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CAPÍTULO 1
                          INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ESTRUTURAIS
                                                                 Prof. Dr. Joaquim Marins Neto
                                                     Fonte principal: NOVAES (1997) - UFSCar


1.1 GENERALIDADES


     •   Sistema: combinação de partes, reunidas para obter um resultado ou formar um
         conjunto organizado (Sistema Estrutural).


     •   Componentes e Elementos: o componente é a menor fração utilizada na produção do
         elemento, o qual é identificado como a parte do sistema que por si só já configura uma
         determinada fração. (Componente: armadura, concreto – Elemento: viga, pilar, etc).


     •   Sistema Construtivo: conjunto de elementos da construção (subsistemas) que
         associados e coordenados formam um todo (edificação). Entre esses subsistemas
         temos:
         - Fundações;
         - Estruturas;
         - Vedações;
         - Cobertura;
         - Instalações;
         - Esquadrias;
         - Revestimentos;
         - Pisos e pavimentações.
Desenho de Estruturas                                           Introdução aos sistemas estruturais


         Estes vários subsistemas são interdependentes, formados por componentes materiais da
construção do edifício, organizados e compatibilizados no projeto de modo a cumprir os requisitos
e critérios funcionais e construtivos da edificação.
         Entre as principais tipologias de sistemas construtivos empregados atualmente no setor,
temos:


         - Sistema tradicional racionalizado;


         - Pré-fabricado de concreto;


         - Pré-fabricado metálico;


         - Alvenaria estrutural.


         Entre os materiais usualmente empregados na produção de componentes e elementos de
sistemas estruturais de edificações, temos:


         Concreto
                armado
                protendido


         Aço (Estruturas Metálicas)


         Tijolos e Blocos (Alvenaria Estrutural)
                cerâmicos
                concreto


         Madeira


         Argamassa Armada


         Alumínio


         Plástico



                                                                                                  2
Desenho de Estruturas                                             Introdução aos sistemas estruturais


1.2 FASES DO PROJETO DE UM SISTEMA ESTRUTURAL


       Definição da tecnologia construtiva: materiais e tecnologia a serem empregados na
       execução da estrutura. Participação do profissional de estrutura nas definições iniciais,
       juntamente com arquiteto e construtor;


       Composição do sistema estrutural: propostas de arranjo para os elementos estruturais,
       que sejam compatíveis com a funcionalidade exigida pelo partido arquitetônico e com a
       economia da construção e do empreendimento;


       Definição do esquema estático: redução da complexidade tridimensional do objeto,
       através de simplificações para efeito de cálculos. Idealização das condições de apoios, etc;


       Definição das cargas: em função do uso a que se destina o objeto e seus ambientes;


       Cálculo dos esforços internos solicitantes: forças normais e cortantes, momentos
       fletores e torção. Identificação das seções mais solicitadas nos elementos que compõem o
       sistema estrutural;


              Cálculo de tensões normais: devido a forças normais e momentos fletores nas
              seções mais solicitadas;


              Cálculo de tensões tangenciais: devido a forças cortantes e momento de torção nas
              seções mais solicitadas.


       Dimensionamento       dos   elementos     estruturais:   compatível   com    a   composição
       arquitetônica e com as dimensões dos demais elementos da construção (paredes,
       tubulações, etc);


       Elaboração de desenhos e especificações;


       Acompanhamento da execução;


       Avaliação do desempenho durante o uso.



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1.3 AÇÕES EM ESTRUTURAS


       Ação é qualquer influência ou conjunto de influências que, atuando em uma estrutura,
produz estado de tensão.




1.3.1 TIPOS DE AÇÕES


       Ação gravitacional: pesos próprios de elementos de construção, de objetos no interior dos
       ambientes construídos, de água, de neve, etc;


       Ação do vento: pressões e sucções que agem externa e internamente aos ambientes
       construídos. Depende da geometria do objeto construído, das condições climatológicas da
       região do país, da topografia e da rugosidade do terreno;


       Ação térmica: provocada por deformações dos elementos estruturais, devido a variações
       na temperatura dos ambientes;


       Ação reológica: provocada por deformações nos materiais, com o passar do tempo
       (fluência sob cargas, retração, deformação lenta, etc.);


       Ação devido a recalque de apoio: provocada por deformações em razão de afundamento
       das fundações;


       Ação sísmica: ação dinâmica provocada por terremotos;


       Empuxo de água e solo (horizontal);


       Ação dinâmica e de impacto: provocada por vibrações de equipamentos.




