contas públicas? Existe a possibilidade de exo-neração de cargos em comis-são, suspensão de contratos ou corte de despesas que não sejam urgentes? Plenário da Câmara fica inundado após forte chuva FOTO: Juliano Rossi Em algumas salas a água parada chegou a atingir um centímetro de altura ll O prédio da Câmara de Lagoa da Prata apresen-tou inundações após a for-te chuva registrada no mu-nicípio durante a madruga-da de sexta-feira (28/11). As paredes sofreram infiltra-ções por causa de um pro-blema no telhado ocasiona-do por uma antiga calha que não conseguia dar vazão à água da laje. A parte da manhã foi de muito trabalho para re-tirar a água empossada na maioria das salas, inclusi-ve no plenário. O reparo no telhado foi feito pelo presi-dente Edmar Nunes, pelo contador Ronando Resen-de e por um funcionário do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE). Em alguns locais do prédio, a água che-gava a formar uma lâmina com um centímetro de altu-ra. Foi necessário furar um buraco na parede para que a água escoasse para fora do prédio. Além da infiltração, funcionários da casa re-gistraram danos em mate-riais no setor de almoxari-fado. Lâmpadas e aparelho de projeção foram queima-dos. O expediente na Câma-ra começa às 12 horas. Os funcionários ajudaram a re-tirar a água. Se naquela ma-nhã estivesse programada alguma atividade no plená-rio, certamente teria que ser remarcada. Nunes afirma que uma empresa já está contratada para consertar o telhado, mas a reforma do prédio, avaliada em R$ 600 mil, ficará por conta da de-cisão do próximo presiden-te, que será eleito no próxi-mo dia 22. “Eu oriento a fa-zer essa reforma. Isso não é vaidade nenhuma. É pa-ra atender melhor os usu-ários e os funcionários da Câmara. Na maioria das ve-zes, eles não têm privacida-de em suas salas. Sem con-tar que o Ministério Público já está cobrando a acessibi-lidade dos banheiros e de-mais locais aqui na Câma-ra. Segundo os engenhei-ros que estiveram aqui, es-sa grande infiltração na pa-rede compromete a estru-tura física do prédio”, expli-ca o presidente.
  • 3.
  • 4. 4 POLÍTICA www.jornalcidademg.com.br ANO ii • Edição 39 05/12/2014 a 19/12/2014 s. a. do monte Câmara inicia transmissão de reuniões ao vivo pela internet Licitação das câmeras de segurança deve acontecer até janeiro Prefeitura planeja investir R$ 1 milhão na instalação de 24 câmeras de monitoramento l l A Câmara Munici-pal de Santo Antônio do Monte passou a trans-mitir o áudio das reuni-ões ordinárias em tem-po real através de seu si-te. O cidadão terá acesso à transmissão através do link: www.camarasam. mg.gov.br/ao vivo, sem-pre às segundas-feiras, a partir das 19h. A medida visa aproxi-ll Iniciado há seis me- mar ainda mais a Câmara ses, o projeto de instala-ção das câmeras de se-gurança do município de Lagoa da Prata está sendo articulado entre a prefei-tura, Guarda Civil Muni-cipal, Polícia Civil e Polí-cia Militar. A administra-ção municipal pretende investir cerca de R$ 1 mi-lhão. O Setor de Licitações Municipal dos cidadãos, principalmente daqueles que não podem compare-cer pessoalmente às reu-niões. Não é possível ouvir as transmissões fora do período das reuniões. De acordo com assessoria de comunicação da Câmara, a previsão é que, num fu-turo próximo, as reuni-ões passem a ser trans-da prefeitura informa que mitidas também em ví-o processo licitatório pa-ra a aquisição dos equipa-mentos está na fase de co-tação e deve ser concluído ainda no mês de dezem-bro ou, no máximo, até o fim de janeiro de 2015. De acordo com o pro-jeto, inicialmente se-rão instaladas 24 câme-ras em locais que já estão deo. E caso ocorram reu-niões extraordinárias, es-tas também serão trans-mitidas e serão comuni-cadas previamente nas redes sociais do poder le-gislativo. Todas as reuniões são abertas ao público e ocor-rem no plenário “Fernan-do Antônio dos Santos”, situado na rua Otaviano Greco, 14, Bairro Monse-definidos. A operação fi- nhor Otaviano. cará por conta da Polícia Militar em parceria com a Guarda Civil Municipal. Os equipamentos a se-rem adquiridos estarão de acordo com o padrão exigido pela PM, que en-globa a qualidade, resolu-ção mínima, alcance mí-nimo e visualização em 360 graus. FOTO: DIVULGAÇÃO lagoa da prata pontos de instalação das câmeras já estão definidos, mas ainda não foram divulgados
  • 5. ANO ii • Edição 39 05/12/2014 a 19/12/2014 facebook.com/jornalcidademg POLÍTICA 5 S. A. DO MONTE Com recursos privados, prefeitura constrói plataforma para estacionamento da PM na região dos bancos ll Nas últimas semanas os cidadãos da cidade de San-to Antônio do Monte se de-pararam com uma platafor-ma e uma passagem eleva-da para pedestres na praça Benedito Valadares, próxi-mo à agência do Sicoob Cre-dimonte. A obra, construí-da pela prefeitura e custea-da pelo Sicoob Credimonte, tem como objetivo abrigar uma viatura da Polícia Mi-litar que fará a vigilância no local. Questionamentos es-tão tem sido feitos nas redes sociais. O ex-juiz de Direito José Rafael Gontijo indagou no Facebook os horários em que a polícia estará no local, se a obra não trará riscos de acidente e o que será feito ca-so outros comerciantes soli-citarem o mesmo benefício. “Um assunto assim preci-sa ser debatido. A cidade vi-rará puras plataformas. E a polícia é para ficar à dispo-sição de banco? Assaltos e problemas ocorrem em to-da a cidade e na zona rural”, destacou. De acordo com a asses-soria de comunicação da prefeitura de Santo Antônio do Monte, a plataforma nas proximidades do Sicoob Cre-dimonte foi construída por-que aquele já é um local de policiamento estratégico por abrigar todo o setor bancário do centro da cidade. Novas ESCOLHA DO LOCAL “Primeiramente é importan-te mencionar que o local es-tabelecido para a constru-ção da plataforma em nada prejudicou o trânsito, pois o tráfego está ocorrendo nor-malmente como outrora, e não visa privilegiar ninguém em específico, mas sim toda a coletividade. A frota de veí-culos cadastrados na cidade representa hoje a metade da população santo-antonien-se, e como consequência, temos os estacionamentos da área central ocupados du-rante solicitações terão a viabili-dade técnica avaliada engenheiros da prefeitura pelo comando da Polícia movi-mentações pelos e Mi-litar. Por intermédio do asses-sor de comunicação da Pre-feitura, Ismael Costa, o te-nente da PM Harley da Cos-ta Barbosa, explicou os ques-tionamentos enviados pelo Jornal Cidade: HORÁRIO DE PATRULHA “Trata-se de procedimento pro-mover a ser adotado visando a segurança pública cir-culam de todas as pessoas que pelo local, sobretudo rea-lizando as que se encontrarem compras ou financeiras nos comércios e agências ban-cárias existentes nas ime-diações. Sobre os horários, estes serão alternados, já que a responsabilidade pe-lo policiamento preventivo pela Polícia Militar abrange toda a cidade, assim como o município. Levar a públi-co os horários da Polícia Mi-litar no local poderá aguçar a intenção de pessoas envol-vidas em práticas delituosas, ao tomar conhecimento do momento que a viatura es-tará ausente do local”. todo o horário de expe-diente comercial, inexistin-do local de destaque para po-sicionamento da viatura da Polícia Militar. Frisa-se ainda que o endereço objeto da ma-téria compreende uma área comercial dotada de sete es-tabelecimentos financeiros e inúmeros comércios, o que obviamente acarreta inten-sa movimentação financei-ra e grande presença de pú-blico, portanto, também, ex-pressiva quantia em dinhei-ro. Portanto, aquele local de permanência da viatura per-mite ampliar o seu raio de vi-são pela sociedade, uma vez que é perfeitamente possível ali notar a sua presença, tan-to partindo da rua Maria An-gélica de Castro, próximo ao Fórum da Comarca; co-mo partindo da rua Dr. Álva-ro Brandão, próximo da “Ele-trosom”. GUARDA PARTICULAR “O propósito da Polícia Mili-tar é servir a coletividade e ampliar a sua visibilidade, como forma de proporcionar melhor o seu trabalho pre-ventivo, ou seja, além de es-tender o trabalho de preven-ção a toda rede de estabeleci-mentos financeiros, comér-cios e pessoas que por ali tra-fegam com a intenção de re-alizarem movimentações e compras, qualquer cidadão que necessitar dos présti-mos da Polícia Militar, con-seguirá identificar com faci-lidade a localização da equi-pe de policiais”. REINVINDICAÇÃO “É oportuno relembrar que populares há muito pleitea-vam a aposição de uma tra-vessia de pedestres no local, e referida plataforma não só vem atender esse anseio, co-mo por consequência tem ensejado na obrigatorieda-de de redução da velocida-de pelo condutor de veículo. Além de intenso tráfego de veículos no local era notório o risco a que ficavam expos-tos os pedestres, em face de ausência (até então) de local seguro para realizar a traves-sia no referido endereço, es-clarecendo, que por se tratar de área comercial, é grande a presença de idosos e crian-ças que por ali circulam”. FOTO: Ascom Prefeitura De acordo com assessoria, obra é custeada pelo Sicoob Credimonte
