2. O QUE É?
INICIALMENTE DESCRITA POR
HIPÓCRATES (460-377 AC).
DOENÇA INFLAMATÓRIA CRÔNICA
DAS VIAS AÉREAS, DE ORIGEM
MULTIFATORIAL,
CONSEQUÊNCIA DA OBSTRUÇÃO AO
FLUXO AÉREO INTRAPULMONAR .
4. EPIDEMIOLOGIA
CONSTITUI UMA DAS
DOENÇAS CRÔNICAS DE
MAIOR INCIDÊNCIA NO
MUNDO CONTEMPORÂNEO.
NO MUNDO: 300 MILHÕES
DE INDIVÍDUOS
ACOMETIDOS – COM
RELATOS DE 255.000
ÓBITOS POR ANO. (OMS,
2006)
NO BRASIL: 20 MILHÕES
DE INDIVÍDUOS
ACOMETIDOS - COM
ÓBITO ANUAL MÉDIO DE
2.200 PESSOAS.
5. CERCA DE 30% DAS
CRIANÇAS
BRASILEIRAS
APRESENTAM
SINTOMAS
INDICATIVOS DE
ASMA.
4ª PRINCIPAL CAUSA
DE INTERNAMENTO
NO SUS.
EPIDEMIOLOGIA
6. A prevalência no mundo varia de 0,7 a 18,4% da população
geral (OMS, 2000)
EPIDEMIOLOGIA
10. ATOPIA:
• predisposição genética a
uma elevada produção de
IgE específica para
alérgenos ambientais.
ALERGIA:
• reação de
tipo I, mediada
principalmente por
mastócitos e eosinófilos.
12. A INFLAMAÇÃO
BRÔNQUICA CONSTITUI
O MAIS IMPORTANTE
FATOR
FISIOPATOGÊNICO DA
ASMA.
É RESULTANTE DE
INTERAÇÕES
COMPLEXAS ENTRE
CÉLULAS
INFLAMATÓRIAS,
MEDIADORES E
CÉLULAS ESTRUTURAIS
DAS VIAS AÉREAS.
ESTÁ PRESENTE EM
PACIENTES COM ASMA
DE INÍCIO RECENTE, EM
PACIENTES COM
FORMAS LEVES DA
DOENÇA E MESMO
ENTRE OS
ASSINTOMÁTICOS
Fisiopatogenia
21. •É medida através da inalação de substâncias
broncoconstritoras (metacolina, carbacol e
histamina).
•Pelo teste de broncoprovocação por exercício.
Verificação da hiperresponsividade
das vias aéreas
DIAGNÓSTICO
22. DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO EM
CRIANÇAS MENORES
DE CINCO ANOS
DEVE SER BASEADO
EM ASPECTOS
CLÍNICOS.
50% Das crianças
apresentam pelo
menos um episódio
de sibilância nos
primeiros anos de
vida.
23. DIAGNÓSTICO
AS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS MAIS
SUGESTIVAS DE ASMA SÃO:
• Episódios frequentes de sibilância (mais de uma vez
por mês).
• Tosse ou sibilos que ocorrem à noite ou cedo pela
manhã, provocados por riso ou choro intensos ou
exercício físico.
• Tosse sem relação evidente com viroses respiratórias.
• Presença de atopia, especialmente rinite alérgica ou
dermatite atópica.
• História familiar de asma e atopia.
24. DIAGNÓSTICO
ESCOLARES 6 A 12 ANOS:
• A diferenciação em ASMA ATÓPICA e
NÃO ATÓPICA segue os mesmos
critérios da faixa etária anterior,
porém as evidências de atopia são
mais comuns e a sazonalidade se
torna mais evidente. ASMA INDUZIDA
POR VÍRUS ainda ocorre nesta idade.
25. DIAGNÓSTICO
ADOLESCENTES
• ASMA ATÓPICA e NÃO ATÓPICA podem
se iniciar na adolescência. Problemas
relacionados à adesão e ao tabagismo
ativo podem acontecer.
29. TRATAME
NTO
O PRINCIPAL OBJETIVO
NO TRATAMENTO DA
ASMA É ALCANÇAR E
MANTER O CONTROLE
CLÍNICO.
O TRATAMENTO TEM
SIDO DIVIDIDO EM
CINCO ETAPAS.
CADA PACIENTE É ALOCADO EM UM DOS CINCO
ESTÁGIOS OBSERVANDO O TRATAMENTO ATUAL E O
NÍVEL DE CONTROLE.
30. • β2-agonista de rápido início de ação (Salbutamol,
Fenoterol ou Formoterol).
ETAPA 1: MEDICAÇÃO DE RESGATE
PARA O ALÍVIO DOS SINTOMAS.
• Corticóides inalatórios em doses baixas.
ETAPA 2: MEDICAÇÃO DE ALÍVIO MAIS
UM ÚNICO MEDICAMENTO DE
CONTROLE.
