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GESTÃO DE CUSTOS 
Unidade 3 – Custos dos Materiais 
Prof. Rodrigo Otávio das 
Chagas Lima, MSc.
Conceito dos Materiais 
 É o custo de qualquer material diretamente 
ou indiretamente identificado com o produto 
e que se torne parte integrante dele. E seu 
custo é obtido por meio da seguinte formula 
 Custos ou Consumo dos Períodos dos 
Materiais = Estoque Inicial de Materiais + 
Compras do Período – Estoque Final de 
Materiais
Conceito dos Materiais 
 É óbvio, antes de se iniciar o ciclo produtivo, 
a empresa já deve ter armazenado todo o 
material que vai necessitar para a 
elaboração do produto. 
 Um dos principais requisitos na instalação 
de um sistema de contabilidade de custo é 
o planejamento de um controle apropriado 
para materiais e suprimentos desde o 
momento da autorização de compras, 
emitido por qualquer setor das empresas, 
até o consumo
Conceito dos Materiais 
 Em geral, a principal função de 
qualquer sistema de controle de custo 
é manter os gastos dentro dos limites 
de um plano preconcebido. O sistema 
de controle também deve encorajar 
reduções de custos ao eliminar o 
desperdício e ineficiências 
operacionais
O processo relativo aos materiais 
envolve as seguintes fases 
 1-Compra 
 2- Estocagem 
 3- Registro 
 4- Controle 
 5- Consumo
CLASSIFICAÇÃO DOS 
MATERIAIS 
 Na conta materiais são classificados 
os materiais utilizados no processo de 
produção, e sua composição varia de 
empresa para empresa. Podemos 
classificar os materiais em uma 
empresa industrial da seguinte 
maneira
CLASSIFICAÇÃO DOS 
MATERIAIS 
 Diretos 
 .- Matéria-prima principal 
 .-Matéria-prima secundaria. - Materiais 
auxiliares 
 .-Peças e Componentes. - Material de 
Embalagem
CLASSIFICAÇÃO DOS 
MATERIAIS 
 Indiretos 
 .- Material de Manutenção 
 .- Limpeza e Conservação 
 .- Material de Consumo 
 .- Combustíveis e Lubrificantes 
 .- Outros
Classificação e Codificação 
dos Materiais 
 Um sistema de classificação e codificação de 
materiais é fundamental para que existam 
procedimentos de armazenagem adequados, um 
controle eficiente dos estoques e uma 
operacionalização correta do almoxarifado. 
 Classificar um material significa agrupá-lo segundo 
sua forma, dimensão, peso, tipo e uso. Em outras 
palavras, classificar um material significa ordená-lo 
segundo critérios adotados, agrupando-os de 
acordo com as suas semelhanças
Classificação e Codificação 
dos Materiais 
 Classificar os bens dentro de suas peculiaridades e 
funções tem como finalidade facilitar o processo de 
posteriormente dar-lhes um código que os 
identifique quanto aos seus tipos, usos, finalidades, 
datas de aquisição, propriedades e seqüência de 
aquisição. Por exemplo, com a codificação do bem 
passamos a ter, além das informações acima 
mencionadas, um registro que nos informará todo o 
seu histórico, tais como preço inicial, localização, 
vida útil esperada, valor depreciado, valor residual, 
manutenção realizada e previsão de sua 
substituição.
Classificação e Codificação 
dos Materiais 
 Codificar um material significa 
representar todas as informações 
necessárias, suficientes e desejadas 
por meio de números e/ou letras, com 
base na classificação obtida do 
material
Classificação e Codificação 
dos Materiais 
 A tecnologia de computadores está revolucionando 
a identificação de materiais e acelerando o seu 
manuseio. A chave para a rápida identificação do 
produto, das quantidades e fornecedor é o código 
de barras lineares ou código de distribuição. Esse 
código pode ser lido com leitores óticos (scanners) 
. Os fabricantes codificam esse símbolo em seus 
produtos e o computador no depósito decodifica a 
marca, convertendo-a em informação utilizável para 
a operação dos sistemas de movimentação interna, 
principalmente os automatizados.
SISTEMA DE CONTROLE DE 
MATERIAL 
 Normalmente, exige-se de cada sistema de controle de 
materiais. 
 Coordenação apropriada de todos os setores envolvidos: na 
compra, recebimento, teste, aprovação e estocagem de 
materiais, e desembolso de fundos. 
 Centralização de aquisições em um Setor de Compras sob a 
direção e responsabilidade de um especialista. 
 Uso de impressos padrões para formalização das instruções 
dadas. 
 Uso de orçamento para materiais, suprimentos e 
equipamentos de maneira a possibilitar a maior economia 
possível na aquisição e no consumo.
SISTEMA DE CONTROLE DE 
MATERIAL 
 Criar um sistema interno de conferência, de forma que todas as 
operações envolvendo aquisição de materiais, suprimentos e 
equipamentos sejam verificados e aprovados por um número razoável 
de pessoas autorizadas. 
 Estocagem de todos os materiais em locais previamente designados, 
sujeitos à supervisão direta. 
 Estabelecimento de um sistema de inventário possibilitando a qualquer 
tempo à determinação do valor de cada item e o montante dos 
materiais em estoque. 
 Determinação de uma quantidade mínima para cada item em estoque, 
abaixo da qual o estoque não deve baixar e de uma quantidade 
máxima acima da qual o estoque não deve ultrapassar. 