  • 6. 6 ECONOMIA WWW.JORNALCIDADEMG.COM.BR ANO II • EDIÇÃO 39 05/12/2014 A 19/12/2014 Casas Bahia inaugura loja em Lagoa da Prata Loja abre as portas com ofertas exclusivas e condições especiais de pagamento ll A Casas Bahia inaugu-rou sua primeira loja em La-goa da Prata, dia 27 de no-vembro. Situada na Praça Coronel Carlos Bernardes, centro, a loja conta com uma área total de 1000 me-tros quadrados, divididos em dois pavimentos, e in-vestimento de R$ 3 milhões. A unidade de Lagoa da Pra-ta vai oferecer ao consumi-dor um mix completo de 10 mil itens nas categorias de eletrodomésticos, eletro-portáteis, eletrônicos e mó-veis, incluindo lançamen-tos do mercado, serviços de qualidade, ofertas e facilida-des no pagamento. Para oferecer um aten-dimento personalizado aos clientes da nova loja, a Ca-sas Bahia investiu na con-tratação de 18 colaborado-res recrutados na própria ci-dade, todos preparados para apresentar as últimas ten-dências em móveis e eletro-domésticos, além das novi-dades do mundo digital, co-mo tablets, smartphones e TV’s de última geração. Ao todo, serão gerados 50 em-pregos diretos e indiretos. Centenas de pessoas fi-zeram suas compras duran-te a inauguração da Casas Bahia. A empresa ofereceu brindes, pipoca, algodão- -doce e montou brinquedos infantis na Praça da Ma-triz São Carlos Borromeu. A inauguração da loja con-tou com a participação de diretores da Casas Bahia e do prefeito Paulo César Te-odoro. Até 2016, a Via Varejo – que administra as marcas Casas Bahia e Ponto Frio – quer inaugurar cem lojas no Sudeste. O objetivo é refor-çar a presença já existente nas principais cidades bra-sileiras, expandindo a atu-ação em novas localidades. Minas Gerais é o terceiro maior estado em quantida-de de lojas e a expansão no estado demonstra o poten-cial econômico da região. Com a inauguração em Fru-tal, no Triângulo Mineiro, no último dia 25 e a de Lagoa da Prata, são 131 unidades no estado, sendo 63 Casas Bahia e 68 Ponto Frio. A expectativa da empre-sa é que a loja em Lagoa da Prata se torne uma referên-cia no mercado da região, já que as unidades mais pró-ximas estão localizadas em Divinópolis e Nova Serrana. Na entrevista a seguir concedida exclusivamen-te ao Jornal Cidade, o dire-tor de operações Minas Ge-rais/ Nordeste da Via Vare- JORNAL CIDADE: Lagoa da Pra-ta possui cerca de 50 mil habi-tantes. O que despertou o inte-resse da Casas Bahia em abrir uma filial na cidade? GROSSI: Antes de abrir uma no-va loja, fazemos uma avaliação geopolítica, geoeconômica e ge-ossocial envolvendo todos os aspectos para avaliarmos o po-tencial do município. A econo-mia de Lagoa da Prata e o perfil de consumo mostrou que é pos-sível trazer para a cidade uma loja da Casas Bahia em padrão compacto, com todo o mix de produtos das lojas convencio-nais. Outra vantagem que La-goa da Prata oferece é que exis-tem municípios em seu entorno que consomem no mercado lo-cal. Com a inauguração desta lo-ja, o cliente que tinha o hábito de ir a Divinópolis ou Belo Horizon-te para comprar na Casas Bahia agora tem uma loja bem perto. Ingride da Silva Gomes, estudante: “Parecer ser a melhor inaugu-ração de loja que já teve aqui em Lagoa da Prata. Os preços estão bons. A cidade vai ga-nhar muito”. Ronaldo Rosa Rocha, vendedor: “A loja está muito bonita. Os preços estão mais em conta. Quem ganha é o lagopratense, pois nosso comércio precisava de mais concorrência para be-neficiar a população carente ”. Sergio Evangelista, comerciante: “A Casas Bahia oferece mui-tas promoções, é uma empre-sa muito grande. Tenho vis-to aqui na loja excelentes pre-ços”. Ana Paula Ferreira Silva, depiladora: “É um ganho para a cidade. Pre-cisamos de concorrência. É uma loja que oferece uma varie-dade de produtos. O preço está legal também”. FOTOS: JuLIANO ROSSI Rodrigo Muniz de Oliveira, mecânico: “A inauguração da Casas Bahia vai melhorar bastan-te para os consumidores. Vai ficar bom para a gente com-prar. Os preços estão bem melhores. O consumidor se-rá o maior beneficiado”. O POVO FALA Casas Bahia – A Casas Bahia comercializa eletrodomésticos, eletroeletrônicos, móveis e utilidades. Com mais de 630 lojas, está presente em 17 estados (SP, RJ, ES, MG, GO, MT, BA, SC, PR, SE, CE, TO,PE, RN, AL, PB), além do Distrito Federal, e emprega mais de 55 mil pessoas. A Casas Bahia é administrada pela Via Varejo. Via Varejo S.A – é a empresa responsável pela administração de duas importantes varejistas brasileiras, a Casas Bahia e o Ponto Frio. A companhia está pre-sente em mais de 400 municípios brasileiros, 18 Estados e o Distrito Federal, com mais de 1000 lojas e cerca de 63 mil colaboradores. A empresa posiciona-se como uma das maiores varejista de eletroeletrônicos do mundo. Nosso ambiente é totalmente climatizado e oferecemos um padrão de degustação. Isso quer dizer que o cliente vai poder sen-tir o produto e ter uma sensibili-dade maior com relação ao be-nefício que o mesmo trará pa-ra a sua casa ou o seu dia-a-dia. JORNAL CIDADE: O processo de seleção dos colaboradores e construção do imóvel aconte-ceu num curto espaço de tem-po. A que se deve essa rapidez? GROSSI: Ficamos surpresos po-sitivamente com o apoio do pre-feito Paulinho, que se empenhou pessoalmente para que conse-guíssemos abrir essa loja num tempo recorde. É isso que espe-ramos do poder público brasilei-ro, que agilize os trâmites buro-cráticos que são necessários pa-ra que possamos chegar nas ci-dades sem demora, sem infrin-gir nenhum aspecto legal. É im-portante que o poder público não deixe que a burocracia atrase o desenvolvimento dos negócios. Foi muito importante essa par-ceria com a prefeitura. Esta loja estava planejada para ser inau-gurada em janeiro de 2015. Com esse apoio foi possível anteci-par em mais de um mês a inau-guração. Assim, todos saem ga-nhando. Já estamos oferecen-do empregos e os consumido-res de Lagoa da Prata e região podem encontrar todas as ofer-tas exclusivas anunciadas pe-la Casas Bahia que eles já estão acostumados a ver na televisão. Quando o cliente assistir um co-mercial da Casas Bahia na TV, pode vir na loja que irá encon-trar a superoferta com aquela supercondição de pagamento anunciada. JORNAL CIDADE: Qual a sua mensagem final para a popula-ção de Lagoa da Prata? GROSSI: Nossa mensagem é de agradecimento a todos. Desde o início das obras dessa loja, rece-bemos diversas manifestações de carinho e de apoio. Isso foi fundamental para que abrísse-mos essa loja em tempo recor-de. Venham conhecer a nos-sa loja, feita especialmente pa-ra os clientes de Lagoa da Pra-ta e região. jo, fala do potencial econô-mico da cidade e das novi-dades que serão oferecidas ao consumidor. ENTREVISTA Sergio Grossi, diretor de operações Minas Gerais/Nordeste da Via Varejo O DIRETOR SERGIO GROSSI JUNTO AOS GERENTES IRMA PENA, FERNANDO SEGATTO, IRANI PEREIRA E ANDRESSA ASSUNçÃO. INFORME PUBLICITÁRIO
