O documento discute 1) a reclamação de um maestro que trabalhou por 26 dias sem saber que havia sido demitido pela prefeitura, 2) a inauguração de uma loja Casas Bahia em Lagoa da Prata, e 3) a aprovação pelo legislativo municipal do parcelamento de uma dívida de previdência de servidores públicos.
Jornal Cidade - Lagoa da Prata e região - Nº 87 - 26/01/2017
Jornal Cidade - Lagoa da Prata, Santo Antônio do Monte e região - Ano II Nº 39
1. S. A. DO MONTE
“Eu trabalhei 26 dias
sem saber que havia
sido demitido”, reclama
maestro Coimbra
Prefeitura exonera dois servidores ligados à
cultura do município
Loja abre as portas com ofertas exclusivas e
condições especiais de pagamento
MEIO AMBIENTE POLÍTICA SOCIAL ECONOMIA CIDADES
Página 12 Página 05 Página 19 Página 07
Prefeitura
de Samonte
constrói
plataforma para
estacionamento
da PM na região
dos bancos
Página 10
Veterinário
moemense é
assassinado
em Nova
Serrana
Réveillon
pode amenizar
queda na
venda de
fogos de
artifício
Confira os
“babados”
na coluna
Estrelando
de Michele
Pacheco
Biosev
sofre
derrota
na justiça
Página 17
LAGOA DA PRATA
CASAS BAHIA
inaugura loja em
Lagoa da Prata
Página 06
FOTOS: EMERSON ALENCAR
INFORME PUBLICITÁRIO
2. 2 OPINIÃO www.jornalcidademg.com.br
CARTA AO LEITOR
Juliano Rossi | Jornalista e Diretor do Jornal Cidade
juliano@jornalcidademg.com.br
ANO ii • Edição 39
05/12/2014 a 19/12/2014
LAGOA DA PRATA
s. a. do monte
Vereadores aprovam parcelamento
de dívida de 1 milhão de reais
Prefeitura está em débito com o repasse patronal do FAAS,
regime próprio de previdência social do município
llA Câmara Municipal de San-to
Antônio do Monte aprovou
na última segunda-feira o pro-jeto
de lei 47/2014, que autoriza
a prefeitura a parcelar a dívida
de R$ 1.006.170,37 referente ao
pagamento do repasse patronal
da previdência social dos servi-dores
nos meses de julho a outu-bro
de 2014. A matéria foi enca-minhada
pelo Executivo em ca-ráter
de urgência. Se não fosse
aprovada, poderia acarretar na
perda da certidão negativa de
débito e comprometer os finan-ciamentos
contraídos e pleitea-dos
para a realização de obras. “O
município não fez o repasse pa-tronal
de 28,08%. E se não apro-var
estará irregular. Já foi feito
o parcelamento da dívida com
o INSS em administrações an-teriores.
O município não pode
é ficar sem pagar o décimo ter-ceiro
ao funcionário. Que as con-tas
estão desequilibradas, estão.
É preciso fazer alguma coisa”, ar-gumentou
o vereador Luis An-tônio
Resende durante a discus-são
da primeira votação do pro-jeto
na sessão de 24 de novem-bro.
O parlamentar Geraldo Ma-gela
Góis (Dinho Góis) argumen-
tou que faltam sete parcelas para
o município quitar o atual parce-lamento
com a previdência dos
servidores. “Fiz parte de uma
aprovação que foi de 180 meses
de parcelamento. Agora só pode
parcelar em 60 meses. Tivemos
grandes dificuldades adminis-trativas
e foi superada”, afirma.
Votaram contra o parce-lamento
os vereadores Carlos
(Campinho), Ronan (Canelinha)
e Antônio Miranda (Tõe Vassou-ra).
O OUTRO LADO
No dia 28 de novembro o Jor-nal
Cidade enviou um ofício à
assessoria de comunicação da
prefeitura solicitando mais in-formações
com relação ao par-celamento
da dívida e ao fundo
de previdência dos servidores
municipais. As perguntas não
foram respondidas até o fecha-mento
desta edição. A assesso-ria
informou que as respostas se-rão
enviadas para a publicação
na edição da segunda quinzena
de dezembro.
Veja alguns dos questionamen-tos
feitos à prefeitura:
•O débito do Município com o
FAAS é de R$ 1.006.170,37, refe-rente
ao não pagamento dos me-ses
de julho a outubro de 2014. A
Administração Municipal não
fez esses pagamentos por falta
de receita ou porque investiu os
recursos em outras áreas da ad-ministração
pública?
•Considerando que a inadim-plência
tenha acontecido pela
falta de receita e dificuldades
orçamentárias, o que será fei-to
para que o Município não fi-que
em débito com o FAAS no-vamente
e não tenha que ser so-corrido
no futuro por novos par-celamentos?
•Considerando que a inadim-plência
aconteceu porque a Ad-ministração
Municipal investiu
os recursos do fundo em outras
áreas do serviço público, onde
esses recursos foram aplicados?
•Os depósitos ao FAAS do mês
de novembro serão feitos nor-malmente?
•Quais ações a Administração
Municipal está fazendo para
equilibrar as contas públicas?
Existe a possibilidade de exo-neração
de cargos em comis-são,
suspensão de contratos ou
corte de despesas que não sejam
urgentes?
Plenário da Câmara fica
inundado após forte chuva
FOTO: Juliano Rossi
Em algumas salas a água parada chegou a atingir um centímetro de altura
ll O prédio da Câmara de
Lagoa da Prata apresen-tou
inundações após a for-te
chuva registrada no mu-nicípio
durante a madruga-da
de sexta-feira (28/11). As
paredes sofreram infiltra-ções
por causa de um pro-blema
no telhado ocasiona-do
por uma antiga calha que
não conseguia dar vazão à
água da laje.
A parte da manhã foi
de muito trabalho para re-tirar
a água empossada na
maioria das salas, inclusi-ve
no plenário. O reparo no
telhado foi feito pelo presi-dente
Edmar Nunes, pelo
contador Ronando Resen-de
e por um funcionário do
Serviço Autônomo de Água
e Esgoto (SAAE). Em alguns
locais do prédio, a água che-gava
a formar uma lâmina
com um centímetro de altu-ra.
Foi necessário furar um
buraco na parede para que a
água escoasse para fora do
prédio. Além da infiltração,
funcionários da casa re-gistraram
danos em mate-riais
no setor de almoxari-fado.
Lâmpadas e aparelho
de projeção foram queima-dos.
O expediente na Câma-ra
começa às 12 horas. Os
funcionários ajudaram a re-tirar
a água. Se naquela ma-nhã
estivesse programada
alguma atividade no plená-rio,
certamente teria que ser
remarcada. Nunes afirma
que uma empresa já está
contratada para consertar
o telhado, mas a reforma do
prédio, avaliada em R$ 600
mil, ficará por conta da de-cisão
do próximo presiden-te,
que será eleito no próxi-mo
dia 22. “Eu oriento a fa-zer
essa reforma. Isso não
é vaidade nenhuma. É pa-ra
atender melhor os usu-ários
e os funcionários da
Câmara. Na maioria das ve-zes,
eles não têm privacida-de
em suas salas. Sem con-tar
que o Ministério Público
já está cobrando a acessibi-lidade
dos banheiros e de-mais
locais aqui na Câma-ra.
Segundo os engenhei-ros
que estiveram aqui, es-sa
grande infiltração na pa-rede
compromete a estru-tura
física do prédio”, expli-ca
o presidente.
3.
4. 4 POLÍTICA www.jornalcidademg.com.br
ANO ii • Edição 39
05/12/2014 a 19/12/2014
s. a. do monte
Câmara inicia transmissão de
reuniões ao vivo pela internet
Licitação das câmeras
de segurança deve
acontecer até janeiro
Prefeitura planeja investir R$ 1 milhão na instalação
de 24 câmeras de monitoramento
l l A Câmara Munici-pal
de Santo Antônio do
Monte passou a trans-mitir
o áudio das reuni-ões
ordinárias em tem-po
real através de seu si-te.
O cidadão terá acesso
à transmissão através do
link: www.camarasam.
mg.gov.br/ao vivo, sem-pre
às segundas-feiras, a
partir das 19h.
A medida visa aproxi-ll
Iniciado há seis me- mar ainda mais a Câmara
ses, o projeto de instala-ção
das câmeras de se-gurança
do município de
Lagoa da Prata está sendo
articulado entre a prefei-tura,
Guarda Civil Muni-cipal,
Polícia Civil e Polí-cia
Militar. A administra-ção
municipal pretende
investir cerca de R$ 1 mi-lhão.
O Setor de Licitações
Municipal dos cidadãos,
principalmente daqueles
que não podem compare-cer
pessoalmente às reu-niões.
Não é possível ouvir
as transmissões fora do
período das reuniões. De
acordo com assessoria de
comunicação da Câmara,
a previsão é que, num fu-turo
próximo, as reuni-ões
passem a ser trans-da
prefeitura informa que mitidas também em ví-o
processo licitatório pa-ra
a aquisição dos equipa-mentos
está na fase de co-tação
e deve ser concluído
ainda no mês de dezem-bro
ou, no máximo, até o
fim de janeiro de 2015.
De acordo com o pro-jeto,
inicialmente se-rão
instaladas 24 câme-ras
em locais que já estão
deo. E caso ocorram reu-niões
extraordinárias, es-tas
também serão trans-mitidas
e serão comuni-cadas
previamente nas
redes sociais do poder le-gislativo.
Todas as reuniões são
abertas ao público e ocor-rem
no plenário “Fernan-do
Antônio dos Santos”,
situado na rua Otaviano
Greco, 14, Bairro Monse-definidos.
A operação fi- nhor Otaviano.
cará por conta da Polícia
Militar em parceria com
a Guarda Civil Municipal.
Os equipamentos a se-rem
adquiridos estarão
de acordo com o padrão
exigido pela PM, que en-globa
a qualidade, resolu-ção
mínima, alcance mí-nimo
e visualização em
360 graus.
FOTO: DIVULGAÇÃO
lagoa da prata
pontos de instalação das câmeras já estão definidos, mas ainda não foram divulgados
5. ANO ii • Edição 39
05/12/2014 a 19/12/2014
facebook.com/jornalcidademg POLÍTICA 5
S. A. DO MONTE
Com recursos privados, prefeitura constrói plataforma
para estacionamento da PM na região dos bancos
ll Nas últimas semanas os
cidadãos da cidade de San-to
Antônio do Monte se de-pararam
com uma platafor-ma
e uma passagem eleva-da
para pedestres na praça
Benedito Valadares, próxi-mo
à agência do Sicoob Cre-dimonte.
A obra, construí-da
pela prefeitura e custea-da
pelo Sicoob Credimonte,
tem como objetivo abrigar
uma viatura da Polícia Mi-litar
que fará a vigilância no
local. Questionamentos es-tão
tem sido feitos nas redes
sociais. O ex-juiz de Direito
José Rafael Gontijo indagou
no Facebook os horários em
que a polícia estará no local,
se a obra não trará riscos de
acidente e o que será feito ca-so
outros comerciantes soli-citarem
o mesmo benefício.
