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Imunização
Autor: Ismael Costa


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CONCEITOS BÁSICOS EM IMUNIZAÇÃO

      O processo imunológico pelo qual se desenvolve a proteção
      conferida pelas vacinas compreende o conjunto de
      mecanismos através dos quais o organismo humano reconhece
      uma substância como estranha, para, em seguida, metabolizá-la,
      neutralizá-la e/ou eliminá-la.
      A resposta imune do organismo às vacinas depende
      basicamente de dois tipos de fatores: os inerentes às
      vacinas e os relacionados com o próprio organismo.




  4
CONCEITOS BÁSICOS EM
  IMUNIZAÇÃO
 •       RESISTÊNCIA
 •       RESISTÊNCIA NATURAL: Resistência inespecífica.
 •       IMUNIDADE: é o estado de resistência associado à presença
         de anticorpos com ação específica sobre o microorganismo
         causador de determinada doença infecciosa ou sobre suas
         toxinas. Pode ser passiva ou ativa.
 •       Imunidade passiva naturalmente adquirida: é de curta duração
         e pode ser obtida por transferência da mãe para o filho
         (placenta, amamentação).
 •       Imunidade passiva artificialmente adquirida: também de
         curta duração, é obtida pela administração de soros e
         imunoglobulina humana.
 •       Imunidade ativa naturalmente adquirida: é duradoura, obtida
         através de infecção ou doença.
 •       Imunidade ativa artificialmente adquirida: duradoura, obtida
         pela inoculação de vacinas.


     5
Resposta imunológica
Ao entrar em contato com alguma substância estranha ao organismo,
  nosso sistema imunológico produz uma resposta que pode levar à
  formação de anticorpos (imunoglobulinas) e linfócitos de memória.
Esta resposta leva um tempo determinado, qualquer novo estímulo
  neste intervalo não altera a resposta, logo todas as vacinas
  possuem um intervalo mínimo entre as doses.
No entanto, se houver formação de linfócitos de memória, sempre que
  houver um novo contato com o antígeno, a resposta continuará do
  ponto onde parou, logo não existe intervalo máximo entre as
  doses, em outras palavras não devemos repetir ou recomeçar
  um esquema vacinal. As dose administradas deverão ser
  consideradas e o esquema deverá ser completado.



    6
TIPOS DE AGENTES
   IMUNIZANTES

Vacina inativada: composta por bactérias ou vírus
mortos, derivados de agentes infecciosos purificados e/ou
modificados química ou geneticamente.
Vacina atenuada: bactérias ou vírus vivos enfraquecidos,
atenuados por múltiplas passagens em culturas de células.
Estas vacinas desenvolvem uma “infecção” e não devem
ser aplicadas em gestantes pelos riscos ao feto.




  7
Bacterianas       Virais


Atenuadas    BCG               Rotavírus
             Cólera            Sarampo
             Febre Tifóide *   Caxumba
                               Rubéola
                               Varicela
                               VOP
                               Febre Amarela
Inativadas   Difteria          Gripe
             Tétano            VIP
             Coqueluche        Raiva
             Hib               Hepatite B
             Meningocócica     Hepatite A
             Pneumocócica
             Febre Tifóide
8
9
Composição das vacinas
a) líquido de suspensão: constituído geralmente por água
destilada ou solução salina fisiológica, podendo conter
proteínas e outros componentes originários dos meios de cultura
ou das células utilizadas no processo de produção das vacinas;
b) conservantes, estabilizadores e antibióticos: pequenas
quantidades de substâncias antibióticas ou germicidas são
incluídas na composição de vacinas para evitar o crescimento de
contaminantes (bactérias e fungos); estabilizadores (nutrientes) são
adicionados a vacinas constituídas por agentes infecciosos vivos
atenuados.
Reações alérgicas podem ocorrer se a pessoa vacinada for sensível a
algum desses componentes;
c) adjuvantes: compostos contendo alumínio são comumente
utilizados para aumentar o poder imunogênico de algumas
vacinas, amplificando o estímulo provocado por esses agentes
imunizantes (toxóide tetânico e toxóide diftérico, por exemplo).


  10
Contra indicações gerais para
vacinação
 Para vacinas de bactérias ou vírus vivos atenuados:
 imunodeficiência congênita ou adquirida
 presença de neoplasia maligna.
 Outras: Hipersensibilidade (alergias)




11
Situações que indicam adiamento da
vacinação

 tratamento     com      corticóides    em     doses
 imunossupressoras ( 2mg/kg/dia em crianças ou 20
 mg/kg/dia em adultos, por mais de 1 semana) ou
 outras        terapêuticas        imunossupressoras
 (quimioterapia antineoplásica, radioterapia). Neste
 caso, deve-se agendar a vacinação para três (3)
 meses após a conclusão do tratamento.
 durante a evolução de doenças agudas febris.



   12
Adiamento – cont.
 O uso de imunoglobulinas também deve adiar a aplicação
 de algumas vacinas vivas, como as contra sarampo e
 rubéola.
 Há interferência entre a vacina de varicela e outras
 vacinas de vírus vivos de uso parenteral, devendo ser
 aplicadas no mesmo dia, em locais diferentes ou com
 intervalo de 30 dias.




13
Atenção
Obs: Não há interferência entre as vacinas utilizadas no
calendário de rotina do PNI, que, portanto, podem ser
aplicadas simultaneamente ou com qualquer
intervalo entre si.
Uma exceção, por falta de informações adequadas, é a
vacina contra febre amarela: recomenda-se que
seja aplicada simultaneamente ou com intervalo
de duas semanas das outras vacinas vivas.
As vacinas de pólio oral (VOP) e Rotavírus oral
(VORH) , ou são feitas simultaneamente ou com
14 dias de intervalo.

14
Falsas contra-indicações
a) doenças benignas comuns, tais como afecções recorrentes infecciosas
ou alérgicas das vias respiratórias superiores, com tosse e/ou coriza, diarréia
leve ou moderada, doenças da pele (impetigo, escabiose etc);
b) desnutrição;
c) aplicação de vacina contra a raiva em andamento;
d) doença neurológica estável (síndrome convulsiva controlada, por
exemplo) ou pregressa, com seqüela presente;
e) antecedente familiar de convulsão;
f) tratamento sistêmico com corticosteróide durante curto período (inferior
a duas semanas), ou tratamento prolongado diário ou em dias alternados
com doses baixas ou moderadas;
g) alergias, exceto as reações alérgicas sistêmicas e graves, relacionadas a
componentes de determinadas vacinas;
h) prematuridade ou baixo peso no nascimento.(exceto BCG)
i) internação hospitalar


   15
Orientações gerais sobre as vias de
administração de vacinas

 O álcool comum não deve ser utilizado porque tem baixa
 volatilidade e baixo poder antisséptico.
 Em situações especiais (ambiente hospitalar ou zona
 rural) utilizar álcool a 70%;
 - Na injeção intradérmica não é indicada a limpeza com
 álcool para evitar uma possível interação com o líquido
 injetado;




   16
Situações especiais

Surtos ou epidemias: Em vigência de surto ou epidemia de
doença cuja vacinação esteja incluída no PNI, podem ser
adotadas medidas de controle que incluem a vacinação em
massa da população-alvo (estado, município, creche etc), sem
necessidade de obedecer rigorosamente aos esquemas do Manual.
Campanha de vacinação: Constitui estratégia cujo objetivo é o
controle de uma doença de forma intensiva ou a ampliação
da cobertura vacinal para complementar trabalho de rotina.
Vacinação de gestantes: Não há nenhuma evidência de que a
administração em gestantes de vacinas de vírus inativados (vacina
contra a raiva, por exemplo) ou de bactérias mortas, toxóides
(toxóide tetânico e toxóide diftérico) e de vacinas constituídas por
componentes de agentes infecciosos (vacina contra infecção
meningocócica e vacina contra hepatite B, por exemplo) acarrete
qualquer risco para o feto.
  17
As vacinas vivas (vacina contra sarampo, contra rubéola,
contra caxumba, contra febre amarela, BCG) são contra-
indicadas em gestantes.
Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) - AIDS
As pessoas com infecção assintomática pelo HIV comprovada
por testes sorológicos poderão receber todas as vacinas
incluídas no PNI.
Em HIV - positivos sintomáticos, isto é, pacientes com aids,
deve-se evitar as vacinas vivas, sempre que possível, especialmente
o BCG, que é contra-indicado.
Nos pacientes com aids pode-se ainda lançar mão da vacina
inativada contra poliomielite, disponível nos Centros de
Referências de Imunobiológicos Especiais (CRIEs).