  • 7. ANO II • EDIÇÃO 39 05/12/2014 A 19/12/2014 FACEBOOK.COM/JORNALCIDADEMG ECONOMIA 7 Réveillon pode amenizar queda na venda de fogos de artifício llO setor pirotécnico de Santo Antônio do Monte re-gistra nos anos pares um aumento significativo nas vendas em decorrência das eleições, Copa do Mundo e Olimpíadas. Mas em 2014, de acordo com o presidente do Sindicato da Indústria de Explosivos do Estado de Mi-nas Gerais (Sindiemg), Jorge Filho, as vendas diminuíram em relação a 2013. “A decep-ção da nossa seleção brasi-leira no fatídico 7 a 1 para a Alemanha freou as vendas da indústria pirotécnica e encalhou nossos produtos no mercado nacional”, la-menta. Apesar disso, o se-tor aguarda um aquecimen-to dos pedidos para as fes-tividades do réveillon para amenizar as “fracas vendas de 2014”. O presidente ainda res-saltou que a desaceleração da economia do país tam-bém contribuiu para a retra-ção do setor. “Produtos di-to supérfluos, como é o ca-so dos fogos de artifício, são os mais afetados nas ven-das. Nosso setor vem priori-zando a fabricação de linhas especiais em detrimento de outros que são do dia-a-dia, reduzindo a sua produção de fogos com o objetivo de não saturar o mercado e o esto-que nos depósitos das fábri-cas”. INOVAçÃO Para driblar a retração no setor pirotécnico, de acordo com Jorge Filho os empre-sários investiram em inova-ções e segurança. “Trouxe-mos para o nosso consumi-dor uma relação de novida-des em cores e efeitos, on-de cada empresa tem a sua particularidade. Vale a pena conferir”. S. A. DO MONTE Vendas no mês de dezembro devem aquecer o comércio ll Às vésperas do Natal, as lojas de Lagoa da Prata se preparam para receber clientes de toda a região. De acordo com a gerente ad-ministrativa da ACE/CDL de Lagoa da Prata, Carmen Neves, o comércio tem pas-sado por um momento de baixa expectativa em re-lação ao meio econômico, mas existe uma expectati-va positiva com relação ao último mês do ano. “Ape-sar das dificuldades esta-mos muito otimistas, pois Lagoa da Prata tem um di-ferencial que é a econo-mia pujante que o nosso comércio e a rifa trazem para o município”, afirma. Neves ainda desta-cou que as vendas deve-rão acontecer de forma expressiva. “As contrata-ções temporárias estão a todo vapor. Inclusive esta-mos tendo dificuldade nas contratações, uma vez que a mão de obra está toda to-mada”, destaca Neves. Neste ano a ACE/CDL realiza a 21ª campanha de natal “Comprar em Lagoa é uma Boa”, que sorteará um caminhão de prêmios e vales-compras. “Além de nossa campanha estamos atuando em parceria com a AFA (Associação Francis-co de Assis) para realizar a ornamentação da Praça da Matriz, onde a mesma será toda decorada com enfei-tes produzidos com mate-riais recicláveis. Todas as lojas estarão enfeitadas, teremos a presença do Pa-pai Noel e a prefeitura en-trará com a iluminação de todas as praças do municí-pio. Enfim, o clima de na-tal vai ser resgatado lá na sua essência e esperamos trazer também os consu-midores das cidades vizi-nhas”, frisou. A empresária Talita Frazão confirma a expec-tativa de boas vendas para o mês de dezembro. “O co-mércio passou por um ano difícil, principalmente por causa das eleições, mas es-pero superar as vendas dos outros anos”, destacou. LAGOA DA PRATA FOTO: ARQuIVO PESSOAL EM 2014, A EMPRESÁRIA TALITA FRAZÃO ESPERA SUPERAR AS VENDAS DOS MESES DE DEZEM-BRO DOS ANOS ANTERIORES. Para presidente do Sindiemg, fracasso da seleção brasileira na Copa do Mundo encalhou os produtos no mercado , A ACE/CDL LP informa que o comércio atenderá nos seguintes horários: 1/12 a 12/12 - das 8h às 19h 15/12 a 19/12 - das 8:30 h às 20h 20/12 - das 9h às 16h 21/12 - das 10h às 15h 22, 23 e 24/12 - das 8:30h às 21h Produtos dito supérfluos, como é o caso dos fogos de artifício, são os mais afetados nas vendas. Nosso setor vem priorizando a fabricação de linhas especiais em detrimento de outros que são do dia-a-dia, reduzindo a sua produção de fogos com o objetivo de não saturar o mercado e o estoque nos depósitos das fábricas. FOTO: ARQuIVO PESSOAL JORGE FILHO, PRESIDENTE DO SINDIEMG
  • 8. 8 CIDADES www.jornalcidademg.com.br APAE Lagoa da Prata - Nossa história Por Isamim Gonçalves C. Coelho, presidente ANO ii • Edição 39 05/12/2014 a 19/12/2014 ll No dia 27 de novembro de 2014, a Apae de Lagoa da Prata participou do VII Festival de Artes das Apa-es da região Centro Oeste I, que abrange também os municípios de Iguatama, Formiga, Arcos, Bambuí, Santo Antônio do Monte, Carmo da Mata, Japaraíba, Oliveira, Pains, São Fran-cisco de Paula, Divinópo-lis e Pimenta. Arcos foi a cidade que sediou o evento, acolhen-do a todos com carinho e dedicação, contribuindo para o sucesso do Festival 2014. As Apaes do Brasil pro-movem todos os anos uma amostra dos trabalhos de seus alunos e usuários que resulta nos festivais regio-nais, estadual e nacional. Os trabalhos e cate-gorias são artes cênicas, danças, dança folclórica, música, artes visuais, ar-te literária e artesanato. O festival de artes co-mo objetivo promover a ar-te através de apresenta-ções e exposições em di-versos gêneros artísticos, despertando o gosto pelas atividades artísticas com fins educacionais e incluir, integrar, através da arte, a pessoa com deficiência na sociedade. A Apae de Lagoa da Prata participou de todos os gêneros e obteve a se-guinte classificação: 1º lu-gar em arte cênica, dança folclórica e artes visuais; e 2º lugar em música, arte-sanato e arte literária. Para que a Apae bri-lhasse foi preciso a cola-boração de todos os fun-cionários, alunos e usuá-rios, oficinas de trabalhos pedagógicos, pais, familia-res, a participação da Es-cola FOTO: Divulgação Estadual Helena Apa-recida e da Associação de Pais e Amigos dos Excep-cionais. A todos vocês os nos-sos agradecimentos pelo desempenho e disponibi-lidade nas atividades an-tes e durante o evento. A Apae de Lagoa da Prata em 2015 irá repre-sentar a região Centro Oeste I no Festival de Ar-tes Estadual nos gêneros “dança folclórica” e “arte cênica”. O festival de artes como objetivo promover a arte através de apresentações e exposições em diversos gêneros artísticos, despertando o gosto pelas atividades artísticas com fins educacionais e incluir, integrar, através da arte, a pessoa com deficiência na sociedade. S. A. DO MONTE Escola Amâncio Bernardes vence concurso nacional da Cemig Quatro alunos da escola se destacaram no concurso e concorreram com quase mil trabalhos apresentados l l A Escola Municipal Amâncio Bernardes, de Santo Antônio do Monte, é a vencedora da terceira edição do Concurso Nacio-nal de Redação e Desenho da Abracopel (Associação Brasileira de Conscientiza-ção para os Perigos da Ele-tricidade), que teve a par-ticipação de 54 escolas, de 27 cidades em cinco es-tados brasileiros. Ao todo, foram quase mil trabalhos inscritos. A divulgação do concurso em Minas Gerais foi feita em parceria com a Cemig. No dia 26 de novembro, a secretária municipal de Educação Márcia Bernar-des, a diretora Lêidia Cam-pos, as vice-diretoras Ká-tia Silveira e Gracielle Oli-veira e as especialistas Le-tiva e Rejane receberam a premiação das mãos do di-retor executivo da Abraco-pel Edson Martinho e da re-presentante da Cemig Gey-sa Marques dos Santos, que participaram de um evento realizado pela comunidade escolar. Além da premiação pa-ra a escola, quatro alunos vencedores também fo-ram premiados. Luanny FOTO: divulgação Santos Soares ficou na se-gunda colocação na cate-goria “Desenho 1”. Andre Luiz Guilherme de Araújo Souza e Rafaella Thaís de Oliveira ficaram em quar-to e quinto lugares, respec-tivamente. Na categoria “Desenho 2”, a aluna Lui-sa Gabrielle de Alvarenga Fonseca ficou em quarto lugar. Para a diretora da esco-la, Lêidia Campos, a “pre-miação é muito importan-te, uma vez que promove os valores repassados aos alunos em relação à cons-ciência ambiental”.
