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FIAM – FAAM – Centro Universitário
Cidade Ativa
Ó
SÃO PAULO
2016
2
FIAM – FAAM – Centro Universitário
Cidade Ativa
DIAGNÓSTICO
R. 25 DE MARÇO
Alunos
Adriano Andrade dos Santos Lopes Araújo RA: 832207
Ariadne Silva de Sousa RA: 6499937
Maira Brigitte Moraes Pelissari RA: 5651891
Análise e diagnóstico da região da R. 25 de Março, na região
central da cidade de São Paulo, apresentado ao Escritório Modelo
do curso de Arquitetura e Urbanismo da FIAM-FAAM Centro
Universitário.
Orientadora: Profa. Dra. Helena Napoleon Degreas
SÃO PAULO
2016
3
Ã
A região da R. 25 de Março, localizada na subprefeitura da Sé, em São Paulo, é um dos maiores
centros de compras a céu aberto da América Latina. A região faz parte do centro antigo, sendo uma
área bastante consolidada que vem enfrentando problemas de estrutura urbanística ao longo das
décadas. A rua, que já foi leito do Rio Tamanduateí, hoje concentra comércio de variedades e
presentes. Próximo ao local temos ícones importantes e históricos como o Mercado Municipal, o
Largo e o Mosteiro de São Bento, a Catedral da Sé, o Pátio do Colégio, o Solar da Marquesa, entre
outros. A região concentra o mais alto venal comercial da cidade, superando locais como a Rua
Oscar Freire, chegando a R$12.000,00 o metro quadrado. O ponto chega a valer R$ 1 milhão
(segundo o Estadão em outubro de 2013).
O complexo da R. 25 de Março, que é composto por dezessete ruas e 4,8 mil pontos de venda, é
procurado por pessoas do Brasil inteiro, em busca dos preços competitivos de atacado e varejo. Em
datas sazonais, recebe mais de um milhão de visitantes por dia, embora com a situação da
economia nacional recente tenha diminuído o número de vendas, especialmente nessas datas
(dados da Folha de São Paulo em dezembro de 2015).
Os objetivos desse trabalho são:
 Levantar dados qualitativos e quantitativos de vias e intersecções selecionadas dentro da
área de interesse do Complexo da R. 25 de Março indicados através de levantamentos
geométricos, medições de fluxo e permanência, contagens e entrevistas.
 Sintetizar informações obtidas em gráficos e desenhos.
Trecho adaptado de: Relatório Diagnóstico Áreas 40 – Brás, Lapa e Santana.
Cidade Ativa
https://issuu.com/cidadeativa/docs/160324_ca_concursozonas40_relat__ri
4
Índice
à ..................................................................................................................3
2.1 SELEÇÃO DOS PONTOS DE MEDIÇÃO.............................................................................................................5
2.2 LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO ...................................................................................................................................7
2.3 MEDIÇÕES....................................................................................................................................................................7
2.4 PAINEL INTERATIVO .....................................................................................................................................................9
2.5 ANÁLISE DOS 7 CRITÉRIOS........................................................................................................................................13
2.6 SAFÁRI URBANO ........................................................................................................................................................13
.........................................................14
3.1 ANÁLISE INICIAL....................................................................................................................................................14
3.2 PONTOS DE MEDIÇÃO ........................................................................................................................................19
............................................................................................................25
4.1 PERFIL DO ENTREVISTADO ..............................................................................................................................25
...............................................................................................31
4.1 RESULTADOS.........................................................................................................................................................31
Ê ......................................................................................34
4.1 RESULTADOS.........................................................................................................................................................34
...................................................................................................................42
5
2.1 SELEÇÃO DOS PONTOS DE MEDIÇÃO
A metodologia aplicada é a desenvolvida pela ONG Cidade Ativa. A primeira parte consiste em
elaborar um breve diagnóstico dos três pontos do Complexo Comercial R. 25 de Março – Ladeira
Porto Geral, intersecção da R. Lucrécia Leme com R. 25 de Março e intersecção da R. Comendador
Afonso Kherlakian com a R. Da Cantareira. As visitas iniciais realizadas nessa primeira fase
subsidiaram a predefinição dos pontos específicos a serem analisados durante a etapa do
levantamento de campo.
Essas visitas consideraram a infraestrutura de mobilidade, os pontos típicos de comércio local, as
principais referências (construções históricas, equipamentos públicos, estações de transporte, etc.),
topografia e hierarquia de ruas. Somado a isso, as visitas revelaram também a dinâmica local, os
principais pontos de aglomeração e fluxo de pessoas, de conflitos de meios não motorizados com
meios motorizados, pontos problemáticos, pontos de atração e origem e destino de deslocamentos.
A leitura inicial mostrou três situações distintas, que, no entanto compartilham algumas situações
similares, tais como conflito entre meios motorizados e pedestres, ausência completa de mobiliário
urbano, homogeneização de uso do solo para fim comercial/ serviços, intenso fluxo de pedestres,
atividades econômicas intensas. A seguir estão apresentados no mapa o perímetro e os pontos de
medição definidos no Complexo Comercial da R. 25 de Março.
7
2.2 LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO
Para esse trabalho, foram utilizados os formulários elaborados pela ONG Cidade Ativa. O
levantamento geométrico dispõe de dois formulários, um específico para vias e outro específico para
intersecções. O objetivo do formulário é confirmar as medidas de via (dimensões de calçada, leito
carroçável, uso das faixas e posição de equipamentos e mobiliários urbanos, sejam permanentes ou
temporários).
O formulário é preenchido através de croquis feitos no local da medição, sob uma malha
quadriculada e legendas para indicar os elementos presentes. O desenho permite uma melhor
apresentação desses elementos, comparado com outros meios tais como fotos e vídeos. Essas
informações são posteriormente digitalizadas e transformadas em diagramas que sintetizam as
informações. O objetivo é entender os elementos que influenciam na travessia e fluxo de meios não
motorizados.
2.3 MEDIÇÕES
Um dos principais objetivos do levantamento é avaliar como as vias são utilizadas ao longo do dia.
Para isso são realizadas medições de fluxo e permanência para entender a dinâmica local e como
as pessoas interagem com o espaço urbano. As medições relacionam contagens com informações
espaciais. A metodologia envolve uma grade horária que visa observar a variação de usos no local
em períodos diferentes do dia ao longo da semana. As medições são realizadas por 2hs em três
períodos diferentes: manhã, à tarde e à noite; obtendo amostras de dias da semana, do sábado e do
domingo.
FLUXOS
Nesse item é feita a contagem de pessoas que cruzam o trecho de via ou intersecção, tais como:
 Pedestres (homens, mulheres, idosos e crianças)
 Ciclistas
 Ônibus
 Motocicletas
 Veículos de passeio
 Veículos de carga
 Táxis/ ubers
Nas travessias ainda foram adicionados dados de travessias, sendo:
 Travessia na faixa
 Travessia fora da faixa.
