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1
JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br
Informativo Nr. 1.015
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
( Florianópolis SC ) - sexta-feira, 14 de junho de 2013
Índice:
Bloco 1 - Almanaque
Bloco 2 - Opinião - Mario Gentil Costa - Considerações Crítivcas
Bloco 3 - Ir Paulo Roberto on line - " Misticismo " continuação
Bloco 4 - Pesquisa Web: " A Coluna da Força "
Bloco 5 - Ir Kennyo Ismail - " A Letra G na Maçonaria "
Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - " Dúvidas sobre o Painel "
Bloco 7 - Destaques JB
Pesquisas e artigos:
Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org
- Imagens: próprias e www.google.com.br
Hoje, 14 de junho de 2013, 165º dia do calendário gregoriano. Faltam 200 para acabar o ano.
Dia de Santo Antonio; Dia do Turista.
Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
2
Livro indicado
Exegese Simbólica para o Aprendiz Maçom
I Tomo - Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalhos de
Emulação
Autor – Ir. Pedro Juk - Editora – A trolha, Londrina 2.012
– Segunda Edição. www.atrolha.com.br - Objetivo –
Introdução a interpretação simbólica maçônica. Conteúdo –
Resumo histórico das origens da Maçonaria – Operativa,
Especulativa e Moderna. Apreciação – Sistema Latino e
Inglês – Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalho de
Emulação.
Tema Central – Origens históricas do Painel da Loja de
Aprendiz e da Tábua de Delinear. Enfoque – Exegese do
conteúdo dos Painéis (Ritualística e Liturgia, História, Ética e Filosofia). Extenso roteiro
bibliográfico.
 1276 - Enquanto a corte da Dinastia Sung estava exilada em Fuzhou, China, por conta da
invasão mongol, o jovem príncipe Zhao Shi é coroado Imperador Duanzong de Sung.
 1287 - Kublai Khan derrota as forças de Nayan e outros príncipes tradicionais Borjigin, no
leste da Mongólia e Manchúria.
livros e revistas
1 - Almanaque
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.
Eventos Históricos
3
 1381 - Ricardo II de Inglaterra se encontra com os líderes da revolta camponesa em
Blackheath. A Torre de Londres é invadida por rebeldes que entraram sem nenhuma
resistência.
 1807 - O exército de Napoleão Bonaparte derrota o exército russo na batalha de
Friedlândia.
 1821 - Badi VII, rei de Sennar, entrega seu trono á Ismail Paxá, General do Império
Otomano, encerrando a existência do Reino do Sudão.
 1846 - Fundação do estado norte-americano da California
 1900 - Havaí se torna parte do Estados Unidos da América.
 1926 - Brasil deixa a Sociedade das Nações.
 1940 - Segunda Guerra Mundial: o exército alemão invade Paris
 1942 - Anne Frank começa a escrever o seu diário
 1965 - Paulo VI cria a Diocese de Itabira, em Minas Gerais.
 1966 - O Vaticano anuncia a abolição do Index Librorum Prohibitorum (Índice de livros
proibidos).
 1982 - Termina a Guerra das Malvinas, entre Argentina e Grã-Bretanha, com a rendição
por parte dos argentinos em Port Stanley.
 Mitologia grega: Dia das Musas
 Dia Mundial do Doador de Sangue
 Feriado de Abrantes.
 Dia Universal de Deus.
 Dia Nacional das Relações Públicas.
(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)
1857 Fundação do Grande Oriente e do Supremo Conselho do Uruguai com 154 anos de
existência.
1933 Falece o Irmão Mário Behring, criador do sistema de Grandes Lojas.
feriados e eventos cíclicos
fatos maçônicos do dia
4
2002 Segundo parecer do Ministro Alcides Martins, o STJ do Grande Oriente do Brasil dá ganho
de causa aos Irmãos regularizados pelo Grão-Mestre Francisco Murilo Pinto e faculta-lhe o
ingresso no GOB, o que a GLMERJ tentava impedir. Os Irmãos do Rio de Janeiro foram
acolhidos pela ARLS Verdadeira Amizade nr. 2366 de Além Paraíba – MG (Estandarte
abaixo):
5
Mario Gentil Costa - Florianópolis.
Contato: magenco@terra.com.br
http://magenco.blog.uol.com.br
A despeito da idade, minha mente continua arejada, pelo menos naquilo
que considero fundamental para a convivência com as novas gerações. Isso me
estimula. É assim que fui e sou visto pelos ex-alunos de medicina, hoje colegas, com
quem convivi por 30 anos no magistério e entre os quais fiz e conservo dezenas de
amigos.
E se, em alguns aspectos, pareço sisudo, com ares e posturas intolerantes e
anacrônicas, meu propósito é sempre construtivo, pois defendo a tese de que é no
conhecimento, na experiência e na sabedoria das gerações mais antigas - e nos bons
livros - que as novas alimentam e plasmam seu desenvolvimento pessoal e coletivo.
Não sou contra a modernidade; sou apenas - e cada vez mais - seletivo com pessoas
e com idéias. E penso que não é justo acharmos que todas as inovações são benéficas.
Há algumas que representam enormes retrocessos. Posso errar - e erro, de fato - mas
minha intenção é sempre boa. Jamais me moveu o intuito de ser 'do contra',
simplesmente.
Feita esta declaração de princípios, volto-me para o tema da mensagem vinda de uma
leitora que aponta minha má-vontade com um autor consagrado, cujo nome não caberia
citar aqui, pois teria de entrar em pormenores e minha motivação, no momento, é outra.
Em geral, abordo temas e não pessoas. Mas, no caso específico, confesso um desejo
antigo e sufocado, que foi adiado por bom tempo; temia provocar discordâncias, já que o
homem é famoso, e eu não sou. Mexer com um suposto ícone literário é, em tese, um
gesto ousado. Em suma, pareceria despeito de um anônimo, invejoso com o sucesso
alheio.
Mas, em tese, que bom seria se todos os moços se dispusessem a promover a
discussão sadia e a defender suas idéias com disposição e desassombro. Tal postura
costuma desencadear carreiras vitoriosas, pois uma das virtudes do bom profissional,
além da competência, é a combatividade. E prevejo a todos que atuam em tais moldes
um belo futuro.
Mario Gentil Costa - MaGenco (2013)
2 - Opinião
6
Este Bloco é produzido às sextas-feiras
pelo Ir. Paulo Roberto Obreiro
da ARLS Rei David nr. 58 (GLSC) - Florianópolis
Contato: profqmc@terra.com.br
Paulo Roberto
Misticismo (Continuação)
Essas associações dos astros com os deuses acabaram formando a base dos
estudos astrológicos, com os astros atuando diretamente sobre os homens,
entretanto não mais como deuses venerados.
Grandes matemáticos, os mesopotâmios (principalmente os sumerianos e
babilônios), através da astrologia, chegaram a adquirir grandes conhecimentos de
astronomia, aprendendo a distinguir os planetas das estrelas e a prever os
eclipses; além disso, aprenderam a plantar de acordo com as fases da Lua,
dividiram o ano em doze meses lunares, os meses em semanas, a semana em sete
dias, sendo, cada um, consagrado a um astro, o dia em vinte e quatro horas, a
hora em sessenta minutos e o minuto em sessenta segundos.
Ao elaborar o seu sistema cosmológico, fizeram, então, uso das doze
constelações principais, através das quais o Sol e a Lua passavam regularmente, e
que foram as precursoras do Zodíaco. Notaram que, a cada duas horas, as
constelações se deslocavam 30º no firmamento, ou seja, um doze avos do círculo
completo, sendo que, durante muito tempo, a observação astronômica ficou presa
ao nascimento e ocaso dos corpos celestes, dentro desse padrão.
Um outro sistema de doze divisões, sem ligação com o primeiro, tinha suas doze
casas numeradas a partir da inclinação oriental sob o horizonte e representavam
áreas de existência, de acordo com o seguinte padrão:
 Vida;
 Pobreza/riqueza;
 Irmãos;
 Pais;
 Filhos;
 Doença/saúde;
 Esposa/marido;
 Morte;
 Religião;
 Honrarias;
3 - paulo roberto - " on line "
7
 Amizade;
 Inimizade.
Os planetas eram, assim, descritos de acordo com a casa ocupada e também da
relação e dos ângulos entre eles, o que podia revelar o tipo de influência que
poderiam exercer sobre os homens.
A Maçonaria, como, também, as religiões posteriores aos mesopotâmios, outras
sociedades iniciáticas e sistemas filosóficos, muito auferiu do culto solar criado
pelos sumerianos e da astrologia, aperfeiçoada pelos babilônios.
O mito solar, surgido na Mesopotâmia, adquire, na Maçonaria, fundamental
importância na mística utilizada para armar a doutrina moral, espiritual e filosófica
maçônica, já que a caminhada do Iniciado representa uma marcha em direção à
luz, meta transcendente dos povos antigos.
O fascínio do Sol está presente em muitas esferas da mística humana; assim, para
a alquimia, ele representa o ouro, para a teurgia, ele é a emanação de Deus, para a
magia, é a fonte de luz astral, enquanto que, para a Maçonaria, ele representa a luz
do conhecimento, a meta do Iniciado, que caminha das trevas do ocidente em
direção à luminosidade do oriente, onde o Sol nasce e de onde veio à luz das
antigas civilizações, entre as quais se incluem as mesopotâmicas.
Assim, quando um candidato à Iniciação penetra em um Templo Maçônico, para
ser Iniciado, o faz pelo ocidente, onde, simbolicamente, não há luz. Em sua
caminhada mística, posteriormente, irá passar pela parte menos atingida pelos
raios solares (o norte no hemisfério norte, ou o sul no hemisfério sul), depois pela
parte mais iluminada (norte, ou sul, dependendo do hemisfério), até chegar ao
oriente.
Pode-se notar, por essa descrição, que, simbolicamente, o Templo Maçônico é
cósmico, ou universal, pois representa a Terra, com seus pontos cardeais e seu
firmamento, estendendo-se de norte a sul e do oriente ao ocidente; as duas
colunas que se encontram no pórtico dos Templos Maçônicos representam,
simbolicamente, os Trópicos de Câncer e de Capricórnio, enquanto que a linha
imaginária existente, entre elas, é o Equador.
O teto dos Templos Maçônicos, decorados como o firmamento, apresentam, entre
várias constelações, alguns planetas, como Mercúrio, Júpiter e Saturno; todavia,
os astros principais, nessas representações, são o Sol (Marduc, ou Chamach), a
Lua (Sin) e uma estrela de cinco pontas, situada entre o Sol e a Lua e que
representa Vênus (Ichtar).
Os principais cargos de dirigentes de uma Loja Maçônica também são associados
ao misticismo religioso dos mesopotâmios, através de sua representação
astronômica, que engloba os sete planetas conhecidos na antiguidade (os quais
não eram todos planetas, pois tínhamos um satélite, a Lua, e uma estrela, o Sol).
Assim têm-se:
 Venerável (Presidente) – Corresponde ao planeta Júpiter que, no panteão
dos deuses babilônios, era o régio senhor dos homens; simboliza a
“Sabedoria”.
 1º Vigilante (1º Vice-Presidente) – Corresponde ao planeta Marte, que, como
o deus mesopotâmico, era o senhor da guerra, simboliza a “Força”.
 2º Vigilante (2º Vice-Presidente) – Corresponde ao planeta Vênus,
feminilizado na mitologia babilônica e sendo a deusa mágica da fertilidade e
do amor; simboliza a “Beleza”.
8
 Orador – Representa o Sol, pois, dele, emana a luz, como guarda da Lei
Maçônica, que é além de responsável pelas peças de oratória.
 Secretário – Corresponde à Lua, pois, na confecção das Atas, reflete as
conclusões legais do Orador (o Sol).
 Tesoureiro – Corresponde ao planeta Saturno, o deus babilônio frio e cruel;
com seus “anéis”, simboliza a riqueza.
 Mestre de Cerimônias – Corresponde ao planeta Mercúrio, o deus veloz e
astuto, pois esse Oficial Maçônico, sempre circulando pelo Templo, como
elemento de ligação, imita o planeta, que mais rapidamente circula em torno
do Sol.
PS. Esta matéria “O Misticismo na Mesopotâmia”, continua no próximo dia 21 de junho.
Chapecó nos espera!
9
Pesquisa Web
A Ordem Maçônica baseia os seus muitos princípios e os seus diversos
ensinamentos em símbolos e rituais. Podemos afirmar que uma das principais
características da Maçonaria, seja justamente aquela de procurar velar e proteger os
seus muitos segredos dos olhos daqueles que ainda sejam considerados profanos. A
maneira encontrada pela Ordem Maçônica para ministrar os seus muitos segredos e
ensinamentos aos seus Iniciados, é procurar sempre faze-lo utilizando-se de símbolos e
metáforas. Esta Simbologia Maçônica, sua interpretação e o seu entendimento são as
ferramentas utilizadas pelos maçons para os seu constante escavar de masmorras ao
vício e no seu permanente edificar e levantar de templos às virtudes.
