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Espécies e Raças de Abelhas



Capacitação Continuada da Cadeia Produtiva da Apicultura
                       Módulo Zero
                                           Jefferson L Banderó
                                              Embrapa/Indea
APOIO:

MAPA
EMBRAPA
SEDRAF
SENAR
SEBRAE
EMPAER
MT-REGIONAL
Abelhas
             Vivem em sociedade - colmeia

• Vivem sobre a terra a 42 milhões de anos;
• Podem ser divididas em sociais (minoria) , solitárias ou parasitas;
• Sumérios na Mesopotâmia usavam o mel desde 5000 a.C.;
• Várias citações na Bíblia em Salmos (Salmo 19:9-10), (salmo
  119:103) e Provérbios (Provérbios 16:24) e em sua poesia de Cântico
  dos Cânticos, Salomão (Cantares 5:1)
• Espaço-abelha é uma descoberta muito importante (Langstroth, 1851.
  As abelhas vedam, com própolis, as frestas <4,8mm e constroem
  favos nos espaços >9,5mm.
Espaço Abelha
                       Reverendo Lorenzo Lorraine Langstroth


 Em 1851, o Reverendo Lorenzo Lorraine Langstroth verificou que:
- as abelhas depositavam própolis em qualquer espaço inferior a 4,7 mm
- e construíam favos em espaços superiores a 9,5 mm.

 Langstroth estabeleceu 4,7mm < espaço abelha < 9,5mm,

 É o menor espaço livre existente no interior da colmeia e por onde podem passar
duas abelhas ao mesmo tempo.

Essa descoberta, "simples", foi uma das chaves para o desenvolvimento da apicultura
Proporção dos tamanhos de Apis
•   f                               •   f




            Fonte: Starosta, 2007
•
                 Classificação científica
         Reino: Animalia
    •    Filo: Arthropoda
    •    Classe: Insecta
    •    Ordem: Hymenoptera
    •    Superfamília: Apoidea
  Fam. ANDRENIDAE Fam. APIDAE                    Fam. COLLETIDAE            Fam. HALICTIDAE     Fam. MEGACHILIDAE
Sub-Fam OXAEINAE   Sub-FamAPINAE                 SubFamXEROMELISSINAE       Sub-FamHALICTINAE       SubFamMEGACHILINAE
Sub-FamPANURGINAE - APINI                        Sub-FamHYLAEINAE           -   AUGOCHLORINI    -     ANTHIDIINI
-       CALLIOPSINI     -     Bombina            Sub-FamCOLLETINAE          -   HALICTINI       -     MEGACHILINI
-       PROTANDRENINI                                                                           -     LITHURGINI
                        -     Euglossina         -      COLLETINI
                        -     Meliponina         -      PARACOLLETINI
                        -    CENTRIDINI              SubFamDIPHAGLOSSINAE
                        -    EMPHORINI
                        -    ERICROCIDINI
                        -    EUCERINI
                        -    EXOMALOPSINI
                        -    OSIRINI
                        -    TAPINOTASPIDINI
                        -    TERATOGNATHINI
                        -    TETRAPEDIINI
                        Sub-FamNOMADINAE
                        - EPEOLINI
                        -     PROTEPEOLINI
                            Sub-FamXYLOCOPINAE
                        -     CERATININI
                        -     XYLOCOPINI
CICLO EVOLUTIVO
     Abelhas Rainha                        Operária                          Zangão
3 dias na fase de ovo             3 dias na fase de ovo         3 dias na fase de ovo
5 dias na fase de larva           6 dias na fase de larva       7 na fase de larva
8 dias na fase de pupa            12 dias na de pupa            14 dias na fase de pupa
Emerge de uma realeira Emerge aos 21 dias e Emerge         de   alvéolos
aos 16 dias e tem vida útil morre aos 42 dias, sobressalentes nos favos
de até 5 anos               aproximadamente    em 24 dias.
 A rainha é fecundada pelos       Os ovos colocados nas células Somente após doze dias de
zangões nos voos nupciais que     menores     são    fecundados, idade ele atinge a maturidade
duram cerca de três dias, até     originando as abelhas fêmeas. sexual.
que a espermateca esteja cheia.   Quando a rainha deposita os
Os espermatozoides, cerca de      ovos numa célula maior, eles
10 milhões, permanecem            não são fecundados pelos
guardados na espermateca, uma     espermatozoides, dando origem
bolsa esférica de 1 milímetro     a machos.
cúbico e serão usados pela vida
inteira da rainha.                                              Fonte: www.colmeias.org.br
Ciclo evolutivo das abelhas
              TEMPO              OPERARIA                       RAINHA                          ZANGÃO
1º ao 3º dia          Ovo                            Ovo                       Óvulo
3º                    Eclosão do ovo                 Eclosão do ovo            Eclosão do ovo
3º ao 8º dia          Larva                          Larva                     Larva
8º                    Larva                          Célula operculada         Larva
                      A célula é operculada; a larva                           A célula é operculada: a larva tece o
8º ao 9º dia                                         A larva tece o casulo
                      tece o casulo                                            casulo
10º ao 10º 1/2 dia    Pré-pupa                       Pré-pupa                  Tece o casulo
11º dia               Pré-pupa                       Pupa                      Pré-pupa
12º dia               Pupa                           Pupa                      Pré-pupa
16º dia               Pupa                           Inseto Adulto             Pupa
21º dia               Inseto Adulto                  -                         -
24º dia               -                              -                         Inseto Adulto
1º ao 3º dia          Incubação e limpeza            Rainha Jovem              Vive só para colméia
4º dia                Começa a alimentar as larvas Rainha Jovem                Vôos para fora
5º dia                Alimenta as larvas             Vôo nupcial               Procura rainha para fecundar
                      Alimenta as larvas jovens,
5º ao 6º dia          produz geleia real faz os      A rainha é alimentada     Procura rainha para fecundar
                      primeiros voos para fora
                      Produz geleia real, produz
8º ao 12º dia         cera, faz os 1ºs voos de       A rainha começa engordar Se acasalar, morre
                      reconhecimento
13º ao 19º dia        Trabalhos de campeira          Incia a postura           Se acasalar, morre
21º ao 30º dia        Campeira                       Põe ovos                  Se acasalar, morre
31º dia               Campeira                       Põe ovos                  Morre
31º ao 45º dia        Coleta pólen e néctar          Põe ovos                  -
55º dia               Morre                          Põe ovos                  -
                                                     Pode voar com todas as
                                                     abelhas mais velhas, no
720º - 1450           -                                                        -
                                                     processo de enxameação.
Raças introduzidas no Brasil