8
PERMANÊNCIAS
Nesse item são levantadas as atividades de permanência. O número de pessoas é anotado no
mapa, juntamente com a posição em que elas se encontram em relação à via, através de um
símbolo que representa sua atividade. As atividades contabilizadas foram:
 Em pé
 Esperando o ônibus
 Sentado em banco ou similar
 Sentado em locais improvisados
 Sentado em Mobiliário Portátil
 Sentado em área externa de café
 Deitado no chão
 Crianças brincando
 Atividade Comercial
A partir desses dados são formados gráficos para uma melhor avaliação dos usos de cada local.
Os dados foram colhidos nos três pontos (via um, intersecção A e intersecção B) nos seguintes dias
e horários:
HORÁRIO DIA DE SEMANA SÁBADO DOMINGO
Manhã
(6h00-8h00)
2ª feira
26/09/2016
24/09/2016 18/09/2016
Tarde
(13h00-15h00)
6ª feira
30/09/2016
24/09/2016 18/09/2016
Noite
(19h00 -20h30)
6ª feira
16/09/2016
24/09/2016 18/09/2016
Os dias e horários foram escolhidos para dar a amostra mais variada possível de fluxos no local,
tanto da chegada dos comerciantes para a abertura das lojas, quanto o horário de maior fluxo de
consumidores, assim como a situação local após o fechamento total das lojas.
2.3 ENTREVISTAS
Os formulários de entrevistas desenvolvidos pela ONG Cidade Ativa, utilizados para a execução
desse trabalho, não só traçam um perfil dos frequentadores, mas também aspectos relacionados à
sua percepção quanto ao espaço, seja sua segurança, seja sua experiência no momento. Além
disso, foi perguntado a cada um dos entrevistados o que eles pensam sobre a restrição do fluxo de
meios motorizados ao longo da R. 25 de Março e Ladeira Porto Geral durante o horário comercial
das lojas. Entre o perfil de entrevistados, buscamos ouvir não só os turistas/ consumidores, mas
também comerciantes, trabalhadores e ambulantes da região, de forma a obter visões diferentes
sobre o local. As entrevistas foram realizadas preferencialmente ao longo da R. Cantareira, R.
Comendador Afonso Kherlakian, R. 25 de Março, R. Lucrécia Leme e Ladeira Porto Geral, não
necessariamente nos pontos específicos de medição.
Foi observado que quanto o maior fluxo, menos as pessoas se tornavam receptivas a conversas ou
entrevistas, sendo os horários e dias de menor fluxo muito mais propício para a realização das
mesmas, dessa forma não sendo possível manter um padrão diário de número de entrevistas. Além
disso, em alguns horários a região se encontra completamente vazia, como foi o caso de domingo à
9
noite, quando houve uma tempestade, não havendo pessoas para a realização de entrevistas.
Algumas modificações nas perguntas propostas no formulário padrão de entrevista da ONG Cidade
Ativa se fizeram necessárias. “As perguntas de onde você veio caminhando – nome da rua” e ”para
onde você está indo caminhando – nome da rua” precisaram ser substituídas, uma vez que o único
nome de rua que a maioria das pessoas conhecia na região era a R. 25 de março e nem sempre
elas sabiam apontar de onde vieram. “A pergunta foi substituída por “como você chegou aqui” e
”para onde você vai depois” acrescentada de sugestões dos principais pontos de saída e entrada da
região, baseados na primeira resposta, tais como: se o entrevistado informasse que chegou a região
através de metrô, perguntávamos qual dos acessos, Ladeira Porto Geral, Largo São Bento, Sé, por
exemplo; ou se chegasse através de ônibus, pontos de ônibus próximos eram sugeridos, tais como
Terminal Pq. Dom Pedro II, ou Av. Senador Queirós; dessa forma a pergunta era respondida com
mais objetividade pelos entrevistados. Além disso, a pergunta “se este espaço fosse como uma
praça, o que você gostaria de poder fazer aqui” foi substituída por “você preferiria que o local tivesse
o trânsito exclusivo aos pedestres na R. 25 de março e na Ladeira Porto Geral”?”, pois a ideia de
praça na região da 25 de março confundia os entrevistados e lhe parecia absurda, fugindo do
propósito da pergunta, que era descobrir se a população tem um interesse no trânsito exclusivo de
pedestres no local, e a instalação de mobiliário e equipamentos em escala urbana. Na prática o
resultado se “assemelha” a uma praça, mas para a população o conceito de “praça” não se aplica a
locais com grande fluxo de passagem, sendo exclusiva a momentos de descanso, com
equipamentos infantis e para idosos, o que é completamente diferente da ideia proposta. Por tanto o
termo teve que ser removido das entrevistas. Também foi necessário alterar a pergunta “quantos
dias por semana você realiza esse trajeto”, pois a R. 25 de Março tem um público sazonal muito
grande, que frequenta a região de forma mensal ou até mesmo anual.
2.4 PAINEL INTERATIVO
Os painéis interativos, também um método de pesquisa introduzido à equipe pela Cidade Ativa,
tratam-se de uma forma lúdica de entrevista em massa. Uma vez que na entrevista é possível
avaliar a opinião individual de cada pessoa, no painel interativo podemos avaliar a opinião em
massa, o que por vezes se mostra diferente das opiniões individuais.
Foram desenvolvidos três painéis coloridos em lona, de dimensões de 90cm x 120cm, que foram
alocados temporariamente, das 14h00 às 17h00 da 6ª feira, dia 30/09/2016, nas grades externas da
estação de Metrô São Bento da Ladeira Porto Geral.
O primeiro painel tinha como tema “Quem é você?” e visava montar um perfil dos frequentadores. O
segundo painel, “25 de Março e Região” era mais voltado para as impressões do local e a opinião
das pessoas sobre o conflito de meios motorizados versus meios não motorizados, o que está
faltando, o que está ruim e se elas concordam com a proposta de restrição do fluxo motorizado
durante o horário comercial das lojas. O terceiro e último painel, “De onde você é” visa mapear a
origem e destino dos frequentadores da região. O painel era respondido pela população através de
adesivos, posicionados embaixo dos campos de resposta correspondente com a opinião de cada
um.
10
Equipe em campo aplicando o Painel Interativo
Crédito: Adriano Araújo e Maira Brigitte
13
2.5 ANÁLISE DOS SETE CRITÉRIOS
Também parte do método desenvolvido pelo Cidade Ativa, essa análise usa como referências
trabalhos desenvolvidos pela equipe Gehl (GEHL, 2013) e Active Design Guidelines (NYC, 2013).
Através dessa avaliação é possível analisar o espaço quanto ao seu uso e se ele atende conceitos
essenciais que garantem o local como passagem e área de estar. Essa análise é feita pela própria
equipe e, no trabalho em questão, cada membro preencheu uma ficha, de forma a obtermos as
percepções diferentes do espaço de cada membro da equipe.
Trecho adaptado de: Relatório Diagnóstico Áreas 40 – Brás, Lapa e Santana.