“Um assunto assim preci-sa
ser debatido. A cidade vi-rará
puras plataformas. E a
polícia é para ficar à dispo-sição
de banco? Assaltos e
problemas ocorrem em to-da
a cidade e na zona rural”,
destacou.
De acordo com a asses-soria
de comunicação da
prefeitura de Santo Antônio
do Monte, a plataforma nas
proximidades do Sicoob Cre-dimonte
foi construída por-que
aquele já é um local de
policiamento estratégico por
abrigar todo o setor bancário
do centro da cidade. Novas
ESCOLHA DO LOCAL
“Primeiramente é importan-te
mencionar que o local es-tabelecido
para a constru-ção
da plataforma em nada
prejudicou o trânsito, pois o
tráfego está ocorrendo nor-malmente
como outrora, e
não visa privilegiar ninguém
em específico, mas sim toda
a coletividade. A frota de veí-culos
cadastrados na cidade
representa hoje a metade da
população santo-antonien-se,
e como consequência,
temos os estacionamentos
da área central ocupados du-rante
solicitações terão a viabili-dade
técnica avaliada engenheiros da prefeitura pelo comando da Polícia movi-mentações
pelos
e
Mi-litar.
Por intermédio do asses-sor
de comunicação da Pre-feitura,
Ismael Costa, o te-nente
da PM Harley da Cos-ta
Barbosa, explicou os ques-tionamentos
enviados pelo
Jornal Cidade:
HORÁRIO DE PATRULHA
“Trata-se de procedimento
pro-mover
a ser adotado visando a segurança pública
cir-culam
de todas as pessoas que pelo local, sobretudo
rea-lizando
as que se encontrarem compras ou financeiras nos
comércios e agências ban-cárias
existentes nas ime-diações.
Sobre os horários,
estes serão alternados, já
que a responsabilidade pe-lo
policiamento preventivo
pela Polícia Militar abrange
toda a cidade, assim como
o município. Levar a públi-co
os horários da Polícia Mi-litar
no local poderá aguçar a
intenção de pessoas envol-vidas
em práticas delituosas,
ao tomar conhecimento do
momento que a viatura es-tará
ausente do local”.
todo o horário de expe-diente
comercial, inexistin-do
local de destaque para po-sicionamento
da viatura da
Polícia Militar. Frisa-se ainda
que o endereço objeto da ma-téria
compreende uma área
comercial dotada de sete es-tabelecimentos
financeiros
e inúmeros comércios, o que
obviamente acarreta inten-sa
movimentação financei-ra
e grande presença de pú-blico,
portanto, também, ex-pressiva
quantia em dinhei-ro.
Portanto, aquele local de
permanência da viatura per-mite
ampliar o seu raio de vi-são
pela sociedade, uma vez
que é perfeitamente possível
ali notar a sua presença, tan-to
partindo da rua Maria An-gélica
de Castro, próximo
ao Fórum da Comarca; co-mo
partindo da rua Dr. Álva-ro
Brandão, próximo da “Ele-trosom”.
GUARDA PARTICULAR
“O propósito da Polícia Mili-tar
é servir a coletividade e
ampliar a sua visibilidade,
como forma de proporcionar
melhor o seu trabalho pre-ventivo,
ou seja, além de es-tender
o trabalho de preven-ção
a toda rede de estabeleci-mentos
financeiros, comér-cios
e pessoas que por ali tra-fegam
com a intenção de re-alizarem
movimentações e
compras, qualquer cidadão
que necessitar dos présti-mos
da Polícia Militar, con-seguirá
identificar com faci-lidade
a localização da equi-pe
de policiais”.
REINVINDICAÇÃO
“É oportuno relembrar que
populares há muito pleitea-vam
a aposição de uma tra-vessia
de pedestres no local,
e referida plataforma não só
vem atender esse anseio, co-mo
por consequência tem
ensejado na obrigatorieda-de
de redução da velocida-de
pelo condutor de veículo.
Além de intenso tráfego de
veículos no local era notório
o risco a que ficavam expos-tos
os pedestres, em face de
ausência (até então) de local
seguro para realizar a traves-sia
no referido endereço, es-clarecendo,
que por se tratar
de área comercial, é grande
a presença de idosos e crian-ças
que por ali circulam”.
FOTO: Ascom Prefeitura
De acordo com assessoria, obra é custeada pelo Sicoob Credimonte
6. 6 ECONOMIA WWW.JORNALCIDADEMG.COM.BR
ANO II • EDIÇÃO 39
05/12/2014 A 19/12/2014
Casas Bahia inaugura loja
em Lagoa da Prata
Loja abre as portas com ofertas exclusivas
e condições especiais de pagamento
ll A Casas Bahia inaugu-rou
sua primeira loja em La-goa
da Prata, dia 27 de no-vembro.
Situada na Praça
Coronel Carlos Bernardes,
centro, a loja conta com
uma área total de 1000 me-tros
quadrados, divididos
em dois pavimentos, e in-vestimento
de R$ 3 milhões.
A unidade de Lagoa da Pra-ta
vai oferecer ao consumi-dor
um mix completo de 10
mil itens nas categorias de
eletrodomésticos, eletro-portáteis,
eletrônicos e mó-veis,
incluindo lançamen-tos
do mercado, serviços de
qualidade, ofertas e facilida-des
no pagamento.
Para oferecer um aten-dimento
personalizado aos
clientes da nova loja, a Ca-sas
Bahia investiu na con-tratação
de 18 colaborado-res
recrutados na própria ci-dade,
todos preparados para
apresentar as últimas ten-dências
em móveis e eletro-domésticos,
além das novi-dades
do mundo digital, co-mo
tablets, smartphones e
TV’s de última geração. Ao
todo, serão gerados 50 em-pregos
diretos e indiretos.
Centenas de pessoas fi-zeram
suas compras duran-te
a inauguração da Casas
Bahia. A empresa ofereceu
brindes, pipoca, algodão-
-doce e montou brinquedos
infantis na Praça da Ma-triz
São Carlos Borromeu.
A inauguração da loja con-tou
com a participação de
diretores da Casas Bahia e
do prefeito Paulo César Te-odoro.
Até 2016, a Via Varejo –
que administra as marcas
Casas Bahia e Ponto Frio –
quer inaugurar cem lojas no
Sudeste. O objetivo é refor-çar
a presença já existente
nas principais cidades bra-sileiras,
expandindo a atu-ação
em novas localidades.
Minas Gerais é o terceiro
maior estado em quantida-de
de lojas e a expansão no
estado demonstra o poten-cial
econômico da região.
Com a inauguração em Fru-tal,
no Triângulo Mineiro, no
último dia 25 e a de Lagoa
da Prata, são 131 unidades
no estado, sendo 63 Casas
Bahia e 68 Ponto Frio.
A expectativa da empre-sa
é que a loja em Lagoa da
Prata se torne uma referên-cia
no mercado da região, já
que as unidades mais pró-ximas
estão localizadas em
Divinópolis e Nova Serrana.
Na entrevista a seguir
concedida exclusivamen-te
ao Jornal Cidade, o dire-tor
de operações Minas Ge-rais/
Nordeste da Via Vare-
JORNAL CIDADE: Lagoa da Pra-ta
possui cerca de 50 mil habi-tantes.
O que despertou o inte-resse
da Casas Bahia em abrir
uma filial na cidade?
GROSSI: Antes de abrir uma no-va
loja, fazemos uma avaliação
geopolítica, geoeconômica e ge-ossocial
envolvendo todos os
aspectos para avaliarmos o po-tencial
do município. A econo-mia
de Lagoa da Prata e o perfil
de consumo mostrou que é pos-sível
trazer para a cidade uma
loja da Casas Bahia em padrão
compacto, com todo o mix de
produtos das lojas convencio-nais.
Outra vantagem que La-goa
da Prata oferece é que exis-tem
municípios em seu entorno
que consomem no mercado lo-cal.
Com a inauguração desta lo-ja,
o cliente que tinha o hábito de
ir a Divinópolis ou Belo Horizon-te
para comprar na Casas Bahia
agora tem uma loja bem perto.
Ingride da Silva Gomes,
estudante:
“Parecer ser a melhor inaugu-ração
de loja que já teve aqui
em Lagoa da Prata. Os preços
estão bons. A cidade vai ga-nhar
muito”.
Ronaldo Rosa Rocha,
vendedor:
“A loja está muito bonita. Os
preços estão mais em conta.
Quem ganha é o lagopratense,
pois nosso comércio precisava
de mais concorrência para be-neficiar
a população carente ”.
Sergio Evangelista,
comerciante:
“A Casas Bahia oferece mui-tas
promoções, é uma empre-sa
muito grande. Tenho vis-to
aqui na loja excelentes pre-ços”.
Ana Paula Ferreira
Silva, depiladora:
“É um ganho para a cidade. Pre-cisamos
de concorrência. É
uma loja que oferece uma varie-dade
de produtos. O preço está
legal também”.
FOTOS: JuLIANO ROSSI
Rodrigo Muniz de
Oliveira, mecânico:
“A inauguração da Casas
Bahia vai melhorar bastan-te
para os consumidores. Vai
ficar bom para a gente com-prar.
Os preços estão bem
melhores. O consumidor se-rá
o maior beneficiado”.
O POVO FALA
Casas Bahia – A Casas Bahia comercializa eletrodomésticos, eletroeletrônicos, móveis e utilidades. Com mais de 630 lojas, está presente em 17 estados (SP, RJ,
ES, MG, GO, MT, BA, SC, PR, SE, CE, TO,PE, RN, AL, PB), além do Distrito Federal, e emprega mais de 55 mil pessoas. A Casas Bahia é administrada pela Via Varejo.
Via Varejo S.A – é a empresa responsável pela administração de duas importantes varejistas brasileiras, a Casas Bahia e o Ponto Frio. A companhia está pre-sente
em mais de 400 municípios brasileiros, 18 Estados e o Distrito Federal, com mais de 1000 lojas e cerca de 63 mil colaboradores. A empresa posiciona-se
como uma das maiores varejista de eletroeletrônicos do mundo.
Nosso ambiente é totalmente
climatizado e oferecemos um
padrão de degustação. Isso quer
dizer que o cliente vai poder sen-tir
o produto e ter uma sensibili-dade
maior com relação ao be-nefício
que o mesmo trará pa-ra
a sua casa ou o seu dia-a-dia.
JORNAL CIDADE: O processo
de seleção dos colaboradores e
construção do imóvel aconte-ceu
num curto espaço de tem-po.
A que se deve essa rapidez?
GROSSI: Ficamos surpresos po-sitivamente
com o apoio do pre-feito
Paulinho, que se empenhou
pessoalmente para que conse-guíssemos
abrir essa loja num
tempo recorde. É isso que espe-ramos
do poder público brasilei-ro,
que agilize os trâmites buro-cráticos
que são necessários pa-ra
que possamos chegar nas ci-dades
sem demora, sem infrin-gir
nenhum aspecto legal. É im-portante
que o poder público não
deixe que a burocracia atrase o
desenvolvimento dos negócios.
