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A Revolução Liberal de
               1820
Rita Santos // nº22 //11ºJ
No início do século XIX, vigorava
em Portugal um regime
                                      Introdução
tipicamente absolutista, sob a
administração do príncipe regente
D.João, que substituía D.Maria I,
sua mãe, dado o seu estado de
loucura.
Para além disso, o país
encontrava-se desprovido dos
ideais iluministas, que há muito se
tinham espalhado pela Europa.
O Absolutismo estava para durar,
sendo que a economia era
essencialmente agrícola, a vida
quotidiana era esmagadoramente
rural e muito pobre, sentindo-se a
falta duma “opinião iluminada” que
pusesse em causa a legitimidade
do absolutismo em nome dos
princípios da soberania nacional e
da igualdade cívica.
Introdução
Todavia, destacavam-se da sociedade uma
burguesia comercial (endinheirada) que
ansiava pela mudança e um restrito grupo de
intelectuais que propagavam os ideais da
Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade
que eram provenientes da França. Estes
frequentavam cafés, botequins e lojas
maçónicas.
Assim sendo, as aspirações de mudança
destes “iluminados” viriam a ser
impulsionadas pelas Invasões Francesas, que
por sinal tiveram um grande impacto em
Portugal.
• As Invasões Francesas

Decidido a pôr fim ao poderio da
Inglaterra, Napoleão Bonaparte decretou
o Bloqueio Continental, em 1806, para
que nenhuma nação europeia mantivesse
qualquer tipo de contacto comercial com
as Ilhas Britânicas.
Deste modo, Portugal estava então com
graves problemas: ou se mantinha fiel à
sua antiga e leal aliada Inglaterra; ou
aceitava o bloqueio, pondo em causa a
liberdade do país.
• Atendendo ao Documento 2, anteriormente
 visto, concluí que mesmo querendo conservar
 a neutralidade, ainda que hesitando, Portugal
   manteve-se fiel à sua velha aliada e acabou
      por não se subordinar aos ditames do
   Bloqueio. Deu-se então a fuga do príncipe-
 regente D.João juntamente com a família real
 e a Corte para as colónias do Brasil. Fuga esta
 que permitiu a manutenção da independência
                     do país.
Como consequência deste decisão,
Portugal foi alvo de três invasões
napoleónicas, de 1807 a 1811,
comandadas, sucessivamente, pelo
general Junot, pelo marechal Soult e pelo
marechal Massena.
Estas invasões foram desastrosas e resultaram na
devastação e destruição, dado que a Inglaterra exerceu
um enorme domínio político e económico sobre Portugal.
Estes conflitos arruinaram importantes setores, tais
como o agrícola, industrial e comercial, causaram
imensas perdas humanas e o património nacional sofre
perdas em consequência do saque de mosteiros, igrejas
e palácios.
O país ficou na miséria durante estes quatro longos
anos!
Portugal encontrou-se
assim sob o comando
Inglês, de 1808 a 1821.
Coube ao marechal
Beresford a reestruturação
do exército e organizar a
defesa do reino contra os
Franceses. Porém, o
mesmo ocupou funções
que foram para além da
esfera militar, exercendo
um controlo da economia,
reativando a Inquisição e
enchendo as prisões de
suspeitos de atos radicais
e revolucionários.
Consequências do domínio britânico


                Despesas ultrapassavam as
                         receitas


  A balança comercial                         A agricultura e o comércio
  apresentava valores                        apresentavam sinais de uma
      deficitários                                  crise estrutural




         Com a abertura dos portos do Brasil em 1808 ao comércio internacional,
          dando-se a perda do exclusivo colonial;
         E com o tratado do comércio em 1810 com a Grã-Bertanha, que veio
          reforçar o Tratado de Methuen, visto que a liberdade de comércio e
          navegação favoreceu a entrada de mercadorias britânicas nos portos
          portugueses
Esta atitude repressiva e a deplorável
situação económica e financeira, gerou
um clima de repulsa contra os
ingleses, por parte da burguesia
portuguesa, visto que esta camada
social viu a sua atividade mercantil
diminuir a larga escala.
• A rebelião em marcha

Foi no Porto, em 1817, que nasceu uma
associação maçónica denominada por Sinédrio.
Tinham como objetivo intervir no país quando o
contexto fosse favorável…
• Revolução Liberal
A tão desejada revolução, ocorreu no Porto, a 24
de Agosto de 1820.
Esta revolução contou com o apoio de todas as
    camadas sociais e foi essencialmente um
            pronunciamento militar.
Entre as suas reivindicações, a mesma
exigiu convocar as cortes para elaborar
uma constituição para o país,
defendendo a autoridade régia e os direitos
dos portugueses.



