SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 12
O MAA das BE: Metodologias de Operacionalização (Parte I)
                                                   Turma 10, DRELVT - Sessão nº 4

Planificação realizada por Ilda Azinhais Velez: Domínio B (B1 e B3)

                                                                Nota Prévia

A selecção do Domínio B, como objecto de trabalho nesta sessão, justifica-se pelo facto de ter sido esse o escolhido, no presente ano lectivo,
para a auto-avaliação da BE da ESDICA.

A opção pelos subdomínios B1 e B3 justifica-se pela preocupação de analisar, tal como se solicitava, dois indicadores distintos. De facto,
enquanto o indicador B1 se centra nos processos, o B3 tem em vista o impacto produzido nas atitudes e nas aprendizagens dos alunos.
Avaliar um subdomínio de impacto, no âmbito da leitura e literacia, é um desafio, porque concluir o resultado das actuações da BE, neste
domínio, numa escola unicamente secundária, é uma tarefa bem difícil, pois considero que as sugestões do MAA são mais adequadas ao
ensino básico.
De facto, parece-me bastante difícil avaliar impactos no ensino secundário, pois os professores e alunos vivem muito preocupados com a
preparação para os Exames e, à excepção das disciplinas de Português, de História e de Área de Projecto, a intervenção da BE é impossível e,
quase, inexistente. Como se medem, como se objectivam os progressos na leitura de um jovem de 16 anos? No âmbito da literacia,
disponibilizamos materiais em papel e online, mas não há retorno, sendo impossível saber se, verdadeiramente, os alunos beneficiaram do
nosso esforço. Este ano temo que tal tarefa seja particularmente ingrata, pois um grupo de professores habituado a valorizar a BE como centro
de aprendizagem saiu da escola e não existe, por falta de alunos suficientes, a disciplina de Literatura Portuguesa (uma disciplina que, devido
à existência de PIL, Plano Individual de Leitura, era um estímulo para a BE, pois aí, sim, os resultados do nosso trabalho eram evidentes e a
BE considerada essencial para o sucesso dos alunos e um auxiliar do professor de Literatura).
Intuo que a avaliação de processos e de impactos no Domínio B possa parecer paradoxal: a minha “impressão” relativamente aos processos
(B1), tendo em conta os factores críticos de sucesso, é muito boa, mas, quando observo o impacto nos utilizadores, fico muito apreensiva, pois
receio concluir que todo o esforço da BE pode parecer inútil. Acresce que, quando analiso, nas páginas 25 e 26 do MAA, as percentagens de
professores e de turmas, que têm um trabalho articulado com a BE, necessárias para se atingir os níveis de desempenho 4,3 e 2, fico em
pânico, pois temo que o nível da minha BE venha a ser o 1.
Como remate desta nota prévia, deixo um convite à reflexão: será que em alguma escola secundária do país, há professores de Matemática,
de Física, de Química, de Biologia, de Geometria Descritiva e de Educação Física que façam trabalho articulado com a BE, no domínio da
leitura, nos cursos de prosseguimentos de estudos? Será que a minha escola é uma excepção?
No meu caso, como a BE é fisicamente distante das salas de aula e só tem capacidade para 15 alunos, com turmas de 28 alunos, os alunos
vão à BE, durante as aulas das disciplinas referidas acima referi, fazer o quê?



                                                                     -1-
Sendo assim, o meu plano de avaliação vai centrar-se na adaptação do MAA a uma escola unicamente secundária, em que a maioria das
turmas é de Ciências e Tecnologias. Pretendo, portanto, que as alterações que propuser sejam validadas ou criticadas neste espaço, de modo
a que, quando passar da experiência formativa à prática, os aspectos menos positivos possam ter sido superados.



                           Planificação da Auto-Avaliação da Biblioteca da ESDICA, 2009-2010.

     1. Conceito actual de avaliação de uma Biblioteca

        Actualmente, uma Biblioteca, de acordo com Luíza de Melo, deve ser avaliada pelos serviços que presta e não pela dimensão e
        qualidade da colecção. É mais importante o que a biblioteca faz e não o que a biblioteca tem. Nesta linha, como se refere no MAA,
        página 63, “o esforço do PB deve centrar-se no desenvolvimento do trabalho articulado entre a BE e a Escola e nos contributos da BE
        para o sucesso dos alunos e não na avaliação. Esta decorre…da implementação de um processo … que conduz a uma análise crítica do
        trabalho realizado.”
        A nível dos princípios, não há qualquer reparo a fazer a esta concepção, mas receio que, como já foi referido, o trabalho articulado
        seja muito difícil.

     2. Auto-avaliação para quê?
        Sensibilização da escola para as finalidades da auto-avaliação.
           • Melhorar a BE, identificando os pontos fracos, as prioridades, as necessidades de investimento, a mudança de práticas de
               trabalho, gerindo eficazmente recursos humanos;
           • Encorajar uma melhor utilização da BE, mostrando as suas potencialidades pedagógicas;
           • Promover a BE.


     3. Constituição de uma equipa de auto-avaliação

           •   Professora Bibliotecária
           •   Assessor da Direcção
           •   Professor responsável pelo Observatório, membro do CP
           •   Professora colaboradora da BE, secretária do Conselho Geral
           •   Assistente operacional da BE, elemento do PTE




                                                                   -2-
4. Escolha do Domínio que se pretende avaliar.


    Pressuposto – a aplicação do modelo faz-se numa base anual, escolhendo-se em cada ano um dos seguintes domínios:
        •   Apoio ao Desenvolvimento Curricular;
        •   Leitura e Literacia;
        •   Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à Comunidade;
        •   Gestão da Biblioteca Escolar.
Pretende-se que, ao fim de 4 anos, todos os domínios tenham sido auto-avaliados, correspondendo este período à duração do
mandato do Director/Presidente do Conselho Pedagógico (CP), de todos os Coordenadores, do Professor Bibliotecário (PB) e,
idealmente, da sua equipa.
Embora seja possível avaliar, num ano, um subdomínio de domínios diferentes, tal opção não se afigura pertinente, pois há
vantagem em avaliar em conjunto todas as componentes de um dado domínio, dada a natural interdependência e inter - relação
que existe entre eles.
Esta escolha deve ser feita em Setembro – Outubro e resultar de um querer conjunto: PB, Equipa da Biblioteca Escolar (BE),
Direcção e (CP).
Ponto de Partida - diagnóstico da situação ponto de partida, apresentando a todos os intervenientes, os pontos fracos e fortes.
Feito a diagnose inicial, duas opções são possíveis: escolher o domínio que é considerado forte, de modo a comprovar a nossa
intuição, ou, pelo contrário, apostar na escolha do domínio considerado mais frágil com o intuito de o desenvolver.