O G.A.D.U em sua imensurável bondade concedeu ao Homem primitivo uma
inteligência capaz de construir, modificar e destruir componentes dos três reinos da
natureza ao longo dos tempos. Mas, para que o homem pudesse manipulá-los,
necessário se fez que ele inventasse ferramentas que o ajudasse em seu objetivo. A
Maçonaria através de sua simbologia concebeu no ferramental de pedreiros uma forma
inteligente de difundir sua doutrina filosófica, de tal modo que cada um dos Maçons
pudesse entender suas metas, tirar suas conclusões e usar esses instrumentos de
trabalho na construção de seu Templo interior.
No primeiro Grau simbólico encontramos o Esquadro, a Régua, o Compasso, o
Nível, o Prumo, o Malho e o Cinzel, utensílios fundamentais ao Maçom no seu trabalho
de lavrar, esquadrejar, medir e polir a P.: B.: com a finalidade de transformá-la em P.:P.:
O Esquadro é o Símbolo da Justiça e da Gratidão, seu ângulo reto simboliza a
conduta irrepreensível que o Maçom sempre deverá manter perante a sociedade,
4 - A Coluna da força
10
pautando todos os seus atos e decisões dentro da mais absoluta retidão e equidade no
trato de seus semelhantes. Em conjunto com o Compasso representa o "Escudo
Maçônico", signo mais conhecido da Maçonaria. É composto de dois ramos de
comprimento igual e provém da metade de um quadrado que é o Símbolo da Terra onde
se desencadeiam as paixões humanas e, o verdadeiro Maçom encontrando-se entre o
Esquadro e o Compasso está entre o Céu e a Terra, ou ainda, entre a matéria e o
espírito. Sendo o Esquadro o instrumento que se destina a dar forma regular a todo
material, serve simbolicamente, para indicar ao Maçom que sob o ponto de vista moral,
deve ser empregado para corrigir as falhas e as desigualdades do caráter humano.
Como Símbolo da justeza que conduz o homem à perfeição, o Esquadro torna-se o
Emblema da Sabedoria e, como tal, além de figurar sobre o Alt.: dos JJur.: figura
também no Colar do V.: M.: para indicar que ele deve ter como sentimentos os Estatutos
da Ordem e agir de uma única forma que é a retidão. Na posição da Ordem do Grau de
Apr.: a qual ostenta quatro Esquadros e cuja interpretação é astronômica, porque nesta
forma está contida quatro vezes no ponto onde se cortam os diâmetros do círculo
zodiacal, que os dividem em quatro partes, correspondendo cada uma à estação do ano
respectiva, de conformidade com a inclinação do Sol em sua carreira
O Compasso quase que inseparável do Esquadro é o Compasso. Enquanto
aquele serve para regular as nossas ações, este deve traçar os justos limites a
conservar em nossa conduta para com os nossos semelhantes. É o Compasso um
instrumento de dois ramos de madeira ou metal, reunidos por uma de suas
extremidades de maneira a poder afastar-se ou aproximar-se uma da outra para medir
ângulos, traçar círculos de dimensões diferentes. Estes diversos círculos nos dão a ideia
do pensamento nos vários círculos de raciocínio que podem atingir, ora largas e
abundantes posições, ora a raras e estreitas conclusões, mas todas elas sempre claras
e positivas. O Compasso da Justiça é a própria razão que determina, não só a origem,
mas ainda a legitimidade do direito. Representa as radiações da inteligência e da
consciência do homem. No Grau de Apr.: tem suas pontas voltadas para o Oc.: e
colocadas sob os ramos do Esquadro que são voltados para o Or.:, simbolizando assim
que o Apr.: só trabalha na P.: B.: e, então dela não poderá fazer uso enquanto não
estiver perfeitamente polida e esquadrejada. Podendo-se abrir em diversos ângulos ele
passa a ser um instrumento valiosíssimo na simbologia maçônica, assim, a 60° a
espiritualidade vai dar no cosmos, a 9Oº torna-se o Esquadro indicando que, com esta
abertura máxima os limites de espírito humano não poderiam ser transpostos.
A Régua como ferramenta usada para medir e delinear os trabalhos, assim como,
para traçar linhas retas, deve servir como utensílio de meditação, de consciência, de
inteligência e de cautela ao Maçom na execução de seus afazeres, ou na tomada de
decisões, que o permitam traçar na P.:B.:, retas que a tornem Cúbica. Antigo Símbolo da
retidão, do método e da lei, a Régua é considerada o emblema do aperfeiçoamento e,
Como a reta não tem começo nem fim, ela também é vista como Símbolo do Infinito.
Significa ainda o meio de assegurar o cumprimento das normas do comportamento
humano - sem as quais não pode haver ordem. Estas normas constituem o equilíbrio de
todas as ações, assim, elas consubstanciam uma medida que pode ser avaliada pelos
módulos da Régua.
Mas qual destas ferramentas deve ser inicialmente usada pelo Apr.:? Claramente
o neófito deve escolher a régua, dada a sua simplicidade e conhecimento vulgar. Mas a
escolha deve ir além da comodidade. Primeiramente deve-se que o neófito não
conseguirá se apoiar no esquadro, pois sua retidão e senso de justiça exigem maior
sabedoria e beleza do aprendiz. Considera-se que o operador do esquadro tenha uma
11
conduta irrepreensível, o que dificulta o início da carreira maçônica, pois claramente
ficará o neófito acanhado pelo medo de errar. O compasso com todos os seus círculos
que demonstram uma perfeição e lógica perfeita do raciocínio humano é por demais
complexo para ser operado pelo novo maçom.
O que resta é a régua, um instrumento simples e fácil de se reconhecer, que já
demonstra os limites que o maçom deve estabelecer para iniciar sua jornada. A
simplicidade e o marco zero da régua devem ser considerados parâmetros para que o
maçom agregue valores antes desconhecidos. Inicialmente o profano selecionado para
entrar na maçonaria é livre e de bons costumes, o que permite a sua entrada em uma
loja maçônica. Mas como todos irmãos sabem, a maçonaria é uma filosofia de vida, que
objetiva um mundo melhor e com homens melhores, por isso a P.:B.: (alma do neófito)
deve ser trabalhada.
Todo trabalho exige uma ação, que só se concretiza com a vontade de se iniciar a
viagem do conhecimento. Mas cada um prepara sua mala como pode, sendo que iniciar
um caminho tortuoso quando existe uma melhor opção é certamente um erro. Por isso
deve ser escolhida a régua.
Muitas obras maçônicas apontam que a régua é o símbolo da Retidão.
Representa a boa administração do tempo que deve ser divido no autoconhecimento,
meditação, estudo e repouso. Ou seja, nada ação apenas reflexão, estipulando-se
quando para, quando começar, quando ir em frente, quando recuar.
Mas a simples delimitação do ímpeto humano já é suficiente para o inicio da
jornada? Claro que não precisamos de um impulso, e tal catalisador está na Coluna
Dórica. É a mais pesada e robusta de todas. Possui caráter masculino e austero. O
capitel é mais simples e geométrico e a ordem guarda relação de proporção entre
largura e altura menor, o que faz com que a coluna e consequentemente a construção
sejam mais baixos, robustos.
Esta coluna obscura, que se encontra à esquerda da porta de entrada, frente ao
norte, ostenta no centro da face voltada para o oriente, a letra B, que é a primeira do
hebraico Bohaz ou Bongaz, ou seja, in fortitudine, que quer dizer no valor e na coragem.
Era o nome do esposo da moabita Rute, pai de Davi e avô de Salomão.
Na maçonaria prática do rito escocês antigo e aceito esta palavra é traduzida para
Boaz. O trolhador e o trolhado têm, portanto, cada um, uma letra vogal e uma consoante
a dizer. (Ementa – onde se lê trolhador e trolhado, deve-se ler: “TELHADOR E
TELHADO”, já que trolhar é de alisar e trolhado seria aquela parede ou outro material
que teve arestas e defeitos aparados. É muito comum se fazer essa confusão).
Segundo os antigos rituais, esta coluna foi posta no pórtico do templo para
lembrar aos filhos de Israel que iam ou vinham da adoração, a coluna da nuvem que
obscureceu o caminho do faraó e seu exercito, que os perseguiam, quando fugiam da
escravidão do Egito.
Não obstante, segundo afirma um autor, o seu significado original remonta a
tempo muito mais remotos, assegurando-se que esta coluna representa a estrela polar
do norte e era então camada a estrela de horus, nome que posteriormente foi mudado
para pelo de TAT ou TA-AT, que significa em fortaleza e foi considerado como emblema
da força, daí muitos autores atribuírem a isto a origem da Palavra Sagrada do Aprendiz.
12
Sobre a coluna do norte deve estar constantemente em observação o olho do 2º
Vigilante, que em linha reta cai sobre este ponto cardeal e pode dirigir-se de norte a sul.
O símbolo B no centro da referida coluna mostra a linha de SHU que assinala a divisão
equinocial e forma um triangulo em Horus, e por isso se diz que TAT representa a Terra
e o Triangulo o primeiro grau da maçonaria simbólica em relação ao mundo.
Existe outra interpretação para a inicial B, a que significa em e O. A. Z fortaleza e
como se diz Deus impôs ao povo de Israel o seu domínio em fortaleza, resulta a sua
justa aplicação com relação ao símbolo B, que ostenta a grande Coluna no centro e que
atualmente constitui a inicial da Palavra Sagrada do Aprendiz Maçom.
Pelo que diz respeito ao material que foi construída, a Bíblia nos diz que esta
coluna era de bronze, resulta, porém que o seu aspecto denotava que o material com
que estava construída superava ao que hoje chamamos de bronze; a respeito da cor
escura, está manifesto, porque se trata de recordar ao povo de Israel, como já foi dito
antes, a coluna da fumaça que cegou aos seus perseguidores, quando fugiu da
escravidão. A interpretação atual consiste em que recebe a pálida luz do sul,
circunstanciada pela qual forçosamente vê-se obscura.
Muitos afirmam que a coluna era oca e havia compartimentos dentro dos quais
estavam guardados os tesouros, as ferramentas e o Livro da Lei.
O significado filosófico da coluna B refere-se a que representa a força, o repouso,
a fêmea, o negativo, o conservador, o receptor, a matriz, a matéria, o concreto, o
principio, a virtude e etc; e, por conseguinte simboliza ao conjunto de forças e princípios
que a natureza necessita para o seu desenvolvimento de vida eterna. Refere-se também
aos poderes de firmeza e coesão que sustentam o mundo no espaço, ou seja, na
gravitação universal.
Verifica-se desta foram que a filosofia entranha nos ensinamentos da Coluna B se
reduzem ao estado do que principia, do que se define origem das coisas e do que deve
ser executado materialmente com a força de vontade.
Ao pé da grande coluna B e do lado norte, vê-se a pedra bruta, objeto do trabalho
a que se devem dedicar os aprendizes maçons.
Diz-se simbolicamente, que a débil luz que ilumina a coluna do norte ou coluna B,
representa a ação gradual da ciência que se inculca nos irmãos aprendizes, para não
fracassarem com a difusão de falsas teorias e ensinamentos torcidos.
Moralmente, essa luz débil protege o iniciado, para que não fique cego e volte a
cair nos erros e preocupações vulgares. Indica-nos também que devemos fazer uso do
sacrifício pessoal, porque a Constancia e o trabalho moderado nos faz atingir o
aperfeiçoamento intelectual e espiritual dentro dos nossos escassos conhecimentos
sobre a arte real.
Assim podemos ver que a referida coluna tem um simbolismo especial tendente a
chamar inicialmente a atenção do neófito, e apesar dela se encontrar na escuridão deve
o aprendiz aprender inicialmente a sair das trevas para atingir a luz. Mas tal mudança só
pode ser realizada mediante uma vontade exteriorizada pela força, que deve ser
regulada pela régua, para que posteriormente possa o obreiro se preocupar com
instrumentos mais complexos e que possam levar a um novo desenvolvimento.
13
Não se propõe que o aprendiz ignore os outros instrumentos de trabalho do
maçom, que são igualmente importantes, mas o neófito deve ter em sua mente suas
limitações, pois o egocentrismo é um vicio que já devia ter sido superado com a câmara
das reflexões.
As colunas representativas da sabedoria e beleza são importantes como ponto
referencial de valores maiores a serem atingidos, pois não se pode cobrar que o
aprendiz tenha sua alma dotada de beleza e sabedoria em um primeiro momento, haja
visto que inicialmente ele é apenas livre e de bons costumes, devendo galgar pelos
graus maçônicos e pelos degraus da escada de Jacó, com o fim de adquiri beleza e
sabedoria.
A beleza e sabedoria tratadas na maçonaria não se confundem com o
conhecimento vulgar, são altos valores, embasados em estudos e conhecimentos
maçônicos adquiridos durante o tempo. Mas a força está junta ao neófito, afinal ele é
livre e de bons costumes, tendo apenas que direcionar tal força pelo caminho certo, e
para isso deve usar inicialmente a força e a régua.
Mas para que tanta cautela ao iniciar o estudo dos ensinamentos maçônicos?
Esta resposta esta no painel alegórico de aprendiz.