Pretendia-se o imediato    Pretendia-se também a
 retorno da família real       restauração da
juntamente com a corte        exclusividade do
      para Portugal               comércio
• Constituição de 1822
Coube às Cortes Gerais Extraordinárias
e Constituintes da Nação Portuguesa,
reunidas desde Janeiro de 1821, a
elaboração do mais antigo texto
constitucional português, assinado
pelos deputados em 23 de Setembro
de 1822 e jurado pelo rei D.João VI, a
1 de Outubro deste mesmo ano.
A Constituição de 1822 é um longo
documento de 240 artigos e:
• Reconhece os direitos e deveres do
  indivíduo, garantindo a liberdade, a
  segurança, a propriedade e a igualdade
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• Afirma a soberania da Nação, cabendo aos
  varões maiores de 25 anos, quer
  soubessem ler e escrever, a eleição direta
  dos deputados;
• Aceita a independdência dos poderes
  legislativo, executivo e judicial;
• Não reconhece qualquer prerrogativa à
  nobreza e ao clero;
• Submete o poder real à supremacia das Cortes
  Legislativas.
• Conclusão
Contudo, a Constituição de 1822 foi
demasiado progressista para o seu
tempo.
E como tal, provocou reações por parte
dos absolutistas, tais como a Vilafrancada
e a Abrilada, o que levou D.Pedro a
outorgar a Carta Constitucional de 1826,
na tentativa de evitar mais confrontos
entre liberais e absolutistas.
Apesar de jurar a Carta, D.Miguel não a
cumpre e iniciasse então uma Guerra Civil,
liderada por D.Miguel (por parte dos
absolutistas) e por D.Pedro (por parte dos
liberalistas).

 O liberalismo é finalmente implantado
com o desfecho da Guerra Civil, na qual
         D.Miguel sai derrotado.
• Bibliografia
• Livro História A, Célia Pinto do Couto e Maria
Antónia Monterroso Rosas, Porto Editora.
• http://www.infopedia.pt/

