SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 25
Baixar para ler offline
Slides preparados e atualizados por Anabela Alves
     (anabela@dps.uminho.pt) Out2009; Nov2011
Conteúdos
   Taxa de produção
   Tempo de processamento
   Tempo de ciclo
   Tempo de ciclo vs takt time
   Projeto e balanceamento de uma linha
   Tempo de percurso
   Lei de Little
   Taxa de utilização
   Produtividade e Produto Interno Bruto
                                            2/30
Exemplo de 2 sistemas de produção simples com 3 postos de trabalho

                                                Exemplo 1



                                                            Exemplo 2



Posto de trabalho - unidade de produção
constituída por 1 ou + processadores
(operador, máquina ou conjunto operador e
máquina) necessário ao processamento de
uma ou mais operações
Operações - tarefas constituintes do trabalho
a realizar para produzir um produto

                                                                  3/30
Taxa de produção (TP)
Cadência de produção diz respeito à velocidade de
processamento com que a máquina ou posto de trabalho
processa os produtos
Unidades de medida: produtos (peças, serviços, utentes,...)
por unidade de tempo (segundos, minutos, horas,...) (UA/UT)
No exemplo 1, a TP para cada máquina é:




                                                       4/30
Tempo de processamento
Tempo que a máquina/ operador ou posto de trabalho
necessita para levar a cabo uma operação ou conjunto de
operações num produto (UT/UA)
Este tempo pode resultar do tempo da operação mais o
tempo de preparação da máquina




    Tproc=2min./un.   Tproc=3min./un.   Tproc=2,5min./un.

                                                            5/30
Tempo de ciclo
Tempo disponível por cada PT para realizar as operações que lhe
estão afectas por forma a garantir as taxas de produção planeadas
para o produto
Inverso da taxa de produção e significa o intervalo de tempo entre a
saída de dois produtos sucessivos do PT




      TCPT1= 2min.        TCPT2=3 min.         TCPT3=2,5min.

   ...e o tempo de ciclo para o sistema é de 3 min., i.e., de 3 em 3
   minutos sai um produto do sistema. Isto significa que este valor
   é dado pela taxa de produção do posto de trabalho mais lento
                                                                       6/30
Componentes do tempo de ciclo




Tempo produtivo - resulta da realização de acções de produção
que contribuem directamente para acrescentar valor ao produto,
i.e. transformar o produto (os tempos das operações)
                                                                 7/30
Componentes do tempo de ciclo
 Tempo não produtivo – tempo do trabalho necessário mas auxiliar
  do trabalho de processamento útil, i.e. do trabalho produtivo. Ex.:
  trabalhos de transferência, manipulação não produtiva e
  posicionamento de artigo para iniciar a tarefa produtiva
 Tempo de execução do produto, "Total Work Content, TWC" - tempo
  requerido para produzir, i. e., realizar todas as operações de uma
  unidade de artigo(∑Tproc), na linha de produção. Inclui tempo
  produtivo e não produtivo
 Tempo de atendimento ou de serviço ou de atendimento num posto
  de trabalho, ts - tempo necessário para realizar as operações
  afectadas ao posto Este tempo ≤ Tempo de Ciclo e inclui os tempos
  produtivo e não produtivo
 Tempo morto – tempo em que os postos de trabalho da linha não
  realizam qualquer tarefa produtiva ou não produtiva
                                                                        8/30
Tempo de ciclo vs Takt time
Takt Time - ritmo a que o mercado pede produtos, i.e., de
quanto em quanto tempo, em média, o mercado pede uma
unidade do produto
                       Tempo operativo planeado por dia
Takt Time do Cliente 
                              Procura por dia

TT diz respeito à procura
TC diz respeito às características do sistema produtivo


                   TC ≤ TT
                                                          9/30
Tempo de ciclo vs Takt time
                                 1                                          1
      Tempo de ciclo                            Tempo de ciclo 
                         Taxa de produção                           Taxa de produção




   Tempo de ciclo planeado =                                                  1
                                            Tempo de ciclo 
    tempo de execução com                                             Taxa de produção
   maior conteúdo de trabalho

                                                                                       10/30
Projecto e balanceamento de uma linha
Afectação equilibrada do tempo de execução do
  conteúdo de trabalho de um produto pelos postos de
  trabalho

O número de postos de trabalho para um sistema pode
encontrar-se através do agrupamento de operações até
perfazer o TC
                       Tproc 
Eficiência da linha =            n – n.º de postos
                      n * TC     de trabalho


                                                       11/30
Cálculo teórico do nº de PT

  NPTt=Roundup
                    
                       Tproc 
                              
                        TC      
O NPTt pode ser diferente do número de postos realmente
necessários por causa das restrições das operações
Restrições de precedências: são restrições tecnológicas de
natureza processual que impõem que algumas operações sejam
realizadas primeiro que outras
Restrições de vizinhança: não tecnológicas que aconselham
ou desaconselham o agrupamento de operações
                                                        12/30
Tempo de percurso (F- Flow Time
ou Throughput Time)
Tempo que um produto demora a percorrer o sistema
produtivo
Este é também chamado de prazo de fabrico ou “lead
time” dos produtos
É a soma de várias parcelas, sendo as mais comuns:


  Tempo      Tempo                    Tempo de
                                                   Tempo de
                       Tempo de                     espera
    de         de      preparação
                                     transporte/
                                    manipulação
 percurso   operação



                                                          13/30
Tempo de percurso
O tempo de percurso para o exemplo 1, supondo que
não existem tempos de transporte nem tempos de
espera pode representar-se através do diagrama de
Gantt:


             ...
                                    ...

