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Diabetes: Atividade e Exercício Físico
Estágio em Saúde
Prof. João Gabriel da Silveira Rodrigues
joaogabrielsrod@gmail.com
LAFISE – UFMG
18/11/2016
1º Definição
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LAFISE – UFMG
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LAFISE – UFMG
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LAFISE – UFMG
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Valores de Referência para Diagnóstico
LAFISE – UFMG
• Pico de incidência do DM2 ocorre próximo dos 60 anos de idade
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autorrelatado de DM2
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(GROSS et al., 2002)
(VIGITEL, 2013)
10
LAFISE – UFMG
11
História natural da doença - Efeito tóxico da glicose – Complicações
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006)
Soldados
americanos que
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LAFISE – UFMG
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13
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LAFISE – UFMG
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LAFISE – UFMG
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LAFISE – UFMG
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(CAUZA et al., 2005; SHENOY et al., 2009; VALE et al., 2006 YAVARI et al., 2012)
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19
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LAFISE – UFMG
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partir daí surgem recomendações de exercícios aeróbicos
20
LAFISE – UFMG
APÓS O
EXERCÍCIO
DURANTE O
EXERCÍCIO
PRÉ-PARTICIPAÇÃO
• Avaliação médica
• PAR-Q
• Anamnese
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• Volume
• Intensidade
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Se insulinizado:
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Cuidados
21
Objetivos:
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LAFISE – UFMG
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22
Como fazer?
Cuidados prévios
glicemia (jejum, pós-prandial ou ocasional) x hemoglobina glicada
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LAFISE – UFMG
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23
Hipoglicemia
BACCHI et al. PLoS One. v.7. i.12: e.49937 (2012)
18:30 – 19:30
repouso
exercício
Esteira, bicicleta e elíptico
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LAFISE – UFMG
Respostas glicêmicas à sessão de exercício
24
LAFISE – UFMG
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25
BACCHI et al. PLoS One. v.7. i.12: e.49937 (2012)
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LAFISE – UFMG
26
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Dados em processo de publicação
LAFISE – UFMG
27
Respostas glicêmicas após sessão de exercício
LAFISE – UFMG
BALDUCCI et al., 2012
54 semanas
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TREINAMENTO COMBINADO
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EGGER et al., 2013
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TAYLOR et al., 2014
8 semanas
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Alta Intensidade TA e TF
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28
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LAFISE – UFMG
HELGERUD et al. MSSE. v.39. n.4: p.665 (2007)
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apresentaram maiores melhorias no VO2 máx e no volume sistólico
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29
LAFISE – UFMG
8:00 h
HIIT
Controle
• 25 min:
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30
LAFISE – UFMG
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31
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Maior recrutamento de unidades motoras (picos de alta intensidade)
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(FRANÇOIS & LITTLE, 2015)
32
Justificativa para superioridade do HIIT em relação ao contínuo estável
LAFISE – UFMG
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33
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joaogabrielsrod@gmail.com
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Diabetes: Exercício e Atividade Física

  • 1. Diabetes: Atividade e Exercício Físico Estágio em Saúde Prof. João Gabriel da Silveira Rodrigues joaogabrielsrod@gmail.com LAFISE – UFMG 18/11/2016
  • 2. 1º Definição 2º Exercício físico (cuidados/protocolos) LAFISE – UFMG 2
  • 3. O que é o Diabetes Mellitus? (SBD, 2015) LAFISE – UFMG Grupo de doenças metabólicas caracterizadas pela hiperglicemia sanguínea resultante de defeitos na secreção ou função da insulina 3
  • 5. 2014 2035 (IDF, 2014) LAFISE – UFMG Porque falar sobre DM? 4 50% dos diabéticos ainda não conhecem seu diagnóstico
  • 6. 6 Classificações para o Diabetes Mellitus Tipo 1 Tipo 2 Gestacional MODY (DM1) (DM2) Outros tipo pouco comuns (GROSS et al. 2002; SBD, 2015) 90-95% dos casos LAFISE – UFMG 5 Tipos de Diabetes Mellitus ~5% dos casos
  • 7. LAFISE – UFMG 7 Evolução da doença Tempo (anos) Funçãodacélula-(HOMA)) 0 20 40 60 80 100 –10 –9 –8 –7 –6 –5 –4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 5 6 Momento do diagnóstico Função pancreática = 50% do normal IGT Hiperglicemia Pós-prandial DM2 Fase II DM2 Fase III DM2 Fase I Função pancreática mínima O tratamento pode modificar o curso do DM2 ?