Cidade Ativa
https://issuu.com/cidadeativa/docs/160324_ca_concursozonas40_relat__ri
2.6 SAFÁRI URBANO
O “Safari Urbano”, desenvolvido pela Cidade Ativa, visa à percepção do espaço através de desenho
de planos, na escala humana, diretamente da perspectiva do Pedestre, que é a mais detalhada. São
analisados os planos de calçada, de equipamentos, de fachada e de cobertura. Os desenhos são
desenvolvidos a partir da percepção do momento no local e revelam também usos, posição dos
equipamentos e mobiliários e estados de conservação, em croquis de perspectiva de cada ponto de
estudo (via 1, travessia A e travessia B).
Trecho adaptado de: Relatório Diagnóstico Áreas 40 – Brás, Lapa e Santana.
Cidade Ativa
https://issuu.com/cidadeativa/docs/160324_ca_concursozonas40_relat__ri
14
3.1 ANÁLISE INICIAL
Primeiramente, os alunos do escritório modelo do FIAM FAAM – Centro universitário estudaram as
bases cartográficas existentes, e realizaram levantamentos na região, identificando os pontos de
interesse na região, rede de transporte existente, uso do solo e gabarito atual dentro da área de
estudo delimitada, aplicando os questionários e demais instrumentos apresentados pela ONG
Cidade Ativa em workshop.
Esses estudos ajudam numa maior compreensão da dinâmica local, permitindo indicar as regiões
com maior fluxo de circulação entre pedestres, automóveis e veículos de carga em diferentes
horários do dia, da noite e finais de semana. Além dos pontos de parada e comportamentos de
convivência entre os usuários. Além disso, foram medidas as dimensões físicas dos principais
pontos de estudo tais como, a caixa de rua, as calçadas, o leito carroçável, os postes, as
interferências diversas tais como lixeiras, cabeamentos, caixas de inspeção entre outros.
No caso da região da R. 25 de Março, as vias em torno da própria R. 25 de março e Largo de São
Bento foram identificadas como as que recebem o maior fluxo de pedestres, por ser onde se
localizam os acessos à Estação de Metrô São Bento, e também por se tratar do maior centro
comercial a céu aberto da América Latina, recebendo diariamente milhares de pessoas, e em
épocas sazonais, até um milhão de pessoas. Já o maior fluxo de veículos se concentra na Avenida
Prestes Maia e na Av. Do Estado. O fluxo de pedestres é constante de 2ª feira a sábado em horário
comercial das lojas. Durante a noite existe um fluxo de pedestres em torno das lanchonetes e bares
da região, e também em torno do Mercado Municipal, horário em que ocorre o abastecimento de
produtos, e na Av. Do Estado em direção ao Terminal Pq. Dom Pedro II, onde se localiza uma feira
noturna de alimentos. De domingo a maior parte das lojas não abre, mas surgem vendedores
informais vendendo produtos em lonas estendidas no chão. O fluxo de pedestres é bem reduzido,
principalmente após as 14hs, quando todos os vendedores já se retiraram do local. A partir desse
momento, o local é ocupado por moradores de rua e alguns usuários de drogas.
A região possui um alto fluxo de veículos de carga e descarga, seja por conta das lojas da R. 25 de
Março, seja por conta do Mercado Municipal. A carga e descarga das lojas do Complexo da R. 25 de
Março é feita atualmente sem nenhum critério de horário ou de local específico para estacionamento
de carga e descarga. Durante todo o dia caminhões e vans abastecem a loja e competem espaço
com os veículos de passeio e meios não motorizados. Já o Mercado Municipal realiza as cargas e
descargas no período noturno, após as 18h00 e se mantém até as 5h00, inclusive uma feira de
frutas e verduras surge à noite nas ruas de seu entorno, no sentido do Terminal Parque Dom Pedro
II.
A região é bem servida de transporte público, contando com a linha Azul do Metrô e o Terminal
Parque Dom Pedro II. No entanto, não possui uma rede cicloviária e nem um calçamento adequado
ao fluxo de pedestres correspondente.
A topografia do local é determinada pelo fato da região se tratar de área de várzea e leito de rio, no
caso o Tamanduateí, que foi retificado, eliminando as suas famosas sete voltas e abrindo espaço
para a rua que conhecemos hoje como R. 25 de março. Nisso temos as ladeiras que dão acesso
para a parte alta, onde se encontram o mosteiro de São Bento e Museu Anchieta. O desnível chega
a 24 metros entre as cotas 724 na margem do rio Tamanduateí e 748 na Rua XV de novembro. Na
15
Ladeira Porto Geral, principal acesso de pedestres a R. 25 de março e onde se localiza uma das
entradas do metrô São Bento, a inclinação chega a 22% (devemos observar que a NBR recomenda
rampas de no máximo 12% de inclinação para meios não motorizados e 20% para motorizados).
O uso do solo é homogêneo, sendo comercial e com um gabarito em sua maioria de até três
pavimentos nas cotas mais baixas e elevado, com mais de 10 pavimentos nas cotas mais altas do
terreno. Os prédios presentes na área de estudo delimitada, em sua maioria abrigam salas
comerciais, galerias de lojas ou depósitos. As taxas de habitação no local são baixíssimas. O
comércio se divide em bijuterias, presentes, artigos para a casa, artigos para lojistas, festas,
fantasias, artigos indianos, armarinhos e tecidos. Algumas ruas costumam concentrar um tipo ou
outro de comércio.
Os restaurantes também tendem a se concentrar num único ponto, tendo como exceção o Mc.
Donalds, que conta com duas unidades na R. 25 de Março. O Mercado Municipal, ponto turístico e
histórico que conta com grande variedade de alimentos e restaurantes internos, apesar de ficar a
apenas duas quadras da 25 de março, com uma vista de sua bela entrada principal para a R.
Comendador Afonso Kherlakian (transversal à R. 25 de Março), aparentemente não faz conexão
com o complexo, sendo sua localização tão próxima, inclusive desconhecida de alguns
frequentadores mais desavisados das lojas da R. 25 de Março. Dessa forma, o Mercadão, como é
conhecido, acaba gerando uma dinâmica completamente diferente da região, possuindo inclusive
uso noturno em seu entorno durante a semana, coisa que não se estende duas quadras acima na R.
25 de Março.
A área de estudo em questão é delimitada pela R. General Carneiro, R. Boa Vista, R. Florêncio de
Abreu, Av. Senador Queirós e Av. Do Estado, que é o perímetro onde se concentram as lojas,
incluindo também o Mercado Municipal de São Paulo e acessos ao Metrô São Bento.·.
19
3.2 PONTOS DE MEDIÇÃO
Conforme mencionado anteriormente, foram selecionados três pontos ao longo do Complexo
Comercial da R. 25 de Março, que apesar de serem distintos em atividades, dinâmica e topografia,
apresentam algumas características em comum. A região como um todo possui um grande número
de pessoas “de passagem”, ou seja, usuários locais que estão no lugar, mas não tem vínculo com
ele, comprado com o percentual de moradores, locatários ou donos de estabelecimentos.
