SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 20
» Hantavirose «
Introdução


Antropozoonose emergente
Agente etiológico:
A   t ti ló i
  RNA vírus
  Gênero Hantavírus
Formas de apresentação                     Foto: CDC/EUA



  Febre Hemorrágica com Síndrome Renal (FHSR) –
  endêmica na Ásia e Europa
  Síndrome Cardiopulmonar por Hantavírus (SCPH) –
  continente Americano
     ti   t A    i
Reservatórios:
  Roedores silvestres
     Família Sigmodontinae – Brasil
Transmissão da SCPH




                                Roedor infectado
                              (infecção inaparente)



                     Transmissão por agressão


Vírus presente em aerossóis
         de excretas,                                 Vírus também presente na
   Principalmente na urina                                saliva e nas fezes



                                  Período de Incubação: 03 a 60 dias
Evidência de circulação de
                                            Hantavírus no B
                                            H t í         Brasil
                                                               il




Fonte: Hantavirose/ COVEV/DEVEP/SVS/MS
                  / CO   /     /S S/ S
Evidência de Hantavírus no
                                                                                   Brasil




Fonte: SVS/MS; BONVICINO, C.R., 2008; TRAVASSOS, E.S.R., 2008; OLIVEIRA, R.C.,2007.
Distribuição
            Hantavirose: casos por município de Infecção Brasil, 2007
                                                Infecção. Brasil 2007.




Fonte: Sinan/SVS/MS
Casos e letalidade
                    Hantavirose: casos e letalidade. Brasil, 1993 a
                    H     i              l lid d B       il
                                       2008*.




Fonte: Sinan/SVS/MS
(*) Dados sujeitos à alterações
Perfil epidemiológico

                                   Hantavirose no Brasil, 1993 a 2007.
                                    Variáveis                     N=985
                                                           n               %
    Sexo
    •      Masculino                                      761             77,3
    Faixa etária (8meses – 71 anos)
    •      10 a 19 anos                                   112             11,3
    •      20 a 39 anos                                   588             59,5
    •      40 a 59 anos                                   334             33,9
    Zona de Residência
    •      Urbana                                         433             43,9
                                                                            ,
    •      Rural                                          460             46,7
    •      Peri‐urbana                                     26             2,6
    Local de Infecção
    •      Rural                                          682             69,2

    •      Peri‐urbano                                     60             6,1

Fonte: Sinan/SVS/MS
 (*) Dados sujeitos a alteração.
Hantavirose: sinais e sintomas. Brasil, 2007.




Fonte: Sinan/SVS/MS
(*) Dados sujeitos a alteração.
Orientações gerais



   Controle de roedores dentro da casa




Controle de roedores ao redor da casa




Adotar medidas de precaução individual
Orientações gerais

              Controle dentro de casa

  Eliminar fontes de alimento

  Lavar utensílios, limpar piso e

móveis da cozinha

  Guardar alimento e água dos

animais de estimação à noite

  Guardar alimentos / lixo em

recipientes com tampa
Orientações gerais

            Controle dentro de casa


Prevenir a entrada de roedores

Limpar ao redor da casa
   p


Fechar os acessos de roedores


Uso
U contínuo d ratoeiras
     tí    de t i
Orientações gerais

Controle dentro d
C t l d t de casa




 Tampa de
 metal


    Concreto
Orientações gerais

            Controle externo de roedores



Eliminar possíveis ninhos
Lenha, e latas de lixo sobre bases elevadas

Totalmente limpo 30m, no mínimo, da casa
Eliminar tudo que sirva de abrigo
ou proteção
Orientações gerais

                 Controle externo de roedores

  Eliminar fontes de alimento

  Guardar alimento de animais em

recepientes com tampa

  Desprezar ou guardar alimentos

dos animais ao final do dia

  Guardar fontes de água durante

a noite
Orientações gerais

              Controle externo de roedores

Favorecer a presença de predadores naturais

 Corujas

 Falcões

 Cobras não venenosas
Orientações gerais

          Uso de medidas preventivas

Durante atividades ao ar livre
  Evite
  E it contato com roedores
          t t         d
  Nunca sente ou deite diretamente no chão
  Mantenha-se distante de possíveis ninhos
  Mantenha a área de acampar limpa e os
 alimentos em recipientes fechados
  Abra e ventile, por 1 hora, qualquer
                ,p          ,q q
 edificação no campos antes de entrar e
 limpar
Orientações gerais