                                                               -3-
Avaliação da Situação em Setembro de 2009
Pontos Fortes                                          Pontos Fracos                                                         Intervenções Prioritárias
 •    Horário de atendimento.                             •   Dimensão reduzida da BE e sua localização no bloco             Consolidação das parcerias já
 •    Espaço atraente e cativante.                            administrativo.                                                existentes.
 •    Construção de uma nova Biblioteca, prevista para    •   Mobiliário, particularmente cadeiras, em mau estado.           Formação dos utilizadores:
      Março de 2010.                                      •   Utilizadores, sobretudo alunos do 12ºAno, com dificuldade em   Alunos de 10º
 •    Professora bibliotecária a tempo inteiro.               aceitar regras.                                                Alunos de 12º.
                                                                                                                             Sensibilização dos Professores e
 •    Sintonia com a Coordenadora DT, a                   •   Reduzido número de presenças autónomas de professores,
                                                                                                                             alunos de Área de Projecto para
      Coordenadora do Departamento das Línguas, o             funcionários, candidatos CNO e alunos dos Cursos
                                                                                                                             projectos importantes para a escola.
      Coordenador PTE e a Coordenadora PESME.                 Nocturnos.
                                                                                                                             Sensibilização das diferentes
 •    Qualidade da assistência ao material informático.   •   Divulgação eficaz do Regimento da BE.                          estruturas da escola:
 •    Empenho, disponibilidade, eficiência e coesão da    •   Fundo documental insuficiente.                                  -Reuniões periódicas: Director, CP,
      equipa.                                             •   Inexistência de Catálogo on line.                              Departamentos, CT, Delegados de
 •    Empenho e disponibilidade, como colaboradora da     •   Inexistência de parcerias eficazes com os diferentes           Disciplina.
      BE, de uma professora com horário zero.                 Departamentos e Clubes da Escola.                              -Reuniões anuais: com os funcionários,
 •    Empenho e motivação do grupo de tratamento                                                                             com a Associação de Estudantes com os
      documental.                                         •   Literacia da informação.                                       Delegados das diferentes turmas.
 •    Existência de duas Assistentes Operacionais, a      •   Inexistência de uma Página da Biblioteca.                      Transformar a BE num Centro de
      tempo inteiro, com perfil adequado e formação.      •   Reduzida participação dos utilizadores no Blogue e no          aprendizagens autónomas.
 •    Presença da Biblioteca na Página da Escola, no          Moodle.                                                        Actualização do fundo documental.
      Moodle, em blogues e no HI5.                        •   Necessidade, devido à intervenção no Edifício Matriz, de       Disponibilização do Catálogo online.
 •    Existência de um Regimento actualizado.                 interromper o projecto relativo à Biblioteca Histórica.        Literacia da informação – produção de
                                                          Possíveis Constrangimentos                                         materiais, divulgação e implementação
 •    Dinâmica da Leitura.
                                                          •   Gripe A.                                                       da sua utilização.
 •    Existência de dados estatísticos.
                                                                                                                             Reforço da presença online e da Web
 •    Dossiês organizados e funcionais.                   •   Obras na Escola.
                                                                                                                             2.0
 •    Trabalho articulado com o grupo 300, no CNL e na    •   Necessidade de mudar de instalações.
      implementação dos Contratos de Leitura.             •   Necessidade de renovar a equipa do Jornal Inês.
 •    Projecto aLeR+                                      •   Mudança de Vereadora da Cultura.




     A análise deste quadro, apresentado ao Director e ao CP, permitiu-nos concluir, tendo em conta os tópicos sublinhados, que a
     leitura e a literacia não estavam em sintonia, assim, sem deixar de apostar na dinâmica da leitura, a literacia necessitava de
     intervenção prioritária. Tornou-se, então, evidente que o Domínio B deveria ser escolhido como objecto de auto-avaliação.

                                                                                -4-
5. Identificação do tipo de evidências e adaptação das propostas do MAA à realidade da BE da
           ESDICA

Uma vez que é importante adaptar o MAA à realidade da escola e que a avaliação se deve basear em recolha de evidências e não em meras
impressões ou opiniões, é essencial, antes de mais, adequar os factores críticos de sucesso, definir os elementos adequados à recolha de
dados, o momento oportuno para o fazer e os intervenientes, em cada um dos indicadores objecto deste trabalho.
Pressuposto
A recolha de evidências pressupõe uma prática corrente de registo do trabalho que é desenvolvido pela BE, de modo que, a qualquer
momento, exista acesso a um retrato das actividades m iniciativas e contactos desenvolvidos, em contextos formais e informais.
A BE da ESDICA tem tido uma prática que se enquadra nesta sugestão do MAA, uma vez que introduziu, já no ano lectivo anterior, o registo
escrito das informações ao Director, os memorandos de todos os encontros/ reuniões, o registo assinado pelos Coordenadores e delegados de
todos os documentos e informações recebidos, os Avisos/ Pedidos/ Recomendações sempre por escrito, arquivo de e-mail             enviados e
recebidos e, em certos casos, impressão. Além disso, os Sumários de toda a actividade desenvolvida pela PB, pela Equipa e por todos os
colaboradores da BE são registados, em livro próprio, diariamente.
São ainda inexistentes as Folhas de Registo, exemplificadas nas páginas 66 e 67 do MAA. A elaboração destas Fichas será uma prioridade.




Indicador B1- Trabalho da BE, ao serviço da promoção de leitura na Escola.




                                                                     -5-
Factores Críticos de Sucesso                                Evidências                     Calendarização            Intervenientes
                                                  •   Sugestões elaboradas pelos
                                                      Coordenadores de
                                                      Departamento e pelos
                                                      Delegados de disciplina                                   Coordenadores e
                                                                                      Novembro
                                                                                                                Delegados de disciplina
                                                  •   Estatísticas de utilização de   Final do ano lectivo
A BE disponibiliza uma colecção variada e                                                                       Professores responsáveis
                                                      recursos relacionados com
adequada.                                                                                                       pela Estatística
                                                      a leitura.
                                                  •   Sugestões e comentários         Ao longo do ano
                                                                                                                Delegados de turma
                                                      dos utilizadores.
                                                  •   Entrevista aos Delegados
                                                      de Turma
                                                  •   Memorandos de reuniões
                                                      com os responsáveis por
                                                      esses cursos.                   Setembro / Outubro
                                                                                                                Director de Turma dos
                                                  •   Planos de intervenção                                     cursos CEF,
A BE identifica os novos públicos CEF, EFA,           específicos para esses                                    Coordenadores dos
Cursos Profissionais e CNO, adequando a               alunos/ candidatos                                        Cursos EFA, Profissionais
                                                  •   Relação de necessidades         Novembro / Dezembro
colecção e as práticas.                                                                                         e CNO
                                                  •    Estatísticas de utilização
                                                  •   Registo de presenças                                      PB
                                                      informais na BE                                           Equipa
                                                  •   Questionário aos alunos
                                                  •   Projecto Educativo
                                                  •   Projectos Curriculares
                                                                                      Início do ano lectivo
                                                  •   Plano de Actividades da BE,
                                                                                                                Coordenadores de
A BE identifica dificuldades e problemáticas no       articulado e integrado no                                 Departamentos
âmbito da leitura e delineia acções e                 PAE                                                       CP
programas que melhorem as situações               •    Projectos específicos, no                                Responsáveis pelos
identificadas.                                        âmbito da leitura               Fim do ano lectivo        Clubes
                                                  •   E-mails e correspondência                                 Equipa aLeR+
                                                      em arquivo
                                                  •   Questionário aos alunos
                                                  •   Actas do CP
A BE promove acções formativas que ajudem         •   Convocatórias                   Setembro - recepção dos   DT
a desenvolver as competências na área da          •   Memorandos                      alunos de 10º,            Professores de Português
leitura e na elaboração de projectos              •   Mapas de recepção das           acompanhados pelo DT      Alunos de 10º