                                                     ...



...que aumenta quando consideramos as outras parcelas!
                                                         14/30
Lei de Little
   WIP = Taxa de produção X tempo de percurso
   (Work In Process – quantidade de produtos em curso de fabrico)
                                      WIP

                        TP


                                        Tp
                                                    (Hopp e Spearman, 2000)
A título de exemplo: Para um sistema produtivo capaz de produzir 40 peças por
hora, havendo 320 peças em curso de fabrico:
Qual é o tempo de percurso?
R: 8 horas

                                                                           15/30
Taxa de utilização
Relação entre o tempo que esse recurso é utilizado pelo tempo
em que o recurso está disponível




Exemplo
UPT1= 20/30=0,67, i.e., 67%
Us=[(20/30)+(20/20)+(20/24)]/3= (0,67+1+0,83)/3=0,83, i.e., 83%
                                                                16/30
Produtividade
Medida da eficiência de utilização dos factores de
produção
                          O (output) - quantidade de
                          produtos fabricados ou valor
                          monetário
                          R - recursos utilizados para
                          produzir esses produtos num
                          determinado período de tempo
                          (factores de produção)
 A produtividade global de um país não pode ser medida
 em número de produtos como se faz na industria…

                                                         17/30
Produto interno bruto (PIB)
 É necessário uma unidade agregada dos diversos produtos
    de diversas empresas
   Valor, em dinheiro, dos produtos produzidos
   PIB: Valor de mercado de todos os bens e serviços
    produzidos num ano dentro das fronteiras do país
   Ou “Valor Acrescentado Bruto”
   A produtividade da mão-de-obra de um país, para um
    determinado ano:           P – Produtividade Bruta
                            PIB – Produto Interno Bruto
                            PE – Nº de pessoas empregadas
                            HT – Nº de horas de trabalho

                                                            18/30
Exercícios
3. No exemplo 1, a capacidade é de 20 peças por hora, num dia de 8 horas
dá160 peças. Assumindo que os 3 operários trabalham também as 8 horas por
dia, quanto produz cada operário por dia? E por hora?
  Em média 53.3 peças por dia, ou 6.7 peças por hora.
  A produtividade esperada do sistema produtivo em causa é de 6.7 peças/h-h
  (peças por hora homem).

4. Uma empresa compra 5 000 pés (1 pé=0,3048m) de peles além de outras
matérias primas pelo que paga 50 000 €. Esta matéria prima é usada para
produzir 1 000 pares de sapatos que vende ao preço de 400 000 € . Neste
processo são usados pela empresa 1 000 horas-homem (h-h), correspondente
a um encargo em salários de 20 000 €.
Qual a produtividade da mão-de-obra em €/h-h? Em pares de sapatos/h-h?
 Pm-d-o = 400 000/1 000 = 400 € / h-h

  Pm-d-o = 1 000/1 000 = 1 pares de sapatos/ h-h

Qual a produtividade da pelaria?
Ppelaria = 1 000 /5000 = (1/5) pares de sapatos/ pé
                                                                         19/30
Matriz de medição do desempenho
                                  Recursos           Input         Transformação         Output
                                  (meios e         (materiais)     (material, foco     (produtos)
                                   mdo)                               interno)
Qualidade e produtividade        Horas trab./    Peças que entram Peças defeituosas   N.º de queixas
How well and how                 horas           com defeito      provocadas pelo     dos clientes
productive?                      disponíveis                      processo
Fluxo e stock                    Taxa de         Unidades         Nível WIP           Unidades
How much and what rate?          utilização do   recebidas/semana Tempo de            expedidas/
Time it takes to be processed    equipamento     Stock MP         percurso            semana
Oportunidade                     Manutenção      Recebimentos on Estado de            Cumprimento
How timely? Were the             programada      time             cumprimento das     de prazos para
materials or resources available cumprida                         ordens produção     as ordens
when schedule or requested
Ambiente do local de            N.º paragens
trabalho                        devido a
How safe and satisfying?        acidentes
Aspectos financeiros            Custo mensal Custo de material Custo mensais de Custo total por
How much (in monetary           de            perdidos por     desperdicíos no unidade
terms)?                         fornecimentos obsolescência    processo
Alguns exemplos retirados de Hyer and Wemmerlov (2002)
                                                                                                20/30
“When you can measure what you´re speaking about,
and express it in numbers, you know something about
 it; but when you cannot measure it, when you cannot
 express it in numbers, your knowledge is of a meager
              and unsatisfactory kind”

