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CICLO DE PALESTRAS DE ASTRONOMIA E ASTROFÍSICA Ruth Bruno
Cosmologia
O Princípio Cosmológico O Universo é  homogêneo  e  isotrópico (a)  Homogêneo : todos os pontos têm a mesma composição e propriedades. (b)  Isotrópico : todos os observadores têm a mesma impressão do Universo, qualquer que seja a direção na qual eles estão olhando. (a)  (b) Ruth Bruno IF/UFF www.astro.ucla.edu
Homogeneidade e Isotropia em Cosmologia ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Ruth Bruno IF/UFF. physics.uoregon.edu
O paradoxo de Olbers ,[object Object]
Sendo o Universo homogêneo e isotrópico, infinito em extensão e invariável no tempo, o céu noturno não deveria ser imensamente brilhante? O céu deveria ser tão brilhante quanto a superfície do Sol, pois a linha de visada interceptaria uma estrela em qualquer direção que se olhasse! Qual é o paradoxo? Ruth Bruno IF/UFF physics.uoregon.edu  www.nino.cc/images/brahms_pics  www.astro.iag.usp.br/
Resolvendo o paradoxo 3- O número de estrelas é infinito mas elas não estão distribuídas uniformemente, umas podendo estar na frente das outras, cobrindo a sua luz. Pode ser. Nesse caso o céu pareceria escuro, exceto em pequenas áreas. Ruth Bruno IF/UFF 1- A poeira interestelar absorve a luz das estrelas. Sim, mas não o suficiente. Além disso, a poeira aquecida brilharia tanto quanto as estrelas. 2- O universo tem um número finito de estrelas. É verdade, mas o número é tão grande que para o propósito de iluminar o céu, poderia ser considerado infinito. O céu noturno é escuro porque...
5- O Universo tem uma idade finita e a luz das estrelas distantes não teve tempo de chegar até nós. Esta é provavelmente a resposta mais correta. Além disso, indica que a escuridão da noite é uma prova de que o Universo teve um início. O céu noturno é escuro porque... Ruth Bruno IF/UFF 4- A expansão do Universo degrada a lua das estrelas. Correto! Ajuda, mas não resolve o problema.
O Universo em expansão Vivemos em um Universo em expansão Ruth Bruno IF/UFF background.uchicago.edu/.../expansion.gif
Redshift Slipher    observou as linhas de emissão e absorção do espectro de galáxias e notou que quase todas as linhas estavam deslocadas para maiores comprimentos de onda (redshift). Ruth Bruno IF/UFF cse.ssl.berkeley.edu/.../pics/bt2lf0615_a.jpg
Hubble interpretou as observações de Slipher como deslocamentos Doppler e conclui que quase todas as galáxias estão se afastando da Via Láctea. A Recessão Ruth Bruno IF/UFF http://astro.if.ufrgs.br/univ/ odin.physastro.mnsu.edu
Redshift e o Efeito Doppler Onde:   o  = comprimento de onda da luz emitida pela fonte em repouso  1  = comprimento de onda da luz emitida pela fonte em movimento  r   = velocidade com que o objeto se afasta do observador Comparando com: Hubble concluiu que:  Ruth Bruno IF/UFF
Lei de Hubble Combinado as medidas de velocidade feitas por Slipher com as suas próprias medidas de distância dessas galáxias, Hubble chegou à importante conclusão: A velocidade com que uma galáxia se move, afastando-se  de nós, é proporcional à sua distância. Ruth Bruno IF/UFF imagine.gsfc.nasa.gov
Interpretação da Lei de Hubble A lei de Hubble é a mesma, não importando quem faz as medidas. Um observador localizado na galáxia 3 mede as distâncias e velocidades dadas na primeira linha. As duas últimas linhas são os pontos de vista de observadores situados nas galáxias 2 e 1, respectivamente. Ruth Bruno IF/UFF physics.uoregon.edu
Olhando o passado ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Ruth Bruno IF/UFF
O Big Bang A Lei de Hubble implica que, em algum tempo no passado, todas as galáxias e tudo o mais no Universo – matéria e radiação – estava confinado num único ponto naquele instante. Houve então uma  grande explosão  e o Universo que vemos hoje seria uma conseqüência dessa detonação primordial. Supondo que as velocidades das galáxias permaneçam constantes no tempo, a idade do Universo pode ser assim estimada: Para o valor atual de H, obtém-se  t H   = 13,6 bilhões de anos! Ruth Bruno IF/UFF
Do Big Bang até hoje Ruth Bruno IF/UFF www.lancs.ac.uk/ug/salkelda/Pics/Universe_exp...