Foi muito importante essa par-ceria
com a prefeitura. Esta loja
estava planejada para ser inau-gurada
em janeiro de 2015. Com
esse apoio foi possível anteci-par
em mais de um mês a inau-guração.
Assim, todos saem ga-nhando.
Já estamos oferecen-do
empregos e os consumido-res
de Lagoa da Prata e região
podem encontrar todas as ofer-tas
exclusivas anunciadas pe-la
Casas Bahia que eles já estão
acostumados a ver na televisão.
Quando o cliente assistir um co-mercial
da Casas Bahia na TV,
pode vir na loja que irá encon-trar
a superoferta com aquela
supercondição de pagamento
anunciada.
JORNAL CIDADE: Qual a sua
mensagem final para a popula-ção
de Lagoa da Prata?
GROSSI: Nossa mensagem é de
agradecimento a todos. Desde o
início das obras dessa loja, rece-bemos
diversas manifestações
de carinho e de apoio. Isso foi
fundamental para que abrísse-mos
essa loja em tempo recor-de.
Venham conhecer a nos-sa
loja, feita especialmente pa-ra
os clientes de Lagoa da Pra-ta
e região.
jo, fala do potencial econô-mico
da cidade e das novi-dades
que serão oferecidas
ao consumidor.
ENTREVISTA
Sergio Grossi, diretor de operações
Minas Gerais/Nordeste da Via Varejo
O DIRETOR SERGIO GROSSI JUNTO AOS GERENTES IRMA PENA,
FERNANDO SEGATTO, IRANI PEREIRA E ANDRESSA ASSUNçÃO.
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7. ANO II • EDIÇÃO 39
05/12/2014 A 19/12/2014
FACEBOOK.COM/JORNALCIDADEMG ECONOMIA 7
Réveillon pode amenizar
queda na venda de fogos
de artifício
llO setor pirotécnico de
Santo Antônio do Monte re-gistra
nos anos pares um
aumento significativo nas
vendas em decorrência das
eleições, Copa do Mundo e
Olimpíadas. Mas em 2014,
de acordo com o presidente
do Sindicato da Indústria de
Explosivos do Estado de Mi-nas
Gerais (Sindiemg), Jorge
Filho, as vendas diminuíram
em relação a 2013. “A decep-ção
da nossa seleção brasi-leira
no fatídico 7 a 1 para a
Alemanha freou as vendas
da indústria pirotécnica e
encalhou nossos produtos
no mercado nacional”, la-menta.
Apesar disso, o se-tor
aguarda um aquecimen-to
dos pedidos para as fes-tividades
do réveillon para
amenizar as “fracas vendas
de 2014”.
O presidente ainda res-saltou
que a desaceleração
da economia do país tam-bém
contribuiu para a retra-ção
do setor. “Produtos di-to
supérfluos, como é o ca-so
dos fogos de artifício, são
os mais afetados nas ven-das.
Nosso setor vem priori-zando
a fabricação de linhas
especiais em detrimento de
outros que são do dia-a-dia,
reduzindo a sua produção de
fogos com o objetivo de não
saturar o mercado e o esto-que
nos depósitos das fábri-cas”.
INOVAçÃO
Para driblar a retração no
setor pirotécnico, de acordo
com Jorge Filho os empre-sários
investiram em inova-ções
e segurança. “Trouxe-mos
para o nosso consumi-dor
uma relação de novida-des
em cores e efeitos, on-de
cada empresa tem a sua
particularidade. Vale a pena
conferir”.
S. A. DO MONTE
Vendas no mês de dezembro
devem aquecer o comércio
ll Às vésperas do Natal,
as lojas de Lagoa da Prata
se preparam para receber
clientes de toda a região. De
acordo com a gerente ad-ministrativa
da ACE/CDL
de Lagoa da Prata, Carmen
Neves, o comércio tem pas-sado
por um momento de
baixa expectativa em re-lação
ao meio econômico,
mas existe uma expectati-va
positiva com relação ao
último mês do ano. “Ape-sar
das dificuldades esta-mos
muito otimistas, pois
Lagoa da Prata tem um di-ferencial
que é a econo-mia
pujante que o nosso
comércio e a rifa trazem
para o município”, afirma.
Neves ainda desta-cou
que as vendas deve-rão
acontecer de forma
expressiva. “As contrata-ções
temporárias estão a
todo vapor. Inclusive esta-mos
tendo dificuldade nas
contratações, uma vez que
a mão de obra está toda to-mada”,
destaca Neves.
Neste ano a ACE/CDL
realiza a 21ª campanha de
natal “Comprar em Lagoa
é uma Boa”, que sorteará
um caminhão de prêmios
e vales-compras. “Além de
nossa campanha estamos
atuando em parceria com a
AFA (Associação Francis-co
de Assis) para realizar a
ornamentação da Praça da
Matriz, onde a mesma será
toda decorada com enfei-tes
produzidos com mate-riais
recicláveis. Todas as
lojas estarão enfeitadas,
teremos a presença do Pa-pai
Noel e a prefeitura en-trará
com a iluminação de
todas as praças do municí-pio.
Enfim, o clima de na-tal
vai ser resgatado lá na
sua essência e esperamos
trazer também os consu-midores
das cidades vizi-nhas”,
frisou.
A empresária Talita
Frazão confirma a expec-tativa
de boas vendas para
o mês de dezembro. “O co-mércio
passou por um ano
difícil, principalmente por
causa das eleições, mas es-pero
superar as vendas dos
outros anos”, destacou.
LAGOA DA PRATA
FOTO: ARQuIVO PESSOAL
EM 2014, A EMPRESÁRIA TALITA
FRAZÃO ESPERA SUPERAR AS
VENDAS DOS MESES DE DEZEM-BRO
DOS ANOS ANTERIORES.
Para presidente do Sindiemg, fracasso da seleção brasileira na
Copa do Mundo encalhou os produtos no mercado
, A ACE/CDL LP informa que o comércio
atenderá nos seguintes horários:
1/12 a 12/12 - das 8h às 19h
15/12 a 19/12 - das 8:30 h às 20h
20/12 - das 9h às 16h
21/12 - das 10h às 15h
22, 23 e 24/12 - das 8:30h às 21h
Produtos dito
supérfluos, como
é o caso dos fogos
de artifício, são os
mais afetados nas
vendas. Nosso setor
vem priorizando
a fabricação de
linhas especiais em
detrimento de outros
que são do dia-a-dia,
reduzindo a sua
produção de fogos
com o objetivo de não
saturar o mercado e o
estoque nos depósitos
das fábricas.
FOTO: ARQuIVO PESSOAL
JORGE FILHO, PRESIDENTE DO
SINDIEMG
8. 8 CIDADES www.jornalcidademg.com.br
APAE Lagoa da Prata -
Nossa história
Por Isamim Gonçalves C. Coelho, presidente
ANO ii • Edição 39
05/12/2014 a 19/12/2014
ll No dia 27 de novembro
de 2014, a Apae de Lagoa
da Prata participou do VII
Festival de Artes das Apa-es
da região Centro Oeste
I, que abrange também os
municípios de Iguatama,
Formiga, Arcos, Bambuí,
Santo Antônio do Monte,
Carmo da Mata, Japaraíba,
Oliveira, Pains, São Fran-cisco
de Paula, Divinópo-lis
e Pimenta.
Arcos foi a cidade que
sediou o evento, acolhen-do
a todos com carinho e
dedicação, contribuindo
para o sucesso do Festival
2014.
As Apaes do Brasil pro-movem
todos os anos uma
amostra dos trabalhos de
seus alunos e usuários que
resulta nos festivais regio-nais,
estadual e nacional.
Os trabalhos e cate-gorias
são artes cênicas,
danças, dança folclórica,
música, artes visuais, ar-te
literária e artesanato.
O festival de artes co-mo
objetivo promover a ar-te
através de apresenta-ções
e exposições em di-versos
gêneros artísticos,
despertando o gosto pelas
atividades artísticas com
fins educacionais e incluir,
integrar, através da arte, a
pessoa com deficiência na
sociedade.
A Apae de Lagoa da
Prata participou de todos
os gêneros e obteve a se-guinte
classificação: 1º lu-gar
em arte cênica, dança
folclórica e artes visuais; e
2º lugar em música, arte-sanato
e arte literária.
Para que a Apae bri-lhasse
foi preciso a cola-boração
de todos os fun-cionários,
alunos e usuá-rios,
oficinas de trabalhos
pedagógicos, pais, familia-res,
a participação da Es-cola
FOTO: Divulgação
Estadual Helena Apa-recida
e da Associação de
Pais e Amigos dos Excep-cionais.
A todos vocês os nos-sos
agradecimentos pelo
desempenho e disponibi-lidade
nas atividades an-tes
e durante o evento.
A Apae de Lagoa da
Prata em 2015 irá repre-sentar
a região Centro
Oeste I no Festival de Ar-tes
Estadual nos gêneros
“dança folclórica” e “arte
cênica”.
O festival de artes como objetivo promover a
arte através de apresentações e exposições em
diversos gêneros artísticos, despertando o gosto
pelas atividades artísticas com fins educacionais
e incluir, integrar, através da arte, a pessoa com
deficiência na sociedade.
S. A. DO MONTE
Escola Amâncio Bernardes vence
concurso nacional da Cemig
Quatro alunos da escola se destacaram no concurso e concorreram com
quase mil trabalhos apresentados
l l A Escola Municipal
Amâncio Bernardes, de
Santo Antônio do Monte,
é a vencedora da terceira
edição do Concurso Nacio-nal
de Redação e Desenho
da Abracopel (Associação
Brasileira de Conscientiza-ção
para os Perigos da Ele-tricidade),
que teve a par-ticipação
de 54 escolas, de
27 cidades em cinco es-tados
brasileiros. Ao todo,
foram quase mil trabalhos
inscritos. A divulgação do
concurso em Minas Gerais
foi feita em parceria com a
Cemig.
No dia 26 de novembro,
a secretária municipal de
Educação Márcia Bernar-des,
a diretora Lêidia Cam-pos,
as vice-diretoras Ká-tia
Silveira e Gracielle Oli-veira
e as especialistas Le-tiva
e Rejane receberam a
premiação das mãos do di-retor
executivo da Abraco-pel
Edson Martinho e da re-presentante
da Cemig Gey-sa
Marques dos Santos, que
participaram de um evento
realizado pela comunidade
escolar.
Além da premiação pa-ra
a escola, quatro alunos
vencedores também fo-ram
premiados. Luanny
FOTO: divulgação
Santos Soares ficou na se-gunda
colocação na cate-goria
“Desenho 1”. Andre
Luiz Guilherme de Araújo
Souza e Rafaella Thaís de
Oliveira ficaram em quar-to
e quinto lugares, respec-tivamente.
Na categoria
“Desenho 2”, a aluna Lui-sa
Gabrielle de Alvarenga
Fonseca ficou em quarto
lugar.
