SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 16
Baixar para ler offline
Quinta-feira,9              de Junho de 2011                                                      I Serie - N." 108


                                                                                 I                                                                          I



                                                                    DIA 10 DA E U LICA
                                                                 ORGAO                    OFICIAL                DA REPUBLICA                                        DE ANGOLA
                                                                                                                                   Preco deste n iimero - Kz: 190,00

      Toda     a correspondencia              , quer     Uf'CHII.      quer                      ASSINATURAS                                    o pre~o    de cada linha publicada nos Dtarios

 relauva a anuncro e assinaruras do «Diorio do
                                                                                                                               Ano         do Republica I .' e 2." series    c de   Kz: 75 ,on e para a
                                                                              As Ires series.                     Kz: 440 375,00           3.' serie    Kz: 95,00,      acresc.do       do respecuvo
 Re p ubl ica»,           dcve     se r d i r i g id a   a   lmprcnsa
                                                                              A I." serie .                       Kz: 260 250,00           imposio     do selu, dependendo           a publicacao     da
 Nacional -       E. P., em Luanda, Caixa Postal 1306                         A 2." serie .                       Kz: 135 850,00           3.' serie de deposito previo a efeciuar na Tesouruna
 -   End. Tclcg.: «lrnprcnsa»                                                 A 3." serie .                       Kz:IOS     700.00        da Imprensa Nacional -        E. P.



                                             SUMARIO                                                     cucoes     Fiscais       adaptado      as novas        exigencias       fiscais,    sociais,
                                                                                                         econornicas        e constitucionais;
                             Presidente da Republica
                                                                                                             Tendo em conta a compiexidade     que encerra a criacao de
Decreto Legislative Presidencial                     n." 2/11:
                                                                                                         urn novo sistema de cobrancas coerci vas e as necessidades
     Apro va 0 Regime Sirnplificado de Execucoes Fiscais. - Revoga 0                                     de adapiacao     dos intervenientes nos procedimeutos tribu-
        C6digo das Execucoes Fiscais, aprovado pelo arugo I." do Decreto                                 tarios , foi decidido prorrogar a entrada em vigor daquele
        n." 38088, de 1:2 de Dczernbro de 1950, bcrn como as alicracoes                                  diploma      para que        0   mesrno        possa     ser devidamente            imple-
        posteriorrnerue introduzidas.
                                                                                                         mentado      e integrado         no panorama           juridico-fiscal         angolano:


                                                                                                               Considerando           a conjugacao         dos factores acima descritos
                           PRESIDENTE DA REPUBLICA                                                      decorre a necessidade  de elaboracao de urn Regime Simpli-
                                                                                                        ficado de Execucoes Fiscais , destinado a regular 0 sistema
                                                                                                        de cobranca coerciva de dfvidas fiscais de forma provis6ria

             Decreto Legislative                         Presidencial          n." 2/11                 ate a efectiva entrada em vigor do novo C6digo das Ex e-
                                                                                                        cucoes Fiscais:
                                              de 9 de Junhu


     Considerando                 que    0   curnprimenio               das norrnas tributaries
                                                                                                               o Presidente        da Republica          decreta.     no uso da autorizacao
                                                                                                        legislativa        concedida        pelo artigo
                                                                                                                                            I" da Lei n ." 2 I11 I , de
e urna exigencia                 fundamental             dos mais rnodernos               sistemas
                                                                                                        8 de Junho e nos terrnos dos artigos 102,", n l> I, 125 '', 165'",
tributaries;
                                                                                                        allnea 0), 170." e 171.0 da Constituicao     da Republica      de
                                                                                                        Angola,o       seguinie:
     Considerando                 a receita fiscal uma das principals                         forrnas
de financiamenio                  dos Estados            modernos, torna-se essencial
                                                                                                                                               ARTIGO I"
garantir     que a sua arrecadacao                       nao e deixada na disponibili-                                                         (Aprovacao)
dade dos comribuintes,                       dotando-se          0     Esiado, e em particular
a Administracao                  Fiscal, de mecanisrnos                   adequados de impo-                E aprovado         0   Regime Simplificado                de Execucoes Fiscais,
Siy30 das suas norrnas                       sobre       os contribuinies            que tentern        que se publica         em anexo ao presente                  diploma         e que dele       e
furtar-se    ao pagarnento                   de irnposios:                                              pane     in iegra n te.


     Reconhecendo     a inoperancia e os constrangimeruos  daf                                                                                ARTIGO 2."
resultantes , do actual C6digo de Execucoes Fiscais aprovaelo                                                                             (Duvidas     e omissoes)
pelo artigo 1 do Decreto n." 38 .088, de 12 ele Dezembro ele 1950,
                  U



foi iniciado          0    processo de revisao                      do sistema de cobranca                 As duvidas         e omissoes         suscitadas         ria imerpreiacao        e apli-
coerciva     de dfvidas fiscais                   vigente           em Angola,       estando      em    cacao do preserue              Decreto Le g isl at i vo Presidencial                    sao
fase de finalizacao               a elaboracao            de   1I1ll   novo Codigo das Exe-             rcsolvidas pelo Prexidente               da    Republica
3134                                                                                                                                                DlAR 10 DA REPUB LlCA


                                         ARTIGO 3."                                             feitos nos 90 dias seguintes                    a    entrada    em vigor do Regime
                                  (Disposiciio trunsiroria)                                     Sirnplificado          de Execucces            Fiscais.


      o Regime Simplificado                  de Execucoes Piscais publicado                                                               ARTIGO 6."
 em anexo    e aplicavel aos                process os pendentes            e aos que se                                            (Entrada        em vigor)
 venham a instaurar              apos a sua entrada em vigor.
                                                                                                       Sem prejufzo             do disposto         no artigo       3   ,Q,   0   Regime     Sirn-
                                         ARTIGO 4."
                                                                                                plificado         de Execucoes        Fiscais entra em vigor no dia seguinte
                                   (Norma rcvogatoria)
                                                                                                ao da sua publicacao

        I. Com a entrada            em vigor do Regime              Simplificado         de
                                                                                                       Apreciado          em Conselho                de Ministros,                em Lu aud a ,
 Execucoes            Fiscais     publicado        em ancx o fica revogado                 0
                                                                                                aos 30 de Marco                 de 2011.
C6digo        das Execucoes             Fiscais,   aprovado       pelo artigo      1.0 do
Decreto        n ." 38 088, de 12 de Dezernbro                 de 1950, bem como
                                                                                                       Publique-se
as alteracoes posteriorrnente                 introduzidas.

     2. As rerniss6es            feitas para os preceitos          revogados      consi-               Luanda,       aos 8 de Junho de 2011.
deram-se         efectuadas          para    as correspondentes              norrnas     do
Regime         Sirnplificado         de Execucoes Fiscais publicado                     em             o   Presidente      da Republica,             JOSE EDUARDO DOS SANTOS.

anexo.

     3. Ficam          igualmente        revogadas      todas as nonnas          avulsas
que perrnitam             a cobranca, atraves do processo                 de execucao                  REGIME            SIMPLIFICADO    DE EXECU<;OES
fiscal, das dividas             a outros entes publicos          ou exercendo          fun-                                      FISCAIS
coes publ icas , constituidas                no ambito        de relacoes juridicas
de direito publico           sem prejufzo da sua aplicacao             aos process os                                                TiTULO J
pendentes no momenta                    da entrada em vigor deste diploma,                                                       Disposicoes Gerais
ate if sua extincao.
                                                                                                                                       ARTIGO          I."
                                        ARTIGO 5."
                                                                                                                            (Objecto, ambito e natureza)
              (Reducao      das multas pur pagamento          fora de prazo)

                                                                                                       1. 0 presente            diploma     regula        0   processo            de execucao
    1. Findo 0 prazo para pagarnento voluntario do irnposto
                                                                                               fiscal.
devido , pode a contribuinie aprescntar-se a pagar 0 impasto
nos cinco dias seguintes, beneficiando    da reductio autorna-
                                                                                                    2. 0 processo               de execucao          fiscal visa a cobranca                 coer-
tica da multa a pagar, sendo esta fixada em 6,25%                              do valor
                                                                                               civa, com base em urn titulo executive                               pelo qual se deter-
do irnposto       devido.
                                                                                               mina 0 direito do exequente                  , de urna quantia                 certa, lfquida e
     2. Caso      0   contri buinte se apresente          a pagar     0     irnposto nos       exigfvel decorrente              de obrigacoes          tributarias.           bern como juros

30 dias seguintes             ao terrno do prazo para pagamento                  volun-        e custas respectivas              que sejarn devidas             ao Estado           no ambito

tario. mas ap6s 0 prazo referido no rnimero                        anterior,     benefi-       de relacoes          juridicas     de direito publico.

cia da reducao            autornatica    da rnulta a pagar, sendo esta fixada
em 25% do valor do imposto devido.                                                                 3.0 processo             de execucao              fiscal tern natureza             judicial,
                                                                                               sern prejufzo          da cornpetencia           do chefe da Reparticao                     Fiscal
    3. Case       0   contribuinte       se apresente     a pagar     0   imposto nos          para,       no referido      processo , praticar. sob controlo                         do juiz,
cinco dias seguintes              ao termo do prazo referido                 no ruimero        actos materialrnente               administrativos.
anterior,      beneficia        da reducao autornatica           da multa a pagar,
sendo esta fixada            ern 31,25% do valor clo irnposto devido                                                                  ARTIGO 2.°
                                                                                                                (Legisla~ao complemental'           c integra~iio   de iaClIIlHS)
    4. Findo          0   prazo referido      no ruirnero       anterior,     a rnulta a
pagar     e   fixada em 50% do imposto devido                                                      I. SaO subsidiariarnente                 aplicaveis          ao processo            de e.xe-
                                                                                               cucao fiscal:
    5. Curnulat ivamente                com a ciisposto        nos nurneros        ante-
riores,   e reduzida         para metade a multa a que haja lugar rela-                                    a)    0 C6ciigo Geral Triburario:
ti vame ntc aos pagamentos                  de imposto        em talta que sejarn                          b) Lei do Sistema           Unificado          de Just ica;
SERlE            -     n 108 -
                                u
                                                    DE 9 DE JUNT-IO DE 20 II                                                                                                                           3135

              c) 0 C6digo             de Processo          Civil e legislacao            cornple-                   b) A Reparticao             Fiscal       da localizacao             dos bens im6-
                      rnentar.                                                                                              veis , quando a dfvida                     excquenda          for re lativa         a
                                                                                                                            tributo     snore a proprieclade                 irnobiliaria
                                              ARTIGO :1"
                                    (Partes t sua legitimidade)                                              ') Quando         0    executado        n ao estiver habitualmeme                        dorni-
                                                                                                         ciliado     ou estabelecido             no ierritorio           angolano,         e    territorial-
        Podern ser panes               no processo         de execucao         fiscal iodas as           mente      cornpetente         para a direccao                 e gestao do processo                de
 cntidades          a quem      a lei confira           personalidade        tribuiaria.                 e xecucao       fiscal a Reparticao              Fiscal         on de se situern as bens
                                                                                                         penhoraveis        de rnaior valor au, no caso de impossibilidade                                 de
                                              ARTIGO 4."                                                 de te rrn in acan       dos     bcns       pe n horave           i s de maior            valor,        a

                    (Competenciu         material       da Reparticao      Fiscal)                       I ."Repanicao         Fiscal      cle LUCInda.


        I. Cabe      a Reparticao             Fiscal territorialrnente               competente                                                  ARTIGO          7."
                                                                                                                              (Competencia         territorial         do Tribunal)
 a direccao e gesiao                do processo          de execucao         fiscal.


     2. A direccao e gestae do processo de execucao fiscal impli-
                                                                                                             E competente           para    0   exerc Icio das cornpetencias                     referidas
                                                                                                        no artigo 5." a Sala do Contencioso                              Fiscal      e Aduaneiro           do
 earn    0   direiio da escolha           e a realizacao        de todas as diligencias
                                                                                                        Tribunal         Provincial        cia area        cia Reparticao               Fiscal       a que
 necessarias         a satisfacao            dos direitos       do exequente            que nao
                                                                                                        couber      a direccao        e gestae       do processo              ou a Sala do Cfvel
 estejarn legalrnente               reservadas          ao Tribunal.
                                                                                                        e Administrative            quando       aquela       nao exista.

    3. A Reparticao                  Fiscal     actua ainda como orgao auxiliar
                                                                                                                                                A RTf 00         8."
do Tribunal              relativarnente             a   execucao    das decisces               para
                                                                                                                     (Titulos executives         que servern       de base      a   execucao)
que este seja competente                       no processo         de execucao             fiscal.

                                                                                                             1. S6 podern           servir de base           a execucao             fiscal os seguin-
                                          ARTIGO 5."
                                                                                                        tes titulos executives:
                          (Competencia         material     do Tribunal)

                                                                                                                   a) Certidoes        de dividas         tributarias;
    I. Compete             30   Tribunal,           em especial,    decidir          sobre:
                                                                                                                   b) Certidoes         de decisoes           exequfveis            de aplicacao           de
                                                                                                                          multas em processo                 de transgressao              fiscal;
             a) A oposicao           a execucao          fiscal, quando        deduzida         por
                                                                                                                   c) Quaisquer         outros       titulos           a que lei especialrnente
                    ernbargos         do execuiado,          incluindo       quando        recaia
                                                                                                                          atribua     forca ex ecutiva
                    sobre os pressuposios                   da responsabilidade                soli-
                    daria ou subsidiaria;
                                                                                                            2. Os utulos executives                a que se refere              0   ruirnero anterior
             b) A   oposicao         a penhora:                                                        clevem ser sernpre assinados                 e autenticados              e canter a rnencao
             c) As reclarnacoes               dos actos praticados            pela Reparti-
                                                                                                       da entidade        ernissora,       da data da emissac,                  do nome e domi-
                    r;ao Fiscal,        no exercfcio         dos seus poderes              legais      cflio Oil residencia           dos devedores              e cia natureza         e provenien-
                    de direccao          e gestae        do processo;                                  cia da dfvida,         bern como            a indicacao              por extenso           do seu
             d) As accocs subordinadas                    de verificacao        e graduacao            rnontante      e da data a partir da qual                 SaG     devidos juros de mora
                    cle creditos;                                                                      e da irnportancia           sobre que incidem.
             e) As accoes subordinadas                    de anulacao        cia venda;
         j) As reclarnacoes               cia conta de custas;                                             3. Caso os utulos executives emitidos por outras ernidades
             g) Os demais            actos     que por lei recaiarn             sabre         a sua    nao preencharn          as requisites           previstos           no n ." 2, sao devol-
                    cornpeiencia.                                                                      viclos ao funcionario               competente             para que proceda                ao sell
                                                                                                       aperfeicoarnento          Oil substituicao.
                                         ARTIGO 6."
                (Cempetencia          territorial       da Rcparucao Fiscal)                                                                 ARTIGO          9°
                                                                                                                              (Certidoes        de dfvidas       tributarias)
    I.   E cornpetente              para CIdireccao          e gestae      cia processo          cle
execucao        fiscal:                                                                                      . A Repariicao           Fiscal ou Dutro cJrgao legalmente                         cornpe-
                                                                                                       terue para    0   exercicio      de funcoes         de Administracao                Tributaria
         a) A Reparticao               Fiscal       cia area do domicflio              au esta-        procede     a extraccao        de certidao        da divida          tributaria,        no terrno
                    belecimento          do execurado:                                                 do prazo      do pagamenlO               voluntario          da presiacao           tribuiaria
3136                                                                                                                                                     DlARtO             D/     REPUBLlCA


autoliquidada      ou oficiosamenie              liquidada pela Adrnirnstracao                                 a) Quando        0   acto liver sido cornpletarnente                        omitido;
Tributaria,     com base nos elementos                    ao sell dispor.                                      h) Quando         tenha        havido      erro sobre              a identiclade        do
                                                                                                                      ciiado;
    2. A certidao         de divida tributaria,              alcrn dos referidos            no                 c) Quando se tenha empregado                           indevidarnente             a cita-
n." 2 do artigo anterior, deve conter os seguintes                           elementos:                               yao edital;
                                                                                                               d) Quancio        nao tenha sido citada                    a pessoa designacia
        a)    0 mirnero de contribuinte                   do devedor e, no casu cle                                   pOI' lei, nos casos em que a citacao                             devesse         ter
                dfvidas de responsabilidade                    cornurn do casal, do                                   side feita em pessoa diversa                        do executado;
                sell conjuge          bem como dos responsaveis                       solida-                  e) Quando,       nos casos em que a citacao devesse ter sido
                rios, quando          dernandados            conjuntamente            com       0                     efectuada         em pes so a diversa                 do executado.            este
                devedor:                                                                                              nao ti ver assinado            a certidao           do acto e        0   acto nao
        h) Quando          0    tributo    incidir        sabre    predios         ou rendi-                          liver sido testernunhado                     nos terrnos da lei.
                mentes         de prcdios , a descricao                 sucinta,      descri-
                coes       e artigos        mauiciais             que     originararn           a        3. Se 0 executado           , que nao foi previamente                       citado, vier a
                colecta;                                                                             intervir no processo           sern desde logo reclamar                      contra a falta de
        c) 0 estabelecimento               , local e objecto              da actividade             citacao , considera-se           sanada a nulidade                 resultante       da falta de
                tributada;                                                                          citacao
        d) A identificacao            do tributo em dfvida e do ano a que
                respeita;                                                                                4. Para efeitos da alinea a) do n." 1, a falta de citacao des
        e) A identificacao            da autoliquidacao                ou da liquidacao             credores     com garantia           real apenas constitui                   causa de nulidade
                oficiosa       da divida        tributaria        cuja falta de paga-               quando      arguida apos        0   termo do prazo legal de reclarnacao                            de
                mente      originou       a dfvida exequenda;                                       creditos.
       j) Em casu de garanria pessoal presrada anteriorrnente
                a crnissao       do titulo executive,              a identificacao          do           .5. As nulidades        pre vistas no presente artigo sao do conhe-
                garante      e do tipo e montante             da garantia          prestada;        cimento      oficioso       pela Reparticao              Fiscal         ou pelo Tribunal                e
        g) Em caso de garantia                  real, a identificacao              des bens         podem       ser arguidas        respectivamente                 ate     a   extincao       do pro-
                abrangidos          pela garantia          e dos ierceiros           a quem         cesso     ou ao transire            ern julgado           do recurso             ordinario         ou
                tais bens tiverern sido transrnitidos.                                              extraordinario        cia decisao judicial.