Onde foi o Big Bang? O Big Bang  não  foi uma explosão em um universo vazio. O Big Bang envolveu o universo  inteiro –  não apenas a matéria e a radiação nele contida, mas o  próprio  universo. As galáxias não se afastam umas das outras em um universo em repouso. O universo é que está em expansão. Para entender melhor ... Ruth Bruno IF/UFF www.lcsd.gov.hk/
O Big Bang aconteceu em todos os lugares Clareando ainda mais as idéias... As moedas grudadas na superfície do balão se afastam umas das outras à medida que o balão é inflado. Similarmente as galáxias se afastam umas das outras à medida que o universo expande.  Ruth Bruno IF/UFF physics.uoregon.edu
Antes do Big Bang  O Big Bang representa o começo do universo inteiro – massa, energia, espaço e tempo tiveram origem naquele instante.  Como o tempo não existia, a noção do “antes” não faz qualquer sentido. Esta não é, entretanto, a visão de todos os cosmologistas. Para alguns deles a própria teoria se encarregará de explicar a singularidade e então poderemos responder a questão do que aconteceu antes . Ruth Bruno IF/UFF
O Redshift Cosmológico Com a nova visão do universo em expansão, a explicação do redshift observado para as galáxias, com base no efeito Doppler, está incorreta. Isto porque as galáxias não estão, de fato, se movendo em relação ao universo.  À medida que o universo expande, os fótons da radiação tem seus comprimentos de onda aumentados, dando origem ao redshift cosmológico. Ruth Bruno IF/UFF www.lcsd.gov.hk/
Repensando o redshift de galáxias Apesar de ser comum referir-se ao redshift cosmológico em termos da velocidade de recessão, devemos ter em mente que, rigorosamente falando, isto não é correto. Embora seja verdade que a distância entre as galáxias esteja aumentando como um resultado da expansão do universo, e que podemos usar as equações do efeito Doppler para medir o redshift das galáxias, estes redshifts não são devidos aos deslocamentos Doppler. Ruth Bruno IF/UFF
Evidências observacionais a favor do Big Bang Radiação de microondas de fundo: Em 1964, Penzias e Wilson, estudando a emissão de ondas rádio, provenientes da Via Láctea, detectaram uma radiação cósmica de 3K, extremamente isotrópica. Segundo estudos teóricos, a existência dessa radiação, um eco do Big Bang, já era prevista. Suas propriedades atuais deveriam resgatar as características originais do universo primordial, muito denso e quente (radiação de um corpo negro). A figura ao lado mostra a variação esperada nas curvas de corpo negro, em função do tempo, devido à diminuição na temperatura da radiação (lei de Wien) Ruth Bruno IF/UFF physics.uoregon.edu
Espectro de Corpo Negro da Radiação Cósmica de Fundo Ruth Bruno IF/UFF hyperphysics.phy-astr.gsu.edu
Portanto, as observações da radiação cósmica de fundo nos permite estudar as condições do Universo por volta da época correspondente ao redshift de 1500, quando a temperatura caiu para cerca de 4500 K Ecos do Big Bang Quando os átomos se formaram, o Universo se tornou virtualmente transparente à radiação. Ruth Bruno IF/UFF Livro Astronomy Today
A evolução do Universo No momento atual, o Universo está em expansão. A expansão continuará para sempre? A resposta está na densidade do universo. Curva A: expansão para sempre  (Universo aberto) Curva C: expansão cessará dando lugar à contração (Universo fechado). Curva B: expansão para sempre, numa razão sempre decrescente ( Universo plano) Ruth Bruno IF/UFF www.lcsd.gov.hk/
A Geometria do Espaço De acordo com a Relatividade Geral, a matéria altera a natureza do espaço-tempo.  A matéria molda a geometria do espaço. Quanto mais massa, maior a distorção. O grau de distorção –curvatura – deve ser o mesmo em qualquer lugar e corresponde, portanto, às possibilidades previstas para o destino do Universo. Ruth Bruno IF/UFF physics.uoregon.edu  aether.lbl.gov/www/science/geometry.gif
Propriedades  geométricas Ruth Bruno IF/UFF www.astro.rug.nl  www.lcsd.gov.hk/
Geometria do Espaço e o destino do Universo ,[object Object],[object Object],[object Object],Ruth Bruno IF/UFF www.lcsd.gov.hk/  heasarc.gsfc.nasa.gov/
A Idade do Universo Idade estimada a partir da constante de Hubble, admitindo que a velocidade de expansão das galáxias é constante – valor superestimado pois a gravidade vem desacelerando a expansão ao longo dos anos.  Como o Universo contém alguma massa, qualquer que seja o modelo sua trajetória no gráfico estará abaixo da linha de velocidade constante Ruth Bruno IF/UFF physics.uoregon.edu