  • 9. ANO ii • Edição 39 05/12/2014 a 19/12/2014 facebook.com/jornalcidademg CIDADES 9 Praça da Matriz receberá enfeites de natal com material reciclado llA partir de 14 de de-zembro a praça da ma-triz São Carlos Borromeu estará decorada com en-feites natalinos feitos a partir de materiais reci-cláveis. O idealizador do projeto é o pedagogo e co-ordenador da Associação Francisco de Assis, Darlen Amorim. “A iluminação cênica que estará na pra-ça virá de Belo Horizon-te e foi patrocinada ex-clusivamente pela ACE/ CDL. Já os enfeites foram realizados pela Associa-ção Francisco Assis. Um dos lemas da entidade é conscientizar as crian-ças e adolescentes sobre os cuidados com o meio ambiente. Assim, junta-mos o útil ao agradável para levarmos neste mês de dezembro os nossos trabalhos até a comuni-dade”, afirma. A decoração natalina feita com materiais reci-cláveis é feita pela AFA desde 2008, mas ficou dois anos sem acontecer por falta de apoio finan-ceiro. “Tínhamos árvores enormes e vários traba-lagoa da prata crianças da AFA ajudaram a confeccionar os enfeites de Natal lhos de quatro anos guar-dados na Ascalp (Asso-ciação dos Catadores de Lagoa da Prata), mas não avisaram a associação e simplesmente jogaram fora. A ideia era enfeitar toda a cidade, mas por fal-ta de tempo, mão de obra e o desperdício que fizeram ao jogar fora o empenho e o dinheiro de muita gen-te, começamos do zero e assim faremos somente a Praça da Matriz”, lamenta Amorim. Todos os materiais re-cicláveis foram adquiri-dos através de campa-nhas em redes sociais, es-colas, bancos, funerárias e academias. “Só neste ano vamos tirar das ruas e do lixo cerca de 12 mil copos descartáveis. Estamos com cinco voluntários diretos, mas a comunida-de e as próprias crianças também nos ajudam mui-to com coisas que elas po-dem fazer sem risco. E é incrível mostrar para elas o que podemos fazer com os resíduos que elas dis-pensam em suas casas”. A ideia era enfeitar toda a cidade, mas por falta de tempo, mão de obra e o desperdício que fizeram ao jogar fora o empenho e o dinheiro de muita gente, começamos do zero e assim faremos somente a Praça da Matriz. Darlen Amorim FOTOs: Divulgação
  • 10. 10 CIDADES www.jornalcidademg.com.br ANO ii • Edição 39 05/12/2014 a 19/12/2014 moema Moemense é assassinado em Nova Serrana l l Dois homens foram brutalmente assassinados dentro de casa na madru-gada deste domingo (30) em Nova Serrana, na região central do Estado. A Polícia Militar acredita que eles fo-ram vítimas de latrocínio, roubo seguido de morte. O veterinário Renato Ferreira Gontijo, de 45 anos, natural de Moema, estava em sua residência, no bair-ro São José, com um ami-go, o professor Cléber Ber-nardes Santos, 31, quando dois homens entraram no local. Os militares foram acio-nados por vizinhos, que ou-viram os gritos de socorro do proprietário. Quando chegaram ao local, encon-traram a casa revirada, mó-veis quebrados e manchas de sangue nas paredes. O corpo de Gontijo esta-va dentro de uma banhei-ra. Ele foi esfaqueado 15 ve-zes. Santos estava incons-ciente, com ferimentos na cabeça e no peito, e foi le-vado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da cidade e transferido para o “Renato Veterinário” era muito conhecido e querido em Nova Serrana Hospital João XXIII, na ca-pital, em seguida. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu nesta manhã. ACUSADOS SÃO PRESOS Após a prisão dos suspei-tos, identificados como José Maurício “Magnata” e Francisco Alves da Silva, o crime que era tratado como latrocínio ganhou uma no- va versão. Haveria ocorrido um desacerto entre eles, na casa do veterinário e a situ-ação teria se agravado por causa do consumo de álco-ol e drogas, conforme a ver-são da dupla divulgada pe-lo portal de notícias de No-va Serrana. Com informações de Portal R7 e Portal Nova Serrana
  • 11. ANO ii • Edição 39 05/12/2014 a 19/12/2014 MEIO AMBIENTE 11 facebook.com/jornalcidademg lagoa da prata “Negociações” para a revitalização da lagoa do Brejão não avançam Secretário de Meio Ambiente, Lessandro Gabriel afirma que recursos do fundo municipal não podem custear PROJETO EM PROPRIEDADE PRIVADA l l Existe um interes-se legítimo da população por meio de abaixo-assi-nado com 1700 assinatu-ras coletadas pela AAPA (Associação Ambientalis-ta dos Pescadores do Al-to São Francisco). Há tam-bém o empenho do gover-no municipal, dos verea-dores e de ambientalistas para que o Brejão seja re-vitalizado. Em reunião re-alizada no dia 29 de outu-bro entre membros da as-sociação e dos poderes executivo e legislativo fi-cou decidido que um estu-do de viabilidade e impac-to ambiental seria custea-do pelo Fundo Municipal de Meio Ambiente, caso ti-vesse a aprovação do Co-dema (Conselho Munici-pal de Conservação e De-fesa do Meio Ambiente). A extinta lagoa está em ter-renos de propriedade par-ticular, cujos proprietários seriam notificados sobre a intenção do município. Nada disso aconteceu. O Codema se reuniu na última terça-feira e durante as discussões os participantes evidencia-ram as barreiras que te-rão que superar para que o projeto saia do papel. Segundo o secretário de Meio Ambiente, Les-sandro Gabriel, os recur-sos do Fundo Municipal de Meio Ambiente não podem ser aplicados pa-ra custear o estudo de via-bilidade e impacto am-biental pelo fato de as ter-ras serem de propriedade privada. “Já notificamos o Ministério Público para averiguarmos como deve-mos proceder, pois, juridi-camente, não temos este respaldo. O primeiro pas-so é a EPOMTA (proprie-tária das terras) dar o aval para que um técnico en-tre no local e faça os devi-dos estudos. Logo após, se realmente for viável, dis-cutiremos como fazer is-to acontecer, uma vez que a propriedade é privada e o dinheiro para ser gasto é público. Mesmo que isto seja de interesse da popu-lação, não podemos fazer nada fora das legislações pertinentes”, afirmou. Costa ainda destacou que muitos entraves buro-cráticos terão que ser su-perados. “Decidimos fazer outra reunião para resol-vermos esta pendência. Antes de qualquer coi-sa, para se fazer o projeto, precisamos da licença da detentora das terras. De-pois precisa-se de uma li-citação, que deverá ser pu-blicada, e só então tomar-mos as próximas deci-sões”, explicou o secretá-rio. O presidente do Co-dema, Renato Silva, disse que só pode deliberar so-bre Saulo Castro, vice-presidente da AAPA a aplicação do Fundo Municipal de Saúde após ter a autorização da em-presa para se realizar o es-tudo de viabilidade e im-pacto ambiental no local. “Estamos falando de uma obra séria. Precisamos da licença da EPOMTA, e quando a obtivermos tomaremos as decisões posteriores. Mas temos que decidir ainda como proceder, pois o dinheiro é público e não deve ser aplicado em propriedade privada”, acrescenta. Para o ambientalista Saulo de Castro, da AAPA, a EPOMTA já deveria ter sido notificada pelo Code-ma. Os membros do con-selho afirmaram que não têm autonomia para noti-ficar ninguém, e sim, en-viar convites. O advogado Eugênio Silva, representante da EPOMTA, posicionou-se aberto ao diálogo. “Fare-mos uma reunião com os representantes da empre-sa, mas não somos contra nada, apenas gostaríamos que fôssemos comunica-dos antes que se fale coi-sas sem saber como de fa-to são”, afirmou. Advogado Eugenio Batista Mendes, representante da Epomta
  • 12. 12 MEIO AMBIENTE www.jornalcidademg.com.br LAGOA DA PRATA ANO ii • Edição 39 05/12/2014 a 19/12/2014 Biosev sofre derrota na justiça Empresa já entrou com recurso e pretende anular os efeitos da lei municipal que proíbe o lançamento de agrotóxico por aeronaves llO lançamento de agrotó-xicos nas lavouras em La-goa da Prata está proibido desde 2008 pela Lei Muni-cipal 1.646, de autoria do ve-reador Fortunato do Couto, e dos co-autores Paulo Cé-sar Teodoro (atual prefeito) e Narcízio Naza (atualmen-te, não ocupa cargo público). A Fener Aviação Agrícola e a LDC Bioenergia S.A entra-ram na justiça para impedir os efeitos da lei local com o argumento de que a legisla-ção da matéria é de compe-tência das esferas estadual e federal. “A pulverização aé-rea de defensivos agrícolas é considerada um método efi-caz e seguro”, sustentam os advogados das empresas. Mas o juiz Dr. Aloysio Libano não entendeu dessa forma. No dia 26 de novembro, o ma-gistrado julgou improceden-tes os pedidos das empresas e revogou a tutela antecipa-da anteriormente deferida, mantendo os efeitos da lei municipal e reconhecendo a competência dos vereado-res locais em legislar sobre o tema desde que haja interes-se público. O QUE DIZ A LEI A L e i M u n i c i p a l 1.646/2008 obriga os produ-tores de cana-de-açúcar a apresentar laudos de análi-se da qualidade das águas e do ar dos locais de proximi-dade com sua plantação. O infrator, pessoa física ou ju-rídica, de acordo com o texto será multado no valor de R$ 50 mil por hectare pulveriza-do. Nos casos em que não for possível apurar o infrator, po-derão ser responsabilizados solidariamente pelo paga-mento de multa o proprietá-rio do imóvel, o proprietário da lavoura cultivada e tam-bém a indústria