O documento fornece informações sobre conceitos básicos de imunização, incluindo tipos de agentes imunizantes, composição de vacinas, contraindicações, esquemas vacinais recomendados e observações sobre administração de vacinas.
4. CONCEITOS BÁSICOS EM IMUNIZAÇÃO
O processo imunológico pelo qual se desenvolve a proteção
conferida pelas vacinas compreende o conjunto de
mecanismos através dos quais o organismo humano reconhece
uma substância como estranha, para, em seguida, metabolizá-la,
neutralizá-la e/ou eliminá-la.
A resposta imune do organismo às vacinas depende
basicamente de dois tipos de fatores: os inerentes às
vacinas e os relacionados com o próprio organismo.
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5. CONCEITOS BÁSICOS EM
IMUNIZAÇÃO
• RESISTÊNCIA
• RESISTÊNCIA NATURAL: Resistência inespecífica.
• IMUNIDADE: é o estado de resistência associado à presença
de anticorpos com ação específica sobre o microorganismo
causador de determinada doença infecciosa ou sobre suas
toxinas. Pode ser passiva ou ativa.
• Imunidade passiva naturalmente adquirida: é de curta duração
e pode ser obtida por transferência da mãe para o filho
(placenta, amamentação).
• Imunidade passiva artificialmente adquirida: também de
curta duração, é obtida pela administração de soros e
imunoglobulina humana.
• Imunidade ativa naturalmente adquirida: é duradoura, obtida
através de infecção ou doença.
• Imunidade ativa artificialmente adquirida: duradoura, obtida
pela inoculação de vacinas.
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6. Resposta imunológica
Ao entrar em contato com alguma substância estranha ao organismo,
nosso sistema imunológico produz uma resposta que pode levar à
formação de anticorpos (imunoglobulinas) e linfócitos de memória.
Esta resposta leva um tempo determinado, qualquer novo estímulo
neste intervalo não altera a resposta, logo todas as vacinas
possuem um intervalo mínimo entre as doses.
No entanto, se houver formação de linfócitos de memória, sempre que
houver um novo contato com o antígeno, a resposta continuará do
ponto onde parou, logo não existe intervalo máximo entre as
doses, em outras palavras não devemos repetir ou recomeçar
um esquema vacinal. As dose administradas deverão ser
consideradas e o esquema deverá ser completado.
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7. TIPOS DE AGENTES
IMUNIZANTES
Vacina inativada: composta por bactérias ou vírus
mortos, derivados de agentes infecciosos purificados e/ou
modificados química ou geneticamente.
Vacina atenuada: bactérias ou vírus vivos enfraquecidos,
atenuados por múltiplas passagens em culturas de células.
Estas vacinas desenvolvem uma “infecção” e não devem
ser aplicadas em gestantes pelos riscos ao feto.
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10. Composição das vacinas
a) líquido de suspensão: constituído geralmente por água
destilada ou solução salina fisiológica, podendo conter
proteínas e outros componentes originários dos meios de cultura
ou das células utilizadas no processo de produção das vacinas;
b) conservantes, estabilizadores e antibióticos: pequenas
quantidades de substâncias antibióticas ou germicidas são
incluídas na composição de vacinas para evitar o crescimento de
contaminantes (bactérias e fungos); estabilizadores (nutrientes) são
adicionados a vacinas constituídas por agentes infecciosos vivos
atenuados.
Reações alérgicas podem ocorrer se a pessoa vacinada for sensível a
algum desses componentes;
c) adjuvantes: compostos contendo alumínio são comumente
utilizados para aumentar o poder imunogênico de algumas
vacinas, amplificando o estímulo provocado por esses agentes
imunizantes (toxóide tetânico e toxóide diftérico, por exemplo).
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11. Contra indicações gerais para
vacinação
Para vacinas de bactérias ou vírus vivos atenuados:
imunodeficiência congênita ou adquirida
presença de neoplasia maligna.
Outras: Hipersensibilidade (alergias)
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12. Situações que indicam adiamento da
vacinação
tratamento com corticóides em doses
imunossupressoras ( 2mg/kg/dia em crianças ou 20
mg/kg/dia em adultos, por mais de 1 semana) ou
outras terapêuticas imunossupressoras
(quimioterapia antineoplásica, radioterapia). Neste
caso, deve-se agendar a vacinação para três (3)
meses após a conclusão do tratamento.
durante a evolução de doenças agudas febris.
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13. Adiamento – cont.
O uso de imunoglobulinas também deve adiar a aplicação
de algumas vacinas vivas, como as contra sarampo e
rubéola.