Densidade  do Universo Densidade de matéria do Universo    distingue os diferentes modelos de evolução do Universo Densidade crítica    densidade de massa que, ignorando a constante cosmológica, é exatamente  a densidade capaz de interromper a expansão do Universo.  c     10 -26  kg/m 3  ( cerca de 6 átomos de H por m 3 ) Parâmetro de densidade:  onde   o  é a densidade de matéria atual Ruth Bruno IF/UFF
O Parâmetro de Densidade e o Futuro do Universo Ruth Bruno IF/UFF map.gsfc.nasa.gov/
A Constante Cosmológica    e a Expansão Acelerada do Universo Einstein inseriu um fator em suas equações a fim de que sua Teoria Geral da Relatividade ficasse de acordo com sua suposição de um Universo Estacionário – esta constante atua como uma força repulsiva, se opondo à gravidade e permitindo que as galáxias permaneçam estacionárias, apesar de suas atrações gravitacionais mútuas. Apesar do reconhecido erro, a força repulsiva representada por    é exatamente o que se precisa para descrever um Universo que está expandindo aceleradamente.  Ruth Bruno IF/UFF www.nscl.msu.edu
Evidência da Expansão Acelerada do Universo Medidas do brilho de supernovas do tipo I, em galáxias muito distantes, comparadas com o brilho esperado baseado nos redshifts destas galáxias, revelaram a possibilidade de um Universo em expansão acelerada! Ruth Bruno IF/UFF msowww.anu.edu.au
Como é que as supernovas podem indicar que o Universo está em expansão acelerada? As distâncias em um Universo em expansão acelerada são maiores do que em um Universo que desacelera ou expande-se com velocidade constante.  Assim, se o Universo estiver em expansão acelerada, supernovas distantes parecerão menos luminosas do que pareceriam se a expansão do Universo estivesse desacelerando-se.  Ruth Bruno IF/UFF
Sabendo-se que no passado a velocidade da galáxia era v e , concluímos que, se o Universo está em expansão acelerada, a velocidade dessa galáxia hoje será maior do que seria se o Universo estivesse desacelerando ou em expansão com velocidade constante.  Portanto, considerando um valor fixo para a constante de Hubble (H 0 ), concluímos da Lei de Hubble que velocidades maiores implicam em distâncias maiores.  O que medimos de uma supernova é o seu desvio para o vermelho e a sua luminosidade aparente .  Estatisticamente as supernovas distantes são menos brilhosas do que se esperaria em um Universo expandindo-se, por exemplo, com velocidade constante   Ruth Bruno IF/UFF
Como a Constante Cosmológica afeta o destino do Universo? Agora o destino do Universo não é controlado apenas por   o A massa necessária para interromper a expansão será, neste caso, maior que a densidade crítica.  o    1    a evolução é similar (ocorre o colapso) ou pode até evitar que ocorra o colapso.  o    1    o universo pode expandir cada vez mais rápido.  Ruth Bruno IF/UFF Livro Astronomy Today
physics.uoregon.edu
[object Object],[object Object],A Energia Escura Ruth Bruno IF/UFF ,[object Object],www.astro.ucla.edu
[object Object],Possíveis Candidatos à Energia Escura www.math.princeton.edu   A Constante Cosmológica
Problemas no Modelo Cosmológico  Padrão 1-  O Problema do Horizonte : A isotropia da radiação de microondas de fundo indica que as regiões A e B no Universo eram muito similares uma da outra quando a radiação que observamos partiram destas regiões. Mas não houve tempo, desde o Big Bang, para uma ter interagido fisicamente com a outra. Por que então elas devem parecer tanto? Ruth Bruno IF/UFF physics.uoregon.edu
2-  O Problema do Achatamento : Se o Universo se desviar, mesmo que ligeiramente do caso crítico, este desvio crescerá rapidamente no tempo. Para que o universo seja tão próximo do modelo crítico como ele é hoje,  no passado ele deve ter diferido do modelo crítico por uma pequeníssima quantidade. Ruth Bruno IF/UFF physics.uoregon.edu
O Modelo Inflacionário Durante o período de inflação, no final da época GUT ( Grand Unified Theories ), o Universo expandiu enormemente num período muito curto de tempo. Depois disso, ele reassumiu sua expansão “normal”, mas então o Universo era 10 50  vezes maior do que antes. Época GUT: 10 -43  – 10 -35  s; T = 10 32  – 10 27  K;  forças forte, fraca e eletromagnética unificadas . Época Hadrônica: 10 -35  – 10 -4  s; T = 10 27  – 10 12  K; partículas leves e pesadas em equilíbrio térmico Ruth Bruno IF/UFF www.hgs.k12.va.us
