ANÁLISE SWOT: UMA ANÁLISE DO ENSINO SUPERIOR NA REGIÃO DE BEBEDOURO ATRAVÉS D...
Propensão empreender estudantes universitários
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Disciplina de Empreendedorismo
06 de Outubro de 2010
RESUMO DO ARTIGO: PROPENSÃO A EMPREENDER DE ESTUDANTES
UNIVERSITÁRIOS NO BRASIL
Adriano Vitor Ferreira
Fabio Felipe Duarte
Jean Carlo Ceruti
Jeferson Luis Feuser
Marcelo Rodrigues
Luciana Coelho
O artigo em questão se originou a partir de uma pesquisa que teve como objetivo
avaliar a propensão a empreender de alunos do último ano do curso de administração de uma
universidade de São Paulo.
O estudo em questão se fundamentou nos métodos exploratório e descritivo, sendo que
veio a se confirmar a teoria de que existe uma maior propensão por parte dos homens com
relação à atividade de empreender.
No atual cenário econômico, as pequenas empresas representam uma importância
crescente para com o desenvolvimento da economia mundial. Além disso, os pequenos
negócios representam uma maior fonte de empregos, maior índice de inovação e
desenvolvimento de novos produtos. Tal perspectiva acaba por obter a atenção, tanto do
governo instituições de ensino quanto dos jovens, que tem oportunidades limitadas no
mercado de trabalho. Dessa forma o empreendedorismo surge como uma alternativa que, se
bem planejada, por resultar em resultados expressivos para o profissional.
Existem duas escolas que abordam questões referentes à personalidade dos
empreendedores, a comportamentalista que trata da necessidade de autor realização do
empreendedor, já a escola fisiológica segue o mesmo princípio da anterior, porém esta se
fundamenta na natureza do empreendedor, ou seja, nas características deste.
As variáveis que vieram a ser alvo da análise se fundamentaram em questões que
envolvem características de natureza socioeconômica e comportamental dos acadêmicos. As
mesmas encontram-se descritas no decorrer dos próximos parágrafos.
Pesquisas alinham que pessoas do sexo masculino possuem maior propensão a serem
empreendedoras do que as pessoas do sexo oposto, no caso deste estudo esta hipótese também
será testada. Como segunda variável a ser analisada tem-se a influência da presença de
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histórico empreendedor na família, de modo a reforçar se existe ou não a presença de
background familiar nas atividades que concernem ao empreendedorismo.
A origem étnica buscou determinar a existência de diferença nos níveis de interesse
em empreender com relação ao diversos grupos étnicos existentes, já as características que
tangem aos comportamentos e atitudes dos empreendedores, pode-se detectar em pesquisas
que as diferenças mais expressivas entre os acadêmicos são ansiedade, conformidade,
inovação e propensão ao risco. O autor ainda complementa que os jovens são não
conformistas e procuram não seguir tendências das massas.
No que se referente aos parâmetros metodológicos do estudo, o target foram alunos de
uma universidade de São Paulo, sendo que a amostra consiste em 162 alunos de um total de
398 alunos. Destes 40% são homens e 60% são mulheres e a faixa de idade dos respondentes
gira entre o intervalo de 22 a 30 anos.
Foi definida a variável dependente que se fundamenta na propensão a empreender,
esta pode ser medida com base em uma escala de Likert de cinco pontos. Já as independentes
foram determinadas em doze variáveis, sendo elas: Sexo, origem étnica, origem, escolaridade,
natureza do trabalho dos pais, existência ou não de negócio familiar e a percepção da
condição financeira. Além destas levou-se em conta, também, o desempenho escolar dos
alunos, o grau de criatividade, seu posicionamento quanto à aceitação ou aversão ao risco.
Com relação ao relacionamento das variáveis foram utilizadas, para o teste das
hipóteses, técnicas como a regressão múltipla, o teste t e o sinal dos coeficientes.
De acordo com os testes e análises citadas acima, cerca de 64% dos alunos concordam
total ou parcialmente com a perspectiva de terem seu próprio negócio. Pode-se detectar
também que os fatores sexo, criatividade e inovação estão fortemente ligados com a
propensão a empreender. Outro resultado que pode ser destacado é a correlação entre
escolaridade do pai e da mãe e condição financeira, outro fator importante demonstra que as
mulheres se consideram menos criativas e inovadoras que os homens.
Para confirmar este resultado foi realizado um teste de medidas objetivando verificar
se as medidas de propensão a empreender dos homens e das mulheres eram estatisticamente
diferentes, tendo os homens apresentando a média e desvio padrão de 4.17 e 0.86 e mulheres
de 3.53 e 1.18.
Constata-se que indivíduos que tenham histórico de empreendimento na família são
mais propensos a serem empreendedores, pois devido ao convívio com pessoas de
pensamentos inovadores conseguem se destacar no mercado.
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Visto com o estudo que à origem étnica não interfere no espírito empreendedor, tendo
em vista que não se espera uma relação linear entre origem étnica e a propensão a
empreender.
Indivíduo com baixo interesse em empreender são mais avessos ao risco do que
aqueles com alto interesse em empreender, notou-se também que indivíduos que se julgam
mais inovadores tem maior propensão a empreender.
Este estudo evidenciou dois s fatores que determinam o perfil empreendedor nos
alunos de administração sendo eles: sexo onde se identificou maior propensão de
empreendedorismo no sexo masculino e menor no feminino. Criatividade e inovação foi a
segunda determinante onde alunos que se veem como criativos inovadores demonstram maior
propensão a empreender.