Há interferência entre a vacina de varicela e outras
vacinas de vírus vivos de uso parenteral, devendo ser
aplicadas no mesmo dia, em locais diferentes ou com
intervalo de 30 dias.
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14. Atenção
Obs: Não há interferência entre as vacinas utilizadas no
calendário de rotina do PNI, que, portanto, podem ser
aplicadas simultaneamente ou com qualquer
intervalo entre si.
Uma exceção, por falta de informações adequadas, é a
vacina contra febre amarela: recomenda-se que
seja aplicada simultaneamente ou com intervalo
de duas semanas das outras vacinas vivas.
As vacinas de pólio oral (VOP) e Rotavírus oral
(VORH) , ou são feitas simultaneamente ou com
14 dias de intervalo.
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15. Falsas contra-indicações
a) doenças benignas comuns, tais como afecções recorrentes infecciosas
ou alérgicas das vias respiratórias superiores, com tosse e/ou coriza, diarréia
leve ou moderada, doenças da pele (impetigo, escabiose etc);
b) desnutrição;
c) aplicação de vacina contra a raiva em andamento;
d) doença neurológica estável (síndrome convulsiva controlada, por
exemplo) ou pregressa, com seqüela presente;
e) antecedente familiar de convulsão;
f) tratamento sistêmico com corticosteróide durante curto período (inferior
a duas semanas), ou tratamento prolongado diário ou em dias alternados
com doses baixas ou moderadas;
g) alergias, exceto as reações alérgicas sistêmicas e graves, relacionadas a
componentes de determinadas vacinas;
h) prematuridade ou baixo peso no nascimento.(exceto BCG)
i) internação hospitalar
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16. Orientações gerais sobre as vias de
administração de vacinas
O álcool comum não deve ser utilizado porque tem baixa
volatilidade e baixo poder antisséptico.
Em situações especiais (ambiente hospitalar ou zona
rural) utilizar álcool a 70%;
- Na injeção intradérmica não é indicada a limpeza com
álcool para evitar uma possível interação com o líquido
injetado;
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17. Situações especiais
Surtos ou epidemias: Em vigência de surto ou epidemia de
doença cuja vacinação esteja incluída no PNI, podem ser
adotadas medidas de controle que incluem a vacinação em
massa da população-alvo (estado, município, creche etc), sem
necessidade de obedecer rigorosamente aos esquemas do Manual.
Campanha de vacinação: Constitui estratégia cujo objetivo é o
controle de uma doença de forma intensiva ou a ampliação
da cobertura vacinal para complementar trabalho de rotina.
Vacinação de gestantes: Não há nenhuma evidência de que a
administração em gestantes de vacinas de vírus inativados (vacina
contra a raiva, por exemplo) ou de bactérias mortas, toxóides
(toxóide tetânico e toxóide diftérico) e de vacinas constituídas por
componentes de agentes infecciosos (vacina contra infecção
meningocócica e vacina contra hepatite B, por exemplo) acarrete
qualquer risco para o feto.
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18. As vacinas vivas (vacina contra sarampo, contra rubéola,
contra caxumba, contra febre amarela, BCG) são contra-
indicadas em gestantes.
Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) - AIDS
As pessoas com infecção assintomática pelo HIV comprovada
por testes sorológicos poderão receber todas as vacinas
incluídas no PNI.
Em HIV - positivos sintomáticos, isto é, pacientes com aids,
deve-se evitar as vacinas vivas, sempre que possível, especialmente
o BCG, que é contra-indicado.
Nos pacientes com aids pode-se ainda lançar mão da vacina
inativada contra poliomielite, disponível nos Centros de
Referências de Imunobiológicos Especiais (CRIEs).
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21. Observações
(1) vacina BCG: Administrar o mais precoce possível, preferencialmente após o
nascimento. Nos prematuros com menos de 36 semanas administrar a vacina após
completar 1 (um) mês de vida e atingir 2 Kg. Administrar uma dose em crianças
menores de cinco anos de idade (4 anos 11meses e 29 dias) sem cicatriz vacinal.
Contatos intradomicíliares de portadores de hanseníase menores de 1 (um) ano de
idade, comprovadamente vacinados, não necessitam da administração de outra dose
de BCG. Contatos de portadores de hanseníase com mais de 1 (um) ano de idade,
sem cicatriz - administrar uma dose. Contatos comprovadamente vacinados com a
primeira dose - administrar outra dose de BCG.
Manter o intervalo mínimo de seis meses entre as doses da vacina.
