2. Autor: Ismael Costa
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3. Conceito
“Planejamento é a função administrativa que determina
antecipadamente o que se deve fazer e quais os objetivos
que devem ser atingidos. É um modelo teórico pra a ação
futura.”
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4. Atitudes em relação planejamento
Inativo – Os inativistas entendem que o statu quo é o
ambiente desejável.
Reativo – Planejamento ocorre como reação a um
problema.
Pré-ativo – Planejamento voltado para o futuro sem
levar em conta as experiências passadas.
Pro-ativo – Planejamento voltado para o futuro
considerando o presente e o passado.
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5. Fases do Planejamento (Normativo
Tradicional)
Conhecimento do sistema como um todo (sistema técnico e
sistema social).
Determinação dos objetivos: Princípio da comunicação total,
princípio da coerência vertical, princípio da coerência horizontal.
Estabelecimento de prioridades;
Seleção de recursos disponíveis.
Estabelecimento do plano operacional: Planejamento
estratégico, tático, operacional;
Desenvolvimento;
Aperfeiçoamento;
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8. Hierarquia do planejamento (Marquis e
Huston, 2005).
Missão (Visão)
Filosofia
Metas
Objetivos
Políticas
Procedimentos
Normas
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10. Missão
Declaração breve que identifica a razão da existência da
instituição;
Ex: O County Hospital é uma instituição de cuidados
terciários que oferece atendimento abrangente e holístico
aos moradores da região que buscam tratamento.
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11. Filosofia
É a fundamentação básica que direciona todo o
planejamento rumo àquela missão. Delineia o conjunto de
valores e crenças que orienta os atos da organização.
Ex: O comitê de diretores do County hospital acredita que
os indivíduos são únicos, devido à sua constituição
genética, suas experiências pessoais....
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12. Metas e Objetivos
São os resultados para os quais a instituição trabalha.
Uma meta pode ser definida como o resultado
desejado para que resultem em ação.
Os objetivos são mais específicos e mensuráveis do
que as metas, uma vez que identificam como e quando
estas devem ser alcançadas.
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13. Políticas
São planos reduzidos a enunciados ou instruções que
orientam as organizações em sua tomada de
decisão. Pode ser explícita ou implícita.
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14. Procedimentos
São planos que estabelecem maneiras comuns ou
aceitáveis de realizar uma tarefa específica e que
delineiam a sequência de etapas para as ações
necessárias.
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15. Normas
São planos (regras) que definem ações ou não-ações.
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17. Planejamento Estratégico situacional (PES)
A metodologia do planejamento estratégico situacional
(PES) tem como precursores os professores Carlos
Matus e Mário Testa. O seu pressuposto é de que não
existe uma só racionalidade no planejamento (a
econômica) no campo das políticas públicas, há
também a influência de fatores políticos e sociais.
O Planejamento Estratégico e Situacional, sistematizado
originalmente pelo Economista chileno Carlos Matus, diz
respeito à gestão de governo, à arte de governar.
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19. A técnica dos cenários
Cenários - as diversas realidades
Atores – participantes (executam ações/jogadas)
Paisagens - a parte fixa ou pouco mutável do cenário
(como organizações, estruturas e funções que pouco se
alteram durante o projeto).
Regras estabelecidas, que podem ser leis, normas,
regulamentos, preceitos, costumes, princípios, tradições
ou crenças.
Acumulações- conhecimentos pessoais, poder
econômico, poder político, liderança,
Fluxos -representam as ações ou movimentos que se
realizam dentro das regras
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20. A governabilidade
Diz-se que um ator tem Governabilidade sobre um
problema quando controla os recursos necessários para
realizar as jogadas.
Do contrário, ele não terá governabilidade, mas pode
fazer demandas junto a outro ator que tenha essa
governabilidade. Caso esse outro seja da oposição e,
portanto, sem chances de aderir ao projeto do ator, resta
denunciá-lo.
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21. Zonas de governabilidade
Zona I - Espaço de governabilidade. É o espaço onde se
situam as regras, acumulações e fluxos sobre os quais o ator
do problema tem governabilidade.
Zona II - Espaço fora de governabilidade. É o espaço
onde se situam as regras, acumulações e fluxos fora de
governabilidade do ator, mas que fazem parte do problema.
Zona III - Espaço fora do jogo. São as regras, acumulações
e fluxos fora do jogo, mas que podem influenciá-lo.
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22. Tipos de Poder (MATUS 1996):
Poder Político: relacionado a mandatos políticos.
Poder econômico: relacionado a quem detém o
controle de recursos financeiros
Poder administrativo: relacionado a que detém cargo
público nas 3 esferas de poder
Poder Técnico: quem detém o conhecimento técnico
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23. Os momentos do PES
Momento Explicativo (substitui o antigo “diagnóstico”): Análise do
Ator que planeja (limites e potencialidades, ambiente interno e
externo), identificação e seleção de problemas estratégicos, montar os
Fluxos de explicação do problemas com as cadeias causais respectivas,
seleção das causas fundamentais – chamadas de Nós Críticos como
centros práticos de ação, construção da Árvore de Resultados a partir de
uma Situação-Objetivo definida pelo grupo.
Momento Operacional: desenhar ações ou projetos concretos
sobre cada Nó Crítico – as chamadas Operações do Plano, definir para
cada Operação necessária os recursos necessários, os produtos esperados
e os resultados previstos, construir cenários possíveis onde o plano será
executado, analisar a trajetória do conjunto das operações em cada
cenários e – a partir disto – tentar diminuir a vulnerabilidade do Plano.
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24. Momento Estratégico: analisar os Atores Sociais envolvidos no
Plano, seus interesses, motivações e poder em cada uma das
Operações previstas e cenários imaginados, definir a melhor estratégia
possível para cada trajetória traçada, estabelecer um programa direcional
para o plano, construir viabilidade estratégica para atingir a Situação-
Objetivo.
Momento Tático-Operacional (sistema de gestão): debate sobre as
formas organizativas, a cultura organizacional e o modus operandi
da organização de modo a garantir a execução do plano. Neste
momento devem ser encaminhados os seguintes temas: funcionamento da
agenda da direção, sistema de prestação de contas, participação dos
envolvidos, gerenciamento do cotidiano, sala de situações e análise
sistemática da conjuntura.
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25. Explicativo: como explicar a realidade?
Normativo: como conceber o plano?
Estratégico: como tornar viável o plano?
Tático-operacional: como agir no cotidiano de forma
planejada?
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26. Instrumentos utilizados no planejamento
Cronograma
Gráfico de Gannt
PERT-CPM
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