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CONFORTO AMBIENTAL
ABRANGÊNCIA E
ATUAÇÃO DO ARQUITETO E URBANISTA
ABRANGÊNCIA DA ÁREA DE CONFORTO AMBIENTAL
ABRANGÊNCIA DA ÁREA DE CONFORTO AMBIENTAL
Dada a variedade de situações reais e de percepções do ambiente, hoje são
incluídos como quesitos para constituição do conforto ambiental não
apenas aqueles diretamente ligados à edificação, mas também os
relacionados à vida urbana:
Salubridade urbana (associada diretamente a questões de conforto
ambiental do edifício habitacional):
•insolação e iluminação
•ventilação cruzada
•lotação
Conforto Térmico externo:
•áreas verdes e vegetação ao longo das ruas
•sombreamento
•disponibilidade de espaços públicos
ABRANGÊNCIA DA ÁREA DE CONFORTO AMBIENTAL
Conforto Visual:
•passeios para pedestres
•áreas de convivência dos cidadãos
•diversidade de usos, de pessoas, de espaços, de arquitetura (edifícios de
diversas idades e tipos)
Conforto Acústico:
 privacidade da habitação em relação à rua e aos vizinhos
 ruído urbano (níveis máximos de ruído)
Qualidade do Ar :
•disponibilidade de vento
•configuração física dos edifícios para que facilitem a circulação do ar
ABRANGÊNCIA DA ÁREA DE CONFORTO AMBIENTAL
Redução do Impacto Ambiental:
•redução de energia não-renovável
•geração de energias renováveis
•descarte de resíduos sólidos orgânicos e recicláveis
•reuso da água
•captação de águas pluviais
•meios de transportes de massa menos poluidores
•opções de transporte além do automóvel
•cooperativas de reciclagem que também pensem a inserção social do
catador de recicláveis
•preservação de áreas sensíveis e de mananciais
ABRANGÊNCIA DA ÁREA DE CONFORTO AMBIENTAL
Mobilidade Urbana:
•redução do consumo de energias não-renováveis por meio do
aumento da oferta de transporte
•público de massa e redução da frota de automóveis
•cidade compacta na qual os deslocamentos são menores e
qualificados
Acessibilidade Urbana:
•veículos motorizados, pedestres e ciclistas
•desenho acessível
Ergonomia Urbana :
•acesso a variáveis básicas socio urbanas
(moradia, empregos, comércio e serviços, recreação e
lazer, áreas verdes, equipamentos públicos ...
ABRANGÊNCIA DA ÁREA DE CONFORTO AMBIENTAL
Segurança Urbana:
•diversidade urbana - geradora de confiança e afinidade entre os
habitantes de determinada rua ou bairro
•diversidade de usos no espaço urbano - diversidade de pessoas e de
horários de uso ao longo do dia - vida às ruas (JACOBS, 1965)
•controle de velocidade das vias - fluidez, redução de atropelamentos e
acidentes (conforme a situação)
Espaços livres
•grandes praças (gregárias), pequenas praças (do cotidiano) e espaços
lineares (vielas, galerias e calçadas)
•convivência, circulação e lazer
•identidade própria do lugar, seja ele uma grande praça ou pequena
galeria comercial.
•micro drenagem - infiltração e armazenamento das águas pluviais
ATUAÇÃO DO ARQUITETO
Adaptação do meio construído à natureza:
Condicionantes:
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MACROCLIMA:
insolação, nebulosidade, temperatura, ventos, umidade, precipitação
MESOCLIMA: vegetação, topografia, tipo de solo, obstáculos
naturais e artificiais
MICROCLIMA: mesmos elementos anteriores, mas em escala tal
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ATUAÇÃO DO ARQUITETO
Elementos a controlar:
•insolação – temperatura e iluminação
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ATUAÇÃO DO ARQUITETO
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ATUAÇÃO DO ARQUITETO
Adaptação do meio construído às atividades humanas:
Condicionantes:
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•futuro – mudança de uso, de dinâmica, ampliação
•tecnologia
ATUAÇÃO DO ARQUITETO
Elementos arquitetônicos para o equilíbrio energético
•implantação do edifício no lote
•aberturas - iluminação e ventilação natural - ativação de funções
fisiológicas
•vedações e proteções
•cores e materiais
•sombras e reflexões
•flexibilidade do projeto
•umidade e circulação de ar
•disposição do lixo e remanescentes
•conexão com o entorno e a cidade
•promoção da convivência
•locomoção inclusiva e alternativa
A arquitetura não se mede
pelo material de construção,
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pela forma, espaço ou luz,
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RHEINGANTZ, Paulo Afonso. Uma pequena digressão sobre
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  • 2. ABRANGÊNCIA DA ÁREA DE CONFORTO AMBIENTAL