Contatos com duas doses não administrar nenhuma dose adicional. Na incerteza da
existência de cicatriz vacinal ao exame dos contatos intradomiciliares de
portadores de hanseníase, aplicar uma dose, independentemente da idade. Para
criança HIV positiva a vacina deve ser administrada ao nascimento ou o mais
precocemente possível. Para as crianças que chegam aos serviços ainda não
vacinadas, a vacina está contra-indicada na existência de sinais e sintomas de
imunodeficiência, não se indica a revacinação de rotina. Para os portadores de HIV
(positivo) a vacina está contra indicada em qualquer situação.
22. (2) vacina hepatite B (recombinante): Administrar
preferencialmente nas primeiras 12 horas de nascimento, ou
na primeira visita ao serviço de saúde.
Nos prematuros, menores de 36 semanas de gestação ou em
recém-nascidos à termo de baixo peso (menor de 2 Kg),
seguir esquema de quatro doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida.
Na prevenção da transmissão vertical em recém-nascidos
(RN) de mães portadoras da hepatite B administrar a vacina e
a imunoglobulina humana anti-hepatite B (HBIG), disponível
nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais -
CRIE, nas primeiras 12 horas ou no máximo até sete dias após
o nascimento.
A vacina e a HBIG administrar em locais anatômicos
diferentes. A amamentação não traz riscos adicionais ao RN
que tenha recebido a primeira dose da vacina e a
imunoglobulina.
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23. (3) vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis e Haemophilus
influenzae b (conjugada): Administrar aos 2, 4 e 6 meses de
idade. Intervalo entre as doses de 60 dias e, mínimo de 30 dias.
A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis – DTP são indicados
dois reforços. O primeiro reforço administrar aos 15 meses de
idade e o segundo reforço aos 4 (quatro) anos. Importante: a idade
máxima para administrar esta vacina é aos 6 anos 11meses e 29 dias.
Diante de um caso suspeito de difteria, avaliar a situação vacinal dos
comunicantes.
Para os não vacinados menores de 1 ano iniciar esquema com
DTP+ Hib; não vacinados na faixa etária entre 1 a 6 anos, iniciar
esquema com DTP. Para os comunicantes menores de 1 ano com
vacinação incompleta, deve-se completar o esquema com DTP +
Hib; crianças na faixa etária de 1 a 6 anos com vacinação incompleta,
completar esquema com DTP.
Crianças comunicantes que tomaram a última dose há mais de cinco
anos e que tenham 7 anos ou mais devem antecipar o reforço com
dT.
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24. (4) vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada): Administrar
três doses (2, 4 e 6 meses). Manter o intervalo entre as doses
de 60 dias e, mínimo de 30 dias. Administrar o reforço aos 15
meses de idade. Considerar para o reforço o intervalo mínimo
de 6 meses após a última dose.
(5) vacina oral rotavírus humano G1P1 [8]
(atenuada): Administrar duas doses seguindo rigorosamente
os limites de faixa etária:
primeira dose: 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias. segunda
dose: 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias. O intervalo mínimo
preconizado entre a primeira e a segunda dose é de 30 dias.
Nenhuma criança poderá receber a segunda dose sem ter
recebido a primeira. Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar
após a vacinação não repetir a dose.
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25. (6) vacina pneumocócica 10 (conjugada): No primeiro
semestre de vida, administrar 3 (três) doses, aos 2, 4 e 6
meses de idade. O intervalo entre as doses é de 60 dias e,
mínimo de 30 dias. Fazer um reforço, preferencialmente, entre
12 e 15 meses de idade, considerando o intervalo mínimo de
seis meses após a 3ª dose. Crianças de 7-11 meses de idade: o
esquema de vacinação consiste em duas doses com intervalo
de pelo menos 1 (um) mês entre as doses. O reforço é
recomendado preferencialmente entre 12 e 15 meses, com
intervalo de pelo menos 2 meses.
(7) vacina meningocócica C (conjugada): Administrar
duas doses aos 3 e 5 meses de idade, com intervalo entre as
doses de 60 dias, e mínimo de 30 dias. O reforço é
recomendado preferencialmente entre 12 e 15 meses de
idade.
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26. (8) vacina febre amarela (atenuada): Administrar aos 9
(nove) meses de idade. Durante surtos, antecipar a idade para
6 (seis) meses.
Indicada aos residentes ou viajantes para as seguintes áreas
com recomendação da vacina: estados do Acre, Amazonas,
Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Minas
Gerais e alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São
Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para
informações sobre os municípios destes estados, buscar as
Unidades de Saúde dos mesmos.
No momento da vacinação considerar a situação
epidemiológica da doença. Para os viajantes que se deslocarem
para os paises em situação epidemiológica de risco, buscar
informações sobre administração da vacina nas embaixadas
dos respectivos países a que se destinam ou na Secretaria de
Vigilância em Saúde do Estado. Administrar a vacina 10 (dez)
dias antes da data da viagem. Administrar reforço, a cada dez
anos após a data da última dose.