Apis mellifera mellifera Linnaeus (1758), (abelha real, alemã, comum ou negra)
Apis mellifera ligustica Spinola (1806),, (abelha italiana)
Apis mellifera caucásica Gorbachev (1916), (abelha da Rússia)
Apis mellifera cárnica Pollmann (1879)(abelha carnica)
Apis mellifera scutellata Lepeletier (1836), (abelha africana)

        Raça criada no Brasil - cruzamento
                                  ABELHA AFRICANIZADA
 Em 1956, o Dr. Warwick Estevan Kerr trouxe da África e introduziu em Piracicaba, 51 rainhas de Apis
mellifera adansoni e Apis mellifera capensis. Para Rio Claro, foram transferidas 27 matrizes de rainhas
africanas das quais 26 enxamearam, fugindo ao controle dos técnicos. A partir daí as abelhas africanas
foram se cruzando com as européias já existentes e se espalharam rapidamente pelo Brasil e América do
Sul, estando já na América Central, e América do Norte.
Apis mellifera mellifera
                  (abelha real, alemã, comum ou negra)



Originárias do Norte da Europa e Centro-oeste da Rússia;
Abelhas grandes e escuras com poucas listras amarelas;
Possuem língua curta (5,7 a 6,4 mm);
Nervosas e irritadas, tornam-se agressivas com facilidade caso o manejo seja
inadequado.
Produtivas e prolíferas, adaptam-se com facilidade a diferentes ambientes.
Propolisam com abundância, principalmente em regiões úmidas.
Apis mellifera mellifera
 (abelha real, alemã, comum ou negra)
Apis mellifera ligustica
                           (abelha italiana)



Originárias da Itália;
Essas abelhas têm coloração amarela intensa;
produtivas e muito mansas, são as abelhas mais populares;
Apesar de serem menores que as A. m. mellifera, têm a língua mais
   comprida (6,3 a 6,6 mm);
Possuem sentido de orientação fraco;
Constroem favos rapidamente;
Apis mellifera ligustica
        (abelha italiana)


    F
Apis mellifera caucasica
                           (abelha da Rússia)


Originárias do Vale do Cáucaso, na Rússia.

Possuem coloração cinza-escura, com um aspecto azulado, pelos curtos e
  língua comprida (pode chegar a 7 mm).

Considerada a raça mais mansa e bastante produtiva.

Enxameiam com facilidade e usam muita própolis.

Sensíveis à Nosema apis.
Apis mellifera caucasica
      (abelha da Rússia)


        F
Apis mellifera carnica
                 (Abelha carnica) (abelha carnica)

• Originárias do Sudeste dos Alpes da Áustria, Nordeste da Iugoslávia e
  Vale do Danúbio.
• Assemelham-se muito com a abelha negra, tendo o abdome cinza ou
  marrom.
• Pouco propolisadoras, mansas, tolerantes a doenças e bastante
  produtivas.
• Coletam "honeydew" em abundância.São facilmente adaptadas a
  diferentes climas e possuem uma tendência maior a enxamearem.
Apis mellifera carnica
       (Abelha carnica) (abelha carnica)

 » F
Apis mellifera scutellata
                             (abelha africana)
• Originárias do Leste da África, são mais produtivas e muito mais agressivas.
• São menores e constroem alvéolos de operárias menores que as abelhas
  europeias.
• Possuem visão mais aguçada, resposta mais rápida e eficaz ao feromônio de
  alarme.
• Ao contrário das europeias que armazenam muito alimento;
• Migram facilmente
• Essas características têm uma variabilidade genética muito grande e são
  influenciadas por fatores ambientais internos e externos.
Apis mellifera scutellata
       (abelha africana)
Apis mellifera scutellata
                       Abelha Africanizada


A abelha africanizada, no Brasil, é um híbrido das abelhas européias

       (Apis mellifera mellifera, Apis mellifera ligustica,
       Apis mellifera caucasica e Apis mellifera carnica)

                                +
         com a abelha africana Apis mellifera scutellata.
Apis mellifera scutellata
        BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
                                       Abelha Africanizada


