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diversos poderes extra constitucionais.
Os Atos Institucionais eram mecanismos jurídicos
para manter na legalidade o domínio dos militares. Sem
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inexecutável o regime militar, daí a necessidade de
substituí-la por decretos mandados cumprir.
Entre 1964 a 1969 foram decretados 17 atos
institucionais regulamentados por 104 atos
complementares. O governo divulgou que seu objetivo era
combater a "corrupção e a subversão".
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entidades civis sofreram
intervenção e seus
principais dirigentes foram
presos.
- Estima-se que cerca de 50
mil pessoas tenham sido
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meses do governo militar.
Nascimento: Messejana
(Fortaleza)-CE,
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Período de Governo:
15.04.1964 a 15.03.1967
Tipo de eleição: indireta
Votos recebidos: 361
Posse: 15.04.1964, em
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Congresso Nacional,
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Auro Soares Moura
Andrade, a fim de
completar o quinquênio
a terminar em 31.01.1966
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Humberto de Alencar
Castello Branco, Marechal
Mal. Castelo Branco (1964-1967)
- Em 1965 decretou o AI-2 (válido até
1979), que retoma as decisões do AI-1 e
acabou com o pluripartidarismo, instituindo
o bipartidarismo (ARENA e MDB).
O Bipartidarismo:
 ARENA (situação): apóia o governo, políticos da UDN, PSD e PSP;
 MDB (oposição consentida): composta pelo PSD, PTB, PCB (extinto
a sigla, mas havia os políticos), era uma oposição comportada que
não colocava obstáculos ao governo.
Obs.:
- ARENA: Delfim Neto, Marco Maciel, ACM, Frederico Campos, Júlio
Campos, Paulo Maluf... Surge daí o PDSPFLDEM;
- MDB: Itamar Franco, FHC, Mário Covas, Brizola, Miguel Arraes, Íris
Resende, Dante de Oliveira, Bezerra... O PMDB e o PSDB surgem daí.
- Criou o Serviço Nacional de
Informações (SNI).
- Elaborou o Plano de Ação Econômica do
Governo (PAEG), para eliminar a
inflação, melhorar a imagem
(econômica) externa e estimular o
crescimento econômico.
- Substituição da estabilidade no
emprego, que foi substituída pelo regime
do Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço (FGTS).
Mal. Castelo Branco (1964-1967)
- O AI-3 impôs eleições indiretas para
Governadores/Vice-Governadores
(eleitos pela Assembleias Legislativas);
- Os lugares onde a Arena ganhou os
candidatos continuam no poder, mas
alguns eleitos pelo MDB são cassados e
não puderam assumir seus cargos;
- Os prefeitos das capitais e das cidades
de Segurança Nacional também
passaram a ser escolhidos pelos
governadores (AI-3);
Mal. Castelo Branco (1964-1967)
- Em 1967 institui-se o AI-4, convocando
uma Assembleia Nacional Constituinte,
dominada pelos políticos da Arena e
pelos militares;
- A Constituição de 1967 saiu da maneira
que os militares queriam, mas o
Congresso conseguiu inserir duas
ressalvas:
proibição de fechar o Congresso
e criou-se a Imunidade Parlamentar.
Mal. Castelo Branco (1964-1967)
Charge de Hilde Weber, de 1967; ex-presidente
Castelo Branco cobre o Congresso Nacional
Nascimento:
Taquari-RS, em
03.10.1902
Período de
Governo: 15.03.1967
a 31.08.1969
Tipo de eleição:
indireta
Votos recebidos:
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Posse: 15.03.1967,
em sessão conjunta
do Congresso
Nacional, presidida
pelo Senador Auro
Soares Moura
Andrade.
Arthur da Costa e
Silva, Marechal
- Eclodem mobilizações sociais em todo
Brasil contra a Ditadura Militar.
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Mal. Artur da Costa e Silva (1967-1969)
- No Rio de Janeiro, em 1968, durante
uma manifestação, ocorreu a morte do
estudante Edson Luís, gerando mais
revoltas.
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um Congresso, mas seu participantes
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Mal. Artur da Costa e Silva (1967-1969)
A Morte de
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sétimo dia de Edson Luis.