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27. (9) vacina sarampo, caxumba e rubéola: Administrar
duas doses. A primeira dose aos 12 meses de idade e a
segunda dose deve ser administrada aos 4 (quatro) anos de
idade. Em situação de circulação viral, antecipar a
administração de vacina para os 6 (seis) meses de idade,
porém deve ser mantido o esquema vacinal de duas doses e a
idade preconizada no calendário. Considerar o intervalo
mínimo de 30 dias entre as doses
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29. Observações
(1) vacina hepatite B (recombinante): Administrar em
adolescentes não vacinados ou sem comprovante de vacinação
anterior, seguindo o esquema de três doses (0, 1 e 6) com
intervalo de um mês entre a primeira e a segunda dose e de
seis meses entre a primeira e a terceira dose. Aqueles com
esquema incompleto, completar o esquema.
A vacina é indicada para gestantes não vacinadas e que
apresentem sorologia negativa para o vírus da hepatite B a
após o primeiro trimestre de gestação.
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30. (2) vacina adsorvida difteria e tétano - dT (Dupla tipo
adulto): Adolescente sem vacinação anteriormente ou sem
comprovação de três doses da vacina, seguir o esquema de três
doses.
O intervalo entre as doses é de 60 dias e no mínimo de 30 (trinta)
dias.
Os vacinados anteriormente com 3 (três) doses das vacinas DTP,
DT ou dT, administrar reforço, a cada dez anos após a data da última
dose. Em caso de gravidez e ferimentos graves antecipar a dose de
reforço sendo a última dose administrada há mais de 5 (cinco) anos.
A mesma deve ser administrada pelo menos 20 dias antes da data
provável do parto.
Diante de um caso suspeito de difteria, avaliar a situação vacinal dos
comunicantes. Para os não vacinados, iniciar esquema de três doses.
Nos comunicantes com esquema de vacinação incompleto, este
dever completado. Nos comunicantes vacinados que receberam a
última dose há mais de 5 (cinco) anos, deve-se antecipar o reforço.
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31. (3) vacina febre amarela (atenuada): Indicada 1 (uma) dose aos
residentes ou viajantes para as seguintes áreas com recomendação
da vacina: estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia,
Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,
Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais e alguns municípios dos
estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio
Grande do Sul. Para informações sobre os municípios destes
estados, buscar as Unidades de Saúde dos mesmos.
No momento da vacinação considerar a situação epidemiológica da
doença. Para os viajantes que se deslocarem para os países em
situação epidemiológica de risco, buscar informações sobre
administração da vacina nas embaixadas dos respectivos países a que
se destinam ou na Secretaria de Vigilância em Saúde do Estado.
Administrar a vacina 10 (dez) dias antes da data da viagem.
Administrar dose de reforço, a cada dez anos após a data da última
dose.
Precaução: A vacina é contra indicada para gestante e mulheres que
estejam amamentando. Nestes casos buscar orientação médica do
risco epidemiológico e da indicação da vacina.
31
32. (4) vacina sarampo, caxumba e rubéola – SCR:
considerar vacinado o adolescente que comprovar o esquema
de duas doses. Em caso de apresentar comprovação de apenas
uma dose, administrar a segunda dose. O intervalo entre as
doses é de 30 dias.
32
34. Observações
(1) vacina hepatite B (recombinante): oferecer aos grupos
vulneráveis não vacinados ou sem comprovação de vacinação anterior, a
saber: Gestantes, após o primeiro trimestre de gestação; trabalhadores da
saúde; bombeiros, policiais militares, civis e rodoviários; caminhoneiros,
carcereiros de delegacia e de penitenciarias; coletores de lixo hospitalar e
domiciliar; agentes funerários, comunicantes sexuais de pessoas portadoras
de VHB; doadores de sangue; homens e mulheres que mantêm relações
sexuais com pessoas do mesmo sexo (HSH e MSM); lésbicas, gays,
bissexuais, travestis e transexuais, (LGBT); pessoas reclusas (presídios,
hospitais psiquiátricos, instituições de menores, forças armadas, dentre
outras); manicures, pedicures e podólogos; populações de assentamentos e
acampamentos; potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue
ou politransfundido; profissionais do sexo/prostitutas; usuários de drogas
injetáveis inaláveis e pipadas; portadores de DST. A vacina esta disponível
nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) para as
pessoas imunodeprimidas e portadores de deficiência imunogênica ou
adquirida, conforme indicação médica.