 Elaboração de um sistema de controle de estoque – “entrega –saída”, 
de maneira que os fornecimentos se realizem sob requisição dos 
setores, conforme as quantidades pedidas e no tempo devido. 
 Relatórios regulares de materiais comprados entreguem saldos, itens 
obsoletos, devoluções a fornecedores e unidades deterioradas e 
defeituosas
SISTEMA DE CONTROLE DE 
MATERIAL 
 Compras 
 Manter o equilíbrio apropriado de materiais em mãos é um 
dos objetivos mais importantes no controle de materiais. 
Um estoque de tamanho e diversidade suficientes para 
uma operação eficiente precisa ser mantido, mas o 
tamanho não deve ser excessivo com relação às 
necessidades programadas de produção. Além disso, 
níveis de estoque maiores do que os necessários podem 
aumentar a possibilidade de perdas por danos, 
deterioração e obsolescência. O planejamento e o controle 
do investimento em estoque de materiais requer que todos 
esses fatores sejam cuidadosamente estudados para 
determinar; 
 quando os pedidos devem ser feitos e; 
 quantas unidades devem ser pedidas
SISTEMA DE CONTROLE DE 
MATERIAL 
 Compras 
 1 - Requisição de compra 
 O formulário conhecido como “requisição de 
compra” é comumente usada como uma 
solicitação formal ao Setor de Compras para 
aquisição de bens e serviços 
 Pedido de compras 
 Ponto de Pedido 
 Uso 
 Prazo de entrega 
 Estoque de segurança 
 Quantidade Econômica de Pedido
SISTEMA DE CONTROLE DE 
MATERIAL 
 Compras 
 2 - Recebimento de Materiais 
 O setor de recebimento desempenha a função de 
desembalar os bens recebidos, verificar as 
quantidades e condições, e emitir um relatório de 
recebimento de materiais. 
 O “relatório do recebimento ”é, pois, uma 
descrição dos materiais recebidos, suas 
quantidades, fornecedor, o número de “pedido de 
compra”, grau e condições dos materiais e outras 
informações julgadas importante
SISTEMA DE CONTROLE DE 
MATERIAL 
 Compras 
 3 - Inspeção e Teste de Materiais 
 Em algumas empresas industriais há necessidade 
de verificação completa e precisa dos materiais 
por ela usados no processo produtivo. Para tanto 
organizando-se os serviços de Inspeção e Testes 
de Materiais (subordinando ao Setor de Controle 
de Qualidade), cuja principal atribuição é verificar 
se os bens recebidos estão de acordos com as 
especificações técnicas, desenhos e outras 
informações passadas aos fornecedores
SISTEMA DE CONTROLE DE 
MATERIAL 
 Compras 
 4 - Processo de Conferência e 
Pagamento 
 As notas fiscais e faturas dos fornecedores 
devem ser recebidas diretamente pelo Setor 
de Contas a Pagar da Contadoria
SISTEMA DE CONTROLE DE 
MATERIAL 
 Compras 
 5 - Ajustamento de Faturas. 
 Quando um recebimento é devolvido ao 
fornecedor, em todo ou em parte, o Setor de 
Compras providenciará a sua devolução. 
Isso é feito através de uma cópia da nota 
fiscal de devolução, a ser enviada ao setor 
de Contas a Pagar para o ajustamento da 
fatura e devida contabilização
SISTEMA DE CONTROLE DE 
MATERIAL 
 Compras 
 6 - Aprovação das faturas e elaboração 
do controle de contas a pagar. 
 Ao terminar o processo de entrada dos 
materiais, o setor de Contas a Pagar terá 
em suas mãos os seguintes documentos, 
relativos às diversas fases desse processo: 
 Pedido de compra; 
 Relatório de recebimento e inspeção; 
 Nota fiscal de devolução (se houver)
SISTEMA DE CONTROLE DE 
MATERIAL 
 Compras 
 7 - Registros para materiais 
 Os registros geralmente usados para manter um 
sistema de inventário contínuo e de controle 
apropriado das entregas de materiais, consistem 
de: ficha especifica (registro físico) e/ou sistema 
integrado (contabilidade de custos) através de 
programas espeficificos. 
 Os almoxarifes usualmente controlam os materiais 
em estoque através de fichas
SISTEMA DE CONTROLE DE 
MATERIAL 
 SAÍDA 
 1 - PROCEDIMENTO PARA A ENTREGA 
E REGISTRO DE MATERIAL 
 Em algumas empresas as “requisições de 
materiais” são autorizadas e preparadas 
pelo Setor de Planejamento, enquanto que, 
em outras, pelo Setor de Produção através 
do chefe ou supervisor ou pelo próprio 
departamento requisitante
SISTEMA DE CONTROLE DE 
MATERIAL 
 SAÍDA 
 PROCEDIMENTO PARA A ENTREGA E REGISTRO DE 
MATERIAL 
 O procedimento completo é o seguinte: 
 *as duas vias da “requisição de material” são entregues ao 
Almoxarifado, que entrega o material e dá baixa nos seus 
controles (fichas ou outro sistema de controle) pela 
quantidade saída; 
 *Uma das vias da requisição é enviada à Contabilidade de 
Custos para apresamento e lançamento na “ficha de 
registro de materiais”. Em várias 
 empresas industriais já existe o sistema de controle em 
on-line ou off-line de materiais, eliminando o fluxo de 
papeis
SISTEMA DE CONTROLE DE 
MATERIAL 
 SAÍDA 
 2 - Materiais devolvidos ao Almoxarifado 
 Os materiais requisitados que, por qualquer 
razão, deixaram de ser utilizados no 
processo de produção, devem ser 
devolvidos ao estoque. Para esse fim é 
usado o impresso “devolução de materiais 
ao Almoxarifado” que é emitido pelo 
estoquista no momento do recebimento do 
material em devolução
SISTEMA DE CONTROLE DE 
MATERIAL 
 Apropriação dos materiais - Armazenagem 
 Todos os materiais usados na produção são entregues 
com base em requisições. Naturalmente, as requisições 
devem ser planejadas de forma a fornecerem todas as 
informações necessárias para correta apropriação do 
custo dos materiais, como: setor requisitante, conta que irá 
absorver os custos, ordem de produção ou centro de 
custo, quantidades requisitadas e fornecidas, 
identificações do material, custo unitário e total, 
assinaturas etc. 