      Ambientes potencialmente contaminados

   Ventilar por 1 hora
   Umedecer piso excretas roedores com água
               piso, excretas,
sanitária 10% ou detergente (solução forte) ou
desinfetantes à base de fenol
  Aguardar 1 hora
  Proceder limpeza


  Para profissionais das vigilâncias é sempre
recomendada a utilização de respiradores com
                  filtro
                  filt PFF 3                     Fotos CDC/EUA
Orientações gerais

             Uso de medidas preventivas


Quando limpar áreas contaminadas por roedores
   Use luvas de borracha
   Evite levantar ou respirar poeiras e aerosois
   Umedeça a área com desinfetantes
   Elimine animais mortos de forma adequada
   Descontamine ou jogue fora as luvas usadas
e-mail:
marilia.lavocat@saude.gov.br
 Gt-roedores@saude.gov.br
 Gt-roedores@saude gov br

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Malária [ETEC KK]
Malária [ETEC KK]Malária [ETEC KK]
Malária [ETEC KK]
 
Rhabdoviridae - Microbiologia
Rhabdoviridae - MicrobiologiaRhabdoviridae - Microbiologia
Rhabdoviridae - Microbiologia
 
Varíola
VaríolaVaríola
Varíola
 
Imunização
ImunizaçãoImunização
Imunização
 
Plasmodium
PlasmodiumPlasmodium
Plasmodium
 
Dengue - Epidemiologia e Manejo InfectoNNE Out 2022 v2.pptx
Dengue - Epidemiologia e Manejo InfectoNNE Out 2022 v2.pptxDengue - Epidemiologia e Manejo InfectoNNE Out 2022 v2.pptx
Dengue - Epidemiologia e Manejo InfectoNNE Out 2022 v2.pptx
 
Seminário malária
Seminário maláriaSeminário malária
Seminário malária
 
Parasitas
ParasitasParasitas
Parasitas
 
Introdução a Parasitologia
Introdução a ParasitologiaIntrodução a Parasitologia
Introdução a Parasitologia
 
Raiva e a Importância da Campanha da Vacinação
Raiva e a Importância da Campanha da VacinaçãoRaiva e a Importância da Campanha da Vacinação
Raiva e a Importância da Campanha da Vacinação
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Cinomose
CinomoseCinomose
Cinomose
 
Raiva e EEB
Raiva e EEBRaiva e EEB
Raiva e EEB
 
Varíola, rubéola, sarampo e caxumba
Varíola, rubéola, sarampo e caxumbaVaríola, rubéola, sarampo e caxumba
Varíola, rubéola, sarampo e caxumba
 
Apresentação malária
Apresentação maláriaApresentação malária
Apresentação malária
 
Raiva: aspectos gerais e protocolo de atendimento.
Raiva: aspectos gerais e protocolo de atendimento.Raiva: aspectos gerais e protocolo de atendimento.
Raiva: aspectos gerais e protocolo de atendimento.
 
Arboviroses e Influenza Desmistificando e Esclarecendo
Arboviroses e Influenza  Desmistificando e EsclarecendoArboviroses e Influenza  Desmistificando e Esclarecendo
Arboviroses e Influenza Desmistificando e Esclarecendo
 
Semninário Febre Amarela
Semninário Febre AmarelaSemninário Febre Amarela
Semninário Febre Amarela
 
CHIKUNGUNYA
CHIKUNGUNYACHIKUNGUNYA
CHIKUNGUNYA
 
Doenças sexualmente transmissíveis (dst’s)
Doenças sexualmente  transmissíveis (dst’s)Doenças sexualmente  transmissíveis (dst’s)
Doenças sexualmente transmissíveis (dst’s)
 

Destaque

Herpes simples travbalho slide modificado
Herpes simples travbalho slide modificadoHerpes simples travbalho slide modificado
Herpes simples travbalho slide modificadoBrunnaMello
 
Globalização e sociedade de consumo
Globalização e sociedade de consumoGlobalização e sociedade de consumo
Globalização e sociedade de consumofernandesrafael
 