No painel da loja de aprendiz, observamos em primeiro plano as três colunas
mestras dispostas de maneira a formar um triângulo, símbolo máximo da perfeição e do
equilíbrio, representando, por conseguinte os três mundos inteligíveis, que
correspondem pela analogia: O mundo físico ou natural representado pela coluna da
força; o mundo espiritual ou metafísico, simbolizado pela coluna da beleza e o mundo
divino ou religioso, expresso pela coluna da sabedoria, qualificando a onipotência e
onisciência e a onipresença do Grande Arquiteto do Universo, que constitui a tela de
fundo de toda a meditação porque tudo está ligado e unido num mesmo todo.
As colunas projetadas dentro do painel mostram-nos ainda seu apoio no
pavimento de mosaico, que é a personificação da dualidade ou pares opostos, como dia
e noite, a dor e o prazer, a honra e a calúnia, o êxito e a desilusão, pois é na dualidade
que repousam todos os caminhos de nossa existência, porquanto são os dias dos
homens que fazem o julgamento de sua própria conduta.
Na coluna da força, repousa o punhal, símbolo da força bruta, utilizado para
decapitar e cortar a cabeça de São João - Juan que etimologicamente significa Graça
Divina.
Iniciando, pois nossa jornada, auxiliada e conferida pela retidão do prumo,
encontramos à nossa direita a lâmpada que é a imagem da iniciação, a razão
esclarecida pela inteligência e sua chama ilumina o saber ou o ser interno, pois só se
pode caminhar nas trevas em direção à luz, a qual atrai nossa natureza espiritual e
material, indicando-nos a necessidade de superar o estado de desordem que caracteriza
o homem, escravo de suas paixões, vícios e erros, ensejando-nos a trabalhar nosso ser
para que se manifeste a perfeição sublime.
Continuando, encontramos o esquadro, que representa a faculdade do juízo e que
permite comparar a retidão, a direção do ideal, segundo nos mostra a própria marcha do
aprendiz.
14
Desta maneira, chega-se à coluna da beleza, onde encontramos a pedra bruta, já
com os instrumentos de trabalho postos às nossas mãos a fim de que iniciemos o
trabalho árduo de desbastá-la, utilizando-se do malho e do cinzel que vêm a ser,
vontade e julgamento.
O malho representa a força inconsciente, a vontade bruta maciça, enquanto que o
cinzel, é o juízo, a força criadora do espírito e juntos, utilizados com presteza e exatidão,
têm o objetivo de definir, que o homem deve dominar seus impulsos e tornar-se firme e
semelhante a um metal purificado no cadinho de modo que as suas impulsividades
habilmente orientadas possam, com energia e firmeza, realizar o ato desejado com
precisão.
Pela ação combinada dos dois instrumentos, comprovada pelo esquadro,
colocamo-nos em harmonia com nossos semelhantes, o que nos permite progredir na
senda do bem, pois da pedra bruta conseguimos a pedra cúbica que é, na realidade, a
pedra filosofal dos alquimistas.
Continuando nessa busca incessante, dirigimo-nos à coluna da sabedoria, que
representa o Venerável Mestre, do qual recebemos a palavra sagrada que significa "Na
Força", ou seja, reconhecemos através da palavra sagrada, isto é, do Verbo Divino, que
a força verdadeira não se encontra no exterior, no mundo dos efeitos, porém,
internamente, ficando aqui patente um profundo sentido esotérico onde o mestre não dá
a todos a chave de suas parábolas: "a fim de que vendo não vejam; ouvindo, não
ouçam", portanto procurai e achareis, batei e abrirse-vos-á.
Neste exato momento é - nos possível adentrar o círculo com o ponto no centro,
representação da unidade princípio (o ponto) no centro da eternidade (o círculo, linha
sem começo nem fim), porque chegamos ao domínio pela ciência e pela sabedoria da
natureza, pensamento e verdade, pois o homem é o microcosmo ou pequeno mundo e
conforme o dogma das analogias, tudo o que está no grande mundo (macro) reproduz?
Se no pequeno (micro).
Por sobre o círculo sagrado, encontramos exposto no altar, o livro da lei que é o
símbolo máximo da elevação de nossos pensamentos, por meio do qual conhecemos a
verdade, que é o propósito de toda experiência.
Suportada pelo livro da lei fica a escada de Jacó, cujo cimo toca os céus, descrita
com propriedade no livro de Gênesis - Capítulo 28, versículo 1O a 13, onde Jacó viu
anjos que desciam e subiam por ela e Jeová disse-lhe: "Eu sou Jeová, Deus de teu Pai
Abraão e de lsaac".
"A terra em que estás deitado, a darei a ti e à tua posteridade; a tua posteridade
será como o pó da terra e se dilatará para o Ocidente e para o Oriente, para o Norte e
para o Sul. Por ti e por tua descendência serão benditas todas as famílias da terra".
"Eis que estou contigo e te guardarei por onde quer que vá e te reconduzirei para
esta terra; porque não te abandonarei até ter Eu cumprido aquilo de que te hei falado".
A interpretação da escada de Jacó é que este é o único caminho para atingirmos
o êxtase total, a plenitude, entretanto, devemos mais uma vez superar os obstáculos que
encontramos em nossa ascensão, pela fé renovadora, simbolizada e identificada pela
Cruz.
15
A âncora aqui não representa tão somente a esperança, todavia sua colocação
nos degraus da escada de Jacó, significa o elemento que deve ser ultrapassado, pois a
âncora tem a finalidade precípua de nos fixar à matéria.
O cálice representa a provação, o juízo final, transposto este obstáculo, atingimos
a luz maior, a estrela de sete pontas ou dos magos conforme o arcano XVIII do livro de
Thot.
A estrela de sete pontas é o grande pináculo da luz eterna, síntese da unidade a
que respondem as sete vozes da análise, o Apocalipse, onde os sete anjos, com as sete
trombetas, suas sete espadas, etc., caracterizam o absoluto da luta do bem contra o
mal, pela palavra, pela associação religiosa e pela força.
Assim, os sete selos do livro oculto são abertos sucessivamente e a iniciação
universal se realiza porque atingimos o grau máximo de perfeição e estamos aptos a
achar a paz do coração, o desvanecimento do espírito, o ritmo da evolução e em
comunhão perfeita e consciente com o ser Supremo.
O céu é a imagem do infinito, as estrelas representam a idéia Divina que nos
descobrem o mundo da realidade e da verdade, porque a perfeição é infinita,
representada pelo sol que nasce no Oriente, fonte natural de luz e da sabedoria e do
princípio criador.
Este é o horizonte apresentado ao aprendiz, um caminho de estudos e ações que
levam ao G. A. D. U., em contraponto ao que foi realizado pelos profanos durante os mal
fadados anos da humanidade. A incansável busca por poder gera grandes homens e
grandes déspotas, cabe ao ser humano escolher qual deles ele deseja ser. O sucesso
não se alcança de forma fácil e aqueles que o alcançam tem problemas em mantê-lo,
pois o caminho mais fácil não instrui o ser para manter suas conquistas.
Temos vários exemplos destes viços que corroeram a alma de vários homens;
Napoleão, Hitler, Alexandre o Grande, O Império Romano e outros que tentaram usar a
força desmedida e nunca atingiram a beleza e a sabedoria que se encontram no topo da
Escada de Jacó, uma grande alegoria da teoria dos valores de Platão, onde há um bem
maior e o homem deve buscá-lo.
Mas hoje tal busca se encontra suspensa, o homem está mais preocupado em
agredir a natureza do que viver em harmonia dentro de um sistema natural. Mas
lembramos que todo sistema natural se regula, e para tanto é necessária a eliminação
do agente causador do desequilibro, e daí perguntamos seria tal agente o homem? Não
é apenas uma grande força desmedida.
16
A LETRA "G" NA MAÇONARIA
by Kennyo Ismail
Qual o significado da letra “G” comumente presente
no centro do Esquadro & Compasso?
Vários autores apontam vários significados, muitos dos quais absurdos: God, GADU,
Grande Geômetra, Ghimel, Gama, Geração, Gênio, Gnose, Gomel, Glória, Gibur,
Gibaltrar, etc.
Há ainda aqueles autores que, sem conseguirem se aprofundar na pesquisa sobre o
tema, preferem afirmar que o verdadeiro significado do “G” é um grande mistério
maçônico, talvez nunca revelado. Uma desculpa um tanto quanto poética.
A letra G é um daqueles tantos símbolos que sobrevivem aos séculos mas, infelizmente,
perdem seu significado original, ganhando vários outros significados ao longo do tempo.
E vez ou outra, um desses significados novos prevalece, sepultando de uma vez por
todas o original.
Séculos atrás, conhecimento era algo raro, reservado a pequena parcela da população,
restrito aos poucos com berço ou condições financeiras para tanto. Naqueles tempos, a
Geometria era tida quase como uma ciência sagrada, mãe da arquitetura e da
construção, sem a qual as Catedrais não podiam ser planejadas e concluídas. As
crianças não aprendiam Geometria nas escolas, como ocorre atualmente. Apenas
aqueles que trabalhavam com construções aprendiam tais lições. Em resumo, a
Geometria era a ciência do maçom operativo, uma ciência que os distinguia dos demais,
que tornava possível a execução da Arte Real, que levanta templos às virtudes.
A presença do “G” no Templo é representativo da Geometria como a ciência maçônica;
como foco do estudo, conhecimento e prática do trabalho maçônico; e principalmente
como origem da Arte Real, base para o uso de todas as ferramentas do maçom. Esse
5 - a Letra "g" na maçonaria
17
significado pode ser comprovado em todos os antigos Catecismos Maçônicos que se
tem conhecimento.
A letra “G” definitivamente não é “God” ou qualquer outro nome relacionado ao Grande
Arquiteto do Universo. Apenas nas línguas anglo-saxãs, a palavra referente a Deus
começa com “G”, enquanto que o uso do “G” também sempre constou nos países de
línguas latinas. Se “G” fosse God (inglês e holandês) ou Gott (alemão), então nos países
como França, Espanha, Itália e Portugal utilizariam um “D”: Dieu (francês), Dios
(espanhol), Dio (italiano) e Deus (português). E isso não aconteceu e não acontece, nem
nesses países e nem nos que adotam as línguas latinas. Já a palavra “Geometria”
mantém sua letra inicial tanto nas línguas anglo-saxãs como nas latinas: Geometry
(inglês), Geometrie (holandês e alemão), Géométrie (francês), Geometría (espanhol),
Geometria (italiano e português).
O surgimento de novos significados para o “G” foi surgindo entre o século XVIII e XIX,
quando os intelectuais-maçons da época, achando a simbologia maçônica de certa
forma simplista, começam a inventar significados considerados por eles mais profundos
e adequados para os símbolos maçônicos e pegar emprestado símbolos de outras
fontes (astrologia, alquimia, cabala, templários, etc), criando novos rituais e ritos.
Ao indicar num mesmo ritual que uma única letra tem 07 diferentes significados, não
relacionados entre si, os “sábios da maçonaria” daquela época, assim como os de hoje,
revelam uma informação importantíssima a todo maçom estudioso: na tentativa de
“florear” nossa simbologia, se mostram grandes incoerentes.
Sim, “G” é apenas “Geometria”.
Pode não parecer muita coisa hoje, mas na época era.
Espero que o próximo maçom a se aventurar em escrever sobre o “G” na Maçonaria não
subestime a inteligência de seus irmãos. Não basta apenas pegar o dicionário, abrir no
“G”, selecionar algumas palavras legais e depois filosofar um pouquinho sobre elas. É
exatamente assim que perdemos a nossa história.
Seção: Simbologia | 11 Comentários
18
O presente bloco
é produzido pelo Ir. Pedro Juk.
Loja Estrela de Morretes, 3159
Morretes - PR
dúvidas sobre o painel
O Irmão Thiago Eorli Freitas Davi, Aprendiz Maçom da Loja Renovação, 2.628, REAA, GOB,
Oriente de Bayeux, Estado da Paraíba, apresenta a seguinte questão:
thiagodmpb@hotmail.com
Venho através deste e-mail, tentar sanar uma dúvida minha sobre o Painel do Grau de
Aprendiz. O Painel do Grau 1 me intrigou sobre uma questão em relação a “lógica” da
ritualística. Conforme a abertura ritualística dos trabalhos da Loja em sessão ordinária,
sabemos que o Irmão 2º Vigilante se senta ao sul para observar o SOL no seu meridiano e
chamar os obreiros para o trabalho e que o Irmão 1º Vigilante de senta no ocidente, pois é
lá onde o sol se oculta e a noite chega, tendo assim a missão de pagar os Obreiros e
despedi-los contentes e satisfeitos. O Painel do Ritual é assim: (NOTA DE PEDRO JUK - o
Irmão apresenta um Painel de Aprendiz cuja banda sul por inteira encontra-se com a
representação da noite estrelada – o Sol no lado do Orador e a Lua no do Secretário)
6 - Perguntas & Respostas
19
Porém já vi em alguns lugares ele da seguinte maneira, e que é a que eu acredito que
esteja certa (NOTA DE PEDRO JUK - o Irmão apresenta outro painel de Aprendiz onde
toda a banda norte por inteira encontra-se com a representação da noite estrelada, a Lua
no lado do Orador e o Sol no lado do Secretário).
E na própria Abóbada Celeste (página 26 do Ritual edição 2009) a lua é do lado esquerdo.
As minhas dúvidas são:
Por que no Painel o Sol fica do lado esquerdo (lado da coluna do 1º Vigilante) do painel se
o 2º Vigilante é quem convoca os obreiros para o trabalho ao meio-dia?