 18
19
Observações
   (1) vacina BCG: Administrar o mais precoce possível, preferencialmente após o
   nascimento. Nos prematuros com menos de 36 semanas administrar a vacina após
   completar 1 (um) mês de vida e atingir 2 Kg. Administrar uma dose em crianças
   menores de cinco anos de idade (4 anos 11meses e 29 dias) sem cicatriz vacinal.
   Contatos intradomicíliares de portadores de hanseníase menores de 1 (um) ano de
   idade, comprovadamente vacinados, não necessitam da administração de outra dose
   de BCG. Contatos de portadores de hanseníase com mais de 1 (um) ano de idade,
   sem cicatriz - administrar uma dose. Contatos comprovadamente vacinados com a
   primeira dose - administrar outra dose de BCG.
   Manter o intervalo mínimo de seis meses entre as doses da vacina.
   Contatos com duas doses não administrar nenhuma dose adicional. Na incerteza da
   existência de cicatriz vacinal ao exame dos contatos intradomiciliares de
   portadores de hanseníase, aplicar uma dose, independentemente da idade. Para
   criança HIV positiva a vacina deve ser administrada ao nascimento ou o mais
   precocemente possível. Para as crianças que chegam aos serviços ainda não
   vacinadas, a vacina está contra-indicada na existência de sinais e sintomas de
   imunodeficiência, não se indica a revacinação de rotina. Para os portadores de HIV
   (positivo) a vacina está contra indicada em qualquer situação.
(2) vacina hepatite B (recombinante): Administrar
 preferencialmente nas primeiras 12 horas de nascimento, ou
 na primeira visita ao serviço de saúde.
 Nos prematuros, menores de 36 semanas de gestação ou em
 recém-nascidos à termo de baixo peso (menor de 2 Kg),
 seguir esquema de quatro doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida.
 Na prevenção da transmissão vertical em recém-nascidos
 (RN) de mães portadoras da hepatite B administrar a vacina e
 a imunoglobulina humana anti-hepatite B (HBIG), disponível
 nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais -
 CRIE, nas primeiras 12 horas ou no máximo até sete dias após
 o nascimento.
 A vacina e a HBIG administrar em locais anatômicos
 diferentes. A amamentação não traz riscos adicionais ao RN
 que tenha recebido a primeira dose da vacina e a
 imunoglobulina.

22
(3) vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis e Haemophilus
 influenzae b (conjugada): Administrar aos 2, 4 e 6 meses de
 idade. Intervalo entre as doses de 60 dias e, mínimo de 30 dias.
 A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis – DTP são indicados
 dois reforços. O primeiro reforço administrar aos 15 meses de
 idade e o segundo reforço aos 4 (quatro) anos. Importante: a idade
 máxima para administrar esta vacina é aos 6 anos 11meses e 29 dias.
 Diante de um caso suspeito de difteria, avaliar a situação vacinal dos
 comunicantes.
 Para os não vacinados menores de 1 ano iniciar esquema com
 DTP+ Hib; não vacinados na faixa etária entre 1 a 6 anos, iniciar
 esquema com DTP. Para os comunicantes menores de 1 ano com
 vacinação incompleta, deve-se completar o esquema com DTP +
 Hib; crianças na faixa etária de 1 a 6 anos com vacinação incompleta,
 completar esquema com DTP.
 Crianças comunicantes que tomaram a última dose há mais de cinco
 anos e que tenham 7 anos ou mais devem antecipar o reforço com
 dT.


23
(4) vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada): Administrar
 três doses (2, 4 e 6 meses). Manter o intervalo entre as doses
 de 60 dias e, mínimo de 30 dias. Administrar o reforço aos 15
 meses de idade. Considerar para o reforço o intervalo mínimo
 de 6 meses após a última dose.

 (5)     vacina oral rotavírus humano G1P1 [8]
 (atenuada): Administrar duas doses seguindo rigorosamente
 os        limites        de        faixa         etária:
 primeira dose: 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias. segunda
 dose: 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias. O intervalo mínimo
 preconizado entre a primeira e a segunda dose é de 30 dias.
 Nenhuma criança poderá receber a segunda dose sem ter
 recebido a primeira. Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar
 após a vacinação não repetir a dose.


24
(6) vacina pneumocócica 10 (conjugada): No primeiro
 semestre de vida, administrar 3 (três) doses, aos 2, 4 e 6
 meses de idade. O intervalo entre as doses é de 60 dias e,
 mínimo de 30 dias. Fazer um reforço, preferencialmente, entre
 12 e 15 meses de idade, considerando o intervalo mínimo de
 seis meses após a 3ª dose. Crianças de 7-11 meses de idade: o
 esquema de vacinação consiste em duas doses com intervalo
 de pelo menos 1 (um) mês entre as doses. O reforço é
 recomendado preferencialmente entre 12 e 15 meses, com
 intervalo de pelo menos 2 meses.
 (7) vacina meningocócica C (conjugada): Administrar
 duas doses aos 3 e 5 meses de idade, com intervalo entre as
 doses de 60 dias, e mínimo de 30 dias. O reforço é
 recomendado preferencialmente entre 12 e 15 meses de
 idade.


25
(8) vacina febre amarela (atenuada): Administrar aos 9
 (nove) meses de idade. Durante surtos, antecipar a idade para
 6 (seis) meses.
 Indicada aos residentes ou viajantes para as seguintes áreas
 com recomendação da vacina: estados do Acre, Amazonas,
 Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato
 Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Minas
 Gerais e alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São
 Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para
 informações sobre os municípios destes estados, buscar as
 Unidades de Saúde dos mesmos.
 No momento da vacinação considerar a situação
 epidemiológica da doença. Para os viajantes que se deslocarem
 para os paises em situação epidemiológica de risco, buscar
 informações sobre administração da vacina nas embaixadas
 dos respectivos países a que se destinam ou na Secretaria de
 Vigilância em Saúde do Estado. Administrar a vacina 10 (dez)
 dias antes da data da viagem. Administrar reforço, a cada dez
 anos após a data da última dose.

26
(9) vacina sarampo, caxumba e rubéola: Administrar
 duas doses. A primeira dose aos 12 meses de idade e a
 segunda dose deve ser administrada aos 4 (quatro) anos de
 idade. Em situação de circulação viral, antecipar a
 administração de vacina para os 6 (seis) meses de idade,
 porém deve ser mantido o esquema vacinal de duas doses e a
 idade preconizada no calendário. Considerar o intervalo
 mínimo de 30 dias entre as doses




27
Calendário adolescente
Observações
 (1) vacina hepatite B (recombinante): Administrar em
 adolescentes não vacinados ou sem comprovante de vacinação
 anterior, seguindo o esquema de três doses (0, 1 e 6) com
 intervalo de um mês entre a primeira e a segunda dose e de
 seis meses entre a primeira e a terceira dose. Aqueles com
 esquema incompleto, completar o esquema.
 A vacina é indicada para gestantes não vacinadas e que
 apresentem sorologia negativa para o vírus da hepatite B a
 após o primeiro trimestre de gestação.




29
(2) vacina adsorvida difteria e tétano - dT (Dupla tipo
 adulto): Adolescente sem vacinação anteriormente ou sem
 comprovação de três doses da vacina, seguir o esquema de três
 doses.
 O intervalo entre as doses é de 60 dias e no mínimo de 30 (trinta)
 dias.
 Os vacinados anteriormente com 3 (três) doses das vacinas DTP,
 DT ou dT, administrar reforço, a cada dez anos após a data da última
 dose. Em caso de gravidez e ferimentos graves antecipar a dose de
 reforço sendo a última dose administrada há mais de 5 (cinco) anos.
 A mesma deve ser administrada pelo menos 20 dias antes da data
 provável do parto.
 Diante de um caso suspeito de difteria, avaliar a situação vacinal dos
 comunicantes. Para os não vacinados, iniciar esquema de três doses.
 Nos comunicantes com esquema de vacinação incompleto, este
 dever completado. Nos comunicantes vacinados que receberam a
 última dose há mais de 5 (cinco) anos, deve-se antecipar o reforço.
30
(3) vacina febre amarela (atenuada): Indicada 1 (uma) dose aos
 residentes ou viajantes para as seguintes áreas com recomendação
 da vacina: estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia,
 Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,
 Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais e alguns municípios dos
 estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio
 Grande do Sul. Para informações sobre os municípios destes
 estados, buscar as Unidades de Saúde dos mesmos.
 No momento da vacinação considerar a situação epidemiológica da
 doença. Para os viajantes que se deslocarem para os países em
 situação epidemiológica de risco, buscar informações sobre
 administração da vacina nas embaixadas dos respectivos países a que
 se destinam ou na Secretaria de Vigilância em Saúde do Estado.
 Administrar a vacina 10 (dez) dias antes da data da viagem.
 Administrar dose de reforço, a cada dez anos após a data da última
 dose.
 Precaução: A vacina é contra indicada para gestante e mulheres que
 estejam amamentando. Nestes casos buscar orientação médica do
 risco epidemiológico e da indicação da vacina.


31
(4) vacina sarampo, caxumba e rubéola – SCR:
 considerar vacinado o adolescente que comprovar o esquema
 de duas doses. Em caso de apresentar comprovação de apenas
 uma dose, administrar a segunda dose. O intervalo entre as
 doses é de 30 dias.




