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TENSÕES E EFEITOS
   PRODUZIDOS PELAS
 AVALIAÇÕES EXTERNAS:
RESPONSABILIZAÇÃO UNILATERAL,
PERFORMATIVIDADE DO PROFESSOR,
   GERENCIALISMO NA GESTÃO


                  Ivan Amaro – FEBF/UERJ
                  ivanamaro.uerj@gmail.com
Organizando Nosso Debate
1.   Falsas questões sobre a “avaliação”

2.   Efeitos e Tensões das Avaliações externas:
       performatividade, responsabilização,
     gerencialismo

3.   Avalia para incluir, avaliar para avançar:
     responsabilização     compartilhada      e
     qualidade negociada
1.FALSAS QUESTÕES
 SOBRE AVALIAÇÃO
A    1. Avaliar é medir e
          examinar

    MEDIR         EXAMINAR




            AVALIAR
2. PROVAS E TESTES GARANTEM A
      OBJETIVIDADE E A AFERIÇÃO DA
             APRENDIZAGEM

3. PROVAS E TESTES OBJETIVOS GARANTEM
    NEUTRALIDADE, IMPARCIALIDADE E
     APREENSÃO DO CONHECIMENTO


4. EXAMES OBJETIVOS AFEREM A QUALIDADE
             DA EDUCAÇÃO
PRODUTOS DA CULTURA DO
        EXAME




                         !
                    + SÃO
                     LU
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                 E
“FILTROS” DA MÍDIA
IDEB: EDUCAÇÃO DE NOVA IGUAÇU TEM
           MÁ AVALIAÇÃO
O município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, teve um
desempenho pífio no exame que verifica o Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2011. Setenta
escolas municipais tiraram notas abaixo da meta estabelecida pelo
governo federal no quesito anos iniciais, na avaliação que mede o
desempenho dos estudantes do 1º. ao 5º. ano.
Sexta maior riqueza do estado com Produto Interno Bruto de R$
9,5 bilhões, o município também não conseguiu nota azul nos
anos finais.
                 (www.oglobo.com/educacao)
“FILTROS” DA MÍDIA
    CAXIAS, 2º. MAIOR PIB DO ESTADO, LEVA
                 BOMBA NO IDEB
   RIO - Uma das cinco cidades com melhor salário de professor no
    estado, Duque de Caxias também é um dos municípios que mais
    arrecadam e tem o segundo Produto Interno Bruto (PIB)
    fluminense. Apesar disso, a educação não ganhou nota azul no
    ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
   Já na avaliação dos resultados dos alunos do 1º ao 5º anos do
    ensino fundamental, uma escola municipal de Caxias aparece
    como a melhor colocada da Baixada Fluminense no índice Ideb,
    com nota 6,6, mas os números relativos ao município como um
    todo não foram muito animadores.
               ( http://oglobo.globo.com/rio/caxias-2-m)
“FILTROS” DA MÍDIA
ENSINO EM MACAÉ SEGUE UMA EQUAÇÃO
            NADA LÓGICA
Mais riqueza com mais progresso é igual a menos educação. A
equação, apesar de não ser lógica, tem funcionado no interior do
estado. Entre as cidades com o maior Produto Interno Bruto (PIB)
no estado, ocupando a 8ª colocação nesse quesito, Macaé
conquistou os piores lugares no ensino, na avaliação do Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2011.
2. AVALIAÇÕES EXTERNAS:
     EXAMES, TENSÕES E
         EXCLUSÃO
► Responsabilização Unilateral: sistemas,
 escolas, gestores e professores.
►    Finalidade   de     regulação,     controle,
 seletividade, competitividade, classificação e
 certificação.
► Os exames são padronizados, buscando
 uma homogeneização em termos de saberes
 e de comportamentos.
► Os exames são preparados e controlados por
 uma equipe técnica externa à escola (alheia
 aos contextos regionais e locais)
► Performatividade do Professor: retirada da
 autonomia docente, perspectiva neotecnicista.
► Os exames são elaborados a partir de matriz
 de referências (extrato do currículo) em dois
 componentes (LP /Mat). Segue modelo do
 PISA, avaliação legitimada pela OCDE.
► Testes padronizados, fora do ambiente
 cotidiano da sala de aula, de caráter censitário
 e aplicados por agentes externos à escola.
► Normalmente, os resultados dos exames são
 publicados e organizados em ra nking s .
► Centralidade nos conhecimentos acadêmicos.
► Podem induzir práticas fraudulentas.(substituição
 de    alunos,    retenção, cumplicidade       entre
 professores aplicadores e alunos, etc.)
► Podem induzir as escolas a “equívocos” nas
 ações: concentrar esforços nos alunos com
 maiores possibilidades de obter sucesso nos
 exames, reter alunos que não apresentam
 desempenho de “excelência”,              simulados,
 testagem, treinos.
► Podem servir para discriminar, excluir.
► Redução do conceito de educação, da função
 da escola e do conceito de qualidade (lógica da
 eficiência, neotecnicismo, pragmatismo, foco
 em resultados).
► Processos preparatórios para os exames,
 concentrando o trabalho no “que vai cair na
 prova”, conotando uma inversão nos processos
 educacionais: o currículo passa a ser
 determinado pelas provas padronizadas.
   Díaz Barriga (2008); Paro (2011): a pedagogia
    dos exames gera efeitos reducionistas
    (localizados     em     aspectos     técnicos,
    empobrecendo os sentidos sobre o conceito de
    educação).
   Apostar na avaliação em larga escala como
    solucionadora dos problemas de qualidade da
    educação é ilusória, pois desconsidera-se que
    os     problemas    da    educação    estejam
    relacionados aos problemas sociais.
   Performatividade,        gerencialismo       e
    responsabilização    unilateral   são  efeitos
    imediatos percebidos nas escolas.
   A pressão e cobrança para atingir as metas
    projetadas e, assim, atingir a eficiência, a
    eficácia e a dar respostas imediatas ao
    mercado, levam os sistemas e as escolas a se
    encontrarem numa encruzilhada: ou melhoram
    os índices ou serão responsabilizados pelo
    fracasso.
3. AVALIAR PARA INCLUIR, AVALIAR
             PARA AVANÇAR:
          RESPONSABILIZAÇÃO
      COMPARTILHADA E QUALIDADE
               NEGOCIADA
   Avaliação precisa ser parte da escola. As
    avaliações externas podem, caso sejam pensadas
    participativa    e    coletivamente,     oferecer
    informações, mas que sejam consideradas
    pertencentes à comunidade .
   Qualidade     Negociada     (BONDIOLI,     2004):
    indicadores diversos e o acompanhamento do
    trabalho da escola não pode estar focalizado em
    controle por parte do Estado ou por políticas de
    responsabilização, mas como uma ação coletiva,
   A qualidade negociada constitui-se           da
    natureza transacional, participativa, auto-
    reflexiva, contextual e plural, processual e,
    por     fim,    apresenta   uma       natureza
    transformadora (BONDIOLI, 2004).
   Envolver     um     gestão   participativa    e
    democrática,        bem       como         uma
    responsabilização partilhada (multilateral).
   As avaliações em larga escala apresentam
    caráter político e não meramente técnico. As
    informações produzidas por elas precisam
    articular-se com a Avaliação Interna da
    escola e com a Avaliação Institucional das
   Podem exercer parâmetros moderadores para
    as avaliações internas, desconsiderando sua
    função ranqueadora, responsiva unilateral,
    exclusividade como indicadoras de qualidade.
   Podem induzir tomadas de decisão coletivas
    (envolvendo escola, a comunidade escolar, as
    secretarias, a sociedade)
   Podem indicar necessidades de as escolas
    reverem seus projetos político-pedagógicos.
   Podem fornecer indicações úteis às escolas,
    aos professores e aos alunos acerca do que é
    relevante ensinar e aprender.
AVALIAÇÃO FORMATIVA: AVALIAR
  PARA AVANÇAR, AVALIAR PARA
           INCLUIR
                                 A SERVIÇO DOS
   DEMOCRATICA             PROTAGONISTAS DO ENSINO
                              E DA APRENDIZAGEM,