• Associação de um corticóide inalatório em doses
baixas com um β2-agonista inalatório de ação
prolongada é a primeira escolha.
ETAPA 3: MEDICAÇÃO DE ALÍVIO MAIS
UM OU DOIS MEDICAMENTOS DE
CONTROLE.
TRATAME
NTO
31. • Combinação de corticóide inalatório em doses médias ou altas
com um β2-agonista de ação prolongada.
• Como alternativa, pode-se adicionar um antileucotrieno ou
teofilina à associação acima descrita.
ETAPA 4: MEDICAÇÃO DE ALÍVIO MAIS DOIS OU MAIS
MEDICAMENTOS DE CONTROLE.
• Adiciona-se corticóide oral às outras medicações de controle já
referidas.
• Adição de anti-IgE é uma alternativa na etapa 5 para pacientes
atópicos
ETAPA 5: MEDICAÇÃO DE ALÍVIO MAIS MEDICAÇÃO
DE CONTROLE ADICIONAL.
TRATAME
NTO
32. OBSERVAÇÕES
Em pacientes que
irão iniciar o
tratamento, deve-
se fazê-lo na etapa
2 ou, se o paciente
estiver muito
sintomático,
iniciar pela etapa
3.
Independentement
e da etapa de
tratamento,
medicação de
resgate deve ser
prescrita para o
alívio dos sintomas
conforme a
necessidade.
Em crianças
menores de cinco
anos de idade, não
é recomendado o
uso de β2-agonista
de ação
prolongada,
porque os efeitos
colaterais ainda
não estão
adequadamente
estudados nessa
faixa etária
TRATAME
NTO
33.
34. Prevenir Exacerbações
Importante componente no
estabelecimento do controle
ideal da asma.
É o desfecho mais importante
por ser o de maior risco para os
pacientes.
Ocorrem principalmente nos
pacientes com asma grave.
SUA GRAVIDADE E FREQUÊNCIA DEVEM SER
INVESTIGADAS ROTINEIRAMENTE.
•Prevenir a aceleração da perda da função pulmonar.
•Evitar ou minimizar efeitos colaterais do tratamento.
TRATAME
NTO
35.
36. DROGAS UTILIZADAS
PARA O MANEJO DA
ASMA AGUDADiretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia para o Manejo da Asma
2012
41. CASO
CLÍNICOPaciente, sexo masculino, 17 anos,
apresentava sibilância e dificuldade
para respirar. Esses ataques
ocorriam intermitentemente e não
foram relacionados a nenhuma
circunstância conhecida. Um raio-X
de tórax foi normal, mas os testes
de função pulmonar realizados
quando ele estava sintomático
42. CASO
CLÍNICOA ele foi prescrito inaladores de
agonistas Β2-adrenérgicos, mas
como ele continuou a ter
episódios de dispnéia, mudou-se
a prescrição para corticosteróide
inalatório, que propiciou muito
maior alívio. Quatro anos depois,
ele chegou à sala de emergência
com severa limitação da
43. CASO
CLÍNICOPNa chegada à emergência, ele estava
em considerável sofrimento; mal
conseguia falar e sua frequência
respiratória estava em 30 ipm. O
exame físico apontou raros sibilos e
murmúrios vesiculares quase ausentes.
Também foi constatada a pCO2=88,
pO2=35 e pH=6,9. Enquanto esperava
o tratamento, o paciente sofreu uma
parada cardíaca e não pôde ser
44. BIBLIOGRA
FIAALVIM, Cristina Gonçalves; DE ANDRADE, Cláudia Ribeiro. Asma na
criança e no adolescente: diagnóstico, classificação e tratamento.
BENTO, Alexandra; ARROBAS, Ana Maria. A asma e os seus
diagnósticos diferenciais Asthma and its differential diagnoses. Revista
portuguesa de pneumologia, v. 15, n. 6, p. 1185-1191, 2009.
CAMPOS, Hisbello S. Asma: suas origens, seus mecanismos
inflamatórios e o papel do corticosteróide. Revista Brasileira de
Pneumologia Sanitária, v. 15, n. 1, p. 47-60, 2007.
Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia eTisiologia para
para o Manejo da Asma – 2012.
GASPAR, A.; MORAIS-ALMEIDA, M.; NUNES, Carlos. Epidemiologia da
asma grave. 2006.
Notas do Editor
CARACTERIZADA PELA HIPERRESPONSIVIDADE BRÔNQUICA, OBSTRUÇÃO E REMODELAMENTO DAS VIAS AÉREAS QUE ACARRETA EPISÓDIOS DE BRONCOESPASMO, SIBILOS, DISPNÉIA, OPRESSÃO TORÁCICA E TOSSE.
< 80
Adolescentes: ASMA ATÓPICA e NÃO ATÓPICA podem se iniciar na adolescência. Problemas relacionados à adesão e ao tabagismo ativo podem acontecer.