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Universidade de Brasília – UnB
Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares – CEAM
Curso de Especialização em Gestão Escolar
Disciplina: Oficinas Tecnológicas
Prof. Pedro Andrade
Aluno: Jailson Carvalho
VIEIRA, Alexandre Thomaz. Funções e Papeis da Tecnologia. São Paulo, PUC-SP,
2004. Disponível em http://moodle.mec.gov.br/unb/mod/data/view.php?id=1135
Acesso em 24/06/2013.
Resumo:
O autor apresenta no texto a influência que a tecnologia pode exercer na meio
escolar através do corpo gestor quando a dificuldade do domínio tecnológico é
detectado e superado através do estudo. Ele diferencia conhecimento, dado e
informação, conceituando-os com exemplos expostos.
Enfatiza que para se gerar novos conhecimentos é necessário realizar ações
sobre tudo que está disponível sem se esquecer de analisar a rotina de estudo dos
alunos. O ambiente tecnológico deve ser implantado após toda essa analise
conceitual e estrutural da escola.
2) Citações principais do texto:
“Sabemos dos vários benefícios que a tecnologia pode gerar no trabalho pedagógico
com o aluno, seja em atividades de programação de rotinas e processos; como de
organização, registro, acesso, manipulação e apresentação de informações com
aplicativos [...]”. (p. 1).
“Mas o grande problema em foco da gestão escolar é saber como a tecnologia pode
ser um grande aliado da equipe de direção e coordenação da escola.”(p. 1).
“Conhecimento não é dado nem informação, embora ambos estejam relacionados.”
(p. 1)
“Os dados são conjuntos de fatos distintos e objetivos, relativos a eventos.” (p. 1).
“Já a informação, na forma de documento ou de uma comunicação audível ou
visível, é uma mensagem. Como acontece com qualquer mensagem, normalmente
ela tem um emitente e um receptor. O objetivo de uma informação é o de influir na
maneira de quem a recebe, de interpretar alguma coisa em decorrência do impacto
que ela lhe ocasiona.” (p. 2)
“O conhecimento tem caráter humano e é mais amplo, mais profundo e bem mais
rico do que os dados e as informações. Quando nos referimos a indivíduos,
podemos falar que são esclarecidos, informados e que tem conhecimentos sobre um
determinado assunto, o mesmo não pode dizer de manuais e livros. Esses últimos
podem estar repletos de informações, mas não de conhecimento, ou seja, para
produzir conhecimento é necessário que haja mente(s) que trabalhe(m).” (p. 3).
“Enfim, conhecimentos derivam de informações, da mesma maneira que
informações, derivam de dados.” (p. 4)
“Assim, para serem gerados novos conhecimentos faz-se necessário realizar ações
sobre as informações disponíveis em um dado momento e contexto.” (p. 4).
“[...] existe uma outra possibilidade para obtenção de conhecimento aplicado nas
organizações escolares, que é o estudo e a analise de suas rotinas.” (p. 5)
“[...] se pretendemos ter um ambiente com tecnologia em que o conhecimento possa
fluir constantemente, temos que criar condições para que um determinado
conhecimento possa ser acessado, seja pro meio de relações diretas (presenciais ou
virtuais) entre pessoas que os detêm – simplesmente porque trabalham juntas, no
mesmo ambiente, ou a partir de reflexões que realizam a respeito de rotinas e
procedimentos já estruturados em uma instituição escolar.” (p. 5)
“A criação de ambientes informatizados na organização escolar para apoio à gestão
conhecimento deverá considerar os processos pelos quais são feitas as trocas de
informação e a cultura de colaboração existente. [...] há a necessidade de o gestor
planejar a existência de momentos de trocas de experiências entre professores e
funcionários.” (p. 5)
“Além do problema da cultura organizacional existente e dos objetivos sobre a
gestão das tecnologias da informação (TI) de uma escola, é importante que se tenha
uma visão mais estruturada sobre os ingredientes-chaves para implementação
eficaz de sistemas nas escolas.” (p.6).
“[...] a produção de uma informação, a partir de dados, envolve uma clara intenção
daquele que produz a informação. Quando um sistema é implementado em culturas
organizacionais previamente estabelecidas, a forma pela qual as informações são
organizadas e produzidas interage com a cultura já existente, criando situações que
resultam em sintonia e reforço ou em dissonância e oposição. Tudo isso aponta para
a necessidade de clareza e coesão da equipe sobre os objetivos pretendidos pela
organização.” (p. 7).