 A apropriação dos custos dos materiais se processa pela 
leitura, classificação e acumulação das requisições, em 
conformidade com os fins para os quais os materiais foram 
utilizados
SISTEMA DE CONTROLE DE 
MATERIAL 
 Apropriação dos materiais – Armazenagem 
 Histórico dos Almoxarifados Primitivos 
 O almoxarifado se constituía em um depósito, 
quase sempre o pior e mais inadequado local da 
empresa, onde os materiais eram acumulados de 
qualquer forma, utilizando mão-de-obra 
desqualificada. Com o tempo surgiram sistemas 
de manuseio e de armazenagem bastante 
sofisticados, o que acarretou aumento da 
produtividade, maior segurança nas operações de 
controle e rapidez na obtenção das informações. 
O termo Almoxarifado é derivado de um vocábulo 
árabe que significa  depositar.
SISTEMA DE CONTROLE DE 
MATERIAL 
 Apropriação dos materiais – Armazenagem 
 Conceituação Almoxarifado é o local destinado à 
guarda e conservação de materiais, em recinto 
coberto ou não, adequado à sua natureza, tendo a 
função de destinar espaços onde permanecerá 
cada item aguardando a necessidade do seu uso, 
ficando sua localização, equipamentos e 
disposição interna acondicionados à política geral 
de estoques da empresa
SISTEMA DE CONTROLE DE 
MATERIAL 
 Apropriação dos materiais – Armazenagem 
 O almoxarifado deverá: 
 1.assegurar que o material adequado esteja, na 
quantidade devida, no local certo, quando 
necessário; 
 2.impedir que haja divergências de inventário e 
perdas de qualquer natureza; 
 3.preservar a qualidade e as quantidades exatas; 
4.possuir instalações adequadas e recursos de 
movimentação e distribuição suficientes a um 
atendimento rápido e eficiente
SISTEMA DE CONTROLE DE 
MATERIAL 
 Apropriação dos materiais – Armazenagem 
 Organização do Almoxarifado 
 Podemos resumir as suas principais atribuições 
 1.Receber para guarda e proteção os materiais 
adquiridos pela empresa; 
 2.Entregar os materiais mediante requisições 
autorizadas aos usuários da empresa; 3.Manter 
atualizados os registros necessários
SISTEMA DE CONTROLE DE 
MATERIAL 
 Apropriação dos materiais – Armazenagem 
 Setores componentes da estrutura funcional do 
almoxarifado 
 CONTROLE : Embora não haja menção na 
estrutura organizacional do almoxarifado, o 
controle deve fazer parte do conjunto de 
atribuições de cada setor envolvido, qual seja, 
recebimento, armazenagem e distribuição. O 
controle deve fornecer a qualquer momento as 
quantidades que se encontram à disposição em 
processo de recebimento, as devoluções ao 
fornecedor e as compras recebidas e aceitas
SISTEMA DE CONTROLE DE 
MATERIAL 
 Apropriação dos materiais – Armazenagem 
 Setores componentes da estrutura funcional do 
almoxarifado 
 RECEBIMENTO As atividades de recebimento abrangem 
desde a recepção do material na entrega pelo fornecedor 
até a entrada nos estoques. A função de recebimento de 
materiais é módulo de um sistema global integrado com as 
áreas de contabilidade, compras e transportes e é 
caracterizada como uma interface entre o atendimento do 
pedido pelo fornecedor e os estoques físico e contábil. 
 O recebimento compreende quatro fases : 
 a)1a fase : Entrada de materiais; 
 b)2a fase : Conferência quantitativa; 
 c)3a fase : Conferência qualitativa; 
 d)4a fase : Regularização
SISTEMA DE CONTROLE DE 
MATERIAL 
 Apropriação dos materiais – Armazenagem 
 Setores componentes da estrutura funcional do almoxarifado 
 ARMAZENAGEM 
 A guarda dos materiais no Almoxarifado obedece a cuidados 
especiais, que devem ser definidos no sistema de instalação e no 
layout adotado, proporcionando condições físicas que preservem a 
qualidade dos materiais, objetivando a ocupação plena do edifício e a 
ordenação da arrumação. 