Padres defendem estudantes da
polícia após missa de sétimo dia.
O
Congresso
da UNE de
Ibiúna-SP.
A Passeata
dos Cem
Mil
Rio de
Janeiro
26 de Julho
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Concentração em frente à Assembleia
Legislativa do Rio de Janeiro.
Ala dos intelectuais, com Clarice Lispector,
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Gil, Chico Buarque, Edu
Lobo, entre outros.
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fossem pacíficas.
- O deputado federal, Márcio Moreira
Alves, fez um discurso contra a Ditadura,
discurso esquerdista (MDB). Os militares
queriam prendê-lo, mas o deputado tinha
imunidade parlamentar, portanto para
cassá-lo tinha que ser aprovado pelo
Congresso. Sua imunidade foi garantida e o
exército cerca o Congresso com tanques.
Mal. Artur da Costa e Silva (1967-1969)
Discurso de Márcio Moreira Alves
Senhor presidente, senhores
deputados,
Todos reconhecem ou dizem
reconhecer que a maioria das
forças armadas não compactua
com a cúpula militarista que
perpetra violências e mantém este
país sob regime de opressão. Creio
ter chegado, após os acontecimen-
tos de Brasília, o grande momento da união pela democracia. Este
é também o momento do boicote. As mães brasileiras já se
manifestaram. Todas as classes sociais clamam por este repúdio à
polícia. No entanto, isto não basta.
É preciso que se estabeleça, sobretudo por parte das mulheres,
como já começou a se estabelecer nesta Casa, por parte das
mulheres parlamentares da Arena, o boicote ao militarismo. Vem aí
o 7 de setembro.
As cúpulas militaristas procuram explorar o sentimento profundo
de patriotismo do povo e pedirão aos colégios que desfilem junto
com os algozes dos estudantes. (...)
02/Setembro/1968
Seria necessário que cada pai, cada mãe, se compenetrasse de que
a presença dos seus filhos nesse desfile é o auxílio aos carrascos
que os espancam e os metralham nas ruas. Portanto, que cada um
boicote esse desfile.
Esse boicote pode passar também, sempre falando de mulheres, às
moças. Aquelas que dançam com cadetes e namoram jovens
oficiais. Seria preciso fazer hoje, no Brasil, que as mulheres de
1968 repetissem as paulistas da Guerra dos Emboabas e recusas-
sem a entrada à porta de sua casa àqueles que vilipendiam-nas.
Recusassem aceitar aqueles que silenciam e, portanto, se
acumpliciam. Discordar em silêncio pouco adianta. Necessário se
torna agir contra os que abusam das forças armadas, falando e
agindo em seu nome. Creia-me senhor presidente, que é possível
resolver esta farsa, esta democratura, este falso impedimento pelo
boicote. Enquanto não se pronunciarem os silenciosos, todo e
qualquer contato entre os civis e militares deve cessar, porque só
assim conseguiremos fazer com que este país volte à democracia.
Só assim conseguiremos fazer com que os silenciosos que não
compactuam com os desmandos de seus chefes, sigam o magnífico
exemplo dos 14 oficiais de Crateús que tiveram a coragem e a
hombridade de, publicamente, se manifestarem contra um ato
ilegal e arbitrário dos seus superiores.
- Institui-se, então, em 13/12/1968 o
AI-5. Iniciava-se os anos de chumbo.
- A alegação dos militares para instituir
o AI-5 foi o discurso do Márcio Alves
(MDB) e a garantia de sua imunidade.
- Mas o interesse maior era conter as
mobilizações sociais contra a Ditadura.
Mal. Artur da Costa e Silva (1967-1969)
O PERÍODO MAIS TRISTE
DA HISTÓRIA BRASILEIRA!
O AI-5 foi um golpe dentro do golpe, a
linha-dura que instituiu, passa por cima
da Constituição de 1967, pois ocorre:
 O fechamento do Congresso por
tempo indeterminado.
 Cassação de mandatos e direitos
políticos.
 Estado de Sítio Permanente (direitos
civis suspensos): suspensão dos direitos
civis e suspensão do habeas corpus.