3) Comentários:
Diante do mundo globalizado que vivemos, a tecnologia pode ser considerada
a ferramenta mais importante para o crescimento de uma nação. Ela pode gerar
muita influencia no trabalho pedagógico e exercer a função de facilitador entre o
professor e o conhecimento no processo de ensino aprendizagem. O grande desafio
da gestão escolar é saber como se beneficiar dela para usufruto e crescimento no
âmbito educacional. Esse é o mais obstáculo enfrentado atualmente, pois a maioria
parte do corpo gestor da escola não possui qualificação para trabalhar com
tecnologia. Esse ainda não é o maior problema, o que realmente bloqueia essa
influencia tecnológica é a postura da escola de não procurar estudos que
qualifiquem gestores e professores a estarem aptos para a manipulação dessa
ferramenta no cotidiano letivo.
Antes de se chegar ao debate de como aplicar a tecnologia na escola é
necessário compreender a diferença de conhecimento, dado e informação. Dado é o
conjunto de fatos relativo ao evento. Informação é uma mensagem de um emissor
para o receptor. Enquanto que o conhecimento tem uma base humano, pois somos
os únicos seres vivos que o possuímos.
Após a analise desses fatos e da rotina de estudo dos alunos a
implementação das TIC’s não deve ser protelada. Precisa-se inseri-la na escola com
cautela, porém com objetividade.
4) Questionamentos:
A utilização da TIC no âmbito escolar se mostra muito mais importante do que
vários outros pontos que são debatidos constantemente nas coordenações e fóruns
de debate nas Coordenadorias Regionais de Ensino. Então porque essa
implementação direta na escola vem sendo protelada a muito tempo? Ouvimos
sempre as mesmas respostas: falta de verba, falta de profissional qualificado, falta
de manutenção, mas o que não se questiona é até quando os alunos irão continuar
sendo aprovados sem uma formação intelectual adequada, com conteúdo que o
ajude a viver no dia-a-dia e com as ferramentas certas que servem de suporte para
uma aprendizagem significativa?

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  • 1. Universidade de Brasília – UnB Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares – CEAM Curso de Especialização em Gestão Escolar Disciplina: Oficinas Tecnológicas Prof. Pedro Andrade Aluno: Jailson Carvalho VIEIRA, Alexandre Thomaz. Funções e Papeis da Tecnologia. São Paulo, PUC-SP, 2004. Disponível em http://moodle.mec.gov.br/unb/mod/data/view.php?id=1135 Acesso em 24/06/2013. Resumo: O autor apresenta no texto a influência que a tecnologia pode exercer na meio escolar através do corpo gestor quando a dificuldade do domínio tecnológico é detectado e superado através do estudo. Ele diferencia conhecimento, dado e informação, conceituando-os com exemplos expostos. Enfatiza que para se gerar novos conhecimentos é necessário realizar ações sobre tudo que está disponível sem se esquecer de analisar a rotina de estudo dos alunos. O ambiente tecnológico deve ser implantado após toda essa analise conceitual e estrutural da escola. 2) Citações principais do texto: “Sabemos dos vários benefícios que a tecnologia pode gerar no trabalho pedagógico com o aluno, seja em atividades de programação de rotinas e processos; como de organização, registro, acesso, manipulação e apresentação de informações com aplicativos [...]”. (p. 1). “Mas o grande problema em foco da gestão escolar é saber como a tecnologia pode ser um grande aliado da equipe de direção e coordenação da escola.”(p. 1).