Febre Amarela epidemiologia
Febre Amarela epidemiologiaFebre Amarela epidemiologia
Febre Amarela epidemiologiaNelmidia Alves
 
What Makes Great Infographics
What Makes Great InfographicsWhat Makes Great Infographics
What Makes Great InfographicsSlideShare
 
Masters of SlideShare
Masters of SlideShareMasters of SlideShare
Masters of SlideShareKapost
 
STOP! VIEW THIS! 10-Step Checklist When Uploading to Slideshare
STOP! VIEW THIS! 10-Step Checklist When Uploading to SlideshareSTOP! VIEW THIS! 10-Step Checklist When Uploading to Slideshare
STOP! VIEW THIS! 10-Step Checklist When Uploading to SlideshareEmpowered Presentations
 
10 Ways to Win at SlideShare SEO & Presentation Optimization
10 Ways to Win at SlideShare SEO & Presentation Optimization10 Ways to Win at SlideShare SEO & Presentation Optimization
10 Ways to Win at SlideShare SEO & Presentation OptimizationOneupweb
 
How To Get More From SlideShare - Super-Simple Tips For Content Marketing
How To Get More From SlideShare - Super-Simple Tips For Content MarketingHow To Get More From SlideShare - Super-Simple Tips For Content Marketing
How To Get More From SlideShare - Super-Simple Tips For Content MarketingContent Marketing Institute
 

Destaque (20)

Hantavirose
HantaviroseHantavirose
Hantavirose
 
Vírus
VírusVírus
Vírus
 
Vírus
VírusVírus
Vírus
 
Leptospirose
LeptospiroseLeptospirose
Leptospirose
 
Leptospirose
LeptospiroseLeptospirose
Leptospirose
 
Leptospirose
LeptospiroseLeptospirose
Leptospirose
 
Herpes simples travbalho slide modificado
Herpes simples travbalho slide modificadoHerpes simples travbalho slide modificado
Herpes simples travbalho slide modificado
 
Leptospirose
LeptospiroseLeptospirose
Leptospirose
 
Leptospirose
LeptospiroseLeptospirose
Leptospirose
 
Globalização e sociedade de consumo
Globalização e sociedade de consumoGlobalização e sociedade de consumo
Globalização e sociedade de consumo
 
Sociedade De Consumo
Sociedade De ConsumoSociedade De Consumo
Sociedade De Consumo
 
Consumismo
ConsumismoConsumismo
Consumismo
 
Apresentacao Seminario
Apresentacao SeminarioApresentacao Seminario
Apresentacao Seminario
 
Febre Amarela epidemiologia
Febre Amarela epidemiologiaFebre Amarela epidemiologia
Febre Amarela epidemiologia
 
What Makes Great Infographics
What Makes Great InfographicsWhat Makes Great Infographics
What Makes Great Infographics
 
Masters of SlideShare
Masters of SlideShareMasters of SlideShare
Masters of SlideShare
 
STOP! VIEW THIS! 10-Step Checklist When Uploading to Slideshare
STOP! VIEW THIS! 10-Step Checklist When Uploading to SlideshareSTOP! VIEW THIS! 10-Step Checklist When Uploading to Slideshare
STOP! VIEW THIS! 10-Step Checklist When Uploading to Slideshare
 
You Suck At PowerPoint!
You Suck At PowerPoint!You Suck At PowerPoint!
You Suck At PowerPoint!
 
10 Ways to Win at SlideShare SEO & Presentation Optimization
10 Ways to Win at SlideShare SEO & Presentation Optimization10 Ways to Win at SlideShare SEO & Presentation Optimization
10 Ways to Win at SlideShare SEO & Presentation Optimization
 
How To Get More From SlideShare - Super-Simple Tips For Content Marketing
How To Get More From SlideShare - Super-Simple Tips For Content MarketingHow To Get More From SlideShare - Super-Simple Tips For Content Marketing
How To Get More From SlideShare - Super-Simple Tips For Content Marketing
 

Semelhante a Hantavirose: Guia sobre a doença causada por roedores

Abordagem Epidemiológica da Dengue Professora Goretti Morais
Abordagem Epidemiológica da Dengue Professora Goretti MoraisAbordagem Epidemiológica da Dengue Professora Goretti Morais
Abordagem Epidemiológica da Dengue Professora Goretti MoraisProfessor Robson
 