     Apis mellifera ligustica
                                                 Apis mellifera mellifera
•http://www.ufv.br/dbg/bee/bem-vindo.htm
•http://www.webbee.org.br/beetaxon/
•http://arleycosta.wordpress.com/2011/05/10/ii-curso-de-sistematica-e-identificacao-de-abelhas-neotropicais/
•http://www.culturaapicola.com.ar/apuntes/libros/715_Silveira_Melo_Almeida.pdf
      Apis mellifera caucasica
•http://www.saudeanimal.com.br/abelha1.htm
• http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mel/SPMel/racas.htm
                                                  +
•http://dani-teiadavida.blogspot.com.br/2011/11/desvendando-o-mundo-das-abelhas.html =
                                                       Apis mellifera scutellata
•http://zootecniae10.blogspot.com.br/2012_04_01_archive.html
•http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/abelhas.htm
      Apis mellifera carnica
• http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/abelhas/abelha-3.php
Apis mellifera adami                     Creta
                          Apis mellifera andansonii                Costa Oeste da África
                          Apis mellifera anatolica                 Turquia até Oeste do Irã

        BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
                          Apis mellifera armenica
                          Apis mellifera capennsis
                                                                   Armênia
                                                                   Sul da África do Sul
                          Apis mellifera cecropia                  Sul da Grécia
                          Apis mellifera cypria                    Mediterrâneo central e Sudoeste da Europa

  Outras                  Apis mellifera intermissa
                          Apis mellifera jemenetica
                                                                   Líbia até Marrocos
                                                                   Somália, Uganda, Sudão
                          Apis mellifera lamarckii                 Egito, Sudão e Vale do Nilo
  raças
•http://www.ufv.br/dbg/bee/bem-vindo.htm
                          Apis mellifera litórea
                          Apis mellifera macedonica
                                                                   Costa Leste da África
                                                                   Norte da Grécia
•http://www.webbee.org.br/beetaxon/
    de                    Apis mellifera major
                          Apis mellifera meda
                                                                   Marrocos
•http://arleycosta.wordpress.com/2011/05/10/ii-curso-de-sistematica-e-identificacao-de-abelhas-neotropicais/
                                                                   Turquia até Oeste do Irã
•http://www.culturaapicola.com.ar/apuntes/libros/715_Silveira_Melo_Almeida.pdf
                          Apis mellifera nubica                    África

   Apis
•http://www.saudeanimal.com.br/abelha1.htm
                          Apis mellifera remipes
                          Apis mellifera sahariensis
                                                                   Região caucasiana
                                                                   Argélia
• http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mel/SPMel/racas.htm
                          Apis mellifera siciliana                 Sicília - Itália
•http://dani-teiadavida.blogspot.com.br/2011/11/desvendando-o-mundo-das-abelhas.html
                          Apis mellifera syriaca                   Palestina e Síria
•http://zootecniae10.blogspot.com.br/2012_04_01_archive.html
                          Apis mellifera unicolor                  Madagascar
•http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/abelhas.htm
                          Apis mellifera yementica                 Yemen e Oman
• http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/abelhas/abelha-3.php Costa Leste da África
                          Apis mellifera litorea
                          Apis mellifera monticola                 Tanzânia, em altitude entre 1500 e 3100 m
Panorama da Produção Nacional
Panorama da Produção Nacional
          Estado       Produção   Colocação
     Mato Grosso       493,879       13
 Mato Grosso do Sul    646,222       12
          Goiás         322,01       16
  Distrito Federal      36,084       24
        Rondônia         160,6       19
           Acre           5,06       27
        Amazonas         19,04       25
         Roraima        132,53       23
           Pará        397,423       14
          Amapá          7,753       26
       Tocantins       134,864       22
        Maranhão       780,514       11       Produção média de
          Piauí       4.143,80        3
          Ceará       4.072,70        4       15Kg/colmeia. ano
Rio Grande do Norte   1.065,46       10
         Paraíba       222,224       18               –
      Pernambuco      1.382,10        9
         Alagoas       155,075       20
         Sergipe       135,613       21
          Bahia       2.194,68        7
    Minas Gerais      2.862,05        6
   Espírito Santo      330,929       15
   Rio de Janeiro      314,627       17
       São Paulo      2.016,90        8
         Paraná       4.634,98        2
   Santa Catarina     3.706,46        5
 Rio Grande do Sul    7.418,33        1
Panorama da Produção Nacional
          Estado       Produção   Colocação
     Mato Grosso       493,879       13
 Mato Grosso do Sul    646,222       12
          Goiás         322,01       16
  Distrito Federal      36,084       24
        Rondônia         160,6       19
           Acre           5,06       27
        Amazonas         19,04       25       Produção média de 15Kg/colmeia. ano
         Roraima
           Pará
                        132,53
                       397,423
                                     23
                                     14
                                                        –
          Amapá          7,753       26
       Tocantins       134,864       22
                                                 Se passarmos a
        Maranhão
          Piauí
                       780,514
                      4.143,80
                                     11
                                      3
                                               30Kg/colmeia.ano –
          Ceará       4.072,70        4
Rio Grande do Norte   1.065,46       10
                                                    teremos
         Paraíba       222,224       18
      Pernambuco      1.382,10        9
                                              1 milhão de toneladas
         Alagoas       155,075       20
         Sergipe       135,613       21
          Bahia
    Minas Gerais
                      2.194,68
                      2.862,05
                                      7
                                      6
                                              É possível – em 2 anos
   Espírito Santo      330,929       15
   Rio de Janeiro      314,627       17
       São Paulo      2.016,90        8
         Paraná       4.634,98        2
   Santa Catarina     3.706,46        5
 Rio Grande do Sul    7.418,33        1
Panorama da Produção Nacional
                        Tocantins ; 134,864       Maranhão ; 780,514                                                           Rio Grande do Norte ; 1.065,46