                                                                    -6-
Factores Críticos de Sucesso                              Evidências                        Calendarização           Intervenientes
                                                     diferentes turmas
                                                 •   Memorando de reuniões
                                                                                    Outubro – Sessão para       PB
                                                     com o Director do CF e a       todos os alunos de 10º,
                                                     directora da BM                numa aula de Português,     Todos os alunos
                                                 •   Dossiê Contratos de Leitura    Ao longo do ano
                                                 •   Dossiê de AP                   Fim do ano lectivo          Alunos de 12º de AP
                                                 •   Questionário aos
                                                     professores e alunos de AP
                                                                                                                Equipa da BE
                                                 •   Regulamento Interno
                                                                                                                Professores responsáveis
A BE incentiva o empréstimo domiciliário.        •   Regimento da BE                Final do ano lectivo
                                                                                                                pela Estatística
                                                 •   Estatísticas de requisição
                                                                                                                AO da BE
                                                 •   Projecto aLeR+
                                                 •   Parcerias formalizadas com a
                                                     BM e com a Companhia de                                    Equipa aLeR+
                                                     Dança Contemporânea                                        Biblioteca Municipal
A BE está informada relativamente às linhas      •   Regulamento do CNL             Ao longo do ano, à medida   CeDeCE
de orientação e actividades propostas pelo PNL   •   Fichas de inscrição            que as actividades vão      Alunos inscritos na Oficina
                                                 •   Provas do CNL
e desenvolve as acções implicadas na sua                                            sendo realizadas            de Expressões
                                                 •   Pautas com os resultados
implementação.                                                                      Dezembro                    Professores de Português,
                                                 •   Certificados CNL
                                                                                                                colaboradores da BE
                                                 •   Post no blogue da BE
                                                                                                                Alunos inscritos
                                                 •   Página Web
                                                 •   Diário do HI5
                                                 •   Documentos
                                                     disponibilizados, em papel e
                                                     online
A BE incentiva a leitura informativa,
                                                 •   Questionários aos Alunos                                   Equipa
articulando com o Departamento de Línguas, o
                                                 •   Calendarização das vindas                                  Coordenadores dos
Departamento de Ciências Sociais e Humanas
                                                     à BE                           Fim do primeiro período     Departamentos
e com os Professores de AP, no
                                                 •   Projectos apresentados                                     Turmas de 10º Ano
desenvolvimento de actividades de ensino e
                                                     pelos alunos                                               Alunos de
aprendizagem.
                                                 •   Dossiê de Área de Projecto                                 Área de Projecto
                                                 •   Convocatórias
                                                 •   Memorandos/ Actas
A BE desenvolve actividades de promoção da       •   Registos e cartazes da Feira   Abril                       PB
leitura que associem formas de leitura, de           do Livro e da Semana da
                                                                                    Ao longo do ano             Equipa

                                                                     -7-
Factores Críticos de Sucesso                               Evidências                        Calendarização             Intervenientes
                                                      Leitura
                                                  •   Jornal da escola
escrita e de comunicação em diferentes            •   Projecto aLeR+ enviado ao                                     Alunos da Oficina de
suportes.                                             PNL                                                           Expressões
                                                  •   Relatórios de actividades

                                                  •   Registos fotográficos e
A BE promove eventos culturais que                    cartazes                          Janeiro                     Armazém das Artes
aproximem os alunos dos livros ou de outros       •   Notícias na imprensa local        Fevereiro                   Companhia de Dança
materiais / ambientes que incentivem o gosto      •   Programa na Rádio Cister          Maio                        Biblioteca Municipal
pela leitura.                                                                           Final do ano lectivo        Livraria Claraval
                                                  •   Questionário aos alunos
                                                  •   Projecto aLeR+ com as
                                                      crianças
                                                  •   Avisos
                                                  •   Fichas de Inscrição
                                                  •   Pedidos de impressão de           No fim do segundo período
                                                      documentos, através de e-
A BE incentiva a leitura em ambientes digitais,       mail
explorando as possibilidades facultadas pela      •   Página da Escola
                                                  •   Relatório da Férias Desportivas                               Equipa BE
Web como o e-mail, blogues e slideshare,
                                                  •   Questionário aos adultos                                      Equipa PTE
Youtube
                                                  •    ( Professores , Funcionários e
                                                      candidatos CNO) que se
                                                      inscreveram para receber          No fim do ano lectivo
                                                      livros em formato digital para
                                                      as suas crianças
                                                  •   Movie maker produzido pelos
                                                      alunos CEF
A BE organiza e difunde recursos documentais
que associando-se a diferentes temáticas ou       •   Cartazes, Página da escola,
                                                      blogue da BE e hi5,                                           Equipa PTE
projectos, suportam a acção educativa e
                                                      Personalidade do mês, Dia de      No final do ano lectivo     Equipa PESME
garantem a transversalidade e o
                                                      …, cartaz cultural, mostras de                                PB
desenvolvimento de competências associadas
                                                      livros temáticas
à leitura.
A BE apoia os alunos nas suas escolhas e          •   Sumários da PB
conhece as novidades literárias e de              •   Expositor das Novidades           No final do ano             PB e Equipa
divulgação que melhor se adequam aos seus         •   Portas dos cacifos

                                                                     -8-
Factores Críticos de Sucesso            Evidências                  Calendarização   Intervenientes
                               •   Caixa de recolha e registo das
                                   sugestões
gostos.                        •   Dossiê de livros a adquirir
                               •   Questionário aos alunos.




                                                  -9-
Indicador B3 - Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito da leitura e literacia.

       Factores Críticos de Sucesso                          Evidências                    Calendarização               Intervenientes
                                                    •   Grelhas de observação
                                                    •   Registo de presenças
                                                                                                                   PB
Os alunos usam os livros e a Be para ler de             informais
                                                                                                                   AO
forma recreativa, para se informar ou para          •   Estatísticas de requisição
                                                                                                                   Professores responsáveis
realizar trabalhos escolares.                           domiciliária
                                                                                                                   pela estatística
                                                    •   Trabalhos expostos na BE
                                                    •   Questionário aos alunos
                                                    •   Trabalhos produzidos pelos
                                                        alunos                                                     Alunos e Professores de
Os alunos desenvolvem trabalhos onde
                                                    •   Grelha de observação                                       AP
interagem com equipamentos e ambientes                                                Fim do ano lectivo
                                                    •   Produto das pesquisas                                      PB
informacionais variados.
                                                        realizadas                                                 AO
                                                    •   Projectos elaborados
Os    alunos    participam  activamente    em
                                                    •   Espectáculos públicos                                      Professor responsável
diferentes actividades associadas à promoção
                                                    •   Jornal da escola                                           pela Oficina de
da leitura: Oficina de Expressões, CNL, Jornal
                                                    •   Registos de inscrições para                                Expressões
da escola, momentos de leitura, Semana da                                             Ao longo do ano
                                                        as actividades                                             Professor da AP
Leitura, interrupções poéticas de actividades,
                                                    •   Calendarização das                                         Equipa aLer+
sarau cultural, serões literários e Esplanada
                                                        actividades
Vamos Ler


        6. Definição das Amostras e aspectos práticos da recolha de evidências

É necessário definir as amostras para aplicação dos questionários previstos para a recolha de evidências. Assim, a Comissão de Avaliação, no
início do ano lectivo, deve definir certos requisitos tais como:
    • Percentagem dos inquiridos – 10% do número de alunos; 20% do número de docentes.
    • Representatividade da amostra – alunos do 10º, do 11º e do 12º; docentes de diferentes departamentos; docentes mais antigos e
        recém-chegados.
Os questionários e as fichas de observação devem ter uma dimensão realista, centrando-se nos aspectos significativos para o domínio
avaliado.
Os dados devem ser recolhidos em diferentes momentos do ano lectivo.
As observações podem ser realizadas noutros locais onde se realizam actividades relacionadas com a biblioteca.

                                                                    - 10 -
Aplicação do questionário das páginas 85 a 87 do MAA, sem alterações.
Aplicação do Questionário previsto nas páginas 88 a 90, com as seguintes alterações:
     • Pergunta 4 – eliminar as questões 4.2 e 4.6
     • Eliminar a pergunta 6
     • Na pergunta 10, Omitir o “muitas vezes” .
     • Na pergunta 13, eliminar a questão 5
     • Na pergunta 14, 1, substituir sessões de leitura por “momentos de leitura”
     • Na pergunta 15, eliminar a questão 8.
As grelhas de observação das páginas 91 e 92 do MAA não se adequam à realidade de uma escola secundária com a ESDICA, pois não são
exequíveis.


         7. Análise dos dados recolhidos
É importante referir que, de acordo com a página 63 do MAA, “As informações recolhidas deverão ser cruzadas com os aspectos descritos na
coluna” Factores críticos de Sucesso”, pois á a partir desse cruzamento que se pode verificar que processos e acções esperados são ou não
alcançados e qual o nível de cumprimento.”
Analisar os dados recolhidos e desenvolver uma análise
                                                                   Calendarização                         Intervenientes
sobre o desempenho da BE, no domínio escolhido
Processo de apreciação e conclusões sobre o desempenho da
biblioteca no Domínio escolhido que possibilita concluir quais os        Junho de 2010                              Comissão de Avaliação
pontos fortes e os fracos.