 Ampliação da Censura.
Mal. Artur da Costa e Silva (1967-1969)
Os militares alegavam que era para
garantir a moralização do país, mas era
para impedir a difusão de ideias de
esquerda.
O AI-5 tentou impedir os movimentos
sociais legítimos, mas como resposta teve
o surgimento da luta armada, através de
guerrilhas urbanas e rurais.
O AI-5 durou até 1979 (1968-1979).
Mal. Artur da Costa e Silva (1967-1969)
Em 1969 Costa e Silva,
já muito doente, é
afastado. O seu vice-
presidente deveria
assumir, porém era civil
e contra o AI-5.
Institui-se, então, o
AI-12 que impediu a
posse do vice (Pedro
Aleixo) de Costa e Silva,
convocando, assim,
novas eleições.
Mal. Artur da Costa e Silva (1967-1969)
 Tropicália;
 Jovem Guarda;
 A Igreja até 1968 era neutra ou pró-
ditadura, mas passa a dar apoio aos
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com Dom Paulo Evaristo Arns (cardeal de
São Paulo);
 Os intelectuais são repreendidos e
muitos deles exilados.
Movimentos Culturais
Algumas Músicas Censuradas
Nascimento: Bagé-
RS, em 04.12.1905
Período de
Governo:
30.10.1969 a
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Tipo de eleição:
indireta
Votos recebidos:
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conjunta do
Congresso Nacional,
presidida pelo
Senador Gilberto
Marinho.
Emílio Garrastazu
Médici, General
Emílio Garrastazu Médici
Emílio Garrastazu Médici nasceu em Bagé, no
Rio Grande do Sul, no dia 4 de dezembro de
1905.
Filho de um rico fazendeiro de origem italiana,
estudou no Colégio Militar de Porto Alegre e
seguiu carreira no Exército.
Em 1957 assumiu a chefia do Estado Maior da
3° Região Militar de Porto Alegre a convite do
general Arthur da Costa e Silva, então
comandante daquela unidade, com quem
estabeleceu forte amizade.
Emílio Garrastazu Médici
Promovido a general-de-brigada em 1961, foi
nomeado comandante da Academia Militar das
Agulhas Negras, no Rio de Janeiro, e apoiou o
Golpe de Estado de 1964, que depôs o
presidente João Goulart e implantou uma
Ditadura no Brasil.
Exerceu o cargo de presidente da República
como Ditador de 30 de Outubro de 1969 a 15
de Março de 1974.
Médici faleceu no Rio de Janeiro, em 9 de
Outubro de 1985.
Foi o mais repressivo dos governos
militares;
Período do “Milagre Econômico”;
Surgem grupos de esquerda e de luta
armada: VPR, ALN e MR-8.
Gen. Médici (1969-1974)
 VPR (Vanguarda Popular Revolucionário): o líder
que comandava as ações era o Carlos Lamarca.
Durou até 1971, quando Lamarca morre;
 ALN (Aliança de libertação Nacional) era liderado
por Carlos Marighela;
 MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de outubro),
colocaram esse nome em homenagem ao Che
Guevara, que morreu na Bolívia no dia 8 de outubro
de 1969.
Os guerrilheiros Carlos Marighela e Carlos Lamarca,
assassinados no regime militar.
Crescimento
Econômico
Miséria
Repressão Propaganda
O Milagre
Econômico
Delfim
Neto
 CENIMAR (Centro de Informações da
Marinha);
 CIEX (Centro de Informações do Exército);
 OBAN (SP - Operação Bandeirantes). Surgiu
da OBAN o II Exército;
 DOI-CODI (Departamento de Operações e
Informações, Central de Operações de Defesa
Interna);
Esses órgãos praticavam a repressão (tortura,
morte, espionagem, vigilância sobre pessoas).
Órgãos de Repressão:
Gen. Médici (1969-1974)
Em 1969 lança-se duas emendas:
- AI-13: institui o exílio para as pessoas
perigosas para o Brasil.
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Brasil, mas nunca foi usado oficialmente,
pois os assassinados são
“desaparecidos”.