                                     ARTIGO       Ill.O
                                                                                                                                          ARTIGO          I .0
                                      (Nulidades)
                                                                                                                                              (Carantia)

    1. Sem prejuizo do aproveitamento                             dos term as subse-
                                                                                                         1. Caso,     no prazo de oposicao ou posteriorrnente,                                  0   exe-
quentes do processo            que delas absolutarnente                 nao dependam,
                                                                                                    cutado informe          sobre       a pendencia de reclarnacao                         adrninis-
sao nulidades      insanaveis:
                                                                                                    trativa     au   impugnacao               judicial       da liquidacao              da dfvida
        a) A falta de citacao, quando possa prejudicar                              os direi-       exequenda,       de acto administrative                       do qual dependa              a liqui-

                tos do executado,           conjuge , responsaveis                   solida-        dacao     da dfvida exequenda                  au do acto administrative                         que

                rios ou subsidiaries.             garantes         e seus sucessores.               tenha     declarado      ou orden ado            0    pagarnento              cla divida        exe-

                bem como as titulares dos direitos rea is de garan-                                 quenda,ou        a Adrninistracao             Tributaria         vier a tomar conheci-

                tia sobre os bens penhorados                  e    0   devedor      dos ere-        mento      de tal pendencia,          e notificado              pela Reparticao             Fiscal

                ditos do cxecutado              objecto      de penhora;                            para presiar      garantia       idonea,        no prazo de 15 (quinze)                         dias.

       h) A falta de requisites             essenciais            do tftulo executive
                que nfio possa            ser suprida             ou nao tenha          sido            2. Caso a garantia              nao seja         prestada dentro desse prazo ,
                suprida      no prazo fix ado pela Reparticao                         Fiscal        procede-se       de irnediato         a    penhora,           ficando       a execucao          sus-
                                                                                                    pensa se a penhora           abranger         os bens de valor suficiente                       para
                ou pelo Tribunal;
       c) Nos incidentes             e nas accoes subordinadas                      de veri-        o pagarnenio       da dfvida exequencla                  e acrescido.

                ficacao      e graduacao          de creditos           e anulacao         cia
                venda,     a inaptidao       da peticao.
                                                                                                        3. A garantia       e prestada           pelo valor da divida exequcnda,
                                                                                                    rnultas , juros       cle mora        ate ao termo                do limite         do prazo

   2. Para os efeitos do mimero anterior, considera-se apcnas                                       de pagarnento         de 5 (cinco)          anos e custas e dernais                    despesas
                                                                                                    do processo.
haver falta de citacao          0   seguinte:
SERlE           -     N." lOR           -      DE 9 DE JUNHO                     DE 2011                                                                                                             3137


     4. A garanua                pode ser excepc ionalme                      nte dispen sada                          c) Na oposicao             <1penhora,             meiade     clo valor dos hens
 mediante requerirnento                   do exccutado a deduzir nos IS (quinze)                                                 penhorados abrangidos                    na oposicao;
 dias posreriores           [I   deducao da reclamacao                    adrninistrativa             ou               d) No levaruarnento              da penhora,              metade       clo valor dos
 impugnacao             judicial       referida      no n." I quando       da sua presta-                                        bens penhorados;
 yiio resul tarern graves dificuldades                         econornicas   para o exe-                               c) No concurso              de credores                , conforme         os casas,
 cutado e a dispensa da garantia                       constituir         0   unico meio de            0                         meiade da soma dos creditos                      graduados, excepto
 execuiado obter condicoes                       para futurarnente             gerar os meios                                 os exequendos, do produio des bens liquidados,
 financeiros        necessaries            30   pagamento        cia dfvida exequenda                                         quando        inferior,      Oll    da soma dos crediios                  recla-
                                                                                                                              rnados,       sernpre       que 0 reclarnante                   liver    ficado
     5. A cornpetencia                  para a dispense         de garantia         referida          no                      vencido;
 nurnero anterior           e do Director            Nacional         de Impostos.
                                                                                                                   f) Na anulacao             da venda, quando                  rejeitada,      rnetade do
                                                                                                                              produto       clos bens vendidos,
     6. Uma vez voluntariarnente                        presiada,         a garantia          apenas
 pode ser substituida              por outra de igual             Oll     rnaior valor.
                                                                                                                2. Nos rcstanies            casos, incluindo                 todas as circunstancias

     7. A garantia da penhora, quando nao tenha sido prestada                                               estranhas ao desenvolvirnento                  normal do processo                  que devarn

 por iniciativa          do executado              , pode scr substituida                por qual-          ser julgadas         segundo     os principios               que regem         a condenacao

quer outre tipo de garantia admissivel                          nos terrnos do presente                     das custas,      0   valor que serve de base a liquidacao                           das custas

diploma,      desde que            0   reclarnante      , impugnante           ou oponente             0
                                                                                                            C fix ado pelo juiz, tendo em conla a cornplex idade do pro-
requeirarn         nos] 5 (quinze) dias posteriores                       ao conhecimento                   cess ado e a situacao            econornica             do demandante              , mas esse

da prirncira penhora.                                                                                       valor nao pode ser em caso algurn superior                            ao referido         no n." 2
                                                                                                            do artigo       15.0 do Regulamenro                    do Processo             Contencioso

     8.0     efeito suspensivo                  da execucao       fiscal cessa ern caso                    Administrative

de superveniente            extincao ou insuficiencia                     da garantia         para     0

pagarnento         da dfvida exequenda                 e acrescido.                                                                               TiTULO II
                                                                                                                                                   Instancia
    9. No caso previsto                   no rnirnero anterior,               0   executado            e
obrigado      a proceder           Ii substituicao        ou ao reforco             da garantia                                               CAPITULO                   I
no prazo de 15 (quinze) dias apos a notificacao                                   para    0   efeito                                       Disposicoes Gerais
pelo chefe da Reparticao                   Fiscal, sob pena de prosseguirnento
                                                                                                                                                  ARTJGO          13."
da execucao.
                                                                                                                                        (Instauracao       da execucao)

     10. A garantia pode ser reduzida,                         a rcquerirnento            do cx e-
cutado,    em caso de anulacao au pagamento                               parcial    da divida                 1 . Apos verificacao               da legalidade              e correccao        das even-

exequenda.                                                                                                 iuais insuficiencias         apresentadas,            quando possarn              ser supridas,
                                                                                                           ou a substituicao          do titulo executivo                    inicialrnente       apresen-

     II .Se    0   levantamento            da garantia for requerido                por suces-             tado, quando          tais insuficiencias             nao possarn          ser supridas,            a

sor do executado,            deve aquele provar que tern a qualidade                              de       execucao     e    instaurada       mediante           simples despacho                do chete

sucessor      e que esia pago ou assegurado                           0    imposto        devido           da Rcpariicao          Fiscal    a lavrar no au nos respectivos                            utulos

pela transmissao           da quaruia ou val ores a levantar, que haviarn                                  executives       ou relacao      destes, no prazo de 5 (cinco)                       dias apes

sido dado, em garantia.                                                                                    a emissao     Oll 0     recebirnenro.


                                         ARTIGO        12'"                                                    2. Nos 5 (cinco)            clias postcriores             ao despacho           de inslau-
                                       (Valor do proccsso)                                                 racao da execucao            fiscal,    deve     0     chefe da Reparticfio                Fiscal
                                                                                                           prornover    0    respectivo       registo.
    I. Os valores actualizados                     atendiveis para efeitos de custas
em processo         de execucao            fiscal SaG:                                                                                            ARTJGO         14.0

                                                                                                                                        (Suspensao       da execucao)
          a) Na execucao                 fiscal,     ainda quando              prossiga         por
                   requerimcnio            do suh-rogado          ,   0   rnoniante           da ou             . A execucao         apenas        se suspende            em caso      de:
                   das dividas exequendas                     reduz.ido das anulacoes
                   parciais que tiverern lido lugar:                                                              0) Presiacao          de garantia         idonea , ern virtude                de recla-
          b) Na oposicao                de executado,           meiade        da divicla ou                                 macao      adrni nisuat i va , ill1pllgnilqiio                 judicia]      clel
                   parte da divida exequenda contestada;                                                                    liquidacao        cia dfvida            exequenda             DU    do acto
mARIO         DA REPUBLlCA

                    adrninistrati        vo de que essa liquidacao                    dependa,               4. A accao subordiriada               ele verificacao           e graduacao        dos
                    irnpugnacao            Judicial           do acto         adrninistrativo            crediros     apenas tern cfeito suspensive                 apos a venda des bens.
                    declarando           Oll   cleterminanclo             0    pagamento         cia
                    divida     exequenda             e oposicao        do execurado             por          5. Vale como reclarnacao                 no processo       de falencia         a avo-

                    requerimento           ou por ernbargos,              podendo ser con-               cacao dos processes pelo administrador                        da massa falida ou
                    siderada       garantia         idonea      a garantia        bancaria      em       insolvenie      a que se ref ere a alinea                h) do n ." I do presenie

                    que a instituicao               de credito
                                                 garante se obrigue                                      artigo.

                    como principal pagadora, a caucao, 0 seguro-cau-                                                                        ARTIGO         15 n
                    cao, a hipoteca,           0   penhor e a penhora na execucao                                                      (Cessacao da suspensao)
                    fiscal de bens de valor suficiente                         para assegurar
                    o pagarnento          da dfvida exequenda                   e acrescido;                   . A suspensao          da execucao         cessa em caso de:
           b)    Citacao do conjuge clo executado, apos a penhora
                   dos bens comuns do casal em execucao                              por divida                     a) Transite       em julgado          da impugnacao              judicial    da
                   n ao cornunicavel                 , para     requerer         a separacao                             liquidacao.       do acto adrninistrativo             de que a liqui-

                   judicial        de bens         no prazo       de 15 (quinze)              dias,                      dacao dependa            ou do acto administrative                 decla-
                                                                                                                         rando       ou determinando       0 pagamento   da divida
                   sern prejuizo de a execucao poder prosseguir em
                   bens proprios do devedor;                                                                             exequenda         e cia decisao judicial sobre a oposicao
                                                                                                                         de executado;
           c) Citacao         do outro membra                 da uniao de facto legal-
                                                                                                                    b) Ce ssac ao ou insuficiencia                    supervenientes             da
                   mente       reconhecida,             quando        seja penhorado                 0
                                                                                                                         garantia       presta cia nos termos          do artigo        J I.", sem
                   direi to    a metade        indivisa        da casa de habitacao              de
                                                                                                                         que     0   executado    a tenha substituido ou reforcado;
                   que seja cornproprietario                   corn   0   executado          , para
                                                                                                                    c) Termo do prazo de 15 (quinze) dias para           0 conjuge
                   requerer        a divisao        no prazo de IS (quinze)                  dias;
                                                                                                                         do executado            ou   0   mernbro      da uniao         de facto
           d) Oposicao          a penhora;                                                                               legalmente         reconhecida            requerem          respectiva-
           e) Pcdido        de pagamento             em prestacoes             da divida cxe-
                                                                                                                         mente a separacao e a divisao des bens comuns;
                   quenda       e acrescido;                                                                       d) Paragem do processo de separacao ou indi visao                                 3
           ./) Accao        subordinada            de verificacao             e graduacao       de                       que se refere a aline.a anterior                 durante        mais de
                   creditos;                                                                                             30 (trinta)       dias por mercia ou negligencia                       do
           g) Accao         subordinada            de anulacao        da venda;                                          requerente;
           h) Palencia ou insolvencia do executado,                             devendo       para                 e) Partilha       dos bens ern processo             de separacao judi-
                   o efeito        0    adrninistr      ador      da massa          falida      ou                       cial de bens ou divisao             da coisa        comum;
                   i nsol vente         req uerer       ao Director             N acional       de                 .I) Transite em julgado            da decisao sobre          a oposicao          a
                   Impostos, no prazo de 10 (dez) dias apos a sua                                                        penhora        total ou parcialrnente            desfavoravel           ao
                   designacao, a avocacao de todos os pracessos                                 de                       executado;

                   execucao fiscal que se encontrem                            pendentes nas                       g) Indeferirnenro        do pedido         cia concessao           de presra-

                   Reparticoes Fiscais contra os falidos ou insol-                                                       coes ou incumprimento                    do dever     de pagamento

                   ventes cujas massas adrninistrern;
                                                                                                                         das prestacoes par perfodo superior                     a tres meses
                                                                                                                         consecutivos ou alternados, quando                      0   executado
           i) Pender        accao judicial           sobre a propriedade             ou posse
                   dos bens penhorados,                sern prejuizo de a execucao
                                                                                                                         nao proceda        a    regularizacao         do pagarnento            ern
                                                                                                                        falta 110S 15 (quinze) dias posteriores a sua noti-
                   continual'       noutros bens do devedor.
                                                                                                                        ficacao para 0 efeito pela Reparticao Fiscal C0111-
                                                                                                                        petente;
    2. A autorizacao            do pagamento             a presracoes           requerido       no
                                                                                                                   h) Transito       em julgado       cia accao subordinada              de veri-
prazo      de pagamenlo                voluntario       nao prejudica , quando                    a
                                                                                                                         ficacao      e graduacao         de crediios ;
garantia        oferecida      pelo devedor             for a penhora             de bens de
                                                                                                                   i) Transite em julgado             da accao subordinada               de anu-
valor suficiente            para    0    pagamento            cia clivicla ex equenda            e                      lacao da venda;
acrescido       , a instauracao           e prosseguirnento               do processo           de                 j) Devolucao dos processes               de execucao fiscal a efec-
execucao        fiscal ate     a realizacao           da diligencia.                                                    tuar obrigatoriarnente            pelo tribunal       nos 15 (quinze)
                                                                                                                        dias posieriores         ao transito em julgado da decisao
    3.0     disposto        no nurnero anterior               e aplicavel       nos rnesrnos                            da exrincao       do processo         de falencia;
tcrrnos     ao prosseguimento                      d a execucao fiscal             quando        0                 Ie) Transite em julgado da accao judicial                   que tenha par
pagamento         a prestacoes tiver sido requerido                     no prazo de opo-                                objecto       a propriedade       ou a posse dos bens penbo-
si~iio    a execucao.                                                                                                   rados;
SERlE            -    N." 108 -          DE    I)     DE JUNHO            DE 20 II                                                                                                             3139