  • 3. ABRANGÊNCIA DA ÁREA DE CONFORTO AMBIENTAL Dada a variedade de situações reais e de percepções do ambiente, hoje são incluídos como quesitos para constituição do conforto ambiental não apenas aqueles diretamente ligados à edificação, mas também os relacionados à vida urbana: Salubridade urbana (associada diretamente a questões de conforto ambiental do edifício habitacional): •insolação e iluminação •ventilação cruzada •lotação Conforto Térmico externo: •áreas verdes e vegetação ao longo das ruas •sombreamento •disponibilidade de espaços públicos
  • 4. ABRANGÊNCIA DA ÁREA DE CONFORTO AMBIENTAL Conforto Visual: •passeios para pedestres •áreas de convivência dos cidadãos •diversidade de usos, de pessoas, de espaços, de arquitetura (edifícios de diversas idades e tipos) Conforto Acústico:  privacidade da habitação em relação à rua e aos vizinhos  ruído urbano (níveis máximos de ruído) Qualidade do Ar : •disponibilidade de vento •configuração física dos edifícios para que facilitem a circulação do ar
  • 5. ABRANGÊNCIA DA ÁREA DE CONFORTO AMBIENTAL Redução do Impacto Ambiental: •redução de energia não-renovável •geração de energias renováveis •descarte de resíduos sólidos orgânicos e recicláveis •reuso da água •captação de águas pluviais •meios de transportes de massa menos poluidores •opções de transporte além do automóvel •cooperativas de reciclagem que também pensem a inserção social do catador de recicláveis •preservação de áreas sensíveis e de mananciais
  • 6. ABRANGÊNCIA DA ÁREA DE CONFORTO AMBIENTAL Mobilidade Urbana: •redução do consumo de energias não-renováveis por meio do aumento da oferta de transporte •público de massa e redução da frota de automóveis •cidade compacta na qual os deslocamentos são menores e qualificados Acessibilidade Urbana: •veículos motorizados, pedestres e ciclistas •desenho acessível Ergonomia Urbana : •acesso a variáveis básicas socio urbanas (moradia, empregos, comércio e serviços, recreação e lazer, áreas verdes, equipamentos públicos ...
  • 7. ABRANGÊNCIA DA ÁREA DE CONFORTO AMBIENTAL Segurança Urbana: •diversidade urbana - geradora de confiança e afinidade entre os habitantes de determinada rua ou bairro •diversidade de usos no espaço urbano - diversidade de pessoas e de horários de uso ao longo do dia - vida às ruas (JACOBS, 1965) •controle de velocidade das vias - fluidez, redução de atropelamentos e acidentes (conforme a situação) Espaços livres •grandes praças (gregárias), pequenas praças (do cotidiano) e espaços lineares (vielas, galerias e calçadas) •convivência, circulação e lazer •identidade própria do lugar, seja ele uma grande praça ou pequena galeria comercial. •micro drenagem - infiltração e armazenamento das águas pluviais
  • 8. ATUAÇÃO DO ARQUITETO Adaptação do meio construído à natureza: Condicionantes: •clima: MACROCLIMA: insolação, nebulosidade, temperatura, ventos, umidade, precipitação MESOCLIMA: vegetação, topografia, tipo de solo, obstáculos naturais e artificiais MICROCLIMA: mesmos elementos anteriores, mas em escala tal que o arquiteto possa interferir •latitude •altitude •posicionamento do lote em relação à orientação solar
  • 9. ATUAÇÃO DO ARQUITETO Elementos a controlar: •insolação – temperatura e iluminação •ventilação •umidade •ruído
  • 10. ATUAÇÃO DO ARQUITETO VIANNA, Nelson Solano; Gonçalves, Joana Carla Soares. Iluminação e arquitetura. São Paulo: Geros Arquitetura, 2007.
  • 11. ATUAÇÃO DO ARQUITETO Adaptação do meio construído às atividades humanas: Condicionantes: •usos e fins específicos •futuro – mudança de uso, de dinâmica, ampliação •tecnologia
  • 12. ATUAÇÃO DO ARQUITETO Elementos arquitetônicos para o equilíbrio energético •implantação do edifício no lote •aberturas - iluminação e ventilação natural - ativação de funções fisiológicas •vedações e proteções •cores e materiais •sombras e reflexões •flexibilidade do projeto •umidade e circulação de ar •disposição do lixo e remanescentes •conexão com o entorno e a cidade •promoção da convivência •locomoção inclusiva e alternativa
  • 13. A arquitetura não se mede pelo material de construção, pelos processos utilizados, pela forma, espaço ou luz, mas pelo comportamento das pessoas.
  • 14. Atividade para a próxima aula 1- LEITURA das páginas de 1 a 5: RHEINGANTZ, Paulo Afonso. Uma pequena digressão sobre conforto ambiental e qualidade de vida nos centros urbanos. Cidade & Ambiente. Universidade Federal de Santa Maria. Vol. 1, n.22, Jan/Jun 2001. Disponível em: http://www.fau.ufrj.br/prolugar/arq_pdf/diversos/conf_am b_qual_vida_cidades_par.pdf 2 - RESUMO IMPRESSO para dinâmica em classe e entrega para o professor.