- O Governo Médici tem o triste mérito
de ter controlado os movimentos de luta
armada, por meio da repressão e do
exílio.
Gen. Médici (1969-1974)
Nascimento: Bento
Gonçalves-RS, em
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Profissão: Militar
Período de Governo:
15.03.1974 a
15.03.1979
Tipo de eleição:
Indireta
Votos recebidos: 400
Posse: 15.03.1964,
em sessão conjunta do
Congresso Nacional,
presidida pelo Senador
Paulo Torres.
Ernesto Geisel, General
Gen. Ernesto Geisel (1974-1979)
- Crise econômica
(colapso do “Milagre Econômico”);
- Redemocratização;
- Abertura lenta, gradual e segura;
- Ocorrem as eleições para o Senado;
- Campanha política no rádio e na TV
(surge o horário político gratuito);
“A abertura política precisa ser lenta e gradual.”
- O MDB começa a crescer em 1974
(elegeu 60% das vagas, mas não
conseguiu a maioria, pois neste ano
apenas 1/3 do Senado foi renovado);
- Pacote de Abril (1977), que é o
último ato conservador, reacionário
da ditadura: fechou o Congresso
Nacional e, quando reaberto, impôs
alguns senadores “biônicos”.
Gen. Ernesto Geisel (1974-1979)
Vladimir
Herzog
1937-1975
Vladimir
Herzog
1937-1975
- Lei Falcão: proibição aos candidatos de
falarem no horário político, ou seja, não
podiam mais fazer campanha política de
forma aberta. Mostrava-se apenas o
número e um currículo mínimo.
- Revogou o Ato Institucional Nº 5, que
tinha suspenso uma série de direitos
democráticos.
Gen. Ernesto Geisel (1974-1979)
Nascimento: Rio de
Janeiro (GB) - RJ, em
15.01.1918.
Período de Governo:
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Tipo de eleição: indireta
Votos recebidos: 355
Posse: 15.03.1979, em
sessão conjunta do Con-
gresso Nacional, presidida
pelo Senador Luís Viana.
Observação: O mandato
presidencial, de acordo
com a Emenda Constitu-
cional nº 08/77, passou a
ser de 6 anos. João
Figueiredo foi o presidente
de maior mandato, entre
os militares.
João Baptista de Oliveira
Figueiredo, General
Gen. João Figueiredo (1979-1985)
- Último presidente militar, com
mandato de 6 anos (o único);
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- Permitiu o retorno do
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ARENA
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PTB
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PCB
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PPS
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que perseguiram e
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Até quando a nossa escola,
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Médici: o ditador brasileiro durante os anos de chumbo

  • 2. www.historiasdomedeiros.blogspot.com General Emílio Garrastazu Médici Médici: um ditador para ser esquecido. Médici: um ditador para ser esquecido.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10. 31 de Março ou 1º de Abril de 1964?
  • 11. 31 de Março ou 1º de Abril de 1964?
  • 14. A Salvação da Democracia ou a Implantação de uma Ditadura?
  • 15. A Salvação da Democracia ou a Implantação de uma Ditadura?
  • 16. Com o Golpe de Estado foi criado o “Supremo Comando Revolucionário”, formado pelos militares: Arthur da Costa e Silva (General), Francisco Correia de Mello (Brigadeiro) e Augusto Rademaker (Vice Almirante). O “Supremo Comando Revolucionário” decretou o Ato Institucional Nº 1: eleições diretas suspensas e poderes ampliados ao Presidente da República, inclusive de suspender mandatos legislativos e outros “cargos”.
  • 17. Os Atos Institucionais ... foram decretos emitidos durante os anos após o golpe militar de 1964 no Brasil. Serviram como mecanismos de legitimação e legalização das ações políticas dos militares, estabelecendo para eles próprios diversos poderes extra constitucionais. Os Atos Institucionais eram mecanismos jurídicos para manter na legalidade o domínio dos militares. Sem estes mecanismos, a Constituição de 1946 tornaria inexecutável o regime militar, daí a necessidade de substituí-la por decretos mandados cumprir. Entre 1964 a 1969 foram decretados 17 atos institucionais regulamentados por 104 atos complementares. O governo divulgou que seu objetivo era combater a "corrupção e a subversão".