 FASES DESCRIÇÃO 1A FASE Verificação das condições de 
recebimento do material; 
 2A FASE Identificação do material; 
 3A FASE Guarda na localização adotada; 
 4A FASE Informação da localização física de guarda ao controle; 
 5A FASE Verificação periódica das condições de proteção e 
armazenamento; 
 6A FASE Separação para distribuição;
SISTEMA DE CONTROLE DE 
MATERIAL 
 Apropriação dos materiais – 
Armazenagem 
 Setores componentes da estrutura funcional 
do almoxarifado 
 DISTRIBUIÇÃO Os materiais devem ser 
distribuídos aos interessados mediante 
programação de pleno conhecimento entre 
as partes envolvidas
SISTEMA DE CONTROLE DE 
MATERIAL 
 Apropriação dos materiais – Armazenagem 
 DOCUMENTOS UTILIZADOS 
 a)Ficha de controle de estoque (para empresas ainda não 
informatizadas) : documento destinado a controlar manualmente o 
estoque 
 b)Ficha de Localização (também para empresas ainda não 
informatizadas): documento utilizado para indicar as localizações, 
através de códigos, onde o material está guardado; 
 c)Comunicação de Irregularidades: documento utilizado para 
esclarecer ao fornecedor os motivos da devolução, quanto os 
aspectos qualitativo e quantitativo; 
 d)Relatório técnico de inspeção: documento utilizado para definir, sob 
o aspecto qualitativo, o aceite ou a recusa do material comprado do 
fornecedor; 
 e)Requisição de material: documento utilizado para a retirada de 
materiais do almoxarifado; 
 f)Devolução de material:
SISTEMA DE CONTROLE DE 
MATERIAL 
 Apropriação dos materiais – Armazenagem 
 PERFIL DO ALMOXARIFE 
 O material humano escolhido deve possuir alto 
grau de sentimento de honestidade, lealdade, 
confiança e disciplina. 
 
RECEBIMENTO 
 Conceituação Recebimento é a atividade 
intermediária entre as tarefas de compra e 
pagamento ao fornecedor
SISTEMA DE CONTROLE DE 
MATERIAL 
 Apropriação dos materiais – 
Armazenagem 
RECEBIMENTO 
 Fluxo de Recebimento de Materiais permite 
dividir a função em quatro fases : 
 1a fase - entrada de materiais ; 
 2a fase - conferência quantitativa; 
 3a fase - conferência qualitativa; 
 4a fase - regularização
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS 
ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP) 
 Um método de determinação de custos reais é a 
identificação específica de materiais em estoque 
com os preços efetivamente pagos por eles. Estes 
custos constam na Nota Fiscal ou na fatura do 
fornecedor, ou qualquer registro de custo. A 
determinação do custo correto de bens é um 
problema complexo. A menos que todos tenham 
sido adquiridos sob contrato de longa duração a 
preço fixo, os preços de mercado estão sujeitos a 
flutuações constantes e, em vista disso, cada fatura 
recebida pode ter um preço mais alto ou mais baixo
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS 
ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP) 
 Para atribuir custo as unidades consumidas, 
são usadas os critérios do sistema de 
Inventários-Periódico ou Permanente. 
 Periódico - quando não existe o controle de 
estoque. O consumo será determinado 
através da contagem física dos materiais, 
assim o consumo de materiais é 
determinado através da fórmula: 
 Consumo =Inventario Inicial + Compras 
do Período – Inventario Final
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS 
ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP) 
 Para atribuir custo as unidades consumidas, são 
usadas os critérios do sistema de Inventários- 
Periódico ou Permanente. 
 Permanente – quando existe um controle 
continuo dos materiais por meio de fichas de 
estoques. O consumo e os custos são 
calculados a qualquer momento pela 
contabilidade. A contagem física é feita 
freqüentemente pelos controles internos da 
Contabilidade de Custos e conferida pela 
Auditoria Interna.
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS 
ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP) 
 Para atribuir custo as unidades consumidas, são usadas os 
critérios do sistema de Inventários-Periódico ou Permanente. 
 Para que possamos calcular os valores de materiais em 
estoque e seus custos e consumo, são usados três 
sistemas básicos de avaliação. 
 Para isto usamos Métodos de Avaliação de Estoque; 
 FIFO ou PEPS – “first-in, first-out” (primeiro a entrar, 
primeiro a sair); 
 M.M.P. – “media móvel ponderada”. 
 LIFO ou UEPS– “last-in, first-out” (último a entrar, 
primeiro a sair)
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS 
ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP) 
 MÉTODO “FIFO OU PEPS“ 
 Nesse sistema, as saídas do 
estoque obedecem ao critério de que 
as primeiras unidades a sair receberão 
o custo correspondente às primeiras 
entradas no estoque e assim 
sucessivamente.
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS 
ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP) 
 Método da Média Móvel Ponderada – 
M.M.P. 
 É o critério mais utilizado no Brasil para 
avaliação dos estoques. Assim chamado de 
média ponderada, como controle constante 
de seus estoques e por atualizar os seus 
custos após cada aquisição. A média 
ponderada é calculada pela divisão do 
saldo em valor (R$) pelo saldo em 
quantidades
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS 
ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP) 
 Método “LIFO ou UEPS” 
 Também é conhecido como método do “custo de 
substituição” e baseia-se na argumentação que os 
lotes são consumidos na ordem inversa ao 
recebimento, isto é, o último é consumido primeiro, 
em seguida o penúltimo, posteriormente o 
antepenúltimo e assim por diante. 