EXERCÍCIO TRANSPARENTE,         NEGOCIAÇÃO,
      PUBLICIDADE,             PARTICIPAÇÃO,
   RESPONSABILIDADE           PARTILHAMENTO
       COLETIVA

                                MOTIVADORA,
 CONTÍNUA E INTEGRADA
                             ORIENTADORA, NÃO
   AO CURRÍCULO E ÀS
                             RANQUEADORA, NÃO
PRÁTICAS DA SALA DE AULA
                                 PUNITIVA
AVALIAÇÃO FORMATIVA: AVALIAR
 PARA AVANÇAR, AVALIAR PARA
          INCLUIR
      INDICADORES
                               DIVERSIDADE DE
     CONSTITUÍDOS
                           TÉCNICAS E ESTRATÉGIAS
COLETIVAMENTE: SOCIAIS E
       CULTURAIS            (CRIAÇÃO, INOVAÇÃO)


  FUNÇÃO PRINCIPAL:
                           PARTICIPAÇÃO DE TODOS
MELHORAR A QUALIDADE
                               NAS DECISÕES
  SOCIAL DA ESCOLA



                             RESPONSABILIZAÇÃO
 TODOS AVALIAM, TODOS
                                 PARTILHADA
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                               (MULTILATERAL)
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Tensões e efeitos produzidos pelas avaliações externas: responsabilização unilateral, performatividade do professor e gerencialismo na gestão