  • 18. - Imediatamente inúmeras entidades civis sofreram intervenção e seus principais dirigentes foram presos. - Estima-se que cerca de 50 mil pessoas tenham sido presas durante os primeiros meses do governo militar.
  • 19. Nascimento: Messejana (Fortaleza)-CE, Profissão: Militar (Marechal) Período de Governo: 15.04.1964 a 15.03.1967 Tipo de eleição: indireta Votos recebidos: 361 Posse: 15.04.1964, em sessão conjunta do Congresso Nacional, presidida pelo Senador Auro Soares Moura Andrade, a fim de completar o quinquênio a terminar em 31.01.1966 (depois foi prorrogado até 15.03.1967). Humberto de Alencar Castello Branco, Marechal
  • 20. Mal. Castelo Branco (1964-1967) - Em 1965 decretou o AI-2 (válido até 1979), que retoma as decisões do AI-1 e acabou com o pluripartidarismo, instituindo o bipartidarismo (ARENA e MDB). O Bipartidarismo:  ARENA (situação): apóia o governo, políticos da UDN, PSD e PSP;  MDB (oposição consentida): composta pelo PSD, PTB, PCB (extinto a sigla, mas havia os políticos), era uma oposição comportada que não colocava obstáculos ao governo. Obs.: - ARENA: Delfim Neto, Marco Maciel, ACM, Frederico Campos, Júlio Campos, Paulo Maluf... Surge daí o PDSPFLDEM; - MDB: Itamar Franco, FHC, Mário Covas, Brizola, Miguel Arraes, Íris Resende, Dante de Oliveira, Bezerra... O PMDB e o PSDB surgem daí.
  • 21.
  • 22.
  • 23. - Criou o Serviço Nacional de Informações (SNI). - Elaborou o Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG), para eliminar a inflação, melhorar a imagem (econômica) externa e estimular o crescimento econômico. - Substituição da estabilidade no emprego, que foi substituída pelo regime do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Mal. Castelo Branco (1964-1967)
  • 24. - O AI-3 impôs eleições indiretas para Governadores/Vice-Governadores (eleitos pela Assembleias Legislativas); - Os lugares onde a Arena ganhou os candidatos continuam no poder, mas alguns eleitos pelo MDB são cassados e não puderam assumir seus cargos; - Os prefeitos das capitais e das cidades de Segurança Nacional também passaram a ser escolhidos pelos governadores (AI-3); Mal. Castelo Branco (1964-1967)
  • 25. - Em 1967 institui-se o AI-4, convocando uma Assembleia Nacional Constituinte, dominada pelos políticos da Arena e pelos militares; - A Constituição de 1967 saiu da maneira que os militares queriam, mas o Congresso conseguiu inserir duas ressalvas: proibição de fechar o Congresso e criou-se a Imunidade Parlamentar. Mal. Castelo Branco (1964-1967)
  • 26. Charge de Hilde Weber, de 1967; ex-presidente Castelo Branco cobre o Congresso Nacional
  • 27. Nascimento: Taquari-RS, em 03.10.1902 Período de Governo: 15.03.1967 a 31.08.1969 Tipo de eleição: indireta Votos recebidos: 294 Posse: 15.03.1967, em sessão conjunta do Congresso Nacional, presidida pelo Senador Auro Soares Moura Andrade. Arthur da Costa e Silva, Marechal
  • 28.
  • 29. - Eclodem mobilizações sociais em todo Brasil contra a Ditadura Militar. - Forma-se a “Frente Ampla” com alguns políticos tradicionais. - Ocorrem passeatas em diversos locais, greves em Osasco e Contagem, manifestação da UNE (União Nacional dos Estudantes). Mal. Artur da Costa e Silva (1967-1969)
  • 30. - No Rio de Janeiro, em 1968, durante uma manifestação, ocorreu a morte do estudante Edson Luís, gerando mais revoltas. - Em Ibiúna-SP, a UNE tenta organizar um Congresso, mas seu participantes são presos. Mal. Artur da Costa e Silva (1967-1969)
  • 32.