 Na realidade esta prática não é inteiramente 
observada, isto é não há a distinção do lotes de 
conformidade com a sua idade (tempo em 
estoque), mas sim, uma distinção nos registros 
contábeis para fins de avaliação
FLUXO CONTÁBIL 
 Há dois problemas principais em 
contabilidade de custos com relação a 
materiais; 
 como deve ser contabilizado seu custo 
de aquisição; 
 como devem ser avaliadas as saídas 
de materiais para produção
FLUXO CONTÁBIL 
 O custo de aquisição compreende todos os 
gastos efetivamente incorridos para 
colocação da matéria-prima em condições 
de uso, ou seja: 
 a) o valor de aquisição de matérias; neste 
valor devem ser incluídos todos os impostos 
incidentes sobre as compras e excluídos os 
recuperáveis. 
 b)as despesas/custos com fretes seguros, 
se cobrados em separados do valor de 
materiais e arcadas pelo comprador
FLUXO CONTÁBIL 
 COMPOSIÇÃO DO CUSTO DE MATERIAL 
 Conforme Eliseu Martins, a regra é “Todos 
os gastos incorridos para a colocação do 
ativo em condições de uso (equipamentos, 
matérias-primas, ferramentas etc.) ou em 
condições de venda (mercadorias etc.) 
incorporam o valor desse mesmo ativo.”. 
 Assim, o valor de um material pode ser 
obtido mediante a aplicação da seguinte 
seqüência de cálculo:
FLUXO CONTÁBIL 
 Valor total da Nota Fiscal 
 (-) IPI (se houver recuperação) 
 (-) ICMs (se houver recuperação) 
 (+) Frete (se houver) 
 (+) Seguro (se houver) 
 (+) Armazenagem e outros gastos (?) 
 (=) Valor do material de entrada no estoque 
 * Nota 
 a) se forem materiais integrantes da política de estoques da 
empresa, esse resultado será ativado para posterior 
consumo. 
 b) se o material for adquirido para aplicação especifica em um 
produto, será este o valor de material a ser apropriado ao 
produto
FLUXO CONTÁBIL 
 LANÇAMENTOS CONTÁBEIS 
 Compras 
 Debita – Estoque de Matéria-prima 
 Debita – Impostos a Recuperar (IPI e ICMs.) 
 Credita – Fornecedores / Caixa 
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Gestao de custos unidade 3

  • 1. GESTÃO DE CUSTOS Unidade 3 – Custos dos Materiais Prof. Rodrigo Otávio das Chagas Lima, MSc.
  • 2. Conceito dos Materiais É o custo de qualquer material diretamente ou indiretamente identificado com o produto e que se torne parte integrante dele. E seu custo é obtido por meio da seguinte formula Custos ou Consumo dos Períodos dos Materiais = Estoque Inicial de Materiais + Compras do Período – Estoque Final de Materiais
  • 3. Conceito dos Materiais É óbvio, antes de se iniciar o ciclo produtivo, a empresa já deve ter armazenado todo o material que vai necessitar para a elaboração do produto. Um dos principais requisitos na instalação de um sistema de contabilidade de custo é o planejamento de um controle apropriado para materiais e suprimentos desde o momento da autorização de compras, emitido por qualquer setor das empresas, até o consumo
  • 4. Conceito dos Materiais Em geral, a principal função de qualquer sistema de controle de custo é manter os gastos dentro dos limites de um plano preconcebido. O sistema de controle também deve encorajar reduções de custos ao eliminar o desperdício e ineficiências operacionais
  • 5. O processo relativo aos materiais envolve as seguintes fases 1-Compra 2- Estocagem 3- Registro 4- Controle 5- Consumo
  • 6. CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS Na conta materiais são classificados os materiais utilizados no processo de produção, e sua composição varia de empresa para empresa. Podemos classificar os materiais em uma empresa industrial da seguinte maneira
  • 7. CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS Diretos .- Matéria-prima principal .-Matéria-prima secundaria. - Materiais auxiliares .-Peças e Componentes. - Material de Embalagem
  • 8. CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS Indiretos .- Material de Manutenção .- Limpeza e Conservação .- Material de Consumo .- Combustíveis e Lubrificantes .- Outros
  • 9. Classificação e Codificação dos Materiais Um sistema de classificação e codificação de materiais é fundamental para que existam procedimentos de armazenagem adequados, um controle eficiente dos estoques e uma operacionalização correta do almoxarifado. Classificar um material significa agrupá-lo segundo sua forma, dimensão, peso, tipo e uso. Em outras palavras, classificar um material significa ordená-lo segundo critérios adotados, agrupando-os de acordo com as suas semelhanças
  • 10. Classificação e Codificação dos Materiais Classificar os bens dentro de suas peculiaridades e funções tem como finalidade facilitar o processo de posteriormente dar-lhes um código que os identifique quanto aos seus tipos, usos, finalidades, datas de aquisição, propriedades e seqüência de aquisição. Por exemplo, com a codificação do bem passamos a ter, além das informações acima mencionadas, um registro que nos informará todo o seu histórico, tais como preço inicial, localização, vida útil esperada, valor depreciado, valor residual, manutenção realizada e previsão de sua substituição.
  • 11. Classificação e Codificação dos Materiais Codificar um material significa representar todas as informações necessárias, suficientes e desejadas por meio de números e/ou letras, com base na classificação obtida do material
  • 12. Classificação e Codificação dos Materiais A tecnologia de computadores está revolucionando a identificação de materiais e acelerando o seu manuseio. A chave para a rápida identificação do produto, das quantidades e fornecedor é o código de barras lineares ou código de distribuição. Esse código pode ser lido com leitores óticos (scanners) . Os fabricantes codificam esse símbolo em seus produtos e o computador no depósito decodifica a marca, convertendo-a em informação utilizável para a operação dos sistemas de movimentação interna, principalmente os automatizados.