  • 1. TENSÕES E EFEITOS PRODUZIDOS PELAS AVALIAÇÕES EXTERNAS: RESPONSABILIZAÇÃO UNILATERAL, PERFORMATIVIDADE DO PROFESSOR, GERENCIALISMO NA GESTÃO Ivan Amaro – FEBF/UERJ ivanamaro.uerj@gmail.com
  • 2. Organizando Nosso Debate 1. Falsas questões sobre a “avaliação” 2. Efeitos e Tensões das Avaliações externas: performatividade, responsabilização, gerencialismo 3. Avalia para incluir, avaliar para avançar: responsabilização compartilhada e qualidade negociada
  • 4. A 1. Avaliar é medir e examinar MEDIR EXAMINAR AVALIAR
  • 5. 2. PROVAS E TESTES GARANTEM A OBJETIVIDADE E A AFERIÇÃO DA APRENDIZAGEM 3. PROVAS E TESTES OBJETIVOS GARANTEM NEUTRALIDADE, IMPARCIALIDADE E APREENSÃO DO CONHECIMENTO 4. EXAMES OBJETIVOS AFEREM A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO
  • 6. PRODUTOS DA CULTURA DO EXAME ! + SÃO LU XC E
  • 7. “FILTROS” DA MÍDIA IDEB: EDUCAÇÃO DE NOVA IGUAÇU TEM MÁ AVALIAÇÃO O município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, teve um desempenho pífio no exame que verifica o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2011. Setenta escolas municipais tiraram notas abaixo da meta estabelecida pelo governo federal no quesito anos iniciais, na avaliação que mede o desempenho dos estudantes do 1º. ao 5º. ano. Sexta maior riqueza do estado com Produto Interno Bruto de R$ 9,5 bilhões, o município também não conseguiu nota azul nos anos finais. (www.oglobo.com/educacao)
  • 8. “FILTROS” DA MÍDIA CAXIAS, 2º. MAIOR PIB DO ESTADO, LEVA BOMBA NO IDEB  RIO - Uma das cinco cidades com melhor salário de professor no estado, Duque de Caxias também é um dos municípios que mais arrecadam e tem o segundo Produto Interno Bruto (PIB) fluminense. Apesar disso, a educação não ganhou nota azul no ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).  Já na avaliação dos resultados dos alunos do 1º ao 5º anos do ensino fundamental, uma escola municipal de Caxias aparece como a melhor colocada da Baixada Fluminense no índice Ideb, com nota 6,6, mas os números relativos ao município como um todo não foram muito animadores. ( http://oglobo.globo.com/rio/caxias-2-m)
  • 9. “FILTROS” DA MÍDIA ENSINO EM MACAÉ SEGUE UMA EQUAÇÃO NADA LÓGICA Mais riqueza com mais progresso é igual a menos educação. A equação, apesar de não ser lógica, tem funcionado no interior do estado. Entre as cidades com o maior Produto Interno Bruto (PIB) no estado, ocupando a 8ª colocação nesse quesito, Macaé conquistou os piores lugares no ensino, na avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2011.
  • 10. 2. AVALIAÇÕES EXTERNAS: EXAMES, TENSÕES E EXCLUSÃO ► Responsabilização Unilateral: sistemas, escolas, gestores e professores. ► Finalidade de regulação, controle, seletividade, competitividade, classificação e certificação. ► Os exames são padronizados, buscando uma homogeneização em termos de saberes e de comportamentos. ► Os exames são preparados e controlados por uma equipe técnica externa à escola (alheia aos contextos regionais e locais)
  • 11. ► Performatividade do Professor: retirada da autonomia docente, perspectiva neotecnicista. ► Os exames são elaborados a partir de matriz de referências (extrato do currículo) em dois componentes (LP /Mat). Segue modelo do PISA, avaliação legitimada pela OCDE. ► Testes padronizados, fora do ambiente cotidiano da sala de aula, de caráter censitário e aplicados por agentes externos à escola. ► Normalmente, os resultados dos exames são publicados e organizados em ra nking s .
  • 12. ► Centralidade nos conhecimentos acadêmicos. ► Podem induzir práticas fraudulentas.(substituição de alunos, retenção, cumplicidade entre professores aplicadores e alunos, etc.) ► Podem induzir as escolas a “equívocos” nas ações: concentrar esforços nos alunos com maiores possibilidades de obter sucesso nos exames, reter alunos que não apresentam desempenho de “excelência”, simulados, testagem, treinos. ► Podem servir para discriminar, excluir.
  • 13. ► Redução do conceito de educação, da função da escola e do conceito de qualidade (lógica da eficiência, neotecnicismo, pragmatismo, foco em resultados). ► Processos preparatórios para os exames, concentrando o trabalho no “que vai cair na prova”, conotando uma inversão nos processos educacionais: o currículo passa a ser determinado pelas provas padronizadas.