que receber ou processar a matéria-pri-ma oriunda das áreas pulve-rizadas. Em caso de reinci-dência o valor da multa se-rá aplicado em dobro e mul-tiplicado por dez em caso de nova reincidência. A Biosev e a Fener sus-tentam a inconstitucionali-dade da lei por ausência de competência do legislativo do Município e a existência de legislação estadual e fe-deral sobre o tema. Em sua sentença, Liba-no cita que matéria idêntica já foi enfrentada pelo Tribu-nal de Justiça do Estado de Minas Gerais, envolvendo le-gislação muito semelhante, as mesmas partes autoras, porém, envolvendo o Muni-cípio de Luz. “A lei munici-pal que proíbe o lançamen-to, por aeronaves, de agro-tóxicos e defensivos agríco-las nas lavouras cultivadas em imóveis rurais situados na área territorial do Muni-cípio de Luz não afronta re- gra de competência estabe-lecida na Constituição Fe-deral. A referida lei, além de estar relacionada ao inte-resse local, integra o siste-ma de proteção à saúde e ao meio ambiente, sobre a qual o Município detém compe-tência legislativa supletiva. A municipalidade não pode abolir as exigências federais ou estaduais em matéria de meio ambiente e a Constitui-ção apenas autoriza o poder público municipal a impor exigências adicionais sem-pre que haja interesse local, sem nunca, entretanto, agir legalmente para abrandar a lei. Além disso, foi outorga-da ao Município, nos termos do artigo 30, I, da Carta Mag-na, a competência de legis-lar, em seu território, sobre a proteção do meio ambiente, desde que essa proteção es-teja inserida em seu interes-se local”, argumenta o juiz. MEIO AMBIENTE E SAÚDE Libano afirma que nas-cerá a legítima competência municipal para legislar so-bre o meio ambiente quando houver interesses locais que lhes são próprios e peculia-res. “Cada um sabe onde seu calo aperta. Ora, quem me-lhor para saber onde o calo de sua população aperta que o Município? Ademais, im-portante frisar que a maté-ria não é atinente apenas ao meio ambiente, mas igual-mente à saúde dos cidadãos lagopratenses, pois o conta-to com os agrotóxicos atinge não somente o meio ambien-te, mas igualmente a saúde das pessoas que vivem na sede do Município”. VINHAÇA O juiz citou o mau chei-ro produzido pela vinhaça que a Biosev lança em seus canaviais. “Além de mudar a paisagem local, o cultivo da cana-de-açúcar altera até o cheiro da cidade. Quem já vi-sitou Lagoa da Prata/MG per-cebe de imediato um odor característico, conquanto desagradável. É o cheiro do vinhoto, ou vinhaça, utiliza-do como fertilizante na pro-dução canavieira. Na primei-ra noite que passei nessa be-la cidade, ao levantar de ma-nhã para o café-da-manhã, imaginei que o hotel estava com problema nos encana-mentos de esgoto. Nada obs-tante, assim que cheguei ao Fórum, percebi que o mesmo odor continuava a entranhar minhas narinas. Questionei os servidores do Fórum e obtive como resposta, bem- -vindo a Lagoa da Prata/MG e bem-vindo ao Vinhoto”. PRECAUÇÃO Quando uma atividade representa ameaças de da-nos ao meio ambiente ou à saúde humana, medidas de precaução devem ser toma-das, mesmo se algumas re-lações de causa e efeito não forem plenamente estabele-cidas cientificamente. No or-denamento jurídico brasilei-ro, o princípio da precaução tem seu fundamento na Lei de Política Nacional do Meio Ambiente. Lybano valeu-se desse princípio para resguardar o meio ambiente e, conse-quentemente, a saúde das pessoas. O juiz cita a água que o Serviço Autônomo de Água e Esgoto fornece à po-pulação. O líquido é extraído de rochas subterrâneas, cujo aquífero é abastecido com água da chuva, em pontos específicos de veredas. “Não há registros de contamina-ção dessa água por agrotóxi-cos. (...) A contaminação das veredas por agrotóxicos ge-ra a contaminação da água que se infiltrará no aquífero e que, pela sua própria natu-reza, não será substituída por uma água nova e limpa. Re-pito que não há registros de contaminação. Porém, exis-te a possibilidade e a pulve-rização aérea de agrotóxicos amplia essa possibilidade de contaminação, uma vez que o veneno pode ser desloca-do para a área de vereda pe-lo vento. Daí, interesse local na proibição da pulverização aérea”. O juiz anexou à senten-ça diversas reclamações de moradores de Lagoa da Prata contra a utilização dos agro-tóxicos. Dentre eles, consta o depoimento de José Ale-xandre Félix de Almeida. Ele disse que a empresa fa-zia a aplicação de inseticida a quinhentos metros de sua residência “causando graves problemas de saúde à sua pessoa e a de seus familia-res, inclusive numa criança de dois anos e seis meses de idade”. O reclamante afirma ter feito um exame em um la-boratório local, que atestou um grau de intoxicação em seu sangue acima do tolerá-vel, com produtos presentes na composição do inseticida. Dr. Aloysio apresentou em sua sentença um minu-cioso estudo sobre o impac-to socioeconômico da indús-tria da cana-de-açúcar na re-gião, com relatos dos danos ambientais provocados, da moeda paralela que circulou entre os funcionários da em-presa e o levantamento das lagoas que foram drenadas para beneficiar o plantio da cana-de-açúcar. Leia a sentença completa no site do Jornal Cidade. (www.jornalcidademg.com. br) O OUTRO LADO Em nota enviada ao Jor-nal Cidade, a assessoria de imprensa da Biosev infor-mou que a empresa já entrou com recurso para recorrer da decisão. “A pulverização é feita dentro das normas exi-gidas pela legislação e pe-los órgãos fiscalizadores e é um processo normal, tanto na lavoura canavieira, como em outras culturas agríco-las. Todos os produtos apli-cados são liberados pelos ór-gãos fiscalizadores. A aplica-ção aérea é uma realidade da atividade agrícola e necessá-ria para o cultivo das lavou-ras. Todas as aplicações são feitas dentro de um rigoroso controle e não causam danos ao meio ambiente e à saúde da população”, informa a no-ta enviada pela Biosev. FOTO: Internet/Mural Virtual FOTO: LINDOMAR FOTÓGRAFO Empresa garante que pulverização não provoca danos ao meio ambiente e à saúde da população Dr. Aloysio Libano, juiz da Comarca de Lagoa da Prata
  • 13. ANO II • EDIÇÃO 39 05/12/2014 A 19/12/2014 FACEBOOK.COM/JORNALCIDADEMG Em 2015, nós não vamos parar de inovar para você! Boas Festas! Contabilidade e Consultoria atendimento@patrimoniumcontabilidade.com.br - 37 3261 9450 - www.patrimoniumcontabilidade.com.br
  • 14. 14 COLUNISTAS WWW.JORNALCIDADEMG.COM.BR ANO II • EDIÇÃO 39 05/12/2014 A 19/12/2014 Causos e Prosas José Antônio (Rádio Samonte FM) bandeirantes@isimples.com.br O passeio na prainha llEm meados de 1984 a ra-paziada do bairro Dom Bos-co andou bebendo umas pingas e vinhos num do-mingo. E assim deu na nos-sa ideia de ir para a prainha de Pedra do Indaiá, e nisso apareceu o Pato do Zé Gran-de, irmão do Macuco, do Tõe Carlos da fogos Globo com uma Kombi “véia” azul des-botado, de pneus lisos e motor fundindo , oferecen-do carona pra “nóis”, mas a gente tinha que botar o combustível. E assim fo-mos fomos nós, todos cha-pados. Com a gente tava o saudoso Beto do Tõe Ribei-ro, Célio Pica-Pau, enfim, era uma turminha boa. Chegando na prainha tinha que pagar, e os cobri-nhos que a gente tinha já haviam sido investidos na gasolina. Mas, ainda assim fizemos uma vaquinha e conseguimos entrar na da-nada da prainha. Eu era cabeludinho, das “perna branca” e usa-va aqueles “carçãozinho de seriguia”, feito de saco da usina de açúcar de Lagoa da Prata. O dinheiro “tava” pouco, mais ainda sim da-va pra beber mais um pou-quinho, só que lá na prainha tem uma pedra que desce um tanto de água e o pes-soal usa como escorregador. E o lugar de subir era pela la-teral, só que eu não sabia, e veio um lá de cima e me ar-rastou. Eu desci rolando e ainda quebrei dois dentes na laje. E ali eu já tinha perdido a graça no trem, e quando eu cheguei perto da Kombi eu vi o Beto do Tõe Ribeiro com o olho inchado, ele ti-nha tomado um murro no olho. Daí olhei para o Pato do Zé Grande, e ele também “tava” com o rosto meio in-chado porque tinha tomado uns “supapos” de um rapaz que achou que eles estavam mexendo com a namorada dele. Como a gente não tinha dinheiro pra ficar lá, nós vi-ramos um cisco para trás. Empuleiramos nesta Kombi e voltamos. Mas, quando es-távamos voltando, já perto do antigo bairro Minas Cai-xa, onde hoje é o Parque de Exposição, mas antigamen-te era muito longe; e a dana-da da gasolina havia acaba-do. E “nóis queria” bater nes-se Pato, porque cada um ta-va machucado de um jeito e sem gasolina pra chegar em casa. Mas o Pato man-dou a gente descer porque a mulher dele “tava” chegan-do e era brava. Segundo ele, quando ela pegava pra ba-ter o trem era feio. E aí pas-samos pelo bairro Sinhá Li-nhares, pelo bairro São Ge-raldo e chegamos no Dom Bosco, que fica perto da saí-da para Lagoa da Prata. Resultado, nós gasta-mos todo o dinheiro, apa-nhamos e eu ainda saí com o dente quebrado, sem con-tar que depois descobrimos que o Pato tinha passado “nóis” para trás, a danada da gasolina não tinha aca-bado, e ele queria era andar de graça por uma semana nas nossas custas. Passeio igual a esse nunca mais.