32
Calendário do adulto e idoso
Observações
 (1)     vacina hepatite B (recombinante): oferecer aos grupos
 vulneráveis não vacinados ou sem comprovação de vacinação anterior, a
 saber: Gestantes, após o primeiro trimestre de gestação; trabalhadores da
 saúde; bombeiros, policiais militares, civis e rodoviários; caminhoneiros,
 carcereiros de delegacia e de penitenciarias; coletores de lixo hospitalar e
 domiciliar; agentes funerários, comunicantes sexuais de pessoas portadoras
 de VHB; doadores de sangue; homens e mulheres que mantêm relações
 sexuais com pessoas do mesmo sexo (HSH e MSM); lésbicas, gays,
 bissexuais, travestis e transexuais, (LGBT); pessoas reclusas (presídios,
 hospitais psiquiátricos, instituições de menores, forças armadas, dentre
 outras); manicures, pedicures e podólogos; populações de assentamentos e
 acampamentos; potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue
 ou politransfundido; profissionais do sexo/prostitutas; usuários de drogas
 injetáveis inaláveis e pipadas; portadores de DST. A vacina esta disponível
 nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) para as
 pessoas imunodeprimidas e portadores de deficiência imunogênica ou
 adquirida, conforme indicação médica.
34
(2) vacina adsorvida difteria e tétano - dT (Dupla tipo
 adulto): Adultos e idosos não vacinados ou sem
 comprovação de três doses da vacina, seguir o esquema de
 três doses. O intervalo entre as doses é de 60 (sessenta) dias
 e no mínimo de 30 (trinta) dias. Os vacinados anteriormente
 com 3 (três) doses das vacinas DTP, DT ou dT, administrar
 reforço, dez anos após a data da última dose. Em caso de
 gravidez e ferimentos graves antecipar a dose de reforço
 sendo a última dose administrada a mais de cinco (5) anos. A
 mesma deve ser administrada no mínimo 20 dias antes da data
 provável do parto. Diante de um acaso suspeito de difteria,
 avaliar a situação vacinal dos comunicantes. Para os não
 vacinados, iniciar esquema com três doses. Nos comunicantes
 com esquema incompleto de vacinação, este deve ser
 completado. Nos comunicantes vacinados que receberam a
 última dose há mais de 5 anos, deve-se antecipar o reforço.

35
(3) vacina febre amarela (atenuada): Indicada aos residentes ou
 viajantes para as seguintes áreas com recomendação da vacina: estados do
 Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão,
 Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais e
 alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa
 Catarina e Rio Grande do Sul. Para informações sobre os municípios destes
 estados, buscar as Unidades de Saúde dos mesmos. No momento da
 vacinação considerar a situação epidemiológica da doença. Para os viajantes
 que se deslocarem para os países em situação epidemiológica de risco,
 buscar informações sobre administração da vacina nas embaixadas dos
 respectivos países a que se destinam ou na Secretaria de Vigilância em
 Saúde do Estado. Administrar a vacina 10 (dez) dias antes da data da
 viagem. Administrar dose de reforço, a cada dez anos após a data da última
 dose.
 Precaução: A vacina é contra indicada para gestantes e mulheres que
 estejam amamentando, nos casos de risco de contrair o vírus buscar
 orientação médica. A aplicação da vacina para pessoas a partir de 60 anos
 depende da avaliação do risco da doença e benefício da vacina.
36
(4)       vacina sarampo, caxumba e rubéola –
 SCR: Administrar 1 (uma) dose em mulheres de 20 (vinte) a
 49 (quarenta e nove) anos de idade e em homens de 20 (vinte)
 a 39 (trinta e nove) anos de idade que não apresentarem
 comprovação vacinal.
 (5)         vacina       influenza      sazonal    (fracionada,
 inativada): Oferecida anualmente durante a Campanha
 Nacional de Vacinação do Idoso.
 (6)         vacina           pneumocócica            23-valente
 (polissacarídica): Administrar 1 (uma) dose durante a
 Campanha Nacional de Vacinação do Idoso, nos indivíduos de
 60 anos e mais que vivem em instituições fechadas como: casas
 geriátricas, hospitais, asilos, casas de repouso, com apenas 1
 (um) reforço 5 (cinco) anos após a dose inicial.

37
Informações vacinais
V a c in a                 c o m p o s iç ã o            c o n t r a -in d ic a ç õ e s E s t a b ilid a d e
                           B C G (bac ilo de C almette & P es o menor de 2kg, 6h
                           G uérin) liofiliz ado         AID S
         BCG
                           partíc ulas   virais ,hidróxido de reaç ão             anafilátic a O c ongelamento inativa a vac ina.
                           alumínio c omo adjuvante e o s is têmic a                           D epois de aberto o fras c o-ampola de
                           timeros al c omo c ons ervante                                      múltiplas dos es , a vac ina poderá s er
                                                                                               utiliz ada durante até o final do praz o
    H e p a t it e B                                                                           de validade
                           C ontém os três tipos de D iarréia e vômita (na até o final
                           poliovírus atenuados (tipos I, II e rotina)
         VOP               III).
                           vírus is olados de humanos e G as troenterite                       C as o      a   mes ma      não    s eja
                           atenuados                                (internaç ão)              adminis trada imediatamente, deve
                                                                                               s er mantida entre + 2ºC e + 8ºC e
                                                                                               des prez ada após 24 horas s e não
        VORH                                                                                   utiliz ada.
                           polis s ac arídeo c aps ular - P R P - reaç ão         anafilátic a até o final
                           (poliribos il-ribitol-fos fato),         s is têmic a
                           c onjugado quimic amente a uma
             H iB          proteína c arreadora.
                           vírus         vivos          atenuados , alergia anafilátic a ao 4h
                           apres entada         s ob a       forma ovo
                           liofiliz ada
  F e b r e A m a r e la
V a c in a               c o m p o s iç ã o               c o n t r a -in d ic a ç õ e s E s t a b ilid a d e
                         vírus vivos atenuados c ontra o alergia anafilátic a ao 8h
                         s arampo, a c axumba e a rubéola ovo, gravidez ,us o de
                                                          imunoglobulina             (3m
                                                          anteriores )
      T r i-V ir a l
                         toxóide diftéric o, toxóide tetânic o C rianç a c om 7 a nos até          o final
                         e B ordetella pertus s is inativada ou                 + ,D oenç a
                         em        s us pens ão,tendo   c omo neurológic a
                         adjuvante hidróxido ou fos fato de ativa,R eaç ão grave à
          DT P           alumínio                              dos es anteriores
                         toxóide        diftéric o e toxóide anafilátic a       s is têmic a até   o final
                         tetânic o, tendo c omo adjuvante grave s eguindo-s e à
                         hidróxido ou fos fato de alumínio aplic aç ão         de       dos e
                                                               anterior; S índrome de
                                                               G uillain-B arré nas s eis
                                                               s emanas        após         a
                                                               vac inaç ão            c ontra
                                                               difteria     e/ou tétano
           dT                                                  anterior.
                         P olis s ac arídeo de pneumoc oc os reaç ão            anafilátic a até   o final
 P n e u m o 1 0 c o n j c onjugados                           s is têmic a
                         P olis s ac arídeo        do Mn C reaç ão              anafilátic a até   o final
                         c onjugado a toxóide tetânic o. s is têmic a
                         Adjuvante de hidróxido de
 Me n in g o C c o n j alumínio
V a c in a                  c o m p o s iç ã o                        c o n t r a -in d ic a ç õ e s E s t a b ilid a d e
                            Utiliz am-s e dois tipos de vac inas His tória de anafilaxia a até o final
                            inativadas       c ontra     influenz a: proteínas do ovo ou a
                            vac inas de vírus frac ionados ; outros c omponentes da
                            vac inas       de        s ubunidades . vac ina
                            T rivalentes (2 vírus tipo A e 1
                            tipo B )Na c ompos iç ão das
                            vac inas , entram           antibiótic os
                            c omo a neomic ina ou polimixina
                            e podem c onter timeros al c omo
                            c ons ervante.
  A n t i-in flu e n z a
                            É c ons tituída de uma s us pens ão reaç ão                 anafilátic a até o final
                            de antígenos polis s ac arídic os s is têmic a
                            purific ados , c om 23 s orotipos de
                            pneumoc oc o, em s oluç ão s alina
                            e c ons ervada por fenol.
    P neum o 23
                            c ultivo c elular (inativada)             reaç ão           anafilátic a até o final
  R a iv a (c e lu la r )                                             s is têmic a
Vacinas em situações especiais
6.1-Vacina de vírus inativados contra poliomielite:
     - indicada para crianças imunodeprimidas, não vacinadas ou com
esquema incompleto para pólio; crianças comunicantes domiciliares de
pessoa imunodeficiente que necessitam receber vacina contra pólio; e
pessoa submetida a transplante de medula óssea.
     - composição: vírus inativados dos tipos I, II e III, cultivados em células
e inativadas pelo formaldeído.
     - são aplicadas 2 doses básicas (60 dias de intervalo), 1 reforço seis
meses após a última dose e um segundo reforço 5 anos após o primeiro.
     - via IM, 0,5 ml




41
6.2 Vacina tríplice bacteriana acelular – DTP-a
    - indicada para reações de hipersensibilidade à vacina DTP.
    - composição: associação de toxóides tetânico e diftérico e toxina
 pertussis inativada.
    - dose e volume: três doses (semelhante à DTP), considerando doses
 recebidas de DTP, 0,5 ml, IM profunda.
 6.3- Vacina de vírus inativado contra hepatite A
    - indicada para pessoas com hepatopatia crônica, suscetíveis à hepatite
 A
    - composição: vírus inativado (obtido em cultura de fibroblasto humano)
 pela formalina.
    - dose e volume: duas doses com intervalo de seis a dose meses. O
 volume pode ser 0,5 ou 1,0 ml, conforme o laboratório produtor.Via IM.