Para a diretora da esco-la,
Lêidia Campos, a “pre-miação
é muito importan-te,
uma vez que promove
os valores repassados aos
alunos em relação à cons-ciência
ambiental”.
9. ANO ii • Edição 39
05/12/2014 a 19/12/2014
facebook.com/jornalcidademg CIDADES 9
Praça da Matriz receberá enfeites de
natal com material reciclado
llA partir de 14 de de-zembro
a praça da ma-triz
São Carlos Borromeu
estará decorada com en-feites
natalinos feitos a
partir de materiais reci-cláveis.
O idealizador do
projeto é o pedagogo e co-ordenador
da Associação
Francisco de Assis, Darlen
Amorim. “A iluminação
cênica que estará na pra-ça
virá de Belo Horizon-te
e foi patrocinada ex-clusivamente
pela ACE/
CDL. Já os enfeites foram
realizados pela Associa-ção
Francisco Assis. Um
dos lemas da entidade é
conscientizar as crian-ças
e adolescentes sobre
os cuidados com o meio
ambiente. Assim, junta-mos
o útil ao agradável
para levarmos neste mês
de dezembro os nossos
trabalhos até a comuni-dade”,
afirma.
A decoração natalina
feita com materiais reci-cláveis
é feita pela AFA
desde 2008, mas ficou
dois anos sem acontecer
por falta de apoio finan-ceiro.
“Tínhamos árvores
enormes e vários traba-lagoa
da prata
crianças da AFA ajudaram a confeccionar os enfeites de Natal
lhos de quatro anos guar-dados
na Ascalp (Asso-ciação
dos Catadores de
Lagoa da Prata), mas não
avisaram a associação e
simplesmente jogaram
fora. A ideia era enfeitar
toda a cidade, mas por fal-ta
de tempo, mão de obra e
o desperdício que fizeram
ao jogar fora o empenho e
o dinheiro de muita gen-te,
começamos do zero e
assim faremos somente a
Praça da Matriz”, lamenta
Amorim.
Todos os materiais re-cicláveis
foram adquiri-dos
através de campa-nhas
em redes sociais, es-colas,
bancos, funerárias e
academias. “Só neste ano
vamos tirar das ruas e do
lixo cerca de 12 mil copos
descartáveis. Estamos
com cinco voluntários
diretos, mas a comunida-de
e as próprias crianças
também nos ajudam mui-to
com coisas que elas po-dem
fazer sem risco. E é
incrível mostrar para elas
o que podemos fazer com
os resíduos que elas dis-pensam
em suas casas”.
A ideia era
enfeitar toda a
cidade, mas por falta
de tempo, mão de
obra e o desperdício
que fizeram ao jogar
fora o empenho e o
dinheiro de muita
gente, começamos
do zero e assim
faremos somente a
Praça da Matriz.
Darlen Amorim
FOTOs: Divulgação
10. 10 CIDADES www.jornalcidademg.com.br
ANO ii • Edição 39
05/12/2014 a 19/12/2014
moema
Moemense é assassinado
em Nova Serrana
l l Dois homens foram
brutalmente assassinados
dentro de casa na madru-gada
deste domingo (30)
em Nova Serrana, na região
central do Estado. A Polícia
Militar acredita que eles fo-ram
vítimas de latrocínio,
roubo seguido de morte.
O veterinário Renato
Ferreira Gontijo, de 45 anos,
natural de Moema, estava
em sua residência, no bair-ro
São José, com um ami-go,
o professor Cléber Ber-nardes
Santos, 31, quando
dois homens entraram no
local.
Os militares foram acio-nados
por vizinhos, que ou-viram
os gritos de socorro
do proprietário. Quando
chegaram ao local, encon-traram
a casa revirada, mó-veis
quebrados e manchas
de sangue nas paredes.
O corpo de Gontijo esta-va
dentro de uma banhei-ra.
Ele foi esfaqueado 15 ve-zes.
Santos estava incons-ciente,
com ferimentos na
cabeça e no peito, e foi le-vado
para a UPA (Unidade
de Pronto Atendimento) da
cidade e transferido para o
“Renato Veterinário” era muito conhecido e querido em
Nova Serrana
Hospital João XXIII, na ca-pital,
em seguida. Ele não
resistiu aos ferimentos e
morreu nesta manhã.
ACUSADOS SÃO PRESOS
Após a prisão dos suspei-tos,
identificados como
José Maurício “Magnata” e
Francisco Alves da Silva, o
crime que era tratado como
latrocínio ganhou uma no-
va versão. Haveria ocorrido
um desacerto entre eles, na
casa do veterinário e a situ-ação
teria se agravado por
causa do consumo de álco-ol
e drogas, conforme a ver-são
da dupla divulgada pe-lo
portal de notícias de No-va
Serrana.
Com informações de Portal
R7 e Portal Nova Serrana
11. ANO ii • Edição 39
05/12/2014 a 19/12/2014
MEIO AMBIENTE 11
facebook.com/jornalcidademg lagoa da prata
“Negociações” para
a revitalização da
lagoa do Brejão não
avançam
Secretário de Meio Ambiente, Lessandro Gabriel afirma que recursos do fundo
municipal não podem custear PROJETO EM PROPRIEDADE PRIVADA
l l Existe um interes-se
legítimo da população
por meio de abaixo-assi-nado
com 1700 assinatu-ras
coletadas pela AAPA
(Associação Ambientalis-ta
dos Pescadores do Al-to
São Francisco). Há tam-bém
o empenho do gover-no
municipal, dos verea-dores
e de ambientalistas
para que o Brejão seja re-vitalizado.
Em reunião re-alizada
no dia 29 de outu-bro
entre membros da as-sociação
e dos poderes
executivo e legislativo fi-cou
decidido que um estu-do
de viabilidade e impac-to
ambiental seria custea-do
pelo Fundo Municipal
de Meio Ambiente, caso ti-vesse
a aprovação do Co-dema
(Conselho Munici-pal
de Conservação e De-fesa
do Meio Ambiente). A
extinta lagoa está em ter-renos
de propriedade par-ticular,
cujos proprietários
seriam notificados sobre
a intenção do município.
Nada disso aconteceu.
O Codema se reuniu
na última terça-feira e
durante as discussões os
participantes evidencia-ram
as barreiras que te-rão
que superar para que
o projeto saia do papel.
Segundo o secretário
de Meio Ambiente, Les-sandro
Gabriel, os recur-sos
do Fundo Municipal
de Meio Ambiente não
podem ser aplicados pa-ra
custear o estudo de via-bilidade
e impacto am-biental
pelo fato de as ter-ras
serem de propriedade
privada. “Já notificamos
o Ministério Público para
averiguarmos como deve-mos
proceder, pois, juridi-camente,
não temos este
respaldo. O primeiro pas-so
é a EPOMTA (proprie-tária
das terras) dar o aval
para que um técnico en-tre
no local e faça os devi-dos
estudos. Logo após, se
realmente for viável, dis-cutiremos
como fazer is-to
acontecer, uma vez que
a propriedade é privada e
o dinheiro para ser gasto
é público. Mesmo que isto
seja de interesse da popu-lação,
não podemos fazer
nada fora das legislações
pertinentes”, afirmou.
Costa ainda destacou
que muitos entraves buro-cráticos
terão que ser su-perados.
“Decidimos fazer
outra reunião para resol-vermos
esta pendência.
Antes de qualquer coi-sa,
para se fazer o projeto,
precisamos da licença da
detentora das terras. De-pois
precisa-se de uma li-citação,
que deverá ser pu-blicada,
e só então tomar-mos
as próximas deci-sões”,
explicou o secretá-rio.
O presidente do Co-dema,
Renato Silva, disse
que só pode deliberar so-bre
Saulo Castro,
vice-presidente da AAPA
a aplicação do Fundo
Municipal de Saúde após
ter a autorização da em-presa
para se realizar o es-tudo
de viabilidade e im-pacto
ambiental no local.
“Estamos falando de uma
obra séria. Precisamos
da licença da EPOMTA,
e quando a obtivermos
tomaremos as decisões
posteriores. Mas temos
que decidir ainda como
proceder, pois o dinheiro
é público e não deve ser
aplicado em propriedade
privada”, acrescenta.
Para o ambientalista
Saulo de Castro, da AAPA,
a EPOMTA já deveria ter
sido notificada pelo Code-ma.
Os membros do con-selho
afirmaram que não
têm autonomia para noti-ficar
ninguém, e sim, en-viar
convites.
O advogado Eugênio
Silva, representante da
EPOMTA, posicionou-se
aberto ao diálogo. “Fare-mos
uma reunião com os
representantes da empre-sa,
mas não somos contra
nada, apenas gostaríamos
que fôssemos comunica-dos
antes que se fale coi-sas
sem saber como de fa-to
são”, afirmou.
Advogado Eugenio Batista
Mendes, representante
da Epomta
12. 12 MEIO AMBIENTE www.jornalcidademg.com.br
LAGOA DA PRATA
ANO ii • Edição 39
05/12/2014 a 19/12/2014
Biosev sofre derrota na justiça
Empresa já entrou com recurso e pretende anular os efeitos da lei municipal que
proíbe o lançamento de agrotóxico por aeronaves
llO lançamento de agrotó-xicos
nas lavouras em La-goa
da Prata está proibido
desde 2008 pela Lei Muni-cipal
1.646, de autoria do ve-reador
Fortunato do Couto,
e dos co-autores Paulo Cé-sar
Teodoro (atual prefeito)
e Narcízio Naza (atualmen-te,
não ocupa cargo público).
A Fener Aviação Agrícola e
a LDC Bioenergia S.A entra-ram
na justiça para impedir
os efeitos da lei local com o
argumento de que a legisla-ção
da matéria é de compe-tência
das esferas estadual
e federal. “A pulverização aé-rea
de defensivos agrícolas é
considerada um método efi-caz
e seguro”, sustentam os
advogados das empresas.
Mas o juiz Dr. Aloysio Libano
não entendeu dessa forma.
No dia 26 de novembro, o ma-gistrado
julgou improceden-tes
os pedidos das empresas
e revogou a tutela antecipa-da
anteriormente deferida,
mantendo os efeitos da lei
municipal e reconhecendo
a competência dos vereado-res
locais em legislar sobre o
tema desde que haja interes-se
público.
O QUE DIZ A LEI
A L e i M u n i c i p a l
1.646/2008 obriga os produ-tores
de cana-de-açúcar a
apresentar laudos de análi-se
da qualidade das águas e
do ar dos locais de proximi-dade
com sua plantação. O
infrator, pessoa física ou ju-rídica,
de acordo com o texto
será multado no valor de R$
50 mil por hectare pulveriza-do.
Nos casos em que não for
possível apurar o infrator, po-derão
ser responsabilizados
solidariamente pelo paga-mento
de multa o proprietá-rio
do imóvel, o proprietário
da lavoura cultivada e tam-bém
a indústria que receber
ou processar a matéria-pri-ma
oriunda das áreas pulve-rizadas.