                        Lord Kelvin (+ 200 anos atrás)

                                      Mas também …
                                                    21/30
Exercícios
5. A procura dos produtos KronoX23 tem-se mantido estável nas 460 unidades
por dia. Os tempos de processamento para as operações de montagem são
apresentadas na tabela abaixo bem como informação sobre precedências das
operações. Considerando um dia de 460 minutos, determine:
 Operação                         1    2    3    4    5    6   7    8    9   10 11
 Tempo de operação
                                  26 45 23 15 13 15            3    24 36 20 17
 (segundos)
 Precedências                     --   1    --   1    2    2   --   --   7    8      --

 a. Qual o valor do Takt time.
 b. Qual o valor do Takt time admitindo que 5% dos produtos produzidos são sucata.
 c. Assumindo que se pretende construir uma linha de montagem, determine os
    postos de trabalho necessários para essa linha e para cada posto de trabalho
    indique as operações correspondentes.
 d. Determine o tempo de ciclo da linha e o tempo de percurso da primeira peça.
 e. Determine o tempo de percurso assumindo que a quantidade de produtos em
    curso de fabrico (entre os diversos postos de trabalho) é de 50 unidades.
 f. Qual é a produtividade da linha?

                                                                                  22/30
Exercícios
 6. A rede mostra as relações de precedência e a
 duração (em minutos) de cada operação necessária à
 montagem de um brinquedo.
 Sabendo que se pretende produzir 40 brinquedos por
 dia de trabalho (1 dia = 8 horas), faça o
 balanceamento da linha e diga qual a eficiência da
 linha.                   6       3
                            3           6
         3      4                                7
                                    9   10
         1      2           4            7   8


                        5
                                8


                                                      23/30
Conclusões
 Algumas medidas da dinâmica da produção
 Projecto e balanceamento da linha
 Calculo do número de postos de trabalho
 Algumas medidas de desempenho dos sistemas de
 produção




                                                  24/30
Bibliografia
 Carvalho, Dinis (2008) “Introdução aos Sistemas de
  produção”
 Carvalho, Dinis (2003) “Produtividade portuguesa”
 Hyer, N. and Wemmerlov, U. (2002) “Reorganizing the
  factory: competing through Cellular Manufacturing”,
  Productivity Press
 Hopp, W. L e Spearman, M. L. (2000) "Factory physics:
  foundations of manufacturing Management“, 2nd
  edition, Irwin /McGraw-Hill

                                                       25/30

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Gestão da Qualidade - Logística
Gestão da Qualidade - LogísticaGestão da Qualidade - Logística
Gestão da Qualidade - LogísticaAdeildo Caboclo
 
Previsão da Demanda I
Previsão da Demanda IPrevisão da Demanda I
Previsão da Demanda IMauro Enrique
 
150 slids planejamento de compra e negociação refeito 31 jul 2013
150 slids   planejamento  de  compra  e  negociação   refeito 31 jul 2013150 slids   planejamento  de  compra  e  negociação   refeito 31 jul 2013
150 slids planejamento de compra e negociação refeito 31 jul 2013delano chaves gurgel do amaral
 
Atividade de cultura organizacional
Atividade de cultura organizacionalAtividade de cultura organizacional
Atividade de cultura organizacionalAlcione R Barbosa
 
Aula 8 - Arquivos e Tecnicas de Arquivamento
Aula 8  - Arquivos e Tecnicas de ArquivamentoAula 8  - Arquivos e Tecnicas de Arquivamento
Aula 8 - Arquivos e Tecnicas de ArquivamentoCharles Lima
 
Melhoramento da produção [modo de compatibilidade]
Melhoramento da produção [modo de compatibilidade]Melhoramento da produção [modo de compatibilidade]
Melhoramento da produção [modo de compatibilidade]Daniel Moura
 
Planejamento e Controle da Produção
Planejamento e Controle da Produção Planejamento e Controle da Produção
Planejamento e Controle da Produção Geovana Pires Lima
 
Aula de fundamentos da qualidade 1 e 2
Aula de fundamentos da qualidade   1 e 2Aula de fundamentos da qualidade   1 e 2
Aula de fundamentos da qualidade 1 e 2Mauro Sobrenome
 
Organização da Rotina de Trabalho
Organização da Rotina de TrabalhoOrganização da Rotina de Trabalho
Organização da Rotina de TrabalhoGrupo E. Fabris
 
Aula 2 - Projeto de Produto
Aula 2  - Projeto de ProdutoAula 2  - Projeto de Produto
Aula 2 - Projeto de ProdutoTiago Cruz
 

Mais procurados (20)

Gestão da Qualidade - Logística
Gestão da Qualidade - LogísticaGestão da Qualidade - Logística
Gestão da Qualidade - Logística
 