A Inflação resolve os Problemas do Modelo Padrão O  Problema do Horizonte  é resolvido considerando-se uma pequena região do Universo primordial, cujas partes já tiveram tempo de interagir uma com a outra e que portanto já se tornaram homogêneas, e expandindo esta região até um tamanho enorme. Hoje A e B estão entrando em nosso campo de visão. Suas propriedades são similares porque elas tiveram propriedades similares antes da época da inflação. Ruth Bruno IF/UFF physics.uoregon.edu/
A inflação resolve o  Problema do Achatamento , considerando uma superfície curva, aqui representada pela superfície de um balão em expansão. Inflando o balão até um tamanho enorme, a formiga sobre a sua superfície verá o balão como uma superfície virtualmente plana. Ruth Bruno IF/UFF physics.uoregon.edu/
Mais um ingrediente na receita do Universo ??? Ruth Bruno IF/UFF
Matéria Escura : Evidências Observacionais Esta curva pode ser usada para calcular a massa da Galáxia contida em qualquer dado raio.  A curva pontilhada é a curva de rotação que se esperaria se a galáxia terminasse abruptamente no raio de 15 kpc, o limite da estrutura espiral e da distribuição de aglomerado globular. O fato da curva não cair como se esperava, indica que deve haver mais matéria além desse raio. Curva de rotação da Via Láctea Ruth Bruno IF/UFF www.astro.iag.usp.br/
Curva de rotação da galáxia de Andrômeda (M31)  Ruth Bruno IF/UFF www.cosmobrain.com.br/
A gravidade das três galáxias que aparecem nesta foto é suficiente para manter estável essa imensa nuvem de gás quente?   A força gravitacional extra, necessária para manter a nuvem, é atribuída à  matéria escura. Diâmetro da nuvem: 1,3 milhões de a.l. Distância da nuvem: 150 milhões de a.l. Ruth Bruno IF/UFF www.fas.org/.../rst/Sect20/darkmatter_rosat.jpg
Quantidade de matéria e energia escura Estima-se que aproximadamente 95% da massa do Universo seja constituída de matéria e energia escura. Ruth Bruno IF/UFF planetquest.jpl.nasa.gov/images/darkMatterPie  www.cosmobrain.com.br/
Quem será a vencedora deste espetacular concurso ??? Ruth Bruno IF/UFF Superinteressante
Candidatos para a matéria escura !! 1- MACHOS ( Massive Compact Halo Objects )  anãs marrons, anãs brancas, estrelas de nêutrons e buracos negros.  2- WIMPS ( Weakly Interacting Massive Particles ) Partículas como axions, neutrinos massivos e fotinos.  Ruth Bruno IF/UFF Superinteressante
Detectando Matéria Escura Lentes gravitacionais produzidas por um objeto escuro como uma anã marrom podem temporariamente causar a amplificação do brilho de uma estrela de fundo, servindo como um possível meio de detectar matéria escura estelar. Ruth Bruno IF/UFF www.astro.virginia.edu
O Universo Primordial Á medida que o Universo expandiu, o número de partículas de matéria e fótons por unidade de volume decresceram. Contudo, os fótons tiveram suas energias reduzidas devido ao redshift cosmológico, reduzindo sua massa equivalente, e portanto, sua densidade. Como resultado, a densidade da radiação caiu mais rápido do que a densidade de matéria. Traçando as curvas a partir das densidades hoje observadas, vemos que a radiação deve ter dominado a matéria nos primeiros tempos Ruth Bruno IF/UFF physics.uoregon.edu/
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Referências 1- Chaisson, Eric; McMillan Steve,  Astronomy Today , 1996, Prentice Hall, New Jersey 2- Hester Jeff et al,  21 st  Century Astronomy , 2002, Norton & Company, London 3- Oliveira Filho, Kepler de Souza, Oliveira Saraiva, Maria de Fátima,  Astronomia e Astrofísica , 2004, Editora Livraria da Física 4-  http://chandra.havard.edu/edu/index/html 5-http://en.wikipedia.org/wiki/stellar_evolution 6- http://observe.arc.nasa.gov/nasa/space/space_index.shtml 7-  http://antwrp.gffc.nasa.gov/apod/lib/aptree.html 8-  http://astro.if.ufrgs.br/ 9-  http://hubblesite.org/gallery/album 10-http://www.tqnyc.org/NYC040808/homepage.html 11-http://hyperphysics.phy-astro.gsu.edu/hbase/hframe.html 12-  http://www.astro.ucla.edu/~wright/cosmolog.htm 13-  http://omnis.if.ufrj.br/~ioav/nota.html 14-  http://www.physics.kku.hk/ñature/cd/regular_e/index.html   Ruth Bruno IF/UFF

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Astronomia e Astrofísica: O Big Bang e a Expansão do Universo

  • 1. CICLO DE PALESTRAS DE ASTRONOMIA E ASTROFÍSICA Ruth Bruno
  • 3. O Princípio Cosmológico O Universo é homogêneo e isotrópico (a) Homogêneo : todos os pontos têm a mesma composição e propriedades. (b) Isotrópico : todos os observadores têm a mesma impressão do Universo, qualquer que seja a direção na qual eles estão olhando. (a) (b) Ruth Bruno IF/UFF www.astro.ucla.edu
  • 4.
  • 5.