Em caso de reinci-dência
o valor da multa se-rá
aplicado em dobro e mul-tiplicado
por dez em caso de
nova reincidência.
A Biosev e a Fener sus-tentam
a inconstitucionali-dade
da lei por ausência de
competência do legislativo
do Município e a existência
de legislação estadual e fe-deral
sobre o tema.
Em sua sentença, Liba-no
cita que matéria idêntica
já foi enfrentada pelo Tribu-nal
de Justiça do Estado de
Minas Gerais, envolvendo le-gislação
muito semelhante,
as mesmas partes autoras,
porém, envolvendo o Muni-cípio
de Luz. “A lei munici-pal
que proíbe o lançamen-to,
por aeronaves, de agro-tóxicos
e defensivos agríco-las
nas lavouras cultivadas
em imóveis rurais situados
na área territorial do Muni-cípio
de Luz não afronta re-
gra de competência estabe-lecida
na Constituição Fe-deral.
A referida lei, além de
estar relacionada ao inte-resse
local, integra o siste-ma
de proteção à saúde e ao
meio ambiente, sobre a qual
o Município detém compe-tência
legislativa supletiva.
A municipalidade não pode
abolir as exigências federais
ou estaduais em matéria de
meio ambiente e a Constitui-ção
apenas autoriza o poder
público municipal a impor
exigências adicionais sem-pre
que haja interesse local,
sem nunca, entretanto, agir
legalmente para abrandar a
lei. Além disso, foi outorga-da
ao Município, nos termos
do artigo 30, I, da Carta Mag-na,
a competência de legis-lar,
em seu território, sobre a
proteção do meio ambiente,
desde que essa proteção es-teja
inserida em seu interes-se
local”, argumenta o juiz.
MEIO AMBIENTE E SAÚDE
Libano afirma que nas-cerá
a legítima competência
municipal para legislar so-bre
o meio ambiente quando
houver interesses locais que
lhes são próprios e peculia-res.
“Cada um sabe onde seu
calo aperta. Ora, quem me-lhor
para saber onde o calo
de sua população aperta que
o Município? Ademais, im-portante
frisar que a maté-ria
não é atinente apenas ao
meio ambiente, mas igual-mente
à saúde dos cidadãos
lagopratenses, pois o conta-to
com os agrotóxicos atinge
não somente o meio ambien-te,
mas igualmente a saúde
das pessoas que vivem na
sede do Município”.
VINHAÇA
O juiz citou o mau chei-ro
produzido pela vinhaça
que a Biosev lança em seus
canaviais. “Além de mudar a
paisagem local, o cultivo da
cana-de-açúcar altera até o
cheiro da cidade. Quem já vi-sitou
Lagoa da Prata/MG per-cebe
de imediato um odor
característico, conquanto
desagradável. É o cheiro do
vinhoto, ou vinhaça, utiliza-do
como fertilizante na pro-dução
canavieira. Na primei-ra
noite que passei nessa be-la
cidade, ao levantar de ma-nhã
para o café-da-manhã,
imaginei que o hotel estava
com problema nos encana-mentos
de esgoto. Nada obs-tante,
assim que cheguei ao
Fórum, percebi que o mesmo
odor continuava a entranhar
minhas narinas. Questionei
os servidores do Fórum e
obtive como resposta, bem-
-vindo a Lagoa da Prata/MG
e bem-vindo ao Vinhoto”.
PRECAUÇÃO
Quando uma atividade
representa ameaças de da-nos
ao meio ambiente ou à
saúde humana, medidas de
precaução devem ser toma-das,
mesmo se algumas re-lações
de causa e efeito não
forem plenamente estabele-cidas
cientificamente. No or-denamento
jurídico brasilei-ro,
o princípio da precaução
tem seu fundamento na Lei
de Política Nacional do Meio
Ambiente.
Lybano valeu-se desse
princípio para resguardar
o meio ambiente e, conse-quentemente,
a saúde das
pessoas. O juiz cita a água
que o Serviço Autônomo de
Água e Esgoto fornece à po-pulação.
O líquido é extraído
de rochas subterrâneas, cujo
aquífero é abastecido com
água da chuva, em pontos
específicos de veredas. “Não
há registros de contamina-ção
dessa água por agrotóxi-cos.
(...) A contaminação das
veredas por agrotóxicos ge-ra
a contaminação da água
que se infiltrará no aquífero
e que, pela sua própria natu-reza,
não será substituída por
uma água nova e limpa. Re-pito
que não há registros de
contaminação. Porém, exis-te
a possibilidade e a pulve-rização
aérea de agrotóxicos
amplia essa possibilidade de
contaminação, uma vez que
o veneno pode ser desloca-do
para a área de vereda pe-lo
vento. Daí, interesse local
na proibição da pulverização
aérea”.
O juiz anexou à senten-ça
diversas reclamações de
moradores de Lagoa da Prata
contra a utilização dos agro-tóxicos.
Dentre eles, consta
o depoimento de José Ale-xandre
Félix de Almeida.
Ele disse que a empresa fa-zia
a aplicação de inseticida
a quinhentos metros de sua
residência “causando graves
problemas de saúde à sua
pessoa e a de seus familia-res,
inclusive numa criança
de dois anos e seis meses de
idade”. O reclamante afirma
ter feito um exame em um la-boratório
local, que atestou
um grau de intoxicação em
seu sangue acima do tolerá-vel,
com produtos presentes
na composição do inseticida.
Dr. Aloysio apresentou
em sua sentença um minu-cioso
estudo sobre o impac-to
socioeconômico da indús-tria
da cana-de-açúcar na re-gião,
com relatos dos danos
ambientais provocados, da
moeda paralela que circulou
entre os funcionários da em-presa
e o levantamento das
lagoas que foram drenadas
para beneficiar o plantio da
cana-de-açúcar.
Leia a sentença completa no
site do Jornal Cidade.
(www.jornalcidademg.com.
br)
O OUTRO LADO
Em nota enviada ao Jor-nal
Cidade, a assessoria de
imprensa da Biosev infor-mou
que a empresa já entrou
com recurso para recorrer da
decisão. “A pulverização é
feita dentro das normas exi-gidas
pela legislação e pe-los
órgãos fiscalizadores e é
um processo normal, tanto
na lavoura canavieira, como
em outras culturas agríco-las.
Todos os produtos apli-cados
são liberados pelos ór-gãos
fiscalizadores. A aplica-ção
aérea é uma realidade da
atividade agrícola e necessá-ria
para o cultivo das lavou-ras.
Todas as aplicações são
feitas dentro de um rigoroso
controle e não causam danos
ao meio ambiente e à saúde
da população”, informa a no-ta
enviada pela Biosev.
FOTO: Internet/Mural Virtual
FOTO: LINDOMAR FOTÓGRAFO
Empresa garante que pulverização não provoca danos ao meio ambiente e à saúde da
população
Dr. Aloysio Libano, juiz da Comarca de Lagoa da Prata
13. ANO II • EDIÇÃO 39
05/12/2014 A 19/12/2014
FACEBOOK.COM/JORNALCIDADEMG
Em 2015, nós não vamos
parar de inovar para você!
Boas Festas!
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14. 14 COLUNISTAS WWW.JORNALCIDADEMG.COM.BR
ANO II • EDIÇÃO 39
05/12/2014 A 19/12/2014
Causos e Prosas
José Antônio (Rádio Samonte FM)
bandeirantes@isimples.com.br
O passeio na prainha
llEm meados de 1984 a ra-paziada
do bairro Dom Bos-co
andou bebendo umas
pingas e vinhos num do-mingo.
E assim deu na nos-sa
ideia de ir para a prainha
de Pedra do Indaiá, e nisso
apareceu o Pato do Zé Gran-de,
irmão do Macuco, do Tõe
Carlos da fogos Globo com
uma Kombi “véia” azul des-botado,
de pneus lisos e
motor fundindo , oferecen-do
carona pra “nóis”, mas
a gente tinha que botar o
combustível. E assim fo-mos
fomos nós, todos cha-pados.
Com a gente tava o
saudoso Beto do Tõe Ribei-ro,
Célio Pica-Pau, enfim, era
uma turminha boa.
Chegando na prainha
tinha que pagar, e os cobri-nhos
que a gente tinha já
haviam sido investidos na
gasolina. Mas, ainda assim
fizemos uma vaquinha e
conseguimos entrar na da-nada
da prainha.
Eu era cabeludinho,
das “perna branca” e usa-va
aqueles “carçãozinho de
seriguia”, feito de saco da
usina de açúcar de Lagoa
da Prata. O dinheiro “tava”
pouco, mais ainda sim da-va
pra beber mais um pou-quinho,
só que lá na prainha
tem uma pedra que desce
um tanto de água e o pes-soal
usa como escorregador.
E o lugar de subir era pela la-teral,
só que eu não sabia, e
veio um lá de cima e me ar-rastou.
Eu desci rolando e
ainda quebrei dois dentes
na laje.
E ali eu já tinha perdido
a graça no trem, e quando
eu cheguei perto da Kombi
eu vi o Beto do Tõe Ribeiro
com o olho inchado, ele ti-nha
tomado um murro no
olho. Daí olhei para o Pato
do Zé Grande, e ele também
“tava” com o rosto meio in-chado
porque tinha tomado
uns “supapos” de um rapaz
que achou que eles estavam
mexendo com a namorada
dele.
Como a gente não tinha
dinheiro pra ficar lá, nós vi-ramos
um cisco para trás.
Empuleiramos nesta Kombi
e voltamos. Mas, quando es-távamos
voltando, já perto
do antigo bairro Minas Cai-xa,
onde hoje é o Parque de
Exposição, mas antigamen-te
era muito longe; e a dana-da
da gasolina havia acaba-do.
E “nóis queria” bater nes-se
Pato, porque cada um ta-va
machucado de um jeito
e sem gasolina pra chegar
em casa. Mas o Pato man-dou
a gente descer porque a
mulher dele “tava” chegan-do
e era brava. Segundo ele,
quando ela pegava pra ba-ter
o trem era feio. E aí pas-samos
pelo bairro Sinhá Li-nhares,
pelo bairro São Ge-raldo
e chegamos no Dom
Bosco, que fica perto da saí-da
para Lagoa da Prata.
Resultado, nós gasta-mos
todo o dinheiro, apa-nhamos
e eu ainda saí com
o dente quebrado, sem con-tar
que depois descobrimos
que o Pato tinha passado
“nóis” para trás, a danada
da gasolina não tinha aca-bado,
e ele queria era andar
de graça por uma semana
nas nossas custas. Passeio
igual a esse nunca mais.
15. ANO ii • Edição 39
05/12/2014 a 19/12/2014
facebook.com/jornalcidademg ECONOMIA 15
Nilson Antonio Bessas é Diretor do Sicoob Lagoacred Gerais e autor do livro
“Tornando sua empresa um sucesso” com mais de 2.000 exemplares vendidos.
