Este documento descreve uma pesquisa sobre práticas pedagógicas facilitadoras para o ensino de ciências em ambientes não formais. A pesquisa observou o ambiente ao redor de uma escola e identificou diferentes tipos de ambientes e seres vivos. O objetivo foi ajudar os estudantes a reconhecerem esses ambientes e relações ecológicas na prática para melhorar o aprendizado. A pesquisa mostrou que atividades fora da sala de aula podem tornar o ensino de ciências mais concreto e envolvente para
1. XVIII Congresso de Iniciação Científica da UFAM
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Acadêmico do Curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Amazonas, vinculado ao grupo de pesquisa: Os Fundamentos da
Neurodidática e sua Contribuição à Formação de Professores e ao Ensino de Ciências na Amazônia. Email:
balieiroteixeira@yahoo.com.br
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Bolsista do PAIC/UEA. Universidade do Estado do Amazonas
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Acadêmico do Curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Amazonas
4
Acadêmico do Curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Amazonas
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Acadêmico do Curso de Pedagogia da Universidade Federal do Amazonas
Prática Pedagógica Facilitadora Para o Processo de Ensino-Aprendizagem do
Ensino de Ciências em espaços não formais
Hebert José Balieiro Teixeira*1
, Carlos Alberto Saraiva Monteiro2
, André Belo da Silva3
, Mauro César
Ferraz4
, Saulo Michael Balieiro Teixeira5
A pesquisa foi realizada em torno da Escola Normal Superior - UEA, onde foi observado o ambiente
entorno da mesma, como uma proposta de estimular os estudantes a identificar os diferentes ambientes e
os seres vivos que nele habitam. “Os estudos sobre ambientes se completam com as investigações sobre
os seres vivos que os habitam, na perspectiva de conhecer como determinado ser vivo se relaciona como
outros seres vivos e demais componentes de seu ambiente” (PCN p. 67, 2000). O objetivo desta pesquisa
é fazer com que os estudantes através da teoria na prática identifiquem no entorno da escola, os diferentes
tipos de ambientes existentes e os seres vivos que os habitam, assim como a relação entre eles para um
melhor aproveitamento do processo de ensino-aprendizagem no ensino de ciências, sendo esta pesquisa
relevante no que diz respeito a sua importância para formulação de aulas metodologicamente mais
concretas e não tão abstratas no ensino de ciências, propiciando, desta feita, uma aprendizagem
cognitivamente mais proveitosa para o estudante. Na pesquisa percebeu-se que os animais e vegetais se
adaptaram as modificações feitas pelo homem. “As adaptações são transformações que as espécies sofrem
no passar dos tempos tornando-as mais adequadas ao seu modo de viver”. (SOARES, 1989, p.151). O
ambiente observado não estar isolado do meio urbano e estar carregado de gases prejudiciais às espécies
existentes neste meio. A pesquisa possibilitou a equipe observar e identificar os diferentes ambientes bem
como os seres vivos que nele habitam, ampliando os conhecimentos sobre o assunto, e a partir das teorias
estudadas em sala de aula observamos que o ensino em espaço não formal proporciona a entender que o
professor pode transmitir para os estudantes de uma forma mais atrativa fazendo com que este estudante
esteja interagindo com o conteúdo ensinado pelo professor de uma forma prática e não apenas
conteudista. Percebemos como o homem com sua ação e necessidade de ocupar os espaços para utilização
de seus recursos modifica o ambiente natural, com isso altera o modo de vida dos animais que se adaptam
ao novo ambiente, mudando muitos dos seus hábitos. Portanto, um meio ambiente como os localizados
nas dependências das escolas são locais riquíssimos para a formulação de aulas de ensino de ciências,
pois mostram para os estudantes na prática o que eles vêem na teoria, dando-lhes consciência sobre a
importância de cuidarem do ambiente da escola, assim como de todo e qualquer ambiente.
Palavras Chave: ensino de ciências, ensino-aprendizagem, ambiente