  • 6. Sendo o Universo homogêneo e isotrópico, infinito em extensão e invariável no tempo, o céu noturno não deveria ser imensamente brilhante? O céu deveria ser tão brilhante quanto a superfície do Sol, pois a linha de visada interceptaria uma estrela em qualquer direção que se olhasse! Qual é o paradoxo? Ruth Bruno IF/UFF physics.uoregon.edu www.nino.cc/images/brahms_pics www.astro.iag.usp.br/
  • 7. Resolvendo o paradoxo 3- O número de estrelas é infinito mas elas não estão distribuídas uniformemente, umas podendo estar na frente das outras, cobrindo a sua luz. Pode ser. Nesse caso o céu pareceria escuro, exceto em pequenas áreas. Ruth Bruno IF/UFF 1- A poeira interestelar absorve a luz das estrelas. Sim, mas não o suficiente. Além disso, a poeira aquecida brilharia tanto quanto as estrelas. 2- O universo tem um número finito de estrelas. É verdade, mas o número é tão grande que para o propósito de iluminar o céu, poderia ser considerado infinito. O céu noturno é escuro porque...
  • 8. 5- O Universo tem uma idade finita e a luz das estrelas distantes não teve tempo de chegar até nós. Esta é provavelmente a resposta mais correta. Além disso, indica que a escuridão da noite é uma prova de que o Universo teve um início. O céu noturno é escuro porque... Ruth Bruno IF/UFF 4- A expansão do Universo degrada a lua das estrelas. Correto! Ajuda, mas não resolve o problema.
  • 9. O Universo em expansão Vivemos em um Universo em expansão Ruth Bruno IF/UFF background.uchicago.edu/.../expansion.gif
  • 10. Redshift Slipher  observou as linhas de emissão e absorção do espectro de galáxias e notou que quase todas as linhas estavam deslocadas para maiores comprimentos de onda (redshift). Ruth Bruno IF/UFF cse.ssl.berkeley.edu/.../pics/bt2lf0615_a.jpg
  • 11. Hubble interpretou as observações de Slipher como deslocamentos Doppler e conclui que quase todas as galáxias estão se afastando da Via Láctea. A Recessão Ruth Bruno IF/UFF http://astro.if.ufrgs.br/univ/ odin.physastro.mnsu.edu
  • 12. Redshift e o Efeito Doppler Onde:  o = comprimento de onda da luz emitida pela fonte em repouso  1 = comprimento de onda da luz emitida pela fonte em movimento  r = velocidade com que o objeto se afasta do observador Comparando com: Hubble concluiu que: Ruth Bruno IF/UFF
  • 13. Lei de Hubble Combinado as medidas de velocidade feitas por Slipher com as suas próprias medidas de distância dessas galáxias, Hubble chegou à importante conclusão: A velocidade com que uma galáxia se move, afastando-se de nós, é proporcional à sua distância. Ruth Bruno IF/UFF imagine.gsfc.nasa.gov
  • 14. Interpretação da Lei de Hubble A lei de Hubble é a mesma, não importando quem faz as medidas. Um observador localizado na galáxia 3 mede as distâncias e velocidades dadas na primeira linha. As duas últimas linhas são os pontos de vista de observadores situados nas galáxias 2 e 1, respectivamente. Ruth Bruno IF/UFF physics.uoregon.edu
  • 15.
  • 16. O Big Bang A Lei de Hubble implica que, em algum tempo no passado, todas as galáxias e tudo o mais no Universo – matéria e radiação – estava confinado num único ponto naquele instante. Houve então uma grande explosão e o Universo que vemos hoje seria uma conseqüência dessa detonação primordial. Supondo que as velocidades das galáxias permaneçam constantes no tempo, a idade do Universo pode ser assim estimada: Para o valor atual de H, obtém-se t H = 13,6 bilhões de anos! Ruth Bruno IF/UFF
  • 17. Do Big Bang até hoje Ruth Bruno IF/UFF www.lancs.ac.uk/ug/salkelda/Pics/Universe_exp...