         8. Enquadramento num determinado perfil de desempenho
             Crítica
Como resulta do que afirmei na Nota Prévia, considero que os descritores dos níveis de desempenho não se adequam a uma escola unicamente secundária.
De facto, o nível 4 prevê que existam “ … actividades em articulação com 80% ou mais dos docentes…” , “…trabalho com 80% das turmas ou mais…” e que
pelo menos 80% dos alunos usa a BE. Sinceramente, tendo em conta a globalidade dos professores e dos alunos, não acredito que estes valores possam ser
atingidos. Reafirmo que me parece que o MAA está essencialmente pensado para o ensino Básico, o que se pode tornar desmotivador paras as BE de escolas
Secundárias. Se uma das finalidade da auto-avaliação é, como se refere na página 14 do Texto da Sessão, promover a BE, não julgo que ela possa ser
atingida quando os descritores quase que inevitavelmente implicam que dificilmente se ultrapasse o nível 2 porque, reafirmo-o, não acredito que as escolas só
secundárias consigam realizar trabalho e leitura com mais de 50% das turmas.
Aliás, também critico a insistência na ideia de turma, uma vez que os 3 anos de experiência como Coordenadora de BE me dizem que, no secundário, os
projectos de leitura recreativa, dinamizados pela BE, envolvem alunos de muitas turmas e nunca turmas inteiras.



                                                                           - 11 -
Síntese da aplicação do MAA da BE

   Planear a Avaliação - Setembro
   Recolher Evidências - Outubro
   Analisar Dados – ao longo do ano
   Elaborar o Relatório Final e Comunicar Resultados – Junho / Julho
   Preparar e implementar um Plano de Acção - Julho / Setembro



                                               Ilda Azinhais Velez




                                                       - 12 -

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Re-sínt-be-cre-10-11.pptx_-1
  Re-sínt-be-cre-10-11.pptx_-1  Re-sínt-be-cre-10-11.pptx_-1
Re-sínt-be-cre-10-11.pptx_-1maria cancela
 
Re s+¡n-2011-2012-mabe-santiago-.ppt- - c+¦pia
 Re s+¡n-2011-2012-mabe-santiago-.ppt- - c+¦pia Re s+¡n-2011-2012-mabe-santiago-.ppt- - c+¦pia
Re s+¡n-2011-2012-mabe-santiago-.ppt- - c+¦piamaria cancela
 
MABE - relatório 2010
MABE - relatório 2010MABE - relatório 2010
MABE - relatório 2010maria cancela
 
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas EscolaresO Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas EscolaresEscola D.Inês de Castro
 
Plano De AvaliaçãO 4ª SessãO
Plano De AvaliaçãO 4ª SessãOPlano De AvaliaçãO 4ª SessãO
Plano De AvaliaçãO 4ª SessãOMaria Fernanda
 
Re sín-2011-2012-mabe-be cre-.ppt-
Re sín-2011-2012-mabe-be cre-.ppt-Re sín-2011-2012-mabe-be cre-.ppt-
Re sín-2011-2012-mabe-be cre-.ppt-maria cancela
 
Plano Biblioteca Escolar 07 08
Plano Biblioteca Escolar  07 08Plano Biblioteca Escolar  07 08
Plano Biblioteca Escolar 07 08guestdb6d52
 
Tabela SessãO 6 Raquel
Tabela SessãO 6 RaquelTabela SessãO 6 Raquel
Tabela SessãO 6 Raquelrapscasg
 
Plano Avaliacao A22 A25
Plano Avaliacao A22 A25Plano Avaliacao A22 A25
Plano Avaliacao A22 A25Ana Violante
 

Mais procurados (15)

Re-sínt-be-cre-10-11.pptx_-1
  Re-sínt-be-cre-10-11.pptx_-1  Re-sínt-be-cre-10-11.pptx_-1
Re-sínt-be-cre-10-11.pptx_-1
 
Re s+¡n-2011-2012-mabe-santiago-.ppt- - c+¦pia
 Re s+¡n-2011-2012-mabe-santiago-.ppt- - c+¦pia Re s+¡n-2011-2012-mabe-santiago-.ppt- - c+¦pia
Re s+¡n-2011-2012-mabe-santiago-.ppt- - c+¦pia
 
Plano de avaliação
Plano de avaliaçãoPlano de avaliação
Plano de avaliação
 
MABE - relatório 2010
MABE - relatório 2010MABE - relatório 2010
MABE - relatório 2010
 
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas EscolaresO Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
 
Plano De AvaliaçãO 4ª SessãO
Plano De AvaliaçãO 4ª SessãOPlano De AvaliaçãO 4ª SessãO
Plano De AvaliaçãO 4ª SessãO
 
Relatório avaliação be_2012
Relatório avaliação be_2012Relatório avaliação be_2012
Relatório avaliação be_2012
 
I passos-cp
I passos-cpI passos-cp
I passos-cp
 
Tabela sessao2[1]
Tabela sessao2[1]Tabela sessao2[1]
Tabela sessao2[1]
 
Re sín-2011-2012-mabe-be cre-.ppt-
Re sín-2011-2012-mabe-be cre-.ppt-Re sín-2011-2012-mabe-be cre-.ppt-
Re sín-2011-2012-mabe-be cre-.ppt-
 
Plano Biblioteca Escolar 07 08
Plano Biblioteca Escolar  07 08Plano Biblioteca Escolar  07 08
Plano Biblioteca Escolar 07 08
 
Tabela SessãO 6 Raquel
Tabela SessãO 6 RaquelTabela SessãO 6 Raquel
Tabela SessãO 6 Raquel
 
2 relatdeaval2013-2014
2 relatdeaval2013-20142 relatdeaval2013-2014
2 relatdeaval2013-2014
 
4a Sessao 2 [1]
4a Sessao 2 [1]4a Sessao 2 [1]
4a Sessao 2 [1]
 
Plano Avaliacao A22 A25
Plano Avaliacao A22 A25Plano Avaliacao A22 A25
Plano Avaliacao A22 A25
 

Destaque

Ficha de Registro da Avaliação Inicial (Diagnóstico) ano 2013 Língua Portu...
Ficha de Registro da Avaliação Inicial (Diagnóstico)  ano 2013   Língua Portu...Ficha de Registro da Avaliação Inicial (Diagnóstico)  ano 2013   Língua Portu...
Ficha de Registro da Avaliação Inicial (Diagnóstico) ano 2013 Língua Portu...Adilson P Motta Motta
 
1 planificação setembro convertido
1 planificação setembro convertido1 planificação setembro convertido
1 planificação setembro convertidoermelinda mestre
 
Ficha de Análise de Aprendizagem do Aluno
Ficha de Análise de Aprendizagem do AlunoFicha de Análise de Aprendizagem do Aluno
Ficha de Análise de Aprendizagem do AlunoAlekson Morais
 
Ficha de avaliação
Ficha de avaliaçãoFicha de avaliação
Ficha de avaliaçãoIsa ...
 
Plano Desenvolvimento Individual
Plano Desenvolvimento IndividualPlano Desenvolvimento Individual
Plano Desenvolvimento IndividualDiogo Santos
 

Destaque (8)

Sarau 1 gra-cartaz
Sarau 1 gra-cartazSarau 1 gra-cartaz
Sarau 1 gra-cartaz
 
Sarau 1 gra-cartaz
Sarau 1 gra-cartazSarau 1 gra-cartaz
Sarau 1 gra-cartaz
 
Ficha de Registro da Avaliação Inicial (Diagnóstico) ano 2013 Língua Portu...
Ficha de Registro da Avaliação Inicial (Diagnóstico)  ano 2013   Língua Portu...Ficha de Registro da Avaliação Inicial (Diagnóstico)  ano 2013   Língua Portu...
Ficha de Registro da Avaliação Inicial (Diagnóstico) ano 2013 Língua Portu...
 