TRECHO DE VIA 1- LADEIRA PORTO GERAL
O primeiro ponto é a Via 1- Ladeira Porto Geral, que possui um dos acessos da Estação São Bento
da linha Azul do metrô. É o principal ponto de acesso ao Complexo da R. 25 de Março para quem
usa transporte público. A topografia elevada, chegando a 22% de inclinação e a via estreita tornam o
percurso extremamente cansativo. O levantamento geométrico realizado no trecho revelou que as
calçadas possuem medidas próximas ao mínimo de largura que a CET (Companhia de Engenharia
de Tráfego) determina para a circulação de pedestres, porém, como o fluxo de pedestres é intenso,
as dimensões embora dentro das leis da CET, não atendem a demanda do local. A Ladeira
concentra lojas de bijuterias e fantasias. As medições de fluxo confirmaram a vocação da via para os
meios não motorizados, o fluxo costuma ser gradativo ao longo do dia, começando baixo pela
manhã e tendo seu pico no fim da tarde. As permanências, no entanto são baixas, principalmente
nos horários de maior fluxo, justamente pela falta de espaço. Os comerciantes também não
estimulam a permanência, colocando floreiras ou empecilhos nas soleiras das lojas. A maior
permanência se dá pelo comércio ambulante, dos vendedores de água e dos “homens-sanduíches”
fazendo publicidade das lojas. Não possui comércio ambulante na forma de barracas. O fluxo de
veículos costuma ser de passeio e é baixo, comparado a outras vias da região, no entanto o enorme
fluxo de pedestres na via que possui calçadas estreitas, irregulares e esburacadas e um leito
carroçável estreito acabam agravando ainda mais o conflito de meios motorizados versus meios não
motorizados. Uma das participantes do Painel Interativo chegou a comentar que já foi atropelada no
local.
21
TRAVESSIA A- 25 DE MARÇO
O segundo ponto se trata da Travessia A – na esquina da R. Lucrécia Leme com a R. 25 de Março.
O ponto foi escolhido por se localizar num dos pontos de maior fluxo de pedestres ao longo da R. 25
de Março propriamente dita e por ter, na R. Lucrécia Leme, o posto de polícia da região que
concentra um número grande de policiais, apesar de o posto ter características de temporário, por se
tratar de um contêiner. Esse trecho da R. 25 de Março concentra lojas de presentes, artigos para
casa e armarinhos, a R. Lucrécia Leme não possui fachadas ativas, apenas o contêiner do posto de
polícia. Possui fluxo moderado de veículos de passeio, carga e ônibus. A topografia do local já é
completamente distinta do ponto da Ladeira Porto Geral, se tratando de uma área completamente
plana, passível de alagamentos em épocas de chuvas intensas. Possui fluxo moderado de veículos
de passeio, carga e ônibus.
As principais permanências no local são de vendedores informais, com suas barracas e também de
“homens- sanduíche”. Durante a semana, em horário comercial, os consumidores tendem a passar
apressados pelas ruas e parar apenas no entorno das barracas de comércio informal, ou entrar
diretamente dentro das lojas. Observamos, no entanto, que pouco antes do horário comercial ter
início, trabalhadores e consumidores se acumulam em torno das lojas a espera da abertura, alguns
com mais de 1h de antecedência. Durante o período noturno a permanência no local é praticamente
inexistente, se tratando apenas de pessoas que se encontram para ir embora juntas.
23
TRAVESSIA B- R. CANTAREIRA (MERCADO MUNICIPAL)
O terceiro e último ponto é a Travessia B- na esquina da R. Comendador Afonso Kherlakian com a
R. Da Cantareira, e dá para a entrada principal do Mercado Municipal. Aqui a dinâmica é
diferenciada dos outros dois pontos, pois o comércio passa a ser relacionado a produtos
alimentícios. A região possui atividade noturna por conta do abastecimento do Mercado Municipal,
que é feito durante a noite. A R. Da Cantareira tem um alto fluxo de veículos de passeio, carga e
ônibus, sendo paralela a Av. do Estado. O fluxo maior de pedestres se dá na travessia que dá
acesso a entrada do Mercado Municipal. A travessia, apesar de muito movimentada, não possui
semáforo.
A permanência no local se concentra próxima à lanchonete de esquina - que tem funcionamento
diário de 24hs, exceto aos domingos - e em frente ao Mercado Municipal. Nesse trecho existe
comércio informal na forma de carrinhos e lonas estendidas no chão. Não existem barracas.
O local conta também com o maior número de veículos estacionados, principalmente em frente ao
mercado municipal.
25
4.1 PERFIL DO ENTREVISTADO
Foram entrevistadas um total de 33 pessoas
presencialmente ao longo da Região da R. 25
de Março. Dentre as 33 pessoas
entrevistadas na região, de forma geral, a
maioria é do gênero feminino, entre 20-29
anos, que não moram e nem trabalham na
região. Essas pessoas costumam vir direto
de suas próprias casas para fazer compras
no local e chegam à região através do Metrô
São Bento na Ladeira Porto Geral. Sua
principal forma de deslocamento é o
transporte público e elas não desejam mudar
esse meio de transporte. Elas costumam
frequentar a região de 1 a 7 vezes na semana
e tendem a não gostar de passar no local.
Concordam em restringir o fluxo de veículos
motorizados na Ladeira Porto Geral e Rua 25
de Março durante o horário comercial e
avaliam a região como uma qualidade média.
No entanto, através do cruzamento de dados
obtivemos algumas respostas, apesar da
maioria dos entrevistados serem homens no
geral, por faixa etária observamos que a
maioria do público da região se trata de
pessoas de 20-29 anos e mulheres. O público
é bem variado, com pessoas de outros
estados e cidades, que vem de fretado e/ou
se hospedam em hotéis. Algumas pessoas
prefeririam trocar o meio de transporte atual
por bicicleta ou a pé, no entanto as maiorias
das pessoas que disseram preferir trocar de
meio de transporte optaram por trocar por um
transporte individual, como carro, ou moto. A
frequência com que as pessoas visitam a
região varia de sete vezes na semana até um
ou duas vezes por ano, estando
extremamente ligada ao tipo de atividade que
a leva à região.
58%
39%
3%
Entrevistas Presenciais -
Gênero
feminino
masculino
outros
10%
42%
22%
26%
Entrevistas Presenciais -
Faixa Etária
16 -19 anos
20-29 anos
30-39 anos
40-49 anos
3%
97%
Entrevista Presencial -
Mora na região?
sim
não
33%
67%
Entrevista Presencial -
Trabalha na Região?
sim
não
26
Turistas costumam frequentar de 1 a 4x ao
ano, enquanto feirantes que vão a região
comprar estoque para suas lojas frequentam
de uma vez a cada três meses a uma vez por
semana, e trabalhadores locais frequentam
de 3 a 7 vezes na semana, visto que algumas
lojas abrem inclusive aos domingos.