                                                                                                     4
Desenho de Estruturas                                         Introdução aos sistemas estruturais


1.3.2 CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES


a) Segundo o Modo de Atuação


       Ações Diretas: pesos próprios, pesos de equipamentos fixos, vento, neve, etc, podem ser
       subdivididas em:
       Cargas Concentradas:




       Cargas Distribuídas em Linha:




       Cargas Distribuídas em Superfície:




       Ações Indiretas: deformações ou deslocamentos devido a variações de temperatura,
       recalques de fundação, sismo, etc.




                                                                                                5
Desenho de Estruturas                                               Introdução aos sistemas estruturais


b) Segundo sua Variação no Tempo


       Ações Permanentes: intensidade e posição são consideradas constantes ao longo do
       tempo. Ex: pesos próprios de materiais e componentes da construção, sobrecarga devido
       ao mobiliário em edifícios, etc.


       Ações Variáveis: intensidade varia ao longo do tempo. Em geral, são representadas por
       um valor máximo associado a uma probabilidade de ocorrência, segundo a qual são
       subdivididas em:


              Normais: probabilidade grande de ocorrência, o que determina que sejam
              consideradas obrigatoriamente no projeto. Ex: ação do vento, variação de
              temperatura, ações sísmicas, cargas de montagem, etc;


              Especiais: de intensidade e natureza especiais.


       Ações Excepcionais: de ocorrência pouco provável durante a vida útil de uma estrutura.
       Ex: explosões, incêndios, enchentes, furacões e terremotos, impactos de veículos, aviões
       ou embarcações, etc.




c) Segundo sua Variação no Espaço


       Ações Fixas: posições inalteráveis na estrutura. Ex: pesos próprios de materiais e
       componentes.


       Ações Livres: posição arbitrária na estrutura podendo ser:


              Cargas Móveis: deslocam-se ao longo da estrutura. Ex: peso do veículo ao longo de
              uma ponte.


              Cargas Removíveis (Acidentais): podem ser arbitrariamente colocadas ou
              removidas nas estruturas. Ex: cargas de ocupação dos edifícios.




                                                                                                      6
Desenho de Estruturas                                             Introdução aos sistemas estruturais


1.4 INTRODUÇÃO À SEGURANÇA EM ESTRUTURAS


       A segurança das estruturas não se relaciona unicamente com os cálculos, mas também
com todo o processo de projeto, com o gerenciamento, a execução da obra e os procedimentos
destinados à manutenção. Uma estrutura pode ser considerada segura quando existe garantia de
que durante sua vida útil não serão atingidos estados de desempenho que se configurem como
anormais ou insatisfatórios (estados limites).


1.4.1 ESTADOS LIMITES


       A verificação da segurança de uma estrutura deve ser observada com relação aos estados
limites, nos quais a mesma deixa de cumprir com suas finalidades, e que são identificados como:




       Estados limites últimos ou de ruína: correspondem aos valores máximos das
       capacidades resistentes do sistema estrutural, quando a estrutura tem esgotada a sua
       capacidade de suporte, surgindo deficiências estruturais caracterizando danos estruturais.


              - Ruptura de seções críticas;
              - Instabilidade por deformação;
              - Deformações elásticas ou plásticas excessivas;
              - Instabilidade de corpo rígido;
              - Deterioração por efeito de fadiga;
              - Geometria alterada por deformação elástica ou plástica, deformação lenta ou por
              fissuração;
              - Transformação da estrutura, ou parte, em hipostática, etc.




       Estados limites de utilização: relacionados com critérios de funcionalidade e durabilidade
       considerados normais. Caracteriza-se por comprometer a durabilidade da estrutura ou a
       utilização funcional da construção, devido a desempenhos inadmissíveis de elementos,
       mesmo sem a ocorrência de danos estruturais.


              - Deformações excessivas;
              - Fissurações excessivas;

                                                                                                    7
Desenho de Estruturas                                             Introdução aos sistemas estruturais


              - Vibrações com amplitudes excessivas;
              - Corrosão;
              - Trincas excessivas em alvenarias;
              - Deficiência no funcionamento de caixilhos, etc.




       Dessa forma, um sistema estrutural para ser considerado seguro deve atender aos
seguintes requisitos:


       - Durante sua vida útil, deve garantir que as características da construção sejam
       preservadas, a um custo razoável de manutenção;
       - Em condições normais de utilização o edifício não deve causar inquietação aos usuários,
       nem apresentar falsos alarmes que possam proporcionar suspeita sobre sua segurança;
       - Em situação de utilização ou de manutenção não previstas, deve demonstrar sinais que
       representem advertência quanto a presença de eventuais estados perigosos.