Curso Online 1 - Dengue.pptx
Curso Online 1 - Dengue.pptxCurso Online 1 - Dengue.pptx
Curso Online 1 - Dengue.pptxmilena235441
 
Treinamento Vacinação Antirrábica - Recife // 2018
Treinamento Vacinação Antirrábica - Recife // 2018Treinamento Vacinação Antirrábica - Recife // 2018
Treinamento Vacinação Antirrábica - Recife // 2018vacinacaoanimalrec
 
Aula n° 3 tripanossoma
Aula n° 3   tripanossomaAula n° 3   tripanossoma
Aula n° 3 tripanossomaGildo Crispim
 
Diversidade genética de toxoplasma gondii
Diversidade genética de toxoplasma gondiiDiversidade genética de toxoplasma gondii
Diversidade genética de toxoplasma gondiiRural Pecuária
 
Aula.parasitoses.humanas.ii
Aula.parasitoses.humanas.iiAula.parasitoses.humanas.ii
Aula.parasitoses.humanas.iiEdEr Mariano
 
Principais mosquitos de importância sanitária no brasil
Principais mosquitos de importância sanitária no brasilPrincipais mosquitos de importância sanitária no brasil
Principais mosquitos de importância sanitária no brasilAntonio ALberto Carvalho
 
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).pptAMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).pptdirleyvalderez1
 
Endoparasitoses caes monte negro 2006
Endoparasitoses caes monte negro 2006Endoparasitoses caes monte negro 2006
Endoparasitoses caes monte negro 2006davibeber
 
Seminario micro geral_doencas_vetores_solo
Seminario micro geral_doencas_vetores_soloSeminario micro geral_doencas_vetores_solo
Seminario micro geral_doencas_vetores_soloMICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Strongyloides Stercoralis E Estrongiloidiase
Strongyloides Stercoralis E EstrongiloidiaseStrongyloides Stercoralis E Estrongiloidiase
Strongyloides Stercoralis E EstrongiloidiaseEliane Quintais
 

Semelhante a Hantavirose: Guia sobre a doença causada por roedores (20)

Abordagem Epidemiológica da Dengue Professora Goretti Morais
Abordagem Epidemiológica da Dengue Professora Goretti MoraisAbordagem Epidemiológica da Dengue Professora Goretti Morais
Abordagem Epidemiológica da Dengue Professora Goretti Morais
 
Defesa
DefesaDefesa
Defesa
 
Curso Online 1 - Dengue.pptx
Curso Online 1 - Dengue.pptxCurso Online 1 - Dengue.pptx
Curso Online 1 - Dengue.pptx
 
Treinamento Vacinação Antirrábica - Recife // 2018
Treinamento Vacinação Antirrábica - Recife // 2018Treinamento Vacinação Antirrábica - Recife // 2018
Treinamento Vacinação Antirrábica - Recife // 2018
 
Aula n° 3 tripanossoma
Aula n° 3   tripanossomaAula n° 3   tripanossoma
Aula n° 3 tripanossoma
 
Diversidade genética de toxoplasma gondii
Diversidade genética de toxoplasma gondiiDiversidade genética de toxoplasma gondii
Diversidade genética de toxoplasma gondii
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
13 aulamedicinadenguechikzika
13 aulamedicinadenguechikzika13 aulamedicinadenguechikzika
13 aulamedicinadenguechikzika
 
13 aulamedicinadenguechikzika (1)
13 aulamedicinadenguechikzika (1)13 aulamedicinadenguechikzika (1)
13 aulamedicinadenguechikzika (1)
 
13 aulamedicinadenguechikzika
13 aulamedicinadenguechikzika13 aulamedicinadenguechikzika
13 aulamedicinadenguechikzika
 
Aula.parasitoses.humanas.ii
Aula.parasitoses.humanas.iiAula.parasitoses.humanas.ii
Aula.parasitoses.humanas.ii
 
Principais mosquitos de importância sanitária no brasil
Principais mosquitos de importância sanitária no brasilPrincipais mosquitos de importância sanitária no brasil
Principais mosquitos de importância sanitária no brasil
 
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).pptAMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
 