42
Vacina contra Raiva Humana
 A vacina contra raiva para uso humano, empregada rotineiramente no Brasil, é a
vacina do tipo cultivo celular.
Profilaxia preexposição
A vacina contra a raiva é indicada a pessoas que se expõem repetida ou
continuamente ao risco da infecção, a saber: profissionais com atividade
em laboratórios onde se trabalhe com o vírus da raiva, em particular
laboratórios de diagnóstico sorológico ou anatomopatológico e de
pesquisa em virologia; médicos veterinários; profissionais que atuem em
serviços de controle da raiva animal (tratadores, vacinadores e
laçadores); pessoas que entram em contato freqüente com animais que
possam transmitir a raiva.
A profilaxia preexposição é efetuada com a administração, por via intramuscular,
no deltóide ou no vasto lateral da coxa, de três doses da vacina do tipo cultivo
celular, no esquema 0, 7 e 28. Deve ser realizada sorologia 10 dias após a última
dose. O título de anticorpos deve ser superior a 0,5 UI/ml.



   43
Esquema para tratamento profilático pós-
exposição anti-rábico com a vacina Cultivo celular




    44
Anti-rábica - observações
 É preciso sempre avaliar os hábitos e cuidados recebidos
 pelo cão e gato
 Nas agressões por morcegos deve-se indicar a soro-
 vacinação independente da gravidade da lesão, ou
 indicar conduta de re-exposição.
 Aplicação do soro peri-focal na (s) porta (s) de entrada.
 Quando não for possível infiltrar toda a dose, a quantidade
 restante deve ser aplicada por via intramuscular, podendo
 ser utilizada a região glútea.
 Sempre aplicar em local anatômico diferente do que aplicou
 a vacina.


   46
6.5-Vacinas contra meningococos dos sorogrupos A e
 C
 Idade de aplicação: A partir de dois anos.
 Vacina monovalente contra meningococo do
 sorogrupo A, a partir de três meses de idade.
 Via de Administração: Intramuscular, podendo ser aplicada
 por via subcutânea.
 Esquema: Dose única.
 Nota: Quando houver indicação, novas doses podem ser
 aplicadas com intervalo de três anos. Na vacinação contra
 meningococo do sorogrupo A, em crianças com menos de dois
 anos de idade, devem ser aplicadas duas doses com intervalo
 de três meses.

47
6.6- Vacina contra meningococo do sorogrupo b
(Vacina bivalente B/C)
Idade de aplicação:A partir de três meses.
Via de administração: Intramuscular profunda, no músculo
deltóide.
Em crianças com menos de dois anos de idade, no músculo
vasto lateral da coxa.
Esquema: Duas doses com intervalo de seis a oito
semanas.
Indicações: Não é utilizada na rotina dos serviços de saúde
pública, ficando seu uso condicionado a instruções do
Programa Nacional de Imunizações, em situações
epidemiológicas especiais.

  48
6.8 – Vacina Dupla infantil DT
  A vacina dupla infantil (DT) é constituída pelos toxóides diftérico e
tetânico, em concentrações similares às encontradas nas vacinas tríplices
celulares. Trata-se de vacina de uso hoje extremamente restrito, destinada
a crianças menores de 7 anos que não possam receber o
componente pertussis nem em sua forma celular nem em sua forma
acelular.
Indicada para crianças a partir de 2 meses a <7 anos. A dose é de 0,5mL,
que deve ser aplicada por via intramuscular profunda.
Esquemas: Em substituição às vacinas Tetravalente, DTP e DTP acelular,
nos casos em que estas vacinas são contra-indicadas.
Indicações: 1. Encefalopatia nos 7 dias subseqüentes à administração
de dose anterior de vacina tetravalente, DTP celular ou DTP acelular.



 49
Imunização contra tétano em caso de
ferimento




50
Hepatite B – profissionais de saúde
 Estes profissionais podem ser vacinados contra a
 Hepatite B sem fazer teste sorológico prévio.
 Recomenda-se a sorologia um a dois meses após a
 última dose do esquema vacinal, para verificar se
 houve resposta satisfatória à vacina (Anti-HBs >
 10UI/mL) para todos esses profissionais.




51
52
REDE DE FRIO
É o sistema de conservação dos imunobiológicos, onde se
incluem: o armazenamento, o transporte e a manipulação
destes produtos em condições adequadas de refrigeração,
desde o laboratório produtor até o momento em que são
administrados.
Na rede de frio existem cinco instâncias: a nacional, a central
estadual, a regional, a municipal e a local para o armazenamento
e transporte de uma esfera à outra.




  53
Instâncias

 Instância nacional e central estadual: são instaladas
 câmaras frias com compartimentos separados para conservar
 os imunobiológicos a -20ºC (que podem ser congelados) e
 entre +2ºC e +8ºC (aqueles que não podem ser congelados).
 Na instância central estadual podem ser utilizados, também
 freezers (-20ºC) e geladeiras comerciais (4, 6 ou 8 portas)
 para os produtos conservados entre +2ºC e +8ºC.
 Instâncias regional e municipal: os imunobiológicos são
 conservados em câmaras frias ou em freezers e em
 refrigeradores, conforme a temperatura indicada para cada
 produto.
 Instância local: nos centros e postos de saúde, hospitais e
 ambulatórios, os imunobiológicos são conservados entre +2ºC
 e +8ºC, em refrigeradores domésticos ou em caixas
 térmicas.



   54
Procedimentos para a utilização de
termômetros

 Em todas as instâncias da rede de frio o controle
 da temperatura é feito pela verificação em
 termômetros.
 Na sala de vacinação, nos postos de vacinação fixos
 ou volantes bem como no transporte, os
 imunobiológicos devem ser conservados entre +2ºC
 e +8ºC. Para controlar a temperatura são utilizados
 os seguintes termômetros: de máxima e mínima;
 linear e de cabo extensor.


   55
A temperatura dos equipamentos é verificada, pelo
menos, duas vezes ao dia, no início e no final do dia de
trabalho.
A cada verificação a temperatura lida deve ser registrada
no formulário de Controle de Temperatura




  56
Orientações para o uso de
refrigeradores

 - Deve ser de compartimento único (bi-plex não mantém
 a temperatura exigida)
 - Evitar estoques acima do consumo da unidade e da
 capacidade do refrigerador, pois reduz o risco de exposição a
 situações que possam comprometer a qualidade (potência)
 dos produtos.
 - Colocar o equipamento distante de fonte de calor
 (estufa, autoclave) e fora do alcance dos raios solares.
 - Deixá-lo perfeitamente nivelado.



57
- Afastá-lo da parede pelo menos 20 cm para permitir a
 circulação do ar no condensador.
 - Usar tomada exclusiva
 - Regular o termostato de modo a atingir a temperatura
 exigida.
 - Após o ajuste o termostato não pode ser manipulado, nem
 mesmo durante a limpeza.
 - O refrigerador deve ser de uso exclusivo para a guarda
 de imunobiológicos.
 - Evitar abri-lo mais de duas vezes ao dia (fazer previsão do
 consumo e retirar tudo que vai precisar).



58
Organização do refrigerador
 Colocar o termômetro na prateleira central.
 - Arrumar os imunobiológicos em bandejas perfuradas.
 - Observar a seguinte disposição dos imunobiológicos:
 na primeira prateleira as vacinas virais que podem ser
 congeladas;
 na segunda as vacinas bacterianas e as virais que não podem
 ser congeladas (hepatite B, Raiva e Influenza) e os soros e,
 na terceira prateleira os diluentes.




59
60
Observações -refrigeradores
- Não colocar imunobiológicos na porta e na parte de baixo do
refrigerador.
- Não colocar nem um tipo de produto na porta do refrigerador.
- O estoque de diluentes pode ser deixado em temperatura ambiente
desde que, no momento da administração já esteja na temperatura da
vacina. Para tanto, deve ser colocado no refrigerador na véspera
ou pelo menos 6 horas antes do uso.
- Produtos guardados na embalagem original devem ser arrumados de
modo a manter uma distância de dois dedos entre as caixas para
permitir a circulação do ar.
- A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias, ou quando
a camada de gelo atingir 0,5 cm.




  61
Procedimentos básicos em situação de
emergência
 Manter o equipamento fechado até que a corrente seja reativada ou
 que se verifique o tipo de problema.
 Quando o defeito identificado não for solucionado em até seis horas,
 providenciar para que os imunobiológicos sejam colocados em caixas
 térmicas, mantendo a temperatura ente +2ºC e +8ºC, até que sejam
 transferidos para outro equipamento em um serviço ou na instância
 mais próxima.
 - O prazo de quatro a seis horas só deve ser tolerado quando o
 refrigerador:
 a) está funcionando em perfeitas condições;
 b) tem vedação perfeita da borracha da porta;
 c) tem controle diário de temperatura;
 d) contém gelo reciclável, sacos plásticos ou recipientes com gelo no
 evaporador;
 e) contém garrafas com água na última prateleira.