1.4.2 TIPOS DE RUPTURAS


       Colapsos frágeis: ocorrem quando a ruína do sistema se dá com o rompimento do
       primeiro elemento resistente;


       Colapsos dúcteis: ocorrem após a ruína de todos os elementos resistentes do sistema;




1.4.3 MÉTODOS DE VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA


a) Método Clássico ou Método Determinístico das Tensões Admissíveis


       A verificação da segurança é efetuada pela limitação das máximas tensões obtidas nos
cálculos, durante a elaboração do projeto, a valores admissíveis para as mesmas.São adotados
coeficientes de segurança, cuja função nos cálculos é minorar os valores das resistências,
determinadas em ensaios para cada tipo de esforço solicitante dos diversos materiais.
                                                      f
                                            σ adm =
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                                                                                                    8
Desenho de Estruturas                                            Introdução aos sistemas estruturais


onde,


f – resistência do material determinada em ensaio;
γ – coeficiente de segurança.


b) Método Probabilístico dos Estados Limites


        Este método usa teorias de probabilidade e estatística para a determinação de coeficientes
de variação.




1.4.4 VALORES CARACTERÍSTICOS E VALORES DE CÁLCULO


        Os valores característicos são valores que possuem certa probabilidade de não serem
ultrapassados por valores mais desfavoráveis (ensaio de corpos de prova). Os valores de cálculo
são obtidos dos valores característicos minorando (resistência) ou majorando (ações)




1.5 TIPOS DE ELEMENTOS RESISTENTES


        Considerando um corpo com três dimensões L1, L2 e L3, temos:


        Blocos: L1 ≅ L2 ≅ L3


        Elementos de superfície: L1 ≅ L2 > L3
               chapas
               placas
               placas dobradas
               membranas
               cascas
               abóbadas
               cúpulas




                                                                                                   9
Desenho de Estruturas                                         Introdução aos sistemas estruturais


       Elemento de barra: L1 ≅ L2 < L3
              cabos
              arcos
              treliças planas
              treliças espaciais
              vigas
              pórticos
              grelhas




REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA


NOVAES, C. C.. Introdução aos sistemas estruturais. UFSCar, 1997.
CARVALHO, R. C.; FIGUEIREDO FILHO, J. R.. Cálculo e detalhamento de estruturas usuais
de concreto armado. UFSCar, 2004.
BOTELHO, M. H. C.. Concreto armado eu te amo. Ed. Blucher, 1999.
FUSCO, P. B.. Técnicas de armar estruturas de concreto. Ed. LTC, 1994, vol.1 e vol.2.




                                                                                              10

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Introdução aos sistemas estruturais