  • 15. ANO ii • Edição 39 05/12/2014 a 19/12/2014 facebook.com/jornalcidademg ECONOMIA 15 Nilson Antonio Bessas é Diretor do Sicoob Lagoacred Gerais e autor do livro “Tornando sua empresa um sucesso” com mais de 2.000 exemplares vendidos. Para perguntas, críticas e sugestões mande um e-mail para: nilsonbessas@nilsonbessas.com.br Empreendedorismo e Negócios COLUNISTAS O lado bom da crise ll Recentemente, numa en-trevista concedida à Endea-vor, Elie Horn, fundador e do-no da Cyrela, uma das maio-res construtoras do Brasil, disse que os melhores mo-mentos para os seus negó-cios foram os momentos em que o mercado passava por algum tipo de crise e di-ficuldade, porque foram nes-tes momentos que ele pôde consolidar sua empresa. Se-gundo ele, a crise imobiliária americana de 2008 que afe-tou economias de quase todo o mundo, lhe trouxe grandes benefícios e grandes oportu-nidades de negócios. Vejo a sua declaração co-mo incentivo às nossas car-reiras empreendedoras. Te-mos que refletir sobre o tema e aproveitar melhor as difi-culdades que enfrentamos em nossos negócios no dia a dia. Percebo que boa parte dos empreendedores utili-za das dificuldades e das cri-ses para acobertar ou expli-car seus fracassos. Quase to-dos os insucessos são atribu-ídos ao governo, à globaliza-ção e à concorrência desleal, e nunca, a si mesmo, no que reza à sua conduta e as suas atitudes inadequadas. Uma vez ouvi contarem uma história, que não sei se é baseada em fatos reais ou se é somente uma parábola, mas que explica este assunto. É mais ou menos assim: um homem de meia idade, com muita determinação e entu-siasmo, produzia quitandas todas as manhãs e as vendia na beirada de uma rodovia aos viajantes que por ali pas-savam. Logo, com muito tra-balho, qualidade dos produ-tos e com um ótimo atendi-mento aos clientes ele mon-tou uma pequena loja. Pouco tempo depois, fez uma am-pliação no estabelecimento e o negócio continuou cres-cendo. Alguns anos depois, pôde novamente ampliar a empresa e montou uma be-la estrutura para acomodar a grande clientela. E sempre foi assim, fazendo investimen-tos no negócio para crescer e encantar seus clientes. Os anos passaram e o sucesso veio como resposta ao seu comprometimento com a qualidade. Todos os dias sua empresa recebia centenas e centenas de pessoas que pas-savam por aquela estrada. Depois de algum tempo, seu filho retornou da faculdade lá da capital com o diploma na mão e pronto para apoiar seu pai na administração daque-le próspero negócio. Porém, o jovem que se dizia bem in-formado e conectado com o mundo globalizado, voltou preocupado com uma crise que ameaçava se instalar no mercado, e logo, sugeriu seu pai a ter mais cautela com os investimentos e com as des-pesas da empresa. Orientou então, seu pai a reduzir o nú-mero de funcionários e a cor-tar parte dos insumos para a fabricação dos produtos. A ideia proposta era aumen-tar os recursos em caixa e ter gordura financeira suficiente para aguentar a suposta cri-se. Seu pai – por sempre ter usado seu tempo na produ-ção de alimentos de qualida-de e no atendimento diferen-ciado aos clientes – nunca te-ve tempo para falar de crise, e, no entanto, não sabia co-mo ela poderia lhe afetar. Mas, preocupado com a gra-vidade do assunto, seguiu as orientações do filho doutor e fez o que ele sugeriu: demitiu parte da equipe e reduziu a qualidade dos alimentos para economizar recursos. O tem-po passou e não deu outra: os clientes perceberam a quali-dade inferior dos produtos e do atendimento e deixaram de frequentar e consumir na sua empresa. Com o tempo, as portas do estabelecimen-to foram fechadas e o velho empreendedor pôde apenas guardar saudades do tempo de grandes movimentos e de alto faturamento. E o jovem filho se vangloriou dizendo: eu não disse! A crise estava mesmo por chegar. Imagino esta histó-ria acontecendo todos os dias nas empresas, princi-palmente, nas pequenas e médias empresas. Muitos acham que a solução para os momentos difíceis está na redução dos custos de qual-quer jeito. No entanto, redu-zir e otimizar custos e despe-sas sempre são salutares em qualquer negócio para torná- -lo competitivo e lucrativo, e deve ser pensado e trabalha-do o tempo todo, mas, nun-ca se pode cortar custos que venham afetar a qualidade dos produtos e dos serviços ou que venham prejudicar o atendimento aos consumi-dores. Sobreviver às crises depende, em primeiro lugar, da qualidade que uma em-presa se propõe em produ-zir e oferecer produtos e ser-viços, e, contudo, deixar os seus clientes satisfeitos, e até, encantados. Para se ter uma ideia, a Disney World não so-freu com a crise imobiliária que desacelerou a pujante economia dos Estados Uni-dos em 2008. Seus parques temáticos ficaram com uma ocupação de turistas em pa-drões normais. Isso ocorreu porque esta companhia pri-ma ao atendimento e ao en-cantamento de seus clientes. E isso vale não somente pa-ra os seus espetáculos, pois, o que mais se encanta na Dis-ney é a limpeza, a organiza-ção, a pontualidade, a capa-cidade de se resolver proble-mas inesperados com os vi-sitantes e o sorriso no rosto de seus atendentes, ou seja, a energia positiva que envol-ve a todos que por lá passam. Entretanto, chegamos à conclusão de que as crises são utopias e não são reais? Não. Não é isso. As crises es-tão sempre ocorrendo pe-lo mundo a fora, sendo fru-to do desequilíbrio da eco-nomia ou uma resposta de algo inconsequente cons-truído e alimentado por um período de tempo, que num determinado momento não se sustenta mais e vai à to-na. Elas acontecem e podem causar traumas irreversíveis às empresas que não estive-rem preparadas para lidar com as suas ameaças. Po-rém, estar preparado para li-dar com elas exige um com-portamento profissional, pautado em estudos e aná-lises sobre o cenário. Não se pode tomar decisão por opi-niões particulares de um ou de outro, ou por boatos de es-peculadores. É importante diagnosticar o ponto onde uma possível crise pode afe-tar mais o negócio. No geral, as crises provocam retração da economia e a redução do volume de vendas das em-presas, causando uma gera-ção de caixa negativo. E cai-xa negativo gera prejuízos e descumprimento de com-promissos, ou seja, inadim-plemento de contratos. Mas, pelo jeito, as crises têm seu lado bom. Isto mes-mo. Segundo Elie Horn, da Cyrela, a crise mundial de 2008 foi uma benção para ele, onde o mesmo se viu moti-vado a priorizar a consolida-ção do negócio e não crescer de qualquer jeito. Conforme suas palavras, tempos de eu-foria no mercado são atraen-tes para empresas e investi-dores, mas escondem arma-dilhas, pois, são nestes mo-mentos de entusiasmo que mais ocorrem erros de es-tratégias e ações. Otimismo exagerado estimulam os em-preendedores a darem pas-sos maiores que as próprias pernas. Na verdade, a crise tam-bém é útil para selecionar as empresas no mercado. Os empreendedores mais pre-parados saem fortalecidos da crise. Por outro lado, os aventureiros são eliminados. É como se fosse uma seleção natural da vida. É importante os empre-endedores saberem enten-der esse fenômeno e não fi-car tentando jogar com ele, especulando e inventando fatos, como fez o filho do em-preendedor da história aci-ma. Tentar prever o futuro é impossível, o que é possível é inventá-lo, como disse o len-dário Peter Druker. Isso nos arremete o conceito de que temos que construir nossos empreendimentos sobre ba-ses fortes para que nenhum vendaval possa destruí-los. Temos que saber claramente o que queremos para os nos-sos empreendimentos e tra-balhar cultuando uma visão e uma missão para que os ob- Sobreviver às crises depende, em primeiro lugar, da qualidade que uma empresa se propõe em produzir e oferecer produtos e serviços, e, contudo, deixar os seus clientes satisfeitos, e até, encantados. jetivos e as metas sejam atin-gidos. Nunca se pode deixar de trabalhar e produzir para ficar prevendo e julgando o que pode ou não acontecer no futuro. Um empreendedor que se preze, tem um propó-sito claro daquilo que precisa ser feito e o seu tempo é usa-do para construir e promover o crescimento, da empresa e de todos que estão envolvi-dos nela. Dentro desta linha de entendimento, concluímos que nada de bom ou de ruim acontece por acaso, sendo que ambas as situações são frutos das nossas atitudes. O trabalho feito com paixão faz florescer os nossos de-sejos empreendedores, e se-rá a nossa inspiração, para sempre que houver uma cri-se, sairmos dela mais fortes do que entramos. Que possa-mos enfim, ver os momen-tos difíceis como uma ben-ção para a consolidação dos nossos negócios.
  • 16. 16 CULTURA www.jornalcidademg.com.br ANO ii • Edição 39 05/12/2014 a 19/12/2014 Quem nos dera domar o descaso cultural! Leandra Xavier é eleita Carlos Lúcio Gontijo - Poeta, escritor e jornalista | www.carlosluciogontijo.jor.br ll Eli Antônio da Silva, profes-sor de história, poeta e escritor, lançou mais um livro na noite do dia 28 de novembro de 2014, em concorrida noite de autógra-fos, em Santo Antônio do Mon-te, na qual pudemos constatar uma grande presença de gen-te comum da população e um enorme, porém costumeiro, va-zio de autoridades e os holofo-tes da imprensa que as acompa-nham. Essa repetida paisagem nos leva a suspirar aos céus um desejo: “Quem nos dera domar o descaso cultural!” Fizemos a mais absoluta questão de estar lá, uma vez que o jovem Eli, a quem fomos co-nhecer pessoalmente há pouco tempo, apesar da proximidade que já existia por causa de nos-sa obra literária, que chegou às mãos do autor santo-antonien-se, que conosco passou a man-ter contato desde a época em que ainda era estudante: primei-ro por carta, depois por e-mail, seguindo o avanço da tecnolo-gia de comunicação. No romance “O domador de instantes”, ao estilo de prosa po-ética embebida em filosofia, Eli Antônio coloca o nosso nome, entre outros, na dedicatória, o que muito nos honra e nos tor-na ainda mais responsáveis pe-las ideias grafadas em nossos li-vros, cientes de que elas são ca-minhos naturais para a cons-trução de leitores e admirado-res, que passam a acompanhar nosso trabalho literário pela vi-da afora. Leitores e propagadores de nossa obra são figuras tão raras que, quando perdemos uma de-las para a morte – imposto da vida cuja fatura não perdoa nin-guém –, ficamos literalmen-te dominados pela tristeza. Foi assim que recebemos a infaus-ta notícia e marcamos presença no sepultamento da professora Marlene Miranda (27 de novem-bro de 2014). Neste nosso retor-no a Santo Antônio do Monte (há três anos), logo nas primei-ras semanas, nós nos encontra-mos casualmente pela rua. Ela nos abraçou, desejou-nos boa sorte e nos falou sobre sua ad-miração pela nossa obra literá-ria com extremo carinho. Daquele dia em diante, uma vez ou outra, nós a procuráva-mos para ela enviar livros, em nosso nome, à sua irmã Lúcia, que mora em Brasília e tem o hábito de divulgar nossa litera-tura por aquelas bandas. Lem-bramo- nos por ora do dia em que ela veio nos apresentar uma cópia do poema “Sangue Mon-tense”, que seria colocada em um quadro para ela dar de pre-sente à irmã Lúcia. Durante o lançamento do li-vro do Eli Antônio pusemo-nos a divagar na mente essas coisas que foram se somando ao longo de nossa carreira que vem des-de 1977, quando editamos nosso primeiro título. Surgiu-nos tam-bém na mente a nossa “saída” da Secretaria de Cultura de Santo Antônio do Monte, na qual dei-xamos o registro de nossa res-ponsabilidade cultural, que dis-pensa cargo público para ser exercitada, pois há anos esta-mos na batalha com a edição de nossos livros, que são sem-pre distribuídos gratuitamen-te a escolas e bibliotecas; nos-so apoio aos que estão dando os primeiros passos no mundo da arte da palavra escrita, que é tão abandonado e enfrentam as mais variadas barreiras, que vão desde os elevados custos de im-pressão até mesmo as próprias bibliotecas, nas quais muitas vezes não encontramos pes-soas habilitadas ou com a de-vida sensibilidade. Enfim, co-mo nos dizia João Etienne Fi-lho, saudoso professor e luzidio intelectual dos tempos de facul-dade (amigo fraterno de escrito-res como Paulo Mendes Cam-pos, Pedro Nava e Fernando Sa-bino): “É um horror!” Todavia, voltando ao livro “O domador de instantes”, que es-peramos alcançar o reconheci-mento merecido, podemos afir-mar que festa se faz com os que nela estão presentes. E o nos-so amigo Eli Antônio não tem o porquê reclamar, pois contou com público que encheu de ca-lor humano a sua obra, que ao certo partiu do Centro de Cul-tura e Turismo (CETUC) com o combustível necessário para al-çar grandes voos, domando in-clusive os instantes desfavorá-veis e de desconforto ao longo da caminhada. s. a. do monte Miss Brasil Infantil ll Moradora de Santo An-tônio do Monte, filha de Mei-re France de Melo e Hugo Le-onardo Xavier, Leandra Xavier venceu o Miss Brasil Infantil, etapa Minas Gerais, no dia 23 de novembro, em Uberlândia. “Era o sonho dela. E por este ser um concurso conceituado e reconhecido como o maior concurso de beleza da Amé-rica Latina segundo o Comitê de Júri da Euro Ásia, sempre a incentivamos e apoiamos”, afirma a mãe. Em Minas Gerais o even-to é realizado há três anos, e FOTO: Divulgação em cada edição abordou-se temáticas diferentes envol-vendo a família e as candi-datas. No ano de 2014 foram mais de duzentas inscrições feitas pelo site e através des-sas informações foram sele-cionadas as cinco meninas que iriam concorrer à faixa e à coroa. Melo ainda destacou que muito mais que apenas um evento de beleza, a organiza-ção do evento aborda assun-tos e conceitos que envolvam a leitura, os sonhos e princi-palmente o universo de miss.