Previsão da Demanda I
Previsão da Demanda IPrevisão da Demanda I
Previsão da Demanda I
 
Gestão de compras
Gestão de comprasGestão de compras
Gestão de compras
 
150 slids planejamento de compra e negociação refeito 31 jul 2013
150 slids   planejamento  de  compra  e  negociação   refeito 31 jul 2013150 slids   planejamento  de  compra  e  negociação   refeito 31 jul 2013
150 slids planejamento de compra e negociação refeito 31 jul 2013
 
Treinamento & Desenvolvimento
Treinamento & DesenvolvimentoTreinamento & Desenvolvimento
Treinamento & Desenvolvimento
 
Gestão de compras e Compras no serviço público
Gestão de compras e Compras no serviço públicoGestão de compras e Compras no serviço público
Gestão de compras e Compras no serviço público
 
Atividade de cultura organizacional
Atividade de cultura organizacionalAtividade de cultura organizacional
Atividade de cultura organizacional
 
Administração da producao
Administração da producaoAdministração da producao
Administração da producao
 
Aula 8 - Arquivos e Tecnicas de Arquivamento
Aula 8  - Arquivos e Tecnicas de ArquivamentoAula 8  - Arquivos e Tecnicas de Arquivamento
Aula 8 - Arquivos e Tecnicas de Arquivamento
 
CURVA ABC PARA ESTOQUE.ppt
CURVA ABC PARA ESTOQUE.pptCURVA ABC PARA ESTOQUE.ppt
CURVA ABC PARA ESTOQUE.ppt
 
Melhoramento da produção [modo de compatibilidade]
Melhoramento da produção [modo de compatibilidade]Melhoramento da produção [modo de compatibilidade]
Melhoramento da produção [modo de compatibilidade]
 
Planejamento e Controle da Produção
Planejamento e Controle da Produção Planejamento e Controle da Produção
Planejamento e Controle da Produção
 
Gestão de estoque
Gestão de estoqueGestão de estoque
Gestão de estoque
 
Aula de fundamentos da qualidade 1 e 2
Aula de fundamentos da qualidade   1 e 2Aula de fundamentos da qualidade   1 e 2
Aula de fundamentos da qualidade 1 e 2
 
Organização da Rotina de Trabalho
Organização da Rotina de TrabalhoOrganização da Rotina de Trabalho
Organização da Rotina de Trabalho
 
Gestão da qualidade: operações de produção e de serviços
Gestão da qualidade: operações de produção e de serviçosGestão da qualidade: operações de produção e de serviços
Gestão da qualidade: operações de produção e de serviços
 
Ferramentas da qualidade
Ferramentas da qualidadeFerramentas da qualidade
Ferramentas da qualidade
 
Poka Yoke
Poka YokePoka Yoke
Poka Yoke
 
B2 C Logistica Reversa
B2 C Logistica ReversaB2 C Logistica Reversa
B2 C Logistica Reversa
 
Aula 2 - Projeto de Produto
Aula 2  - Projeto de ProdutoAula 2  - Projeto de Produto
Aula 2 - Projeto de Produto
 

Destaque

Tutorial Kanban - Python brasil 2016
Tutorial Kanban  - Python brasil 2016Tutorial Kanban  - Python brasil 2016
Tutorial Kanban - Python brasil 2016Rodrigo Vieira
 
Unidade i mrp, mrpii, opt, cam, cim
Unidade i   mrp, mrpii, opt, cam, cimUnidade i   mrp, mrpii, opt, cam, cim
Unidade i mrp, mrpii, opt, cam, cimluiz0807
 
OPT - Optimized Production Technology
OPT - Optimized Production TechnologyOPT - Optimized Production Technology
OPT - Optimized Production TechnologyArthur Santos
 
Workshop Kanban - julho 2016
Workshop  Kanban - julho 2016Workshop  Kanban - julho 2016
Workshop Kanban - julho 2016Rodrigo Vieira
 
11. módulo 6 just in time (lean manufacturing)
11. módulo 6   just in time (lean manufacturing)11. módulo 6   just in time (lean manufacturing)
11. módulo 6 just in time (lean manufacturing)Eliana Celiven
 
A Fábrica de Aviões
A Fábrica de AviõesA Fábrica de Aviões
A Fábrica de AviõesLeandro Faria
 
03 Planejamento E Controle
03 Planejamento E Controle03 Planejamento E Controle
03 Planejamento E Controlemartoncampos
 
Marketing Productivity
Marketing ProductivityMarketing Productivity
Marketing ProductivityDave Birckhead
 
Coletanea de dinâmicas de grupo
Coletanea de dinâmicas de grupoColetanea de dinâmicas de grupo
Coletanea de dinâmicas de grupoSoraia Santana
 

Destaque (13)

Tutorial Kanban - Python brasil 2016
Tutorial Kanban  - Python brasil 2016Tutorial Kanban  - Python brasil 2016
Tutorial Kanban - Python brasil 2016
 