Hanseniase.pdf
Hanseniase.pdfHanseniase.pdf
Hanseniase.pdf
 
Endoparasitoses caes monte negro 2006
Endoparasitoses caes monte negro 2006Endoparasitoses caes monte negro 2006
Endoparasitoses caes monte negro 2006
 
Seminario micro geral_doencas_vetores_solo
Seminario micro geral_doencas_vetores_soloSeminario micro geral_doencas_vetores_solo
Seminario micro geral_doencas_vetores_solo
 
FEBRE AMARELA “ Novos Desafios e a Estratégia Paulista de Enfrentamento”
FEBRE AMARELA “ Novos Desafios e a Estratégia Paulista de Enfrentamento”FEBRE AMARELA “ Novos Desafios e a Estratégia Paulista de Enfrentamento”
FEBRE AMARELA “ Novos Desafios e a Estratégia Paulista de Enfrentamento”
 
Seminário MGME Ciências - APIAI (2)
Seminário MGME Ciências - APIAI (2)Seminário MGME Ciências - APIAI (2)
Seminário MGME Ciências - APIAI (2)
 
Strongyloides Stercoralis E Estrongiloidiase
Strongyloides Stercoralis E EstrongiloidiaseStrongyloides Stercoralis E Estrongiloidiase
Strongyloides Stercoralis E Estrongiloidiase
 
AIDS PANDEMIA
AIDS PANDEMIA AIDS PANDEMIA
AIDS PANDEMIA
 

Mais de Henrique Zini

Morfologia da flor agronomia
Morfologia da flor agronomiaMorfologia da flor agronomia
Morfologia da flor agronomiaHenrique Zini
 
Nomenclatura dos compostos_org_nicos
Nomenclatura dos compostos_org_nicosNomenclatura dos compostos_org_nicos
Nomenclatura dos compostos_org_nicosHenrique Zini
 
Artropodes agronomia
Artropodes agronomiaArtropodes agronomia
Artropodes agronomiaHenrique Zini
 
Filo annelida Aula 4
Filo annelida Aula 4Filo annelida Aula 4
Filo annelida Aula 4Henrique Zini
 
Nomenclatura zoológica Aula 2
Nomenclatura zoológica Aula 2Nomenclatura zoológica Aula 2
Nomenclatura zoológica Aula 2Henrique Zini
 
Zoologia geral aulas 1
Zoologia geral aulas 1Zoologia geral aulas 1
Zoologia geral aulas 1Henrique Zini
 

Mais de Henrique Zini (11)

Família malvaceae
Família malvaceaeFamília malvaceae
Família malvaceae
 
Morfologia da flor agronomia
Morfologia da flor agronomiaMorfologia da flor agronomia
Morfologia da flor agronomia
 
Folha agronomia
Folha  agronomiaFolha  agronomia
Folha agronomia
 
Bromeeliaceae
BromeeliaceaeBromeeliaceae
Bromeeliaceae
 
Nomenclatura dos compostos_org_nicos
Nomenclatura dos compostos_org_nicosNomenclatura dos compostos_org_nicos
Nomenclatura dos compostos_org_nicos
 
morfologia Aula 1
morfologia Aula 1morfologia Aula 1
morfologia Aula 1
 
Artropodes agronomia
Artropodes agronomiaArtropodes agronomia
Artropodes agronomia
 
Filo annelida Aula 4
Filo annelida Aula 4Filo annelida Aula 4
Filo annelida Aula 4
 
Nemathelminthes
NemathelminthesNemathelminthes
Nemathelminthes
 
Nomenclatura zoológica Aula 2
Nomenclatura zoológica Aula 2Nomenclatura zoológica Aula 2
Nomenclatura zoológica Aula 2
 
Zoologia geral aulas 1
Zoologia geral aulas 1Zoologia geral aulas 1
Zoologia geral aulas 1
 