“Embora de forma geral as pessoas não
gostem de passar pela região, o que justifica
uma das três opções mais votadas serem
também a insegurança, a palavra “agradável”
também foi muito votada, colocando em
questão “o que é agradável” para a região”.
A maioria das pessoas votou por restringir o
fluxo de veículos motorizados na região, e
esse resultado é compartilhado tanto de
respostas de visitantes quanto de
trabalhadores da região que em sua maioria
utilizam meios não motorizados de
locomoção. No entanto, das pessoas que
discordaram da restrição do fluxo de veículos,
todas eram trabalhadores locais e se utilizam
de transporte público para a locomoção.
Dentre as principais críticas ao local, a principal é a falta de segurança, ou insegurança, seguido por
“não gosto de passar aqui”, ”não passaria pelo
local à noite” e sujeira. Apesar dessas críticas,
a R. 25 de março conta com um posto policial
na R. Lucrécia Leme, com um número grande
de policiais, que circulam pela área em grupos,
durante as medições de fluxo foram
observados diversos grupos de 2 a 6 policiais
circulando pela região. No entanto alguns
entrevistados alegaram que a polícia parecia
estar mais interessada em apreender comércio
ilegal na região do que verificar casos de
assaltos.
15%
49%
9%
18%
9%
Entrevista Presencial -
Frequência
2 a 4 x na semana
5 a 7x na semana
1 a 3x por mês
3 a 4x por ano
1 a 2x por ano
82%
9%
9%
Seria bom restringir o fluxo de
veículos motorizados na Lad.
Porto Geral e R. 25 de Março em
horário comercial?
sim
não
27
Quando perguntados sobre possíveis melhorias no local, a maioria não soube informar, alguns
chegaram alegar que não existia solução, no entanto, um calçadão na região foi uma das soluções
mais citadas, assim como alargamento das calçadas e melhorar a segurança. Relativo ao fluxo de
pedestres ser exclusivo no local, obtivemos diversas respostas referentes a isso, tais como “desviar
fluxo de veículos de 2ª a
sábado”, “fechar a rua”, “sem
carros”, “calçadão”, “escadaria
na ladeira porto geral”, “mais
segurança para pedestres”,
“ampliação da rua”,
“alargamento das calçadas”,
etc. Entre as respostas
destacam-se também o pedido
de semáforos, usos noturnos,
habitações e acessibilidade.
0 5 10 15
Insegurança
muito movimento
não passa pelo local a noite
não gosta de passar aqui
passa por que precisa
Agradável
não sabe
Entrevista Presencial -
Sensações
0 5 10 15 20
( pior nota) 1
2
3
4
melhor nota) 5
Entrevista Presencial -
Avaliação da Região
28
2
7
5
4
1
1
5
2
4
1
1
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
16 -19 anos
20-29 anos
30-39 anos
40-49 anos
50-59 anos
Entrevista Presencial- Faixa Etária Gêneros
outros homens mulheres
21
3
1
2
1
0 5 10 15 20 25 30
casa
trabalho
serviços
Hotel
direto de outra cidade
Entrevista Presencial -
De onde você veio?
de onde as pessoas que frequentam a R. 25 de Março vem?
11
1 2 1 1 2
5
2 1
5
0
5
10
15
20
25
30
Metrô ônibus carro a pé não informou
Entrevista Presencial - Por onde você veio?
Metrô São Bento Metrô Sé Ponto Senador Queirós
Terminal Pq. D. Pedro II Av. do estado estacionamento
Rua 25 de março Mercado Municipal Teatro Municipal
29
15 15
5 6
3
0 0
9
5 4 5
1
6
3 3
0
5
10
15
20
25
30
ônibus metrô trem carro/
moto
à pé Não tem táxi/ uber bicicleta
Entrevista Presencial - Forma de Deslocamento
Forma de deslocamento principal Forma de deslocamento secundária
12
1
11
3
5
1 1
0
10
20
30
sim Não depende
Entrevista Presencial - Mudaria o meio de
transporte?
não depende por carro/moto por metrô
por bicicleta a pé ônibus fretado táxi/uber
8
3 21 1 1
3 2
10
01 0 01 0
0
5
10
15
ultilizam meios de
transporte público
utilizam transporte individual
carro/ moto
utilizam meios não
motorizados
Entrevista Presencial - Pessoas que trocariam o meio de
transporte por publico ou não motorizado.
não trocariam trocariam por outros públicos
trocariam por não motorizados trocariam por carro/moto
trocariam por taxi/uber depende
29
8
3 21 1 1
3 2
10
01 0 01 0
0
5
10
15
ultilizam meios de
transporte público
utilizam transporte individual
carro/ moto
utilizam meios não
motorizados
Entrevista Presencial - Pessoas que trocariam o meio de
transporte por publico ou não motorizado.
não trocariam trocariam por outros públicos
trocariam por não motorizados trocariam por carro/moto
trocariam por taxi/uber depende
70%
30%
Entrevista Presencial - Quem quer restringir o fluxo de veículos
motorizados na R. 25 de março?
turistas/
consumidores
30
14%
10%
76%
Entrevista Presencial -
Como as pessoas que
querem restringir o fluxo
de veículos motorizados
na R. 25 de março se
locomovem?
de carro /
moto
Transporte
público
meios não
motorizados
0%
100%
Entrevista Presencial - Quem
NÃO quer restringir o fluxo de
veículos motorizados na R. 25
de março?
turistas/consu
midores
trabalhadores
da região
25%
75%
0%
Entrevista Presencial -
Como as pessoas que NÃO
querem restringir o fluxo
de veículos motorizados
na R. 25 de março se
locomovem?
de carro /
moto
Transporte
público
meios não
motorizados
31
4.1 RESULTADOS
Num total de 3hs em que o painel interativo
permaneceu aberto ao público na parte externa da
estação São Bento de Metrô na Ladeira Porto
Geral, na 6ª feira dia 30 de setembro de 2016,
apenas 55 pessoas pararam para preencher. O
fluxo no local ultrapassava mil transeuntes a cada
5 minutos. Pudemos observar que apesar de ser
um método mais atrativo do que as entrevistas, por
ser mais interativo, ainda sim não é o melhor
método para locais com grandes aglomerações de
pessoas. No caso foram colocados três painéis
divididos com perguntas “Quem é você”, “R. 25 de
Março” e “De onde você vem”, nessa ordem. A
maioria das pessoas iniciava respondendo o
primeiro painel e acabava abandonando os outros
em virtude da pressa. No entanto, ainda sim foi
possível coletar dados.
No caso do painel interativo, a maior participação
foi de mulheres, entre 16-29 anos, escolaridade
nível médio, que frequentam o local de 1 a 3x ao
mês que frequentam a região a compras/ turismo e
se utilizam de transporte público para acessar a
região. Essas pessoas concordam que os carros
atrapalham a circulação de pedestres e também
concordam que o acesso deveria ser exclusivo a
pedestres na R. 25 de Março e Ladeira Porto Geral
em horário comercial. Entre os equipamentos e
mobiliários mais votados como faltantes na região,
lideram árvores, sinalização e lixeiras. Sobre o que
está ruim na região, o item mais votado é a sujeira,
seguido de segurança e qualidade do calçamento.