 Pará ;                                                                  Piauí ; 4.143,80               Ceará ; 4.072,70
                               Amapá ; 7,753
397,423
                                                                                                                                                                       Paraíba ; 222,224
      Roraima ; 132,53
  Amazonas ; 19,04                                                                                                                                                    Pernambuco ; 1.382,10

          Acre ; 5,06
                                                                                                                                                                           Alagoas ; 155,075
   Rondônia ; 160,6
                                  Mato Grosso do Sul ; 646,222                                                                                                  Sergipe ; 135,613
 Distrito Federal ;
                                  Mato Grosso ; 493,879
      36,084
                                                                                                                                         Bahia ; 2.194,68
 Goiás ; 322,01




                                                                                                                               Minas Gerais ; 2.862,05
                                          Rio Grande do Sul ; 7.418,33




                                                                                                                           São Paulo ; 2.016,90
                                                                                                                                                                Espírito Santo ; 330,929

                                                                     Santa Catarina ; 3.706,46                                                                  Rio de Janeiro ; 314,627
                                                                                                 Paraná ; 4.634,98
EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE MEL 2008 a 2012

                                              1 - EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE MEL 2008 a 2012              (NCM 0409.00.00)
    Ano                  2008                             2009                             2010                          2011                            2012
                                                                                                      Preços                          Preços
                                   Preços                                                                                                                           Preços
Meses            US$        Kg
                                   (US$/Kg)
                                                  US$        Kg
                                                                     Preços
                                                                                   US$         Kg     (US$/K     US$            Kg   (US$/Kg     US$       Kg
                                                                                                                                                                   (US$/Kg)
                                                                                                        g)                               )
                                                                     (US$/Kg)

   Janeiro     2046924   1176123     1,74       3829156    1602698      2,39     2943680    1029710   2,86     3849178     1171189    3,29     4138819   1344334    3,08

  Fevereiro    2104627   1096929     1,92       6446772    2796509      2,31     3532933    1256137   2,81     5327084     1624435    3,28     3792304   1218763    3,11

   Março       2088363    990954     2,11       7216601    3003481      2,40     6923622    2415650   2,87     8634671     2614158    3,30     5029284   1597342    3,15

    Abril      3620000   1567966     2,31       8235733    3183750      2,59     6063074    2109136   2,87     8164031     2566705    3,18     4752511   1571984    3,02

    Maio       4149579   1683847     2,46       7973821    3076027      2,59     4124983    1432599   2,88     8178320     2588243    3,16     5963636   1975265    3,02

    Junho      4285231   1662288     2,58       5136618    2069460      2,48     5543022    1902067   2,91     5871854     1823680    3,22     5140711   1681789    3,06

    Julho      3729071   1457274     2,56       5061583    1992339      2,54     5773387    2004252   2,88     5806174     1891620    3,07

   Agosto      2696914   1101806     2,45       3747484    1476495      2,54     4884589    1689093   2,89     6096548     2013355    3,03

  Setembro     4980130   1912591     2,60       5030419    1955148      2,57     2439715     813909   3,00     4979110     1630428    3,05

  Outubro      5776533   2335100     2,47       4482025    1704374      2,63     3714010    1215680   3,06     4805135     1576679    3,05

 Novembro      3709320   1447646     2,56       3715036    1350294      2,75     3584891    1113179   3,22     3520423     1149823    3,06

 Dezembro      4384422   1838770     2,38       4916168    1776618      2,77     5527771    1650737   3,35     5636022     1748262    3,22

Total         43571114 18271294      2,38      65791416   25987193     2,53     55055677 18632149 2,95 70868550          22398577 3,16 28817265 9389477             3,07


                                                                                Fonte: MDIC / SECEX -          Elaboração: UAGRO / SEBRAE - NA - 2012
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
http://www.culturaapicola.com.ar/apuntes/libros/715_Silveira_Melo_Almeida.pdf
http://www.webbee.org.br/beetaxon
http://www.culturaapicola.com.ar/apuntes/libros/715_Silveira_Melo_Almeida.pdf
http://www.icb.ufmg.br/zoo/abelhas/colecao.html
http://www.burtsbees.com/wildforbees.html#naturealarm
http://www.jstor.org/discover/10.2307/2409307?uid=364382661&uid=3737664&uid=5909624&uid=2&ui
d=3&uid=67&uid=62&uid=23539&sid=21100951809523
http://www.ufv.br/dbg/bee/introd.htm
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mel/SPMel/racas.htm
http://moure.cria.org.br/catalogue
http://pt.wikipedia.org/wiki/Apidae
http://www.tiosam.org/~Abelha
http://pt.treknature.com/themes.php?offset=2&thid=17
www.colmeias.org.br
http://www.revista.inf.br/florestal10/pages/artigos/ARTIGO_05.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/Apicultura
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