  • 33. Igreja da Candelária é cercada durante missa de sétimo dia de Edson Luis.
  • 34.
  • 35. Padres defendem estudantes da polícia após missa de sétimo dia.
  • 36.
  • 38.
  • 39.
  • 40. A Passeata dos Cem Mil Rio de Janeiro 26 de Julho de 1968
  • 41. Concentração em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
  • 42. Ala dos intelectuais, com Clarice Lispector, Oscar Niemayer, Milton Nascimento, etc.
  • 43. Ala dos artistas, com Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Edu Lobo, entre outros.
  • 44. - As manifestações eram legais, desde que fossem pacíficas. - O deputado federal, Márcio Moreira Alves, fez um discurso contra a Ditadura, discurso esquerdista (MDB). Os militares queriam prendê-lo, mas o deputado tinha imunidade parlamentar, portanto para cassá-lo tinha que ser aprovado pelo Congresso. Sua imunidade foi garantida e o exército cerca o Congresso com tanques. Mal. Artur da Costa e Silva (1967-1969)
  • 45. Discurso de Márcio Moreira Alves Senhor presidente, senhores deputados, Todos reconhecem ou dizem reconhecer que a maioria das forças armadas não compactua com a cúpula militarista que perpetra violências e mantém este país sob regime de opressão. Creio ter chegado, após os acontecimen- tos de Brasília, o grande momento da união pela democracia. Este é também o momento do boicote. As mães brasileiras já se manifestaram. Todas as classes sociais clamam por este repúdio à polícia. No entanto, isto não basta. É preciso que se estabeleça, sobretudo por parte das mulheres, como já começou a se estabelecer nesta Casa, por parte das mulheres parlamentares da Arena, o boicote ao militarismo. Vem aí o 7 de setembro. As cúpulas militaristas procuram explorar o sentimento profundo de patriotismo do povo e pedirão aos colégios que desfilem junto com os algozes dos estudantes. (...) 02/Setembro/1968
  • 46. Seria necessário que cada pai, cada mãe, se compenetrasse de que a presença dos seus filhos nesse desfile é o auxílio aos carrascos que os espancam e os metralham nas ruas. Portanto, que cada um boicote esse desfile. Esse boicote pode passar também, sempre falando de mulheres, às moças. Aquelas que dançam com cadetes e namoram jovens oficiais. Seria preciso fazer hoje, no Brasil, que as mulheres de 1968 repetissem as paulistas da Guerra dos Emboabas e recusas- sem a entrada à porta de sua casa àqueles que vilipendiam-nas. Recusassem aceitar aqueles que silenciam e, portanto, se acumpliciam. Discordar em silêncio pouco adianta. Necessário se torna agir contra os que abusam das forças armadas, falando e agindo em seu nome. Creia-me senhor presidente, que é possível resolver esta farsa, esta democratura, este falso impedimento pelo boicote. Enquanto não se pronunciarem os silenciosos, todo e qualquer contato entre os civis e militares deve cessar, porque só assim conseguiremos fazer com que este país volte à democracia. Só assim conseguiremos fazer com que os silenciosos que não compactuam com os desmandos de seus chefes, sigam o magnífico exemplo dos 14 oficiais de Crateús que tiveram a coragem e a hombridade de, publicamente, se manifestarem contra um ato ilegal e arbitrário dos seus superiores.
  • 47. - Institui-se, então, em 13/12/1968 o AI-5. Iniciava-se os anos de chumbo. - A alegação dos militares para instituir o AI-5 foi o discurso do Márcio Alves (MDB) e a garantia de sua imunidade. - Mas o interesse maior era conter as mobilizações sociais contra a Ditadura. Mal. Artur da Costa e Silva (1967-1969) O PERÍODO MAIS TRISTE DA HISTÓRIA BRASILEIRA!
  • 48.