PdI
PdIPdI
PdI
 
1 planificação setembro convertido
1 planificação setembro convertido1 planificação setembro convertido
1 planificação setembro convertido
 
Ficha de Análise de Aprendizagem do Aluno
Ficha de Análise de Aprendizagem do AlunoFicha de Análise de Aprendizagem do Aluno
Ficha de Análise de Aprendizagem do Aluno
 
Ficha de avaliação
Ficha de avaliaçãoFicha de avaliação
Ficha de avaliação
 
Plano Desenvolvimento Individual
Plano Desenvolvimento IndividualPlano Desenvolvimento Individual
Plano Desenvolvimento Individual
 

Semelhante a O MAA das BE: Metodologias de Operacionalização (Parte I

Apresentacao ao Conselho Pedagogico
Apresentacao ao Conselho PedagogicoApresentacao ao Conselho Pedagogico
Apresentacao ao Conselho Pedagogiconuno.jose.duarte
 
Auto AvaliaçãO Da Be Lurdes Silva
Auto AvaliaçãO Da Be Lurdes SilvaAuto AvaliaçãO Da Be Lurdes Silva
Auto AvaliaçãO Da Be Lurdes Silvalurdesilva
 
Apresentação do Modelo de Auto-Avaliação em PowerPoint
Apresentação do Modelo de Auto-Avaliação em PowerPointApresentação do Modelo de Auto-Avaliação em PowerPoint
Apresentação do Modelo de Auto-Avaliação em PowerPointguestc5adc9
 
Resposta tarefa 1 power-point_modelo_auto-avaliacao_bibliotesc
Resposta tarefa 1 power-point_modelo_auto-avaliacao_bibliotescResposta tarefa 1 power-point_modelo_auto-avaliacao_bibliotesc
Resposta tarefa 1 power-point_modelo_auto-avaliacao_bibliotescesperancasantos
 
A presentação modelo de auto avaliação das bibliotecas escolares
A presentação modelo de auto avaliação das bibliotecas escolaresA presentação modelo de auto avaliação das bibliotecas escolares
A presentação modelo de auto avaliação das bibliotecas escolaresLeonor Otília Rocha Oliveira
 
O Modelo de Auto-AvaliaçãO (operacionalização - I)
O Modelo de Auto-AvaliaçãO (operacionalização - I)O Modelo de Auto-AvaliaçãO (operacionalização - I)
O Modelo de Auto-AvaliaçãO (operacionalização - I)guest1d174ffe
 
Dominio B Indicadores B1 E B3
Dominio B    Indicadores B1 E B3Dominio B    Indicadores B1 E B3
Dominio B Indicadores B1 E B3Fernanda Esberard
 
Dominio B Indicadores B1 E B3
Dominio B    Indicadores B1 E B3Dominio B    Indicadores B1 E B3
Dominio B Indicadores B1 E B3Fernanda Esberard
 
Dominio B Indicadores B1 E B3
Dominio B    Indicadores B1 E B3Dominio B    Indicadores B1 E B3
Dominio B Indicadores B1 E B3Fernanda Esberard
 
Dominio B Indicadores B1 E B3
Dominio B    Indicadores B1 E B3Dominio B    Indicadores B1 E B3
Dominio B Indicadores B1 E B3Fernanda Esberard
 
Dominio B Indicadores B1 E B3
Dominio B    Indicadores B1 E B3Dominio B    Indicadores B1 E B3
Dominio B Indicadores B1 E B3Fernanda Esberard
 

Semelhante a O MAA das BE: Metodologias de Operacionalização (Parte I (20)

Apresentacao ao Conselho Pedagogico
Apresentacao ao Conselho PedagogicoApresentacao ao Conselho Pedagogico
Apresentacao ao Conselho Pedagogico
 
Da teoria à prática
Da teoria à práticaDa teoria à prática
Da teoria à prática
 
Plano De AvaliaçãO
Plano De AvaliaçãOPlano De AvaliaçãO
Plano De AvaliaçãO
 
Tarefa 4
Tarefa 4Tarefa 4
Tarefa 4
 
4ªSessãO B1 B3
4ªSessãO B1 B34ªSessãO B1 B3
4ªSessãO B1 B3
 
avaliacao_esffl_BE_2009-2010
avaliacao_esffl_BE_2009-2010avaliacao_esffl_BE_2009-2010
avaliacao_esffl_BE_2009-2010
 
Auto AvaliaçãO Da Be Lurdes Silva
Auto AvaliaçãO Da Be Lurdes SilvaAuto AvaliaçãO Da Be Lurdes Silva
Auto AvaliaçãO Da Be Lurdes Silva
 
Tabela sessao mod._esc...
Tabela sessao mod._esc...Tabela sessao mod._esc...
Tabela sessao mod._esc...
 
Tabela sessao mod._esc...
Tabela sessao mod._esc...Tabela sessao mod._esc...
Tabela sessao mod._esc...
 
Apresentação do Modelo de Auto-Avaliação em PowerPoint
Apresentação do Modelo de Auto-Avaliação em PowerPointApresentação do Modelo de Auto-Avaliação em PowerPoint
Apresentação do Modelo de Auto-Avaliação em PowerPoint
 
Apresentacao
ApresentacaoApresentacao
Apresentacao
 
Resposta tarefa 1 power-point_modelo_auto-avaliacao_bibliotesc
Resposta tarefa 1 power-point_modelo_auto-avaliacao_bibliotescResposta tarefa 1 power-point_modelo_auto-avaliacao_bibliotesc
Resposta tarefa 1 power-point_modelo_auto-avaliacao_bibliotesc
 
A presentação modelo de auto avaliação das bibliotecas escolares
A presentação modelo de auto avaliação das bibliotecas escolaresA presentação modelo de auto avaliação das bibliotecas escolares
A presentação modelo de auto avaliação das bibliotecas escolares
 
O Modelo de Auto-AvaliaçãO (operacionalização - I)
O Modelo de Auto-AvaliaçãO (operacionalização - I)O Modelo de Auto-AvaliaçãO (operacionalização - I)
O Modelo de Auto-AvaliaçãO (operacionalização - I)
 
Dominio B Indicadores B1 E B3
Dominio B    Indicadores B1 E B3Dominio B    Indicadores B1 E B3
Dominio B Indicadores B1 E B3
 
Dominio B Indicadores B1 E B3
Dominio B    Indicadores B1 E B3Dominio B    Indicadores B1 E B3
Dominio B Indicadores B1 E B3
 
Dominio B Indicadores B1 E B3
Dominio B    Indicadores B1 E B3Dominio B    Indicadores B1 E B3
Dominio B Indicadores B1 E B3
 
Dominio B Indicadores B1 E B3
Dominio B    Indicadores B1 E B3Dominio B    Indicadores B1 E B3
Dominio B Indicadores B1 E B3
 
Tarefa 1
Tarefa 1Tarefa 1
Tarefa 1
 
Dominio B Indicadores B1 E B3
Dominio B    Indicadores B1 E B3Dominio B    Indicadores B1 E B3
Dominio B Indicadores B1 E B3
 

Mais de Escola D.Inês de Castro (20)

Sarau 1 gra-cartaz
Sarau 1 gra-cartazSarau 1 gra-cartaz
Sarau 1 gra-cartaz
 
Poesia Vadia
Poesia VadiaPoesia Vadia
Poesia Vadia
 
Poesia vadia
Poesia vadiaPoesia vadia
Poesia vadia
 
Poesia Vadia
Poesia VadiaPoesia Vadia
Poesia Vadia
 
Forum Estudante
Forum EstudanteForum Estudante
Forum Estudante
 
Festival do secundário
Festival do secundárioFestival do secundário
Festival do secundário
 
" Ai...a Poesia"
" Ai...a Poesia"" Ai...a Poesia"
" Ai...a Poesia"
 