• JENSEN, A. B., PALMER, K. A., BOOMSMA, J. J. and PEDERSEN, B. V. (2005), Varying degrees of
Apis mellifera ligustica introgression in protected populations of the black honeybee, Apis mellifera
mellifera, in northwest Europe. Molecular Ecology, 14: 93–106. doi: 10.1111/j.1365-294X.2004.02399.x
• SILVEIRA, F. A., MELO, G.A.R. E ALMEIDA, E.A.B. Abelhas brasileiras: sistemática e identificação.
Belo Horizonte : Fernando A. Silveira, 2002. 253 p.
Gramacho e Gonçalves (1997)
MDIC / SECEX Elaboração: UAGRO / SEBRAE – NA - www.sebrae.com.br/setor/apicultura/sobre-
apicultura/ exportacoes/grafico_junho_2012.xlsx
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA


•http://www.ufv.br/dbg/bee/bem-vindo.htm
•http://www.webbee.org.br/beetaxon/
•http://arleycosta.wordpress.com/2011/05/10/ii-curso-de-sistematica-e-identificacao-de-abelhas-neotropicais/
•http://www.culturaapicola.com.ar/apuntes/libros/715_Silveira_Melo_Almeida.pdf
•http://www.saudeanimal.com.br/abelha1.htm
• http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mel/SPMel/racas.htm
•http://dani-teiadavida.blogspot.com.br/2011/11/desvendando-o-mundo-das-abelhas.html
•http://zootecniae10.blogspot.com.br/2012_04_01_archive.html
•http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/abelhas.htm
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Espécies e Raças de Abelhas