              I) Trfinsitoem julgado da decisao sobre oposicao par                                                    prazo de oposicao,                 indicar outros bens penhora-
                    embargos quando desfa voravcl ao contribuinte ,                                                   veis;
                                                                                                               d)   Que cleve indicar, deruro desse prazo ou posterior-
    2.0          indeferimento        da reclarnacao             adrninistrat     i va     so                         mente, a existencia                de reclamacao             adrninistrauva
 deterrnina a cessacao do efeito suspensive resulrante da pres-                                                       ou irnpugnacao                  judicial       da divida          ex equenda
 tayao da gararuia ainda nao extima se nao For judicialmente                                                          Oll   de acto de que a sua liquidacao                              legalmente
 impugnaclo no prazo legal.                                                                                           dependa, sob pena de Iicar responsavel                              pelo paga-
                                                                                                                      mento das custas da execucao                           a que a nao cornu-
                                 CAPITULO Il                                                                          nicacao vier a dar causa.
                             Chamamen!o it Execucao
                                                                                                       2. Quando            0   citanclo for responsavel                   subsidiario , da cita-
                                     ARTIGO 16.0
                                                                                                 <;:i'io
                                                                                                       deve consiar a possibilidade                         de reclarnar adrninistrauva-
                              (Charuamento      il execucao)
                                                                                                 mente         ou impugnar                 judicialrnente          a liquidacao           da dfvida
                                                                                                 exequenda           nos terrnos c fundamentos                            previsios      no Codigo
    J. Conquanto             tal seja necessario para prosseguimenio                     da      Geral Tributario               ou em outra lei aplicavel
execucao , sao chamados                a    execucao          os seguinies      inieres-
sados:
                                                                                                                                              ARTIGO        19."
                                                                                                                      (Requisitos          da citacao anterior        a    penhora)
          a) C6njuge clo executado. relativamente                    a bens comuns;
          b)    Terceiro      adquirente     dos bens;
                                                                                                          . Salvo quando a divida excquenda                          ultrapassar 25 000 UCF,
          c) Possuidores dos bens sabre que incida a penhora;
                                                                                                 caso em que a citacao                     tern lugar apenas ap6s a penhora,                      a ci-
          d) Sucessores do cxccutado.
                                                                                                 tacao     e    efectuada                por carta      registada           a rerneter       para       0
                                                                                                 domicflio          ou residencia fiscal do executado.
                                    ARTIGO        17.0

                                (Ambito da reversao)
                                                                                                      2. Se a carta registada                     nao vier devol vida no prazo de
                                                                                                 30 (trinta) dias e                 0   execuiado nao se opuser                 nem requerer            0
    o processo          de execucao fiscal pode reverter:
                                                                                                 pagamento           em prestacoes                no prazo af mencionado,                         nern
                                                                                                 indicar bens a penhora, a ciracao postal fica sern efeito, sendo
          a) Contra os responsaveis solidarios que nao tiverem
               sido dernandados simultaneamente com 0 deve-
                                                                                                 ° executado          cirado pessoalrnente                  apenas apes a penhora

                   dor originario;
          b) Contra        os responsaveis subsidiaries a partir da                                   3. Se a carta registada                  vier a ser devol vida com a indica-
                   constituicao dos pressupostos da responsabili-                                yao de    0    cxccutado               nao estar domiciliado               ou residir no local
                   dade subsidiaria;                                                            em que esteja fiscalrnente                      registado          e dos elementos          ;;0   dis-

         c) Contra os garantes              pessoais da dfvida exequenda:                       por na Reparticao Fiscal nao figurar                             0   local do seu domicilio
         d)    Contra os funcionarios que dolosamenle forern res-                               ou residencia          efectiva,            a Reparticao         Fiscal procura, junto do
                 ponsaveis pela impossibilidade   de cobranca da                                ultimo      domicflio               ou residenci       a conhecidos             do executado             ,

                  divida exequenda.                                                             inforrnar-se         sabre          0    seu novo clamicflio          au residencia.


                                   ARTIGO        18.0                                                4. Case a averiguacao                      sum aria ef ectuada nos term os do
                               (Elementos    cia cita(;f'o)                                     ntirnero anterior nao resulte                     0   novo domicflio               ou residencia
                                                                                                do   execuiado,        0 executado             e citado     pessoalmente               apenas apos

   I. A citacao, juutarnente com 0 teor do titulo executi vo ,                                  a penhora.
atraves da rernessa de sua c6pia, cornunica ao executado:
                                                                                                     5. Caso a averi guacfio                     e Iectuada          no nurnero           anterior
         a) Que pode opor-sc           il   exccucao , por rcquerimento              ou         resulie    0   conhecimento                 do novo domicflio                ou residencia         do
                  ernbargos,     no prazo de 30 (trinta) dias;                                  sujeito    passive,             0       chefe da Reparticao               Fiscal       procede     ao
         b) Que, dentro          desse prazo, pode , em alternat i va ,                         envio de segunda carta para                      0    novo domicflio.
                 requerer 0 pagarnento a prestacoes nos terrnos do
                 artigo 23." do prescnte diploma, salvo se 0 ja ti ver                               6. Caso a nova carta nfio vier devol vida e      requerenie                   0
                 Ieiio no prazo de pagarnento voluntario;                                       nao se opuser ncrn requcrcr 0 pagamcnto ern presiacoes no
         c)    Que 0 direiio de escolha des bens penhoraveis e                                  prazo legal, a citacao postal fica sern efeito , lomando 0 exe-
                 sempre do exequente mas 0 executado pode , no                                  cutado a ser citado pesscalmente                         apes a penhora
3]40                                                                                                                                                       DlAR10              DA REPUBLiCA


      7. Caso a segunda carta vier devol vida com a indicacao de                                                                              ARTJGO         nn
 que 0 executado            n~1Oreside nern esU; dorniciliacJo               ria morada                             (Pagamento       " prestacoes      requerido             apos a citacao)

 indicada ou nao vier de volvida no prazo de 30 (trinta) dias ,
 o execurado e citado apenas apes a penhora.                                                               I.   a       pedido    de pagamento               a prestacoes            e apresentado
                                                                                                    junto do chefe da Reparticao                      Fiscal do domicfIio                  ou residen-
                                      ARTJGO 20."                                                   cia do devedor,              que, salvo quando                 ja tiver sido requerido               no
              (Requisites     da citacao pessoal posterior        ;, penhora)
                                                                                                    prazo de pagamento                  voluntario          , 0 concede           quando       verifique
                                                                                                    que 0 executado               nao pode solver             de uma s6 vez, em virtude
      1. A citacao          pessoal   posterior      8 penhora         efectua-se         pOI'
                                                                                                    de graves            dificuJdades       econ6rnicas,               a divida     exequenda
 carta regisiada        com aviso de recepcao enviada para 0 dorni-
 cflio ou residencia fiscal do executado sempre                            que       0   mon-
 tante da dfvida exequenda                 nao ultrapasse         I OOOUCF
                                                                                                         2.     a   pagarnento          a prestacoes               depende         de prestacao          de
                                                                                                    garanria , nos terrnos                 da alfnea        a) do n ." I do artigo                 14.~, a
     2. A citacao           pessoai   por carta       registada        com          aviso de        efectuar        no prazo de 15 (quinze)                  dias apos a notificacao                  para
 recepcao      considera-se       feita quando       0 contribuinte          Oll     alguern        o efei to pelo chefe cie Repart                  ir;:ao Fisca I competen                le.

a sell rogo      river assinado       0    aviso
                                                                                                         3. A falta de pagarnento                    das     prestacoes            por um periodo
     3: Quando        0   aviso de recepcao          nao tiver sido levantado,                      superior        a tres rneses consecut             ivos ou seis rneses al ternados
nos terrnos do regularnento                  dos services         postais. a ciiacao                impiica         0   irnediato    vencirnento            de todas as restantes, caso a
presume-se        feita no terceiro dia util posterior                ao do registo Oll             irregularidade             njio seja suprida            no prazo de 15 (quinze)                   dias
no dia util seguinte           se esse dia nao for util , cabendo                   ao noti-        ap6s a notificacao               para     0    efeito      pelo chefe            de Reparticao
ficando,      nos terrnos       das n01111aS regularnentares                 aplicaveis             Fiscal.
aos services       postais,      a prova de que nao the foi irnputavel                         0

nao levantamento             do aviso                                                                                                      CAPITULO                    III
                                                                                                                                             Incidentes
     4. Apos a de volucao             da carta       enviada       sob registo           com
aviso de recepcao            com a indicacao         do seu nao levantamento                                                                    SECt;:AO I
                                                                                                                                        OpOSi~~1Oa Execucao
ou   0   termo do prazo referido              no mimero        anterior,     a Reparti-
c,:aoFiscal comunica            ao contribuinte,      em carta sob registo que
                                                                                                                                             ARTIGO         24.    0


deve canter copia do acto notificado,                       a presuncao         da notifi-
cacao      nos termos         do ruirnero       anterior,     a qual       s6 pode ser
                                                                                                                                 (Meios de oposicao           a execucao)
ilidida casu      0   executado       alegue       e prove     que     0   desconheci-
                                                                                                           . A oposicao           pode ser deduzida                    por requerimento            ou por
mento do acto lhe nao foi imputavel ,
                                                                                                   ernbargos            , nao podendo        utilizar-se           simultaneamente                os dois
     5. Se a carta nao vier devol vida no prazo de 30 (trinta)                                     meios de oposicao , ainda quando                           os fundarnentos              nao sejam

dias, a citacao       e efectuada      editalmente.                                                identicos.


                                ARTIGO 21"                                                              2. Caso           0   executado       deduza         posteriormente              8 oposicao
           (Citacao pessoaJ por contaclo directo com 0 executado)                                  por requerimento,                 oposicao         por ernbargos                com     0      rnesmo
                                                                                                   fundamento,                a oposicao     por requerimento                    e arquivada         pelo
     Fora dos casas            previstos      no n." I do artigo            anterior,         a
                                                                                                   chefe da Reparticao                Fiscal.
citacao pessoal efectua-se            por contacto          directo    com      0   citando
nos termos do C6digo de Processo                     Civil.
                                                                                                        3. A oposicao             por requerimento                 visa a revisao        da decisao
                                                                                                   de instauracao              do processo        de execucao                fiscal, ainda que com
                                   ART1GO 22."
                          (Citacan das pessoas colectivas)                                         fundarnentos               supervenientes,          peJa entidade               que a deterrni-
                                                                                                   nou .
         . As pes so as colectivas         , sociedades      OU   enies fiscalrnente
equiparados       SaD     ciradas na pessoa de urn dos seus adrninis-                                  4. A oposicao              por ernbargos         visa a anulacao                total   au par-
tradores, gerentes ou representantes,                 na sua sede , ua residen-                    cial da decisao de instauracao                    do processo               de execucao         fiscal,
cia destes ou em qualquer              local em que se encontrem.                                  ainda que com fundarnentos                        supervenientes,                pelo Tribunal.


     2.. As pessoas coiectivas,            sociedades        ou entes fiscalmente                                                           ARTIGO          25."
equiparados        consideram-se            ainda pessoalrnente             citadas       na                                                    (Prazo)
pes so a de qualquer           empregado        que se encontre            na sede ou
local em que funcione             norrnalrnente       a adrninistracao              , capaz                . A oposicao pode ser deduzida                     ate ao terrno dos 30 (trinta)
de transmitir      os terrnos do acto.                                                             dias posteriorcs:
SERLE        -       N°   108 -      DE 9 DE JUNHO                 DE 2011                                                                                            3141


           0)   A ci tnr,:ao do execuiado;                                                    2. A decisao deve ser emi tida no prazo maximo de 15 (qui nze)
           b) Ao conhecimento            pe lo execuiado de docurneruo                    dias coruados      da data de reccpcao do requerirnento.
                     supervenierue     que possa servir cle fundamento              a
                                                                                                                         ARTIGO 29."
                     oposicao.
                                                                                                                  (Oposicao par cmbargos)
     2. Para eleitos da alinea b) do nurnero anterior, considers-
 -se supervenierue nao so 0 facto que liver ocorrido posie-                                     . A oposicao    pOI'   ernbargos obrigatoriamcnie                   articulada

 riorrnente ao terrno clo prazo da OPOSir,:30.mas ainda aquele                           e dirigida3 Sala do Coniencioso Fiscal e Aduaneiro do Tri-
 que , ernbora ocorrido              antes, s6 posteriormenie          venha   ao        bunal Provincial. sendo, no entanto , aprese ntada junto cia
 conhecimento            do executado e 0 conhecimento             anterior nao          Reparticao       Fiscal onde correr a execucao                fiscal.
 seja da sua responsabilidade
                                                                                              2. Se a chefe da Reparticao      Fiscal julgar a oposicao por
    3. Cabe ao oponente provar a superveniencia do funda-                                requerimenio        total ou parcial mente irnprocedente    pede 0
 menlo da oposicao nos termos do nurnero anterior.                                       executado ainda deduzir ernbargos junto  da Sala do Conren-
                                                                                         cioso Fiscal  e Aduaneiro do Tribunal Provincial da area cia
     4. Para     0   efcito da alinca b) do n." I, considera-se            super-        Repartican Fiscal, no prazo de 10 (dez) dias apos a noii fica-
 veniente 0 docurnenlo apresentado ou junto ao processo pos-                             ~ao do indeferimento.
 ieriormente ao terrno do prazo de oposicao cuja genuinidade
 o oponente pretenda impugnar.                                                                3. Neste caso , podern os embargos versar sobre materia
                                                                                         diferente da que liver fundarncntado a oposicao por simples
     S. Havendo          varies executados,            os prazos correm     inde-        requerirnento.
 pendentemente           para cada urn deJes.
                                                                                                                         ARTIGO          30."
                                  ART)(I0       26.·                                                                        (Prova)

           (Requisites    da peti~iio da oposi~iio por requerimento)
                                                                                               . A prova, a apresentar        CHI   a indicar ria peticao de oposi-
      . A peticao, a apresentar na Reparticac Fiscal em que                              rrao por ernbargos,   pode ser documental   ou testernunhal ,
correr a execucao, e apresentada em triplicado.juntando logo                             devendo neste caso as testernunhas ser apresentadas no Ttri-
o executado          toda a documentacao necessaria.                                     bunal pelo embargante.

    2. A peticao nao carece de ser articulada,      podendo ser                             2. Nao podem ser oferecidas testernunhas      que tiverem
assinada     pelo executado ou seu rnandatario legalmente cons-                         de ser ouvidas por carta precatoria, nem oferecidas mais de
tituido.                                                                                Ires por cad a urn dos factos alegados, ale ao maximo de dez.

    3. Quando a citacao for efectuada   com fundarnento em                                  3. S6 e admissivel prova testernunhal relativarnente                           aos
carta precaioria, a oposicao por requerimento e deduzida na                             Iacros que nao puderern ser provados documentalrnente.
Reparticao Fiscal deprecada, devolvendo-se a carta depois
de coniada      para seguimeruo          da oposicao        a Reparticao    Fis-                                        ARTIGO        31."

                                                                                                                 (Prestacan     de guraruia)
cal deprecante.