Aler+ feira bm.pdf 2 (1)
Aler+ feira bm.pdf 2 (1)Aler+ feira bm.pdf 2 (1)
Aler+ feira bm.pdf 2 (1)
 
aLeR+ com a ESDICA
aLeR+ com a ESDICAaLeR+ com a ESDICA
aLeR+ com a ESDICA
 
Regimento da Biblioteca
Regimento da BibliotecaRegimento da Biblioteca
Regimento da Biblioteca
 
RRR
RRRRRR
RRR
 
CERN
CERNCERN
CERN
 
Dunas de S. Jacinto
Dunas de S. JacintoDunas de S. Jacinto
Dunas de S. Jacinto
 
Exposição
Exposição Exposição
Exposição
 
BD
BDBD
BD
 
Canto d' Inês Divulgação
Canto d' Inês  DivulgaçãoCanto d' Inês  Divulgação
Canto d' Inês Divulgação
 
Canto D InêS DivulgaçãO
Canto D InêS DivulgaçãOCanto D InêS DivulgaçãO
Canto D InêS DivulgaçãO
 
Semanadoamor
SemanadoamorSemanadoamor
Semanadoamor
 
Cartaz do Concurso Poesia
Cartaz do Concurso PoesiaCartaz do Concurso Poesia
Cartaz do Concurso Poesia
 
Resultados do CNL
Resultados do CNLResultados do CNL
Resultados do CNL
 

Último

Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdfDemetrio Ccesa Rayme
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasCasa Ciências
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdfProfGleide
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfIedaGoethe
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbyasminlarissa371
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAlexandreFrana33
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 anoAdelmaTorres2
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOBiatrizGomes1
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfpaulafernandes540558
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...LuizHenriquedeAlmeid6
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoSilvaDias3
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfErasmo Portavoz
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino FundamentalCartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamentalgeone480617
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...Martin M Flynn
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 

Último (20)

Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino FundamentalCartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 