Para perguntas, críticas e sugestões
mande um e-mail para:
nilsonbessas@nilsonbessas.com.br
Empreendedorismo e Negócios
COLUNISTAS O lado bom da crise
ll Recentemente, numa en-trevista
concedida à Endea-vor,
Elie Horn, fundador e do-no
da Cyrela, uma das maio-res
construtoras do Brasil,
disse que os melhores mo-mentos
para os seus negó-cios
foram os momentos
em que o mercado passava
por algum tipo de crise e di-ficuldade,
porque foram nes-tes
momentos que ele pôde
consolidar sua empresa. Se-gundo
ele, a crise imobiliária
americana de 2008 que afe-tou
economias de quase todo
o mundo, lhe trouxe grandes
benefícios e grandes oportu-nidades
de negócios.
Vejo a sua declaração co-mo
incentivo às nossas car-reiras
empreendedoras. Te-mos
que refletir sobre o tema
e aproveitar melhor as difi-culdades
que enfrentamos
em nossos negócios no dia
a dia. Percebo que boa parte
dos empreendedores utili-za
das dificuldades e das cri-ses
para acobertar ou expli-car
seus fracassos. Quase to-dos
os insucessos são atribu-ídos
ao governo, à globaliza-ção
e à concorrência desleal,
e nunca, a si mesmo, no que
reza à sua conduta e as suas
atitudes inadequadas.
Uma vez ouvi contarem
uma história, que não sei se
é baseada em fatos reais ou
se é somente uma parábola,
mas que explica este assunto.
É mais ou menos assim: um
homem de meia idade, com
muita determinação e entu-siasmo,
produzia quitandas
todas as manhãs e as vendia
na beirada de uma rodovia
aos viajantes que por ali pas-savam.
Logo, com muito tra-balho,
qualidade dos produ-tos
e com um ótimo atendi-mento
aos clientes ele mon-tou
uma pequena loja. Pouco
tempo depois, fez uma am-pliação
no estabelecimento
e o negócio continuou cres-cendo.
Alguns anos depois,
pôde novamente ampliar a
empresa e montou uma be-la
estrutura para acomodar a
grande clientela. E sempre foi
assim, fazendo investimen-tos
no negócio para crescer
e encantar seus clientes. Os
anos passaram e o sucesso
veio como resposta ao seu
comprometimento com a
qualidade. Todos os dias sua
empresa recebia centenas e
centenas de pessoas que pas-savam
por aquela estrada.
Depois de algum tempo, seu
filho retornou da faculdade lá
da capital com o diploma na
mão e pronto para apoiar seu
pai na administração daque-le
próspero negócio. Porém,
o jovem que se dizia bem in-formado
e conectado com o
mundo globalizado, voltou
preocupado com uma crise
que ameaçava se instalar no
mercado, e logo, sugeriu seu
pai a ter mais cautela com os
investimentos e com as des-pesas
da empresa. Orientou
então, seu pai a reduzir o nú-mero
de funcionários e a cor-tar
parte dos insumos para a
fabricação dos produtos. A
ideia proposta era aumen-tar
os recursos em caixa e ter
gordura financeira suficiente
para aguentar a suposta cri-se.
Seu pai – por sempre ter
usado seu tempo na produ-ção
de alimentos de qualida-de
e no atendimento diferen-ciado
aos clientes – nunca te-ve
tempo para falar de crise,
e, no entanto, não sabia co-mo
ela poderia lhe afetar.
Mas, preocupado com a gra-vidade
do assunto, seguiu as
orientações do filho doutor e
fez o que ele sugeriu: demitiu
parte da equipe e reduziu a
qualidade dos alimentos para
economizar recursos. O tem-po
passou e não deu outra: os
clientes perceberam a quali-dade
inferior dos produtos e
do atendimento e deixaram
de frequentar e consumir na
sua empresa. Com o tempo,
as portas do estabelecimen-to
foram fechadas e o velho
empreendedor pôde apenas
guardar saudades do tempo
de grandes movimentos e de
alto faturamento. E o jovem
filho se vangloriou dizendo:
eu não disse! A crise estava
mesmo por chegar.
Imagino esta histó-ria
acontecendo todos os
dias nas empresas, princi-palmente,
nas pequenas e
médias empresas. Muitos
acham que a solução para os
momentos difíceis está na
redução dos custos de qual-quer
jeito. No entanto, redu-zir
e otimizar custos e despe-sas
sempre são salutares em
qualquer negócio para torná-
-lo competitivo e lucrativo, e
deve ser pensado e trabalha-do
o tempo todo, mas, nun-ca
se pode cortar custos que
venham afetar a qualidade
dos produtos e dos serviços
ou que venham prejudicar o
atendimento aos consumi-dores.
Sobreviver às crises
depende, em primeiro lugar,
da qualidade que uma em-presa
se propõe em produ-zir
e oferecer produtos e ser-viços,
e, contudo, deixar os
seus clientes satisfeitos, e até,
encantados. Para se ter uma
ideia, a Disney World não so-freu
com a crise imobiliária
que desacelerou a pujante
economia dos Estados Uni-dos
em 2008. Seus parques
temáticos ficaram com uma
ocupação de turistas em pa-drões
normais. Isso ocorreu
porque esta companhia pri-ma
ao atendimento e ao en-cantamento
de seus clientes.
E isso vale não somente pa-ra
os seus espetáculos, pois,
o que mais se encanta na Dis-ney
é a limpeza, a organiza-ção,
a pontualidade, a capa-cidade
de se resolver proble-mas
inesperados com os vi-sitantes
e o sorriso no rosto
de seus atendentes, ou seja,
a energia positiva que envol-ve
a todos que por lá passam.
Entretanto, chegamos à
conclusão de que as crises
são utopias e não são reais?
Não. Não é isso. As crises es-tão
sempre ocorrendo pe-lo
mundo a fora, sendo fru-to
do desequilíbrio da eco-nomia
ou uma resposta de
algo inconsequente cons-truído
e alimentado por um
período de tempo, que num
determinado momento não
se sustenta mais e vai à to-na.
Elas acontecem e podem
causar traumas irreversíveis
às empresas que não estive-rem
preparadas para lidar
com as suas ameaças. Po-rém,
estar preparado para li-dar
com elas exige um com-portamento
profissional,
pautado em estudos e aná-lises
sobre o cenário. Não se
pode tomar decisão por opi-niões
particulares de um ou
de outro, ou por boatos de es-peculadores.
É importante
diagnosticar o ponto onde
uma possível crise pode afe-tar
mais o negócio. No geral,
as crises provocam retração
da economia e a redução do
volume de vendas das em-presas,
causando uma gera-ção
de caixa negativo. E cai-xa
negativo gera prejuízos e
descumprimento de com-promissos,
ou seja, inadim-plemento
de contratos.
Mas, pelo jeito, as crises
têm seu lado bom. Isto mes-mo.
Segundo Elie Horn, da
Cyrela, a crise mundial de
2008 foi uma benção para ele,
onde o mesmo se viu moti-vado
a priorizar a consolida-ção
do negócio e não crescer
de qualquer jeito. Conforme
suas palavras, tempos de eu-foria
no mercado são atraen-tes
para empresas e investi-dores,
mas escondem arma-dilhas,
pois, são nestes mo-mentos
de entusiasmo que
mais ocorrem erros de es-tratégias
e ações. Otimismo
exagerado estimulam os em-preendedores
a darem pas-sos
maiores que as próprias
pernas.
Na verdade, a crise tam-bém
é útil para selecionar as
empresas no mercado. Os
empreendedores mais pre-parados
saem fortalecidos
da crise. Por outro lado, os
aventureiros são eliminados.
É como se fosse uma seleção
natural da vida.
É importante os empre-endedores
saberem enten-der
esse fenômeno e não fi-car
tentando jogar com ele,
especulando e inventando
fatos, como fez o filho do em-preendedor
da história aci-ma.
Tentar prever o futuro é
impossível, o que é possível é
inventá-lo, como disse o len-dário
Peter Druker. Isso nos
arremete o conceito de que
temos que construir nossos
empreendimentos sobre ba-ses
fortes para que nenhum
vendaval possa destruí-los.
Temos que saber claramente
o que queremos para os nos-sos
empreendimentos e tra-balhar
cultuando uma visão
e uma missão para que os ob-
Sobreviver às
crises depende,
em primeiro lugar,
da qualidade que
uma empresa se
propõe em produzir
e oferecer produtos
e serviços, e,
contudo, deixar
os seus clientes
satisfeitos, e até,
encantados.
jetivos e as metas sejam atin-gidos.
Nunca se pode deixar
de trabalhar e produzir para
ficar prevendo e julgando o
que pode ou não acontecer
no futuro. Um empreendedor
que se preze, tem um propó-sito
claro daquilo que precisa
ser feito e o seu tempo é usa-do
para construir e promover
o crescimento, da empresa e
de todos que estão envolvi-dos
nela.
Dentro desta linha de
entendimento, concluímos
que nada de bom ou de ruim
acontece por acaso, sendo
que ambas as situações são
frutos das nossas atitudes.
O trabalho feito com paixão
faz florescer os nossos de-sejos
empreendedores, e se-rá
a nossa inspiração, para
sempre que houver uma cri-se,
sairmos dela mais fortes
do que entramos. Que possa-mos
enfim, ver os momen-tos
difíceis como uma ben-ção
para a consolidação dos
nossos negócios.
16. 16 CULTURA www.jornalcidademg.com.br
ANO ii • Edição 39
05/12/2014 a 19/12/2014
Quem nos dera domar o descaso cultural! Leandra Xavier é eleita
Carlos Lúcio Gontijo - Poeta, escritor e jornalista | www.carlosluciogontijo.jor.br
ll Eli Antônio da Silva, profes-sor
de história, poeta e escritor,
lançou mais um livro na noite
do dia 28 de novembro de 2014,
em concorrida noite de autógra-fos,
em Santo Antônio do Mon-te,
na qual pudemos constatar
uma grande presença de gen-te
comum da população e um
enorme, porém costumeiro, va-zio
de autoridades e os holofo-tes
da imprensa que as acompa-nham.
Essa repetida paisagem
nos leva a suspirar aos céus um
desejo: “Quem nos dera domar o
descaso cultural!”
Fizemos a mais absoluta
questão de estar lá, uma vez que
o jovem Eli, a quem fomos co-nhecer
pessoalmente há pouco
tempo, apesar da proximidade
que já existia por causa de nos-sa
obra literária, que chegou às
mãos do autor santo-antonien-se,
que conosco passou a man-ter
contato desde a época em
que ainda era estudante: primei-ro
por carta, depois por e-mail,
seguindo o avanço da tecnolo-gia
de comunicação.
No romance “O domador de
instantes”, ao estilo de prosa po-ética
embebida em filosofia, Eli
Antônio coloca o nosso nome,
entre outros, na dedicatória, o
que muito nos honra e nos tor-na
ainda mais responsáveis pe-las
ideias grafadas em nossos li-vros,
cientes de que elas são ca-minhos
naturais para a cons-trução
de leitores e admirado-res,
que passam a acompanhar
nosso trabalho literário pela vi-da
afora.