Por que no Painel a Lua fica do lado direito (lado da coluna do 2º Vigilante) do painel se o
1º Vigilante é quem fecha a loja, paga os obreiros e os despede contentes e satisfeitos a
meia-noite?
Na minha lógica o correto seria o sol ficar no lado direito do painel, pois é o lado em que o
2º Vigilante convoca os Aprendizes para o trabalho ao meio-dia. E a lua ficar do lado
esquerdo do painel uma vez que o 1º Vigilante paga os Obreiros e os despede contentes e
satisfeitos a meia-noite.
20
CONSIDERAÇÕES
Em primeira análise eu gostaria de salientar que o Painel da Loja de Aprendiz no Rito
Escocês Antigo e Aceito (rito de origem francesa) não possui fundo em dégradé como os
dois apresentados na questão. Aliás, tradicionalmente o fundo nem deveria apresentar
cor. O Painel adotado no GOB, página 84 do Ritual em vigência não expõe esse fundo
apresentado nos exemplos anexos inseridos na vossa questão, até porque tal fundo não
representa a abóbada celeste decorada comum no Rito em questão.
Embora até sugestiva a sua colocação, o Painel da Loja não represente essencialmente a
topografia da Sala da Loja (Templo).
O lado mais claro sob o ponto de vista do Hemisfério Norte no Painel está representado
pela marcha do Sol com as três janelas – note que no Norte elas não existem. Quanto aos
Vigilantes, a joia distintiva (nível) do Primeiro está no lado Norte, enquanto que a do
Segundo (prumo) está na banda Sul (Painel do GOG). Assim também estão as joias fixas –
Pedra Bruta no Norte e a Cúbica no Sul.
Quanto ao Sol e a Lua. No Painel correto o primeiro estará no lado nordeste em
consonância com o lugar do Orador (emana as Leis), enquanto que a segunda estará
posicionada a sudeste correspondendo ao Secretário (luz reflexa – anota as leis
emanadas). Nesse sentido o Sol e a Lua (luz ativa e luz passiva) expostos no Painel
representam essas duas Dignidades, nunca simbolizando o lado mais escuro ou mais
claro do recinto.
Quanto à abóbada decorada que recobre a Sala da Loja, ela é no Rito Escocês a
representação do firmamento, onde o Sol é ali colocado para representar o Oriente
(nascente) e a Lua no Ocidente para simular o ocaso. Nesse caso existe a analogia do
Venerável com o Sol colocado no Oriente e do Primeiro Vigilante com a Lua colocada no
Ocidente.
Painel da Loja e Abóbada Celeste são alegorias distintas.
Sem qualquer intuito de propaganda, sugiro ao Irmão a aquisição do livro Exegese
Simbólica para o Aprendiz Maçom – Tomo I de minha autoria – www.atrolha.com.br – onde
dedico estudos sobre os Painéis da Loja.
T.F.A.
PEDRO JUK
jukirm@hotmail.com
ABRIL/2013.
Na dúvida pergunte ao JB News ( jbnews@floripa.com.br )
que o Ir Pedro Juk responde ( jukirm@hotmail.com )
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
21
Lojas Aniversarantes da GLSC:
Data Loja Oriente
21/6 Harmonia Brusquense nr. 61 Brusque
24/6 Luz nr. 72 Jaraguá do Sul
24/6 Acácia Itajaiense nr. 1 Itajaí
24/6 Elos da Fraternidade nr. 84 Concórdia
24/6 Amizade ao Cruzeiro do Sul II nr. 90 Joinville
24/6 Cinzel nr. 89 Curitibanos
01/7 Alferes Tiradentes nr. 20 Florianópolis
07/7 Templários da Nova Era nr. 91 Florianópolis
07/7 Solidariedade Içarense nr. 73 Içara
ACADEMIA CATARINENSE MAÇÔNICA DE LETRAS
Fundada em 21 de abril de 1989
Rua dos Ilhéus, 38 – Edifício APLUB – 1º andar
Caixa Postal 30 – Fone: (48) 3952-3300
CEP 88010-320 – Florianópolis – Santa Catarina
www.acml.org.br
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
A Academia Catarinense Maçônica de Letras, através de seu Presidente, Acadêmico
Ademar Valsechi, em conformidade com o Estatuto e Regimento Interno, convoca os Ilustres
Acadêmicos Membros da Administração da “ACML” para a reunião administrativa a realizar-se
no dia 28 de junho (sexta-feira) do corrente ano, as dezenove horas, tendo como local o Salão
de Festas do Edifício APLUB, 10º, sito a Rua dos Ilhéus, 38, n/Capital.
ORDEM DO DIA
1. Informação da Secretaria de correspondências recebidas e expedidas bem como
atos, portarias, atos de comissões, etc.
2. Balancete da situação financeira e planilha dos pagamentos de cada Acadêmico e
abertura de conta bancária entre outros assuntos.
3. Parecer da Comissão de Pareceres (ato n° 002/2013 do Presidente da ACML) sobre
inscrição de candidatos a cadeiras vagas conforme Edital n° 001/2013 de 05/06/2013.
7 - destaques jb
22
4. Elaborar calendário para programação da ACML exercício 2013, incluindo a posse de
novos Acadêmicos.
5. Palestra do Presidente da ACML, Acadêmico Ademar Valsechi (cad. n° 4) sobre
“Como e Porque a Maçonaria Passou de Operativa a Especulativa”.
6. Outros assuntos de interesse da “ACML” e da Ordem.
Acadêmico José Carlos Pacheco
Secretário
ACADEMIA CATARINENSE MAÇÔNICA DE LETRAS
Fundada em 21 de abril de 1989
Rua dos Ilhéus, 38 – Edifício APLUB – 1º andar
Caixa Postal 30 – Fone: (48) 3952-3300
CEP 88010-320 – Florianópolis – Santa Catarina
www.acml.org.br
Florianópolis, 05 de junho de 2013.
Edital n° 001/2013
A ACADEMIA CATARINENSE MAÇÔNICA DE LETRAS, através de seu Presidente,
Acadêmico Ademar Valsechi, no uso de suas atribuições estatutárias e de acordo com o
Regimento Interno e decisão de Assembléia Geral, declara vaga cadeiras, e abre inscrição
para o preenchimento das mesmas na ACML, cujos Patronos são, Esperidião Amin Helou
Filho (cad. n° 11), último ocupante Acad. Doralécio Soares (falecido), Cantídio Quintino
Regis (cad. n° 1), vaga com desligamento do Acad. Emmanuel Marcos Cruz e Prado e Luiz
Delfino dos Santos (cad. n° 28), vaga com desligamento do Acad. Pedro Moacyr Mendes
de Campos, cujos requisitos para o preenchimento são os seguintes:
1. Os candidatos ao preenchimento dessas vagas deverão ser apresentados por três
Acadêmicos Membros Efetivos e satisfazer os requisitos definidos no art. 77, do
Regimento da Academia a saber:
a) Ser mestre Maçom no mínimo há três anos;
b) Residir no Estado de Santa Catarina;
c) Comprovar ser membro ativo, honorário ou remido de uma loja Maçônica
Simbólica de qualquer obediência regular;
d) Ter idade superior a 30 (trinta) anos (cópia da Carteira de Identidade);
e) Ter prestado relevantes serviços á cultura em geral e à Maçonaria em particular;
f) Ter publicado trabalhos literários em jornais ou revistas maçônicas ou
profanas;
g) Preencher cadastro oficial juntando Curriculum Vitae Maçônico e Profano.
2. Publicado o Edital para admissão de Membros para a ACADEMIA e de acordo com
o artigo 84 do Regimento Interno e parágrafos observar o seguinte:
a) O prazo para resposta à indicação será de 30 (trinta) dias a partir da publicação
do Edital;
b) Encerrado o prazo, o Presidente da ACADEMIA encaminhará a(s) proposta(s)
recebida(s) à Comissão de Pareceres, para pronunciar-se a respeito da
legalidade da documentação dos candidatos;
c) Recebido o parecer da Comissão de Pareceres, o Presidente da ACADEMIA
convocará uma reunião da Diretoria para examinar a aprovação ou rejeição do
23
encaminhamento da(s) candidatura(s) à Assembléia Geral Extraordinária para
decisão;
d) Aprovado pela Assembleia o candidato será comunicado da data e local da
posse.
3. Para ser admitido como Membro Efetivo, o candidato, depois de aprovado e antes
de ser empossado, deverá cumprir as seguintes exigências de acordo com o art. 95
do Regimento Interno:
a) Efetuar a Tesouraria o pagamento equivalente ao valor de um salário-mínimo,
vigente no país, a título de Jóia;
b) Recolher, aos cofres da ACADEMIA, antes ou na posse, a contribuição anual de
R$ 100,00 (cem reais), podendo, a critério da Diretoria, serem cobrados,
proporcionalmente, por semestre ou mensal.
c) Doar à ACADEMIA, pelo menos uma vez por ano, um livro de sua autoria ou de
sua predileção, de interesse cultural em geral ou especificamente maçônico,
científico ou artístico.
A documentação deverá ser encaminhada juntamente com a ficha cadastral, o
Curriculum Vitae Maçônico e Profano e duas fotos ¾ do candidato para o endereço
abaixo:
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Rua dos Ilhéus, 38 – Edifício APLUB – 1º andar Fone: (48) 39523300
CEP 88010-320 – Florianópolis – Santa Catarina
Gabinete o Presidente da Academia Catarinense Maçônica de Letras, na cidade de
Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, aos cinco dias do mês de junho do ano
de dois mil e treze da E V
Acadêmico Ademar Valsechi
Presidente
Chegando...
O livro do mês do Círculo do Livro Maçônico. Trata-se da obra de Denizart
Silveira de Oliveira Filho intitulada "Da Elevação Rumo à Exaltação" Volume II.
Comentários à Terceira até a Sétima Instrução são os temas profundamente
abordados nas 227 páginas da Editora Maçônica "A Trolha".
24
Última Sessão
Nesta quinta-feira (13) à noite a última Sessão Econômica da atual
administração, na Loja Templários da Nova Era. Nada demais na Ordem do
Dia. Apenas uma rápida prestação de contas. O jovem Irmão Clovis Antonio
Petry será instalado e empossado, em Sessão Especial, amanhã, sábado, dia15,
às 17h00, no Templo da GLSC.
Ao Venerável que sai o dever da missão cumprida. Ao que entra, a cadeira o
espera com toda a energia, para que tenha a performance acima do esperado.
Felicidades aos que neste mês de São João, darão continuidade aos sábios
ensinamentos da nossa Arte Real.
25
o Maçom mais antigo do Brasil
E viva o Irmão Custódio.
Esta vem do Ir Vitor Luiz Ferreira que diz ao JB News:
"O Irmão Custódio Rodrigues França é filiado na minha Loja,
'Verdadeira Justiça' ao Oriente de Natividade - RJ.GOB- Está
com 98 anos de vida e 70 anos de Maçonaria, Ininterruptos.
Foi Venerável de sua Loja por 15 vezes com mandato de 2 anos,
somando um total de 30 anos como Venerável de sua Loja. Peço
aos Irmãos que divulguem esta história, pois ele merece essa
divulgação. Este Irmão está em ótima forma, com saúde perfeita,
26
come e bebe de tudo. Ainda visita Lojas de vários Municípios
usando ônibus como seu único meio de transporte. T.·.F.·.A.·.
Vitor.·. "
27
Rádio Sintonia 33 & JB News
Música e Cultura o ano inteiro.
Em breve com novo site para melhor informar
Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
www.radiosintonia33.com.br
JB News:
seis contas para
melhor escolher!
jbf@floripa.com.br
jbnews@floripa.com.br
jbnews33@floripa.com.br
jbnews-33@floripa.com.br
jb-news33@floripa.com.br
jbnews33@gmail.com
O JB News estará de 5 a 9 de julho em Campo
Grande cobrindo o XLII CMSB
e dias 16 a 18 de Agosto no XLVI Encontro do Dia
do Maçom, em Chapecó - SC.
28
Condomínio do Palácio Maçônico da Grande Loja do Estado do Rio Grande do Norte
(GLERN), situado na Rua Antomar de Brito Freitas, nº 3668, Bairro da Candelária,
na Cidade de Natal/RN
29
1 - Acessem o link de apresentação do 5º ENCONTRO MAÇÔNICO DO
SUL DE MINAS!
http://www.youtube.com/watch?v=oYzIgIfv7Fg [1]
2 - As cenas e imagens são de uma exuberância impressionante com
qualidade muito próxima à perfeição. O vídeo em geral transmite a
impressão de se tratar de um filme em 3-D, sem a necessidade de
óculos especiais
www.youtube.com/watch_popup?v=ThFCg0tBDck
3 . Entrevista do presidente do Conselho Nacional de Medicina no
Programa do Jô, sobre a questão da interiorização de médicos e
demais profissionais de saúde. com duração de 40 minutos.
http://globotv.globo.com/rede-globo/programa-do-jo/v/roberto-luiz-davila-
questiona-entrevista-do-ministro-da-saude/2629766/
30
Lojá Maçônica assaltada em Santa Catarina
Na terça-feira desta semana (11/06) Irmãos e visitantes da Loja
Caminhos da Verdade, em Gaspar (SC), passaram por maus
momentos, quando estavam em pleno ágape após a Sessão. Foram
eles surpreendidos por alguns assaltantes armados que os fizeram se
deitar no chão e com armas apontadas para as cabeças.