  • 2. “Conhecimento não é dado nem informação, embora ambos estejam relacionados.” (p. 1) “Os dados são conjuntos de fatos distintos e objetivos, relativos a eventos.” (p. 1). “Já a informação, na forma de documento ou de uma comunicação audível ou visível, é uma mensagem. Como acontece com qualquer mensagem, normalmente ela tem um emitente e um receptor. O objetivo de uma informação é o de influir na maneira de quem a recebe, de interpretar alguma coisa em decorrência do impacto que ela lhe ocasiona.” (p. 2) “O conhecimento tem caráter humano e é mais amplo, mais profundo e bem mais rico do que os dados e as informações. Quando nos referimos a indivíduos, podemos falar que são esclarecidos, informados e que tem conhecimentos sobre um determinado assunto, o mesmo não pode dizer de manuais e livros. Esses últimos podem estar repletos de informações, mas não de conhecimento, ou seja, para produzir conhecimento é necessário que haja mente(s) que trabalhe(m).” (p. 3). “Enfim, conhecimentos derivam de informações, da mesma maneira que informações, derivam de dados.” (p. 4) “Assim, para serem gerados novos conhecimentos faz-se necessário realizar ações sobre as informações disponíveis em um dado momento e contexto.” (p. 4). “[...] existe uma outra possibilidade para obtenção de conhecimento aplicado nas organizações escolares, que é o estudo e a analise de suas rotinas.” (p. 5) “[...] se pretendemos ter um ambiente com tecnologia em que o conhecimento possa fluir constantemente, temos que criar condições para que um determinado conhecimento possa ser acessado, seja pro meio de relações diretas (presenciais ou virtuais) entre pessoas que os detêm – simplesmente porque trabalham juntas, no mesmo ambiente, ou a partir de reflexões que realizam a respeito de rotinas e procedimentos já estruturados em uma instituição escolar.” (p. 5) “A criação de ambientes informatizados na organização escolar para apoio à gestão conhecimento deverá considerar os processos pelos quais são feitas as trocas de informação e a cultura de colaboração existente. [...] há a necessidade de o gestor
  • 3. planejar a existência de momentos de trocas de experiências entre professores e funcionários.” (p. 5) “Além do problema da cultura organizacional existente e dos objetivos sobre a gestão das tecnologias da informação (TI) de uma escola, é importante que se tenha uma visão mais estruturada sobre os ingredientes-chaves para implementação eficaz de sistemas nas escolas.” (p.6). “[...] a produção de uma informação, a partir de dados, envolve uma clara intenção daquele que produz a informação. Quando um sistema é implementado em culturas organizacionais previamente estabelecidas, a forma pela qual as informações são organizadas e produzidas interage com a cultura já existente, criando situações que resultam em sintonia e reforço ou em dissonância e oposição. Tudo isso aponta para a necessidade de clareza e coesão da equipe sobre os objetivos pretendidos pela organização.” (p. 7). 3) Comentários: Diante do mundo globalizado que vivemos, a tecnologia pode ser considerada a ferramenta mais importante para o crescimento de uma nação. Ela pode gerar muita influencia no trabalho pedagógico e exercer a função de facilitador entre o professor e o conhecimento no processo de ensino aprendizagem. O grande desafio da gestão escolar é saber como se beneficiar dela para usufruto e crescimento no âmbito educacional. Esse é o mais obstáculo enfrentado atualmente, pois a maioria parte do corpo gestor da escola não possui qualificação para trabalhar com tecnologia. Esse ainda não é o maior problema, o que realmente bloqueia essa influencia tecnológica é a postura da escola de não procurar estudos que qualifiquem gestores e professores a estarem aptos para a manipulação dessa ferramenta no cotidiano letivo. Antes de se chegar ao debate de como aplicar a tecnologia na escola é necessário compreender a diferença de conhecimento, dado e informação. Dado é o conjunto de fatos relativo ao evento. Informação é uma mensagem de um emissor para o receptor. Enquanto que o conhecimento tem uma base humano, pois somos os únicos seres vivos que o possuímos.
  • 4. Após a analise desses fatos e da rotina de estudo dos alunos a implementação das TIC’s não deve ser protelada. Precisa-se inseri-la na escola com cautela, porém com objetividade. 4) Questionamentos: A utilização da TIC no âmbito escolar se mostra muito mais importante do que vários outros pontos que são debatidos constantemente nas coordenações e fóruns de debate nas Coordenadorias Regionais de Ensino. Então porque essa implementação direta na escola vem sendo protelada a muito tempo? Ouvimos sempre as mesmas respostas: falta de verba, falta de profissional qualificado, falta de manutenção, mas o que não se questiona é até quando os alunos irão continuar sendo aprovados sem uma formação intelectual adequada, com conteúdo que o ajude a viver no dia-a-dia e com as ferramentas certas que servem de suporte para uma aprendizagem significativa?