   62
Ao colocar um imunobiológico sob suspeita são adotadas as seguintes
providências:
a) suspender a utilização dos produtos sob suspeita, mantendo-os em refrigeração
adequada;
b) registrar no formulário para solicitação de re-teste de imunobiológicos as
seguintes informações: lote, quantidade, validade, apresentação, laboratório
produtor, local e condições de armazenamento;
c) descrição do problema identificado;
d) a alteração de temperatura verificada e outras informações sobre o momento
da detecção do problema;
e) contatar a instância da rede de frio imediatamente superior;
f) discutir o destino a ser dado ao imunobiológico;




   63
Referências Bibliográficas:


 Manual de Normas de Vacinação. 3.ed. Brasília: Ministério da Saúde: Fundação Nacional de
 Saúde; 2001 72p.
 Manual de Procedimentos para Vacinação / elaboração de Clélia Maria Sarmento de
 Souza Aranda et al. 4. ed. - Brasília : Ministério da Saúde : Fundação Nacional de Saúde ; 2001
 Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais- Organizado pela
 Coordenação de Imunizações e Auto-Suficiência em Imunobiológicos - Brasília: Ministério da
 Saúde Secretaria de Vigilância à Saúde, Programa Nacional de Imunizações 2005.
 Manual de vigilância epidemiológica dos eventos adversos após vacinação – Brasília
 : Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde, 1998. 102p.
 Manual de Rede de Frio / elaboração de Cristina Maria Vieira da Rocha et al. - 3. ed. -
 Brasília: Ministério da Saúde: Fundação Nacional de Saúde; 2001. 80p. il.
 MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE
 VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. Informe Técnico- Doença Diarréica por Rotavírus:
 Vigilância Epidemiológica e Prevenção pela Vacina Oral de Rotavírus Humano - VORH –
 Brasília, 2005.27p.
 Cadernos de atenção Básica – Zoonoses – 2006
 Portaria 3318 de 2010.
Autor: Ismael Costa


www.blogprofismael.blogspot.com
           ismac@globo.com

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Imunização: conceitos básicos