  • 17. ANO ii • Edição 39 05/12/2014 a 19/12/2014 facebook.com/jornalcidademg CULTURA 17 s. a. do monte “Eu trabalhei 26 dias sem saber que havia sido demitido”, reclama maestro Coimbra Prefeitura exonera dois servidores ligados à cultura do município llNo mês de novembro, a Pre-feitura Municipal de Santo An-tônio do Monte exonerou dois funcionários do setor de cul-tura. Foram desligados o se-cretário de Cultura Carlos Lú-cio Gontijo, 64, e o maestro da banda Lira Monsenhor Otavia-no, Otaviano José Coimbra, 72. O músico afirma que trabalhou durante 26 dias sem ser infor-mado que havia sido demitido. O maestro explica que a prefeitura paga o salário dos seus funcionários através da Caixa Econômica Federal por volta do dia 5 ou 6. “Fui acom-panhando e nada caía na mi-nha conta. Daí pensei: A pre-feitura está apertada mesmo, não pagou nem o salário. Já no dia 8 eu fui atrás para sa-ber se o pessoal estava rece-bendo, e estava. Sabendo dis-so, fui até o departamento pes-soal da prefeitura e pedi o meu contracheque de outubro, e a funcionária, que foi muito edu-cada, me disse que não existia contracheque e sim uma res- cisão de contrato para eu as-sinar. Mas eu havia ficado sa-bendo do meu desligamento ali naquele exato momento. De acordo com os documentos, eu fui exonerado no dia 14 de ou-tubro, e no dia 10 de novembro eu ainda estava tentando en-tender o que havia ocorrido. Eu trabalhei vinte e seis dias sem saber que havia sido demitido. Nem aviso prévio eu recebi e até hoje não me deram a justi-ficativa”, afirmou. SEMANA SANTA Tradicionalmente, a Ban-da Lira Monsenhor Otaviano se apresenta durante as cele-brações da Semana Santa. O maestro preferiu não comen-tar se haverá ou não a partici-pação dos músicos no even-to religioso. “No ano passado nós apresentamos em todas as paróquias e os padres fica-ram extremamente agradeci-dos, mas neste ano ainda pre-firo não falar no assunto. Re-sumidamente posso dizer que a banda está fechada para ba-lanço. Eu achei que a adminis-tração tivesse mais apreço pe-la cultura, mas na verdade eles não sabem o que é cultura. Os músicos sempre tocaram por amor, porque incentivo nunca tiveram”, frisou. A Banda Lira Monse-nhor Otaviano, de acordo com Coimbra, foi criada no início do século passado e hoje con-ta com 21 músicos. “Eu nas-ci dentro da banda e aprendi com ela. Desde 2009, ano em que ingressei como maestro, formei mais de trinta músicos. Não temos apoio da Prefeitu-ra, do Estado e nem da União. A única coisa que a prefeitu-ra fazia era pagar o salário do maestro. Possuímos um terre-no doado pelo ex-prefeito Léo Camilo, mas a banda não pos-sui recursos para a constru- ção. Eu me dedicava duas ve-zes por semana à banda, mas sempre trazia alunos em mi-nha casa para fazer exercícios e ensaiar, pois alguns instru-mentos eu não conseguia le-var para o local do ensaio, co-mo é o caso do teclado, usado para fazer o ritmo para eles, bem como as partituras que fa-ço a edição através de um pro-grama. Na verdade eu sempre fiz por amor, porque o salário não compensa. Mil e duzentos por mês? Se eu arrumar cinco alunos particulares eu ganho mais do que isso”, frisou. O OUTRO LADO Em nota enviada ao Jornal Cidade a Secretaria Municipal de Administração e Recursos Humanos informou, através assessoria de comunicação, que a exoneração do ex-se-cretário Carlos Lúcio Gontijo e do maestro Coimbra atende a necessidade de reorganização do organograma da Prefeitura. “O remanejamento ou desliga-mento de funcionários de livre nomeação é um processo per-manente e natural das admi-nistrações, que ocorre em to-dos os setores e hierarquias. Não foram definidas substi-tuições paras as funções ci-tadas e no momento a equi-pe da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo permanece desenvolvendo as atividades programadas. Haverá tempo hábil para novas definições e a apresentação da Semana San-ta em abril de 2015 acontecerá sem transtornos”. FOTO: Arquivo pessoal Maestro Coimbra regia a Banda Lira Monsenhor Otaviano desde 2009
  • 18. 18 ESPORTE www.jornalcidademg.com.br ANO ii • Edição 39 05/12/2014 a 19/12/2014 lagoa da prata Iago Dias se destaca como Campeão Brasileiro de Karatê ll O jovem lagopratense Iago Júnio Dias sagrou-se campeão brasileiro de ka-ratê em torneio disputa-do em São Paulo no final do mês passado. De acor-do com o atleta, a paixão pelo esporte surgiu aos se-te anos através do incen-tivo do pai. “Minha famí-lia inteira sempre treinou. Meu pai me ensinou que na caminhada pelo kara-tê não se deve levar em conta somente o esporte, e sim, a filosofia de vida que o mesmo proporcio-na”, destacou. Hoje, com vinte anos, Iago já disputou o campe-onato sul-americano e es-tá nas finais do campeo-nato mineiro. “Em julho de 2015 me esforçarei pa-ra ir aos jogos pan-ameri-canos que serão disputa-dos na Argentina, e tam-bém pretendo ir ao cam-peonato mundial e brasi-leiro”, afirmou. O atleta ainda desta-cou a emoção e a surpre-sa que teve no momen-to em que recebeu o títu-lo. “Não fui pensando que iria ganhar, pois foi o pri- meiro campeonato brasi-leiro que disputei. Meu ob-jetivo era apenas adquirir experiência. Não tem ex-plicação a emoção de estar no lugar mais alto do pó-dio, sendo considerado o melhor do Brasil”, enfati-zou. Iago ainda salientou que participa de projetos sociais no município, le-vando o esporte como fon-te de inspiração para uma vida melhor. “As crianças da Associação Sara Apare-cida estão participando da etapa cinco do campeona-to mineiro, e com isso fico feliz e grato por ser fonte de experiência e incenti-vo para elas”, destacou. Prefeitura abre inscrições para o programa “Bolsa Atleta” ll Os atletas que desejam receber uma bolsa mensal de incentivo à pratica esportiva devem ficar atentos. A Prefei-tura de Lagoa da Prata anun-cia que as inscrições estarão abertas entre os dias 15 e 24 de dezembro. Idealizado pe-lo vereador Di-Gianne Nunes/ PPS e pelo assessor da Secre-taria Municipal de Espor-tes, Christian Freitas, o “Bol-sa Atleta” irá incentivar atle-tas de alto rendimento em vá-rias modalidades. As inscri-ções serão feitas na Praça de Esportes. Podem pleitear a bolsa os atletas nascidos em Lagoa da Prata que tenham entre 13 e 22 anos. É necessário tam-bém que tenha ficado entre os três melhores lugares em competições regionais, esta- O pequeno santoantoniense João Pedro Sousa Pinto dis-putou o campeonato minei-ro de Jiu-Jitsu e sagrou-se campeão pela categoria in-fantil no dia 23 de novembro na cidade de Formiga. João Pedro é filho de Ramon Ta-les e Elisângela. lagoa da prata s. a. do monte duais ou nacionais realizadas em 2014, em qualquer modali-dade esportiva. As inscrições serão ana-lisadas pelo Conselho Muni-cipal de Desportos e o resul-tado será publicado no início de janeiro de 2015. O objetivo do projeto é valorizar e apoiar atletas de alto rendimento e desenvolver a prática do es-porte como meio de promo-ção social, mediante a con-cessão de bolsas remunera-das. Para a concessão da bol-sa os atletas foram divididos nas categorias pré-mirim (13 a 14 anos) e mirim (15 a 16 anos), que serão definidos como ní-vel I, menores (17 a 18 anos) e juvenil (19 a20 anos), desig-nados nível II e sub-23 (21 a22 anos), definidos como nível III. Os atletas selecionados receberão uma bolsa men-sal de equivalente a uma por-centagem da Unidade Fiscal do Município (UFMLP), que irá depender da categoria na qual está inserida. Os atletas de ní-vel I, receberão o equivalente a 40% da UFMLP, que resulta em R$105,88. Já os atletas de ní-vel II, receberão o equivalen-te a 80%, ou seja, R$ 211,76. E para os de nível III o valor cor-responde a 100% da UFMLP. FOTO: Aqruiov aelopss FOTO: Divuagloãç Atleta pretende disputar o campeonato pan-americano da Argentina em 2015