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Revolução liberal 1820

  • 1. A Revolução Liberal de 1820 Rita Santos // nº22 //11ºJ
  • 2. No início do século XIX, vigorava em Portugal um regime Introdução tipicamente absolutista, sob a administração do príncipe regente D.João, que substituía D.Maria I, sua mãe, dado o seu estado de loucura. Para além disso, o país encontrava-se desprovido dos ideais iluministas, que há muito se tinham espalhado pela Europa. O Absolutismo estava para durar, sendo que a economia era essencialmente agrícola, a vida quotidiana era esmagadoramente rural e muito pobre, sentindo-se a falta duma “opinião iluminada” que pusesse em causa a legitimidade do absolutismo em nome dos princípios da soberania nacional e da igualdade cívica.
  • 3. Introdução Todavia, destacavam-se da sociedade uma burguesia comercial (endinheirada) que ansiava pela mudança e um restrito grupo de intelectuais que propagavam os ideais da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade que eram provenientes da França. Estes frequentavam cafés, botequins e lojas maçónicas. Assim sendo, as aspirações de mudança destes “iluminados” viriam a ser impulsionadas pelas Invasões Francesas, que por sinal tiveram um grande impacto em Portugal.
  • 4. • As Invasões Francesas Decidido a pôr fim ao poderio da Inglaterra, Napoleão Bonaparte decretou o Bloqueio Continental, em 1806, para que nenhuma nação europeia mantivesse qualquer tipo de contacto comercial com as Ilhas Britânicas. Deste modo, Portugal estava então com graves problemas: ou se mantinha fiel à sua antiga e leal aliada Inglaterra; ou aceitava o bloqueio, pondo em causa a liberdade do país.
  • 5.
  • 6. • Atendendo ao Documento 2, anteriormente visto, concluí que mesmo querendo conservar a neutralidade, ainda que hesitando, Portugal manteve-se fiel à sua velha aliada e acabou por não se subordinar aos ditames do Bloqueio. Deu-se então a fuga do príncipe- regente D.João juntamente com a família real e a Corte para as colónias do Brasil. Fuga esta que permitiu a manutenção da independência do país.
  • 7. Como consequência deste decisão, Portugal foi alvo de três invasões napoleónicas, de 1807 a 1811, comandadas, sucessivamente, pelo general Junot, pelo marechal Soult e pelo marechal Massena.
  • 8. Estas invasões foram desastrosas e resultaram na devastação e destruição, dado que a Inglaterra exerceu um enorme domínio político e económico sobre Portugal. Estes conflitos arruinaram importantes setores, tais como o agrícola, industrial e comercial, causaram imensas perdas humanas e o património nacional sofre perdas em consequência do saque de mosteiros, igrejas e palácios. O país ficou na miséria durante estes quatro longos anos!
  • 9. Portugal encontrou-se assim sob o comando Inglês, de 1808 a 1821. Coube ao marechal Beresford a reestruturação do exército e organizar a defesa do reino contra os Franceses. Porém, o mesmo ocupou funções que foram para além da esfera militar, exercendo um controlo da economia, reativando a Inquisição e enchendo as prisões de suspeitos de atos radicais e revolucionários.
  • 10. Consequências do domínio britânico Despesas ultrapassavam as receitas A balança comercial A agricultura e o comércio apresentava valores apresentavam sinais de uma deficitários crise estrutural  Com a abertura dos portos do Brasil em 1808 ao comércio internacional, dando-se a perda do exclusivo colonial;  E com o tratado do comércio em 1810 com a Grã-Bertanha, que veio reforçar o Tratado de Methuen, visto que a liberdade de comércio e navegação favoreceu a entrada de mercadorias britânicas nos portos portugueses
  • 11. Esta atitude repressiva e a deplorável situação económica e financeira, gerou um clima de repulsa contra os ingleses, por parte da burguesia portuguesa, visto que esta camada social viu a sua atividade mercantil diminuir a larga escala.
  • 12. • A rebelião em marcha Foi no Porto, em 1817, que nasceu uma associação maçónica denominada por Sinédrio. Tinham como objetivo intervir no país quando o contexto fosse favorável…
  • 13. • Revolução Liberal A tão desejada revolução, ocorreu no Porto, a 24 de Agosto de 1820. Esta revolução contou com o apoio de todas as camadas sociais e foi essencialmente um pronunciamento militar.
  • 14. Entre as suas reivindicações, a mesma exigiu convocar as cortes para elaborar uma constituição para o país, defendendo a autoridade régia e os direitos dos portugueses. Pretendia-se o imediato Pretendia-se também a retorno da família real restauração da juntamente com a corte exclusividade do para Portugal comércio
  • 15. • Constituição de 1822 Coube às Cortes Gerais Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa, reunidas desde Janeiro de 1821, a elaboração do mais antigo texto constitucional português, assinado pelos deputados em 23 de Setembro de 1822 e jurado pelo rei D.João VI, a 1 de Outubro deste mesmo ano.
  • 16. A Constituição de 1822 é um longo documento de 240 artigos e: • Reconhece os direitos e deveres do indivíduo, garantindo a liberdade, a segurança, a propriedade e a igualdade perante a lei; • Afirma a soberania da Nação, cabendo aos varões maiores de 25 anos, quer soubessem ler e escrever, a eleição direta dos deputados; • Aceita a independdência dos poderes legislativo, executivo e judicial;
  • 17. • Não reconhece qualquer prerrogativa à nobreza e ao clero; • Submete o poder real à supremacia das Cortes Legislativas.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21. • Conclusão Contudo, a Constituição de 1822 foi demasiado progressista para o seu tempo. E como tal, provocou reações por parte dos absolutistas, tais como a Vilafrancada e a Abrilada, o que levou D.Pedro a outorgar a Carta Constitucional de 1826, na tentativa de evitar mais confrontos entre liberais e absolutistas.
  • 22. Apesar de jurar a Carta, D.Miguel não a cumpre e iniciasse então uma Guerra Civil, liderada por D.Miguel (por parte dos absolutistas) e por D.Pedro (por parte dos liberalistas). O liberalismo é finalmente implantado com o desfecho da Guerra Civil, na qual D.Miguel sai derrotado.
  • 23. • Bibliografia • Livro História A, Célia Pinto do Couto e Maria Antónia Monterroso Rosas, Porto Editora. • http://www.infopedia.pt/