O MAA das BE: Metodologias de Operacionalização (Parte I

  • 1. O MAA das BE: Metodologias de Operacionalização (Parte I) Turma 10, DRELVT - Sessão nº 4 Planificação realizada por Ilda Azinhais Velez: Domínio B (B1 e B3) Nota Prévia A selecção do Domínio B, como objecto de trabalho nesta sessão, justifica-se pelo facto de ter sido esse o escolhido, no presente ano lectivo, para a auto-avaliação da BE da ESDICA. A opção pelos subdomínios B1 e B3 justifica-se pela preocupação de analisar, tal como se solicitava, dois indicadores distintos. De facto, enquanto o indicador B1 se centra nos processos, o B3 tem em vista o impacto produzido nas atitudes e nas aprendizagens dos alunos. Avaliar um subdomínio de impacto, no âmbito da leitura e literacia, é um desafio, porque concluir o resultado das actuações da BE, neste domínio, numa escola unicamente secundária, é uma tarefa bem difícil, pois considero que as sugestões do MAA são mais adequadas ao ensino básico. De facto, parece-me bastante difícil avaliar impactos no ensino secundário, pois os professores e alunos vivem muito preocupados com a preparação para os Exames e, à excepção das disciplinas de Português, de História e de Área de Projecto, a intervenção da BE é impossível e, quase, inexistente. Como se medem, como se objectivam os progressos na leitura de um jovem de 16 anos? No âmbito da literacia, disponibilizamos materiais em papel e online, mas não há retorno, sendo impossível saber se, verdadeiramente, os alunos beneficiaram do nosso esforço. Este ano temo que tal tarefa seja particularmente ingrata, pois um grupo de professores habituado a valorizar a BE como centro de aprendizagem saiu da escola e não existe, por falta de alunos suficientes, a disciplina de Literatura Portuguesa (uma disciplina que, devido à existência de PIL, Plano Individual de Leitura, era um estímulo para a BE, pois aí, sim, os resultados do nosso trabalho eram evidentes e a BE considerada essencial para o sucesso dos alunos e um auxiliar do professor de Literatura). Intuo que a avaliação de processos e de impactos no Domínio B possa parecer paradoxal: a minha “impressão” relativamente aos processos (B1), tendo em conta os factores críticos de sucesso, é muito boa, mas, quando observo o impacto nos utilizadores, fico muito apreensiva, pois receio concluir que todo o esforço da BE pode parecer inútil. Acresce que, quando analiso, nas páginas 25 e 26 do MAA, as percentagens de professores e de turmas, que têm um trabalho articulado com a BE, necessárias para se atingir os níveis de desempenho 4,3 e 2, fico em pânico, pois temo que o nível da minha BE venha a ser o 1. Como remate desta nota prévia, deixo um convite à reflexão: será que em alguma escola secundária do país, há professores de Matemática, de Física, de Química, de Biologia, de Geometria Descritiva e de Educação Física que façam trabalho articulado com a BE, no domínio da leitura, nos cursos de prosseguimentos de estudos? Será que a minha escola é uma excepção? No meu caso, como a BE é fisicamente distante das salas de aula e só tem capacidade para 15 alunos, com turmas de 28 alunos, os alunos vão à BE, durante as aulas das disciplinas referidas acima referi, fazer o quê? -1-
  • 2. Sendo assim, o meu plano de avaliação vai centrar-se na adaptação do MAA a uma escola unicamente secundária, em que a maioria das turmas é de Ciências e Tecnologias. Pretendo, portanto, que as alterações que propuser sejam validadas ou criticadas neste espaço, de modo a que, quando passar da experiência formativa à prática, os aspectos menos positivos possam ter sido superados. Planificação da Auto-Avaliação da Biblioteca da ESDICA, 2009-2010. 1. Conceito actual de avaliação de uma Biblioteca Actualmente, uma Biblioteca, de acordo com Luíza de Melo, deve ser avaliada pelos serviços que presta e não pela dimensão e qualidade da colecção. É mais importante o que a biblioteca faz e não o que a biblioteca tem. Nesta linha, como se refere no MAA, página 63, “o esforço do PB deve centrar-se no desenvolvimento do trabalho articulado entre a BE e a Escola e nos contributos da BE para o sucesso dos alunos e não na avaliação. Esta decorre…da implementação de um processo … que conduz a uma análise crítica do trabalho realizado.” A nível dos princípios, não há qualquer reparo a fazer a esta concepção, mas receio que, como já foi referido, o trabalho articulado seja muito difícil. 2. Auto-avaliação para quê? Sensibilização da escola para as finalidades da auto-avaliação. • Melhorar a BE, identificando os pontos fracos, as prioridades, as necessidades de investimento, a mudança de práticas de trabalho, gerindo eficazmente recursos humanos; • Encorajar uma melhor utilização da BE, mostrando as suas potencialidades pedagógicas; • Promover a BE. 3. Constituição de uma equipa de auto-avaliação • Professora Bibliotecária • Assessor da Direcção • Professor responsável pelo Observatório, membro do CP • Professora colaboradora da BE, secretária do Conselho Geral • Assistente operacional da BE, elemento do PTE -2-
  • 3. 4. Escolha do Domínio que se pretende avaliar. Pressuposto – a aplicação do modelo faz-se numa base anual, escolhendo-se em cada ano um dos seguintes domínios: • Apoio ao Desenvolvimento Curricular; • Leitura e Literacia; • Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à Comunidade; • Gestão da Biblioteca Escolar. Pretende-se que, ao fim de 4 anos, todos os domínios tenham sido auto-avaliados, correspondendo este período à duração do mandato do Director/Presidente do Conselho Pedagógico (CP), de todos os Coordenadores, do Professor Bibliotecário (PB) e, idealmente, da sua equipa. Embora seja possível avaliar, num ano, um subdomínio de domínios diferentes, tal opção não se afigura pertinente, pois há vantagem em avaliar em conjunto todas as componentes de um dado domínio, dada a natural interdependência e inter - relação que existe entre eles. Esta escolha deve ser feita em Setembro – Outubro e resultar de um querer conjunto: PB, Equipa da Biblioteca Escolar (BE), Direcção e (CP). Ponto de Partida - diagnóstico da situação ponto de partida, apresentando a todos os intervenientes, os pontos fracos e fortes. Feito a diagnose inicial, duas opções são possíveis: escolher o domínio que é considerado forte, de modo a comprovar a nossa intuição, ou, pelo contrário, apostar na escolha do domínio considerado mais frágil com o intuito de o desenvolver. -3-
  • 4. Avaliação da Situação em Setembro de 2009 Pontos Fortes Pontos Fracos Intervenções Prioritárias • Horário de atendimento. • Dimensão reduzida da BE e sua localização no bloco Consolidação das parcerias já • Espaço atraente e cativante. administrativo. existentes. • Construção de uma nova Biblioteca, prevista para • Mobiliário, particularmente cadeiras, em mau estado. Formação dos utilizadores: Março de 2010. • Utilizadores, sobretudo alunos do 12ºAno, com dificuldade em Alunos de 10º • Professora bibliotecária a tempo inteiro. aceitar regras. Alunos de 12º. Sensibilização dos Professores e • Sintonia com a Coordenadora DT, a • Reduzido número de presenças autónomas de professores, alunos de Área de Projecto para Coordenadora do Departamento das Línguas, o funcionários, candidatos CNO e alunos dos Cursos projectos importantes para a escola. Coordenador PTE e a Coordenadora PESME. Nocturnos. Sensibilização das diferentes • Qualidade da assistência ao material informático. • Divulgação eficaz do Regimento da BE. estruturas da escola: • Empenho, disponibilidade, eficiência e coesão da • Fundo documental insuficiente. -Reuniões periódicas: Director, CP, equipa. • Inexistência de Catálogo on line. Departamentos, CT, Delegados de • Empenho e disponibilidade, como colaboradora da • Inexistência de parcerias eficazes com os diferentes Disciplina. BE, de uma professora com horário zero. Departamentos e Clubes da Escola. -Reuniões anuais: com os funcionários, • Empenho e motivação do grupo de tratamento com a Associação de Estudantes com os documental. • Literacia da informação. Delegados das diferentes turmas. • Existência de duas Assistentes Operacionais, a • Inexistência de uma Página da Biblioteca. Transformar a BE num Centro de tempo inteiro, com perfil adequado e formação. • Reduzida participação dos utilizadores no Blogue e no aprendizagens autónomas. • Presença da Biblioteca na Página da Escola, no Moodle. Actualização do fundo documental. Moodle, em blogues e no HI5. • Necessidade, devido à intervenção no Edifício Matriz, de Disponibilização do Catálogo online. • Existência de um Regimento actualizado. interromper o projecto relativo à Biblioteca Histórica. Literacia da informação – produção de Possíveis Constrangimentos materiais, divulgação e implementação • Dinâmica da Leitura. • Gripe A. da sua utilização. • Existência de dados estatísticos. Reforço da presença online e da Web • Dossiês organizados e funcionais. • Obras na Escola. 2.0 • Trabalho articulado com o grupo 300, no CNL e na • Necessidade de mudar de instalações. implementação dos Contratos de Leitura. • Necessidade de renovar a equipa do Jornal Inês. • Projecto aLeR+ • Mudança de Vereadora da Cultura. A análise deste quadro, apresentado ao Director e ao CP, permitiu-nos concluir, tendo em conta os tópicos sublinhados, que a leitura e a literacia não estavam em sintonia, assim, sem deixar de apostar na dinâmica da leitura, a literacia necessitava de intervenção prioritária. Tornou-se, então, evidente que o Domínio B deveria ser escolhido como objecto de auto-avaliação. -4-
  • 5. 5. Identificação do tipo de evidências e adaptação das propostas do MAA à realidade da BE da ESDICA Uma vez que é importante adaptar o MAA à realidade da escola e que a avaliação se deve basear em recolha de evidências e não em meras impressões ou opiniões, é essencial, antes de mais, adequar os factores críticos de sucesso, definir os elementos adequados à recolha de dados, o momento oportuno para o fazer e os intervenientes, em cada um dos indicadores objecto deste trabalho. Pressuposto A recolha de evidências pressupõe uma prática corrente de registo do trabalho que é desenvolvido pela BE, de modo que, a qualquer momento, exista acesso a um retrato das actividades m iniciativas e contactos desenvolvidos, em contextos formais e informais. A BE da ESDICA tem tido uma prática que se enquadra nesta sugestão do MAA, uma vez que introduziu, já no ano lectivo anterior, o registo escrito das informações ao Director, os memorandos de todos os encontros/ reuniões, o registo assinado pelos Coordenadores e delegados de todos os documentos e informações recebidos, os Avisos/ Pedidos/ Recomendações sempre por escrito, arquivo de e-mail enviados e recebidos e, em certos casos, impressão. Além disso, os Sumários de toda a actividade desenvolvida pela PB, pela Equipa e por todos os colaboradores da BE são registados, em livro próprio, diariamente. São ainda inexistentes as Folhas de Registo, exemplificadas nas páginas 66 e 67 do MAA. A elaboração destas Fichas será uma prioridade. Indicador B1- Trabalho da BE, ao serviço da promoção de leitura na Escola. -5-