    4. Mediante prestacao de garantia idonea, a que se refere                                Os ernbargos s6 prosseguem apos a penhora dos bens
a alfnea a) do n." J clo artigo 14.°, a peticao tern efeito sus-                        suficierues para 0 pagamenio cia divida e xequenda e acres-

pensive cia execucao , ale           a decisao     do requerirnento.                    cido, a prestacao de outra garantia id6nea a que se refere a ali-
                                                                                        nea (l) do n." 1 do artigo 14.° ou , no caso de 0 valor dos bens
                                  ARTJGO 27.0                                           penhorados    ser insuficienie      para     0        pagarnento     da divida exe-
                                      (Prnva)                                           quenda , depois da extraccao de certidao cornprovativa                          dessa
                                                                                        insuficiencia.
    A prova oferecida na oposicao por requerimento                      s6 pode
ser documental.                                                                                                         SEo;.:AO         )J

                                                                                                                  Oposicao it Penhora
                                 ARTIGO 28."
                  (Dccisao da opusiciiu por requer imento)                                                             ARTJGO 32."
                                                                                                                       (Legitimidade)
    1. Exarninada a prova, 0 chefe da Repanicao Fiscal iorna
a decisao , par despacho fundarnentado,    e prornove a sua                                  . A oposicao ~ penhora pode ser deduzida                      peio executado
noli fi cacao ao exccu tado.                                                            ou por terceiro    cuja posse liver sido ofendida                  pcla diJigcllcia.
3]42                                                                                                                                                DlARla          DA       REPUBLICA


      2.    a proprietario           dos bens penhorados             que nao seja seu                         4. Nao se considera          terceiro em qualquer         caso    0   executado
 possuidor      nao tern legitimidade               para se opor       a penhora.                       ern processo de execucao             fiscal ou ouira entidacJe que, a qual-
                                                                                                        quer titulo, liver iniervido           no processo.
      3. Para efeitos do disposto                  no presente       anigo,     quando            0

 bem irnovel penhorado                   estiver arrendado          ou locado . consi-                                                      ARTIGO 35.0
 dera-se      possuidor      0     senhorio     ou locador.                                                                            (Efeito suspensivo)


                                         ARTIGO 33."
                                                                                                               . A oposicao      a penhora       suspende       os tennos       do processo
                                        (Fundamentos)
                                                                                                       de execucao        fiscal posteriores         il diligencia       apenas       relativa-
                                                                                                        mente aos bens a que respeita .
         . A oposicao        a penhora         pode ser deduzida corn base                  1I0S

 seguintes      fundarnentos:                                                                                2. A oposicao       it penhora deduzida            por terceiro        suspende-
                                                                                                       -se , ate ao respective       transito ern julgado,           em casu de ler sido
            a) lnadmissibilidade               da penhora dos bens concreta-
                                                                                                       proposta      em tribunal       accao      sobre     a propriedade            des bcns
                    mente apreendidos,             par serem absoluta           au rclati-
                                                                                                       penhorados.
                    varnente         irnpenhoraveis;
            b) Violacao            do principio        da proporcionalidade                  da                                             ARTIGO 36."
                    penhora;                                                                                                        (Deducao      da oposicao)
            c) Incidencia          da pcnhora       sobre bens que apcnas               sub-
                    sidiariarnente         poderiarn       responder         pela     dfvida
                                                                                                             1. A oposicao       11 penhora,      independentemente                 de esta ter
                    exequenda          ou que legalmente             nao podiam         res-           sido efectuada          par carta precatoria,            e sempre       deduzida       na
                    ponder pel a dfvida exequenda;                                                     Reparticao Fiscal da execucao.
            d) Deterrninacao            indevida    da prestacao        de garantia         ou
                 da prestacao            de garantia      superior     a dfvida;                             2. Autuada        a peticao     e caso entenda          improcedentes            os
            e) Ofensa      da posse de boa-fe,                real e efectiva        de ter-           fundarnentos       da oposicao, a Reparticao                 Fiscal    envia 0 tras-
                 ceiro.                                                                                lado do processo          a Sala     do Contencioso          Fiscal     e Aduaneiro
                                                                                                       do Tri bunal Provincial         competente          para decisao       do incidente ,
     2.0      disposto     na alinea a) do n." I              e inaplicavel         quando,
                                                                                                       conjuntamente         com a posicao do representante                  processual       do
sendo os bens apenas relativarnente                       irnpenhoraveis            , 0 exe-
                                                                                                       exequent.e     sobre a oposicao.
cutado os tiver indicado para a penhora no prazo de oposicao.

                                                                                                                                           ARTIGO 37.0
     3. Na oposicao          a penh ora        deduzida       por tercciro      nao po de
                                                                                                                                           (Cumpetencia)
ser discutida        a propriedade          dos bens.

                                                                                                             E cornpetente      para a decisao da oposicao              a penhora       a Sala
     4. A genuinidade                 do document.o           em que se base ou a
                                                                                                      do Contencioso           Fiscal e Aduaneiro          do Tribunal        Provincial      da
penhora      pode ser irnpugnada               no pr azo de 10 (dcz) dias, a par-
                                                                                                      area da execucao
tir da apresentacao            Oll    juncao    do docurnento.
                                                                                                                                     CAPITULO              IV
                                        ARTIGO 34."
                                                                                                                                            Penhora
                                           (Pram)

                                                                                                                                            SEC~AO     I
     1 . a prazo de oposicao 11 penhora do executado                     e de       10 (dez)
                                                                                                                                     Disposiciies Cerals
dias ap6s a notificacao               ou efectivo conhecimento               da penhora,
n50 podendo,           no entanto,         a oposicao ser deduzida                   ap6s     a                                            ARTIGO 38.0
venda dos bcns.                                                                                                (Cornpetencia     para a penhora     e notificacao     da diligencta)


    2. Em caso de citacao                  posterior      a    pri meira penh ora,           0               I. A cornpetencia       para ordenar          a penh ora        e do    chefe da
prazo para      0    executado         se opor it penhora         e 0 prazo         de opo-           Reparticao      Fiscal.
sicao por requerimento.
                                                                                                            2. A penhora       e sernpre     determinada         por despacho
    3.   a   prazo de oposicao              a penhora         de terceiro,     a deduzi r
exclusivarnente        com     0   fundarnento da alfnea e) do n.' I do artigo                              J. Para efeitos do cumprimento                 do despacho de penhora ,
anterior,     e de    30 (trinta) dias ap6s a penhora                  ou 0 conheci-                  a Reparticao      Fiscal cia execucao          passa mandaclo            cle penhora,
mento       pelo terceiro da rnesrna, nao podendo,                      no entanto.          a        que deve ser curnprido          pelo funcionario           da Reparticao         Fiscal
oposicao ser deduzida apos a venda dos bens.                                                          110   prazo de IS (quinze) elias, se n30 tiver sido fixado outro.
SERlE        --    N° I()~ -            DE 9 DE .IUNHO DE 2011                                                                                               3143

      4. Nos cases em que tenha sido realizada sern a sua pre-                                                               SEC~:A() II

  scnt;a. ~ pcnhora C obngatoriarncnte   notificada ao ex ecutado
  apos a SLl8 realizacao pela Reparticao Fiscal. para que aque le
                                                                                                                            ARTIGO 43"
  possa deduzir oposicao it penhora
                                                                                                                        (Penh ora de imoveis)

                                       ARTIGO     39n
                             (Mundudo       para a penhor a)                                    I. No despacho que ordenar a penhora de bens irnoveis,
                                                                                            a chefe da reparticao discrimina os bens objecto da penhora                     ,

     1. Quando          nao liver sido feita anreriorrnente                , findo    0     com rnencao 11 situacao, confromacoes , mimero de inscricao
 prazo referido na citacao sern que tenha sido requerido 0                                  rnatricial e descricao do registo predial, scrnpre que possfvel ,
 pagarnento a prestacoes e sern precedencia de qualquer termo                               e simultanearnente    ordena , conforme os cases, a ciiacao ou a
 de identificacao dos bens, 0 chefe da Reparucao                          Fiscal or-        notificacao   do executado de que, sabre os referidos predios ,
 dena par despacho a penhora.                                                               foi deterrninada a penhora.

     2. No caso de ter sido requerido Oll autorizado 0 raga-                                   2. A citacao all       notificacao , a prornover pela Rcpariicao
 rnento  a presiacoes, a penhora e irnediatarnente ordenacla                               Fiscal cia execucao,         efectua-se preferenternente  auaves de
 ap6s a indeferirneruo   do pedido, a falta de prestacao     da                            contacio         direcio com 0 executado, que cleve assinar 0 auto               ,

 garantia no prazo adrninistrativarnente fix ado ou a cessacao                             sendo       a   recusa de assinarura, quando 0 execuiado estiver
 da autorizacao dessa forma de pagarneruo.                                                 presente , rnencionada no rnesrno , aplicando-se , em case de
                                                                                           impossibilidade     ou opos icao clo executado ao coruacto
                                    ART1GO 40."                                            directo com a funcionario, 0 disposto no artigo 21.° do pre-
                       (Inexistencia    de bens penhoraveis)                               sente diploma

    Se    0   execuiado       nao river bcns ou , iendo-os,               estes nao            3. Os bens penhorados            sao entregues      a urn depositario
 sejarn penhoraveis nos terrnos da legislacao processual civil,                            escolhido, sob sua responsabilidade , pelo funcionario que
 lavra-se 0 auto de diligencia perante duas testernunhas. cuja                             efectuar a penhora, podendo a escolha recair no executado
 idoneidade     nesse      UlHO   se reconhece         e que certifica a facto.            ou , no caso de bens indivisos,             preferencialmenle    no adrni-
                                                                                           nistrador dos bens.
                                    ART1GO 41"
          (Prosseguimenlo         da execucao    fiscal apes a penhora)
                                                                                               4. Do auto de penhora constam, alern dos elementos refe-
    Ap6s a penhora, a execucao fiscal apenas pode prosse-                                  rides no n." '1 , 0 valor da execucao, a natureza nistica, urbana
guir, quanto aos bens penhorados, ap6s () Lerma do prazo de                                ou rnista do predio penhorado , 0 mimero da sua inscricao
deducao do inciclente da oposicao it penhora all do transito                               mairicial       e da descricao predial,      sempre    que posslve I, area
em julgado da decisao do incidente                                                         aprox imada, coberta e livre, e a situacao , confrontacoes                   ,
                                                                                           mirnero de poJicia e denorninacao , havendo-os
                                    ARTIGO      42."
                           (Levantarnento      da pcnhora)                                     5. Constituindo       a bem im6veJ penhorado a local da resi-
                                                                                          dencia do executado         , rnenciona-se      tambern esse facto.
    I. 0 lcvantamento             da penhora      e ordenado      pelo chefe da
Reparticao Fiscal Oll pelo Tribunal e notificaclo ao executado                                6. Havenclo varios predios a penhorar,               lavra-se urn auto
e depositario                                                                             par cada predio.

   2. Quando          do levantarncnto          de caucao se veri Iicar que                   7.0 auto e assinado pelo depositario au por duas teste-
corrern can Ira        0   mesrno      executado        outros   processes      de        rnunhas, quando este nao souber ou puder assinar, sendo-Ilte
execucao fiscal em que nao liver sido deduzida oposicno de                                sernpre eruregue        urna relacao dos bens penhorados.
executado ou, tenclo sido deduzida oposicao de executado .ja
Ioi resolvida desfavoravclrncnte   I'm decisao transiiada em                                   8.0 re gisto da penhora e requerido ao conservador do
julgado , ao montanie             a levaruar     e c1eduzida     a clfvida exe-           re.gisto predial cornpetente pelo chefe cia Reparticao Fiscal,
quenda e acrescido.                                                                       que igualmente requer que clo certificaclo desse regisio cons-
                                                                                          tern as encargos que onerem as bens penhorados.
    3. Quando 0 processo esiiver parade par mais de seis meses
em virrude de ne gf igencia cia e x eque nte au clo terce iro                                 9.0 conservador efectua 0 regisio no prazo de "18 (qua-
sub-rogado , a penhora pocle ser levantada por requerirnento                              renta e oito horas) ou devolve a certidao da penhora com nota
do ex ecutado au cle qualquer credor,                                                     de que 0 predio nao esia c1escrito.
Regime simplificado de execuções fiscais
Regime simplificado de execuções fiscais
Regime simplificado de execuções fiscais
Regime simplificado de execuções fiscais
Regime simplificado de execuções fiscais

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Justiça barra aumento de imposto sobre combustíveis na Paraíba
Justiça barra aumento de imposto sobre combustíveis na ParaíbaJustiça barra aumento de imposto sobre combustíveis na Paraíba
Justiça barra aumento de imposto sobre combustíveis na ParaíbaPortal NE10
 
Trab joao costa slide share
Trab joao costa slide shareTrab joao costa slide share
Trab joao costa slide shareHELENANSS
 
Www.senado.gov.br atividade materia_get_pdf
Www.senado.gov.br atividade materia_get_pdfWww.senado.gov.br atividade materia_get_pdf
Www.senado.gov.br atividade materia_get_pdfPaulo Corrêa
 
Informativo Tributário Mensal - Maio 2017
Informativo Tributário Mensal - Maio 2017Informativo Tributário Mensal - Maio 2017
Informativo Tributário Mensal - Maio 2017Renato Lopes da Rocha
 
Controle aula 8
Controle aula 8Controle aula 8
Controle aula 8J M
 
Ação Direta de Inconstitucionalidade contra acordos de leniência
Ação Direta de Inconstitucionalidade contra acordos de leniênciaAção Direta de Inconstitucionalidade contra acordos de leniência
Ação Direta de Inconstitucionalidade contra acordos de leniênciaRaul Jungmann
 
Prot. 3139 17 pl altera o § 2º, do art. 278-a, da lei nº 3.375-97, datada d...
Prot. 3139 17   pl altera o § 2º, do art. 278-a, da lei nº 3.375-97, datada d...Prot. 3139 17   pl altera o § 2º, do art. 278-a, da lei nº 3.375-97, datada d...
Prot. 3139 17 pl altera o § 2º, do art. 278-a, da lei nº 3.375-97, datada d...Claudio Figueiredo
 
Lei 13.606 - 2018 - Funrural - 9 de janeiro de 2018
Lei 13.606 - 2018 - Funrural - 9 de janeiro de 2018Lei 13.606 - 2018 - Funrural - 9 de janeiro de 2018
Lei 13.606 - 2018 - Funrural - 9 de janeiro de 2018Luiz Valeriano
 
Alepe legis lei 240 (transição)
Alepe legis   lei 240 (transição)Alepe legis   lei 240 (transição)
Alepe legis lei 240 (transição)Luiz Oliveira
 
PRESTADORAS DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS ISENTAS DO RECOLHIMENTO DA COFINS
PRESTADORAS DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS ISENTAS DO RECOLHIMENTO DA COFINSPRESTADORAS DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS ISENTAS DO RECOLHIMENTO DA COFINS
PRESTADORAS DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS ISENTAS DO RECOLHIMENTO DA COFINSMARCO AURÉLIO BICALHO DE ABREU CHAGAS
 
Inclusao indevida do socio na execucao fiscal
Inclusao indevida do socio na execucao fiscalInclusao indevida do socio na execucao fiscal
Inclusao indevida do socio na execucao fiscalDeSordi
 

Mais procurados (19)

Justiça barra aumento de imposto sobre combustíveis na Paraíba
Justiça barra aumento de imposto sobre combustíveis na ParaíbaJustiça barra aumento de imposto sobre combustíveis na Paraíba
Justiça barra aumento de imposto sobre combustíveis na Paraíba
 
Aula 05
Aula 05Aula 05
Aula 05
 
Imunidade Tributárias
Imunidade Tributárias Imunidade Tributárias
Imunidade Tributárias
 
Lc 131 09
Lc 131 09Lc 131 09
Lc 131 09
 
Trab joao costa slide share
Trab joao costa slide shareTrab joao costa slide share
Trab joao costa slide share
 
Www.senado.gov.br atividade materia_get_pdf
Www.senado.gov.br atividade materia_get_pdfWww.senado.gov.br atividade materia_get_pdf
Www.senado.gov.br atividade materia_get_pdf
 
Informativo Tributário Mensal - Maio 2017
Informativo Tributário Mensal - Maio 2017Informativo Tributário Mensal - Maio 2017
Informativo Tributário Mensal - Maio 2017
 
Controle aula 8
Controle aula 8Controle aula 8
Controle aula 8
 
Diário Oficial
Diário OficialDiário Oficial
Diário Oficial
 
Ação Direta de Inconstitucionalidade contra acordos de leniência
Ação Direta de Inconstitucionalidade contra acordos de leniênciaAção Direta de Inconstitucionalidade contra acordos de leniência
Ação Direta de Inconstitucionalidade contra acordos de leniência
 
Pis cofins
Pis cofinsPis cofins
Pis cofins
 
Prot. 3139 17 pl altera o § 2º, do art. 278-a, da lei nº 3.375-97, datada d...
Prot. 3139 17   pl altera o § 2º, do art. 278-a, da lei nº 3.375-97, datada d...Prot. 3139 17   pl altera o § 2º, do art. 278-a, da lei nº 3.375-97, datada d...
Prot. 3139 17 pl altera o § 2º, do art. 278-a, da lei nº 3.375-97, datada d...
 