  • 49. O AI-5 foi um golpe dentro do golpe, a linha-dura que instituiu, passa por cima da Constituição de 1967, pois ocorre:  O fechamento do Congresso por tempo indeterminado.  Cassação de mandatos e direitos políticos.  Estado de Sítio Permanente (direitos civis suspensos): suspensão dos direitos civis e suspensão do habeas corpus.  Ampliação da Censura. Mal. Artur da Costa e Silva (1967-1969)
  • 50.
  • 51. Os militares alegavam que era para garantir a moralização do país, mas era para impedir a difusão de ideias de esquerda. O AI-5 tentou impedir os movimentos sociais legítimos, mas como resposta teve o surgimento da luta armada, através de guerrilhas urbanas e rurais. O AI-5 durou até 1979 (1968-1979). Mal. Artur da Costa e Silva (1967-1969)
  • 52. Em 1969 Costa e Silva, já muito doente, é afastado. O seu vice- presidente deveria assumir, porém era civil e contra o AI-5. Institui-se, então, o AI-12 que impediu a posse do vice (Pedro Aleixo) de Costa e Silva, convocando, assim, novas eleições. Mal. Artur da Costa e Silva (1967-1969)
  • 53.
  • 54.  Tropicália;  Jovem Guarda;  A Igreja até 1968 era neutra ou pró- ditadura, mas passa a dar apoio aos movimentos de esquerda, principalmente com Dom Paulo Evaristo Arns (cardeal de São Paulo);  Os intelectuais são repreendidos e muitos deles exilados. Movimentos Culturais
  • 55.
  • 56.
  • 58. Nascimento: Bagé- RS, em 04.12.1905 Período de Governo: 30.10.1969 a 15.03.1974 Tipo de eleição: indireta Votos recebidos: 239, em sessão conjunta do Congresso Nacional, presidida pelo Senador Gilberto Marinho. Emílio Garrastazu Médici, General
  • 59. Emílio Garrastazu Médici Emílio Garrastazu Médici nasceu em Bagé, no Rio Grande do Sul, no dia 4 de dezembro de 1905. Filho de um rico fazendeiro de origem italiana, estudou no Colégio Militar de Porto Alegre e seguiu carreira no Exército. Em 1957 assumiu a chefia do Estado Maior da 3° Região Militar de Porto Alegre a convite do general Arthur da Costa e Silva, então comandante daquela unidade, com quem estabeleceu forte amizade.
  • 60. Emílio Garrastazu Médici Promovido a general-de-brigada em 1961, foi nomeado comandante da Academia Militar das Agulhas Negras, no Rio de Janeiro, e apoiou o Golpe de Estado de 1964, que depôs o presidente João Goulart e implantou uma Ditadura no Brasil. Exerceu o cargo de presidente da República como Ditador de 30 de Outubro de 1969 a 15 de Março de 1974. Médici faleceu no Rio de Janeiro, em 9 de Outubro de 1985.
  • 61. Foi o mais repressivo dos governos militares; Período do “Milagre Econômico”; Surgem grupos de esquerda e de luta armada: VPR, ALN e MR-8. Gen. Médici (1969-1974)  VPR (Vanguarda Popular Revolucionário): o líder que comandava as ações era o Carlos Lamarca. Durou até 1971, quando Lamarca morre;  ALN (Aliança de libertação Nacional) era liderado por Carlos Marighela;  MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de outubro), colocaram esse nome em homenagem ao Che Guevara, que morreu na Bolívia no dia 8 de outubro de 1969.
  • 62. Os guerrilheiros Carlos Marighela e Carlos Lamarca, assassinados no regime militar.
  • 64.
  • 66.
  • 67.
  • 68.
  • 69.
  • 70.  CENIMAR (Centro de Informações da Marinha);  CIEX (Centro de Informações do Exército);  OBAN (SP - Operação Bandeirantes). Surgiu da OBAN o II Exército;  DOI-CODI (Departamento de Operações e Informações, Central de Operações de Defesa Interna); Esses órgãos praticavam a repressão (tortura, morte, espionagem, vigilância sobre pessoas). Órgãos de Repressão: Gen. Médici (1969-1974)
  • 71.
  • 72.