  • 6. Factores Críticos de Sucesso Evidências Calendarização Intervenientes • Sugestões elaboradas pelos Coordenadores de Departamento e pelos Delegados de disciplina Coordenadores e Novembro Delegados de disciplina • Estatísticas de utilização de Final do ano lectivo A BE disponibiliza uma colecção variada e Professores responsáveis recursos relacionados com adequada. pela Estatística a leitura. • Sugestões e comentários Ao longo do ano Delegados de turma dos utilizadores. • Entrevista aos Delegados de Turma • Memorandos de reuniões com os responsáveis por esses cursos. Setembro / Outubro Director de Turma dos • Planos de intervenção cursos CEF, A BE identifica os novos públicos CEF, EFA, específicos para esses Coordenadores dos Cursos Profissionais e CNO, adequando a alunos/ candidatos Cursos EFA, Profissionais • Relação de necessidades Novembro / Dezembro colecção e as práticas. e CNO • Estatísticas de utilização • Registo de presenças PB informais na BE Equipa • Questionário aos alunos • Projecto Educativo • Projectos Curriculares Início do ano lectivo • Plano de Actividades da BE, Coordenadores de A BE identifica dificuldades e problemáticas no articulado e integrado no Departamentos âmbito da leitura e delineia acções e PAE CP programas que melhorem as situações • Projectos específicos, no Responsáveis pelos identificadas. âmbito da leitura Fim do ano lectivo Clubes • E-mails e correspondência Equipa aLeR+ em arquivo • Questionário aos alunos • Actas do CP A BE promove acções formativas que ajudem • Convocatórias Setembro - recepção dos DT a desenvolver as competências na área da • Memorandos alunos de 10º, Professores de Português leitura e na elaboração de projectos • Mapas de recepção das acompanhados pelo DT Alunos de 10º -6-
  • 7. Factores Críticos de Sucesso Evidências Calendarização Intervenientes diferentes turmas • Memorando de reuniões Outubro – Sessão para PB com o Director do CF e a todos os alunos de 10º, directora da BM numa aula de Português, Todos os alunos • Dossiê Contratos de Leitura Ao longo do ano • Dossiê de AP Fim do ano lectivo Alunos de 12º de AP • Questionário aos professores e alunos de AP Equipa da BE • Regulamento Interno Professores responsáveis A BE incentiva o empréstimo domiciliário. • Regimento da BE Final do ano lectivo pela Estatística • Estatísticas de requisição AO da BE • Projecto aLeR+ • Parcerias formalizadas com a BM e com a Companhia de Equipa aLeR+ Dança Contemporânea Biblioteca Municipal A BE está informada relativamente às linhas • Regulamento do CNL Ao longo do ano, à medida CeDeCE de orientação e actividades propostas pelo PNL • Fichas de inscrição que as actividades vão Alunos inscritos na Oficina • Provas do CNL e desenvolve as acções implicadas na sua sendo realizadas de Expressões • Pautas com os resultados implementação. Dezembro Professores de Português, • Certificados CNL colaboradores da BE • Post no blogue da BE Alunos inscritos • Página Web • Diário do HI5 • Documentos disponibilizados, em papel e online A BE incentiva a leitura informativa, • Questionários aos Alunos Equipa articulando com o Departamento de Línguas, o • Calendarização das vindas Coordenadores dos Departamento de Ciências Sociais e Humanas à BE Fim do primeiro período Departamentos e com os Professores de AP, no • Projectos apresentados Turmas de 10º Ano desenvolvimento de actividades de ensino e pelos alunos Alunos de aprendizagem. • Dossiê de Área de Projecto Área de Projecto • Convocatórias • Memorandos/ Actas A BE desenvolve actividades de promoção da • Registos e cartazes da Feira Abril PB leitura que associem formas de leitura, de do Livro e da Semana da Ao longo do ano Equipa -7-
  • 8. Factores Críticos de Sucesso Evidências Calendarização Intervenientes Leitura • Jornal da escola escrita e de comunicação em diferentes • Projecto aLeR+ enviado ao Alunos da Oficina de suportes. PNL Expressões • Relatórios de actividades • Registos fotográficos e A BE promove eventos culturais que cartazes Janeiro Armazém das Artes aproximem os alunos dos livros ou de outros • Notícias na imprensa local Fevereiro Companhia de Dança materiais / ambientes que incentivem o gosto • Programa na Rádio Cister Maio Biblioteca Municipal pela leitura. Final do ano lectivo Livraria Claraval • Questionário aos alunos • Projecto aLeR+ com as crianças • Avisos • Fichas de Inscrição • Pedidos de impressão de No fim do segundo período documentos, através de e- A BE incentiva a leitura em ambientes digitais, mail explorando as possibilidades facultadas pela • Página da Escola • Relatório da Férias Desportivas Equipa BE Web como o e-mail, blogues e slideshare, • Questionário aos adultos Equipa PTE Youtube • ( Professores , Funcionários e candidatos CNO) que se inscreveram para receber No fim do ano lectivo livros em formato digital para as suas crianças • Movie maker produzido pelos alunos CEF A BE organiza e difunde recursos documentais que associando-se a diferentes temáticas ou • Cartazes, Página da escola, blogue da BE e hi5, Equipa PTE projectos, suportam a acção educativa e Personalidade do mês, Dia de No final do ano lectivo Equipa PESME garantem a transversalidade e o …, cartaz cultural, mostras de PB desenvolvimento de competências associadas livros temáticas à leitura. A BE apoia os alunos nas suas escolhas e • Sumários da PB conhece as novidades literárias e de • Expositor das Novidades No final do ano PB e Equipa divulgação que melhor se adequam aos seus • Portas dos cacifos -8-
  • 9. Factores Críticos de Sucesso Evidências Calendarização Intervenientes • Caixa de recolha e registo das sugestões gostos. • Dossiê de livros a adquirir • Questionário aos alunos. -9-
  • 10. Indicador B3 - Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito da leitura e literacia. Factores Críticos de Sucesso Evidências Calendarização Intervenientes • Grelhas de observação • Registo de presenças PB Os alunos usam os livros e a Be para ler de informais AO forma recreativa, para se informar ou para • Estatísticas de requisição Professores responsáveis realizar trabalhos escolares. domiciliária pela estatística • Trabalhos expostos na BE • Questionário aos alunos • Trabalhos produzidos pelos alunos Alunos e Professores de Os alunos desenvolvem trabalhos onde • Grelha de observação AP interagem com equipamentos e ambientes Fim do ano lectivo • Produto das pesquisas PB informacionais variados. realizadas AO • Projectos elaborados Os alunos participam activamente em • Espectáculos públicos Professor responsável diferentes actividades associadas à promoção • Jornal da escola pela Oficina de da leitura: Oficina de Expressões, CNL, Jornal • Registos de inscrições para Expressões da escola, momentos de leitura, Semana da Ao longo do ano as actividades Professor da AP Leitura, interrupções poéticas de actividades, • Calendarização das Equipa aLer+ sarau cultural, serões literários e Esplanada actividades Vamos Ler 6. Definição das Amostras e aspectos práticos da recolha de evidências É necessário definir as amostras para aplicação dos questionários previstos para a recolha de evidências. Assim, a Comissão de Avaliação, no início do ano lectivo, deve definir certos requisitos tais como: • Percentagem dos inquiridos – 10% do número de alunos; 20% do número de docentes. • Representatividade da amostra – alunos do 10º, do 11º e do 12º; docentes de diferentes departamentos; docentes mais antigos e recém-chegados. Os questionários e as fichas de observação devem ter uma dimensão realista, centrando-se nos aspectos significativos para o domínio avaliado. Os dados devem ser recolhidos em diferentes momentos do ano lectivo. As observações podem ser realizadas noutros locais onde se realizam actividades relacionadas com a biblioteca. - 10 -
  • 11. Aplicação do questionário das páginas 85 a 87 do MAA, sem alterações. Aplicação do Questionário previsto nas páginas 88 a 90, com as seguintes alterações: • Pergunta 4 – eliminar as questões 4.2 e 4.6 • Eliminar a pergunta 6 • Na pergunta 10, Omitir o “muitas vezes” . • Na pergunta 13, eliminar a questão 5 • Na pergunta 14, 1, substituir sessões de leitura por “momentos de leitura” • Na pergunta 15, eliminar a questão 8. As grelhas de observação das páginas 91 e 92 do MAA não se adequam à realidade de uma escola secundária com a ESDICA, pois não são exequíveis. 7. Análise dos dados recolhidos É importante referir que, de acordo com a página 63 do MAA, “As informações recolhidas deverão ser cruzadas com os aspectos descritos na coluna” Factores críticos de Sucesso”, pois á a partir desse cruzamento que se pode verificar que processos e acções esperados são ou não alcançados e qual o nível de cumprimento.” Analisar os dados recolhidos e desenvolver uma análise Calendarização Intervenientes sobre o desempenho da BE, no domínio escolhido Processo de apreciação e conclusões sobre o desempenho da biblioteca no Domínio escolhido que possibilita concluir quais os Junho de 2010 Comissão de Avaliação pontos fortes e os fracos. 8. Enquadramento num determinado perfil de desempenho Crítica Como resulta do que afirmei na Nota Prévia, considero que os descritores dos níveis de desempenho não se adequam a uma escola unicamente secundária. De facto, o nível 4 prevê que existam “ … actividades em articulação com 80% ou mais dos docentes…” , “…trabalho com 80% das turmas ou mais…” e que pelo menos 80% dos alunos usa a BE. Sinceramente, tendo em conta a globalidade dos professores e dos alunos, não acredito que estes valores possam ser atingidos. Reafirmo que me parece que o MAA está essencialmente pensado para o ensino Básico, o que se pode tornar desmotivador paras as BE de escolas Secundárias. Se uma das finalidade da auto-avaliação é, como se refere na página 14 do Texto da Sessão, promover a BE, não julgo que ela possa ser atingida quando os descritores quase que inevitavelmente implicam que dificilmente se ultrapasse o nível 2 porque, reafirmo-o, não acredito que as escolas só secundárias consigam realizar trabalho e leitura com mais de 50% das turmas. Aliás, também critico a insistência na ideia de turma, uma vez que os 3 anos de experiência como Coordenadora de BE me dizem que, no secundário, os projectos de leitura recreativa, dinamizados pela BE, envolvem alunos de muitas turmas e nunca turmas inteiras. - 11 -
  • 12. Síntese da aplicação do MAA da BE  Planear a Avaliação - Setembro  Recolher Evidências - Outubro  Analisar Dados – ao longo do ano  Elaborar o Relatório Final e Comunicar Resultados – Junho / Julho  Preparar e implementar um Plano de Acção - Julho / Setembro Ilda Azinhais Velez - 12 -