Qladv boletim tribut_090914_2
Qladv boletim tribut_090914_2Qladv boletim tribut_090914_2
Qladv boletim tribut_090914_2
 
Lei 13.606 - 2018 - Funrural - 9 de janeiro de 2018
Lei 13.606 - 2018 - Funrural - 9 de janeiro de 2018Lei 13.606 - 2018 - Funrural - 9 de janeiro de 2018
Lei 13.606 - 2018 - Funrural - 9 de janeiro de 2018
 
Alepe legis lei 240 (transição)
Alepe legis   lei 240 (transição)Alepe legis   lei 240 (transição)
Alepe legis lei 240 (transição)
 
PRESTADORAS DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS ISENTAS DO RECOLHIMENTO DA COFINS
PRESTADORAS DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS ISENTAS DO RECOLHIMENTO DA COFINSPRESTADORAS DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS ISENTAS DO RECOLHIMENTO DA COFINS
PRESTADORAS DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS ISENTAS DO RECOLHIMENTO DA COFINS
 
Parecer prévio nº 079 14
Parecer prévio nº 079 14Parecer prévio nº 079 14
Parecer prévio nº 079 14
 
Inclusao indevida do socio na execucao fiscal
Inclusao indevida do socio na execucao fiscalInclusao indevida do socio na execucao fiscal
Inclusao indevida do socio na execucao fiscal
 
Lei complementar nº 123
Lei complementar nº 123Lei complementar nº 123
Lei complementar nº 123
 

Destaque (12)

Comercio precário em Angola
Comercio precário em AngolaComercio precário em Angola
Comercio precário em Angola
 
Reg afixacaoprecos
Reg afixacaoprecosReg afixacaoprecos
Reg afixacaoprecos
 
Lei de defesa do consumidor
Lei de defesa do consumidorLei de defesa do consumidor
Lei de defesa do consumidor
 
Subsidio de funeral dec 4905de 8 agosto
Subsidio de funeral dec 4905de 8 agostoSubsidio de funeral dec 4905de 8 agosto
Subsidio de funeral dec 4905de 8 agosto
 
Comercio ambulante em Angola
Comercio ambulante em AngolaComercio ambulante em Angola
Comercio ambulante em Angola
 
Projecto d lei2013_an2
Projecto d lei2013_an2Projecto d lei2013_an2
Projecto d lei2013_an2
 
Comercio feirante em Angola
Comercio feirante em AngolaComercio feirante em Angola
Comercio feirante em Angola
 
Rela de fundamentacao_do_oge13
Rela de fundamentacao_do_oge13Rela de fundamentacao_do_oge13
Rela de fundamentacao_do_oge13
 
Resumo da despesa_por_programa13
Resumo da despesa_por_programa13Resumo da despesa_por_programa13
Resumo da despesa_por_programa13
 
Resumo da receita_por_natureza_economica13
Resumo da receita_por_natureza_economica13Resumo da receita_por_natureza_economica13
Resumo da receita_por_natureza_economica13
 
Determinação de prazo de documento unico
Determinação de prazo de documento unicoDeterminação de prazo de documento unico
Determinação de prazo de documento unico
 
Lei 01 04 lei das sociedades comerciais
Lei 01 04 lei das sociedades comerciaisLei 01 04 lei das sociedades comerciais
Lei 01 04 lei das sociedades comerciais
 

Semelhante a Regime simplificado de execuções fiscais

Código tributário municipal de crateús
Código tributário municipal de crateúsCódigo tributário municipal de crateús
Código tributário municipal de crateúsJosé Ripardo
 
Lei nº 010 2005 - estabelece diretrizes da lei orçamentária para o exercíci...
Lei nº 010   2005 - estabelece diretrizes da lei orçamentária para o exercíci...Lei nº 010   2005 - estabelece diretrizes da lei orçamentária para o exercíci...
Lei nº 010 2005 - estabelece diretrizes da lei orçamentária para o exercíci...Ricardo Nogueira
 
Parecer tc proc nº 048 2011 procuradoria consultiva
Parecer tc proc nº 048 2011 procuradoria consultivaParecer tc proc nº 048 2011 procuradoria consultiva
Parecer tc proc nº 048 2011 procuradoria consultivaDaniel Guedes
 
Apresentação: Marcos André Vinhas Catão | XIX Congresso da Abradt
Apresentação: Marcos André Vinhas Catão | XIX Congresso da AbradtApresentação: Marcos André Vinhas Catão | XIX Congresso da Abradt
Apresentação: Marcos André Vinhas Catão | XIX Congresso da AbradtABRADT
 
Icms atualização de procedimentos fiscais
Icms   atualização de procedimentos fiscaisIcms   atualização de procedimentos fiscais
Icms atualização de procedimentos fiscaisMarcelo Bretas Couto
 
E book: exigência de balanco patrimonial em licitações para ME/EPP
E book: exigência de balanco patrimonial em licitações para ME/EPPE book: exigência de balanco patrimonial em licitações para ME/EPP
E book: exigência de balanco patrimonial em licitações para ME/EPPLicitações Publicas
 
MÓDULO 3 - DIREITO TRIBUTÃ_RIO - O CTN - PARTE I.pdf
MÓDULO 3 - DIREITO TRIBUTÃ_RIO - O CTN -  PARTE I.pdfMÓDULO 3 - DIREITO TRIBUTÃ_RIO - O CTN -  PARTE I.pdf
MÓDULO 3 - DIREITO TRIBUTÃ_RIO - O CTN - PARTE I.pdfLeonardoResende38
 
Oe 2012 parecer g fonseca[1]
Oe 2012 parecer g fonseca[1]Oe 2012 parecer g fonseca[1]
Oe 2012 parecer g fonseca[1]NotasVerbais
 
Súmulas vinculantes comentadas
Súmulas vinculantes comentadasSúmulas vinculantes comentadas
Súmulas vinculantes comentadasAntonio Moreira
 
Normas Gerais de Direito Tributário: Legislação Tributária
Normas Gerais de Direito Tributário: Legislação TributáriaNormas Gerais de Direito Tributário: Legislação Tributária
Normas Gerais de Direito Tributário: Legislação TributáriaGuilherme Henriques
 
O direito brasileiro e as pedaladas fiscais
O direito brasileiro e as pedaladas fiscaisO direito brasileiro e as pedaladas fiscais
O direito brasileiro e as pedaladas fiscaisWelington Carvalho
 
O direito brasileiro e as pedaladas fiscais
O direito brasileiro e as pedaladas fiscaisO direito brasileiro e as pedaladas fiscais
O direito brasileiro e as pedaladas fiscaisNágela Taynara
 
O direito brasileiro e as pedaladas fiscais
O direito brasileiro e as pedaladas fiscaisO direito brasileiro e as pedaladas fiscais
O direito brasileiro e as pedaladas fiscaisNágela Taynara
 

Semelhante a Regime simplificado de execuções fiscais (19)

Lei 16 11
Lei 16 11Lei 16 11
Lei 16 11
 
Código tributário municipal de crateús
Código tributário municipal de crateúsCódigo tributário municipal de crateús
Código tributário municipal de crateús
 
Lei nº 010 2005 - estabelece diretrizes da lei orçamentária para o exercíci...
Lei nº 010   2005 - estabelece diretrizes da lei orçamentária para o exercíci...Lei nº 010   2005 - estabelece diretrizes da lei orçamentária para o exercíci...
Lei nº 010 2005 - estabelece diretrizes da lei orçamentária para o exercíci...
 
Parecer tc proc nº 048 2011 procuradoria consultiva
Parecer tc proc nº 048 2011 procuradoria consultivaParecer tc proc nº 048 2011 procuradoria consultiva
Parecer tc proc nº 048 2011 procuradoria consultiva
 
Apresentação: Marcos André Vinhas Catão | XIX Congresso da Abradt
Apresentação: Marcos André Vinhas Catão | XIX Congresso da AbradtApresentação: Marcos André Vinhas Catão | XIX Congresso da Abradt
Apresentação: Marcos André Vinhas Catão | XIX Congresso da Abradt
 
Bo 17 01-2011-3
Bo 17 01-2011-3Bo 17 01-2011-3
Bo 17 01-2011-3
 
Icms atualização de procedimentos fiscais
Icms   atualização de procedimentos fiscaisIcms   atualização de procedimentos fiscais
Icms atualização de procedimentos fiscais
 
Entendendo lrf
Entendendo lrfEntendendo lrf
Entendendo lrf
 
E book: exigência de balanco patrimonial em licitações para ME/EPP
E book: exigência de balanco patrimonial em licitações para ME/EPPE book: exigência de balanco patrimonial em licitações para ME/EPP
E book: exigência de balanco patrimonial em licitações para ME/EPP
 
Bo 22 12-2011-41
Bo 22 12-2011-41Bo 22 12-2011-41
Bo 22 12-2011-41
 
Deireito tributario 2 bimestre.
Deireito tributario 2 bimestre.Deireito tributario 2 bimestre.
Deireito tributario 2 bimestre.
 
MÓDULO 3 - DIREITO TRIBUTÃ_RIO - O CTN - PARTE I.pdf
MÓDULO 3 - DIREITO TRIBUTÃ_RIO - O CTN -  PARTE I.pdfMÓDULO 3 - DIREITO TRIBUTÃ_RIO - O CTN -  PARTE I.pdf
MÓDULO 3 - DIREITO TRIBUTÃ_RIO - O CTN - PARTE I.pdf
 
Bo 02 04-2012-20 (1)
Bo 02 04-2012-20 (1)Bo 02 04-2012-20 (1)
Bo 02 04-2012-20 (1)
 
Oe 2012 parecer g fonseca[1]
Oe 2012 parecer g fonseca[1]Oe 2012 parecer g fonseca[1]
Oe 2012 parecer g fonseca[1]
 
Súmulas vinculantes comentadas
Súmulas vinculantes comentadasSúmulas vinculantes comentadas
Súmulas vinculantes comentadas
 
Normas Gerais de Direito Tributário: Legislação Tributária
Normas Gerais de Direito Tributário: Legislação TributáriaNormas Gerais de Direito Tributário: Legislação Tributária
Normas Gerais de Direito Tributário: Legislação Tributária
 
O direito brasileiro e as pedaladas fiscais
O direito brasileiro e as pedaladas fiscaisO direito brasileiro e as pedaladas fiscais
O direito brasileiro e as pedaladas fiscais
 
O direito brasileiro e as pedaladas fiscais
O direito brasileiro e as pedaladas fiscaisO direito brasileiro e as pedaladas fiscais
O direito brasileiro e as pedaladas fiscais
 
O direito brasileiro e as pedaladas fiscais
O direito brasileiro e as pedaladas fiscaisO direito brasileiro e as pedaladas fiscais
O direito brasileiro e as pedaladas fiscais
 

Mais de João Manuel Juvandes

Resumo da despesa_por_natureza_economica13
Resumo da despesa_por_natureza_economica13Resumo da despesa_por_natureza_economica13
Resumo da despesa_por_natureza_economica13João Manuel Juvandes
 
Distr do pip_pelo_territorio_nacional13
Distr do pip_pelo_territorio_nacional13Distr do pip_pelo_territorio_nacional13
Distr do pip_pelo_territorio_nacional13João Manuel Juvandes
 
Resumo da receita_por_fonte_de_recurso13
Resumo da receita_por_fonte_de_recurso13Resumo da receita_por_fonte_de_recurso13
Resumo da receita_por_fonte_de_recurso13João Manuel Juvandes
 
Lei dos incentivos fiscais em angola
Lei dos incentivos fiscais em angolaLei dos incentivos fiscais em angola
Lei dos incentivos fiscais em angolaJoão Manuel Juvandes
 
Form documento de liquidacao de impostos
Form documento de liquidacao de impostosForm documento de liquidacao de impostos
Form documento de liquidacao de impostosJoão Manuel Juvandes
 
Lei 9 99 imposto consumo (extensão de imposto)
Lei 9 99 imposto consumo (extensão de imposto)Lei 9 99 imposto consumo (extensão de imposto)
Lei 9 99 imposto consumo (extensão de imposto)João Manuel Juvandes
 
Decreto 29 02 Aprova Regulamento do imposto consumo
Decreto 29 02 Aprova Regulamento do imposto consumoDecreto 29 02 Aprova Regulamento do imposto consumo
Decreto 29 02 Aprova Regulamento do imposto consumoJoão Manuel Juvandes
 
Contrato trabalho tempo indeterminado
Contrato trabalho tempo indeterminadoContrato trabalho tempo indeterminado
Contrato trabalho tempo indeterminadoJoão Manuel Juvandes
 
Lei 6[1].03 alteracao ao codigo comercial
Lei 6[1].03   alteracao ao codigo comercialLei 6[1].03   alteracao ao codigo comercial
Lei 6[1].03 alteracao ao codigo comercialJoão Manuel Juvandes
 
Lei 3 03 - altera disposicoes codigos civil e comercial (juros)
Lei 3 03 - altera disposicoes codigos civil e  comercial (juros)Lei 3 03 - altera disposicoes codigos civil e  comercial (juros)
Lei 3 03 - altera disposicoes codigos civil e comercial (juros)João Manuel Juvandes
 

Mais de João Manuel Juvandes (19)

Resumo da despesa_por_natureza_economica13
Resumo da despesa_por_natureza_economica13Resumo da despesa_por_natureza_economica13
Resumo da despesa_por_natureza_economica13
 
Resumo da despesa_por_local13
Resumo da despesa_por_local13Resumo da despesa_por_local13
Resumo da despesa_por_local13
 
Resumo da despesa_por_funcao13
Resumo da despesa_por_funcao13Resumo da despesa_por_funcao13
Resumo da despesa_por_funcao13
 
Dotacao orcamental por_orgao13
Dotacao orcamental por_orgao13Dotacao orcamental por_orgao13
Dotacao orcamental por_orgao13
 
Distr do pip_pelo_territorio_nacional13
Distr do pip_pelo_territorio_nacional13Distr do pip_pelo_territorio_nacional13
Distr do pip_pelo_territorio_nacional13
 
Resumo da receita_por_fonte_de_recurso13
Resumo da receita_por_fonte_de_recurso13Resumo da receita_por_fonte_de_recurso13
Resumo da receita_por_fonte_de_recurso13
 
Lei dos incentivos fiscais em angola
Lei dos incentivos fiscais em angolaLei dos incentivos fiscais em angola
Lei dos incentivos fiscais em angola
 
Taxa amortização específicas
Taxa amortização específicasTaxa amortização específicas
Taxa amortização específicas
 
Form documento de liquidacao de impostos
Form documento de liquidacao de impostosForm documento de liquidacao de impostos
Form documento de liquidacao de impostos
 
Decreto 82 01(planodecontas)
Decreto 82 01(planodecontas)Decreto 82 01(planodecontas)
Decreto 82 01(planodecontas)
 
Capital negativo
Capital negativoCapital negativo
Capital negativo
 
Taxas amortização genéricas
Taxas amortização genéricasTaxas amortização genéricas
Taxas amortização genéricas
 
Lei 41 99 imposto consumo
Lei 41 99 imposto consumoLei 41 99 imposto consumo
Lei 41 99 imposto consumo
 
Lei 9 99 imposto consumo (extensão de imposto)
Lei 9 99 imposto consumo (extensão de imposto)Lei 9 99 imposto consumo (extensão de imposto)
Lei 9 99 imposto consumo (extensão de imposto)
 
Decreto 29 02 Aprova Regulamento do imposto consumo
Decreto 29 02 Aprova Regulamento do imposto consumoDecreto 29 02 Aprova Regulamento do imposto consumo
Decreto 29 02 Aprova Regulamento do imposto consumo
 
Contrato trabalho tempo indeterminado
Contrato trabalho tempo indeterminadoContrato trabalho tempo indeterminado
Contrato trabalho tempo indeterminado
 