  • 73. Em 1969 lança-se duas emendas: - AI-13: institui o exílio para as pessoas perigosas para o Brasil. - AI-14: legalizou a pena de morte no Brasil, mas nunca foi usado oficialmente, pois os assassinados são “desaparecidos”. - O Governo Médici tem o triste mérito de ter controlado os movimentos de luta armada, por meio da repressão e do exílio. Gen. Médici (1969-1974)
  • 74.
  • 75.
  • 76. Nascimento: Bento Gonçalves-RS, em 03.08.1908 Profissão: Militar Período de Governo: 15.03.1974 a 15.03.1979 Tipo de eleição: Indireta Votos recebidos: 400 Posse: 15.03.1964, em sessão conjunta do Congresso Nacional, presidida pelo Senador Paulo Torres. Ernesto Geisel, General
  • 77. Gen. Ernesto Geisel (1974-1979) - Crise econômica (colapso do “Milagre Econômico”); - Redemocratização; - Abertura lenta, gradual e segura; - Ocorrem as eleições para o Senado; - Campanha política no rádio e na TV (surge o horário político gratuito); “A abertura política precisa ser lenta e gradual.”
  • 78. - O MDB começa a crescer em 1974 (elegeu 60% das vagas, mas não conseguiu a maioria, pois neste ano apenas 1/3 do Senado foi renovado); - Pacote de Abril (1977), que é o último ato conservador, reacionário da ditadura: fechou o Congresso Nacional e, quando reaberto, impôs alguns senadores “biônicos”. Gen. Ernesto Geisel (1974-1979)
  • 80.
  • 81. - Lei Falcão: proibição aos candidatos de falarem no horário político, ou seja, não podiam mais fazer campanha política de forma aberta. Mostrava-se apenas o número e um currículo mínimo. - Revogou o Ato Institucional Nº 5, que tinha suspenso uma série de direitos democráticos. Gen. Ernesto Geisel (1974-1979)
  • 82. Nascimento: Rio de Janeiro (GB) - RJ, em 15.01.1918. Período de Governo: 15.03.1979 a 15.03.1985 Tipo de eleição: indireta Votos recebidos: 355 Posse: 15.03.1979, em sessão conjunta do Con- gresso Nacional, presidida pelo Senador Luís Viana. Observação: O mandato presidencial, de acordo com a Emenda Constitu- cional nº 08/77, passou a ser de 6 anos. João Figueiredo foi o presidente de maior mandato, entre os militares. João Baptista de Oliveira Figueiredo, General
  • 83. Gen. João Figueiredo (1979-1985) - Último presidente militar, com mandato de 6 anos (o único); - Revogou o AI-2 (bipartidarismo) - Permitiu o retorno do Pluripartidarismo; - Promulgou a Lei da Anistia; - Campanha Diretas-já!
  • 84.
  • 85.
  • 86.
  • 87.
  • 88.
  • 89.
  • 90.
  • 91.
  • 92.
  • 93. Os Partidos Políticos República Ditadura Nova Populista Militar República UDN PTB PSD PCB ARENA MDB PDS PMDB PTB PDT PCB PT PFL e PP PSDB PPS PSOL DEM
  • 94. - Em 1979 tem-se a Anistia. São perdoados os militantes que foram perseguidos e exilados, mas também os militares que perseguiram e mataram. - Voltam: FHC, Brizola, Luís Carlos Prestes, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Fernando Gabeira, Íris Resende, Miguel Arraes... Gen. João Figueiredo (1979-1985)
  • 95.
  • 96.
  • 98.
  • 99.
  • 100. ERA O FIM DA DITADURA MILITAR! - Em 1984, a campanha Diretas-já que propunha uma ementa constitucional, trazendo de voltas eleições diretas, não teve sucesso, mesmo com uma grande mobilização popular; - Mas, em 1985 os militares não apresentaram candidato e dois civis concorreram à presidência. Gen. João Figueiredo (1979-1985)
  • 101.
  • 102.
  • 103.
  • 104.
  • 105.
  • 106. Até quando a nossa escola, através de seu nome, continuará sendo um culto ao maior e mais sanguinário ditador do Brasil ? Até quando a nossa escola, através de seu nome, continuará sendo um culto ao maior e mais sanguinário ditador do Brasil ?