Unidade i mrp, mrpii, opt, cam, cim
Unidade i   mrp, mrpii, opt, cam, cimUnidade i   mrp, mrpii, opt, cam, cim
Unidade i mrp, mrpii, opt, cam, cim
 
3 amazon ebs avancado - 2015 - bfreis - v1
3   amazon ebs avancado - 2015 - bfreis - v13   amazon ebs avancado - 2015 - bfreis - v1
3 amazon ebs avancado - 2015 - bfreis - v1
 
Takt Time
Takt TimeTakt Time
Takt Time
 
OPT - Optimized Production Technology
OPT - Optimized Production TechnologyOPT - Optimized Production Technology
OPT - Optimized Production Technology
 
Performance tuning
Performance tuningPerformance tuning
Performance tuning
 
Workshop Kanban - julho 2016
Workshop  Kanban - julho 2016Workshop  Kanban - julho 2016
Workshop Kanban - julho 2016
 
11. módulo 6 just in time (lean manufacturing)
11. módulo 6   just in time (lean manufacturing)11. módulo 6   just in time (lean manufacturing)
11. módulo 6 just in time (lean manufacturing)
 
Lean Manufacturing
Lean ManufacturingLean Manufacturing
Lean Manufacturing
 
A Fábrica de Aviões
A Fábrica de AviõesA Fábrica de Aviões
A Fábrica de Aviões
 
03 Planejamento E Controle
03 Planejamento E Controle03 Planejamento E Controle
03 Planejamento E Controle
 
Marketing Productivity
Marketing ProductivityMarketing Productivity
Marketing Productivity
 
Coletanea de dinâmicas de grupo
Coletanea de dinâmicas de grupoColetanea de dinâmicas de grupo
Coletanea de dinâmicas de grupo
 

Semelhante a Dinamica prod

Administração da Produção - Cronoanalise
Administração da Produção - CronoanaliseAdministração da Produção - Cronoanalise
Administração da Produção - Cronoanalisedouglas
 
Lean Manufacturing Aula 2
Lean Manufacturing Aula 2Lean Manufacturing Aula 2
Lean Manufacturing Aula 2VicenteTino
 
Mecanismo da Função Produção Perdas
Mecanismo da Função Produção PerdasMecanismo da Função Produção Perdas
Mecanismo da Função Produção PerdasUniversity
 
Ferramentas stp 2017_moodle
Ferramentas stp 2017_moodleFerramentas stp 2017_moodle
Ferramentas stp 2017_moodleTelmo Telles
 
Capitulo 8 metodo da unidade de esforço de produção uep
Capitulo 8   metodo da unidade de esforço de produção   uepCapitulo 8   metodo da unidade de esforço de produção   uep
Capitulo 8 metodo da unidade de esforço de produção uepDaniel Moura
 
oee – overall equipment effectiveness.pptx
oee – overall equipment effectiveness.pptxoee – overall equipment effectiveness.pptx
oee – overall equipment effectiveness.pptxDIGIPRESTSERVICE
 
Teoria da produção
Teoria da produçãoTeoria da produção
Teoria da produçãoCleber Renan
 
Teoria da produção
Teoria da produçãoTeoria da produção
Teoria da produçãoanatasse
 
Teoria de produção e de custos
Teoria de produção e de custosTeoria de produção e de custos
Teoria de produção e de custosCredencio Maunze
 
Teoria De ProduçãO
Teoria De ProduçãOTeoria De ProduçãO
Teoria De ProduçãOecsette
 
Teoria do produtor teoria dos custos
Teoria do produtor teoria dos custosTeoria do produtor teoria dos custos
Teoria do produtor teoria dos custosbiestavel
 
Cap 4- Teoria da Firma AA.pptx
Cap 4- Teoria da Firma AA.pptxCap 4- Teoria da Firma AA.pptx
Cap 4- Teoria da Firma AA.pptxManuelSitoe
 
Redução do tempo de ciclo de importação de materiais
Redução do tempo de ciclo de importação de materiaisRedução do tempo de ciclo de importação de materiais
Redução do tempo de ciclo de importação de materiaisThiego Tarante
 

Semelhante a Dinamica prod (20)

Takt time calculo e avaliações
Takt time calculo e avaliaçõesTakt time calculo e avaliações
Takt time calculo e avaliações
 
Administração da Produção - Cronoanalise
Administração da Produção - CronoanaliseAdministração da Produção - Cronoanalise
Administração da Produção - Cronoanalise
 
Lean Manufacturing Aula 2
Lean Manufacturing Aula 2Lean Manufacturing Aula 2
Lean Manufacturing Aula 2
 
Apresentação Takt Time
Apresentação Takt Time Apresentação Takt Time
Apresentação Takt Time
 
Mecanismo da Função Produção Perdas
Mecanismo da Função Produção PerdasMecanismo da Função Produção Perdas
Mecanismo da Função Produção Perdas
 