Contrato trabalho tempo determinado
Contrato trabalho tempo determinadoContrato trabalho tempo determinado
Contrato trabalho tempo determinado
 
Lei 6[1].03 alteracao ao codigo comercial
Lei 6[1].03   alteracao ao codigo comercialLei 6[1].03   alteracao ao codigo comercial
Lei 6[1].03 alteracao ao codigo comercial
 
Lei 3 03 - altera disposicoes codigos civil e comercial (juros)
Lei 3 03 - altera disposicoes codigos civil e  comercial (juros)Lei 3 03 - altera disposicoes codigos civil e  comercial (juros)
Lei 3 03 - altera disposicoes codigos civil e comercial (juros)
 

Regime simplificado de execuções fiscais

  • 1. Quinta-feira,9 de Junho de 2011 I Serie - N." 108 I I DIA 10 DA E U LICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Preco deste n iimero - Kz: 190,00 Toda a correspondencia , quer Uf'CHII. quer ASSINATURAS o pre~o de cada linha publicada nos Dtarios relauva a anuncro e assinaruras do «Diorio do Ano do Republica I .' e 2." series c de Kz: 75 ,on e para a As Ires series. Kz: 440 375,00 3.' serie Kz: 95,00, acresc.do do respecuvo Re p ubl ica», dcve se r d i r i g id a a lmprcnsa A I." serie . Kz: 260 250,00 imposio do selu, dependendo a publicacao da Nacional - E. P., em Luanda, Caixa Postal 1306 A 2." serie . Kz: 135 850,00 3.' serie de deposito previo a efeciuar na Tesouruna - End. Tclcg.: «lrnprcnsa» A 3." serie . Kz:IOS 700.00 da Imprensa Nacional - E. P. SUMARIO cucoes Fiscais adaptado as novas exigencias fiscais, sociais, econornicas e constitucionais; Presidente da Republica Tendo em conta a compiexidade que encerra a criacao de Decreto Legislative Presidencial n." 2/11: urn novo sistema de cobrancas coerci vas e as necessidades Apro va 0 Regime Sirnplificado de Execucoes Fiscais. - Revoga 0 de adapiacao dos intervenientes nos procedimeutos tribu- C6digo das Execucoes Fiscais, aprovado pelo arugo I." do Decreto tarios , foi decidido prorrogar a entrada em vigor daquele n." 38088, de 1:2 de Dczernbro de 1950, bcrn como as alicracoes diploma para que 0 mesrno possa ser devidamente imple- posteriorrnerue introduzidas. mentado e integrado no panorama juridico-fiscal angolano: Considerando a conjugacao dos factores acima descritos PRESIDENTE DA REPUBLICA decorre a necessidade de elaboracao de urn Regime Simpli- ficado de Execucoes Fiscais , destinado a regular 0 sistema de cobranca coerciva de dfvidas fiscais de forma provis6ria Decreto Legislative Presidencial n." 2/11 ate a efectiva entrada em vigor do novo C6digo das Ex e- cucoes Fiscais: de 9 de Junhu Considerando que 0 curnprimenio das norrnas tributaries o Presidente da Republica decreta. no uso da autorizacao legislativa concedida pelo artigo I" da Lei n ." 2 I11 I , de e urna exigencia fundamental dos mais rnodernos sistemas 8 de Junho e nos terrnos dos artigos 102,", n l> I, 125 '', 165'", tributaries; allnea 0), 170." e 171.0 da Constituicao da Republica de Angola,o seguinie: Considerando a receita fiscal uma das principals forrnas de financiamenio dos Estados modernos, torna-se essencial ARTIGO I" garantir que a sua arrecadacao nao e deixada na disponibili- (Aprovacao) dade dos comribuintes, dotando-se 0 Esiado, e em particular a Administracao Fiscal, de mecanisrnos adequados de impo- E aprovado 0 Regime Simplificado de Execucoes Fiscais, Siy30 das suas norrnas sobre os contribuinies que tentern que se publica em anexo ao presente diploma e que dele e furtar-se ao pagarnento de irnposios: pane in iegra n te. Reconhecendo a inoperancia e os constrangimeruos daf ARTIGO 2." resultantes , do actual C6digo de Execucoes Fiscais aprovaelo (Duvidas e omissoes) pelo artigo 1 do Decreto n." 38 .088, de 12 ele Dezembro ele 1950, U foi iniciado 0 processo de revisao do sistema de cobranca As duvidas e omissoes suscitadas ria imerpreiacao e apli- coerciva de dfvidas fiscais vigente em Angola, estando em cacao do preserue Decreto Le g isl at i vo Presidencial sao fase de finalizacao a elaboracao de 1I1ll novo Codigo das Exe- rcsolvidas pelo Prexidente da Republica
  • 2. 3134 DlAR 10 DA REPUB LlCA ARTIGO 3." feitos nos 90 dias seguintes a entrada em vigor do Regime (Disposiciio trunsiroria) Sirnplificado de Execucces Fiscais. o Regime Simplificado de Execucoes Piscais publicado ARTIGO 6." em anexo e aplicavel aos process os pendentes e aos que se (Entrada em vigor) venham a instaurar apos a sua entrada em vigor. Sem prejufzo do disposto no artigo 3 ,Q, 0 Regime Sirn- ARTIGO 4." plificado de Execucoes Fiscais entra em vigor no dia seguinte (Norma rcvogatoria) ao da sua publicacao I. Com a entrada em vigor do Regime Simplificado de Apreciado em Conselho de Ministros, em Lu aud a , Execucoes Fiscais publicado em ancx o fica revogado 0 aos 30 de Marco de 2011. C6digo das Execucoes Fiscais, aprovado pelo artigo 1.0 do Decreto n ." 38 088, de 12 de Dezernbro de 1950, bem como Publique-se as alteracoes posteriorrnente introduzidas. 2. As rerniss6es feitas para os preceitos revogados consi- Luanda, aos 8 de Junho de 2011. deram-se efectuadas para as correspondentes norrnas do Regime Sirnplificado de Execucoes Fiscais publicado em o Presidente da Republica, JOSE EDUARDO DOS SANTOS. anexo. 3. Ficam igualmente revogadas todas as nonnas avulsas que perrnitam a cobranca, atraves do processo de execucao REGIME SIMPLIFICADO DE EXECU<;OES fiscal, das dividas a outros entes publicos ou exercendo fun- FISCAIS coes publ icas , constituidas no ambito de relacoes juridicas de direito publico sem prejufzo da sua aplicacao aos process os TiTULO J pendentes no momenta da entrada em vigor deste diploma, Disposicoes Gerais ate if sua extincao. ARTIGO I." ARTIGO 5." (Objecto, ambito e natureza) (Reducao das multas pur pagamento fora de prazo) 1. 0 presente diploma regula 0 processo de execucao 1. Findo 0 prazo para pagarnento voluntario do irnposto fiscal. devido , pode a contribuinie aprescntar-se a pagar 0 impasto nos cinco dias seguintes, beneficiando da reductio autorna- 2. 0 processo de execucao fiscal visa a cobranca coer- tica da multa a pagar, sendo esta fixada em 6,25% do valor civa, com base em urn titulo executive pelo qual se deter- do irnposto devido. mina 0 direito do exequente , de urna quantia certa, lfquida e 2. Caso 0 contri buinte se apresente a pagar 0 irnposto nos exigfvel decorrente de obrigacoes tributarias. bern como juros 30 dias seguintes ao terrno do prazo para pagamento volun- e custas respectivas que sejarn devidas ao Estado no ambito tario. mas ap6s 0 prazo referido no rnimero anterior, benefi- de relacoes juridicas de direito publico. cia da reducao autornatica da rnulta a pagar, sendo esta fixada em 25% do valor do imposto devido. 3.0 processo de execucao fiscal tern natureza judicial, sern prejufzo da cornpetencia do chefe da Reparticao Fiscal 3. Case 0 contribuinte se apresente a pagar 0 imposto nos para, no referido processo , praticar. sob controlo do juiz, cinco dias seguintes ao termo do prazo referido no ruimero actos materialrnente administrativos. anterior, beneficia da reducao autornatica da multa a pagar, sendo esta fixada ern 31,25% do valor clo irnposto devido ARTIGO 2.° (Legisla~ao complemental' c integra~iio de iaClIIlHS) 4. Findo 0 prazo referido no ruirnero anterior, a rnulta a pagar e fixada em 50% do imposto devido I. SaO subsidiariarnente aplicaveis ao processo de e.xe- cucao fiscal: 5. Curnulat ivamente com a ciisposto nos nurneros ante- riores, e reduzida para metade a multa a que haja lugar rela- a) 0 C6ciigo Geral Triburario: ti vame ntc aos pagamentos de imposto em talta que sejarn b) Lei do Sistema Unificado de Just ica;
  • 3. SERlE - n 108 - u DE 9 DE JUNT-IO DE 20 II 3135 c) 0 C6digo de Processo Civil e legislacao cornple- b) A Reparticao Fiscal da localizacao dos bens im6- rnentar. veis , quando a dfvida excquenda for re lativa a tributo snore a proprieclade irnobiliaria ARTIGO :1" (Partes t sua legitimidade) ') Quando 0 executado n ao estiver habitualmeme dorni- ciliado ou estabelecido no ierritorio angolano, e territorial- Podern ser panes no processo de execucao fiscal iodas as mente cornpetente para a direccao e gestao do processo de cntidades a quem a lei confira personalidade tribuiaria. e xecucao fiscal a Reparticao Fiscal on de se situern as bens penhoraveis de rnaior valor au, no caso de impossibilidade de ARTIGO 4." de te rrn in acan dos bcns pe n horave i s de maior valor, a (Competenciu material da Reparticao Fiscal) I ."Repanicao Fiscal cle LUCInda. I. Cabe a Reparticao Fiscal territorialrnente competente ARTIGO 7." (Competencia territorial do Tribunal) a direccao e gesiao do processo de execucao fiscal. 2. A direccao e gestae do processo de execucao fiscal impli- E competente para 0 exerc Icio das cornpetencias referidas no artigo 5." a Sala do Contencioso Fiscal e Aduaneiro do earn 0 direiio da escolha e a realizacao de todas as diligencias Tribunal Provincial cia area cia Reparticao Fiscal a que necessarias a satisfacao dos direitos do exequente que nao couber a direccao e gestae do processo ou a Sala do Cfvel estejarn legalrnente reservadas ao Tribunal. e Administrative quando aquela nao exista. 3. A Reparticao Fiscal actua ainda como orgao auxiliar A RTf 00 8." do Tribunal relativarnente a execucao das decisces para (Titulos executives que servern de base a execucao) que este seja competente no processo de execucao fiscal. 1. S6 podern servir de base a execucao fiscal os seguin- ARTIGO 5." tes titulos executives: (Competencia material do Tribunal) a) Certidoes de dividas tributarias; I. Compete 30 Tribunal, em especial, decidir sobre: b) Certidoes de decisoes exequfveis de aplicacao de multas em processo de transgressao fiscal; a) A oposicao a execucao fiscal, quando deduzida por c) Quaisquer outros titulos a que lei especialrnente ernbargos do execuiado, incluindo quando recaia atribua forca ex ecutiva sobre os pressuposios da responsabilidade soli- daria ou subsidiaria; 2. Os utulos executives a que se refere 0 ruirnero anterior b) A oposicao a penhora: clevem ser sernpre assinados e autenticados e canter a rnencao c) As reclarnacoes dos actos praticados pela Reparti- da entidade ernissora, da data da emissac, do nome e domi- r;ao Fiscal, no exercfcio dos seus poderes legais cflio Oil residencia dos devedores e cia natureza e provenien- de direccao e gestae do processo; cia da dfvida, bern como a indicacao por extenso do seu d) As accocs subordinadas de verificacao e graduacao rnontante e da data a partir da qual SaG devidos juros de mora cle creditos; e da irnportancia sobre que incidem. e) As accoes subordinadas de anulacao cia venda; j) As reclarnacoes cia conta de custas; 3. Caso os utulos executives emitidos por outras ernidades g) Os demais actos que por lei recaiarn sabre a sua nao preencharn as requisites previstos no n ." 2, sao devol- cornpeiencia. viclos ao funcionario competente para que proceda ao sell aperfeicoarnento Oil substituicao. ARTIGO 6." (Cempetencia territorial da Rcparucao Fiscal) ARTIGO 9° (Certidoes de dfvidas tributarias) I. E cornpetente para CIdireccao e gestae cia processo cle execucao fiscal: . A Repariicao Fiscal ou Dutro cJrgao legalmente cornpe- terue para 0 exercicio de funcoes de Administracao Tributaria a) A Reparticao Fiscal cia area do domicflio au esta- procede a extraccao de certidao da divida tributaria, no terrno belecimento do execurado: do prazo do pagamenlO voluntario da presiacao tribuiaria
  • 4. 3136 DlARtO D/ REPUBLlCA autoliquidada ou oficiosamenie liquidada pela Adrnirnstracao a) Quando 0 acto liver sido cornpletarnente omitido; Tributaria, com base nos elementos ao sell dispor. h) Quando tenha havido erro sobre a identiclade do ciiado; 2. A certidao de divida tributaria, alcrn dos referidos no c) Quando se tenha empregado indevidarnente a cita- n." 2 do artigo anterior, deve conter os seguintes elementos: yao edital; d) Quancio nao tenha sido citada a pessoa designacia a) 0 mirnero de contribuinte do devedor e, no casu cle pOI' lei, nos casos em que a citacao devesse ter dfvidas de responsabilidade cornurn do casal, do side feita em pessoa diversa do executado; sell conjuge bem como dos responsaveis solida- e) Quando, nos casos em que a citacao devesse ter sido rios, quando dernandados conjuntamente com 0 efectuada em pes so a diversa do executado. este devedor: nao ti ver assinado a certidao do acto e 0 acto nao h) Quando 0 tributo incidir sabre predios ou rendi- liver sido testernunhado nos terrnos da lei. mentes de prcdios , a descricao sucinta, descri- coes e artigos mauiciais que originararn a 3. Se 0 executado , que nao foi previamente citado, vier a colecta; intervir no processo sern desde logo reclamar contra a falta de c) 0 estabelecimento , local e objecto da actividade citacao , considera-se sanada a nulidade resultante da falta de tributada; citacao d) A identificacao do tributo em dfvida e do ano a que respeita; 4. Para efeitos da alinea a) do n." 1, a falta de citacao des e) A identificacao da autoliquidacao ou da liquidacao credores com garantia real apenas constitui causa de nulidade oficiosa da divida tributaria cuja falta de paga- quando arguida apos 0 termo do prazo legal de reclarnacao de mente originou a dfvida exequenda; creditos. j) Em casu de garanria pessoal presrada anteriorrnente a crnissao do titulo executive, a identificacao do .5. As nulidades pre vistas no presente artigo sao do conhe- garante e do tipo e montante da garantia prestada; cimento oficioso pela Reparticao Fiscal ou pelo Tribunal e g) Em caso de garantia real, a identificacao des bens podem ser arguidas respectivamente ate a extincao do pro- abrangidos pela garantia e dos ierceiros a quem cesso ou ao transire ern julgado do recurso ordinario ou tais bens tiverern sido transrnitidos. extraordinario cia decisao judicial. ARTIGO Ill.O ARTIGO I .0 (Nulidades) (Carantia) 1. Sem prejuizo do aproveitamento dos term as subse- 1. Caso, no prazo de oposicao ou posteriorrnente, 0 exe- quentes do processo que delas absolutarnente nao dependam, cutado informe sobre a pendencia de reclarnacao adrninis- sao nulidades insanaveis: trativa au impugnacao judicial da liquidacao da dfvida a) A falta de citacao, quando possa prejudicar os direi- exequenda, de acto administrative do qual dependa a liqui- tos do executado, conjuge , responsaveis solida- dacao da dfvida exequenda au do acto administrative que rios ou subsidiaries. garantes e seus sucessores. tenha declarado ou orden ado 0 pagarnento cla divida exe- bem como as titulares dos direitos rea is de garan- quenda,ou a Adrninistracao Tributaria vier a tomar conheci- tia sobre os bens penhorados e 0 devedor dos ere- mento de tal pendencia, e notificado pela Reparticao Fiscal ditos do cxecutado objecto de penhora; para presiar garantia idonea, no prazo de 15 (quinze) dias. h) A falta de requisites essenciais do tftulo executive que nfio possa ser suprida ou nao tenha sido 2. Caso a garantia nao seja prestada dentro desse prazo , suprida no prazo fix ado pela Reparticao Fiscal procede-se de irnediato a penhora, ficando a execucao sus- pensa se a penhora abranger os bens de valor suficiente para ou pelo Tribunal; c) Nos incidentes e nas accoes subordinadas de veri- o pagarnenio da dfvida exequencla e acrescido. ficacao e graduacao de creditos e anulacao cia venda, a inaptidao da peticao. 3. A garantia e prestada pelo valor da divida exequcnda, rnultas , juros cle mora ate ao termo do limite do prazo 2. Para os efeitos do mimero anterior, considera-se apcnas de pagarnento de 5 (cinco) anos e custas e dernais despesas do processo. haver falta de citacao 0 seguinte:
  • 5. SERlE - N." lOR - DE 9 DE JUNHO DE 2011 3137 4. A garanua pode ser excepc ionalme nte dispen sada c) Na oposicao <1penhora, meiade clo valor dos hens mediante requerirnento do exccutado a deduzir nos IS (quinze) penhorados abrangidos na oposicao; dias posreriores [I deducao da reclamacao adrninistrativa ou d) No levaruarnento da penhora, metade clo valor dos impugnacao judicial referida no n." I quando da sua presta- bens penhorados; yiio resul tarern graves dificuldades econornicas para o exe- c) No concurso de credores , conforme os casas, cutado e a dispensa da garantia constituir 0 unico meio de 0 meiade da soma dos creditos graduados, excepto execuiado obter condicoes para futurarnente gerar os meios os exequendos, do produio des bens liquidados, financeiros necessaries 30 pagamento cia dfvida exequenda quando inferior, Oll da soma dos crediios recla- rnados, sernpre que 0 reclarnante liver ficado 5. A cornpetencia para a dispense de garantia referida no vencido; nurnero anterior e do Director Nacional de Impostos. f) Na anulacao da venda, quando rejeitada, rnetade do produto clos bens vendidos, 6. Uma vez voluntariarnente presiada, a garantia apenas pode ser substituida por outra de igual Oll rnaior valor. 2. Nos rcstanies casos, incluindo todas as circunstancias 7. A garantia da penhora, quando nao tenha sido prestada estranhas ao desenvolvirnento normal do processo que devarn por iniciativa do executado , pode scr substituida por qual- ser julgadas segundo os principios que regem a condenacao quer outre tipo de garantia admissivel nos terrnos do presente das custas, 0 valor que serve de base a liquidacao das custas diploma, desde que 0 reclarnante , impugnante ou oponente 0 C fix ado pelo juiz, tendo em conla a cornplex idade do pro- requeirarn nos] 5 (quinze) dias posteriores ao conhecimento cess ado e a situacao econornica do demandante , mas esse da prirncira penhora. valor nao pode ser em caso algurn superior ao referido no n." 2 do artigo 15.0 do Regulamenro do Processo Contencioso 8.0 efeito suspensivo da execucao fiscal cessa ern caso Administrative de superveniente extincao ou insuficiencia da garantia para 0 pagarnento da dfvida exequenda e acrescido. TiTULO II Instancia 9. No caso previsto no rnirnero anterior, 0 executado e obrigado a proceder Ii substituicao ou ao reforco da garantia CAPITULO I no prazo de 15 (quinze) dias apos a notificacao para 0 efeito Disposicoes Gerais pelo chefe da Reparticao Fiscal, sob pena de prosseguirnento ARTJGO 13." da execucao. (Instauracao da execucao) 10. A garantia pode ser reduzida, a rcquerirnento do cx e- cutado, em caso de anulacao au pagamento parcial da divida 1 . Apos verificacao da legalidade e correccao das even- exequenda. iuais insuficiencias apresentadas, quando possarn ser supridas, ou a substituicao do titulo executivo inicialrnente apresen- II .Se 0 levantamento da garantia for requerido por suces- tado, quando tais insuficiencias nao possarn ser supridas, a sor do executado, deve aquele provar que tern a qualidade de execucao e instaurada mediante simples despacho do chete sucessor e que esia pago ou assegurado 0 imposto devido da Rcpariicao Fiscal a lavrar no au nos respectivos utulos pela transmissao da quaruia ou val ores a levantar, que haviarn executives ou relacao destes, no prazo de 5 (cinco) dias apes sido dado, em garantia. a emissao Oll 0 recebirnenro. ARTIGO 12'" 2. Nos 5 (cinco) clias postcriores ao despacho de inslau- (Valor do proccsso) racao da execucao fiscal, deve 0 chefe da Reparticfio Fiscal prornover 0 respectivo registo. I. Os valores actualizados atendiveis para efeitos de custas em processo de execucao fiscal SaG: ARTJGO 14.0 (Suspensao da execucao) a) Na execucao fiscal, ainda quando prossiga por requerimcnio do suh-rogado , 0 rnoniante da ou . A execucao apenas se suspende em caso de: das dividas exequendas reduz.ido das anulacoes parciais que tiverern lido lugar: 0) Presiacao de garantia idonea , ern virtude de recla- b) Na oposicao de executado, meiade da divicla ou macao adrni nisuat i va , ill1pllgnilqiio judicia] clel parte da divida exequenda contestada; liquidacao cia dfvida exequenda DU do acto
  • 6. mARIO DA REPUBLlCA adrninistrati vo de que essa liquidacao dependa, 4. A accao subordiriada ele verificacao e graduacao dos irnpugnacao Judicial do acto adrninistrativo crediros apenas tern cfeito suspensive apos a venda des bens. declarando Oll cleterminanclo 0 pagamento cia divida exequenda e oposicao do execurado por 5. Vale como reclarnacao no processo de falencia a avo- requerimento ou por ernbargos, podendo ser con- cacao dos processes pelo administrador da massa falida ou siderada garantia idonea a garantia bancaria em insolvenie a que se ref ere a alinea h) do n ." I do presenie que a instituicao de credito garante se obrigue artigo. como principal pagadora, a caucao, 0 seguro-cau- ARTIGO 15 n cao, a hipoteca, 0 penhor e a penhora na execucao (Cessacao da suspensao) fiscal de bens de valor suficiente para assegurar o pagarnento da dfvida exequenda e acrescido; . A suspensao da execucao cessa em caso de: b) Citacao do conjuge clo executado, apos a penhora dos bens comuns do casal em execucao por divida a) Transite em julgado da impugnacao judicial da n ao cornunicavel , para requerer a separacao liquidacao. do acto adrninistrativo de que a liqui- judicial de bens no prazo de 15 (quinze) dias, dacao dependa ou do acto administrative decla- rando ou determinando 0 pagamento da divida sern prejuizo de a execucao poder prosseguir em bens proprios do devedor; exequenda e cia decisao judicial sobre a oposicao de executado; c) Citacao do outro membra da uniao de facto legal- b) Ce ssac ao ou insuficiencia supervenientes da mente reconhecida, quando seja penhorado 0 garantia presta cia nos termos do artigo J I.", sem direi to a metade indivisa da casa de habitacao de que 0 executado a tenha substituido ou reforcado; que seja cornproprietario corn 0 executado , para c) Termo do prazo de 15 (quinze) dias para 0 conjuge requerer a divisao no prazo de IS (quinze) dias; do executado ou 0 mernbro da uniao de facto d) Oposicao a penhora; legalmente reconhecida requerem respectiva- e) Pcdido de pagamento em prestacoes da divida cxe- mente a separacao e a divisao des bens comuns; quenda e acrescido; d) Paragem do processo de separacao ou indi visao 3 ./) Accao subordinada de verificacao e graduacao de que se refere a aline.a anterior durante mais de creditos; 30 (trinta) dias por mercia ou negligencia do g) Accao subordinada de anulacao da venda; requerente; h) Palencia ou insolvencia do executado, devendo para e) Partilha dos bens ern processo de separacao judi- o efeito 0 adrninistr ador da massa falida ou cial de bens ou divisao da coisa comum; i nsol vente req uerer ao Director N acional de .I) Transite em julgado da decisao sobre a oposicao a Impostos, no prazo de 10 (dez) dias apos a sua penhora total ou parcialrnente desfavoravel ao designacao, a avocacao de todos os pracessos de executado; execucao fiscal que se encontrem pendentes nas g) Indeferirnenro do pedido cia concessao de presra- Reparticoes Fiscais contra os falidos ou insol- coes ou incumprimento do dever de pagamento ventes cujas massas adrninistrern; das prestacoes par perfodo superior a tres meses consecutivos ou alternados, quando 0 executado i) Pender accao judicial sobre a propriedade ou posse dos bens penhorados, sern prejuizo de a execucao nao proceda a regularizacao do pagarnento ern falta 110S 15 (quinze) dias posteriores a sua noti- continual' noutros bens do devedor. ficacao para 0 efeito pela Reparticao Fiscal C0111- petente; 2. A autorizacao do pagamento a presracoes requerido no h) Transito em julgado cia accao subordinada de veri- prazo de pagamenlo voluntario nao prejudica , quando a ficacao e graduacao de crediios ; garantia oferecida pelo devedor for a penhora de bens de i) Transite em julgado da accao subordinada de anu- valor suficiente para 0 pagamento cia clivicla ex equenda e lacao da venda; acrescido , a instauracao e prosseguirnento do processo de j) Devolucao dos processes de execucao fiscal a efec- execucao fiscal ate a realizacao da diligencia. tuar obrigatoriarnente pelo tribunal nos 15 (quinze) dias posieriores ao transito em julgado da decisao 3.0 disposto no nurnero anterior e aplicavel nos rnesrnos da exrincao do processo de falencia; tcrrnos ao prosseguimento d a execucao fiscal quando 0 Ie) Transite em julgado da accao judicial que tenha par pagamento a prestacoes tiver sido requerido no prazo de opo- objecto a propriedade ou a posse dos bens penbo- si~iio a execucao. rados;
  • 7. SERlE - N." 108 - DE I) DE JUNHO DE 20 II 3139 I) Trfinsitoem julgado da decisao sobre oposicao par prazo de oposicao, indicar outros bens penhora- embargos quando desfa voravcl ao contribuinte , veis; d) Que cleve indicar, deruro desse prazo ou posterior- 2.0 indeferimento da reclarnacao adrninistrat i va so mente, a existencia de reclamacao adrninistrauva deterrnina a cessacao do efeito suspensive resulrante da pres- ou irnpugnacao judicial da divida ex equenda tayao da gararuia ainda nao extima se nao For judicialmente Oll de acto de que a sua liquidacao legalmente impugnaclo no prazo legal. dependa, sob pena de Iicar responsavel pelo paga- mento das custas da execucao a que a nao cornu- CAPITULO Il nicacao vier a dar causa. Chamamen!o it Execucao 2. Quando 0 citanclo for responsavel subsidiario , da cita- ARTIGO 16.0 <;:i'io deve consiar a possibilidade de reclarnar adrninistrauva- (Charuamento il execucao) mente ou impugnar judicialrnente a liquidacao da dfvida exequenda nos terrnos c fundamentos previsios no Codigo J. Conquanto tal seja necessario para prosseguimenio da Geral Tributario ou em outra lei aplicavel execucao , sao chamados a execucao os seguinies inieres- sados: ARTIGO 19." (Requisitos da citacao anterior a penhora) a) C6njuge clo executado. relativamente a bens comuns; b) Terceiro adquirente dos bens; . Salvo quando a divida excquenda ultrapassar 25 000 UCF, c) Possuidores dos bens sabre que incida a penhora; caso em que a citacao tern lugar apenas ap6s a penhora, a ci- d) Sucessores do cxccutado. tacao e efectuada por carta registada a rerneter para 0 domicflio ou residencia fiscal do executado. ARTIGO 17.0 (Ambito da reversao) 2. Se a carta registada nao vier devol vida no prazo de 30 (trinta) dias e 0 execuiado nao se opuser nem requerer 0 o processo de execucao fiscal pode reverter: pagamento em prestacoes no prazo af mencionado, nern indicar bens a penhora, a ciracao postal fica sern efeito, sendo a) Contra os responsaveis solidarios que nao tiverem sido dernandados simultaneamente com 0 deve- ° executado cirado pessoalrnente apenas apes a penhora dor originario; b) Contra os responsaveis subsidiaries a partir da 3. Se a carta registada vier a ser devol vida com a indica- constituicao dos pressupostos da responsabili- yao de 0 cxccutado nao estar domiciliado ou residir no local dade subsidiaria; em que esteja fiscalrnente registado e dos elementos ;;0 dis- c) Contra os garantes pessoais da dfvida exequenda: por na Reparticao Fiscal nao figurar 0 local do seu domicilio d) Contra os funcionarios que dolosamenle forern res- ou residencia efectiva, a Reparticao Fiscal procura, junto do ponsaveis pela impossibilidade de cobranca da ultimo domicflio ou residenci a conhecidos do executado , divida exequenda. inforrnar-se sabre 0 seu novo clamicflio au residencia. ARTIGO 18.0 4. Case a averiguacao sum aria ef ectuada nos term os do (Elementos cia cita(;f'o) ntirnero anterior nao resulte 0 novo domicflio ou residencia do execuiado, 0 executado e citado pessoalmente apenas apos I. A citacao, juutarnente com 0 teor do titulo executi vo , a penhora. atraves da rernessa de sua c6pia, cornunica ao executado: 5. Caso a averi guacfio e Iectuada no nurnero anterior a) Que pode opor-sc il exccucao , por rcquerimento ou resulie 0 conhecimento do novo domicflio ou residencia do ernbargos, no prazo de 30 (trinta) dias; sujeito passive, 0 chefe da Reparticao Fiscal procede ao b) Que, dentro desse prazo, pode , em alternat i va , envio de segunda carta para 0 novo domicflio. requerer 0 pagarnento a prestacoes nos terrnos do artigo 23." do prescnte diploma, salvo se 0 ja ti ver 6. Caso a nova carta nfio vier devol vida e requerenie 0 Ieiio no prazo de pagarnento voluntario; nao se opuser ncrn requcrcr 0 pagamcnto ern presiacoes no c) Que 0 direiio de escolha des bens penhoraveis e prazo legal, a citacao postal fica sern efeito , lomando 0 exe- sempre do exequente mas 0 executado pode , no cutado a ser citado pesscalmente apes a penhora