  • 19. ANO ii • Edição 39 05/12/2014 a 19/12/2014 facebook.com/jornalcidademg social 19 michele@«Estrelando« jornalcidademg.com.br llAtendendo aos pedidos. Recebi reclamação sobre a minha foto desta coluna, algumas pessoas ficaram com dúvidas se era eu realmente que estava escre-vendo Michele Pacheco essa coluna e que minha foto não estava ní-tida. Então, para resolver e não deixar todos contra-riados, sou eu mesma que estou escrevendo essa co-luna e se não tivesse competência para escrever não teria sido convidada. Só penso. Em relação a foto, pedi uma ajuda aos meus ami-gos, porque quem tem amigos vai longe. Meu amigo Demetrius Ferreira fez a foto para esta coluna e não apenas esta, fez mais 500! Agora estou com proble-ma. Qual vou escolher? Pois todas ficaram perfeitas. O Vinicius (Salão da Chris) arrasou nos cachos e meu cabelo ficou lindo! A make ficou por conta da Jussara Couto, que conseguiu me fazer ficar quieta. A roupa linda é da Andreia Santos que me empres-tou. Esse sucesso dedico aos meus amigos que me ajudaram e fizeram tudo com o maior carinho. Mui-to obrigado a todos. Até a próxima !!! NASCIMENTO Essa semana comprei dois babado-res. Não são para as crianças que nasceram, mas sim para os pais que não param de babar e postar fotos. O primeiro babador vou dar de presente para o diretor desse jornal Juliano Rossi (agora foi para a coluna social). No dia 19/11 nas- CONVITE RÉVEILLON 2015 Tenho um convite especial para fazer para todos: venha celebrar o seu ano novo com glamour e es-plendor no Bora Bora Café. Prepare-se para uma inesquecível queima de fogos na orla da lagoa, atra-ções com Douglas e Diego + Grupo RZ + Saulo Mo-rais + Grilo de Roupa, alto padrão de qualidade em vários ambientes, superestrutura com excelência de serviços, além de um open bar diferenciado e um impecável buffet servido a noite toda no sistema all-incluse. O buffet fica por conta da nossa ami-ga Solange, servindo com elegância e boa comida a noite toda. Não percam essa linda festa que es-tá sendo preparada com muito carinho para vocês. VISTA-SE DE BRANCO Cr iada em 1 .995 , a Beverly Hills é a festa mais tradicio-nal de Lagoa da Pra-ta, sendo reconhe-cida pela qualida-de e estrutura, além de apresentar atra-ções de vários esti-los musicais e sem-pre recebendo públi-co de toda região. A novidade deste ano será o novo tema “vista se de branco”, ao contrário do pre-to, que predominou nos anos anteriores. Se vista de branco, se surpreenda! FORMATURA DE TAMIRES ANDRADE Quem segura essa gata! Meus parabéns dessa vez para a Tamires Andrade, que concluiu mais uma fase na sua vida se for-mando em Direito. Ago-ra falta pouco para rea-lizar seu sonho. Depois de muitas dificuldades e jornada dupla de tra-balho e estudos chegou a hora de colher os fru-tos. Boa sorte nessa ca-minhada. Advogada ga-ta, linda, loira e inteli-gente, como pode isso, quem segura essa loira?! a Modelo Cintia Aquino VESTINDO Paulina Borges DANÇA PALCO Centro de Danças Palco abriu a temporada dos fes-tivais de danças da cidade com chave de ouro. Com o tema Flash Black contou a trajetória da musica e a dança ao longo dos anos que marcaram épocas e as pessoas. A cada apresentação encantava os pais e to-dos os presentes. Teve a participação especial da bai-larina Juliana Soares que se apresentou junto com Vandeir Chagas e foi emocionante. Parabéns a todos os bailarinos que se apresentaram com dedicação e empenho em fazer com que este espetáculo se tor-ne- se um sucesso. Vandeir Chagas muito obrigado por trazer essa cultura, principalmente contribuin-do com a cultura para nossa cidade, mostrando um caminho a seguir para as crianças e jovens que gas-tam seu tempo em aprendendo a dançar. A gatinha Thais Resende, filha da Maíra, professora, comemorou seus 15 anos no Bora Bora Café, onde recebeu seus amigos e familiares numa linda festa. Desejo-te toda a felicidade do mundo! ceu sua filha linda. Ele e a mãe Marcelina estão comemorando a chegada da Isabele Rossi. E aten-ção: já nasceu Atleticana, segundo o pai coruja do momento. O segundo ba-bador vou entregar para o Graziano Silva, locutor e diretor da Rádio Vere-das. Seu filho nasceu no dia 4 de outubro. O Davi é um menino forte e sau-dável. A mãe, Patrícia Ca-margo, está feliz da vida. Nasceu cruzeirense, de acordo com o pai. O recado para os pais babões é o seguinte: a fa-mília cresceu e está na hora de parar de babar em cima das crias e vol-tar a trabalhar para com-pra fralda e leite, ok?!
  • 20. www.jornalcidademg.com.br 20 ANO ii • Edição 39 05/12/2014 a 19/12/2014 Sicoob Crediprata realiza Café Empresarial em Moema Cooperativa completa 25 anos com várias ações que valorizam os associados ll O Sicoob Crediprata é comprometido com o de-senvolvimento econômi-co e sustentável das co-munidades onde atua, por isso, sempre busca estar próximos de seus associados para estimu-lar o empreendedorismo e atender as suas neces-ll e, ao final, mobiliza-ram- se para uma neces-sidade em comum que é a criação de uma associa-ção comercial. Após o café, os mes-mos já se organizaram e agendaram uma próxima reunião para dar anda-mento quanto a parte bu-rocrática Sicoob Crediprata apoia a implantação da Associação Comercial de Moema De acordo com o empresário e presi-dente da Associação Comercial de Moe-ma, Wicente de Pau-lo, o Sicoob Credipra-ta tem desenvolvido ações que proporcio-nam aos empreende-dores locais conheci-mento para a gestão de seus negócios e está apoiando e as-sidades. Foi com este ob-jetivo, que o Sicoob Cre-diprata convidou os em-presários de Moema para um café da manhã, quan-do foi possível levantar as demandas dos presentes e apresentar-lhes solu-ções, através da parceria realizada com o Sebrae. sessorando a criação da associação. “Através da Crediprata percebemos que Moema era carente de uma assistência em-presarial para que o co-mércio se desenvolves-se. Consultamos os em-presários para saber o que eles pensam sobre a implantação. Atualmen-te temos cerca de cin-quenta comerciantes as- Na oportunidade, esta-vam presentes empresá-rios da cidade, a técnica do Sebrae Zélia Cecília, Diretoria, gerentes e cola-boradores do Sicoob Cre-diprata. Os empresários rela-taram suas necessida-des, esclareceram dúvi-sociados e pretendemos ampliar ainda mais este número”, afirmou. O presidente ainda destacou que este era um anseio muito antigo dos empresários de Moema. “Fizemos uma parceria com a Crediprata e o Se-brae Minas para que pu- déssemos montar uma associação comercial no município. Posso di-zer que esta parceria foi muito importante para o nosso desenvolvimento”, destacou. Após a aprovação do estatuto social, a asso-ciação começou a fun-das da associação, como também foi agen-dada uma próxima visi-ta com a Técnica do Se-brae para planejamento dos treinamentos solici-tados. O Sicoob Crediprata acredita que iniciativas como esta, proporcionam aos empresários um mo-mento de reflexão sobre a sua postura no merca-do e faz com que o mes-mo busque alternativas para crescer de forma sustentável. Sicoob Crediprata, há 25 anos fazendo parte da sua história! cionar no dia 27 de no-vembro. Hoje à noite acontecerá a próxima reunião. “A partir daí é só começarmos a traba-lhar com palestras e ou-tras coisas que estamos estudando para oferecer. A nossa primeira pales-tra será sobre vendas e inadimplências, on-de os comerciantes poderão entender que não é só ven-der, e sim, aprender a vender”, afirmou. A associação está lo-calizada na rua Cae-tés, 708, sala 206, no Centro de Moema. ECONOMIA