Foram levados celulares, documentos e carteiras de todos eles. Na
fuga os bandidos ainda levaram dois veículos de irmãos.
Felizmente nada de grave aconteceu além do susto e perda material.
Assaltos às Lojas Maçônicas vem se tornando rotina, razão pela qual
aconselha-se toda a cautela possível. As Informações foram
gentilmente transmitidas pelos IIr Saltore e João Ivo Girardi.
fechando a cortina
31

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  • 1. 1 JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br Informativo Nr. 1.015 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC ( Florianópolis SC ) - sexta-feira, 14 de junho de 2013 Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião - Mario Gentil Costa - Considerações Crítivcas Bloco 3 - Ir Paulo Roberto on line - " Misticismo " continuação Bloco 4 - Pesquisa Web: " A Coluna da Força " Bloco 5 - Ir Kennyo Ismail - " A Letra G na Maçonaria " Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - " Dúvidas sobre o Painel " Bloco 7 - Destaques JB Pesquisas e artigos: Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Hoje, 14 de junho de 2013, 165º dia do calendário gregoriano. Faltam 200 para acabar o ano. Dia de Santo Antonio; Dia do Turista. Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
  • 2. 2 Livro indicado Exegese Simbólica para o Aprendiz Maçom I Tomo - Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalhos de Emulação Autor – Ir. Pedro Juk - Editora – A trolha, Londrina 2.012 – Segunda Edição. www.atrolha.com.br - Objetivo – Introdução a interpretação simbólica maçônica. Conteúdo – Resumo histórico das origens da Maçonaria – Operativa, Especulativa e Moderna. Apreciação – Sistema Latino e Inglês – Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalho de Emulação. Tema Central – Origens históricas do Painel da Loja de Aprendiz e da Tábua de Delinear. Enfoque – Exegese do conteúdo dos Painéis (Ritualística e Liturgia, História, Ética e Filosofia). Extenso roteiro bibliográfico.  1276 - Enquanto a corte da Dinastia Sung estava exilada em Fuzhou, China, por conta da invasão mongol, o jovem príncipe Zhao Shi é coroado Imperador Duanzong de Sung.  1287 - Kublai Khan derrota as forças de Nayan e outros príncipes tradicionais Borjigin, no leste da Mongólia e Manchúria. livros e revistas 1 - Almanaque Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas. Eventos Históricos
  • 3. 3  1381 - Ricardo II de Inglaterra se encontra com os líderes da revolta camponesa em Blackheath. A Torre de Londres é invadida por rebeldes que entraram sem nenhuma resistência.  1807 - O exército de Napoleão Bonaparte derrota o exército russo na batalha de Friedlândia.  1821 - Badi VII, rei de Sennar, entrega seu trono á Ismail Paxá, General do Império Otomano, encerrando a existência do Reino do Sudão.  1846 - Fundação do estado norte-americano da California  1900 - Havaí se torna parte do Estados Unidos da América.  1926 - Brasil deixa a Sociedade das Nações.  1940 - Segunda Guerra Mundial: o exército alemão invade Paris  1942 - Anne Frank começa a escrever o seu diário  1965 - Paulo VI cria a Diocese de Itabira, em Minas Gerais.  1966 - O Vaticano anuncia a abolição do Index Librorum Prohibitorum (Índice de livros proibidos).  1982 - Termina a Guerra das Malvinas, entre Argentina e Grã-Bretanha, com a rendição por parte dos argentinos em Port Stanley.  Mitologia grega: Dia das Musas  Dia Mundial do Doador de Sangue  Feriado de Abrantes.  Dia Universal de Deus.  Dia Nacional das Relações Públicas. (Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal) 1857 Fundação do Grande Oriente e do Supremo Conselho do Uruguai com 154 anos de existência. 1933 Falece o Irmão Mário Behring, criador do sistema de Grandes Lojas. feriados e eventos cíclicos fatos maçônicos do dia
  • 4. 4 2002 Segundo parecer do Ministro Alcides Martins, o STJ do Grande Oriente do Brasil dá ganho de causa aos Irmãos regularizados pelo Grão-Mestre Francisco Murilo Pinto e faculta-lhe o ingresso no GOB, o que a GLMERJ tentava impedir. Os Irmãos do Rio de Janeiro foram acolhidos pela ARLS Verdadeira Amizade nr. 2366 de Além Paraíba – MG (Estandarte abaixo):
  • 5. 5 Mario Gentil Costa - Florianópolis. Contato: magenco@terra.com.br http://magenco.blog.uol.com.br A despeito da idade, minha mente continua arejada, pelo menos naquilo que considero fundamental para a convivência com as novas gerações. Isso me estimula. É assim que fui e sou visto pelos ex-alunos de medicina, hoje colegas, com quem convivi por 30 anos no magistério e entre os quais fiz e conservo dezenas de amigos. E se, em alguns aspectos, pareço sisudo, com ares e posturas intolerantes e anacrônicas, meu propósito é sempre construtivo, pois defendo a tese de que é no conhecimento, na experiência e na sabedoria das gerações mais antigas - e nos bons livros - que as novas alimentam e plasmam seu desenvolvimento pessoal e coletivo. Não sou contra a modernidade; sou apenas - e cada vez mais - seletivo com pessoas e com idéias. E penso que não é justo acharmos que todas as inovações são benéficas. Há algumas que representam enormes retrocessos. Posso errar - e erro, de fato - mas minha intenção é sempre boa. Jamais me moveu o intuito de ser 'do contra', simplesmente. Feita esta declaração de princípios, volto-me para o tema da mensagem vinda de uma leitora que aponta minha má-vontade com um autor consagrado, cujo nome não caberia citar aqui, pois teria de entrar em pormenores e minha motivação, no momento, é outra. Em geral, abordo temas e não pessoas. Mas, no caso específico, confesso um desejo antigo e sufocado, que foi adiado por bom tempo; temia provocar discordâncias, já que o homem é famoso, e eu não sou. Mexer com um suposto ícone literário é, em tese, um gesto ousado. Em suma, pareceria despeito de um anônimo, invejoso com o sucesso alheio. Mas, em tese, que bom seria se todos os moços se dispusessem a promover a discussão sadia e a defender suas idéias com disposição e desassombro. Tal postura costuma desencadear carreiras vitoriosas, pois uma das virtudes do bom profissional, além da competência, é a combatividade. E prevejo a todos que atuam em tais moldes um belo futuro. Mario Gentil Costa - MaGenco (2013) 2 - Opinião
  • 6. 6 Este Bloco é produzido às sextas-feiras pelo Ir. Paulo Roberto Obreiro da ARLS Rei David nr. 58 (GLSC) - Florianópolis Contato: profqmc@terra.com.br Paulo Roberto Misticismo (Continuação) Essas associações dos astros com os deuses acabaram formando a base dos estudos astrológicos, com os astros atuando diretamente sobre os homens, entretanto não mais como deuses venerados. Grandes matemáticos, os mesopotâmios (principalmente os sumerianos e babilônios), através da astrologia, chegaram a adquirir grandes conhecimentos de astronomia, aprendendo a distinguir os planetas das estrelas e a prever os eclipses; além disso, aprenderam a plantar de acordo com as fases da Lua, dividiram o ano em doze meses lunares, os meses em semanas, a semana em sete dias, sendo, cada um, consagrado a um astro, o dia em vinte e quatro horas, a hora em sessenta minutos e o minuto em sessenta segundos. Ao elaborar o seu sistema cosmológico, fizeram, então, uso das doze constelações principais, através das quais o Sol e a Lua passavam regularmente, e que foram as precursoras do Zodíaco. Notaram que, a cada duas horas, as constelações se deslocavam 30º no firmamento, ou seja, um doze avos do círculo completo, sendo que, durante muito tempo, a observação astronômica ficou presa ao nascimento e ocaso dos corpos celestes, dentro desse padrão. Um outro sistema de doze divisões, sem ligação com o primeiro, tinha suas doze casas numeradas a partir da inclinação oriental sob o horizonte e representavam áreas de existência, de acordo com o seguinte padrão:  Vida;  Pobreza/riqueza;  Irmãos;  Pais;  Filhos;  Doença/saúde;  Esposa/marido;  Morte;  Religião;  Honrarias; 3 - paulo roberto - " on line "
  • 7. 7  Amizade;  Inimizade. Os planetas eram, assim, descritos de acordo com a casa ocupada e também da relação e dos ângulos entre eles, o que podia revelar o tipo de influência que poderiam exercer sobre os homens. A Maçonaria, como, também, as religiões posteriores aos mesopotâmios, outras sociedades iniciáticas e sistemas filosóficos, muito auferiu do culto solar criado pelos sumerianos e da astrologia, aperfeiçoada pelos babilônios. O mito solar, surgido na Mesopotâmia, adquire, na Maçonaria, fundamental importância na mística utilizada para armar a doutrina moral, espiritual e filosófica maçônica, já que a caminhada do Iniciado representa uma marcha em direção à luz, meta transcendente dos povos antigos. O fascínio do Sol está presente em muitas esferas da mística humana; assim, para a alquimia, ele representa o ouro, para a teurgia, ele é a emanação de Deus, para a magia, é a fonte de luz astral, enquanto que, para a Maçonaria, ele representa a luz do conhecimento, a meta do Iniciado, que caminha das trevas do ocidente em direção à luminosidade do oriente, onde o Sol nasce e de onde veio à luz das antigas civilizações, entre as quais se incluem as mesopotâmicas. Assim, quando um candidato à Iniciação penetra em um Templo Maçônico, para ser Iniciado, o faz pelo ocidente, onde, simbolicamente, não há luz. Em sua caminhada mística, posteriormente, irá passar pela parte menos atingida pelos raios solares (o norte no hemisfério norte, ou o sul no hemisfério sul), depois pela parte mais iluminada (norte, ou sul, dependendo do hemisfério), até chegar ao oriente. Pode-se notar, por essa descrição, que, simbolicamente, o Templo Maçônico é cósmico, ou universal, pois representa a Terra, com seus pontos cardeais e seu firmamento, estendendo-se de norte a sul e do oriente ao ocidente; as duas colunas que se encontram no pórtico dos Templos Maçônicos representam, simbolicamente, os Trópicos de Câncer e de Capricórnio, enquanto que a linha imaginária existente, entre elas, é o Equador. O teto dos Templos Maçônicos, decorados como o firmamento, apresentam, entre várias constelações, alguns planetas, como Mercúrio, Júpiter e Saturno; todavia, os astros principais, nessas representações, são o Sol (Marduc, ou Chamach), a Lua (Sin) e uma estrela de cinco pontas, situada entre o Sol e a Lua e que representa Vênus (Ichtar). Os principais cargos de dirigentes de uma Loja Maçônica também são associados ao misticismo religioso dos mesopotâmios, através de sua representação astronômica, que engloba os sete planetas conhecidos na antiguidade (os quais não eram todos planetas, pois tínhamos um satélite, a Lua, e uma estrela, o Sol). Assim têm-se:  Venerável (Presidente) – Corresponde ao planeta Júpiter que, no panteão dos deuses babilônios, era o régio senhor dos homens; simboliza a “Sabedoria”.  1º Vigilante (1º Vice-Presidente) – Corresponde ao planeta Marte, que, como o deus mesopotâmico, era o senhor da guerra, simboliza a “Força”.  2º Vigilante (2º Vice-Presidente) – Corresponde ao planeta Vênus, feminilizado na mitologia babilônica e sendo a deusa mágica da fertilidade e do amor; simboliza a “Beleza”.
  • 8. 8  Orador – Representa o Sol, pois, dele, emana a luz, como guarda da Lei Maçônica, que é além de responsável pelas peças de oratória.  Secretário – Corresponde à Lua, pois, na confecção das Atas, reflete as conclusões legais do Orador (o Sol).  Tesoureiro – Corresponde ao planeta Saturno, o deus babilônio frio e cruel; com seus “anéis”, simboliza a riqueza.  Mestre de Cerimônias – Corresponde ao planeta Mercúrio, o deus veloz e astuto, pois esse Oficial Maçônico, sempre circulando pelo Templo, como elemento de ligação, imita o planeta, que mais rapidamente circula em torno do Sol. PS. Esta matéria “O Misticismo na Mesopotâmia”, continua no próximo dia 21 de junho. Chapecó nos espera!
