A jornada que nosso espírito percorre

1. Centro de Divulgação Espírita
Sagrado Coração de Maria
A consciência, ainda desconhecida para
a maioria de nós encarnados, encontra-
se em continua expansão. Começa
quando o principio espiritual, já tendo
passado pelos Reinos Mineral e Vegetal,
adquirido impulsos e instintos no Reino
Animal, finalmente chega à simbiose
reencarnatória com o Reino Hominal, no
estágio conhecido mais comumente
como ‘homem das cavernas’. Daí ele vai
cumprir sua jornada humana até
alcançar a liberdade espiritual e retornar
ao Todo Criador.
 Educação mediúnica
A Jornada do Espírito

2. Primeiros passos
Encarnado homem, o espírito
imortal, em constante evolução,
começa a vivenciar a sua
experiência nos planetas habitados.
Cada vez com maior capacidade de
memorização e lembrança
posterior, relaciona-se com o meio
e seus semelhantes.
E diante de adversidades e
necessidades do processo, o
instinto de preservação o conduz a
um sentimento de egoísmo.
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Isso decorre das lutas do dia-a-dia para aquisição de
alimentos e manutenção de seu território, que provocam
muitos embates fratricidas com seus próprios iguais.

3. Expandindo a consciência
Assim, lentamente, entre uma
encarnação e outra, o ser humano
vai expandindo sua consciência,
acertando e errando.
Nessas experiências milenares,
estabelece-se o carma, que é
negativo ou positivo, e a relação de
sangue com a parentela física.
Trata-se de uma imposição justa,
uma vez que nos faz trabalhar as
emoções e os sentimentos,
aprendendo a perdoar e amar.
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É um estágio necessário para atingir a compreensão do
que está preconizado no manual de conduta moral e
crescimento consciencial que é o Evangelho do Cristo.

4. Busca da sublimação
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Até chegar nesse estágio, muitos
milhares de anos já se passaram
desde quando surgiram os primeiros
impulsos na forma mineral.
O espírito imortal, enredado na
colcha cármica, procura
incessantemente sublimar seus
sentimentos e emoções.
Ora são ódios, ora são aversões; se
instala a inveja, o orgulho, vem o
crime; os bens materiais e a difícil
convivência com a riqueza.
O território
de
experimen-
tações é
vasto, e na
maioria das
vezes,
assumimos
mais
dívidas
cármicas,
que saldos
positivos.

5. Escravidão e liberdade
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Enfim, chega o cansaço e a alma,
extenuada por incessantes
exigências, descobre que é
escrava do corpo e do mundo
material.
Ela sente que precisa se libertar
da escravidão da matéria, voltar-
se ao seu "eu" oculto, em busca
de um sentido maior para a vida.
Chegou a hora da religiosidade,
de religar-se ao Pai Criador, da
consciência e vontade de voltar
ao seio da Divindade.
Sendo partícula do Todo, percebemos que não
somos mera organização fisiológica, com período de
tempo determinado, que no final se extinguirá.

6. Percepção astral
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Começa a busca por uma explicação
transcendente; vem a necessidade
de maior compreensão do ato de
viver.
A consciência, já em mediano estágio
de evolução, identifica-se com
estados vibratórios cada vez mais
elevados.
Fruto dessa conquista da alma inicia-
se a percepção das coisas e dos fatos,
além dos limitados sentidos
corporais, alcançando já realidades
de outros mundos.
Quando desencarnado, esse espírito já alcança locais
mais elevados, onde estuda e trabalha, adquirindo mais
conhecimento da realidade do Astral.

7. A realidade extrafísica
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Diante da realidade extrafísica,
desperta em nós um profundo
agradecimento a Deus por sua
infinita sabedoria e misericórdia.
É o momento da reflexão sobre a
nossa jornada: nós fomos
mesquinhos, adquirimos mazelas,
vivemos lutas e desencontros.
E tudo isso por orgulho, por
vaidade, por ostentação, por
ambições materiais, a fim de
mostrar aos irmãos que somos
melhores que eles.
Na reflexão espiritual percebemos quanta ilusão
vivenciamos! E que a verdadeira vida é a espiritual, sem
tempo nem espaço e longe da ilusão da matéria.

8. Nova oportunidade
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O nosso espírito então reconhece
os erros e pede perdão. Pede uma
nova oportunidade aos mentores,
os "mestres cármicos".
Eles, que são os responsáveis pela
programática reencarnatória, têm
em mãos um ser ávido de reforma
espiritual.
O espírito consciente tem pressa,
perdeu muito tempo, já podia
estar nos planos de felicidade e
fraternidade perenes.
E descobre
quanta
justiça e
benevolência
há na
Espiritualida
de! Pois lhe é
concedida a
dádiva da
mediunidade
-tarefa, para
servir nas
hostes do
Cristo.

9. O novo obreiro do Cristo
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O mais novo obreiro da Seara do
Cristo está feliz, chora, agradece
comovido e promete, com todas
as suas forças, cumprir a missão.
Começa o planejamento
reencarnatório: escolha do corpo
físico; dos próximos genitores; as
relações que terá na matéria.
Já não se trata de uma incursão
meramente expiatória, e ele terá
maior espaço para a utilização e
movimentação do seu livre-
arbítrio.
São eleitos os espíritos que serão seus protetores, desde
o momento conceptivo, até o desligamento perispiritual
do equipo físico, para o retomo do viajante à sua base.

10. Conclusão
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“Os espíritos que o acompanharão nas futuras
tarefas da caridade aceitam o encargo com
muito amor e carinho. Alguns têm carmas com
o reencarnante; outros não, mas o assistirão no
exercício de suas atividades mediúnicas. Se
será vitorioso o nosso pupilo, não o sabemos!
O grau de dificuldades, de dores, de
sofrimentos, é do tamanho necessário ao
aprendizado. Para nós, do lado de cá, um
período reencarnatório é muito pouco tempo.
Mas, quando se está na carne, parece uma
eternidade. Mas, há muitos casos em que esses
irmãos amados são bem-sucedidos”.