  • 14. Díaz Barriga (2008); Paro (2011): a pedagogia dos exames gera efeitos reducionistas (localizados em aspectos técnicos, empobrecendo os sentidos sobre o conceito de educação).  Apostar na avaliação em larga escala como solucionadora dos problemas de qualidade da educação é ilusória, pois desconsidera-se que os problemas da educação estejam relacionados aos problemas sociais.
  • 15. Performatividade, gerencialismo e responsabilização unilateral são efeitos imediatos percebidos nas escolas.  A pressão e cobrança para atingir as metas projetadas e, assim, atingir a eficiência, a eficácia e a dar respostas imediatas ao mercado, levam os sistemas e as escolas a se encontrarem numa encruzilhada: ou melhoram os índices ou serão responsabilizados pelo fracasso.
  • 16. 3. AVALIAR PARA INCLUIR, AVALIAR PARA AVANÇAR: RESPONSABILIZAÇÃO COMPARTILHADA E QUALIDADE NEGOCIADA  Avaliação precisa ser parte da escola. As avaliações externas podem, caso sejam pensadas participativa e coletivamente, oferecer informações, mas que sejam consideradas pertencentes à comunidade .  Qualidade Negociada (BONDIOLI, 2004): indicadores diversos e o acompanhamento do trabalho da escola não pode estar focalizado em controle por parte do Estado ou por políticas de responsabilização, mas como uma ação coletiva,
  • 17. A qualidade negociada constitui-se da natureza transacional, participativa, auto- reflexiva, contextual e plural, processual e, por fim, apresenta uma natureza transformadora (BONDIOLI, 2004).  Envolver um gestão participativa e democrática, bem como uma responsabilização partilhada (multilateral).  As avaliações em larga escala apresentam caráter político e não meramente técnico. As informações produzidas por elas precisam articular-se com a Avaliação Interna da escola e com a Avaliação Institucional das
  • 18. Podem exercer parâmetros moderadores para as avaliações internas, desconsiderando sua função ranqueadora, responsiva unilateral, exclusividade como indicadoras de qualidade.  Podem induzir tomadas de decisão coletivas (envolvendo escola, a comunidade escolar, as secretarias, a sociedade)  Podem indicar necessidades de as escolas reverem seus projetos político-pedagógicos.  Podem fornecer indicações úteis às escolas, aos professores e aos alunos acerca do que é relevante ensinar e aprender.
  • 19. AVALIAÇÃO FORMATIVA: AVALIAR PARA AVANÇAR, AVALIAR PARA INCLUIR A SERVIÇO DOS DEMOCRATICA PROTAGONISTAS DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM, EXERCÍCIO TRANSPARENTE, NEGOCIAÇÃO, PUBLICIDADE, PARTICIPAÇÃO, RESPONSABILIDADE PARTILHAMENTO COLETIVA MOTIVADORA, CONTÍNUA E INTEGRADA ORIENTADORA, NÃO AO CURRÍCULO E ÀS RANQUEADORA, NÃO PRÁTICAS DA SALA DE AULA PUNITIVA
  • 20. AVALIAÇÃO FORMATIVA: AVALIAR PARA AVANÇAR, AVALIAR PARA INCLUIR INDICADORES DIVERSIDADE DE CONSTITUÍDOS TÉCNICAS E ESTRATÉGIAS COLETIVAMENTE: SOCIAIS E CULTURAIS (CRIAÇÃO, INOVAÇÃO) FUNÇÃO PRINCIPAL: PARTICIPAÇÃO DE TODOS MELHORAR A QUALIDADE NAS DECISÕES SOCIAL DA ESCOLA RESPONSABILIZAÇÃO TODOS AVALIAM, TODOS PARTILHADA SÃO AVALIADOS (MULTILATERAL)

Notas do Editor

  1. Muito popular e presente em nossa sociedade. Foco em testagens, exames, medidas, certificações, quantificações, comparações, hierarquias; relação direta com o mundo econômico (eficiência, eficácia, produtividade, padronização). Visa classificar, selecionar e certificar como funções precípuas da avaliação e da excelência. Conhecimentos de ordem cognitiva como únicos objetos de avaliação. Descontextualizada, quantificação de resultados, busca pela objetividade e garantia da neutralidade do professor (avaliador)
  2. Muito popular e presente em nossa sociedade. Foco em testagens, exames, medidas, certificações, quantificações, comparações, hierarquias; relação direta com o mundo econômico (eficiência, eficácia, produtividade, padronização). Visa classificar, selecionar e certificar como funções precípuas da avaliação e da excelência. Conhecimentos de ordem cognitiva como únicos objetos de avaliação. Descontextualizada, quantificação de resultados, busca pela objetividade e garantia da neutralidade do professor (avaliador)