01 toyota production system
01   toyota production system01   toyota production system
01 toyota production system
 
Balanceamento read3
Balanceamento   read3Balanceamento   read3
Balanceamento read3
 
Ferramentas stp 2017_moodle
Ferramentas stp 2017_moodleFerramentas stp 2017_moodle
Ferramentas stp 2017_moodle
 
Capitulo 8 metodo da unidade de esforço de produção uep
Capitulo 8   metodo da unidade de esforço de produção   uepCapitulo 8   metodo da unidade de esforço de produção   uep
Capitulo 8 metodo da unidade de esforço de produção uep
 
oee – overall equipment effectiveness.pptx
oee – overall equipment effectiveness.pptxoee – overall equipment effectiveness.pptx
oee – overall equipment effectiveness.pptx
 
Teoria da produção
Teoria da produçãoTeoria da produção
Teoria da produção
 
Teoria da produção
Teoria da produçãoTeoria da produção
Teoria da produção
 
Teoria de produção e de custos
Teoria de produção e de custosTeoria de produção e de custos
Teoria de produção e de custos
 
Teoria De ProduçãO
Teoria De ProduçãOTeoria De ProduçãO
Teoria De ProduçãO
 
Aula produção
Aula produçãoAula produção
Aula produção
 
Teoria do produtor teoria dos custos
Teoria do produtor teoria dos custosTeoria do produtor teoria dos custos
Teoria do produtor teoria dos custos
 
STP - SHIGEO SHINGO
STP - SHIGEO SHINGOSTP - SHIGEO SHINGO
STP - SHIGEO SHINGO
 
Cap 4- Teoria da Firma AA.pptx
Cap 4- Teoria da Firma AA.pptxCap 4- Teoria da Firma AA.pptx
Cap 4- Teoria da Firma AA.pptx
 
Redução do tempo de ciclo de importação de materiais
Redução do tempo de ciclo de importação de materiaisRedução do tempo de ciclo de importação de materiais
Redução do tempo de ciclo de importação de materiais
 
Indicador OEE
Indicador OEEIndicador OEE
Indicador OEE
 

Último

aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofiaaula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino FilosofiaLucliaResende1
 
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdfRitoneltonSouzaSanto
 
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderautismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderLucliaResende1
 
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Colaborar Educacional
 
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -Mary Alvarenga
 
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalarte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalidicacia
 
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)profesfrancleite
 
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosPeixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosAgrela Elvixeo
 
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974AnaRitaFreitas7
 
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegraTermo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegrafernando846621
 
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXA CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXHisrelBlog
 
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus SousaO-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus SousaTeresaCosta92
 
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...Unidad de Espiritualidad Eudista
 
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresComo fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresEu Prefiro o Paraíso.
 
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdfARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdfItaloAtsoc
 
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiCruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiMary Alvarenga
 

Último (20)

aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofiaaula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino Filosofia
 
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
 
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderautismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
 
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
 
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -
 
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalarte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
 
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
 
(42-ESTUDO - LUCAS) DISCIPULO DE JESUS
(42-ESTUDO - LUCAS)  DISCIPULO  DE JESUS(42-ESTUDO - LUCAS)  DISCIPULO  DE JESUS
(42-ESTUDO - LUCAS) DISCIPULO DE JESUS
 
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
 
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosPeixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
 
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
 
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegraTermo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
 
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXA CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
 
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus SousaO-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
 
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
 
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresComo fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
 
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdfARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
 
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdfAbordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
 
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiCruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
 