57
%
36%
0% 7%
Painel Interativo -
Gênero
feminino
masculino
outros
8%
69%
15%
8%
Painel Interativo - Faixa
Etária
0 - 15 anos
16 - 29 anos
30 - 59 anos
mais de 60
7%
46%40%
7%
Painel Interativo -
Escolaridade
fundamental
Médio
superior
não informado
22%
27%27%
17%
7%
Painel Interativo -
Frequência no local
até 7x na semana
de 1 a 3x ao mês
de 3 a 4x ao ano
de 1 a 2x ao ano
não informado
8%
7%
83%
2%
Painel Interativo- Meio
de Transporte
carro/moto
táxi/ uber
metrô / ônibus
a pé/ de bicicleta
24%
69%
7%
Painel Interativo -
Motivo
trabalha na
região
turismo /
compras
não informado
89%
4%7%
Painel Interativo - Você
acha que carros
atrapalham a circulação
de pedestres?
acham que sim
acham que não
não informado
91%
0%
9%
Painel Interativo - Sobre o
acesso exclusivo de
pedestres na R. 25 de
Março e na Lad. Porto
Geral em horário
comercial
concordam
não
concordam
15
28 29
12
32
18
13
0
10
20
30
40
50
sugerido adicionado pela população
Painel Interativo - O que falta na região?
mesas
lixeiras
sinalização
bancos
paraciclos
árvores
iluminação
conscientização
33
31
25
39
36
17 19
0
10
20
30
40
50
sugerido adicionado pela
população
Painel Interativo - O que está ruim na região?
qualidade do calçamento
largura das calçadas
sujeira
segurança
acessibilidade
banheiros
34
Ê
4.1 RESULTADOS
Ao longo de quatro dias foram medidos os fluxos e permanências na Região da
R. 25 de Março. Ao todo foram três dias durante a semana em horários
variados (conforme metodologia) e um sábado e um domingo. No domingo a
noite houve uma tempestade que impossibilitou a coleta completa de dados.
Baseados nos dados coletados foram montados gráficos de permanências e
fluxos e pudemos concluir que o maior fluxo de pedestres é durante a semana,
à tarde, no trecho de Via um, localizado na Ladeira Porto Geral, e o maior
índice de permanência é durante a semana, na Travesseia B, na esquina da R.
Da Cantareira com a R. Comendador Afonso Kherlakian, em frente à entrada
principal do Mercado Municipal. O maior fluxo de veículos se concentra no
sábado a tarde na Travessia B, na R. Da Cantareira, e o de ciclistas é durante
a semana, à tarde, também na Travessia B. O maior fluxo total, considerando
dados coletados dos três pontos, tende a ser durante a semana à tarde,
chegando a média a 4037 pessoas a cada 5 minutos. Domingo acaba sendo o
dia de menor fluxo na região, mas tendo no entanto bons índices de
permanência.
Observamos que a maior permanência de pessoas se trata de pessoas em pé
ou em atividade comercial.
35
-200
300
800
1300
1800
Pedestres Ciclistas
ônibus
Veiculos
73
1
0
8
32
3
2 78
28
0
3 42
Fluxos - Dia de Semana noite
Via P 1
Travessia P 2
Travessia P 3
-200
300
800
1300
1800
Pedestres
Ciclistas
ônibus
Veículos
1682
0
0
10
1321
0
0
12
1034
4
3 30
Fluxos - Dia de Semana tarde
Via 1
Travessia A
Travessia B
-200
300
800
1300
1800
Pedestres
Ciclistas
ônibus
veículos
256
2
0
1
160
0
0
5
141
0
3 35
Fluxo - Dia de Semana manhã
Via 1
Travessia A
Travessia B
36
-200
300
800
1300
1800
Pedestres
Ciclistas
Ônibus
Veículos
3
0
0
9
19
0
0
2
2
0
2
3
Fluxo - Sábado noite
Via 1
Travessia A
Travessia B
-200
300
800
1300
1800
Pedestres
Ciclistas
ônibus
Veículos
938
0
0
3
1058
1
0
16
729
5
2 135
Fluxo - sábado tarde
Via 1
Travessia A
Travessia B
-200
300
800
1300
1800
Pedestres
Ciclistas
ônibus
Veículos
287
0
0
9
137
1
0
11
27
2
1 46
Fluxo - Sábado manhã
Via 1
Travessia A
Travessia B
37
-200
300
800
1300
1800
Pedestre
Ciclista
Ônibus
Veículos
7
0
2 31
Fluxo - Domingo noite
Via 1
Travessia A
Travessia B
-200
300
800
1300
1800
Pedestres
Ciclistas
Ônibus
Veículos
17
1
0
0
220
1
0
11
187
3
2 38
Fluxos - Domingo tarde
Via 1
Travessia A
Travessia B
-200
300
800
1300
1800
Pedestres
Ciclistas
Ônibus
Veículos
16
0
0
0
19
0
0
2
2
0
2
4
Fluxos - Domingo manhã
Via 1
Travessia A
Travessia B
38
0
1000
2000
3000
4000
5000
manhã
tarde
noite
557
4037
133
41
52
128
Fluxos total - Dia de semana
Pedestres
Ciclistas
ônibus
Veículos
0
1000
2000
3000
4000
5000
manhã
tarde
noite
451
2725
24
3
6
0
1
10
2
66
154
14
Fluxo total - Sábado
Pedestres
Ciclistas
Ônibus
Veículos
0
1000
2000
3000
4000
5000
manhã
tarde
noite
37 424
7
0
5
0
2
2
2
6
49
31
Fluxo total - Domingo
Pedestres
Ciclistas
Ônibus
Veículos
39
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Via 1
Travessia A
Travessia B
10
9
27
0
0
0
0
0
0
0
1 5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
0
0
0
Permanência - Dia de semana noite
Em pé
Esperado ônibus
sentado em banco ou similar
sentado em locais improvisados
sentado em mobiliário portatil
Sentado em área externa de café
deitado no chão
crianças brincando
atividade comercial
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Via 1
Travessia A
Travessia B
32
52
79
0
0
0
0
1
1
0 5
0
0
0
0
0
0 7
0
0
0
0
0
0
24
18 25
Permanência - Dia de semana tarde
Em pé
Esperado ônibus
sentado em banco ou similar
sentado em locais improvisados
sentado em mobiliário portatil
Sentado em área externa de café
deitado no chão
crianças brincando
atividade comercial
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Via 1
Travessia A
Travessia B
20
16
15
0
0
0
0
0
0
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Permanência - Dia de semana manhã
Em pé
Esperado ônibus
sentado em banco ou similar
sentado em locais improvisados
sentado em mobiliário portatil
Sentado em área externa de café
deitado no chão
crianças brincando
atividade comercial
40
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Via 1
Travessia A
Travessia B
10
9
1
0
0
0
0
0
0
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0 4
Permanência - Sábado noite
Em pé
Esperado ônibus
sentado em banco ou similar
sentado em locais improvisados
sentado em mobiliário portatil
Sentado em área externa de café
deitado no chão
crianças brincando
atividade comercial
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Via 1
Travessia A
Travessia B
48 53
60
0
0
0
0 6
1
9
1
0
0
0
0
0
0
16
0
0
0
0
1
0
1
11
2
Permanência - Sabado tarde
Em pé
Esperado ônibus
sentado em banco ou similar
sentado em locais improvisados
sentado em mobiliário portatil
Sentado em área externa de café
deitado no chão
crianças brincando
atividade comercial
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Via 1
Travessia A
Travessia B
0
0
60
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
16
0
0
0
0
0
0
0
0
2
0
0
2
Permanência -Sabado manhã
Em pé
Esperado ônibus
sentado em banco ou similar
sentado em locais improvisados
sentado em mobiliário portatil
Sentado em área externa de café
deitado no chão
crianças brincando
atividade comercial
41
0
10
20
30
40
50
60
Via 1
Travessia A
Travessia B
0
0 2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Permanência - Domingo noite
Em pé
Esperado ônibus
sentado em banco ou similar
sentado em locais improvisados
sentado em mobiliário portatil
Sentado em área externa de café
deitado no chão
crianças brincando
atividade comercial
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Via 1
Travessia A
Travessia B
0
40
51
0
0
40
0
0
0
0 8
0
0
0 3
0
0 3
0
0
0
0
0
0
0
17
11
Permanência - Domingo tarde
Em pé
Esperado ônibus
sentado em banco ou similar
sentado em locais improvisados