  • 13. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Normalmente, exige-se de cada sistema de controle de materiais. Coordenação apropriada de todos os setores envolvidos: na compra, recebimento, teste, aprovação e estocagem de materiais, e desembolso de fundos. Centralização de aquisições em um Setor de Compras sob a direção e responsabilidade de um especialista. Uso de impressos padrões para formalização das instruções dadas. Uso de orçamento para materiais, suprimentos e equipamentos de maneira a possibilitar a maior economia possível na aquisição e no consumo.
  • 14. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Criar um sistema interno de conferência, de forma que todas as operações envolvendo aquisição de materiais, suprimentos e equipamentos sejam verificados e aprovados por um número razoável de pessoas autorizadas. Estocagem de todos os materiais em locais previamente designados, sujeitos à supervisão direta. Estabelecimento de um sistema de inventário possibilitando a qualquer tempo à determinação do valor de cada item e o montante dos materiais em estoque. Determinação de uma quantidade mínima para cada item em estoque, abaixo da qual o estoque não deve baixar e de uma quantidade máxima acima da qual o estoque não deve ultrapassar. Elaboração de um sistema de controle de estoque – “entrega –saída”, de maneira que os fornecimentos se realizem sob requisição dos setores, conforme as quantidades pedidas e no tempo devido. Relatórios regulares de materiais comprados entreguem saldos, itens obsoletos, devoluções a fornecedores e unidades deterioradas e defeituosas
  • 15. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Compras Manter o equilíbrio apropriado de materiais em mãos é um dos objetivos mais importantes no controle de materiais. Um estoque de tamanho e diversidade suficientes para uma operação eficiente precisa ser mantido, mas o tamanho não deve ser excessivo com relação às necessidades programadas de produção. Além disso, níveis de estoque maiores do que os necessários podem aumentar a possibilidade de perdas por danos, deterioração e obsolescência. O planejamento e o controle do investimento em estoque de materiais requer que todos esses fatores sejam cuidadosamente estudados para determinar; quando os pedidos devem ser feitos e; quantas unidades devem ser pedidas
  • 16. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Compras 1 - Requisição de compra O formulário conhecido como “requisição de compra” é comumente usada como uma solicitação formal ao Setor de Compras para aquisição de bens e serviços Pedido de compras Ponto de Pedido Uso Prazo de entrega Estoque de segurança Quantidade Econômica de Pedido
  • 17. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Compras 2 - Recebimento de Materiais O setor de recebimento desempenha a função de desembalar os bens recebidos, verificar as quantidades e condições, e emitir um relatório de recebimento de materiais. O “relatório do recebimento ”é, pois, uma descrição dos materiais recebidos, suas quantidades, fornecedor, o número de “pedido de compra”, grau e condições dos materiais e outras informações julgadas importante
  • 18. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Compras 3 - Inspeção e Teste de Materiais Em algumas empresas industriais há necessidade de verificação completa e precisa dos materiais por ela usados no processo produtivo. Para tanto organizando-se os serviços de Inspeção e Testes de Materiais (subordinando ao Setor de Controle de Qualidade), cuja principal atribuição é verificar se os bens recebidos estão de acordos com as especificações técnicas, desenhos e outras informações passadas aos fornecedores
  • 19. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Compras 4 - Processo de Conferência e Pagamento As notas fiscais e faturas dos fornecedores devem ser recebidas diretamente pelo Setor de Contas a Pagar da Contadoria
  • 20. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Compras 5 - Ajustamento de Faturas. Quando um recebimento é devolvido ao fornecedor, em todo ou em parte, o Setor de Compras providenciará a sua devolução. Isso é feito através de uma cópia da nota fiscal de devolução, a ser enviada ao setor de Contas a Pagar para o ajustamento da fatura e devida contabilização
  • 21. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Compras 6 - Aprovação das faturas e elaboração do controle de contas a pagar. Ao terminar o processo de entrada dos materiais, o setor de Contas a Pagar terá em suas mãos os seguintes documentos, relativos às diversas fases desse processo: Pedido de compra; Relatório de recebimento e inspeção; Nota fiscal de devolução (se houver)
  • 22. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Compras 7 - Registros para materiais Os registros geralmente usados para manter um sistema de inventário contínuo e de controle apropriado das entregas de materiais, consistem de: ficha especifica (registro físico) e/ou sistema integrado (contabilidade de custos) através de programas espeficificos. Os almoxarifes usualmente controlam os materiais em estoque através de fichas
  • 23. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL SAÍDA 1 - PROCEDIMENTO PARA A ENTREGA E REGISTRO DE MATERIAL Em algumas empresas as “requisições de materiais” são autorizadas e preparadas pelo Setor de Planejamento, enquanto que, em outras, pelo Setor de Produção através do chefe ou supervisor ou pelo próprio departamento requisitante
  • 24. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL SAÍDA PROCEDIMENTO PARA A ENTREGA E REGISTRO DE MATERIAL O procedimento completo é o seguinte: *as duas vias da “requisição de material” são entregues ao Almoxarifado, que entrega o material e dá baixa nos seus controles (fichas ou outro sistema de controle) pela quantidade saída; *Uma das vias da requisição é enviada à Contabilidade de Custos para apresamento e lançamento na “ficha de registro de materiais”. Em várias empresas industriais já existe o sistema de controle em on-line ou off-line de materiais, eliminando o fluxo de papeis
  • 25. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL SAÍDA 2 - Materiais devolvidos ao Almoxarifado Os materiais requisitados que, por qualquer razão, deixaram de ser utilizados no processo de produção, devem ser devolvidos ao estoque. Para esse fim é usado o impresso “devolução de materiais ao Almoxarifado” que é emitido pelo estoquista no momento do recebimento do material em devolução
  • 26. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Apropriação dos materiais - Armazenagem Todos os materiais usados na produção são entregues com base em requisições. Naturalmente, as requisições devem ser planejadas de forma a fornecerem todas as informações necessárias para correta apropriação do custo dos materiais, como: setor requisitante, conta que irá absorver os custos, ordem de produção ou centro de custo, quantidades requisitadas e fornecidas, identificações do material, custo unitário e total, assinaturas etc. A apropriação dos custos dos materiais se processa pela leitura, classificação e acumulação das requisições, em conformidade com os fins para os quais os materiais foram utilizados
  • 27. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Apropriação dos materiais – Armazenagem Histórico dos Almoxarifados Primitivos O almoxarifado se constituía em um depósito, quase sempre o pior e mais inadequado local da empresa, onde os materiais eram acumulados de qualquer forma, utilizando mão-de-obra desqualificada. Com o tempo surgiram sistemas de manuseio e de armazenagem bastante sofisticados, o que acarretou aumento da produtividade, maior segurança nas operações de controle e rapidez na obtenção das informações. O termo Almoxarifado é derivado de um vocábulo árabe que significa depositar.