  • 9. 9 Pesquisa Web A Ordem Maçônica baseia os seus muitos princípios e os seus diversos ensinamentos em símbolos e rituais. Podemos afirmar que uma das principais características da Maçonaria, seja justamente aquela de procurar velar e proteger os seus muitos segredos dos olhos daqueles que ainda sejam considerados profanos. A maneira encontrada pela Ordem Maçônica para ministrar os seus muitos segredos e ensinamentos aos seus Iniciados, é procurar sempre faze-lo utilizando-se de símbolos e metáforas. Esta Simbologia Maçônica, sua interpretação e o seu entendimento são as ferramentas utilizadas pelos maçons para os seu constante escavar de masmorras ao vício e no seu permanente edificar e levantar de templos às virtudes. O G.A.D.U em sua imensurável bondade concedeu ao Homem primitivo uma inteligência capaz de construir, modificar e destruir componentes dos três reinos da natureza ao longo dos tempos. Mas, para que o homem pudesse manipulá-los, necessário se fez que ele inventasse ferramentas que o ajudasse em seu objetivo. A Maçonaria através de sua simbologia concebeu no ferramental de pedreiros uma forma inteligente de difundir sua doutrina filosófica, de tal modo que cada um dos Maçons pudesse entender suas metas, tirar suas conclusões e usar esses instrumentos de trabalho na construção de seu Templo interior. No primeiro Grau simbólico encontramos o Esquadro, a Régua, o Compasso, o Nível, o Prumo, o Malho e o Cinzel, utensílios fundamentais ao Maçom no seu trabalho de lavrar, esquadrejar, medir e polir a P.: B.: com a finalidade de transformá-la em P.:P.: O Esquadro é o Símbolo da Justiça e da Gratidão, seu ângulo reto simboliza a conduta irrepreensível que o Maçom sempre deverá manter perante a sociedade, 4 - A Coluna da força
  • 10. 10 pautando todos os seus atos e decisões dentro da mais absoluta retidão e equidade no trato de seus semelhantes. Em conjunto com o Compasso representa o "Escudo Maçônico", signo mais conhecido da Maçonaria. É composto de dois ramos de comprimento igual e provém da metade de um quadrado que é o Símbolo da Terra onde se desencadeiam as paixões humanas e, o verdadeiro Maçom encontrando-se entre o Esquadro e o Compasso está entre o Céu e a Terra, ou ainda, entre a matéria e o espírito. Sendo o Esquadro o instrumento que se destina a dar forma regular a todo material, serve simbolicamente, para indicar ao Maçom que sob o ponto de vista moral, deve ser empregado para corrigir as falhas e as desigualdades do caráter humano. Como Símbolo da justeza que conduz o homem à perfeição, o Esquadro torna-se o Emblema da Sabedoria e, como tal, além de figurar sobre o Alt.: dos JJur.: figura também no Colar do V.: M.: para indicar que ele deve ter como sentimentos os Estatutos da Ordem e agir de uma única forma que é a retidão. Na posição da Ordem do Grau de Apr.: a qual ostenta quatro Esquadros e cuja interpretação é astronômica, porque nesta forma está contida quatro vezes no ponto onde se cortam os diâmetros do círculo zodiacal, que os dividem em quatro partes, correspondendo cada uma à estação do ano respectiva, de conformidade com a inclinação do Sol em sua carreira O Compasso quase que inseparável do Esquadro é o Compasso. Enquanto aquele serve para regular as nossas ações, este deve traçar os justos limites a conservar em nossa conduta para com os nossos semelhantes. É o Compasso um instrumento de dois ramos de madeira ou metal, reunidos por uma de suas extremidades de maneira a poder afastar-se ou aproximar-se uma da outra para medir ângulos, traçar círculos de dimensões diferentes. Estes diversos círculos nos dão a ideia do pensamento nos vários círculos de raciocínio que podem atingir, ora largas e abundantes posições, ora a raras e estreitas conclusões, mas todas elas sempre claras e positivas. O Compasso da Justiça é a própria razão que determina, não só a origem, mas ainda a legitimidade do direito. Representa as radiações da inteligência e da consciência do homem. No Grau de Apr.: tem suas pontas voltadas para o Oc.: e colocadas sob os ramos do Esquadro que são voltados para o Or.:, simbolizando assim que o Apr.: só trabalha na P.: B.: e, então dela não poderá fazer uso enquanto não estiver perfeitamente polida e esquadrejada. Podendo-se abrir em diversos ângulos ele passa a ser um instrumento valiosíssimo na simbologia maçônica, assim, a 60° a espiritualidade vai dar no cosmos, a 9Oº torna-se o Esquadro indicando que, com esta abertura máxima os limites de espírito humano não poderiam ser transpostos. A Régua como ferramenta usada para medir e delinear os trabalhos, assim como, para traçar linhas retas, deve servir como utensílio de meditação, de consciência, de inteligência e de cautela ao Maçom na execução de seus afazeres, ou na tomada de decisões, que o permitam traçar na P.:B.:, retas que a tornem Cúbica. Antigo Símbolo da retidão, do método e da lei, a Régua é considerada o emblema do aperfeiçoamento e, Como a reta não tem começo nem fim, ela também é vista como Símbolo do Infinito. Significa ainda o meio de assegurar o cumprimento das normas do comportamento humano - sem as quais não pode haver ordem. Estas normas constituem o equilíbrio de todas as ações, assim, elas consubstanciam uma medida que pode ser avaliada pelos módulos da Régua. Mas qual destas ferramentas deve ser inicialmente usada pelo Apr.:? Claramente o neófito deve escolher a régua, dada a sua simplicidade e conhecimento vulgar. Mas a escolha deve ir além da comodidade. Primeiramente deve-se que o neófito não conseguirá se apoiar no esquadro, pois sua retidão e senso de justiça exigem maior sabedoria e beleza do aprendiz. Considera-se que o operador do esquadro tenha uma
  • 11. 11 conduta irrepreensível, o que dificulta o início da carreira maçônica, pois claramente ficará o neófito acanhado pelo medo de errar. O compasso com todos os seus círculos que demonstram uma perfeição e lógica perfeita do raciocínio humano é por demais complexo para ser operado pelo novo maçom. O que resta é a régua, um instrumento simples e fácil de se reconhecer, que já demonstra os limites que o maçom deve estabelecer para iniciar sua jornada. A simplicidade e o marco zero da régua devem ser considerados parâmetros para que o maçom agregue valores antes desconhecidos. Inicialmente o profano selecionado para entrar na maçonaria é livre e de bons costumes, o que permite a sua entrada em uma loja maçônica. Mas como todos irmãos sabem, a maçonaria é uma filosofia de vida, que objetiva um mundo melhor e com homens melhores, por isso a P.:B.: (alma do neófito) deve ser trabalhada. Todo trabalho exige uma ação, que só se concretiza com a vontade de se iniciar a viagem do conhecimento. Mas cada um prepara sua mala como pode, sendo que iniciar um caminho tortuoso quando existe uma melhor opção é certamente um erro. Por isso deve ser escolhida a régua. Muitas obras maçônicas apontam que a régua é o símbolo da Retidão. Representa a boa administração do tempo que deve ser divido no autoconhecimento, meditação, estudo e repouso. Ou seja, nada ação apenas reflexão, estipulando-se quando para, quando começar, quando ir em frente, quando recuar. Mas a simples delimitação do ímpeto humano já é suficiente para o inicio da jornada? Claro que não precisamos de um impulso, e tal catalisador está na Coluna Dórica. É a mais pesada e robusta de todas. Possui caráter masculino e austero. O capitel é mais simples e geométrico e a ordem guarda relação de proporção entre largura e altura menor, o que faz com que a coluna e consequentemente a construção sejam mais baixos, robustos. Esta coluna obscura, que se encontra à esquerda da porta de entrada, frente ao norte, ostenta no centro da face voltada para o oriente, a letra B, que é a primeira do hebraico Bohaz ou Bongaz, ou seja, in fortitudine, que quer dizer no valor e na coragem. Era o nome do esposo da moabita Rute, pai de Davi e avô de Salomão. Na maçonaria prática do rito escocês antigo e aceito esta palavra é traduzida para Boaz. O trolhador e o trolhado têm, portanto, cada um, uma letra vogal e uma consoante a dizer. (Ementa – onde se lê trolhador e trolhado, deve-se ler: “TELHADOR E TELHADO”, já que trolhar é de alisar e trolhado seria aquela parede ou outro material que teve arestas e defeitos aparados. É muito comum se fazer essa confusão). Segundo os antigos rituais, esta coluna foi posta no pórtico do templo para lembrar aos filhos de Israel que iam ou vinham da adoração, a coluna da nuvem que obscureceu o caminho do faraó e seu exercito, que os perseguiam, quando fugiam da escravidão do Egito. Não obstante, segundo afirma um autor, o seu significado original remonta a tempo muito mais remotos, assegurando-se que esta coluna representa a estrela polar do norte e era então camada a estrela de horus, nome que posteriormente foi mudado para pelo de TAT ou TA-AT, que significa em fortaleza e foi considerado como emblema da força, daí muitos autores atribuírem a isto a origem da Palavra Sagrada do Aprendiz.
  • 12. 12 Sobre a coluna do norte deve estar constantemente em observação o olho do 2º Vigilante, que em linha reta cai sobre este ponto cardeal e pode dirigir-se de norte a sul. O símbolo B no centro da referida coluna mostra a linha de SHU que assinala a divisão equinocial e forma um triangulo em Horus, e por isso se diz que TAT representa a Terra e o Triangulo o primeiro grau da maçonaria simbólica em relação ao mundo. Existe outra interpretação para a inicial B, a que significa em e O. A. Z fortaleza e como se diz Deus impôs ao povo de Israel o seu domínio em fortaleza, resulta a sua justa aplicação com relação ao símbolo B, que ostenta a grande Coluna no centro e que atualmente constitui a inicial da Palavra Sagrada do Aprendiz Maçom. Pelo que diz respeito ao material que foi construída, a Bíblia nos diz que esta coluna era de bronze, resulta, porém que o seu aspecto denotava que o material com que estava construída superava ao que hoje chamamos de bronze; a respeito da cor escura, está manifesto, porque se trata de recordar ao povo de Israel, como já foi dito antes, a coluna da fumaça que cegou aos seus perseguidores, quando fugiu da escravidão. A interpretação atual consiste em que recebe a pálida luz do sul, circunstanciada pela qual forçosamente vê-se obscura. Muitos afirmam que a coluna era oca e havia compartimentos dentro dos quais estavam guardados os tesouros, as ferramentas e o Livro da Lei. O significado filosófico da coluna B refere-se a que representa a força, o repouso, a fêmea, o negativo, o conservador, o receptor, a matriz, a matéria, o concreto, o principio, a virtude e etc; e, por conseguinte simboliza ao conjunto de forças e princípios que a natureza necessita para o seu desenvolvimento de vida eterna. Refere-se também aos poderes de firmeza e coesão que sustentam o mundo no espaço, ou seja, na gravitação universal. Verifica-se desta foram que a filosofia entranha nos ensinamentos da Coluna B se reduzem ao estado do que principia, do que se define origem das coisas e do que deve ser executado materialmente com a força de vontade. Ao pé da grande coluna B e do lado norte, vê-se a pedra bruta, objeto do trabalho a que se devem dedicar os aprendizes maçons. Diz-se simbolicamente, que a débil luz que ilumina a coluna do norte ou coluna B, representa a ação gradual da ciência que se inculca nos irmãos aprendizes, para não fracassarem com a difusão de falsas teorias e ensinamentos torcidos. Moralmente, essa luz débil protege o iniciado, para que não fique cego e volte a cair nos erros e preocupações vulgares. Indica-nos também que devemos fazer uso do sacrifício pessoal, porque a Constancia e o trabalho moderado nos faz atingir o aperfeiçoamento intelectual e espiritual dentro dos nossos escassos conhecimentos sobre a arte real. Assim podemos ver que a referida coluna tem um simbolismo especial tendente a chamar inicialmente a atenção do neófito, e apesar dela se encontrar na escuridão deve o aprendiz aprender inicialmente a sair das trevas para atingir a luz. Mas tal mudança só pode ser realizada mediante uma vontade exteriorizada pela força, que deve ser regulada pela régua, para que posteriormente possa o obreiro se preocupar com instrumentos mais complexos e que possam levar a um novo desenvolvimento.
  • 13. 13 Não se propõe que o aprendiz ignore os outros instrumentos de trabalho do maçom, que são igualmente importantes, mas o neófito deve ter em sua mente suas limitações, pois o egocentrismo é um vicio que já devia ter sido superado com a câmara das reflexões. As colunas representativas da sabedoria e beleza são importantes como ponto referencial de valores maiores a serem atingidos, pois não se pode cobrar que o aprendiz tenha sua alma dotada de beleza e sabedoria em um primeiro momento, haja visto que inicialmente ele é apenas livre e de bons costumes, devendo galgar pelos graus maçônicos e pelos degraus da escada de Jacó, com o fim de adquiri beleza e sabedoria. A beleza e sabedoria tratadas na maçonaria não se confundem com o conhecimento vulgar, são altos valores, embasados em estudos e conhecimentos maçônicos adquiridos durante o tempo. Mas a força está junta ao neófito, afinal ele é livre e de bons costumes, tendo apenas que direcionar tal força pelo caminho certo, e para isso deve usar inicialmente a força e a régua. Mas para que tanta cautela ao iniciar o estudo dos ensinamentos maçônicos? Esta resposta esta no painel alegórico de aprendiz. No painel da loja de aprendiz, observamos em primeiro plano as três colunas mestras dispostas de maneira a formar um triângulo, símbolo máximo da perfeição e do equilíbrio, representando, por conseguinte os três mundos inteligíveis, que correspondem pela analogia: O mundo físico ou natural representado pela coluna da força; o mundo espiritual ou metafísico, simbolizado pela coluna da beleza e o mundo divino ou religioso, expresso pela coluna da sabedoria, qualificando a onipotência e onisciência e a onipresença do Grande Arquiteto do Universo, que constitui a tela de fundo de toda a meditação porque tudo está ligado e unido num mesmo todo. As colunas projetadas dentro do painel mostram-nos ainda seu apoio no pavimento de mosaico, que é a personificação da dualidade ou pares opostos, como dia e noite, a dor e o prazer, a honra e a calúnia, o êxito e a desilusão, pois é na dualidade que repousam todos os caminhos de nossa existência, porquanto são os dias dos homens que fazem o julgamento de sua própria conduta. Na coluna da força, repousa o punhal, símbolo da força bruta, utilizado para decapitar e cortar a cabeça de São João - Juan que etimologicamente significa Graça Divina. Iniciando, pois nossa jornada, auxiliada e conferida pela retidão do prumo, encontramos à nossa direita a lâmpada que é a imagem da iniciação, a razão esclarecida pela inteligência e sua chama ilumina o saber ou o ser interno, pois só se pode caminhar nas trevas em direção à luz, a qual atrai nossa natureza espiritual e material, indicando-nos a necessidade de superar o estado de desordem que caracteriza o homem, escravo de suas paixões, vícios e erros, ensejando-nos a trabalhar nosso ser para que se manifeste a perfeição sublime. Continuando, encontramos o esquadro, que representa a faculdade do juízo e que permite comparar a retidão, a direção do ideal, segundo nos mostra a própria marcha do aprendiz.