sentado em mobiliário portatil
Sentado em área externa de café
Deitado no chão
crianças brincando
atividade comercial
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Via 1
Travessia A
Travessia B
1
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
1
Permanência - Domingo manhã
Em pé
Esperado ônibus
sentado em banco ou similar
sentado em locais
improvisados
sentado em mobiliário portatil
42
 Site:https://issuu.com/cidadeativa/docs/160324_ca_concursozonas40_re
lat__ri
acessado em: 17 de outubro de 2016
 Site: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,25-de-marco-tem-o-m-
mais-caro-que-a-oscar-freire,1082384
acessado em: 17 de outubro de 2016
 Site: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/12/1721226-com-crise-
regiao-da-25-de-marco-em-sp-fica-vazia-ate-as-vesperas-do-natal.shtml
acessado em: 17 de outubro de 2016

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  • 1.
  • 2. FIAM – FAAM – Centro Universitário Cidade Ativa Ó SÃO PAULO 2016
  • 3. 2 FIAM – FAAM – Centro Universitário Cidade Ativa DIAGNÓSTICO R. 25 DE MARÇO Alunos Adriano Andrade dos Santos Lopes Araújo RA: 832207 Ariadne Silva de Sousa RA: 6499937 Maira Brigitte Moraes Pelissari RA: 5651891 Análise e diagnóstico da região da R. 25 de Março, na região central da cidade de São Paulo, apresentado ao Escritório Modelo do curso de Arquitetura e Urbanismo da FIAM-FAAM Centro Universitário. Orientadora: Profa. Dra. Helena Napoleon Degreas SÃO PAULO 2016
  • 4. 3 Ã A região da R. 25 de Março, localizada na subprefeitura da Sé, em São Paulo, é um dos maiores centros de compras a céu aberto da América Latina. A região faz parte do centro antigo, sendo uma área bastante consolidada que vem enfrentando problemas de estrutura urbanística ao longo das décadas. A rua, que já foi leito do Rio Tamanduateí, hoje concentra comércio de variedades e presentes. Próximo ao local temos ícones importantes e históricos como o Mercado Municipal, o Largo e o Mosteiro de São Bento, a Catedral da Sé, o Pátio do Colégio, o Solar da Marquesa, entre outros. A região concentra o mais alto venal comercial da cidade, superando locais como a Rua Oscar Freire, chegando a R$12.000,00 o metro quadrado. O ponto chega a valer R$ 1 milhão (segundo o Estadão em outubro de 2013). O complexo da R. 25 de Março, que é composto por dezessete ruas e 4,8 mil pontos de venda, é procurado por pessoas do Brasil inteiro, em busca dos preços competitivos de atacado e varejo. Em datas sazonais, recebe mais de um milhão de visitantes por dia, embora com a situação da economia nacional recente tenha diminuído o número de vendas, especialmente nessas datas (dados da Folha de São Paulo em dezembro de 2015). Os objetivos desse trabalho são:  Levantar dados qualitativos e quantitativos de vias e intersecções selecionadas dentro da área de interesse do Complexo da R. 25 de Março indicados através de levantamentos geométricos, medições de fluxo e permanência, contagens e entrevistas.  Sintetizar informações obtidas em gráficos e desenhos. Trecho adaptado de: Relatório Diagnóstico Áreas 40 – Brás, Lapa e Santana. Cidade Ativa https://issuu.com/cidadeativa/docs/160324_ca_concursozonas40_relat__ri
  • 5.
  • 6. 4 Índice à ..................................................................................................................3 2.1 SELEÇÃO DOS PONTOS DE MEDIÇÃO.............................................................................................................5 2.2 LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO ...................................................................................................................................7 2.3 MEDIÇÕES....................................................................................................................................................................7 2.4 PAINEL INTERATIVO .....................................................................................................................................................9 2.5 ANÁLISE DOS 7 CRITÉRIOS........................................................................................................................................13 2.6 SAFÁRI URBANO ........................................................................................................................................................13 .........................................................14 3.1 ANÁLISE INICIAL....................................................................................................................................................14 3.2 PONTOS DE MEDIÇÃO ........................................................................................................................................19 ............................................................................................................25 4.1 PERFIL DO ENTREVISTADO ..............................................................................................................................25 ...............................................................................................31 4.1 RESULTADOS.........................................................................................................................................................31 Ê ......................................................................................34 4.1 RESULTADOS.........................................................................................................................................................34 ...................................................................................................................42
  • 7. 5 2.1 SELEÇÃO DOS PONTOS DE MEDIÇÃO A metodologia aplicada é a desenvolvida pela ONG Cidade Ativa. A primeira parte consiste em elaborar um breve diagnóstico dos três pontos do Complexo Comercial R. 25 de Março – Ladeira Porto Geral, intersecção da R. Lucrécia Leme com R. 25 de Março e intersecção da R. Comendador Afonso Kherlakian com a R. Da Cantareira. As visitas iniciais realizadas nessa primeira fase subsidiaram a predefinição dos pontos específicos a serem analisados durante a etapa do levantamento de campo. Essas visitas consideraram a infraestrutura de mobilidade, os pontos típicos de comércio local, as principais referências (construções históricas, equipamentos públicos, estações de transporte, etc.), topografia e hierarquia de ruas. Somado a isso, as visitas revelaram também a dinâmica local, os principais pontos de aglomeração e fluxo de pessoas, de conflitos de meios não motorizados com meios motorizados, pontos problemáticos, pontos de atração e origem e destino de deslocamentos. A leitura inicial mostrou três situações distintas, que, no entanto compartilham algumas situações similares, tais como conflito entre meios motorizados e pedestres, ausência completa de mobiliário urbano, homogeneização de uso do solo para fim comercial/ serviços, intenso fluxo de pedestres, atividades econômicas intensas. A seguir estão apresentados no mapa o perímetro e os pontos de medição definidos no Complexo Comercial da R. 25 de Março.