  • 18. Onde foi o Big Bang? O Big Bang não foi uma explosão em um universo vazio. O Big Bang envolveu o universo inteiro – não apenas a matéria e a radiação nele contida, mas o próprio universo. As galáxias não se afastam umas das outras em um universo em repouso. O universo é que está em expansão. Para entender melhor ... Ruth Bruno IF/UFF www.lcsd.gov.hk/
  • 19. O Big Bang aconteceu em todos os lugares Clareando ainda mais as idéias... As moedas grudadas na superfície do balão se afastam umas das outras à medida que o balão é inflado. Similarmente as galáxias se afastam umas das outras à medida que o universo expande. Ruth Bruno IF/UFF physics.uoregon.edu
  • 20. Antes do Big Bang O Big Bang representa o começo do universo inteiro – massa, energia, espaço e tempo tiveram origem naquele instante. Como o tempo não existia, a noção do “antes” não faz qualquer sentido. Esta não é, entretanto, a visão de todos os cosmologistas. Para alguns deles a própria teoria se encarregará de explicar a singularidade e então poderemos responder a questão do que aconteceu antes . Ruth Bruno IF/UFF
  • 21. O Redshift Cosmológico Com a nova visão do universo em expansão, a explicação do redshift observado para as galáxias, com base no efeito Doppler, está incorreta. Isto porque as galáxias não estão, de fato, se movendo em relação ao universo. À medida que o universo expande, os fótons da radiação tem seus comprimentos de onda aumentados, dando origem ao redshift cosmológico. Ruth Bruno IF/UFF www.lcsd.gov.hk/
  • 22. Repensando o redshift de galáxias Apesar de ser comum referir-se ao redshift cosmológico em termos da velocidade de recessão, devemos ter em mente que, rigorosamente falando, isto não é correto. Embora seja verdade que a distância entre as galáxias esteja aumentando como um resultado da expansão do universo, e que podemos usar as equações do efeito Doppler para medir o redshift das galáxias, estes redshifts não são devidos aos deslocamentos Doppler. Ruth Bruno IF/UFF
  • 23. Evidências observacionais a favor do Big Bang Radiação de microondas de fundo: Em 1964, Penzias e Wilson, estudando a emissão de ondas rádio, provenientes da Via Láctea, detectaram uma radiação cósmica de 3K, extremamente isotrópica. Segundo estudos teóricos, a existência dessa radiação, um eco do Big Bang, já era prevista. Suas propriedades atuais deveriam resgatar as características originais do universo primordial, muito denso e quente (radiação de um corpo negro). A figura ao lado mostra a variação esperada nas curvas de corpo negro, em função do tempo, devido à diminuição na temperatura da radiação (lei de Wien) Ruth Bruno IF/UFF physics.uoregon.edu
  • 24. Espectro de Corpo Negro da Radiação Cósmica de Fundo Ruth Bruno IF/UFF hyperphysics.phy-astr.gsu.edu
  • 25. Portanto, as observações da radiação cósmica de fundo nos permite estudar as condições do Universo por volta da época correspondente ao redshift de 1500, quando a temperatura caiu para cerca de 4500 K Ecos do Big Bang Quando os átomos se formaram, o Universo se tornou virtualmente transparente à radiação. Ruth Bruno IF/UFF Livro Astronomy Today
  • 26. A evolução do Universo No momento atual, o Universo está em expansão. A expansão continuará para sempre? A resposta está na densidade do universo. Curva A: expansão para sempre (Universo aberto) Curva C: expansão cessará dando lugar à contração (Universo fechado). Curva B: expansão para sempre, numa razão sempre decrescente ( Universo plano) Ruth Bruno IF/UFF www.lcsd.gov.hk/
  • 27. A Geometria do Espaço De acordo com a Relatividade Geral, a matéria altera a natureza do espaço-tempo. A matéria molda a geometria do espaço. Quanto mais massa, maior a distorção. O grau de distorção –curvatura – deve ser o mesmo em qualquer lugar e corresponde, portanto, às possibilidades previstas para o destino do Universo. Ruth Bruno IF/UFF physics.uoregon.edu aether.lbl.gov/www/science/geometry.gif
  • 28. Propriedades geométricas Ruth Bruno IF/UFF www.astro.rug.nl www.lcsd.gov.hk/
  • 29.
  • 30. A Idade do Universo Idade estimada a partir da constante de Hubble, admitindo que a velocidade de expansão das galáxias é constante – valor superestimado pois a gravidade vem desacelerando a expansão ao longo dos anos. Como o Universo contém alguma massa, qualquer que seja o modelo sua trajetória no gráfico estará abaixo da linha de velocidade constante Ruth Bruno IF/UFF physics.uoregon.edu
  • 31. Densidade do Universo Densidade de matéria do Universo  distingue os diferentes modelos de evolução do Universo Densidade crítica  densidade de massa que, ignorando a constante cosmológica, é exatamente a densidade capaz de interromper a expansão do Universo.  c  10 -26 kg/m 3 ( cerca de 6 átomos de H por m 3 ) Parâmetro de densidade: onde  o é a densidade de matéria atual Ruth Bruno IF/UFF
  • 32. O Parâmetro de Densidade e o Futuro do Universo Ruth Bruno IF/UFF map.gsfc.nasa.gov/
  • 33. A Constante Cosmológica  e a Expansão Acelerada do Universo Einstein inseriu um fator em suas equações a fim de que sua Teoria Geral da Relatividade ficasse de acordo com sua suposição de um Universo Estacionário – esta constante atua como uma força repulsiva, se opondo à gravidade e permitindo que as galáxias permaneçam estacionárias, apesar de suas atrações gravitacionais mútuas. Apesar do reconhecido erro, a força repulsiva representada por  é exatamente o que se precisa para descrever um Universo que está expandindo aceleradamente. Ruth Bruno IF/UFF www.nscl.msu.edu
  • 34. Evidência da Expansão Acelerada do Universo Medidas do brilho de supernovas do tipo I, em galáxias muito distantes, comparadas com o brilho esperado baseado nos redshifts destas galáxias, revelaram a possibilidade de um Universo em expansão acelerada! Ruth Bruno IF/UFF msowww.anu.edu.au
  • 35. Como é que as supernovas podem indicar que o Universo está em expansão acelerada? As distâncias em um Universo em expansão acelerada são maiores do que em um Universo que desacelera ou expande-se com velocidade constante. Assim, se o Universo estiver em expansão acelerada, supernovas distantes parecerão menos luminosas do que pareceriam se a expansão do Universo estivesse desacelerando-se. Ruth Bruno IF/UFF
  • 36. Sabendo-se que no passado a velocidade da galáxia era v e , concluímos que, se o Universo está em expansão acelerada, a velocidade dessa galáxia hoje será maior do que seria se o Universo estivesse desacelerando ou em expansão com velocidade constante. Portanto, considerando um valor fixo para a constante de Hubble (H 0 ), concluímos da Lei de Hubble que velocidades maiores implicam em distâncias maiores. O que medimos de uma supernova é o seu desvio para o vermelho e a sua luminosidade aparente . Estatisticamente as supernovas distantes são menos brilhosas do que se esperaria em um Universo expandindo-se, por exemplo, com velocidade constante Ruth Bruno IF/UFF
  • 37. Como a Constante Cosmológica afeta o destino do Universo? Agora o destino do Universo não é controlado apenas por  o A massa necessária para interromper a expansão será, neste caso, maior que a densidade crítica.  o  1  a evolução é similar (ocorre o colapso) ou pode até evitar que ocorra o colapso.  o  1  o universo pode expandir cada vez mais rápido. Ruth Bruno IF/UFF Livro Astronomy Today
  • 39.