  • 1. Espécies e Raças de Abelhas Capacitação Continuada da Cadeia Produtiva da Apicultura Módulo Zero Jefferson L Banderó Embrapa/Indea
  • 3. Abelhas Vivem em sociedade - colmeia • Vivem sobre a terra a 42 milhões de anos; • Podem ser divididas em sociais (minoria) , solitárias ou parasitas; • Sumérios na Mesopotâmia usavam o mel desde 5000 a.C.; • Várias citações na Bíblia em Salmos (Salmo 19:9-10), (salmo 119:103) e Provérbios (Provérbios 16:24) e em sua poesia de Cântico dos Cânticos, Salomão (Cantares 5:1) • Espaço-abelha é uma descoberta muito importante (Langstroth, 1851. As abelhas vedam, com própolis, as frestas <4,8mm e constroem favos nos espaços >9,5mm.
  • 4. Espaço Abelha Reverendo Lorenzo Lorraine Langstroth  Em 1851, o Reverendo Lorenzo Lorraine Langstroth verificou que: - as abelhas depositavam própolis em qualquer espaço inferior a 4,7 mm - e construíam favos em espaços superiores a 9,5 mm. Langstroth estabeleceu 4,7mm < espaço abelha < 9,5mm,  É o menor espaço livre existente no interior da colmeia e por onde podem passar duas abelhas ao mesmo tempo. Essa descoberta, "simples", foi uma das chaves para o desenvolvimento da apicultura
  • 5. Proporção dos tamanhos de Apis • f • f Fonte: Starosta, 2007
  • 6. Classificação científica Reino: Animalia • Filo: Arthropoda • Classe: Insecta • Ordem: Hymenoptera • Superfamília: Apoidea Fam. ANDRENIDAE Fam. APIDAE Fam. COLLETIDAE Fam. HALICTIDAE Fam. MEGACHILIDAE Sub-Fam OXAEINAE Sub-FamAPINAE SubFamXEROMELISSINAE Sub-FamHALICTINAE SubFamMEGACHILINAE Sub-FamPANURGINAE - APINI Sub-FamHYLAEINAE - AUGOCHLORINI - ANTHIDIINI - CALLIOPSINI - Bombina Sub-FamCOLLETINAE - HALICTINI - MEGACHILINI - PROTANDRENINI - LITHURGINI - Euglossina - COLLETINI - Meliponina - PARACOLLETINI - CENTRIDINI SubFamDIPHAGLOSSINAE - EMPHORINI - ERICROCIDINI - EUCERINI - EXOMALOPSINI - OSIRINI - TAPINOTASPIDINI - TERATOGNATHINI - TETRAPEDIINI Sub-FamNOMADINAE - EPEOLINI - PROTEPEOLINI Sub-FamXYLOCOPINAE - CERATININI - XYLOCOPINI
  • 7. CICLO EVOLUTIVO Abelhas Rainha Operária Zangão 3 dias na fase de ovo 3 dias na fase de ovo 3 dias na fase de ovo 5 dias na fase de larva 6 dias na fase de larva 7 na fase de larva 8 dias na fase de pupa 12 dias na de pupa 14 dias na fase de pupa Emerge de uma realeira Emerge aos 21 dias e Emerge de alvéolos aos 16 dias e tem vida útil morre aos 42 dias, sobressalentes nos favos de até 5 anos aproximadamente em 24 dias. A rainha é fecundada pelos Os ovos colocados nas células Somente após doze dias de zangões nos voos nupciais que menores são fecundados, idade ele atinge a maturidade duram cerca de três dias, até originando as abelhas fêmeas. sexual. que a espermateca esteja cheia. Quando a rainha deposita os Os espermatozoides, cerca de ovos numa célula maior, eles 10 milhões, permanecem não são fecundados pelos guardados na espermateca, uma espermatozoides, dando origem bolsa esférica de 1 milímetro a machos. cúbico e serão usados pela vida inteira da rainha. Fonte: www.colmeias.org.br
  • 8. Ciclo evolutivo das abelhas TEMPO OPERARIA RAINHA ZANGÃO 1º ao 3º dia Ovo Ovo Óvulo 3º Eclosão do ovo Eclosão do ovo Eclosão do ovo 3º ao 8º dia Larva Larva Larva 8º Larva Célula operculada Larva A célula é operculada; a larva A célula é operculada: a larva tece o 8º ao 9º dia A larva tece o casulo tece o casulo casulo 10º ao 10º 1/2 dia Pré-pupa Pré-pupa Tece o casulo 11º dia Pré-pupa Pupa Pré-pupa 12º dia Pupa Pupa Pré-pupa 16º dia Pupa Inseto Adulto Pupa 21º dia Inseto Adulto - - 24º dia - - Inseto Adulto 1º ao 3º dia Incubação e limpeza Rainha Jovem Vive só para colméia 4º dia Começa a alimentar as larvas Rainha Jovem Vôos para fora 5º dia Alimenta as larvas Vôo nupcial Procura rainha para fecundar Alimenta as larvas jovens, 5º ao 6º dia produz geleia real faz os A rainha é alimentada Procura rainha para fecundar primeiros voos para fora Produz geleia real, produz 8º ao 12º dia cera, faz os 1ºs voos de A rainha começa engordar Se acasalar, morre reconhecimento 13º ao 19º dia Trabalhos de campeira Incia a postura Se acasalar, morre 21º ao 30º dia Campeira Põe ovos Se acasalar, morre 31º dia Campeira Põe ovos Morre 31º ao 45º dia Coleta pólen e néctar Põe ovos - 55º dia Morre Põe ovos - Pode voar com todas as abelhas mais velhas, no 720º - 1450 - - processo de enxameação.
  • 9. Raças introduzidas no Brasil Apis mellifera mellifera Linnaeus (1758), (abelha real, alemã, comum ou negra) Apis mellifera ligustica Spinola (1806),, (abelha italiana) Apis mellifera caucásica Gorbachev (1916), (abelha da Rússia) Apis mellifera cárnica Pollmann (1879)(abelha carnica) Apis mellifera scutellata Lepeletier (1836), (abelha africana) Raça criada no Brasil - cruzamento ABELHA AFRICANIZADA Em 1956, o Dr. Warwick Estevan Kerr trouxe da África e introduziu em Piracicaba, 51 rainhas de Apis mellifera adansoni e Apis mellifera capensis. Para Rio Claro, foram transferidas 27 matrizes de rainhas africanas das quais 26 enxamearam, fugindo ao controle dos técnicos. A partir daí as abelhas africanas foram se cruzando com as européias já existentes e se espalharam rapidamente pelo Brasil e América do Sul, estando já na América Central, e América do Norte.