  • 4. CONCEITOS BÁSICOS EM IMUNIZAÇÃO O processo imunológico pelo qual se desenvolve a proteção conferida pelas vacinas compreende o conjunto de mecanismos através dos quais o organismo humano reconhece uma substância como estranha, para, em seguida, metabolizá-la, neutralizá-la e/ou eliminá-la. A resposta imune do organismo às vacinas depende basicamente de dois tipos de fatores: os inerentes às vacinas e os relacionados com o próprio organismo. 4
  • 5. CONCEITOS BÁSICOS EM IMUNIZAÇÃO • RESISTÊNCIA • RESISTÊNCIA NATURAL: Resistência inespecífica. • IMUNIDADE: é o estado de resistência associado à presença de anticorpos com ação específica sobre o microorganismo causador de determinada doença infecciosa ou sobre suas toxinas. Pode ser passiva ou ativa. • Imunidade passiva naturalmente adquirida: é de curta duração e pode ser obtida por transferência da mãe para o filho (placenta, amamentação). • Imunidade passiva artificialmente adquirida: também de curta duração, é obtida pela administração de soros e imunoglobulina humana. • Imunidade ativa naturalmente adquirida: é duradoura, obtida através de infecção ou doença. • Imunidade ativa artificialmente adquirida: duradoura, obtida pela inoculação de vacinas. 5
  • 6. Resposta imunológica Ao entrar em contato com alguma substância estranha ao organismo, nosso sistema imunológico produz uma resposta que pode levar à formação de anticorpos (imunoglobulinas) e linfócitos de memória. Esta resposta leva um tempo determinado, qualquer novo estímulo neste intervalo não altera a resposta, logo todas as vacinas possuem um intervalo mínimo entre as doses. No entanto, se houver formação de linfócitos de memória, sempre que houver um novo contato com o antígeno, a resposta continuará do ponto onde parou, logo não existe intervalo máximo entre as doses, em outras palavras não devemos repetir ou recomeçar um esquema vacinal. As dose administradas deverão ser consideradas e o esquema deverá ser completado. 6
  • 7. TIPOS DE AGENTES IMUNIZANTES Vacina inativada: composta por bactérias ou vírus mortos, derivados de agentes infecciosos purificados e/ou modificados química ou geneticamente. Vacina atenuada: bactérias ou vírus vivos enfraquecidos, atenuados por múltiplas passagens em culturas de células. Estas vacinas desenvolvem uma “infecção” e não devem ser aplicadas em gestantes pelos riscos ao feto. 7
  • 8. Bacterianas Virais Atenuadas BCG Rotavírus Cólera Sarampo Febre Tifóide * Caxumba Rubéola Varicela VOP Febre Amarela Inativadas Difteria Gripe Tétano VIP Coqueluche Raiva Hib Hepatite B Meningocócica Hepatite A Pneumocócica Febre Tifóide 8
  • 9. 9
  • 10. Composição das vacinas a) líquido de suspensão: constituído geralmente por água destilada ou solução salina fisiológica, podendo conter proteínas e outros componentes originários dos meios de cultura ou das células utilizadas no processo de produção das vacinas; b) conservantes, estabilizadores e antibióticos: pequenas quantidades de substâncias antibióticas ou germicidas são incluídas na composição de vacinas para evitar o crescimento de contaminantes (bactérias e fungos); estabilizadores (nutrientes) são adicionados a vacinas constituídas por agentes infecciosos vivos atenuados. Reações alérgicas podem ocorrer se a pessoa vacinada for sensível a algum desses componentes; c) adjuvantes: compostos contendo alumínio são comumente utilizados para aumentar o poder imunogênico de algumas vacinas, amplificando o estímulo provocado por esses agentes imunizantes (toxóide tetânico e toxóide diftérico, por exemplo). 10
  • 11. Contra indicações gerais para vacinação Para vacinas de bactérias ou vírus vivos atenuados: imunodeficiência congênita ou adquirida presença de neoplasia maligna. Outras: Hipersensibilidade (alergias) 11
  • 12. Situações que indicam adiamento da vacinação tratamento com corticóides em doses imunossupressoras ( 2mg/kg/dia em crianças ou 20 mg/kg/dia em adultos, por mais de 1 semana) ou outras terapêuticas imunossupressoras (quimioterapia antineoplásica, radioterapia). Neste caso, deve-se agendar a vacinação para três (3) meses após a conclusão do tratamento. durante a evolução de doenças agudas febris. 12
  • 13. Adiamento – cont. O uso de imunoglobulinas também deve adiar a aplicação de algumas vacinas vivas, como as contra sarampo e rubéola. Há interferência entre a vacina de varicela e outras vacinas de vírus vivos de uso parenteral, devendo ser aplicadas no mesmo dia, em locais diferentes ou com intervalo de 30 dias. 13
  • 14. Atenção Obs: Não há interferência entre as vacinas utilizadas no calendário de rotina do PNI, que, portanto, podem ser aplicadas simultaneamente ou com qualquer intervalo entre si. Uma exceção, por falta de informações adequadas, é a vacina contra febre amarela: recomenda-se que seja aplicada simultaneamente ou com intervalo de duas semanas das outras vacinas vivas. As vacinas de pólio oral (VOP) e Rotavírus oral (VORH) , ou são feitas simultaneamente ou com 14 dias de intervalo. 14
  • 15. Falsas contra-indicações a) doenças benignas comuns, tais como afecções recorrentes infecciosas ou alérgicas das vias respiratórias superiores, com tosse e/ou coriza, diarréia leve ou moderada, doenças da pele (impetigo, escabiose etc); b) desnutrição; c) aplicação de vacina contra a raiva em andamento; d) doença neurológica estável (síndrome convulsiva controlada, por exemplo) ou pregressa, com seqüela presente; e) antecedente familiar de convulsão; f) tratamento sistêmico com corticosteróide durante curto período (inferior a duas semanas), ou tratamento prolongado diário ou em dias alternados com doses baixas ou moderadas; g) alergias, exceto as reações alérgicas sistêmicas e graves, relacionadas a componentes de determinadas vacinas; h) prematuridade ou baixo peso no nascimento.(exceto BCG) i) internação hospitalar 15
  • 16. Orientações gerais sobre as vias de administração de vacinas O álcool comum não deve ser utilizado porque tem baixa volatilidade e baixo poder antisséptico. Em situações especiais (ambiente hospitalar ou zona rural) utilizar álcool a 70%; - Na injeção intradérmica não é indicada a limpeza com álcool para evitar uma possível interação com o líquido injetado; 16
  • 17. Situações especiais Surtos ou epidemias: Em vigência de surto ou epidemia de doença cuja vacinação esteja incluída no PNI, podem ser adotadas medidas de controle que incluem a vacinação em massa da população-alvo (estado, município, creche etc), sem necessidade de obedecer rigorosamente aos esquemas do Manual. Campanha de vacinação: Constitui estratégia cujo objetivo é o controle de uma doença de forma intensiva ou a ampliação da cobertura vacinal para complementar trabalho de rotina. Vacinação de gestantes: Não há nenhuma evidência de que a administração em gestantes de vacinas de vírus inativados (vacina contra a raiva, por exemplo) ou de bactérias mortas, toxóides (toxóide tetânico e toxóide diftérico) e de vacinas constituídas por componentes de agentes infecciosos (vacina contra infecção meningocócica e vacina contra hepatite B, por exemplo) acarrete qualquer risco para o feto. 17
  • 18. As vacinas vivas (vacina contra sarampo, contra rubéola, contra caxumba, contra febre amarela, BCG) são contra- indicadas em gestantes. Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) - AIDS As pessoas com infecção assintomática pelo HIV comprovada por testes sorológicos poderão receber todas as vacinas incluídas no PNI. Em HIV - positivos sintomáticos, isto é, pacientes com aids, deve-se evitar as vacinas vivas, sempre que possível, especialmente o BCG, que é contra-indicado. Nos pacientes com aids pode-se ainda lançar mão da vacina inativada contra poliomielite, disponível nos Centros de Referências de Imunobiológicos Especiais (CRIEs). 18
  • 19. 19
  • 20.
  • 21. Observações (1) vacina BCG: Administrar o mais precoce possível, preferencialmente após o nascimento. Nos prematuros com menos de 36 semanas administrar a vacina após completar 1 (um) mês de vida e atingir 2 Kg. Administrar uma dose em crianças menores de cinco anos de idade (4 anos 11meses e 29 dias) sem cicatriz vacinal. Contatos intradomicíliares de portadores de hanseníase menores de 1 (um) ano de idade, comprovadamente vacinados, não necessitam da administração de outra dose de BCG. Contatos de portadores de hanseníase com mais de 1 (um) ano de idade, sem cicatriz - administrar uma dose. Contatos comprovadamente vacinados com a primeira dose - administrar outra dose de BCG. Manter o intervalo mínimo de seis meses entre as doses da vacina. Contatos com duas doses não administrar nenhuma dose adicional. Na incerteza da existência de cicatriz vacinal ao exame dos contatos intradomiciliares de portadores de hanseníase, aplicar uma dose, independentemente da idade. Para criança HIV positiva a vacina deve ser administrada ao nascimento ou o mais precocemente possível. Para as crianças que chegam aos serviços ainda não vacinadas, a vacina está contra-indicada na existência de sinais e sintomas de imunodeficiência, não se indica a revacinação de rotina. Para os portadores de HIV (positivo) a vacina está contra indicada em qualquer situação.
  • 22. (2) vacina hepatite B (recombinante): Administrar preferencialmente nas primeiras 12 horas de nascimento, ou na primeira visita ao serviço de saúde. Nos prematuros, menores de 36 semanas de gestação ou em recém-nascidos à termo de baixo peso (menor de 2 Kg), seguir esquema de quatro doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida. Na prevenção da transmissão vertical em recém-nascidos (RN) de mães portadoras da hepatite B administrar a vacina e a imunoglobulina humana anti-hepatite B (HBIG), disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais - CRIE, nas primeiras 12 horas ou no máximo até sete dias após o nascimento. A vacina e a HBIG administrar em locais anatômicos diferentes. A amamentação não traz riscos adicionais ao RN que tenha recebido a primeira dose da vacina e a imunoglobulina. 22
  • 23. (3) vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis e Haemophilus influenzae b (conjugada): Administrar aos 2, 4 e 6 meses de idade. Intervalo entre as doses de 60 dias e, mínimo de 30 dias. A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis – DTP são indicados dois reforços. O primeiro reforço administrar aos 15 meses de idade e o segundo reforço aos 4 (quatro) anos. Importante: a idade máxima para administrar esta vacina é aos 6 anos 11meses e 29 dias. Diante de um caso suspeito de difteria, avaliar a situação vacinal dos comunicantes. Para os não vacinados menores de 1 ano iniciar esquema com DTP+ Hib; não vacinados na faixa etária entre 1 a 6 anos, iniciar esquema com DTP. Para os comunicantes menores de 1 ano com vacinação incompleta, deve-se completar o esquema com DTP + Hib; crianças na faixa etária de 1 a 6 anos com vacinação incompleta, completar esquema com DTP. Crianças comunicantes que tomaram a última dose há mais de cinco anos e que tenham 7 anos ou mais devem antecipar o reforço com dT. 23
  • 24. (4) vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada): Administrar três doses (2, 4 e 6 meses). Manter o intervalo entre as doses de 60 dias e, mínimo de 30 dias. Administrar o reforço aos 15 meses de idade. Considerar para o reforço o intervalo mínimo de 6 meses após a última dose. (5) vacina oral rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada): Administrar duas doses seguindo rigorosamente os limites de faixa etária: primeira dose: 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias. segunda dose: 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias. O intervalo mínimo preconizado entre a primeira e a segunda dose é de 30 dias. Nenhuma criança poderá receber a segunda dose sem ter recebido a primeira. Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação não repetir a dose. 24