  • 28. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Apropriação dos materiais – Armazenagem Conceituação Almoxarifado é o local destinado à guarda e conservação de materiais, em recinto coberto ou não, adequado à sua natureza, tendo a função de destinar espaços onde permanecerá cada item aguardando a necessidade do seu uso, ficando sua localização, equipamentos e disposição interna acondicionados à política geral de estoques da empresa
  • 29. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Apropriação dos materiais – Armazenagem O almoxarifado deverá: 1.assegurar que o material adequado esteja, na quantidade devida, no local certo, quando necessário; 2.impedir que haja divergências de inventário e perdas de qualquer natureza; 3.preservar a qualidade e as quantidades exatas; 4.possuir instalações adequadas e recursos de movimentação e distribuição suficientes a um atendimento rápido e eficiente
  • 30. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Apropriação dos materiais – Armazenagem Organização do Almoxarifado Podemos resumir as suas principais atribuições 1.Receber para guarda e proteção os materiais adquiridos pela empresa; 2.Entregar os materiais mediante requisições autorizadas aos usuários da empresa; 3.Manter atualizados os registros necessários
  • 31. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Apropriação dos materiais – Armazenagem Setores componentes da estrutura funcional do almoxarifado CONTROLE : Embora não haja menção na estrutura organizacional do almoxarifado, o controle deve fazer parte do conjunto de atribuições de cada setor envolvido, qual seja, recebimento, armazenagem e distribuição. O controle deve fornecer a qualquer momento as quantidades que se encontram à disposição em processo de recebimento, as devoluções ao fornecedor e as compras recebidas e aceitas
  • 32. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Apropriação dos materiais – Armazenagem Setores componentes da estrutura funcional do almoxarifado RECEBIMENTO As atividades de recebimento abrangem desde a recepção do material na entrega pelo fornecedor até a entrada nos estoques. A função de recebimento de materiais é módulo de um sistema global integrado com as áreas de contabilidade, compras e transportes e é caracterizada como uma interface entre o atendimento do pedido pelo fornecedor e os estoques físico e contábil. O recebimento compreende quatro fases : a)1a fase : Entrada de materiais; b)2a fase : Conferência quantitativa; c)3a fase : Conferência qualitativa; d)4a fase : Regularização
  • 33. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Apropriação dos materiais – Armazenagem Setores componentes da estrutura funcional do almoxarifado ARMAZENAGEM A guarda dos materiais no Almoxarifado obedece a cuidados especiais, que devem ser definidos no sistema de instalação e no layout adotado, proporcionando condições físicas que preservem a qualidade dos materiais, objetivando a ocupação plena do edifício e a ordenação da arrumação. FASES DESCRIÇÃO 1A FASE Verificação das condições de recebimento do material; 2A FASE Identificação do material; 3A FASE Guarda na localização adotada; 4A FASE Informação da localização física de guarda ao controle; 5A FASE Verificação periódica das condições de proteção e armazenamento; 6A FASE Separação para distribuição;
  • 34. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Apropriação dos materiais – Armazenagem Setores componentes da estrutura funcional do almoxarifado DISTRIBUIÇÃO Os materiais devem ser distribuídos aos interessados mediante programação de pleno conhecimento entre as partes envolvidas
  • 35. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Apropriação dos materiais – Armazenagem DOCUMENTOS UTILIZADOS a)Ficha de controle de estoque (para empresas ainda não informatizadas) : documento destinado a controlar manualmente o estoque b)Ficha de Localização (também para empresas ainda não informatizadas): documento utilizado para indicar as localizações, através de códigos, onde o material está guardado; c)Comunicação de Irregularidades: documento utilizado para esclarecer ao fornecedor os motivos da devolução, quanto os aspectos qualitativo e quantitativo; d)Relatório técnico de inspeção: documento utilizado para definir, sob o aspecto qualitativo, o aceite ou a recusa do material comprado do fornecedor; e)Requisição de material: documento utilizado para a retirada de materiais do almoxarifado; f)Devolução de material:
  • 36. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Apropriação dos materiais – Armazenagem PERFIL DO ALMOXARIFE O material humano escolhido deve possuir alto grau de sentimento de honestidade, lealdade, confiança e disciplina. RECEBIMENTO Conceituação Recebimento é a atividade intermediária entre as tarefas de compra e pagamento ao fornecedor
  • 37. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Apropriação dos materiais – Armazenagem RECEBIMENTO Fluxo de Recebimento de Materiais permite dividir a função em quatro fases : 1a fase - entrada de materiais ; 2a fase - conferência quantitativa; 3a fase - conferência qualitativa; 4a fase - regularização