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35. (2) vacina adsorvida difteria e tétano - dT (Dupla tipo
adulto): Adultos e idosos não vacinados ou sem
comprovação de três doses da vacina, seguir o esquema de
três doses. O intervalo entre as doses é de 60 (sessenta) dias
e no mínimo de 30 (trinta) dias. Os vacinados anteriormente
com 3 (três) doses das vacinas DTP, DT ou dT, administrar
reforço, dez anos após a data da última dose. Em caso de
gravidez e ferimentos graves antecipar a dose de reforço
sendo a última dose administrada a mais de cinco (5) anos. A
mesma deve ser administrada no mínimo 20 dias antes da data
provável do parto. Diante de um acaso suspeito de difteria,
avaliar a situação vacinal dos comunicantes. Para os não
vacinados, iniciar esquema com três doses. Nos comunicantes
com esquema incompleto de vacinação, este deve ser
completado. Nos comunicantes vacinados que receberam a
última dose há mais de 5 anos, deve-se antecipar o reforço.
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36. (3) vacina febre amarela (atenuada): Indicada aos residentes ou
viajantes para as seguintes áreas com recomendação da vacina: estados do
Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão,
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais e
alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa
Catarina e Rio Grande do Sul. Para informações sobre os municípios destes
estados, buscar as Unidades de Saúde dos mesmos. No momento da
vacinação considerar a situação epidemiológica da doença. Para os viajantes
que se deslocarem para os países em situação epidemiológica de risco,
buscar informações sobre administração da vacina nas embaixadas dos
respectivos países a que se destinam ou na Secretaria de Vigilância em
Saúde do Estado. Administrar a vacina 10 (dez) dias antes da data da
viagem. Administrar dose de reforço, a cada dez anos após a data da última
dose.
Precaução: A vacina é contra indicada para gestantes e mulheres que
estejam amamentando, nos casos de risco de contrair o vírus buscar
orientação médica. A aplicação da vacina para pessoas a partir de 60 anos
depende da avaliação do risco da doença e benefício da vacina.
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37. (4) vacina sarampo, caxumba e rubéola –
SCR: Administrar 1 (uma) dose em mulheres de 20 (vinte) a
49 (quarenta e nove) anos de idade e em homens de 20 (vinte)
a 39 (trinta e nove) anos de idade que não apresentarem
comprovação vacinal.
(5) vacina influenza sazonal (fracionada,
inativada): Oferecida anualmente durante a Campanha
Nacional de Vacinação do Idoso.
(6) vacina pneumocócica 23-valente
(polissacarídica): Administrar 1 (uma) dose durante a
Campanha Nacional de Vacinação do Idoso, nos indivíduos de
60 anos e mais que vivem em instituições fechadas como: casas
geriátricas, hospitais, asilos, casas de repouso, com apenas 1
(um) reforço 5 (cinco) anos após a dose inicial.
37
38. Informações vacinais
V a c in a c o m p o s iç ã o c o n t r a -in d ic a ç õ e s E s t a b ilid a d e
B C G (bac ilo de C almette & P es o menor de 2kg, 6h
G uérin) liofiliz ado AID S
BCG
partíc ulas virais ,hidróxido de reaç ão anafilátic a O c ongelamento inativa a vac ina.
alumínio c omo adjuvante e o s is têmic a D epois de aberto o fras c o-ampola de
timeros al c omo c ons ervante múltiplas dos es , a vac ina poderá s er
utiliz ada durante até o final do praz o
H e p a t it e B de validade
C ontém os três tipos de D iarréia e vômita (na até o final
poliovírus atenuados (tipos I, II e rotina)
VOP III).
vírus is olados de humanos e G as troenterite C as o a mes ma não s eja
atenuados (internaç ão) adminis trada imediatamente, deve
s er mantida entre + 2ºC e + 8ºC e
des prez ada após 24 horas s e não
VORH utiliz ada.
polis s ac arídeo c aps ular - P R P - reaç ão anafilátic a até o final
(poliribos il-ribitol-fos fato), s is têmic a
c onjugado quimic amente a uma
H iB proteína c arreadora.
vírus vivos atenuados , alergia anafilátic a ao 4h
apres entada s ob a forma ovo
liofiliz ada
F e b r e A m a r e la
39. V a c in a c o m p o s iç ã o c o n t r a -in d ic a ç õ e s E s t a b ilid a d e
vírus vivos atenuados c ontra o alergia anafilátic a ao 8h
s arampo, a c axumba e a rubéola ovo, gravidez ,us o de
imunoglobulina (3m
anteriores )
T r i-V ir a l
toxóide diftéric o, toxóide tetânic o C rianç a c om 7 a nos até o final
e B ordetella pertus s is inativada ou + ,D oenç a
em s us pens ão,tendo c omo neurológic a
adjuvante hidróxido ou fos fato de ativa,R eaç ão grave à
DT P alumínio dos es anteriores
toxóide diftéric o e toxóide anafilátic a s is têmic a até o final
tetânic o, tendo c omo adjuvante grave s eguindo-s e à
hidróxido ou fos fato de alumínio aplic aç ão de dos e
anterior; S índrome de
G uillain-B arré nas s eis
s emanas após a
vac inaç ão c ontra
difteria e/ou tétano
dT anterior.