Dinamica prod

  • 1. Slides preparados e atualizados por Anabela Alves (anabela@dps.uminho.pt) Out2009; Nov2011
  • 2. Conteúdos  Taxa de produção  Tempo de processamento  Tempo de ciclo  Tempo de ciclo vs takt time  Projeto e balanceamento de uma linha  Tempo de percurso  Lei de Little  Taxa de utilização  Produtividade e Produto Interno Bruto 2/30
  • 3. Exemplo de 2 sistemas de produção simples com 3 postos de trabalho Exemplo 1 Exemplo 2 Posto de trabalho - unidade de produção constituída por 1 ou + processadores (operador, máquina ou conjunto operador e máquina) necessário ao processamento de uma ou mais operações Operações - tarefas constituintes do trabalho a realizar para produzir um produto 3/30
  • 4. Taxa de produção (TP) Cadência de produção diz respeito à velocidade de processamento com que a máquina ou posto de trabalho processa os produtos Unidades de medida: produtos (peças, serviços, utentes,...) por unidade de tempo (segundos, minutos, horas,...) (UA/UT) No exemplo 1, a TP para cada máquina é: 4/30
  • 5. Tempo de processamento Tempo que a máquina/ operador ou posto de trabalho necessita para levar a cabo uma operação ou conjunto de operações num produto (UT/UA) Este tempo pode resultar do tempo da operação mais o tempo de preparação da máquina Tproc=2min./un. Tproc=3min./un. Tproc=2,5min./un. 5/30
  • 6. Tempo de ciclo Tempo disponível por cada PT para realizar as operações que lhe estão afectas por forma a garantir as taxas de produção planeadas para o produto Inverso da taxa de produção e significa o intervalo de tempo entre a saída de dois produtos sucessivos do PT TCPT1= 2min. TCPT2=3 min. TCPT3=2,5min. ...e o tempo de ciclo para o sistema é de 3 min., i.e., de 3 em 3 minutos sai um produto do sistema. Isto significa que este valor é dado pela taxa de produção do posto de trabalho mais lento 6/30
  • 7. Componentes do tempo de ciclo Tempo produtivo - resulta da realização de acções de produção que contribuem directamente para acrescentar valor ao produto, i.e. transformar o produto (os tempos das operações) 7/30
  • 8. Componentes do tempo de ciclo  Tempo não produtivo – tempo do trabalho necessário mas auxiliar do trabalho de processamento útil, i.e. do trabalho produtivo. Ex.: trabalhos de transferência, manipulação não produtiva e posicionamento de artigo para iniciar a tarefa produtiva  Tempo de execução do produto, "Total Work Content, TWC" - tempo requerido para produzir, i. e., realizar todas as operações de uma unidade de artigo(∑Tproc), na linha de produção. Inclui tempo produtivo e não produtivo  Tempo de atendimento ou de serviço ou de atendimento num posto de trabalho, ts - tempo necessário para realizar as operações afectadas ao posto Este tempo ≤ Tempo de Ciclo e inclui os tempos produtivo e não produtivo  Tempo morto – tempo em que os postos de trabalho da linha não realizam qualquer tarefa produtiva ou não produtiva 8/30
  • 9. Tempo de ciclo vs Takt time Takt Time - ritmo a que o mercado pede produtos, i.e., de quanto em quanto tempo, em média, o mercado pede uma unidade do produto Tempo operativo planeado por dia Takt Time do Cliente  Procura por dia TT diz respeito à procura TC diz respeito às características do sistema produtivo TC ≤ TT 9/30
  • 10. Tempo de ciclo vs Takt time 1 1 Tempo de ciclo  Tempo de ciclo  Taxa de produção Taxa de produção Tempo de ciclo planeado = 1 Tempo de ciclo  tempo de execução com Taxa de produção maior conteúdo de trabalho 10/30
  • 11. Projecto e balanceamento de uma linha Afectação equilibrada do tempo de execução do conteúdo de trabalho de um produto pelos postos de trabalho O número de postos de trabalho para um sistema pode encontrar-se através do agrupamento de operações até perfazer o TC   Tproc  Eficiência da linha =  n – n.º de postos  n * TC  de trabalho 11/30
  • 12. Cálculo teórico do nº de PT NPTt=Roundup   Tproc    TC  O NPTt pode ser diferente do número de postos realmente necessários por causa das restrições das operações Restrições de precedências: são restrições tecnológicas de natureza processual que impõem que algumas operações sejam realizadas primeiro que outras Restrições de vizinhança: não tecnológicas que aconselham ou desaconselham o agrupamento de operações 12/30
  • 13. Tempo de percurso (F- Flow Time ou Throughput Time) Tempo que um produto demora a percorrer o sistema produtivo Este é também chamado de prazo de fabrico ou “lead time” dos produtos É a soma de várias parcelas, sendo as mais comuns: Tempo Tempo Tempo de Tempo de Tempo de espera de de preparação transporte/ manipulação percurso operação 13/30
  • 14. Tempo de percurso O tempo de percurso para o exemplo 1, supondo que não existem tempos de transporte nem tempos de espera pode representar-se através do diagrama de Gantt: ... ... ... ...que aumenta quando consideramos as outras parcelas! 14/30
  • 15. Lei de Little WIP = Taxa de produção X tempo de percurso (Work In Process – quantidade de produtos em curso de fabrico) WIP TP Tp (Hopp e Spearman, 2000) A título de exemplo: Para um sistema produtivo capaz de produzir 40 peças por hora, havendo 320 peças em curso de fabrico: Qual é o tempo de percurso? R: 8 horas 15/30