  • 38. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP) Um método de determinação de custos reais é a identificação específica de materiais em estoque com os preços efetivamente pagos por eles. Estes custos constam na Nota Fiscal ou na fatura do fornecedor, ou qualquer registro de custo. A determinação do custo correto de bens é um problema complexo. A menos que todos tenham sido adquiridos sob contrato de longa duração a preço fixo, os preços de mercado estão sujeitos a flutuações constantes e, em vista disso, cada fatura recebida pode ter um preço mais alto ou mais baixo
  • 39. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP) Para atribuir custo as unidades consumidas, são usadas os critérios do sistema de Inventários-Periódico ou Permanente. Periódico - quando não existe o controle de estoque. O consumo será determinado através da contagem física dos materiais, assim o consumo de materiais é determinado através da fórmula: Consumo =Inventario Inicial + Compras do Período – Inventario Final
  • 40. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP) Para atribuir custo as unidades consumidas, são usadas os critérios do sistema de Inventários- Periódico ou Permanente. Permanente – quando existe um controle continuo dos materiais por meio de fichas de estoques. O consumo e os custos são calculados a qualquer momento pela contabilidade. A contagem física é feita freqüentemente pelos controles internos da Contabilidade de Custos e conferida pela Auditoria Interna.
  • 41. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP) Para atribuir custo as unidades consumidas, são usadas os critérios do sistema de Inventários-Periódico ou Permanente. Para que possamos calcular os valores de materiais em estoque e seus custos e consumo, são usados três sistemas básicos de avaliação. Para isto usamos Métodos de Avaliação de Estoque; FIFO ou PEPS – “first-in, first-out” (primeiro a entrar, primeiro a sair); M.M.P. – “media móvel ponderada”. LIFO ou UEPS– “last-in, first-out” (último a entrar, primeiro a sair)
  • 42. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP) MÉTODO “FIFO OU PEPS“ Nesse sistema, as saídas do estoque obedecem ao critério de que as primeiras unidades a sair receberão o custo correspondente às primeiras entradas no estoque e assim sucessivamente.
  • 43. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP) Método da Média Móvel Ponderada – M.M.P. É o critério mais utilizado no Brasil para avaliação dos estoques. Assim chamado de média ponderada, como controle constante de seus estoques e por atualizar os seus custos após cada aquisição. A média ponderada é calculada pela divisão do saldo em valor (R$) pelo saldo em quantidades
  • 44. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP) Método “LIFO ou UEPS” Também é conhecido como método do “custo de substituição” e baseia-se na argumentação que os lotes são consumidos na ordem inversa ao recebimento, isto é, o último é consumido primeiro, em seguida o penúltimo, posteriormente o antepenúltimo e assim por diante. Na realidade esta prática não é inteiramente observada, isto é não há a distinção do lotes de conformidade com a sua idade (tempo em estoque), mas sim, uma distinção nos registros contábeis para fins de avaliação
  • 45. FLUXO CONTÁBIL Há dois problemas principais em contabilidade de custos com relação a materiais; como deve ser contabilizado seu custo de aquisição; como devem ser avaliadas as saídas de materiais para produção
  • 46. FLUXO CONTÁBIL O custo de aquisição compreende todos os gastos efetivamente incorridos para colocação da matéria-prima em condições de uso, ou seja: a) o valor de aquisição de matérias; neste valor devem ser incluídos todos os impostos incidentes sobre as compras e excluídos os recuperáveis. b)as despesas/custos com fretes seguros, se cobrados em separados do valor de materiais e arcadas pelo comprador
  • 47. FLUXO CONTÁBIL COMPOSIÇÃO DO CUSTO DE MATERIAL Conforme Eliseu Martins, a regra é “Todos os gastos incorridos para a colocação do ativo em condições de uso (equipamentos, matérias-primas, ferramentas etc.) ou em condições de venda (mercadorias etc.) incorporam o valor desse mesmo ativo.”. Assim, o valor de um material pode ser obtido mediante a aplicação da seguinte seqüência de cálculo:
  • 48. FLUXO CONTÁBIL Valor total da Nota Fiscal (-) IPI (se houver recuperação) (-) ICMs (se houver recuperação) (+) Frete (se houver) (+) Seguro (se houver) (+) Armazenagem e outros gastos (?) (=) Valor do material de entrada no estoque * Nota a) se forem materiais integrantes da política de estoques da empresa, esse resultado será ativado para posterior consumo. b) se o material for adquirido para aplicação especifica em um produto, será este o valor de material a ser apropriado ao produto
  • 49. FLUXO CONTÁBIL LANÇAMENTOS CONTÁBEIS Compras Debita – Estoque de Matéria-prima Debita – Impostos a Recuperar (IPI e ICMs.) Credita – Fornecedores / Caixa Credita – Fretes a pagar Saída - Debita – Custos da Matéria-prima (Produtos em Processo) Credita – Estoque de Matéria-prima.