  • 10. Apis mellifera mellifera (abelha real, alemã, comum ou negra) Originárias do Norte da Europa e Centro-oeste da Rússia; Abelhas grandes e escuras com poucas listras amarelas; Possuem língua curta (5,7 a 6,4 mm); Nervosas e irritadas, tornam-se agressivas com facilidade caso o manejo seja inadequado. Produtivas e prolíferas, adaptam-se com facilidade a diferentes ambientes. Propolisam com abundância, principalmente em regiões úmidas.
  • 11. Apis mellifera mellifera (abelha real, alemã, comum ou negra)
  • 12. Apis mellifera ligustica (abelha italiana) Originárias da Itália; Essas abelhas têm coloração amarela intensa; produtivas e muito mansas, são as abelhas mais populares; Apesar de serem menores que as A. m. mellifera, têm a língua mais comprida (6,3 a 6,6 mm); Possuem sentido de orientação fraco; Constroem favos rapidamente;
  • 13. Apis mellifera ligustica (abelha italiana) F
  • 14. Apis mellifera caucasica (abelha da Rússia) Originárias do Vale do Cáucaso, na Rússia. Possuem coloração cinza-escura, com um aspecto azulado, pelos curtos e língua comprida (pode chegar a 7 mm). Considerada a raça mais mansa e bastante produtiva. Enxameiam com facilidade e usam muita própolis. Sensíveis à Nosema apis.
  • 15. Apis mellifera caucasica (abelha da Rússia) F
  • 16. Apis mellifera carnica (Abelha carnica) (abelha carnica) • Originárias do Sudeste dos Alpes da Áustria, Nordeste da Iugoslávia e Vale do Danúbio. • Assemelham-se muito com a abelha negra, tendo o abdome cinza ou marrom. • Pouco propolisadoras, mansas, tolerantes a doenças e bastante produtivas. • Coletam "honeydew" em abundância.São facilmente adaptadas a diferentes climas e possuem uma tendência maior a enxamearem.
  • 17. Apis mellifera carnica (Abelha carnica) (abelha carnica) » F
  • 18. Apis mellifera scutellata (abelha africana) • Originárias do Leste da África, são mais produtivas e muito mais agressivas. • São menores e constroem alvéolos de operárias menores que as abelhas europeias. • Possuem visão mais aguçada, resposta mais rápida e eficaz ao feromônio de alarme. • Ao contrário das europeias que armazenam muito alimento; • Migram facilmente • Essas características têm uma variabilidade genética muito grande e são influenciadas por fatores ambientais internos e externos.
  • 19. Apis mellifera scutellata (abelha africana)
  • 20. Apis mellifera scutellata Abelha Africanizada A abelha africanizada, no Brasil, é um híbrido das abelhas européias (Apis mellifera mellifera, Apis mellifera ligustica, Apis mellifera caucasica e Apis mellifera carnica) + com a abelha africana Apis mellifera scutellata.
  • 21. Apis mellifera scutellata BIBLIOGRAFIA CONSULTADA Abelha Africanizada Apis mellifera ligustica Apis mellifera mellifera •http://www.ufv.br/dbg/bee/bem-vindo.htm •http://www.webbee.org.br/beetaxon/ •http://arleycosta.wordpress.com/2011/05/10/ii-curso-de-sistematica-e-identificacao-de-abelhas-neotropicais/ •http://www.culturaapicola.com.ar/apuntes/libros/715_Silveira_Melo_Almeida.pdf Apis mellifera caucasica •http://www.saudeanimal.com.br/abelha1.htm • http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mel/SPMel/racas.htm + •http://dani-teiadavida.blogspot.com.br/2011/11/desvendando-o-mundo-das-abelhas.html = Apis mellifera scutellata •http://zootecniae10.blogspot.com.br/2012_04_01_archive.html •http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/abelhas.htm Apis mellifera carnica • http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/abelhas/abelha-3.php
  • 22. Apis mellifera adami Creta Apis mellifera andansonii Costa Oeste da África Apis mellifera anatolica Turquia até Oeste do Irã BIBLIOGRAFIA CONSULTADA Apis mellifera armenica Apis mellifera capennsis Armênia Sul da África do Sul Apis mellifera cecropia Sul da Grécia Apis mellifera cypria Mediterrâneo central e Sudoeste da Europa Outras Apis mellifera intermissa Apis mellifera jemenetica Líbia até Marrocos Somália, Uganda, Sudão Apis mellifera lamarckii Egito, Sudão e Vale do Nilo raças •http://www.ufv.br/dbg/bee/bem-vindo.htm Apis mellifera litórea Apis mellifera macedonica Costa Leste da África Norte da Grécia •http://www.webbee.org.br/beetaxon/ de Apis mellifera major Apis mellifera meda Marrocos •http://arleycosta.wordpress.com/2011/05/10/ii-curso-de-sistematica-e-identificacao-de-abelhas-neotropicais/ Turquia até Oeste do Irã •http://www.culturaapicola.com.ar/apuntes/libros/715_Silveira_Melo_Almeida.pdf Apis mellifera nubica África Apis •http://www.saudeanimal.com.br/abelha1.htm Apis mellifera remipes Apis mellifera sahariensis Região caucasiana Argélia • http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mel/SPMel/racas.htm Apis mellifera siciliana Sicília - Itália •http://dani-teiadavida.blogspot.com.br/2011/11/desvendando-o-mundo-das-abelhas.html Apis mellifera syriaca Palestina e Síria •http://zootecniae10.blogspot.com.br/2012_04_01_archive.html Apis mellifera unicolor Madagascar •http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/abelhas.htm Apis mellifera yementica Yemen e Oman • http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/abelhas/abelha-3.php Costa Leste da África Apis mellifera litorea Apis mellifera monticola Tanzânia, em altitude entre 1500 e 3100 m