  • 16. Taxa de utilização Relação entre o tempo que esse recurso é utilizado pelo tempo em que o recurso está disponível Exemplo UPT1= 20/30=0,67, i.e., 67% Us=[(20/30)+(20/20)+(20/24)]/3= (0,67+1+0,83)/3=0,83, i.e., 83% 16/30
  • 17. Produtividade Medida da eficiência de utilização dos factores de produção O (output) - quantidade de produtos fabricados ou valor monetário R - recursos utilizados para produzir esses produtos num determinado período de tempo (factores de produção) A produtividade global de um país não pode ser medida em número de produtos como se faz na industria… 17/30
  • 18. Produto interno bruto (PIB)  É necessário uma unidade agregada dos diversos produtos de diversas empresas  Valor, em dinheiro, dos produtos produzidos  PIB: Valor de mercado de todos os bens e serviços produzidos num ano dentro das fronteiras do país  Ou “Valor Acrescentado Bruto”  A produtividade da mão-de-obra de um país, para um determinado ano: P – Produtividade Bruta PIB – Produto Interno Bruto PE – Nº de pessoas empregadas HT – Nº de horas de trabalho 18/30
  • 19. Exercícios 3. No exemplo 1, a capacidade é de 20 peças por hora, num dia de 8 horas dá160 peças. Assumindo que os 3 operários trabalham também as 8 horas por dia, quanto produz cada operário por dia? E por hora? Em média 53.3 peças por dia, ou 6.7 peças por hora. A produtividade esperada do sistema produtivo em causa é de 6.7 peças/h-h (peças por hora homem). 4. Uma empresa compra 5 000 pés (1 pé=0,3048m) de peles além de outras matérias primas pelo que paga 50 000 €. Esta matéria prima é usada para produzir 1 000 pares de sapatos que vende ao preço de 400 000 € . Neste processo são usados pela empresa 1 000 horas-homem (h-h), correspondente a um encargo em salários de 20 000 €. Qual a produtividade da mão-de-obra em €/h-h? Em pares de sapatos/h-h? Pm-d-o = 400 000/1 000 = 400 € / h-h Pm-d-o = 1 000/1 000 = 1 pares de sapatos/ h-h Qual a produtividade da pelaria? Ppelaria = 1 000 /5000 = (1/5) pares de sapatos/ pé 19/30
  • 20. Matriz de medição do desempenho Recursos Input Transformação Output (meios e (materiais) (material, foco (produtos) mdo) interno) Qualidade e produtividade Horas trab./ Peças que entram Peças defeituosas N.º de queixas How well and how horas com defeito provocadas pelo dos clientes productive? disponíveis processo Fluxo e stock Taxa de Unidades Nível WIP Unidades How much and what rate? utilização do recebidas/semana Tempo de expedidas/ Time it takes to be processed equipamento Stock MP percurso semana Oportunidade Manutenção Recebimentos on Estado de Cumprimento How timely? Were the programada time cumprimento das de prazos para materials or resources available cumprida ordens produção as ordens when schedule or requested Ambiente do local de N.º paragens trabalho devido a How safe and satisfying? acidentes Aspectos financeiros Custo mensal Custo de material Custo mensais de Custo total por How much (in monetary de perdidos por desperdicíos no unidade terms)? fornecimentos obsolescência processo Alguns exemplos retirados de Hyer and Wemmerlov (2002) 20/30
  • 21. “When you can measure what you´re speaking about, and express it in numbers, you know something about it; but when you cannot measure it, when you cannot express it in numbers, your knowledge is of a meager and unsatisfactory kind” Lord Kelvin (+ 200 anos atrás) Mas também … 21/30
  • 22. Exercícios 5. A procura dos produtos KronoX23 tem-se mantido estável nas 460 unidades por dia. Os tempos de processamento para as operações de montagem são apresentadas na tabela abaixo bem como informação sobre precedências das operações. Considerando um dia de 460 minutos, determine: Operação 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Tempo de operação 26 45 23 15 13 15 3 24 36 20 17 (segundos) Precedências -- 1 -- 1 2 2 -- -- 7 8 -- a. Qual o valor do Takt time. b. Qual o valor do Takt time admitindo que 5% dos produtos produzidos são sucata. c. Assumindo que se pretende construir uma linha de montagem, determine os postos de trabalho necessários para essa linha e para cada posto de trabalho indique as operações correspondentes. d. Determine o tempo de ciclo da linha e o tempo de percurso da primeira peça. e. Determine o tempo de percurso assumindo que a quantidade de produtos em curso de fabrico (entre os diversos postos de trabalho) é de 50 unidades. f. Qual é a produtividade da linha? 22/30
  • 23. Exercícios 6. A rede mostra as relações de precedência e a duração (em minutos) de cada operação necessária à montagem de um brinquedo. Sabendo que se pretende produzir 40 brinquedos por dia de trabalho (1 dia = 8 horas), faça o balanceamento da linha e diga qual a eficiência da linha. 6 3 3 6 3 4 7 9 10 1 2 4 7 8 5 8 23/30
  • 24. Conclusões  Algumas medidas da dinâmica da produção  Projecto e balanceamento da linha  Calculo do número de postos de trabalho  Algumas medidas de desempenho dos sistemas de produção 24/30
  • 25. Bibliografia  Carvalho, Dinis (2008) “Introdução aos Sistemas de produção”  Carvalho, Dinis (2003) “Produtividade portuguesa”  Hyer, N. and Wemmerlov, U. (2002) “Reorganizing the factory: competing through Cellular Manufacturing”, Productivity Press  Hopp, W. L e Spearman, M. L. (2000) "Factory physics: foundations of manufacturing Management“, 2nd edition, Irwin /McGraw-Hill 25/30