P olis s ac arídeo de pneumoc oc os reaç ão anafilátic a até o final
P n e u m o 1 0 c o n j c onjugados s is têmic a
P olis s ac arídeo do Mn C reaç ão anafilátic a até o final
c onjugado a toxóide tetânic o. s is têmic a
Adjuvante de hidróxido de
Me n in g o C c o n j alumínio
40. V a c in a c o m p o s iç ã o c o n t r a -in d ic a ç õ e s E s t a b ilid a d e
Utiliz am-s e dois tipos de vac inas His tória de anafilaxia a até o final
inativadas c ontra influenz a: proteínas do ovo ou a
vac inas de vírus frac ionados ; outros c omponentes da
vac inas de s ubunidades . vac ina
T rivalentes (2 vírus tipo A e 1
tipo B )Na c ompos iç ão das
vac inas , entram antibiótic os
c omo a neomic ina ou polimixina
e podem c onter timeros al c omo
c ons ervante.
A n t i-in flu e n z a
É c ons tituída de uma s us pens ão reaç ão anafilátic a até o final
de antígenos polis s ac arídic os s is têmic a
purific ados , c om 23 s orotipos de
pneumoc oc o, em s oluç ão s alina
e c ons ervada por fenol.
P neum o 23
c ultivo c elular (inativada) reaç ão anafilátic a até o final
R a iv a (c e lu la r ) s is têmic a
41. Vacinas em situações especiais
6.1-Vacina de vírus inativados contra poliomielite:
- indicada para crianças imunodeprimidas, não vacinadas ou com
esquema incompleto para pólio; crianças comunicantes domiciliares de
pessoa imunodeficiente que necessitam receber vacina contra pólio; e
pessoa submetida a transplante de medula óssea.
- composição: vírus inativados dos tipos I, II e III, cultivados em células
e inativadas pelo formaldeído.
- são aplicadas 2 doses básicas (60 dias de intervalo), 1 reforço seis
meses após a última dose e um segundo reforço 5 anos após o primeiro.
- via IM, 0,5 ml
41
42. 6.2 Vacina tríplice bacteriana acelular – DTP-a
- indicada para reações de hipersensibilidade à vacina DTP.
- composição: associação de toxóides tetânico e diftérico e toxina
pertussis inativada.
- dose e volume: três doses (semelhante à DTP), considerando doses
recebidas de DTP, 0,5 ml, IM profunda.
6.3- Vacina de vírus inativado contra hepatite A
- indicada para pessoas com hepatopatia crônica, suscetíveis à hepatite
A
- composição: vírus inativado (obtido em cultura de fibroblasto humano)
pela formalina.
- dose e volume: duas doses com intervalo de seis a dose meses. O
volume pode ser 0,5 ou 1,0 ml, conforme o laboratório produtor.Via IM.
42
43. Vacina contra Raiva Humana
A vacina contra raiva para uso humano, empregada rotineiramente no Brasil, é a
vacina do tipo cultivo celular.
Profilaxia preexposição
A vacina contra a raiva é indicada a pessoas que se expõem repetida ou
continuamente ao risco da infecção, a saber: profissionais com atividade
em laboratórios onde se trabalhe com o vírus da raiva, em particular
laboratórios de diagnóstico sorológico ou anatomopatológico e de
pesquisa em virologia; médicos veterinários; profissionais que atuem em
serviços de controle da raiva animal (tratadores, vacinadores e
laçadores); pessoas que entram em contato freqüente com animais que
possam transmitir a raiva.
A profilaxia preexposição é efetuada com a administração, por via intramuscular,
no deltóide ou no vasto lateral da coxa, de três doses da vacina do tipo cultivo
celular, no esquema 0, 7 e 28. Deve ser realizada sorologia 10 dias após a última
dose. O título de anticorpos deve ser superior a 0,5 UI/ml.
43
44. Esquema para tratamento profilático pós-
exposição anti-rábico com a vacina Cultivo celular
44
45.
46. Anti-rábica - observações
É preciso sempre avaliar os hábitos e cuidados recebidos
pelo cão e gato
Nas agressões por morcegos deve-se indicar a soro-
vacinação independente da gravidade da lesão, ou
indicar conduta de re-exposição.