  • 1. CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ESTRUTURAIS Prof. Dr. Joaquim Marins Neto Fonte principal: NOVAES (1997) - UFSCar 1.1 GENERALIDADES • Sistema: combinação de partes, reunidas para obter um resultado ou formar um conjunto organizado (Sistema Estrutural). • Componentes e Elementos: o componente é a menor fração utilizada na produção do elemento, o qual é identificado como a parte do sistema que por si só já configura uma determinada fração. (Componente: armadura, concreto – Elemento: viga, pilar, etc). • Sistema Construtivo: conjunto de elementos da construção (subsistemas) que associados e coordenados formam um todo (edificação). Entre esses subsistemas temos: - Fundações; - Estruturas; - Vedações; - Cobertura; - Instalações; - Esquadrias; - Revestimentos; - Pisos e pavimentações.
  • 2. Desenho de Estruturas Introdução aos sistemas estruturais Estes vários subsistemas são interdependentes, formados por componentes materiais da construção do edifício, organizados e compatibilizados no projeto de modo a cumprir os requisitos e critérios funcionais e construtivos da edificação. Entre as principais tipologias de sistemas construtivos empregados atualmente no setor, temos: - Sistema tradicional racionalizado; - Pré-fabricado de concreto; - Pré-fabricado metálico; - Alvenaria estrutural. Entre os materiais usualmente empregados na produção de componentes e elementos de sistemas estruturais de edificações, temos: Concreto armado protendido Aço (Estruturas Metálicas) Tijolos e Blocos (Alvenaria Estrutural) cerâmicos concreto Madeira Argamassa Armada Alumínio Plástico 2
  • 3. Desenho de Estruturas Introdução aos sistemas estruturais 1.2 FASES DO PROJETO DE UM SISTEMA ESTRUTURAL Definição da tecnologia construtiva: materiais e tecnologia a serem empregados na execução da estrutura. Participação do profissional de estrutura nas definições iniciais, juntamente com arquiteto e construtor; Composição do sistema estrutural: propostas de arranjo para os elementos estruturais, que sejam compatíveis com a funcionalidade exigida pelo partido arquitetônico e com a economia da construção e do empreendimento; Definição do esquema estático: redução da complexidade tridimensional do objeto, através de simplificações para efeito de cálculos. Idealização das condições de apoios, etc; Definição das cargas: em função do uso a que se destina o objeto e seus ambientes; Cálculo dos esforços internos solicitantes: forças normais e cortantes, momentos fletores e torção. Identificação das seções mais solicitadas nos elementos que compõem o sistema estrutural; Cálculo de tensões normais: devido a forças normais e momentos fletores nas seções mais solicitadas; Cálculo de tensões tangenciais: devido a forças cortantes e momento de torção nas seções mais solicitadas. Dimensionamento dos elementos estruturais: compatível com a composição arquitetônica e com as dimensões dos demais elementos da construção (paredes, tubulações, etc); Elaboração de desenhos e especificações; Acompanhamento da execução; Avaliação do desempenho durante o uso. 3
  • 4. Desenho de Estruturas Introdução aos sistemas estruturais 1.3 AÇÕES EM ESTRUTURAS Ação é qualquer influência ou conjunto de influências que, atuando em uma estrutura, produz estado de tensão. 1.3.1 TIPOS DE AÇÕES Ação gravitacional: pesos próprios de elementos de construção, de objetos no interior dos ambientes construídos, de água, de neve, etc; Ação do vento: pressões e sucções que agem externa e internamente aos ambientes construídos. Depende da geometria do objeto construído, das condições climatológicas da região do país, da topografia e da rugosidade do terreno; Ação térmica: provocada por deformações dos elementos estruturais, devido a variações na temperatura dos ambientes; Ação reológica: provocada por deformações nos materiais, com o passar do tempo (fluência sob cargas, retração, deformação lenta, etc.); Ação devido a recalque de apoio: provocada por deformações em razão de afundamento das fundações; Ação sísmica: ação dinâmica provocada por terremotos; Empuxo de água e solo (horizontal); Ação dinâmica e de impacto: provocada por vibrações de equipamentos. 4
  • 5. Desenho de Estruturas Introdução aos sistemas estruturais 1.3.2 CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES a) Segundo o Modo de Atuação Ações Diretas: pesos próprios, pesos de equipamentos fixos, vento, neve, etc, podem ser subdivididas em: Cargas Concentradas: Cargas Distribuídas em Linha: Cargas Distribuídas em Superfície: Ações Indiretas: deformações ou deslocamentos devido a variações de temperatura, recalques de fundação, sismo, etc. 5