  • 8. LAFISE – UFMG 9 Etiologia (causas) Diagnóstico DM 2 Diagnóstico DM 1
  • 9. LAFISE – UFMG 8 Parâmetro Jejum (mg/dL) Pós-prandial 2h (mg/dL) Casual (mg/dL) Hemoglobina Glicada (%) Glicemia normal < 100 <140 - <5,7 Tolerância diminuída à glicose 100 à 125 140 à 199 - >5,7 à <6,4 Diabetes Mellitus ≥ 126 ≥ 200 ≥ 200 ≥ 6,5 (ADA, 2013; SBD, 2015) Valores de Referência para Diagnóstico
  • 10. LAFISE – UFMG • Pico de incidência do DM2 ocorre próximo dos 60 anos de idade • 25% dos brasileiros com mais de 65 anos de idade possuem diagnóstico autorrelatado de DM2 Com o avançar da idade é natural uma redução da atividade física Auxiliando o quadro de resistência à insulina (GROSS et al., 2002) (VIGITEL, 2013) 10
  • 11. LAFISE – UFMG 11 História natural da doença - Efeito tóxico da glicose – Complicações (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006)
  • 12. Soldados americanos que perderam um dos membros na guerra do Iraque e Afeganistão (2003 – 2011) Americanos diabéticos que perderam um dos membros devido ao Diabetes no mesmo período LAFISE – UFMG 12 O que queremos ver? Estratégias para combater esta crescente prevalência
  • 13. LAFISE – UFMG Baixa capacidade aeróbica é o principal fator de risco para morbimortalidade em DM2 (CHURCH et al, 2004) 13 Impactos do DM na saúde do diabético Disfunções cardiovasculares (ZABALGOITIA et. al, 2001)Força muscular (ANDERSEN et al., 2004) Flexibilidade (SBD, 2015) Capacidade funcional (ANJOS et. al, 2012) Maior risco de quedas (ALVARENGA, PEREIRA E DOS ANJOS et al., 2010) Massa muscular por peso corporal (KIM et. al., 2014) Capacidade aeróbica (SBD, 2015) Déficits cognitivos (ZHEN et al., 2013) Quando pareados por sexo e idade à sujeitos sem a doença...
  • 14. LAFISE – UFMG Farmacológicas Não-farmacológicas Terapia Nutricional Exercícios Físicos 14 Tratamento do Diabético Objetiva o controle metabólico (pressão arterial, glicemia, perfil lipídico, etc)
  • 15. LAFISE – UFMG 15 (VIGITEL, 2014. p.124) (DAOUSI et al., 2006) 86% Relação do DM com a obesidade?
  • 16. LAFISE – UFMG 16 Por qual motivo propõe-se o exercício físico como uma opção para o tratamento do indivíduo diabético?
  • 17. LAFISE – UFMG 17 Argumentos para adoção do exercício físico (benefícios)
  • 18. Exercício Aeróbico LAFISE – UFMG Exercício de Força Quadro Clínico Aptidão física (CAUZA et al., 2005; SHENOY et al., 2009; VALE et al., 2006 YAVARI et al., 2012) (Pressão Arterial, Hemoglobina Glicada, Glicemia de Jejum e Pós-prandial e Perfil Lipídico) (Força Muscular, Massa Muscular, Capacidade e Potência Aeróbica, Composição Corporal e Capacidade Funcional) 19 Adaptações?? Do ponto de vista metabólico...