Aplicação do soro peri-focal na (s) porta (s) de entrada.
Quando não for possível infiltrar toda a dose, a quantidade
restante deve ser aplicada por via intramuscular, podendo
ser utilizada a região glútea.
Sempre aplicar em local anatômico diferente do que aplicou
a vacina.
46
47. 6.5-Vacinas contra meningococos dos sorogrupos A e
C
Idade de aplicação: A partir de dois anos.
Vacina monovalente contra meningococo do
sorogrupo A, a partir de três meses de idade.
Via de Administração: Intramuscular, podendo ser aplicada
por via subcutânea.
Esquema: Dose única.
Nota: Quando houver indicação, novas doses podem ser
aplicadas com intervalo de três anos. Na vacinação contra
meningococo do sorogrupo A, em crianças com menos de dois
anos de idade, devem ser aplicadas duas doses com intervalo
de três meses.
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48. 6.6- Vacina contra meningococo do sorogrupo b
(Vacina bivalente B/C)
Idade de aplicação:A partir de três meses.
Via de administração: Intramuscular profunda, no músculo
deltóide.
Em crianças com menos de dois anos de idade, no músculo
vasto lateral da coxa.
Esquema: Duas doses com intervalo de seis a oito
semanas.
Indicações: Não é utilizada na rotina dos serviços de saúde
pública, ficando seu uso condicionado a instruções do
Programa Nacional de Imunizações, em situações
epidemiológicas especiais.
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49. 6.8 – Vacina Dupla infantil DT
A vacina dupla infantil (DT) é constituída pelos toxóides diftérico e
tetânico, em concentrações similares às encontradas nas vacinas tríplices
celulares. Trata-se de vacina de uso hoje extremamente restrito, destinada
a crianças menores de 7 anos que não possam receber o
componente pertussis nem em sua forma celular nem em sua forma
acelular.
Indicada para crianças a partir de 2 meses a <7 anos. A dose é de 0,5mL,
que deve ser aplicada por via intramuscular profunda.
Esquemas: Em substituição às vacinas Tetravalente, DTP e DTP acelular,
nos casos em que estas vacinas são contra-indicadas.
Indicações: 1. Encefalopatia nos 7 dias subseqüentes à administração
de dose anterior de vacina tetravalente, DTP celular ou DTP acelular.
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51. Hepatite B – profissionais de saúde
Estes profissionais podem ser vacinados contra a
Hepatite B sem fazer teste sorológico prévio.
Recomenda-se a sorologia um a dois meses após a
última dose do esquema vacinal, para verificar se
houve resposta satisfatória à vacina (Anti-HBs >
10UI/mL) para todos esses profissionais.
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53. REDE DE FRIO
É o sistema de conservação dos imunobiológicos, onde se
incluem: o armazenamento, o transporte e a manipulação
destes produtos em condições adequadas de refrigeração,
desde o laboratório produtor até o momento em que são
administrados.
Na rede de frio existem cinco instâncias: a nacional, a central
estadual, a regional, a municipal e a local para o armazenamento
e transporte de uma esfera à outra.
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54. Instâncias
Instância nacional e central estadual: são instaladas
câmaras frias com compartimentos separados para conservar
os imunobiológicos a -20ºC (que podem ser congelados) e
entre +2ºC e +8ºC (aqueles que não podem ser congelados).
Na instância central estadual podem ser utilizados, também
freezers (-20ºC) e geladeiras comerciais (4, 6 ou 8 portas)
para os produtos conservados entre +2ºC e +8ºC.
Instâncias regional e municipal: os imunobiológicos são
conservados em câmaras frias ou em freezers e em
refrigeradores, conforme a temperatura indicada para cada
produto.
Instância local: nos centros e postos de saúde, hospitais e
ambulatórios, os imunobiológicos são conservados entre +2ºC
e +8ºC, em refrigeradores domésticos ou em caixas
térmicas.
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55. Procedimentos para a utilização de
termômetros
Em todas as instâncias da rede de frio o controle
da temperatura é feito pela verificação em
termômetros.
Na sala de vacinação, nos postos de vacinação fixos
ou volantes bem como no transporte, os
imunobiológicos devem ser conservados entre +2ºC
e +8ºC. Para controlar a temperatura são utilizados
os seguintes termômetros: de máxima e mínima;
linear e de cabo extensor.
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56. A temperatura dos equipamentos é verificada, pelo
menos, duas vezes ao dia, no início e no final do dia de
trabalho.