  • 14. 14 Desta maneira, chega-se à coluna da beleza, onde encontramos a pedra bruta, já com os instrumentos de trabalho postos às nossas mãos a fim de que iniciemos o trabalho árduo de desbastá-la, utilizando-se do malho e do cinzel que vêm a ser, vontade e julgamento. O malho representa a força inconsciente, a vontade bruta maciça, enquanto que o cinzel, é o juízo, a força criadora do espírito e juntos, utilizados com presteza e exatidão, têm o objetivo de definir, que o homem deve dominar seus impulsos e tornar-se firme e semelhante a um metal purificado no cadinho de modo que as suas impulsividades habilmente orientadas possam, com energia e firmeza, realizar o ato desejado com precisão. Pela ação combinada dos dois instrumentos, comprovada pelo esquadro, colocamo-nos em harmonia com nossos semelhantes, o que nos permite progredir na senda do bem, pois da pedra bruta conseguimos a pedra cúbica que é, na realidade, a pedra filosofal dos alquimistas. Continuando nessa busca incessante, dirigimo-nos à coluna da sabedoria, que representa o Venerável Mestre, do qual recebemos a palavra sagrada que significa "Na Força", ou seja, reconhecemos através da palavra sagrada, isto é, do Verbo Divino, que a força verdadeira não se encontra no exterior, no mundo dos efeitos, porém, internamente, ficando aqui patente um profundo sentido esotérico onde o mestre não dá a todos a chave de suas parábolas: "a fim de que vendo não vejam; ouvindo, não ouçam", portanto procurai e achareis, batei e abrirse-vos-á. Neste exato momento é - nos possível adentrar o círculo com o ponto no centro, representação da unidade princípio (o ponto) no centro da eternidade (o círculo, linha sem começo nem fim), porque chegamos ao domínio pela ciência e pela sabedoria da natureza, pensamento e verdade, pois o homem é o microcosmo ou pequeno mundo e conforme o dogma das analogias, tudo o que está no grande mundo (macro) reproduz? Se no pequeno (micro). Por sobre o círculo sagrado, encontramos exposto no altar, o livro da lei que é o símbolo máximo da elevação de nossos pensamentos, por meio do qual conhecemos a verdade, que é o propósito de toda experiência. Suportada pelo livro da lei fica a escada de Jacó, cujo cimo toca os céus, descrita com propriedade no livro de Gênesis - Capítulo 28, versículo 1O a 13, onde Jacó viu anjos que desciam e subiam por ela e Jeová disse-lhe: "Eu sou Jeová, Deus de teu Pai Abraão e de lsaac". "A terra em que estás deitado, a darei a ti e à tua posteridade; a tua posteridade será como o pó da terra e se dilatará para o Ocidente e para o Oriente, para o Norte e para o Sul. Por ti e por tua descendência serão benditas todas as famílias da terra". "Eis que estou contigo e te guardarei por onde quer que vá e te reconduzirei para esta terra; porque não te abandonarei até ter Eu cumprido aquilo de que te hei falado". A interpretação da escada de Jacó é que este é o único caminho para atingirmos o êxtase total, a plenitude, entretanto, devemos mais uma vez superar os obstáculos que encontramos em nossa ascensão, pela fé renovadora, simbolizada e identificada pela Cruz.
  • 15. 15 A âncora aqui não representa tão somente a esperança, todavia sua colocação nos degraus da escada de Jacó, significa o elemento que deve ser ultrapassado, pois a âncora tem a finalidade precípua de nos fixar à matéria. O cálice representa a provação, o juízo final, transposto este obstáculo, atingimos a luz maior, a estrela de sete pontas ou dos magos conforme o arcano XVIII do livro de Thot. A estrela de sete pontas é o grande pináculo da luz eterna, síntese da unidade a que respondem as sete vozes da análise, o Apocalipse, onde os sete anjos, com as sete trombetas, suas sete espadas, etc., caracterizam o absoluto da luta do bem contra o mal, pela palavra, pela associação religiosa e pela força. Assim, os sete selos do livro oculto são abertos sucessivamente e a iniciação universal se realiza porque atingimos o grau máximo de perfeição e estamos aptos a achar a paz do coração, o desvanecimento do espírito, o ritmo da evolução e em comunhão perfeita e consciente com o ser Supremo. O céu é a imagem do infinito, as estrelas representam a idéia Divina que nos descobrem o mundo da realidade e da verdade, porque a perfeição é infinita, representada pelo sol que nasce no Oriente, fonte natural de luz e da sabedoria e do princípio criador. Este é o horizonte apresentado ao aprendiz, um caminho de estudos e ações que levam ao G. A. D. U., em contraponto ao que foi realizado pelos profanos durante os mal fadados anos da humanidade. A incansável busca por poder gera grandes homens e grandes déspotas, cabe ao ser humano escolher qual deles ele deseja ser. O sucesso não se alcança de forma fácil e aqueles que o alcançam tem problemas em mantê-lo, pois o caminho mais fácil não instrui o ser para manter suas conquistas. Temos vários exemplos destes viços que corroeram a alma de vários homens; Napoleão, Hitler, Alexandre o Grande, O Império Romano e outros que tentaram usar a força desmedida e nunca atingiram a beleza e a sabedoria que se encontram no topo da Escada de Jacó, uma grande alegoria da teoria dos valores de Platão, onde há um bem maior e o homem deve buscá-lo. Mas hoje tal busca se encontra suspensa, o homem está mais preocupado em agredir a natureza do que viver em harmonia dentro de um sistema natural. Mas lembramos que todo sistema natural se regula, e para tanto é necessária a eliminação do agente causador do desequilibro, e daí perguntamos seria tal agente o homem? Não é apenas uma grande força desmedida.
  • 16. 16 A LETRA "G" NA MAÇONARIA by Kennyo Ismail Qual o significado da letra “G” comumente presente no centro do Esquadro & Compasso? Vários autores apontam vários significados, muitos dos quais absurdos: God, GADU, Grande Geômetra, Ghimel, Gama, Geração, Gênio, Gnose, Gomel, Glória, Gibur, Gibaltrar, etc. Há ainda aqueles autores que, sem conseguirem se aprofundar na pesquisa sobre o tema, preferem afirmar que o verdadeiro significado do “G” é um grande mistério maçônico, talvez nunca revelado. Uma desculpa um tanto quanto poética. A letra G é um daqueles tantos símbolos que sobrevivem aos séculos mas, infelizmente, perdem seu significado original, ganhando vários outros significados ao longo do tempo. E vez ou outra, um desses significados novos prevalece, sepultando de uma vez por todas o original. Séculos atrás, conhecimento era algo raro, reservado a pequena parcela da população, restrito aos poucos com berço ou condições financeiras para tanto. Naqueles tempos, a Geometria era tida quase como uma ciência sagrada, mãe da arquitetura e da construção, sem a qual as Catedrais não podiam ser planejadas e concluídas. As crianças não aprendiam Geometria nas escolas, como ocorre atualmente. Apenas aqueles que trabalhavam com construções aprendiam tais lições. Em resumo, a Geometria era a ciência do maçom operativo, uma ciência que os distinguia dos demais, que tornava possível a execução da Arte Real, que levanta templos às virtudes. A presença do “G” no Templo é representativo da Geometria como a ciência maçônica; como foco do estudo, conhecimento e prática do trabalho maçônico; e principalmente como origem da Arte Real, base para o uso de todas as ferramentas do maçom. Esse 5 - a Letra "g" na maçonaria
  • 17. 17 significado pode ser comprovado em todos os antigos Catecismos Maçônicos que se tem conhecimento. A letra “G” definitivamente não é “God” ou qualquer outro nome relacionado ao Grande Arquiteto do Universo. Apenas nas línguas anglo-saxãs, a palavra referente a Deus começa com “G”, enquanto que o uso do “G” também sempre constou nos países de línguas latinas. Se “G” fosse God (inglês e holandês) ou Gott (alemão), então nos países como França, Espanha, Itália e Portugal utilizariam um “D”: Dieu (francês), Dios (espanhol), Dio (italiano) e Deus (português). E isso não aconteceu e não acontece, nem nesses países e nem nos que adotam as línguas latinas. Já a palavra “Geometria” mantém sua letra inicial tanto nas línguas anglo-saxãs como nas latinas: Geometry (inglês), Geometrie (holandês e alemão), Géométrie (francês), Geometría (espanhol), Geometria (italiano e português). O surgimento de novos significados para o “G” foi surgindo entre o século XVIII e XIX, quando os intelectuais-maçons da época, achando a simbologia maçônica de certa forma simplista, começam a inventar significados considerados por eles mais profundos e adequados para os símbolos maçônicos e pegar emprestado símbolos de outras fontes (astrologia, alquimia, cabala, templários, etc), criando novos rituais e ritos. Ao indicar num mesmo ritual que uma única letra tem 07 diferentes significados, não relacionados entre si, os “sábios da maçonaria” daquela época, assim como os de hoje, revelam uma informação importantíssima a todo maçom estudioso: na tentativa de “florear” nossa simbologia, se mostram grandes incoerentes. Sim, “G” é apenas “Geometria”. Pode não parecer muita coisa hoje, mas na época era. Espero que o próximo maçom a se aventurar em escrever sobre o “G” na Maçonaria não subestime a inteligência de seus irmãos. Não basta apenas pegar o dicionário, abrir no “G”, selecionar algumas palavras legais e depois filosofar um pouquinho sobre elas. É exatamente assim que perdemos a nossa história. Seção: Simbologia | 11 Comentários
  • 18. 18 O presente bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk. Loja Estrela de Morretes, 3159 Morretes - PR dúvidas sobre o painel O Irmão Thiago Eorli Freitas Davi, Aprendiz Maçom da Loja Renovação, 2.628, REAA, GOB, Oriente de Bayeux, Estado da Paraíba, apresenta a seguinte questão: thiagodmpb@hotmail.com Venho através deste e-mail, tentar sanar uma dúvida minha sobre o Painel do Grau de Aprendiz. O Painel do Grau 1 me intrigou sobre uma questão em relação a “lógica” da ritualística. Conforme a abertura ritualística dos trabalhos da Loja em sessão ordinária, sabemos que o Irmão 2º Vigilante se senta ao sul para observar o SOL no seu meridiano e chamar os obreiros para o trabalho e que o Irmão 1º Vigilante de senta no ocidente, pois é lá onde o sol se oculta e a noite chega, tendo assim a missão de pagar os Obreiros e despedi-los contentes e satisfeitos. O Painel do Ritual é assim: (NOTA DE PEDRO JUK - o Irmão apresenta um Painel de Aprendiz cuja banda sul por inteira encontra-se com a representação da noite estrelada – o Sol no lado do Orador e a Lua no do Secretário) 6 - Perguntas & Respostas
  • 19. 19 Porém já vi em alguns lugares ele da seguinte maneira, e que é a que eu acredito que esteja certa (NOTA DE PEDRO JUK - o Irmão apresenta outro painel de Aprendiz onde toda a banda norte por inteira encontra-se com a representação da noite estrelada, a Lua no lado do Orador e o Sol no lado do Secretário). E na própria Abóbada Celeste (página 26 do Ritual edição 2009) a lua é do lado esquerdo. As minhas dúvidas são: Por que no Painel o Sol fica do lado esquerdo (lado da coluna do 1º Vigilante) do painel se o 2º Vigilante é quem convoca os obreiros para o trabalho ao meio-dia? Por que no Painel a Lua fica do lado direito (lado da coluna do 2º Vigilante) do painel se o 1º Vigilante é quem fecha a loja, paga os obreiros e os despede contentes e satisfeitos a meia-noite? Na minha lógica o correto seria o sol ficar no lado direito do painel, pois é o lado em que o 2º Vigilante convoca os Aprendizes para o trabalho ao meio-dia. E a lua ficar do lado esquerdo do painel uma vez que o 1º Vigilante paga os Obreiros e os despede contentes e satisfeitos a meia-noite.