Hantavirose: Guia sobre a doença causada por roedores

  • 2. Introdução Antropozoonose emergente Agente etiológico: A t ti ló i RNA vírus Gênero Hantavírus Formas de apresentação Foto: CDC/EUA Febre Hemorrágica com Síndrome Renal (FHSR) – endêmica na Ásia e Europa Síndrome Cardiopulmonar por Hantavírus (SCPH) – continente Americano ti t A i Reservatórios: Roedores silvestres Família Sigmodontinae – Brasil
  • 3. Transmissão da SCPH Roedor infectado (infecção inaparente) Transmissão por agressão Vírus presente em aerossóis de excretas, Vírus também presente na Principalmente na urina saliva e nas fezes Período de Incubação: 03 a 60 dias
  • 4. Evidência de circulação de Hantavírus no B H t í Brasil il Fonte: Hantavirose/ COVEV/DEVEP/SVS/MS / CO / /S S/ S
  • 5. Evidência de Hantavírus no Brasil Fonte: SVS/MS; BONVICINO, C.R., 2008; TRAVASSOS, E.S.R., 2008; OLIVEIRA, R.C.,2007.
  • 6. Distribuição Hantavirose: casos por município de Infecção Brasil, 2007 Infecção. Brasil 2007. Fonte: Sinan/SVS/MS
  • 7. Casos e letalidade Hantavirose: casos e letalidade. Brasil, 1993 a H i l lid d B il 2008*. Fonte: Sinan/SVS/MS (*) Dados sujeitos à alterações
  • 8. Perfil epidemiológico Hantavirose no Brasil, 1993 a 2007. Variáveis N=985 n % Sexo • Masculino 761 77,3 Faixa etária (8meses – 71 anos) • 10 a 19 anos 112 11,3 • 20 a 39 anos 588 59,5 • 40 a 59 anos 334 33,9 Zona de Residência • Urbana 433 43,9 , • Rural 460 46,7 • Peri‐urbana 26 2,6 Local de Infecção • Rural 682 69,2 • Peri‐urbano 60 6,1 Fonte: Sinan/SVS/MS (*) Dados sujeitos a alteração.
  • 9. Hantavirose: sinais e sintomas. Brasil, 2007. Fonte: Sinan/SVS/MS (*) Dados sujeitos a alteração.
  • 10. Orientações gerais Controle de roedores dentro da casa Controle de roedores ao redor da casa Adotar medidas de precaução individual
  • 11. Orientações gerais Controle dentro de casa Eliminar fontes de alimento Lavar utensílios, limpar piso e móveis da cozinha Guardar alimento e água dos animais de estimação à noite Guardar alimentos / lixo em recipientes com tampa
  • 12. Orientações gerais Controle dentro de casa Prevenir a entrada de roedores Limpar ao redor da casa p Fechar os acessos de roedores Uso U contínuo d ratoeiras tí de t i
  • 13. Orientações gerais Controle dentro d C t l d t de casa Tampa de metal Concreto
  • 14. Orientações gerais Controle externo de roedores Eliminar possíveis ninhos Lenha, e latas de lixo sobre bases elevadas Totalmente limpo 30m, no mínimo, da casa Eliminar tudo que sirva de abrigo ou proteção
  • 15. Orientações gerais Controle externo de roedores Eliminar fontes de alimento Guardar alimento de animais em recepientes com tampa Desprezar ou guardar alimentos dos animais ao final do dia Guardar fontes de água durante a noite
  • 16. Orientações gerais Controle externo de roedores Favorecer a presença de predadores naturais Corujas Falcões Cobras não venenosas
  • 17. Orientações gerais Uso de medidas preventivas Durante atividades ao ar livre Evite E it contato com roedores t t d Nunca sente ou deite diretamente no chão Mantenha-se distante de possíveis ninhos Mantenha a área de acampar limpa e os alimentos em recipientes fechados Abra e ventile, por 1 hora, qualquer ,p ,q q edificação no campos antes de entrar e limpar
  • 18. Orientações gerais Ambientes potencialmente contaminados Ventilar por 1 hora Umedecer piso excretas roedores com água piso, excretas, sanitária 10% ou detergente (solução forte) ou desinfetantes à base de fenol Aguardar 1 hora Proceder limpeza Para profissionais das vigilâncias é sempre recomendada a utilização de respiradores com filtro filt PFF 3 Fotos CDC/EUA
  • 19. Orientações gerais Uso de medidas preventivas Quando limpar áreas contaminadas por roedores Use luvas de borracha Evite levantar ou respirar poeiras e aerosois Umedeça a área com desinfetantes Elimine animais mortos de forma adequada Descontamine ou jogue fora as luvas usadas