A cada verificação a temperatura lida deve ser registrada
no formulário de Controle de Temperatura
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57. Orientações para o uso de
refrigeradores
- Deve ser de compartimento único (bi-plex não mantém
a temperatura exigida)
- Evitar estoques acima do consumo da unidade e da
capacidade do refrigerador, pois reduz o risco de exposição a
situações que possam comprometer a qualidade (potência)
dos produtos.
- Colocar o equipamento distante de fonte de calor
(estufa, autoclave) e fora do alcance dos raios solares.
- Deixá-lo perfeitamente nivelado.
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58. - Afastá-lo da parede pelo menos 20 cm para permitir a
circulação do ar no condensador.
- Usar tomada exclusiva
- Regular o termostato de modo a atingir a temperatura
exigida.
- Após o ajuste o termostato não pode ser manipulado, nem
mesmo durante a limpeza.
- O refrigerador deve ser de uso exclusivo para a guarda
de imunobiológicos.
- Evitar abri-lo mais de duas vezes ao dia (fazer previsão do
consumo e retirar tudo que vai precisar).
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59. Organização do refrigerador
Colocar o termômetro na prateleira central.
- Arrumar os imunobiológicos em bandejas perfuradas.
- Observar a seguinte disposição dos imunobiológicos:
na primeira prateleira as vacinas virais que podem ser
congeladas;
na segunda as vacinas bacterianas e as virais que não podem
ser congeladas (hepatite B, Raiva e Influenza) e os soros e,
na terceira prateleira os diluentes.
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61. Observações -refrigeradores
- Não colocar imunobiológicos na porta e na parte de baixo do
refrigerador.
- Não colocar nem um tipo de produto na porta do refrigerador.
- O estoque de diluentes pode ser deixado em temperatura ambiente
desde que, no momento da administração já esteja na temperatura da
vacina. Para tanto, deve ser colocado no refrigerador na véspera
ou pelo menos 6 horas antes do uso.
- Produtos guardados na embalagem original devem ser arrumados de
modo a manter uma distância de dois dedos entre as caixas para
permitir a circulação do ar.
- A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias, ou quando
a camada de gelo atingir 0,5 cm.
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62. Procedimentos básicos em situação de
emergência
Manter o equipamento fechado até que a corrente seja reativada ou
que se verifique o tipo de problema.
Quando o defeito identificado não for solucionado em até seis horas,
providenciar para que os imunobiológicos sejam colocados em caixas
térmicas, mantendo a temperatura ente +2ºC e +8ºC, até que sejam
transferidos para outro equipamento em um serviço ou na instância
mais próxima.
- O prazo de quatro a seis horas só deve ser tolerado quando o
refrigerador:
a) está funcionando em perfeitas condições;
b) tem vedação perfeita da borracha da porta;
c) tem controle diário de temperatura;
d) contém gelo reciclável, sacos plásticos ou recipientes com gelo no
evaporador;
e) contém garrafas com água na última prateleira.
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63. Ao colocar um imunobiológico sob suspeita são adotadas as seguintes
providências:
a) suspender a utilização dos produtos sob suspeita, mantendo-os em refrigeração
adequada;
b) registrar no formulário para solicitação de re-teste de imunobiológicos as
seguintes informações: lote, quantidade, validade, apresentação, laboratório
produtor, local e condições de armazenamento;
c) descrição do problema identificado;
d) a alteração de temperatura verificada e outras informações sobre o momento
da detecção do problema;
e) contatar a instância da rede de frio imediatamente superior;
f) discutir o destino a ser dado ao imunobiológico;
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64. Referências Bibliográficas:
Manual de Normas de Vacinação. 3.ed. Brasília: Ministério da Saúde: Fundação Nacional de
Saúde; 2001 72p.
Manual de Procedimentos para Vacinação / elaboração de Clélia Maria Sarmento de
Souza Aranda et al. 4. ed. - Brasília : Ministério da Saúde : Fundação Nacional de Saúde ; 2001
Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais- Organizado pela
Coordenação de Imunizações e Auto-Suficiência em Imunobiológicos - Brasília: Ministério da
Saúde Secretaria de Vigilância à Saúde, Programa Nacional de Imunizações 2005.
Manual de vigilância epidemiológica dos eventos adversos após vacinação – Brasília
: Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde, 1998. 102p.
Manual de Rede de Frio / elaboração de Cristina Maria Vieira da Rocha et al. - 3. ed. -
Brasília: Ministério da Saúde: Fundação Nacional de Saúde; 2001. 80p. il.
MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. Informe Técnico- Doença Diarréica por Rotavírus:
Vigilância Epidemiológica e Prevenção pela Vacina Oral de Rotavírus Humano - VORH –
Brasília, 2005.27p.
Cadernos de atenção Básica – Zoonoses – 2006
Portaria 3318 de 2010.