Leitores e propagadores de
nossa obra são figuras tão raras
que, quando perdemos uma de-las
para a morte – imposto da
vida cuja fatura não perdoa nin-guém
–, ficamos literalmen-te
dominados pela tristeza. Foi
assim que recebemos a infaus-ta
notícia e marcamos presença
no sepultamento da professora
Marlene Miranda (27 de novem-bro
de 2014). Neste nosso retor-no
a Santo Antônio do Monte
(há três anos), logo nas primei-ras
semanas, nós nos encontra-mos
casualmente pela rua. Ela
nos abraçou, desejou-nos boa
sorte e nos falou sobre sua ad-miração
pela nossa obra literá-ria
com extremo carinho.
Daquele dia em diante, uma
vez ou outra, nós a procuráva-mos
para ela enviar livros, em
nosso nome, à sua irmã Lúcia,
que mora em Brasília e tem o
hábito de divulgar nossa litera-tura
por aquelas bandas. Lem-bramo-
nos por ora do dia em
que ela veio nos apresentar uma
cópia do poema “Sangue Mon-tense”,
que seria colocada em
um quadro para ela dar de pre-sente
à irmã Lúcia.
Durante o lançamento do li-vro
do Eli Antônio pusemo-nos
a divagar na mente essas coisas
que foram se somando ao longo
de nossa carreira que vem des-de
1977, quando editamos nosso
primeiro título. Surgiu-nos tam-bém
na mente a nossa “saída” da
Secretaria de Cultura de Santo
Antônio do Monte, na qual dei-xamos
o registro de nossa res-ponsabilidade
cultural, que dis-pensa
cargo público para ser
exercitada, pois há anos esta-mos
na batalha com a edição
de nossos livros, que são sem-pre
distribuídos gratuitamen-te
a escolas e bibliotecas; nos-so
apoio aos que estão dando
os primeiros passos no mundo
da arte da palavra escrita, que é
tão abandonado e enfrentam as
mais variadas barreiras, que vão
desde os elevados custos de im-pressão
até mesmo as próprias
bibliotecas, nas quais muitas
vezes não encontramos pes-soas
habilitadas ou com a de-vida
sensibilidade. Enfim, co-mo
nos dizia João Etienne Fi-lho,
saudoso professor e luzidio
intelectual dos tempos de facul-dade
(amigo fraterno de escrito-res
como Paulo Mendes Cam-pos,
Pedro Nava e Fernando Sa-bino):
“É um horror!”
Todavia, voltando ao livro “O
domador de instantes”, que es-peramos
alcançar o reconheci-mento
merecido, podemos afir-mar
que festa se faz com os que
nela estão presentes. E o nos-so
amigo Eli Antônio não tem
o porquê reclamar, pois contou
com público que encheu de ca-lor
humano a sua obra, que ao
certo partiu do Centro de Cul-tura
e Turismo (CETUC) com o
combustível necessário para al-çar
grandes voos, domando in-clusive
os instantes desfavorá-veis
e de desconforto ao longo
da caminhada.
s. a. do monte
Miss Brasil Infantil
ll Moradora de Santo An-tônio
do Monte, filha de Mei-re
France de Melo e Hugo Le-onardo
Xavier, Leandra Xavier
venceu o Miss Brasil Infantil,
etapa Minas Gerais, no dia 23
de novembro, em Uberlândia.
“Era o sonho dela. E por este
ser um concurso conceituado
e reconhecido como o maior
concurso de beleza da Amé-rica
Latina segundo o Comitê
de Júri da Euro Ásia, sempre
a incentivamos e apoiamos”,
afirma a mãe.
Em Minas Gerais o even-to
é realizado há três anos, e
FOTO: Divulgação
em cada edição abordou-se
temáticas diferentes envol-vendo
a família e as candi-datas.
No ano de 2014 foram
mais de duzentas inscrições
feitas pelo site e através des-sas
informações foram sele-cionadas
as cinco meninas
que iriam concorrer à faixa e
à coroa.
Melo ainda destacou que
muito mais que apenas um
evento de beleza, a organiza-ção
do evento aborda assun-tos
e conceitos que envolvam
a leitura, os sonhos e princi-palmente
o universo de miss.
17. ANO ii • Edição 39
05/12/2014 a 19/12/2014
facebook.com/jornalcidademg CULTURA 17
s. a. do monte
“Eu trabalhei 26 dias sem saber que havia
sido demitido”, reclama maestro Coimbra
Prefeitura exonera dois servidores ligados à cultura do município
llNo mês de novembro, a Pre-feitura
Municipal de Santo An-tônio
do Monte exonerou dois
funcionários do setor de cul-tura.
Foram desligados o se-cretário
de Cultura Carlos Lú-cio
Gontijo, 64, e o maestro da
banda Lira Monsenhor Otavia-no,
Otaviano José Coimbra, 72.
O músico afirma que trabalhou
durante 26 dias sem ser infor-mado
que havia sido demitido.
O maestro explica que a
prefeitura paga o salário dos
seus funcionários através da
Caixa Econômica Federal por
volta do dia 5 ou 6. “Fui acom-panhando
e nada caía na mi-nha
conta. Daí pensei: A pre-feitura
está apertada mesmo,
não pagou nem o salário. Já
no dia 8 eu fui atrás para sa-ber
se o pessoal estava rece-bendo,
e estava. Sabendo dis-so,
fui até o departamento pes-soal
da prefeitura e pedi o meu
contracheque de outubro, e a
funcionária, que foi muito edu-cada,
me disse que não existia
contracheque e sim uma res-
cisão de contrato para eu as-sinar.
Mas eu havia ficado sa-bendo
do meu desligamento
ali naquele exato momento. De
acordo com os documentos, eu
fui exonerado no dia 14 de ou-tubro,
e no dia 10 de novembro
eu ainda estava tentando en-tender
o que havia ocorrido. Eu
trabalhei vinte e seis dias sem
saber que havia sido demitido.
Nem aviso prévio eu recebi e
até hoje não me deram a justi-ficativa”,
afirmou.
SEMANA SANTA
Tradicionalmente, a Ban-da
Lira Monsenhor Otaviano
se apresenta durante as cele-brações
da Semana Santa. O
maestro preferiu não comen-tar
se haverá ou não a partici-pação
dos músicos no even-to
religioso. “No ano passado
nós apresentamos em todas
as paróquias e os padres fica-ram
extremamente agradeci-dos,
mas neste ano ainda pre-firo
não falar no assunto. Re-sumidamente
posso dizer que
a banda está fechada para ba-lanço.
Eu achei que a adminis-tração
tivesse mais apreço pe-la
cultura, mas na verdade eles
não sabem o que é cultura. Os
músicos sempre tocaram por
amor, porque incentivo nunca
tiveram”, frisou.
A Banda Lira Monse-nhor
Otaviano, de acordo com
Coimbra, foi criada no início
do século passado e hoje con-ta
com 21 músicos. “Eu nas-ci
dentro da banda e aprendi
com ela. Desde 2009, ano em
que ingressei como maestro,
formei mais de trinta músicos.
Não temos apoio da Prefeitu-ra,
do Estado e nem da União.
A única coisa que a prefeitu-ra
fazia era pagar o salário do
maestro. Possuímos um terre-no
doado pelo ex-prefeito Léo
Camilo, mas a banda não pos-sui
recursos para a constru-
ção. Eu me dedicava duas ve-zes
por semana à banda, mas
sempre trazia alunos em mi-nha
casa para fazer exercícios
e ensaiar, pois alguns instru-mentos
eu não conseguia le-var
para o local do ensaio, co-mo
é o caso do teclado, usado
para fazer o ritmo para eles,
bem como as partituras que fa-ço
a edição através de um pro-grama.
Na verdade eu sempre
fiz por amor, porque o salário
não compensa. Mil e duzentos
por mês? Se eu arrumar cinco
alunos particulares eu ganho
mais do que isso”, frisou.
O OUTRO LADO
Em nota enviada ao Jornal
Cidade a Secretaria Municipal
de Administração e Recursos
Humanos informou, através
assessoria de comunicação,
que a exoneração do ex-se-cretário
Carlos Lúcio Gontijo e
do maestro Coimbra atende a
necessidade de reorganização
do organograma da Prefeitura.
“O remanejamento ou desliga-mento
de funcionários de livre
nomeação é um processo per-manente
e natural das admi-nistrações,
que ocorre em to-dos
os setores e hierarquias.
Não foram definidas substi-tuições
paras as funções ci-tadas
e no momento a equi-pe
da Secretaria Municipal de
Cultura e Turismo permanece
desenvolvendo as atividades
programadas. Haverá tempo
hábil para novas definições e a
apresentação da Semana San-ta
em abril de 2015 acontecerá
sem transtornos”.
FOTO: Arquivo pessoal
Maestro Coimbra regia a Banda Lira Monsenhor Otaviano
desde 2009
18. 18 ESPORTE www.jornalcidademg.com.br
ANO ii • Edição 39
05/12/2014 a 19/12/2014
lagoa da prata
Iago Dias se destaca como
Campeão Brasileiro de Karatê
ll O jovem lagopratense
Iago Júnio Dias sagrou-se
campeão brasileiro de ka-ratê
em torneio disputa-do
em São Paulo no final
do mês passado. De acor-do
com o atleta, a paixão
pelo esporte surgiu aos se-te
anos através do incen-tivo
do pai. “Minha famí-lia
inteira sempre treinou.
Meu pai me ensinou que
na caminhada pelo kara-tê
não se deve levar em
conta somente o esporte,
e sim, a filosofia de vida
que o mesmo proporcio-na”,
destacou.
Hoje, com vinte anos,
Iago já disputou o campe-onato
sul-americano e es-tá
nas finais do campeo-nato
mineiro. “Em julho
de 2015 me esforçarei pa-ra
ir aos jogos pan-ameri-canos
que serão disputa-dos
na Argentina, e tam-bém
pretendo ir ao cam-peonato
mundial e brasi-leiro”,
afirmou.
O atleta ainda desta-cou
a emoção e a surpre-sa
que teve no momen-to
em que recebeu o títu-lo.
“Não fui pensando que
iria ganhar, pois foi o pri-
meiro campeonato brasi-leiro
que disputei. Meu ob-jetivo
era apenas adquirir
experiência. Não tem ex-plicação
a emoção de estar
no lugar mais alto do pó-dio,
sendo considerado o
melhor do Brasil”, enfati-zou.
Iago ainda salientou
que participa de projetos
sociais no município, le-vando
o esporte como fon-te
de inspiração para uma
vida melhor. “As crianças
da Associação Sara Apare-cida
estão participando da
etapa cinco do campeona-to
mineiro, e com isso fico
feliz e grato por ser fonte
de experiência e incenti-vo
para elas”, destacou.