  • 8. 3]40 DlAR10 DA REPUBLiCA 7. Caso a segunda carta vier devol vida com a indicacao de ARTJGO nn que 0 executado n~1Oreside nern esU; dorniciliacJo ria morada (Pagamento " prestacoes requerido apos a citacao) indicada ou nao vier de volvida no prazo de 30 (trinta) dias , o execurado e citado apenas apes a penhora. I. a pedido de pagamento a prestacoes e apresentado junto do chefe da Reparticao Fiscal do domicfIio ou residen- ARTJGO 20." cia do devedor, que, salvo quando ja tiver sido requerido no (Requisites da citacao pessoal posterior ;, penhora) prazo de pagamento voluntario , 0 concede quando verifique que 0 executado nao pode solver de uma s6 vez, em virtude 1. A citacao pessoal posterior 8 penhora efectua-se pOI' de graves dificuJdades econ6rnicas, a divida exequenda carta regisiada com aviso de recepcao enviada para 0 dorni- cflio ou residencia fiscal do executado sempre que 0 mon- tante da dfvida exequenda nao ultrapasse I OOOUCF 2. a pagarnento a prestacoes depende de prestacao de garanria , nos terrnos da alfnea a) do n ." I do artigo 14.~, a 2. A citacao pessoai por carta registada com aviso de efectuar no prazo de 15 (quinze) dias apos a notificacao para recepcao considera-se feita quando 0 contribuinte Oll alguern o efei to pelo chefe cie Repart ir;:ao Fisca I competen le. a sell rogo river assinado 0 aviso 3. A falta de pagarnento das prestacoes por um periodo 3: Quando 0 aviso de recepcao nao tiver sido levantado, superior a tres rneses consecut ivos ou seis rneses al ternados nos terrnos do regularnento dos services postais. a ciiacao impiica 0 irnediato vencirnento de todas as restantes, caso a presume-se feita no terceiro dia util posterior ao do registo Oll irregularidade njio seja suprida no prazo de 15 (quinze) dias no dia util seguinte se esse dia nao for util , cabendo ao noti- ap6s a notificacao para 0 efeito pelo chefe de Reparticao ficando, nos terrnos das n01111aS regularnentares aplicaveis Fiscal. aos services postais, a prova de que nao the foi irnputavel 0 nao levantamento do aviso CAPITULO III Incidentes 4. Apos a de volucao da carta enviada sob registo com aviso de recepcao com a indicacao do seu nao levantamento SECt;:AO I OpOSi~~1Oa Execucao ou 0 termo do prazo referido no mimero anterior, a Reparti- c,:aoFiscal comunica ao contribuinte, em carta sob registo que ARTIGO 24. 0 deve canter copia do acto notificado, a presuncao da notifi- cacao nos termos do ruirnero anterior, a qual s6 pode ser (Meios de oposicao a execucao) ilidida casu 0 executado alegue e prove que 0 desconheci- . A oposicao pode ser deduzida por requerimento ou por mento do acto lhe nao foi imputavel , ernbargos , nao podendo utilizar-se simultaneamente os dois 5. Se a carta nao vier devol vida no prazo de 30 (trinta) meios de oposicao , ainda quando os fundarnentos nao sejam dias, a citacao e efectuada editalmente. identicos. ARTIGO 21" 2. Caso 0 executado deduza posteriormente 8 oposicao (Citacao pessoaJ por contaclo directo com 0 executado) por requerimento, oposicao por ernbargos com 0 rnesmo fundamento, a oposicao por requerimento e arquivada pelo Fora dos casas previstos no n." I do artigo anterior, a chefe da Reparticao Fiscal. citacao pessoal efectua-se por contacto directo com 0 citando nos termos do C6digo de Processo Civil. 3. A oposicao por requerimento visa a revisao da decisao de instauracao do processo de execucao fiscal, ainda que com ART1GO 22." (Citacan das pessoas colectivas) fundarnentos supervenientes, peJa entidade que a deterrni- nou . . As pes so as colectivas , sociedades OU enies fiscalrnente equiparados SaD ciradas na pessoa de urn dos seus adrninis- 4. A oposicao por ernbargos visa a anulacao total au par- tradores, gerentes ou representantes, na sua sede , ua residen- cial da decisao de instauracao do processo de execucao fiscal, cia destes ou em qualquer local em que se encontrem. ainda que com fundarnentos supervenientes, pelo Tribunal. 2.. As pessoas coiectivas, sociedades ou entes fiscalmente ARTIGO 25." equiparados consideram-se ainda pessoalrnente citadas na (Prazo) pes so a de qualquer empregado que se encontre na sede ou local em que funcione norrnalrnente a adrninistracao , capaz . A oposicao pode ser deduzida ate ao terrno dos 30 (trinta) de transmitir os terrnos do acto. dias posteriorcs:
  • 9. SERLE - N° 108 - DE 9 DE JUNHO DE 2011 3141 0) A ci tnr,:ao do execuiado; 2. A decisao deve ser emi tida no prazo maximo de 15 (qui nze) b) Ao conhecimento pe lo execuiado de docurneruo dias coruados da data de reccpcao do requerirnento. supervenierue que possa servir cle fundamento a ARTIGO 29." oposicao. (Oposicao par cmbargos) 2. Para eleitos da alinea b) do nurnero anterior, considers- -se supervenierue nao so 0 facto que liver ocorrido posie- . A oposicao pOI' ernbargos obrigatoriamcnie articulada riorrnente ao terrno clo prazo da OPOSir,:30.mas ainda aquele e dirigida3 Sala do Coniencioso Fiscal e Aduaneiro do Tri- que , ernbora ocorrido antes, s6 posteriormenie venha ao bunal Provincial. sendo, no entanto , aprese ntada junto cia conhecimento do executado e 0 conhecimento anterior nao Reparticao Fiscal onde correr a execucao fiscal. seja da sua responsabilidade 2. Se a chefe da Reparticao Fiscal julgar a oposicao por 3. Cabe ao oponente provar a superveniencia do funda- requerimenio total ou parcial mente irnprocedente pede 0 menlo da oposicao nos termos do nurnero anterior. executado ainda deduzir ernbargos junto da Sala do Conren- cioso Fiscal e Aduaneiro do Tribunal Provincial da area cia 4. Para 0 efcito da alinca b) do n." I, considera-se super- Repartican Fiscal, no prazo de 10 (dez) dias apos a noii fica- veniente 0 docurnenlo apresentado ou junto ao processo pos- ~ao do indeferimento. ieriormente ao terrno do prazo de oposicao cuja genuinidade o oponente pretenda impugnar. 3. Neste caso , podern os embargos versar sobre materia diferente da que liver fundarncntado a oposicao por simples S. Havendo varies executados, os prazos correm inde- requerirnento. pendentemente para cada urn deJes. ARTIGO 30." ART)(I0 26.· (Prova) (Requisites da peti~iio da oposi~iio por requerimento) . A prova, a apresentar CHI a indicar ria peticao de oposi- . A peticao, a apresentar na Reparticac Fiscal em que rrao por ernbargos, pode ser documental ou testernunhal , correr a execucao, e apresentada em triplicado.juntando logo devendo neste caso as testernunhas ser apresentadas no Ttri- o executado toda a documentacao necessaria. bunal pelo embargante. 2. A peticao nao carece de ser articulada, podendo ser 2. Nao podem ser oferecidas testernunhas que tiverem assinada pelo executado ou seu rnandatario legalmente cons- de ser ouvidas por carta precatoria, nem oferecidas mais de tituido. Ires por cad a urn dos factos alegados, ale ao maximo de dez. 3. Quando a citacao for efectuada com fundarnento em 3. S6 e admissivel prova testernunhal relativarnente aos carta precaioria, a oposicao por requerimento e deduzida na Iacros que nao puderern ser provados documentalrnente. Reparticao Fiscal deprecada, devolvendo-se a carta depois de coniada para seguimeruo da oposicao a Reparticao Fis- ARTIGO 31." (Prestacan de guraruia) cal deprecante. 4. Mediante prestacao de garantia idonea, a que se refere Os ernbargos s6 prosseguem apos a penhora dos bens a alfnea a) do n." J clo artigo 14.°, a peticao tern efeito sus- suficierues para 0 pagamenio cia divida e xequenda e acres- pensive cia execucao , ale a decisao do requerirnento. cido, a prestacao de outra garantia id6nea a que se refere a ali- nea (l) do n." 1 do artigo 14.° ou , no caso de 0 valor dos bens ARTJGO 27.0 penhorados ser insuficienie para 0 pagarnento da divida exe- (Prnva) quenda , depois da extraccao de certidao cornprovativa dessa insuficiencia. A prova oferecida na oposicao por requerimento s6 pode ser documental. SEo;.:AO )J Oposicao it Penhora ARTIGO 28." (Dccisao da opusiciiu por requer imento) ARTJGO 32." (Legitimidade) 1. Exarninada a prova, 0 chefe da Repanicao Fiscal iorna a decisao , par despacho fundarnentado, e prornove a sua . A oposicao ~ penhora pode ser deduzida peio executado noli fi cacao ao exccu tado. ou por terceiro cuja posse liver sido ofendida pcla diJigcllcia.
  • 10. 3]42 DlARla DA REPUBLICA 2. a proprietario dos bens penhorados que nao seja seu 4. Nao se considera terceiro em qualquer caso 0 executado possuidor nao tern legitimidade para se opor a penhora. ern processo de execucao fiscal ou ouira entidacJe que, a qual- quer titulo, liver iniervido no processo. 3. Para efeitos do disposto no presente anigo, quando 0 bem irnovel penhorado estiver arrendado ou locado . consi- ARTIGO 35.0 dera-se possuidor 0 senhorio ou locador. (Efeito suspensivo) ARTIGO 33." . A oposicao a penhora suspende os tennos do processo (Fundamentos) de execucao fiscal posteriores il diligencia apenas relativa- mente aos bens a que respeita . . A oposicao a penhora pode ser deduzida corn base 1I0S seguintes fundarnentos: 2. A oposicao it penhora deduzida por terceiro suspende- -se , ate ao respective transito ern julgado, em casu de ler sido a) lnadmissibilidade da penhora dos bens concreta- proposta em tribunal accao sobre a propriedade des bcns mente apreendidos, par serem absoluta au rclati- penhorados. varnente irnpenhoraveis; b) Violacao do principio da proporcionalidade da ARTIGO 36." penhora; (Deducao da oposicao) c) Incidencia da pcnhora sobre bens que apcnas sub- sidiariarnente poderiarn responder pela dfvida 1. A oposicao 11 penhora, independentemente de esta ter exequenda ou que legalmente nao podiam res- sido efectuada par carta precatoria, e sempre deduzida na ponder pel a dfvida exequenda; Reparticao Fiscal da execucao. d) Deterrninacao indevida da prestacao de garantia ou da prestacao de garantia superior a dfvida; 2. Autuada a peticao e caso entenda improcedentes os e) Ofensa da posse de boa-fe, real e efectiva de ter- fundarnentos da oposicao, a Reparticao Fiscal envia 0 tras- ceiro. lado do processo a Sala do Contencioso Fiscal e Aduaneiro do Tri bunal Provincial competente para decisao do incidente , 2.0 disposto na alinea a) do n." I e inaplicavel quando, conjuntamente com a posicao do representante processual do sendo os bens apenas relativarnente irnpenhoraveis , 0 exe- exequent.e sobre a oposicao. cutado os tiver indicado para a penhora no prazo de oposicao. ARTIGO 37.0 3. Na oposicao a penh ora deduzida por tercciro nao po de (Cumpetencia) ser discutida a propriedade dos bens. E cornpetente para a decisao da oposicao a penhora a Sala 4. A genuinidade do document.o em que se base ou a do Contencioso Fiscal e Aduaneiro do Tribunal Provincial da penhora pode ser irnpugnada no pr azo de 10 (dcz) dias, a par- area da execucao tir da apresentacao Oll juncao do docurnento. CAPITULO IV ARTIGO 34." Penhora (Pram) SEC~AO I 1 . a prazo de oposicao 11 penhora do executado e de 10 (dez) Disposiciies Cerals dias ap6s a notificacao ou efectivo conhecimento da penhora, n50 podendo, no entanto, a oposicao ser deduzida ap6s a ARTIGO 38.0 venda dos bcns. (Cornpetencia para a penhora e notificacao da diligencta) 2. Em caso de citacao posterior a pri meira penh ora, 0 I. A cornpetencia para ordenar a penh ora e do chefe da prazo para 0 executado se opor it penhora e 0 prazo de opo- Reparticao Fiscal. sicao por requerimento. 2. A penhora e sernpre determinada por despacho 3. a prazo de oposicao a penhora de terceiro, a deduzi r exclusivarnente com 0 fundarnento da alfnea e) do n.' I do artigo J. Para efeitos do cumprimento do despacho de penhora , anterior, e de 30 (trinta) dias ap6s a penhora ou 0 conheci- a Reparticao Fiscal cia execucao passa mandaclo cle penhora, mento pelo terceiro da rnesrna, nao podendo, no entanto. a que deve ser curnprido pelo funcionario da Reparticao Fiscal oposicao ser deduzida apos a venda dos bens. 110 prazo de IS (quinze) elias, se n30 tiver sido fixado outro.
  • 11. SERlE -- N° I()~ - DE 9 DE .IUNHO DE 2011 3143 4. Nos cases em que tenha sido realizada sern a sua pre- SEC~:A() II scnt;a. ~ pcnhora C obngatoriarncnte notificada ao ex ecutado apos a SLl8 realizacao pela Reparticao Fiscal. para que aque le ARTIGO 43" possa deduzir oposicao it penhora (Penh ora de imoveis) ARTIGO 39n (Mundudo para a penhor a) I. No despacho que ordenar a penhora de bens irnoveis, a chefe da reparticao discrimina os bens objecto da penhora , 1. Quando nao liver sido feita anreriorrnente , findo 0 com rnencao 11 situacao, confromacoes , mimero de inscricao prazo referido na citacao sern que tenha sido requerido 0 rnatricial e descricao do registo predial, scrnpre que possfvel , pagarnento a prestacoes e sern precedencia de qualquer termo e simultanearnente ordena , conforme os cases, a ciiacao ou a de identificacao dos bens, 0 chefe da Reparucao Fiscal or- notificacao do executado de que, sabre os referidos predios , dena par despacho a penhora. foi deterrninada a penhora. 2. No caso de ter sido requerido Oll autorizado 0 raga- 2. A citacao all notificacao , a prornover pela Rcpariicao rnento a presiacoes, a penhora e irnediatarnente ordenacla Fiscal cia execucao, efectua-se preferenternente auaves de ap6s a indeferirneruo do pedido, a falta de prestacao da contacio direcio com 0 executado, que cleve assinar 0 auto , garantia no prazo adrninistrativarnente fix ado ou a cessacao sendo a recusa de assinarura, quando 0 execuiado estiver da autorizacao dessa forma de pagarneruo. presente , rnencionada no rnesrno , aplicando-se , em case de impossibilidade ou opos icao clo executado ao coruacto ART1GO 40." directo com a funcionario, 0 disposto no artigo 21.° do pre- (Inexistencia de bens penhoraveis) sente diploma Se 0 execuiado nao river bcns ou , iendo-os, estes nao 3. Os bens penhorados sao entregues a urn depositario sejarn penhoraveis nos terrnos da legislacao processual civil, escolhido, sob sua responsabilidade , pelo funcionario que lavra-se 0 auto de diligencia perante duas testernunhas. cuja efectuar a penhora, podendo a escolha recair no executado idoneidade nesse UlHO se reconhece e que certifica a facto. ou , no caso de bens indivisos, preferencialmenle no adrni- nistrador dos bens. ART1GO 41" (Prosseguimenlo da execucao fiscal apes a penhora) 4. Do auto de penhora constam, alern dos elementos refe- Ap6s a penhora, a execucao fiscal apenas pode prosse- rides no n." '1 , 0 valor da execucao, a natureza nistica, urbana guir, quanto aos bens penhorados, ap6s () Lerma do prazo de ou rnista do predio penhorado , 0 mimero da sua inscricao deducao do inciclente da oposicao it penhora all do transito mairicial e da descricao predial, sempre que posslve I, area em julgado da decisao do incidente aprox imada, coberta e livre, e a situacao , confrontacoes , mirnero de poJicia e denorninacao , havendo-os ARTIGO 42." (Levantarnento da pcnhora) 5. Constituindo a bem im6veJ penhorado a local da resi- dencia do executado , rnenciona-se tambern esse facto. I. 0 lcvantamento da penhora e ordenado pelo chefe da Reparticao Fiscal Oll pelo Tribunal e notificaclo ao executado 6. Havenclo varios predios a penhorar, lavra-se urn auto e depositario par cada predio. 2. Quando do levantarncnto de caucao se veri Iicar que 7.0 auto e assinado pelo depositario au por duas teste- corrern can Ira 0 mesrno executado outros processes de rnunhas, quando este nao souber ou puder assinar, sendo-Ilte execucao fiscal em que nao liver sido deduzida oposicno de sernpre eruregue urna relacao dos bens penhorados. executado ou, tenclo sido deduzida oposicao de executado .ja Ioi resolvida desfavoravclrncnte I'm decisao transiiada em 8.0 re gisto da penhora e requerido ao conservador do julgado , ao montanie a levaruar e c1eduzida a clfvida exe- re.gisto predial cornpetente pelo chefe cia Reparticao Fiscal, quenda e acrescido. que igualmente requer que clo certificaclo desse regisio cons- tern as encargos que onerem as bens penhorados. 3. Quando 0 processo esiiver parade par mais de seis meses em virrude de ne gf igencia cia e x eque nte au clo terce iro 9.0 conservador efectua 0 regisio no prazo de "18 (qua- sub-rogado , a penhora pocle ser levantada por requerirnento renta e oito horas) ou devolve a certidao da penhora com nota do ex ecutado au cle qualquer credor, de que 0 predio nao esia c1escrito.