  • 25. (6) vacina pneumocócica 10 (conjugada): No primeiro semestre de vida, administrar 3 (três) doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade. O intervalo entre as doses é de 60 dias e, mínimo de 30 dias. Fazer um reforço, preferencialmente, entre 12 e 15 meses de idade, considerando o intervalo mínimo de seis meses após a 3ª dose. Crianças de 7-11 meses de idade: o esquema de vacinação consiste em duas doses com intervalo de pelo menos 1 (um) mês entre as doses. O reforço é recomendado preferencialmente entre 12 e 15 meses, com intervalo de pelo menos 2 meses. (7) vacina meningocócica C (conjugada): Administrar duas doses aos 3 e 5 meses de idade, com intervalo entre as doses de 60 dias, e mínimo de 30 dias. O reforço é recomendado preferencialmente entre 12 e 15 meses de idade. 25
  • 26. (8) vacina febre amarela (atenuada): Administrar aos 9 (nove) meses de idade. Durante surtos, antecipar a idade para 6 (seis) meses. Indicada aos residentes ou viajantes para as seguintes áreas com recomendação da vacina: estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais e alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para informações sobre os municípios destes estados, buscar as Unidades de Saúde dos mesmos. No momento da vacinação considerar a situação epidemiológica da doença. Para os viajantes que se deslocarem para os paises em situação epidemiológica de risco, buscar informações sobre administração da vacina nas embaixadas dos respectivos países a que se destinam ou na Secretaria de Vigilância em Saúde do Estado. Administrar a vacina 10 (dez) dias antes da data da viagem. Administrar reforço, a cada dez anos após a data da última dose. 26
  • 27. (9) vacina sarampo, caxumba e rubéola: Administrar duas doses. A primeira dose aos 12 meses de idade e a segunda dose deve ser administrada aos 4 (quatro) anos de idade. Em situação de circulação viral, antecipar a administração de vacina para os 6 (seis) meses de idade, porém deve ser mantido o esquema vacinal de duas doses e a idade preconizada no calendário. Considerar o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses 27
  • 29. Observações (1) vacina hepatite B (recombinante): Administrar em adolescentes não vacinados ou sem comprovante de vacinação anterior, seguindo o esquema de três doses (0, 1 e 6) com intervalo de um mês entre a primeira e a segunda dose e de seis meses entre a primeira e a terceira dose. Aqueles com esquema incompleto, completar o esquema. A vacina é indicada para gestantes não vacinadas e que apresentem sorologia negativa para o vírus da hepatite B a após o primeiro trimestre de gestação. 29
  • 30. (2) vacina adsorvida difteria e tétano - dT (Dupla tipo adulto): Adolescente sem vacinação anteriormente ou sem comprovação de três doses da vacina, seguir o esquema de três doses. O intervalo entre as doses é de 60 dias e no mínimo de 30 (trinta) dias. Os vacinados anteriormente com 3 (três) doses das vacinas DTP, DT ou dT, administrar reforço, a cada dez anos após a data da última dose. Em caso de gravidez e ferimentos graves antecipar a dose de reforço sendo a última dose administrada há mais de 5 (cinco) anos. A mesma deve ser administrada pelo menos 20 dias antes da data provável do parto. Diante de um caso suspeito de difteria, avaliar a situação vacinal dos comunicantes. Para os não vacinados, iniciar esquema de três doses. Nos comunicantes com esquema de vacinação incompleto, este dever completado. Nos comunicantes vacinados que receberam a última dose há mais de 5 (cinco) anos, deve-se antecipar o reforço. 30
  • 31. (3) vacina febre amarela (atenuada): Indicada 1 (uma) dose aos residentes ou viajantes para as seguintes áreas com recomendação da vacina: estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais e alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para informações sobre os municípios destes estados, buscar as Unidades de Saúde dos mesmos. No momento da vacinação considerar a situação epidemiológica da doença. Para os viajantes que se deslocarem para os países em situação epidemiológica de risco, buscar informações sobre administração da vacina nas embaixadas dos respectivos países a que se destinam ou na Secretaria de Vigilância em Saúde do Estado. Administrar a vacina 10 (dez) dias antes da data da viagem. Administrar dose de reforço, a cada dez anos após a data da última dose. Precaução: A vacina é contra indicada para gestante e mulheres que estejam amamentando. Nestes casos buscar orientação médica do risco epidemiológico e da indicação da vacina. 31
  • 32. (4) vacina sarampo, caxumba e rubéola – SCR: considerar vacinado o adolescente que comprovar o esquema de duas doses. Em caso de apresentar comprovação de apenas uma dose, administrar a segunda dose. O intervalo entre as doses é de 30 dias. 32
  • 34. Observações (1) vacina hepatite B (recombinante): oferecer aos grupos vulneráveis não vacinados ou sem comprovação de vacinação anterior, a saber: Gestantes, após o primeiro trimestre de gestação; trabalhadores da saúde; bombeiros, policiais militares, civis e rodoviários; caminhoneiros, carcereiros de delegacia e de penitenciarias; coletores de lixo hospitalar e domiciliar; agentes funerários, comunicantes sexuais de pessoas portadoras de VHB; doadores de sangue; homens e mulheres que mantêm relações sexuais com pessoas do mesmo sexo (HSH e MSM); lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, (LGBT); pessoas reclusas (presídios, hospitais psiquiátricos, instituições de menores, forças armadas, dentre outras); manicures, pedicures e podólogos; populações de assentamentos e acampamentos; potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue ou politransfundido; profissionais do sexo/prostitutas; usuários de drogas injetáveis inaláveis e pipadas; portadores de DST. A vacina esta disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) para as pessoas imunodeprimidas e portadores de deficiência imunogênica ou adquirida, conforme indicação médica. 34
  • 35. (2) vacina adsorvida difteria e tétano - dT (Dupla tipo adulto): Adultos e idosos não vacinados ou sem comprovação de três doses da vacina, seguir o esquema de três doses. O intervalo entre as doses é de 60 (sessenta) dias e no mínimo de 30 (trinta) dias. Os vacinados anteriormente com 3 (três) doses das vacinas DTP, DT ou dT, administrar reforço, dez anos após a data da última dose. Em caso de gravidez e ferimentos graves antecipar a dose de reforço sendo a última dose administrada a mais de cinco (5) anos. A mesma deve ser administrada no mínimo 20 dias antes da data provável do parto. Diante de um acaso suspeito de difteria, avaliar a situação vacinal dos comunicantes. Para os não vacinados, iniciar esquema com três doses. Nos comunicantes com esquema incompleto de vacinação, este deve ser completado. Nos comunicantes vacinados que receberam a última dose há mais de 5 anos, deve-se antecipar o reforço. 35
  • 36. (3) vacina febre amarela (atenuada): Indicada aos residentes ou viajantes para as seguintes áreas com recomendação da vacina: estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais e alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para informações sobre os municípios destes estados, buscar as Unidades de Saúde dos mesmos. No momento da vacinação considerar a situação epidemiológica da doença. Para os viajantes que se deslocarem para os países em situação epidemiológica de risco, buscar informações sobre administração da vacina nas embaixadas dos respectivos países a que se destinam ou na Secretaria de Vigilância em Saúde do Estado. Administrar a vacina 10 (dez) dias antes da data da viagem. Administrar dose de reforço, a cada dez anos após a data da última dose. Precaução: A vacina é contra indicada para gestantes e mulheres que estejam amamentando, nos casos de risco de contrair o vírus buscar orientação médica. A aplicação da vacina para pessoas a partir de 60 anos depende da avaliação do risco da doença e benefício da vacina. 36
  • 37. (4) vacina sarampo, caxumba e rubéola – SCR: Administrar 1 (uma) dose em mulheres de 20 (vinte) a 49 (quarenta e nove) anos de idade e em homens de 20 (vinte) a 39 (trinta e nove) anos de idade que não apresentarem comprovação vacinal. (5) vacina influenza sazonal (fracionada, inativada): Oferecida anualmente durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso. (6) vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica): Administrar 1 (uma) dose durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso, nos indivíduos de 60 anos e mais que vivem em instituições fechadas como: casas geriátricas, hospitais, asilos, casas de repouso, com apenas 1 (um) reforço 5 (cinco) anos após a dose inicial. 37
  • 38. Informações vacinais V a c in a c o m p o s iç ã o c o n t r a -in d ic a ç õ e s E s t a b ilid a d e B C G (bac ilo de C almette & P es o menor de 2kg, 6h G uérin) liofiliz ado AID S BCG partíc ulas virais ,hidróxido de reaç ão anafilátic a O c ongelamento inativa a vac ina. alumínio c omo adjuvante e o s is têmic a D epois de aberto o fras c o-ampola de timeros al c omo c ons ervante múltiplas dos es , a vac ina poderá s er utiliz ada durante até o final do praz o H e p a t it e B de validade C ontém os três tipos de D iarréia e vômita (na até o final poliovírus atenuados (tipos I, II e rotina) VOP III). vírus is olados de humanos e G as troenterite C as o a mes ma não s eja atenuados (internaç ão) adminis trada imediatamente, deve s er mantida entre + 2ºC e + 8ºC e des prez ada após 24 horas s e não VORH utiliz ada. polis s ac arídeo c aps ular - P R P - reaç ão anafilátic a até o final (poliribos il-ribitol-fos fato), s is têmic a c onjugado quimic amente a uma H iB proteína c arreadora. vírus vivos atenuados , alergia anafilátic a ao 4h apres entada s ob a forma ovo liofiliz ada F e b r e A m a r e la
  • 39. V a c in a c o m p o s iç ã o c o n t r a -in d ic a ç õ e s E s t a b ilid a d e vírus vivos atenuados c ontra o alergia anafilátic a ao 8h s arampo, a c axumba e a rubéola ovo, gravidez ,us o de imunoglobulina (3m anteriores ) T r i-V ir a l toxóide diftéric o, toxóide tetânic o C rianç a c om 7 a nos até o final e B ordetella pertus s is inativada ou + ,D oenç a em s us pens ão,tendo c omo neurológic a adjuvante hidróxido ou fos fato de ativa,R eaç ão grave à DT P alumínio dos es anteriores toxóide diftéric o e toxóide anafilátic a s is têmic a até o final tetânic o, tendo c omo adjuvante grave s eguindo-s e à hidróxido ou fos fato de alumínio aplic aç ão de dos e anterior; S índrome de G uillain-B arré nas s eis s emanas após a vac inaç ão c ontra difteria e/ou tétano dT anterior. P olis s ac arídeo de pneumoc oc os reaç ão anafilátic a até o final P n e u m o 1 0 c o n j c onjugados s is têmic a P olis s ac arídeo do Mn C reaç ão anafilátic a até o final c onjugado a toxóide tetânic o. s is têmic a Adjuvante de hidróxido de Me n in g o C c o n j alumínio
  • 40. V a c in a c o m p o s iç ã o c o n t r a -in d ic a ç õ e s E s t a b ilid a d e Utiliz am-s e dois tipos de vac inas His tória de anafilaxia a até o final inativadas c ontra influenz a: proteínas do ovo ou a vac inas de vírus frac ionados ; outros c omponentes da vac inas de s ubunidades . vac ina T rivalentes (2 vírus tipo A e 1 tipo B )Na c ompos iç ão das vac inas , entram antibiótic os c omo a neomic ina ou polimixina e podem c onter timeros al c omo c ons ervante. A n t i-in flu e n z a É c ons tituída de uma s us pens ão reaç ão anafilátic a até o final de antígenos polis s ac arídic os s is têmic a purific ados , c om 23 s orotipos de pneumoc oc o, em s oluç ão s alina e c ons ervada por fenol. P neum o 23 c ultivo c elular (inativada) reaç ão anafilátic a até o final R a iv a (c e lu la r ) s is têmic a