  • 19. Treinamento Combinado (OLIVEIRA et al., 2012; SCHWINGSHACKL et al., 2014) Porém, revisões sistemáticas recentes LAFISE – UFMG Existe uma associação entre diabetes e inatividade física e à partir daí surgem recomendações de exercícios aeróbicos 20
  • 20. LAFISE – UFMG APÓS O EXERCÍCIO DURANTE O EXERCÍCIO PRÉ-PARTICIPAÇÃO • Avaliação médica • PAR-Q • Anamnese (comorbidades/complicações) • Insulina e outras medicações • Tempo de diagnóstico • Avaliação da condição física Ajustes no: • Volume • Intensidade • Ordem • Reposição CHO Se insulinizado: • Efeito hipoglicemiante • DMIT glicemia Insulinizado: glicosímetro Glicemia 80-300 mg/dL Cuidados 21
  • 21. Objetivos: • Diminuir episódios de hipoglicemia • Diminuir períodos em hiperglicemia • Permitir ajustes no tratamento • Auto-conhecimento sobre as variações glicêmicas • Determinar a dose correta de insulina a ser aplicada antes das refeições LAFISE – UFMG Automonitorização 22 Como fazer? Cuidados prévios glicemia (jejum, pós-prandial ou ocasional) x hemoglobina glicada
  • 22. Mais comum no treinamento aeróbico (principalmente prolongado) LAFISE – UFMG Riscos durante a prática 23 Hipoglicemia
  • 23. BACCHI et al. PLoS One. v.7. i.12: e.49937 (2012) 18:30 – 19:30 repouso exercício Esteira, bicicleta e elíptico 60 min à 60 – 65% FCRESERVA 9 exercícios diferentes 3 x 10-12 repetições 70 – 80% 1-R.M e i= 60s LAFISE – UFMG Respostas glicêmicas à sessão de exercício 24
  • 24. LAFISE – UFMG Captação independente da insulina durante o exercício 25
  • 25. BACCHI et al. PLoS One. v.7. i.12: e.49937 (2012) 18:30 – 19:30 repouso exercício LAFISE – UFMG 26 Respostas glicêmicas após sessão de exercício (noturnas)
  • 26. Treinamento Combinado (12 sem) Aeróbico: 20-25min “Self-paced” Força: 2-3 X 15-20 reps, i=30” Dados em processo de publicação LAFISE – UFMG 27 Respostas glicêmicas após sessão de exercício
  • 27. LAFISE – UFMG BALDUCCI et al., 2012 54 semanas 2 sessões semanais TREINAMENTO COMBINADO Alta x Baixa intensidade TA TF à 60% 1-R.M = gasto calórico/kg peso corporal EGGER et al., 2013 8 semanas 2 sessões semanais TREINAMENTO COMBINADO Alta x Baixa intensidade TF TA à 70% da FCR Programas não foram “isocalóricos” diferenças entre os grupos em parâmetros clínicos, somente na aptidão física TAYLOR et al., 2014 8 semanas 2 sessões semanais TREINAMENTO COMBINADO Alta Intensidade TA e TF Vs. Baixa Intensidade TA e TF Programas não foram “isocalóricos” 28 Respostas crônicas ao exercício físico
  • 28. LAFISE – UFMG HELGERUD et al. MSSE. v.39. n.4: p.665 (2007) Para um mesmo consumo total de oxigênio, os treinamentos intervalados apresentaram maiores melhorias no VO2 máx e no volume sistólico “High Intensity Interval Training” 29
  • 29. LAFISE – UFMG 8:00 h HIIT Controle • 25 min: • aquecimento (3 min)+ exercício (20min) + volta à calma (2min) • 10 x 60s i= 60s • ~ 85% FCmáx e 80-100 rpm “High Intensity Interval Training” 30
  • 30. LAFISE – UFMG (FRANÇOIS & LITTLE, 2015) (LITTLE et al., 2011) (GILLEN et al., 2012) “High Intensity Interval Training” 31
  • 31. LAFISE – UFMG Tempo-eficiência Maior recrutamento de unidades motoras (picos de alta intensidade) Rápida depleção de glicogênio (recuperação incompleta, maior atividade glicolítica) Elevação da sensibilidade à insulina pós-exercício (FRANÇOIS & LITTLE, 2015) 32 Justificativa para superioridade do HIIT em relação ao contínuo estável
  • 32. LAFISE – UFMG 8 semanas (3x/semana); duração da sessão: 45 à 55 minutos 80-85% FCMÁX 33

Notas do Editor

  1. Se apresentar Descrever trajetória no estudo do DM Explicar como acontecerá a aula (2 momentos: 1° conhecimento da doença; 2° efeitos do exercício físico) Perguntas acontecerão após o fim de cada bloco Citar desafio que é falar de Diabetes em 1 hora
  2. COLBERG, Sheri R. et al. Exercise and type 2 diabetes the American College of Sports Medicine and the American Diabetes Association: joint position statement. Diabetes care, v. 33, n. 12, p. e147-e167, 2010.
  3. Uma provocação:
  4. Final do primeiro momento (pedir perguntas) Lembrar que precisa estar bem entendido tudo até aqui para prosseguirmos com os parâmetros do exercício
  5. O diabético deve fazer es
  6. Benefícios do exercício
  7. Pedir para citarem as adaptações referentes a cada um dos treinamentos
  8. Alguma vez alguém já fez a automonitorização?
  9. São muitas as evidências científicas que nos permitem afirmar que tais doenças são de fato bem evitáveis e tratáveis, embora nossa cultura tende a acreditar que essas doenças decorrentes do envelhecimento tendem a ser inevitáveis e irreversíveis.