  • 24. Panorama da Produção Nacional Estado Produção Colocação Mato Grosso 493,879 13 Mato Grosso do Sul 646,222 12 Goiás 322,01 16 Distrito Federal 36,084 24 Rondônia 160,6 19 Acre 5,06 27 Amazonas 19,04 25 Roraima 132,53 23 Pará 397,423 14 Amapá 7,753 26 Tocantins 134,864 22 Maranhão 780,514 11 Produção média de Piauí 4.143,80 3 Ceará 4.072,70 4 15Kg/colmeia. ano Rio Grande do Norte 1.065,46 10 Paraíba 222,224 18 – Pernambuco 1.382,10 9 Alagoas 155,075 20 Sergipe 135,613 21 Bahia 2.194,68 7 Minas Gerais 2.862,05 6 Espírito Santo 330,929 15 Rio de Janeiro 314,627 17 São Paulo 2.016,90 8 Paraná 4.634,98 2 Santa Catarina 3.706,46 5 Rio Grande do Sul 7.418,33 1
  • 25. Panorama da Produção Nacional Estado Produção Colocação Mato Grosso 493,879 13 Mato Grosso do Sul 646,222 12 Goiás 322,01 16 Distrito Federal 36,084 24 Rondônia 160,6 19 Acre 5,06 27 Amazonas 19,04 25 Produção média de 15Kg/colmeia. ano Roraima Pará 132,53 397,423 23 14 – Amapá 7,753 26 Tocantins 134,864 22 Se passarmos a Maranhão Piauí 780,514 4.143,80 11 3 30Kg/colmeia.ano – Ceará 4.072,70 4 Rio Grande do Norte 1.065,46 10 teremos Paraíba 222,224 18 Pernambuco 1.382,10 9 1 milhão de toneladas Alagoas 155,075 20 Sergipe 135,613 21 Bahia Minas Gerais 2.194,68 2.862,05 7 6 É possível – em 2 anos Espírito Santo 330,929 15 Rio de Janeiro 314,627 17 São Paulo 2.016,90 8 Paraná 4.634,98 2 Santa Catarina 3.706,46 5 Rio Grande do Sul 7.418,33 1
  • 26. Panorama da Produção Nacional Tocantins ; 134,864 Maranhão ; 780,514 Rio Grande do Norte ; 1.065,46 Pará ; Piauí ; 4.143,80 Ceará ; 4.072,70 Amapá ; 7,753 397,423 Paraíba ; 222,224 Roraima ; 132,53 Amazonas ; 19,04 Pernambuco ; 1.382,10 Acre ; 5,06 Alagoas ; 155,075 Rondônia ; 160,6 Mato Grosso do Sul ; 646,222 Sergipe ; 135,613 Distrito Federal ; Mato Grosso ; 493,879 36,084 Bahia ; 2.194,68 Goiás ; 322,01 Minas Gerais ; 2.862,05 Rio Grande do Sul ; 7.418,33 São Paulo ; 2.016,90 Espírito Santo ; 330,929 Santa Catarina ; 3.706,46 Rio de Janeiro ; 314,627 Paraná ; 4.634,98
  • 27. EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE MEL 2008 a 2012 1 - EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE MEL 2008 a 2012 (NCM 0409.00.00) Ano 2008 2009 2010 2011 2012 Preços Preços Preços Preços Meses US$ Kg (US$/Kg) US$ Kg Preços US$ Kg (US$/K US$ Kg (US$/Kg US$ Kg (US$/Kg) g) ) (US$/Kg) Janeiro 2046924 1176123 1,74 3829156 1602698 2,39 2943680 1029710 2,86 3849178 1171189 3,29 4138819 1344334 3,08 Fevereiro 2104627 1096929 1,92 6446772 2796509 2,31 3532933 1256137 2,81 5327084 1624435 3,28 3792304 1218763 3,11 Março 2088363 990954 2,11 7216601 3003481 2,40 6923622 2415650 2,87 8634671 2614158 3,30 5029284 1597342 3,15 Abril 3620000 1567966 2,31 8235733 3183750 2,59 6063074 2109136 2,87 8164031 2566705 3,18 4752511 1571984 3,02 Maio 4149579 1683847 2,46 7973821 3076027 2,59 4124983 1432599 2,88 8178320 2588243 3,16 5963636 1975265 3,02 Junho 4285231 1662288 2,58 5136618 2069460 2,48 5543022 1902067 2,91 5871854 1823680 3,22 5140711 1681789 3,06 Julho 3729071 1457274 2,56 5061583 1992339 2,54 5773387 2004252 2,88 5806174 1891620 3,07 Agosto 2696914 1101806 2,45 3747484 1476495 2,54 4884589 1689093 2,89 6096548 2013355 3,03 Setembro 4980130 1912591 2,60 5030419 1955148 2,57 2439715 813909 3,00 4979110 1630428 3,05 Outubro 5776533 2335100 2,47 4482025 1704374 2,63 3714010 1215680 3,06 4805135 1576679 3,05 Novembro 3709320 1447646 2,56 3715036 1350294 2,75 3584891 1113179 3,22 3520423 1149823 3,06 Dezembro 4384422 1838770 2,38 4916168 1776618 2,77 5527771 1650737 3,35 5636022 1748262 3,22 Total 43571114 18271294 2,38 65791416 25987193 2,53 55055677 18632149 2,95 70868550 22398577 3,16 28817265 9389477 3,07 Fonte: MDIC / SECEX - Elaboração: UAGRO / SEBRAE - NA - 2012
  • 28. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA http://www.culturaapicola.com.ar/apuntes/libros/715_Silveira_Melo_Almeida.pdf http://www.webbee.org.br/beetaxon http://www.culturaapicola.com.ar/apuntes/libros/715_Silveira_Melo_Almeida.pdf http://www.icb.ufmg.br/zoo/abelhas/colecao.html http://www.burtsbees.com/wildforbees.html#naturealarm http://www.jstor.org/discover/10.2307/2409307?uid=364382661&uid=3737664&uid=5909624&uid=2&ui d=3&uid=67&uid=62&uid=23539&sid=21100951809523 http://www.ufv.br/dbg/bee/introd.htm http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mel/SPMel/racas.htm http://moure.cria.org.br/catalogue http://pt.wikipedia.org/wiki/Apidae http://www.tiosam.org/~Abelha http://pt.treknature.com/themes.php?offset=2&thid=17 www.colmeias.org.br http://www.revista.inf.br/florestal10/pages/artigos/ARTIGO_05.pdf http://pt.wikipedia.org/wiki/Apicultura
  • 29. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA • JENSEN, A. B., PALMER, K. A., BOOMSMA, J. J. and PEDERSEN, B. V. (2005), Varying degrees of Apis mellifera ligustica introgression in protected populations of the black honeybee, Apis mellifera mellifera, in northwest Europe. Molecular Ecology, 14: 93–106. doi: 10.1111/j.1365-294X.2004.02399.x • SILVEIRA, F. A., MELO, G.A.R. E ALMEIDA, E.A.B. Abelhas brasileiras: sistemática e identificação. Belo Horizonte : Fernando A. Silveira, 2002. 253 p. Gramacho e Gonçalves (1997) MDIC / SECEX Elaboração: UAGRO / SEBRAE – NA - www.sebrae.com.br/setor/apicultura/sobre- apicultura/ exportacoes/grafico_junho_2012.xlsx