  • 40.
  • 41. Problemas no Modelo Cosmológico Padrão 1- O Problema do Horizonte : A isotropia da radiação de microondas de fundo indica que as regiões A e B no Universo eram muito similares uma da outra quando a radiação que observamos partiram destas regiões. Mas não houve tempo, desde o Big Bang, para uma ter interagido fisicamente com a outra. Por que então elas devem parecer tanto? Ruth Bruno IF/UFF physics.uoregon.edu
  • 42. 2- O Problema do Achatamento : Se o Universo se desviar, mesmo que ligeiramente do caso crítico, este desvio crescerá rapidamente no tempo. Para que o universo seja tão próximo do modelo crítico como ele é hoje, no passado ele deve ter diferido do modelo crítico por uma pequeníssima quantidade. Ruth Bruno IF/UFF physics.uoregon.edu
  • 43. O Modelo Inflacionário Durante o período de inflação, no final da época GUT ( Grand Unified Theories ), o Universo expandiu enormemente num período muito curto de tempo. Depois disso, ele reassumiu sua expansão “normal”, mas então o Universo era 10 50 vezes maior do que antes. Época GUT: 10 -43 – 10 -35 s; T = 10 32 – 10 27 K; forças forte, fraca e eletromagnética unificadas . Época Hadrônica: 10 -35 – 10 -4 s; T = 10 27 – 10 12 K; partículas leves e pesadas em equilíbrio térmico Ruth Bruno IF/UFF www.hgs.k12.va.us
  • 44. A Inflação resolve os Problemas do Modelo Padrão O Problema do Horizonte é resolvido considerando-se uma pequena região do Universo primordial, cujas partes já tiveram tempo de interagir uma com a outra e que portanto já se tornaram homogêneas, e expandindo esta região até um tamanho enorme. Hoje A e B estão entrando em nosso campo de visão. Suas propriedades são similares porque elas tiveram propriedades similares antes da época da inflação. Ruth Bruno IF/UFF physics.uoregon.edu/
  • 45. A inflação resolve o Problema do Achatamento , considerando uma superfície curva, aqui representada pela superfície de um balão em expansão. Inflando o balão até um tamanho enorme, a formiga sobre a sua superfície verá o balão como uma superfície virtualmente plana. Ruth Bruno IF/UFF physics.uoregon.edu/
  • 46. Mais um ingrediente na receita do Universo ??? Ruth Bruno IF/UFF
  • 47. Matéria Escura : Evidências Observacionais Esta curva pode ser usada para calcular a massa da Galáxia contida em qualquer dado raio. A curva pontilhada é a curva de rotação que se esperaria se a galáxia terminasse abruptamente no raio de 15 kpc, o limite da estrutura espiral e da distribuição de aglomerado globular. O fato da curva não cair como se esperava, indica que deve haver mais matéria além desse raio. Curva de rotação da Via Láctea Ruth Bruno IF/UFF www.astro.iag.usp.br/
  • 48. Curva de rotação da galáxia de Andrômeda (M31) Ruth Bruno IF/UFF www.cosmobrain.com.br/
  • 49. A gravidade das três galáxias que aparecem nesta foto é suficiente para manter estável essa imensa nuvem de gás quente? A força gravitacional extra, necessária para manter a nuvem, é atribuída à matéria escura. Diâmetro da nuvem: 1,3 milhões de a.l. Distância da nuvem: 150 milhões de a.l. Ruth Bruno IF/UFF www.fas.org/.../rst/Sect20/darkmatter_rosat.jpg
  • 50. Quantidade de matéria e energia escura Estima-se que aproximadamente 95% da massa do Universo seja constituída de matéria e energia escura. Ruth Bruno IF/UFF planetquest.jpl.nasa.gov/images/darkMatterPie www.cosmobrain.com.br/
  • 51. Quem será a vencedora deste espetacular concurso ??? Ruth Bruno IF/UFF Superinteressante
  • 52. Candidatos para a matéria escura !! 1- MACHOS ( Massive Compact Halo Objects ) anãs marrons, anãs brancas, estrelas de nêutrons e buracos negros. 2- WIMPS ( Weakly Interacting Massive Particles ) Partículas como axions, neutrinos massivos e fotinos. Ruth Bruno IF/UFF Superinteressante