  • 41. Vacinas em situações especiais 6.1-Vacina de vírus inativados contra poliomielite: - indicada para crianças imunodeprimidas, não vacinadas ou com esquema incompleto para pólio; crianças comunicantes domiciliares de pessoa imunodeficiente que necessitam receber vacina contra pólio; e pessoa submetida a transplante de medula óssea. - composição: vírus inativados dos tipos I, II e III, cultivados em células e inativadas pelo formaldeído. - são aplicadas 2 doses básicas (60 dias de intervalo), 1 reforço seis meses após a última dose e um segundo reforço 5 anos após o primeiro. - via IM, 0,5 ml 41
  • 42. 6.2 Vacina tríplice bacteriana acelular – DTP-a - indicada para reações de hipersensibilidade à vacina DTP. - composição: associação de toxóides tetânico e diftérico e toxina pertussis inativada. - dose e volume: três doses (semelhante à DTP), considerando doses recebidas de DTP, 0,5 ml, IM profunda. 6.3- Vacina de vírus inativado contra hepatite A - indicada para pessoas com hepatopatia crônica, suscetíveis à hepatite A - composição: vírus inativado (obtido em cultura de fibroblasto humano) pela formalina. - dose e volume: duas doses com intervalo de seis a dose meses. O volume pode ser 0,5 ou 1,0 ml, conforme o laboratório produtor.Via IM. 42
  • 43. Vacina contra Raiva Humana A vacina contra raiva para uso humano, empregada rotineiramente no Brasil, é a vacina do tipo cultivo celular. Profilaxia preexposição A vacina contra a raiva é indicada a pessoas que se expõem repetida ou continuamente ao risco da infecção, a saber: profissionais com atividade em laboratórios onde se trabalhe com o vírus da raiva, em particular laboratórios de diagnóstico sorológico ou anatomopatológico e de pesquisa em virologia; médicos veterinários; profissionais que atuem em serviços de controle da raiva animal (tratadores, vacinadores e laçadores); pessoas que entram em contato freqüente com animais que possam transmitir a raiva. A profilaxia preexposição é efetuada com a administração, por via intramuscular, no deltóide ou no vasto lateral da coxa, de três doses da vacina do tipo cultivo celular, no esquema 0, 7 e 28. Deve ser realizada sorologia 10 dias após a última dose. O título de anticorpos deve ser superior a 0,5 UI/ml. 43
  • 44. Esquema para tratamento profilático pós- exposição anti-rábico com a vacina Cultivo celular 44
  • 45.
  • 46. Anti-rábica - observações É preciso sempre avaliar os hábitos e cuidados recebidos pelo cão e gato Nas agressões por morcegos deve-se indicar a soro- vacinação independente da gravidade da lesão, ou indicar conduta de re-exposição. Aplicação do soro peri-focal na (s) porta (s) de entrada. Quando não for possível infiltrar toda a dose, a quantidade restante deve ser aplicada por via intramuscular, podendo ser utilizada a região glútea. Sempre aplicar em local anatômico diferente do que aplicou a vacina. 46
  • 47. 6.5-Vacinas contra meningococos dos sorogrupos A e C Idade de aplicação: A partir de dois anos. Vacina monovalente contra meningococo do sorogrupo A, a partir de três meses de idade. Via de Administração: Intramuscular, podendo ser aplicada por via subcutânea. Esquema: Dose única. Nota: Quando houver indicação, novas doses podem ser aplicadas com intervalo de três anos. Na vacinação contra meningococo do sorogrupo A, em crianças com menos de dois anos de idade, devem ser aplicadas duas doses com intervalo de três meses. 47
  • 48. 6.6- Vacina contra meningococo do sorogrupo b (Vacina bivalente B/C) Idade de aplicação:A partir de três meses. Via de administração: Intramuscular profunda, no músculo deltóide. Em crianças com menos de dois anos de idade, no músculo vasto lateral da coxa. Esquema: Duas doses com intervalo de seis a oito semanas. Indicações: Não é utilizada na rotina dos serviços de saúde pública, ficando seu uso condicionado a instruções do Programa Nacional de Imunizações, em situações epidemiológicas especiais. 48
  • 49. 6.8 – Vacina Dupla infantil DT A vacina dupla infantil (DT) é constituída pelos toxóides diftérico e tetânico, em concentrações similares às encontradas nas vacinas tríplices celulares. Trata-se de vacina de uso hoje extremamente restrito, destinada a crianças menores de 7 anos que não possam receber o componente pertussis nem em sua forma celular nem em sua forma acelular. Indicada para crianças a partir de 2 meses a <7 anos. A dose é de 0,5mL, que deve ser aplicada por via intramuscular profunda. Esquemas: Em substituição às vacinas Tetravalente, DTP e DTP acelular, nos casos em que estas vacinas são contra-indicadas. Indicações: 1. Encefalopatia nos 7 dias subseqüentes à administração de dose anterior de vacina tetravalente, DTP celular ou DTP acelular. 49
  • 50. Imunização contra tétano em caso de ferimento 50
  • 51. Hepatite B – profissionais de saúde Estes profissionais podem ser vacinados contra a Hepatite B sem fazer teste sorológico prévio. Recomenda-se a sorologia um a dois meses após a última dose do esquema vacinal, para verificar se houve resposta satisfatória à vacina (Anti-HBs > 10UI/mL) para todos esses profissionais. 51
  • 52. 52
  • 53. REDE DE FRIO É o sistema de conservação dos imunobiológicos, onde se incluem: o armazenamento, o transporte e a manipulação destes produtos em condições adequadas de refrigeração, desde o laboratório produtor até o momento em que são administrados. Na rede de frio existem cinco instâncias: a nacional, a central estadual, a regional, a municipal e a local para o armazenamento e transporte de uma esfera à outra. 53
  • 54. Instâncias Instância nacional e central estadual: são instaladas câmaras frias com compartimentos separados para conservar os imunobiológicos a -20ºC (que podem ser congelados) e entre +2ºC e +8ºC (aqueles que não podem ser congelados). Na instância central estadual podem ser utilizados, também freezers (-20ºC) e geladeiras comerciais (4, 6 ou 8 portas) para os produtos conservados entre +2ºC e +8ºC. Instâncias regional e municipal: os imunobiológicos são conservados em câmaras frias ou em freezers e em refrigeradores, conforme a temperatura indicada para cada produto. Instância local: nos centros e postos de saúde, hospitais e ambulatórios, os imunobiológicos são conservados entre +2ºC e +8ºC, em refrigeradores domésticos ou em caixas térmicas. 54
  • 55. Procedimentos para a utilização de termômetros Em todas as instâncias da rede de frio o controle da temperatura é feito pela verificação em termômetros. Na sala de vacinação, nos postos de vacinação fixos ou volantes bem como no transporte, os imunobiológicos devem ser conservados entre +2ºC e +8ºC. Para controlar a temperatura são utilizados os seguintes termômetros: de máxima e mínima; linear e de cabo extensor. 55
  • 56. A temperatura dos equipamentos é verificada, pelo menos, duas vezes ao dia, no início e no final do dia de trabalho. A cada verificação a temperatura lida deve ser registrada no formulário de Controle de Temperatura 56
  • 57. Orientações para o uso de refrigeradores - Deve ser de compartimento único (bi-plex não mantém a temperatura exigida) - Evitar estoques acima do consumo da unidade e da capacidade do refrigerador, pois reduz o risco de exposição a situações que possam comprometer a qualidade (potência) dos produtos. - Colocar o equipamento distante de fonte de calor (estufa, autoclave) e fora do alcance dos raios solares. - Deixá-lo perfeitamente nivelado. 57
  • 58. - Afastá-lo da parede pelo menos 20 cm para permitir a circulação do ar no condensador. - Usar tomada exclusiva - Regular o termostato de modo a atingir a temperatura exigida. - Após o ajuste o termostato não pode ser manipulado, nem mesmo durante a limpeza. - O refrigerador deve ser de uso exclusivo para a guarda de imunobiológicos. - Evitar abri-lo mais de duas vezes ao dia (fazer previsão do consumo e retirar tudo que vai precisar). 58
  • 59. Organização do refrigerador Colocar o termômetro na prateleira central. - Arrumar os imunobiológicos em bandejas perfuradas. - Observar a seguinte disposição dos imunobiológicos: na primeira prateleira as vacinas virais que podem ser congeladas; na segunda as vacinas bacterianas e as virais que não podem ser congeladas (hepatite B, Raiva e Influenza) e os soros e, na terceira prateleira os diluentes. 59
  • 60. 60
  • 61. Observações -refrigeradores - Não colocar imunobiológicos na porta e na parte de baixo do refrigerador. - Não colocar nem um tipo de produto na porta do refrigerador. - O estoque de diluentes pode ser deixado em temperatura ambiente desde que, no momento da administração já esteja na temperatura da vacina. Para tanto, deve ser colocado no refrigerador na véspera ou pelo menos 6 horas antes do uso. - Produtos guardados na embalagem original devem ser arrumados de modo a manter uma distância de dois dedos entre as caixas para permitir a circulação do ar. - A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias, ou quando a camada de gelo atingir 0,5 cm. 61
  • 62. Procedimentos básicos em situação de emergência Manter o equipamento fechado até que a corrente seja reativada ou que se verifique o tipo de problema. Quando o defeito identificado não for solucionado em até seis horas, providenciar para que os imunobiológicos sejam colocados em caixas térmicas, mantendo a temperatura ente +2ºC e +8ºC, até que sejam transferidos para outro equipamento em um serviço ou na instância mais próxima. - O prazo de quatro a seis horas só deve ser tolerado quando o refrigerador: a) está funcionando em perfeitas condições; b) tem vedação perfeita da borracha da porta; c) tem controle diário de temperatura; d) contém gelo reciclável, sacos plásticos ou recipientes com gelo no evaporador; e) contém garrafas com água na última prateleira. 62
  • 63. Ao colocar um imunobiológico sob suspeita são adotadas as seguintes providências: a) suspender a utilização dos produtos sob suspeita, mantendo-os em refrigeração adequada; b) registrar no formulário para solicitação de re-teste de imunobiológicos as seguintes informações: lote, quantidade, validade, apresentação, laboratório produtor, local e condições de armazenamento; c) descrição do problema identificado; d) a alteração de temperatura verificada e outras informações sobre o momento da detecção do problema; e) contatar a instância da rede de frio imediatamente superior; f) discutir o destino a ser dado ao imunobiológico; 63
  • 64. Referências Bibliográficas: Manual de Normas de Vacinação. 3.ed. Brasília: Ministério da Saúde: Fundação Nacional de Saúde; 2001 72p. Manual de Procedimentos para Vacinação / elaboração de Clélia Maria Sarmento de Souza Aranda et al. 4. ed. - Brasília : Ministério da Saúde : Fundação Nacional de Saúde ; 2001 Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais- Organizado pela Coordenação de Imunizações e Auto-Suficiência em Imunobiológicos - Brasília: Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância à Saúde, Programa Nacional de Imunizações 2005. Manual de vigilância epidemiológica dos eventos adversos após vacinação – Brasília : Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde, 1998. 102p. Manual de Rede de Frio / elaboração de Cristina Maria Vieira da Rocha et al. - 3. ed. - Brasília: Ministério da Saúde: Fundação Nacional de Saúde; 2001. 80p. il. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. Informe Técnico- Doença Diarréica por Rotavírus: Vigilância Epidemiológica e Prevenção pela Vacina Oral de Rotavírus Humano - VORH – Brasília, 2005.27p. Cadernos de atenção Básica – Zoonoses – 2006 Portaria 3318 de 2010.