Prefeitura abre inscrições para
o programa “Bolsa Atleta”
ll Os atletas que desejam
receber uma bolsa mensal de
incentivo à pratica esportiva
devem ficar atentos. A Prefei-tura
de Lagoa da Prata anun-cia
que as inscrições estarão
abertas entre os dias 15 e 24
de dezembro. Idealizado pe-lo
vereador Di-Gianne Nunes/
PPS e pelo assessor da Secre-taria
Municipal de Espor-tes,
Christian Freitas, o “Bol-sa
Atleta” irá incentivar atle-tas
de alto rendimento em vá-rias
modalidades. As inscri-ções
serão feitas na Praça de
Esportes.
Podem pleitear a bolsa os
atletas nascidos em Lagoa da
Prata que tenham entre 13 e
22 anos. É necessário tam-bém
que tenha ficado entre
os três melhores lugares em
competições regionais, esta-
O pequeno santoantoniense
João Pedro Sousa Pinto dis-putou
o campeonato minei-ro
de Jiu-Jitsu e sagrou-se
campeão pela categoria in-fantil
no dia 23 de novembro
na cidade de Formiga. João
Pedro é filho de Ramon Ta-les
e Elisângela.
lagoa da prata
s. a. do monte
duais ou nacionais realizadas
em 2014, em qualquer modali-dade
esportiva.
As inscrições serão ana-lisadas
pelo Conselho Muni-cipal
de Desportos e o resul-tado
será publicado no início
de janeiro de 2015. O objetivo
do projeto é valorizar e apoiar
atletas de alto rendimento e
desenvolver a prática do es-porte
como meio de promo-ção
social, mediante a con-cessão
de bolsas remunera-das.
Para a concessão da bol-sa
os atletas foram divididos
nas categorias pré-mirim (13 a
14 anos) e mirim (15 a 16 anos),
que serão definidos como ní-vel
I, menores (17 a 18 anos) e
juvenil (19 a20 anos), desig-nados
nível II e sub-23 (21 a22
anos), definidos como nível
III.
Os atletas selecionados
receberão uma bolsa men-sal
de equivalente a uma por-centagem
da Unidade Fiscal
do Município (UFMLP), que irá
depender da categoria na qual
está inserida. Os atletas de ní-vel
I, receberão o equivalente a
40% da UFMLP, que resulta em
R$105,88. Já os atletas de ní-vel
II, receberão o equivalen-te
a 80%, ou seja, R$ 211,76. E
para os de nível III o valor cor-responde
a 100% da UFMLP.
FOTO: Aqruiov aelopss FOTO: Divuagloãç
Atleta pretende disputar o campeonato pan-americano
da Argentina em 2015
19. ANO ii • Edição 39
05/12/2014 a 19/12/2014
facebook.com/jornalcidademg social 19
michele@«Estrelando« jornalcidademg.com.br
llAtendendo aos pedidos. Recebi reclamação sobre
a minha foto desta coluna, algumas pessoas ficaram
com dúvidas se era eu realmente que estava escre-vendo
Michele Pacheco
essa coluna e que minha foto não estava ní-tida.
Então, para resolver e não deixar todos contra-riados,
sou eu mesma que estou escrevendo essa co-luna
e se não tivesse competência para escrever não
teria sido convidada. Só penso.
Em relação a foto, pedi uma ajuda aos meus ami-gos,
porque quem tem amigos vai longe. Meu amigo
Demetrius Ferreira fez a foto para esta coluna e não
apenas esta, fez mais 500! Agora estou com proble-ma.
Qual vou escolher? Pois todas ficaram perfeitas.
O Vinicius (Salão da Chris) arrasou nos cachos
e meu cabelo ficou lindo! A make ficou por conta da
Jussara Couto, que conseguiu me fazer ficar quieta.
A roupa linda é da Andreia Santos que me empres-tou.
Esse sucesso dedico aos meus amigos que me
ajudaram e fizeram tudo com o maior carinho. Mui-to
obrigado a todos. Até a próxima !!!
NASCIMENTO
Essa semana comprei dois babado-res.
Não são para as crianças que
nasceram, mas sim para os pais
que não param de babar e postar
fotos. O primeiro babador vou dar
de presente para o diretor desse
jornal Juliano Rossi (agora foi para
a coluna social). No dia 19/11 nas-
CONVITE RÉVEILLON 2015
Tenho um convite especial para fazer para todos:
venha celebrar o seu ano novo com glamour e es-plendor
no Bora Bora Café. Prepare-se para uma
inesquecível queima de fogos na orla da lagoa, atra-ções
com Douglas e Diego + Grupo RZ + Saulo Mo-rais
+ Grilo de Roupa, alto padrão de qualidade em
vários ambientes, superestrutura com excelência
de serviços, além de um open bar diferenciado e um
impecável buffet servido a noite toda no sistema
all-incluse. O buffet fica por conta da nossa ami-ga
Solange, servindo com elegância e boa comida
a noite toda. Não percam essa linda festa que es-tá
sendo preparada com muito carinho para vocês.
VISTA-SE DE
BRANCO
Cr iada em 1 .995 ,
a Beverly Hills é a
festa mais tradicio-nal
de Lagoa da Pra-ta,
sendo reconhe-cida
pela qualida-de
e estrutura, além
de apresentar atra-ções
de vários esti-los
musicais e sem-pre
recebendo públi-co
de toda região. A
novidade deste ano
será o novo tema
“vista se de branco”,
ao contrário do pre-to,
que predominou
nos anos anteriores.
Se vista de branco,
se surpreenda!
FORMATURA DE
TAMIRES ANDRADE
Quem segura essa gata!
Meus parabéns dessa vez
para a Tamires Andrade,
que concluiu mais uma
fase na sua vida se for-mando
em Direito. Ago-ra
falta pouco para rea-lizar
seu sonho. Depois
de muitas dificuldades
e jornada dupla de tra-balho
e estudos chegou
a hora de colher os fru-tos.
Boa sorte nessa ca-minhada.
Advogada ga-ta,
linda, loira e inteli-gente,
como pode isso,
quem segura essa loira?!
a Modelo Cintia Aquino
VESTINDO Paulina Borges
DANÇA PALCO
Centro de Danças Palco abriu a temporada dos fes-tivais
de danças da cidade com chave de ouro. Com
o tema Flash Black contou a trajetória da musica e a
dança ao longo dos anos que marcaram épocas e as
pessoas. A cada apresentação encantava os pais e to-dos
os presentes. Teve a participação especial da bai-larina
Juliana Soares que se apresentou junto com
Vandeir Chagas e foi emocionante. Parabéns a todos
os bailarinos que se apresentaram com dedicação e
empenho em fazer com que este espetáculo se tor-ne-
se um sucesso. Vandeir Chagas muito obrigado
por trazer essa cultura, principalmente contribuin-do
com a cultura para nossa cidade, mostrando um
caminho a seguir para as crianças e jovens que gas-tam
seu tempo em aprendendo a dançar.
A gatinha Thais Resende, filha da Maíra, professora,
comemorou seus 15 anos no Bora Bora Café, onde recebeu
seus amigos e familiares numa linda festa. Desejo-te
toda a felicidade do mundo!
ceu sua filha linda. Ele e
a mãe Marcelina estão
comemorando a chegada
da Isabele Rossi. E aten-ção:
já nasceu Atleticana,
segundo o pai coruja do
momento. O segundo ba-bador
vou entregar para
o Graziano Silva, locutor
e diretor da Rádio Vere-das.
Seu filho nasceu no
dia 4 de outubro. O Davi
é um menino forte e sau-dável.
A mãe, Patrícia Ca-margo,
está feliz da vida.
Nasceu cruzeirense, de
acordo com o pai.
O recado para os pais
babões é o seguinte: a fa-mília
cresceu e está na
hora de parar de babar
em cima das crias e vol-tar
a trabalhar para com-pra
fralda e leite, ok?!
20. www.jornalcidademg.com.br 20
ANO ii • Edição 39
05/12/2014 a 19/12/2014
Sicoob Crediprata realiza Café
Empresarial em Moema
Cooperativa completa 25 anos com várias ações que valorizam os associados
ll O Sicoob Crediprata é
comprometido com o de-senvolvimento
econômi-co
e sustentável das co-munidades
onde atua,
por isso, sempre busca
estar próximos de seus
associados para estimu-lar
o empreendedorismo
e atender as suas neces-ll
e, ao final, mobiliza-ram-
se para uma neces-sidade
em comum que é
a criação de uma associa-ção
comercial.
Após o café, os mes-mos
já se organizaram e
agendaram uma próxima
reunião para dar anda-mento
quanto a parte bu-rocrática
Sicoob Crediprata apoia a implantação
da Associação Comercial de Moema
De acordo com o
empresário e presi-dente
da Associação
Comercial de Moe-ma,
Wicente de Pau-lo,
o Sicoob Credipra-ta
tem desenvolvido
ações que proporcio-nam
aos empreende-dores
locais conheci-mento
para a gestão
de seus negócios e
está apoiando e as-sidades.
Foi com este ob-jetivo,
que o Sicoob Cre-diprata
convidou os em-presários
de Moema para
um café da manhã, quan-do
foi possível levantar as
demandas dos presentes
e apresentar-lhes solu-ções,
através da parceria
realizada com o Sebrae.
sessorando a criação da
associação. “Através da
Crediprata percebemos
que Moema era carente
de uma assistência em-presarial
para que o co-mércio
se desenvolves-se.
Consultamos os em-presários
para saber o
que eles pensam sobre a
implantação. Atualmen-te
temos cerca de cin-quenta
comerciantes as-
Na oportunidade, esta-vam
presentes empresá-rios
da cidade, a técnica
do Sebrae Zélia Cecília,
Diretoria, gerentes e cola-boradores
do Sicoob Cre-diprata.
Os empresários rela-taram
suas necessida-des,
esclareceram dúvi-sociados
e pretendemos
ampliar ainda mais este
número”, afirmou.
O presidente ainda
destacou que este era um
anseio muito antigo dos
empresários de Moema.
“Fizemos uma parceria
com a Crediprata e o Se-brae
Minas para que pu-
déssemos montar uma
associação comercial
no município. Posso di-zer
que esta parceria foi
muito importante para o
nosso desenvolvimento”,
destacou.
Após a aprovação do
estatuto social, a asso-ciação
começou a fun-das
da associação,
como também foi agen-dada
uma próxima visi-ta
com a Técnica do Se-brae
para planejamento
dos treinamentos solici-tados.
O Sicoob Crediprata
acredita que iniciativas
como esta, proporcionam
aos empresários um mo-mento
de reflexão sobre
a sua postura no merca-do
e faz com que o mes-mo
busque alternativas
para crescer de forma
sustentável.
Sicoob Crediprata, há
25 anos fazendo parte da
sua história!
cionar no dia 27 de no-vembro.
Hoje à noite
acontecerá a próxima
reunião. “A partir daí é
só começarmos a traba-lhar
com palestras e ou-tras
coisas que estamos
estudando para oferecer.
A nossa primeira pales-tra
será sobre vendas e
inadimplências, on-de
os comerciantes
poderão entender
que não é só ven-der,
e sim, aprender
a vender”, afirmou.
A associação está lo-calizada
na rua Cae-tés,
708, sala 206, no
Centro de Moema.
ECONOMIA