  • 53. Detectando Matéria Escura Lentes gravitacionais produzidas por um objeto escuro como uma anã marrom podem temporariamente causar a amplificação do brilho de uma estrela de fundo, servindo como um possível meio de detectar matéria escura estelar. Ruth Bruno IF/UFF www.astro.virginia.edu
  • 54. O Universo Primordial Á medida que o Universo expandiu, o número de partículas de matéria e fótons por unidade de volume decresceram. Contudo, os fótons tiveram suas energias reduzidas devido ao redshift cosmológico, reduzindo sua massa equivalente, e portanto, sua densidade. Como resultado, a densidade da radiação caiu mais rápido do que a densidade de matéria. Traçando as curvas a partir das densidades hoje observadas, vemos que a radiação deve ter dominado a matéria nos primeiros tempos Ruth Bruno IF/UFF physics.uoregon.edu/
  • 55. Temperatura e Densidade nas diferentes Eras de Evolução do Universo Ruth Bruno IF/UFF physics.uoregon.edu/
  • 56. Estágios no desenvolvimento do Universo Ruth Bruno IF/UFF abyss.uoregon.edu
  • 57. Qual é o nosso papel nesse Universo? Ruth Bruno IF/UFF ww.if.ufrgs.br
  • 58. Referências 1- Chaisson, Eric; McMillan Steve, Astronomy Today , 1996, Prentice Hall, New Jersey 2- Hester Jeff et al, 21 st Century Astronomy , 2002, Norton & Company, London 3- Oliveira Filho, Kepler de Souza, Oliveira Saraiva, Maria de Fátima, Astronomia e Astrofísica , 2004, Editora Livraria da Física 4- http://chandra.havard.edu/edu/index/html 5-http://en.wikipedia.org/wiki/stellar_evolution 6- http://observe.arc.nasa.gov/nasa/space/space_index.shtml 7- http://antwrp.gffc.nasa.gov/apod/lib/aptree.html 8- http://astro.if.ufrgs.br/ 9- http://hubblesite.org/gallery/album 10-http://www.tqnyc.org/NYC040808/homepage.html 11-http://hyperphysics.phy-astro.gsu.edu/hbase/hframe.html 12- http://www.astro.ucla.edu/~wright/cosmolog.htm 13- http://omnis.if.ufrj.br/~ioav/nota.html 14- http://www.physics.kku.hk/ñature/cd/regular_e/index.html Ruth Bruno IF/UFF

Notas do Editor

  1. Apresentação
  2. Cosmologia
  3. O Princípio Cosmológico
  4. Homogeneidade e isotropia
  5. Paradoxo de Olbers
  6. Resolvendo o paradoxo
  7. Resolvendo o paradoxo
  8. Universo em expansão
  9. Redshift
  10. Recessão
  11. Redshift e Efeito Doppler
  12. Lei de Hubble
  13. Interpretação da Lei de Hubble
  14. Olhando o passado
  15. O Big Bang
  16. Do Big Bang até hoje
  17. Onde foi o Big Bang
  18. Balão
  19. Antes do Big Bang
  20. Redshift cosmológico
  21. Redshift Doppler e Gravitacional
  22. Evidências observacionais para o Big Bang
  23. Radiação de microondas de fundo
  24. Ecos do Big Bang
  25. Evolução do Universo
  26. Geometria do espaço
  27. Propriedades geométricas do espaço
  28. Geometria do espaço e o futuro do universo
  29. Idade do Universo
  30. Densidade do Universo
  31. Parâmetro de Densidade
  32. Constante Cosmológica
  33. Expansão acelerada
  34. Supernovas e Expansão acelerada
  35. Supernovas e Expansão acelerada (cont)
  36. Constante cosmológica e o futuro do Universo
  37. Energia escura
  38. Problema do Horizonte
  39. Problema do Achatamento
  40. Modelo Inflacionário
  41. Solução do problema do horizonte
  42. Solução do problema do achatamento
  43. Mais um componente no Universo?
  44. Matéria escura
  45. Curva de rotação
  46. Nuvem captada pelo satélite ROSAT
  47. Quantidade de matéria escura
  48. Miss Matéria Escura
  49. Candidatos para a matéria escura
  50. Detecção de matéria Escura
  51. Universo primordial
  52. História do Universo
  53. Nosso compromisso
  54. Referências