  • 6. Desenho de Estruturas Introdução aos sistemas estruturais b) Segundo sua Variação no Tempo Ações Permanentes: intensidade e posição são consideradas constantes ao longo do tempo. Ex: pesos próprios de materiais e componentes da construção, sobrecarga devido ao mobiliário em edifícios, etc. Ações Variáveis: intensidade varia ao longo do tempo. Em geral, são representadas por um valor máximo associado a uma probabilidade de ocorrência, segundo a qual são subdivididas em: Normais: probabilidade grande de ocorrência, o que determina que sejam consideradas obrigatoriamente no projeto. Ex: ação do vento, variação de temperatura, ações sísmicas, cargas de montagem, etc; Especiais: de intensidade e natureza especiais. Ações Excepcionais: de ocorrência pouco provável durante a vida útil de uma estrutura. Ex: explosões, incêndios, enchentes, furacões e terremotos, impactos de veículos, aviões ou embarcações, etc. c) Segundo sua Variação no Espaço Ações Fixas: posições inalteráveis na estrutura. Ex: pesos próprios de materiais e componentes. Ações Livres: posição arbitrária na estrutura podendo ser: Cargas Móveis: deslocam-se ao longo da estrutura. Ex: peso do veículo ao longo de uma ponte. Cargas Removíveis (Acidentais): podem ser arbitrariamente colocadas ou removidas nas estruturas. Ex: cargas de ocupação dos edifícios. 6
  • 7. Desenho de Estruturas Introdução aos sistemas estruturais 1.4 INTRODUÇÃO À SEGURANÇA EM ESTRUTURAS A segurança das estruturas não se relaciona unicamente com os cálculos, mas também com todo o processo de projeto, com o gerenciamento, a execução da obra e os procedimentos destinados à manutenção. Uma estrutura pode ser considerada segura quando existe garantia de que durante sua vida útil não serão atingidos estados de desempenho que se configurem como anormais ou insatisfatórios (estados limites). 1.4.1 ESTADOS LIMITES A verificação da segurança de uma estrutura deve ser observada com relação aos estados limites, nos quais a mesma deixa de cumprir com suas finalidades, e que são identificados como: Estados limites últimos ou de ruína: correspondem aos valores máximos das capacidades resistentes do sistema estrutural, quando a estrutura tem esgotada a sua capacidade de suporte, surgindo deficiências estruturais caracterizando danos estruturais. - Ruptura de seções críticas; - Instabilidade por deformação; - Deformações elásticas ou plásticas excessivas; - Instabilidade de corpo rígido; - Deterioração por efeito de fadiga; - Geometria alterada por deformação elástica ou plástica, deformação lenta ou por fissuração; - Transformação da estrutura, ou parte, em hipostática, etc. Estados limites de utilização: relacionados com critérios de funcionalidade e durabilidade considerados normais. Caracteriza-se por comprometer a durabilidade da estrutura ou a utilização funcional da construção, devido a desempenhos inadmissíveis de elementos, mesmo sem a ocorrência de danos estruturais. - Deformações excessivas; - Fissurações excessivas; 7
  • 8. Desenho de Estruturas Introdução aos sistemas estruturais - Vibrações com amplitudes excessivas; - Corrosão; - Trincas excessivas em alvenarias; - Deficiência no funcionamento de caixilhos, etc. Dessa forma, um sistema estrutural para ser considerado seguro deve atender aos seguintes requisitos: - Durante sua vida útil, deve garantir que as características da construção sejam preservadas, a um custo razoável de manutenção; - Em condições normais de utilização o edifício não deve causar inquietação aos usuários, nem apresentar falsos alarmes que possam proporcionar suspeita sobre sua segurança; - Em situação de utilização ou de manutenção não previstas, deve demonstrar sinais que representem advertência quanto a presença de eventuais estados perigosos. 1.4.2 TIPOS DE RUPTURAS Colapsos frágeis: ocorrem quando a ruína do sistema se dá com o rompimento do primeiro elemento resistente; Colapsos dúcteis: ocorrem após a ruína de todos os elementos resistentes do sistema; 1.4.3 MÉTODOS DE VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA a) Método Clássico ou Método Determinístico das Tensões Admissíveis A verificação da segurança é efetuada pela limitação das máximas tensões obtidas nos cálculos, durante a elaboração do projeto, a valores admissíveis para as mesmas.São adotados coeficientes de segurança, cuja função nos cálculos é minorar os valores das resistências, determinadas em ensaios para cada tipo de esforço solicitante dos diversos materiais. f σ adm = γ 8
  • 9. Desenho de Estruturas Introdução aos sistemas estruturais onde, f – resistência do material determinada em ensaio; γ – coeficiente de segurança. b) Método Probabilístico dos Estados Limites Este método usa teorias de probabilidade e estatística para a determinação de coeficientes de variação. 1.4.4 VALORES CARACTERÍSTICOS E VALORES DE CÁLCULO Os valores característicos são valores que possuem certa probabilidade de não serem ultrapassados por valores mais desfavoráveis (ensaio de corpos de prova). Os valores de cálculo são obtidos dos valores característicos minorando (resistência) ou majorando (ações) 1.5 TIPOS DE ELEMENTOS RESISTENTES Considerando um corpo com três dimensões L1, L2 e L3, temos: Blocos: L1 ≅ L2 ≅ L3 Elementos de superfície: L1 ≅ L2 > L3 chapas placas placas dobradas membranas cascas abóbadas cúpulas 9
  • 10. Desenho de Estruturas Introdução aos sistemas estruturais Elemento de barra: L1 ≅ L2 < L3 cabos arcos treliças planas treliças espaciais vigas pórticos grelhas REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA NOVAES, C. C.. Introdução aos sistemas estruturais. UFSCar, 1997. CARVALHO, R. C.; FIGUEIREDO FILHO, J. R.. Cálculo e detalhamento de estruturas usuais de concreto armado. UFSCar, 2004. BOTELHO, M. H. C.. Concreto armado eu te amo. Ed. Blucher, 1999. FUSCO, P. B.. Técnicas de armar estruturas de concreto. Ed. LTC, 1994, vol.1 e vol.2. 10