  • 20. 20 CONSIDERAÇÕES Em primeira análise eu gostaria de salientar que o Painel da Loja de Aprendiz no Rito Escocês Antigo e Aceito (rito de origem francesa) não possui fundo em dégradé como os dois apresentados na questão. Aliás, tradicionalmente o fundo nem deveria apresentar cor. O Painel adotado no GOB, página 84 do Ritual em vigência não expõe esse fundo apresentado nos exemplos anexos inseridos na vossa questão, até porque tal fundo não representa a abóbada celeste decorada comum no Rito em questão. Embora até sugestiva a sua colocação, o Painel da Loja não represente essencialmente a topografia da Sala da Loja (Templo). O lado mais claro sob o ponto de vista do Hemisfério Norte no Painel está representado pela marcha do Sol com as três janelas – note que no Norte elas não existem. Quanto aos Vigilantes, a joia distintiva (nível) do Primeiro está no lado Norte, enquanto que a do Segundo (prumo) está na banda Sul (Painel do GOG). Assim também estão as joias fixas – Pedra Bruta no Norte e a Cúbica no Sul. Quanto ao Sol e a Lua. No Painel correto o primeiro estará no lado nordeste em consonância com o lugar do Orador (emana as Leis), enquanto que a segunda estará posicionada a sudeste correspondendo ao Secretário (luz reflexa – anota as leis emanadas). Nesse sentido o Sol e a Lua (luz ativa e luz passiva) expostos no Painel representam essas duas Dignidades, nunca simbolizando o lado mais escuro ou mais claro do recinto. Quanto à abóbada decorada que recobre a Sala da Loja, ela é no Rito Escocês a representação do firmamento, onde o Sol é ali colocado para representar o Oriente (nascente) e a Lua no Ocidente para simular o ocaso. Nesse caso existe a analogia do Venerável com o Sol colocado no Oriente e do Primeiro Vigilante com a Lua colocada no Ocidente. Painel da Loja e Abóbada Celeste são alegorias distintas. Sem qualquer intuito de propaganda, sugiro ao Irmão a aquisição do livro Exegese Simbólica para o Aprendiz Maçom – Tomo I de minha autoria – www.atrolha.com.br – onde dedico estudos sobre os Painéis da Loja. T.F.A. PEDRO JUK jukirm@hotmail.com ABRIL/2013. Na dúvida pergunte ao JB News ( jbnews@floripa.com.br ) que o Ir Pedro Juk responde ( jukirm@hotmail.com ) Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
  • 21. 21 Lojas Aniversarantes da GLSC: Data Loja Oriente 21/6 Harmonia Brusquense nr. 61 Brusque 24/6 Luz nr. 72 Jaraguá do Sul 24/6 Acácia Itajaiense nr. 1 Itajaí 24/6 Elos da Fraternidade nr. 84 Concórdia 24/6 Amizade ao Cruzeiro do Sul II nr. 90 Joinville 24/6 Cinzel nr. 89 Curitibanos 01/7 Alferes Tiradentes nr. 20 Florianópolis 07/7 Templários da Nova Era nr. 91 Florianópolis 07/7 Solidariedade Içarense nr. 73 Içara ACADEMIA CATARINENSE MAÇÔNICA DE LETRAS Fundada em 21 de abril de 1989 Rua dos Ilhéus, 38 – Edifício APLUB – 1º andar Caixa Postal 30 – Fone: (48) 3952-3300 CEP 88010-320 – Florianópolis – Santa Catarina www.acml.org.br EDITAL DE CONVOCAÇÃO A Academia Catarinense Maçônica de Letras, através de seu Presidente, Acadêmico Ademar Valsechi, em conformidade com o Estatuto e Regimento Interno, convoca os Ilustres Acadêmicos Membros da Administração da “ACML” para a reunião administrativa a realizar-se no dia 28 de junho (sexta-feira) do corrente ano, as dezenove horas, tendo como local o Salão de Festas do Edifício APLUB, 10º, sito a Rua dos Ilhéus, 38, n/Capital. ORDEM DO DIA 1. Informação da Secretaria de correspondências recebidas e expedidas bem como atos, portarias, atos de comissões, etc. 2. Balancete da situação financeira e planilha dos pagamentos de cada Acadêmico e abertura de conta bancária entre outros assuntos. 3. Parecer da Comissão de Pareceres (ato n° 002/2013 do Presidente da ACML) sobre inscrição de candidatos a cadeiras vagas conforme Edital n° 001/2013 de 05/06/2013. 7 - destaques jb
  • 22. 22 4. Elaborar calendário para programação da ACML exercício 2013, incluindo a posse de novos Acadêmicos. 5. Palestra do Presidente da ACML, Acadêmico Ademar Valsechi (cad. n° 4) sobre “Como e Porque a Maçonaria Passou de Operativa a Especulativa”. 6. Outros assuntos de interesse da “ACML” e da Ordem. Acadêmico José Carlos Pacheco Secretário ACADEMIA CATARINENSE MAÇÔNICA DE LETRAS Fundada em 21 de abril de 1989 Rua dos Ilhéus, 38 – Edifício APLUB – 1º andar Caixa Postal 30 – Fone: (48) 3952-3300 CEP 88010-320 – Florianópolis – Santa Catarina www.acml.org.br Florianópolis, 05 de junho de 2013. Edital n° 001/2013 A ACADEMIA CATARINENSE MAÇÔNICA DE LETRAS, através de seu Presidente, Acadêmico Ademar Valsechi, no uso de suas atribuições estatutárias e de acordo com o Regimento Interno e decisão de Assembléia Geral, declara vaga cadeiras, e abre inscrição para o preenchimento das mesmas na ACML, cujos Patronos são, Esperidião Amin Helou Filho (cad. n° 11), último ocupante Acad. Doralécio Soares (falecido), Cantídio Quintino Regis (cad. n° 1), vaga com desligamento do Acad. Emmanuel Marcos Cruz e Prado e Luiz Delfino dos Santos (cad. n° 28), vaga com desligamento do Acad. Pedro Moacyr Mendes de Campos, cujos requisitos para o preenchimento são os seguintes: 1. Os candidatos ao preenchimento dessas vagas deverão ser apresentados por três Acadêmicos Membros Efetivos e satisfazer os requisitos definidos no art. 77, do Regimento da Academia a saber: a) Ser mestre Maçom no mínimo há três anos; b) Residir no Estado de Santa Catarina; c) Comprovar ser membro ativo, honorário ou remido de uma loja Maçônica Simbólica de qualquer obediência regular; d) Ter idade superior a 30 (trinta) anos (cópia da Carteira de Identidade); e) Ter prestado relevantes serviços á cultura em geral e à Maçonaria em particular; f) Ter publicado trabalhos literários em jornais ou revistas maçônicas ou profanas; g) Preencher cadastro oficial juntando Curriculum Vitae Maçônico e Profano. 2. Publicado o Edital para admissão de Membros para a ACADEMIA e de acordo com o artigo 84 do Regimento Interno e parágrafos observar o seguinte: a) O prazo para resposta à indicação será de 30 (trinta) dias a partir da publicação do Edital; b) Encerrado o prazo, o Presidente da ACADEMIA encaminhará a(s) proposta(s) recebida(s) à Comissão de Pareceres, para pronunciar-se a respeito da legalidade da documentação dos candidatos; c) Recebido o parecer da Comissão de Pareceres, o Presidente da ACADEMIA convocará uma reunião da Diretoria para examinar a aprovação ou rejeição do
  • 23. 23 encaminhamento da(s) candidatura(s) à Assembléia Geral Extraordinária para decisão; d) Aprovado pela Assembleia o candidato será comunicado da data e local da posse. 3. Para ser admitido como Membro Efetivo, o candidato, depois de aprovado e antes de ser empossado, deverá cumprir as seguintes exigências de acordo com o art. 95 do Regimento Interno: a) Efetuar a Tesouraria o pagamento equivalente ao valor de um salário-mínimo, vigente no país, a título de Jóia; b) Recolher, aos cofres da ACADEMIA, antes ou na posse, a contribuição anual de R$ 100,00 (cem reais), podendo, a critério da Diretoria, serem cobrados, proporcionalmente, por semestre ou mensal. c) Doar à ACADEMIA, pelo menos uma vez por ano, um livro de sua autoria ou de sua predileção, de interesse cultural em geral ou especificamente maçônico, científico ou artístico. A documentação deverá ser encaminhada juntamente com a ficha cadastral, o Curriculum Vitae Maçônico e Profano e duas fotos ¾ do candidato para o endereço abaixo: Academia Catarinense Maçônica de Letras Rua dos Ilhéus, 38 – Edifício APLUB – 1º andar Fone: (48) 39523300 CEP 88010-320 – Florianópolis – Santa Catarina Gabinete o Presidente da Academia Catarinense Maçônica de Letras, na cidade de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, aos cinco dias do mês de junho do ano de dois mil e treze da E V Acadêmico Ademar Valsechi Presidente Chegando... O livro do mês do Círculo do Livro Maçônico. Trata-se da obra de Denizart Silveira de Oliveira Filho intitulada "Da Elevação Rumo à Exaltação" Volume II. Comentários à Terceira até a Sétima Instrução são os temas profundamente abordados nas 227 páginas da Editora Maçônica "A Trolha".
  • 24. 24 Última Sessão Nesta quinta-feira (13) à noite a última Sessão Econômica da atual administração, na Loja Templários da Nova Era. Nada demais na Ordem do Dia. Apenas uma rápida prestação de contas. O jovem Irmão Clovis Antonio Petry será instalado e empossado, em Sessão Especial, amanhã, sábado, dia15, às 17h00, no Templo da GLSC. Ao Venerável que sai o dever da missão cumprida. Ao que entra, a cadeira o espera com toda a energia, para que tenha a performance acima do esperado. Felicidades aos que neste mês de São João, darão continuidade aos sábios ensinamentos da nossa Arte Real.
  • 25. 25 o Maçom mais antigo do Brasil E viva o Irmão Custódio. Esta vem do Ir Vitor Luiz Ferreira que diz ao JB News: "O Irmão Custódio Rodrigues França é filiado na minha Loja, 'Verdadeira Justiça' ao Oriente de Natividade - RJ.GOB- Está com 98 anos de vida e 70 anos de Maçonaria, Ininterruptos. Foi Venerável de sua Loja por 15 vezes com mandato de 2 anos, somando um total de 30 anos como Venerável de sua Loja. Peço aos Irmãos que divulguem esta história, pois ele merece essa divulgação. Este Irmão está em ótima forma, com saúde perfeita,
  • 26. 26 come e bebe de tudo. Ainda visita Lojas de vários Municípios usando ônibus como seu único meio de transporte. T.·.F.·.A.·. Vitor.·. "
  • 27. 27 Rádio Sintonia 33 & JB News Música e Cultura o ano inteiro. Em breve com novo site para melhor informar Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33.com.br JB News: seis contas para melhor escolher! jbf@floripa.com.br jbnews@floripa.com.br jbnews33@floripa.com.br jbnews-33@floripa.com.br jb-news33@floripa.com.br jbnews33@gmail.com O JB News estará de 5 a 9 de julho em Campo Grande cobrindo o XLII CMSB e dias 16 a 18 de Agosto no XLVI Encontro do Dia do Maçom, em Chapecó - SC.
  • 28. 28 Condomínio do Palácio Maçônico da Grande Loja do Estado do Rio Grande do Norte (GLERN), situado na Rua Antomar de Brito Freitas, nº 3668, Bairro da Candelária, na Cidade de Natal/RN
  • 29. 29 1 - Acessem o link de apresentação do 5º ENCONTRO MAÇÔNICO DO SUL DE MINAS! http://www.youtube.com/watch?v=oYzIgIfv7Fg [1] 2 - As cenas e imagens são de uma exuberância impressionante com qualidade muito próxima à perfeição. O vídeo em geral transmite a impressão de se tratar de um filme em 3-D, sem a necessidade de óculos especiais www.youtube.com/watch_popup?v=ThFCg0tBDck 3 . Entrevista do presidente do Conselho Nacional de Medicina no Programa do Jô, sobre a questão da interiorização de médicos e demais profissionais de saúde. com duração de 40 minutos. http://globotv.globo.com/rede-globo/programa-do-jo/v/roberto-luiz-davila- questiona-entrevista-do-ministro-da-saude/2629766/
  • 30. 30 Lojá Maçônica assaltada em Santa Catarina Na terça-feira desta semana (11/06) Irmãos e visitantes da Loja Caminhos da Verdade, em Gaspar (SC), passaram por maus momentos, quando estavam em pleno ágape após a Sessão. Foram eles surpreendidos por alguns assaltantes armados que os fizeram se deitar no chão e com armas apontadas para as cabeças. Foram levados celulares, documentos e carteiras de todos eles. Na fuga os bandidos ainda levaram dois veículos de irmãos. Felizmente nada de grave aconteceu além do susto e perda material. Assaltos às Lojas Maçônicas vem se tornando rotina, razão pela qual aconselha-se toda a cautela possível. As Informações foram gentilmente transmitidas pelos IIr Saltore e João Ivo Girardi. fechando a cortina
  • 31. 31