Slides apresentados em uma aula ministrada para alunos do bacharelado em Educação Física na disciplina Estágio em Saúde - Laboratório do Movimento/UFMG
3. O que é o Diabetes Mellitus?
(SBD, 2015)
LAFISE – UFMG
Grupo de doenças metabólicas
caracterizadas pela hiperglicemia
sanguínea resultante de defeitos
na secreção ou função da insulina
3
5. 2014 2035
(IDF, 2014)
LAFISE – UFMG
Porque falar sobre DM?
4
50% dos diabéticos ainda não conhecem seu diagnóstico
6. 6
Classificações para o Diabetes Mellitus
Tipo 1 Tipo 2 Gestacional MODY
(DM1) (DM2)
Outros tipo
pouco
comuns
(GROSS et al. 2002; SBD, 2015)
90-95%
dos casos
LAFISE – UFMG
5
Tipos de Diabetes Mellitus
~5%
dos casos
7. LAFISE – UFMG
7
Evolução da doença
Tempo (anos)
Funçãodacélula-(HOMA))
0
20
40
60
80
100
–10 –9 –8 –7 –6 –5 –4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 5 6
Momento do
diagnóstico
Função pancreática
= 50% do normal
IGT
Hiperglicemia
Pós-prandial
DM2
Fase II
DM2
Fase III
DM2
Fase I
Função
pancreática
mínima
O tratamento
pode modificar o
curso do DM2 ?
9. LAFISE – UFMG
8
Parâmetro
Jejum
(mg/dL)
Pós-prandial 2h
(mg/dL)
Casual (mg/dL)
Hemoglobina
Glicada
(%)
Glicemia normal < 100 <140 - <5,7
Tolerância
diminuída à glicose
100 à 125 140 à 199 - >5,7 à <6,4
Diabetes Mellitus ≥ 126 ≥ 200 ≥ 200 ≥ 6,5
(ADA, 2013; SBD, 2015)
Valores de Referência para Diagnóstico
10. LAFISE – UFMG
• Pico de incidência do DM2 ocorre próximo dos 60 anos de idade
• 25% dos brasileiros com mais de 65 anos de idade possuem diagnóstico
autorrelatado de DM2
Com o avançar da idade é natural uma redução da atividade física
Auxiliando o quadro de resistência à insulina
(GROSS et al., 2002)
(VIGITEL, 2013)
10
11. LAFISE – UFMG
11
História natural da doença - Efeito tóxico da glicose – Complicações
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006)
12. Soldados
americanos que
perderam um dos
membros na
guerra do Iraque
e Afeganistão
(2003 – 2011)
Americanos
diabéticos que
perderam um
dos membros
devido ao
Diabetes no
mesmo período
LAFISE – UFMG
12
O que queremos ver?
Estratégias para combater esta crescente prevalência
13. LAFISE – UFMG
Baixa capacidade aeróbica é o principal fator de risco para morbimortalidade em DM2
(CHURCH et al, 2004)
13
Impactos do DM na saúde do diabético
Disfunções cardiovasculares (ZABALGOITIA et. al, 2001)Força muscular (ANDERSEN et al., 2004)
Flexibilidade (SBD, 2015)
Capacidade funcional (ANJOS et. al, 2012)
Maior risco de quedas (ALVARENGA, PEREIRA E DOS ANJOS et al., 2010)
Massa muscular por peso corporal (KIM et. al., 2014)
Capacidade aeróbica (SBD, 2015)
Déficits cognitivos (ZHEN et al., 2013)
Quando pareados por sexo e
idade à sujeitos sem a doença...
18. Exercício
Aeróbico
LAFISE – UFMG
Exercício
de Força
Quadro Clínico
Aptidão física
(CAUZA et al., 2005; SHENOY et al., 2009; VALE et al., 2006 YAVARI et al., 2012)
(Pressão Arterial, Hemoglobina Glicada, Glicemia de Jejum e
Pós-prandial e Perfil Lipídico)
(Força Muscular, Massa Muscular, Capacidade e Potência
Aeróbica, Composição Corporal e Capacidade Funcional)
19
Adaptações??
Do ponto de vista metabólico...
19. Treinamento
Combinado
(OLIVEIRA et al., 2012; SCHWINGSHACKL et al., 2014)
Porém, revisões
sistemáticas
recentes
LAFISE – UFMG
Existe uma associação entre diabetes e inatividade física e à
partir daí surgem recomendações de exercícios aeróbicos
20
20. LAFISE – UFMG
APÓS O
EXERCÍCIO
DURANTE O
EXERCÍCIO
PRÉ-PARTICIPAÇÃO
• Avaliação médica
• PAR-Q
• Anamnese
(comorbidades/complicações)
• Insulina e outras medicações
• Tempo de diagnóstico
• Avaliação da condição física
Ajustes no:
• Volume
• Intensidade
• Ordem
• Reposição CHO
Se insulinizado:
• Efeito hipoglicemiante
• DMIT glicemia
Insulinizado: glicosímetro
Glicemia 80-300 mg/dL
Cuidados
21
21. Objetivos:
• Diminuir episódios de hipoglicemia
• Diminuir períodos em hiperglicemia
• Permitir ajustes no tratamento
• Auto-conhecimento sobre as variações glicêmicas
• Determinar a dose correta de insulina a ser aplicada antes das refeições
LAFISE – UFMG
Automonitorização
22
Como fazer?
Cuidados prévios
glicemia (jejum, pós-prandial ou ocasional) x hemoglobina glicada
22. Mais comum no treinamento aeróbico (principalmente prolongado)
LAFISE – UFMG
Riscos durante a prática
23
Hipoglicemia
23. BACCHI et al. PLoS One. v.7. i.12: e.49937 (2012)
18:30 – 19:30
repouso
exercício
Esteira, bicicleta e elíptico
60 min à 60 – 65% FCRESERVA
9 exercícios diferentes
3 x 10-12 repetições
70 – 80% 1-R.M e i= 60s
LAFISE – UFMG
Respostas glicêmicas à sessão de exercício
24
25. BACCHI et al. PLoS One. v.7. i.12: e.49937 (2012)
18:30 – 19:30
repouso
exercício
LAFISE – UFMG
26
Respostas glicêmicas após sessão de exercício (noturnas)
26. Treinamento Combinado (12 sem)
Aeróbico: 20-25min “Self-paced”
Força: 2-3 X 15-20 reps, i=30”
Dados em processo de publicação
LAFISE – UFMG
27
Respostas glicêmicas após sessão de exercício
27. LAFISE – UFMG
BALDUCCI et al., 2012
54 semanas
2 sessões semanais
TREINAMENTO COMBINADO
Alta x Baixa intensidade TA
TF à 60% 1-R.M
= gasto calórico/kg peso corporal
EGGER et al., 2013
8 semanas
2 sessões semanais
TREINAMENTO COMBINADO
Alta x Baixa intensidade TF
TA à 70% da FCR
Programas não foram “isocalóricos”
diferenças entre os grupos em parâmetros
clínicos, somente na aptidão física
TAYLOR et al., 2014
8 semanas
2 sessões semanais
TREINAMENTO COMBINADO
Alta Intensidade TA e TF
Vs. Baixa Intensidade TA e TF
Programas não foram “isocalóricos”
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Respostas crônicas ao exercício físico
28. LAFISE – UFMG
HELGERUD et al. MSSE. v.39. n.4: p.665 (2007)
Para um mesmo consumo total de oxigênio, os treinamentos intervalados
apresentaram maiores melhorias no VO2 máx e no volume sistólico
“High Intensity Interval Training”
29
29. LAFISE – UFMG
8:00 h
HIIT
Controle
• 25 min:
• aquecimento (3 min)+ exercício (20min) + volta à calma (2min)
• 10 x 60s i= 60s
• ~ 85% FCmáx e 80-100 rpm
“High Intensity Interval Training”
30
31. LAFISE – UFMG
Tempo-eficiência
Maior recrutamento de unidades motoras (picos de alta intensidade)
Rápida depleção de glicogênio
(recuperação incompleta, maior atividade glicolítica)
Elevação da sensibilidade à insulina pós-exercício
(FRANÇOIS & LITTLE, 2015)
32
Justificativa para superioridade do HIIT em relação ao contínuo estável
32. LAFISE – UFMG
8 semanas (3x/semana); duração da sessão: 45 à 55 minutos 80-85% FCMÁX
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Se apresentar Descrever trajetória no estudo do DMExplicar como acontecerá a aula (2 momentos: 1° conhecimento da doença; 2° efeitos do exercício físico)
Perguntas acontecerão após o fim de cada blocoCitar desafio que é falar de Diabetes em 1 hora
COLBERG, Sheri R. et al. Exercise and type 2 diabetes the American College of Sports Medicine and the American Diabetes Association: joint position statement. Diabetes care, v. 33, n. 12, p. e147-e167, 2010.
Uma provocação:
Final do primeiro momento (pedir perguntas)Lembrar que precisa estar bem entendido tudo até aqui para prosseguirmos com os parâmetros do exercício
O diabético deve fazer es
Benefícios do exercício
Pedir para citarem as adaptações referentes a cada um dos treinamentos
Alguma vez alguém já fez a automonitorização?
São muitas as evidências científicas que nos permitem afirmar que tais doenças são de fato bem evitáveis e tratáveis, embora nossa cultura tende a acreditar que essas doenças decorrentes do envelhecimento tendem a ser inevitáveis e irreversíveis.