  • 8.
  • 9. 7 2.2 LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO Para esse trabalho, foram utilizados os formulários elaborados pela ONG Cidade Ativa. O levantamento geométrico dispõe de dois formulários, um específico para vias e outro específico para intersecções. O objetivo do formulário é confirmar as medidas de via (dimensões de calçada, leito carroçável, uso das faixas e posição de equipamentos e mobiliários urbanos, sejam permanentes ou temporários). O formulário é preenchido através de croquis feitos no local da medição, sob uma malha quadriculada e legendas para indicar os elementos presentes. O desenho permite uma melhor apresentação desses elementos, comparado com outros meios tais como fotos e vídeos. Essas informações são posteriormente digitalizadas e transformadas em diagramas que sintetizam as informações. O objetivo é entender os elementos que influenciam na travessia e fluxo de meios não motorizados. 2.3 MEDIÇÕES Um dos principais objetivos do levantamento é avaliar como as vias são utilizadas ao longo do dia. Para isso são realizadas medições de fluxo e permanência para entender a dinâmica local e como as pessoas interagem com o espaço urbano. As medições relacionam contagens com informações espaciais. A metodologia envolve uma grade horária que visa observar a variação de usos no local em períodos diferentes do dia ao longo da semana. As medições são realizadas por 2hs em três períodos diferentes: manhã, à tarde e à noite; obtendo amostras de dias da semana, do sábado e do domingo. FLUXOS Nesse item é feita a contagem de pessoas que cruzam o trecho de via ou intersecção, tais como:  Pedestres (homens, mulheres, idosos e crianças)  Ciclistas  Ônibus  Motocicletas  Veículos de passeio  Veículos de carga  Táxis/ ubers Nas travessias ainda foram adicionados dados de travessias, sendo:  Travessia na faixa  Travessia fora da faixa.
  • 10. 8 PERMANÊNCIAS Nesse item são levantadas as atividades de permanência. O número de pessoas é anotado no mapa, juntamente com a posição em que elas se encontram em relação à via, através de um símbolo que representa sua atividade. As atividades contabilizadas foram:  Em pé  Esperando o ônibus  Sentado em banco ou similar  Sentado em locais improvisados  Sentado em Mobiliário Portátil  Sentado em área externa de café  Deitado no chão  Crianças brincando  Atividade Comercial A partir desses dados são formados gráficos para uma melhor avaliação dos usos de cada local. Os dados foram colhidos nos três pontos (via um, intersecção A e intersecção B) nos seguintes dias e horários: HORÁRIO DIA DE SEMANA SÁBADO DOMINGO Manhã (6h00-8h00) 2ª feira 26/09/2016 24/09/2016 18/09/2016 Tarde (13h00-15h00) 6ª feira 30/09/2016 24/09/2016 18/09/2016 Noite (19h00 -20h30) 6ª feira 16/09/2016 24/09/2016 18/09/2016 Os dias e horários foram escolhidos para dar a amostra mais variada possível de fluxos no local, tanto da chegada dos comerciantes para a abertura das lojas, quanto o horário de maior fluxo de consumidores, assim como a situação local após o fechamento total das lojas. 2.3 ENTREVISTAS Os formulários de entrevistas desenvolvidos pela ONG Cidade Ativa, utilizados para a execução desse trabalho, não só traçam um perfil dos frequentadores, mas também aspectos relacionados à sua percepção quanto ao espaço, seja sua segurança, seja sua experiência no momento. Além disso, foi perguntado a cada um dos entrevistados o que eles pensam sobre a restrição do fluxo de meios motorizados ao longo da R. 25 de Março e Ladeira Porto Geral durante o horário comercial das lojas. Entre o perfil de entrevistados, buscamos ouvir não só os turistas/ consumidores, mas também comerciantes, trabalhadores e ambulantes da região, de forma a obter visões diferentes sobre o local. As entrevistas foram realizadas preferencialmente ao longo da R. Cantareira, R. Comendador Afonso Kherlakian, R. 25 de Março, R. Lucrécia Leme e Ladeira Porto Geral, não necessariamente nos pontos específicos de medição. Foi observado que quanto o maior fluxo, menos as pessoas se tornavam receptivas a conversas ou entrevistas, sendo os horários e dias de menor fluxo muito mais propício para a realização das mesmas, dessa forma não sendo possível manter um padrão diário de número de entrevistas. Além disso, em alguns horários a região se encontra completamente vazia, como foi o caso de domingo à
  • 11. 9 noite, quando houve uma tempestade, não havendo pessoas para a realização de entrevistas. Algumas modificações nas perguntas propostas no formulário padrão de entrevista da ONG Cidade Ativa se fizeram necessárias. “As perguntas de onde você veio caminhando – nome da rua” e ”para onde você está indo caminhando – nome da rua” precisaram ser substituídas, uma vez que o único nome de rua que a maioria das pessoas conhecia na região era a R. 25 de março e nem sempre elas sabiam apontar de onde vieram. “A pergunta foi substituída por “como você chegou aqui” e ”para onde você vai depois” acrescentada de sugestões dos principais pontos de saída e entrada da região, baseados na primeira resposta, tais como: se o entrevistado informasse que chegou a região através de metrô, perguntávamos qual dos acessos, Ladeira Porto Geral, Largo São Bento, Sé, por exemplo; ou se chegasse através de ônibus, pontos de ônibus próximos eram sugeridos, tais como Terminal Pq. Dom Pedro II, ou Av. Senador Queirós; dessa forma a pergunta era respondida com mais objetividade pelos entrevistados. Além disso, a pergunta “se este espaço fosse como uma praça, o que você gostaria de poder fazer aqui” foi substituída por “você preferiria que o local tivesse o trânsito exclusivo aos pedestres na R. 25 de março e na Ladeira Porto Geral”?”, pois a ideia de praça na região da 25 de março confundia os entrevistados e lhe parecia absurda, fugindo do propósito da pergunta, que era descobrir se a população tem um interesse no trânsito exclusivo de pedestres no local, e a instalação de mobiliário e equipamentos em escala urbana. Na prática o resultado se “assemelha” a uma praça, mas para a população o conceito de “praça” não se aplica a locais com grande fluxo de passagem, sendo exclusiva a momentos de descanso, com equipamentos infantis e para idosos, o que é completamente diferente da ideia proposta. Por tanto o termo teve que ser removido das entrevistas. Também foi necessário alterar a pergunta “quantos dias por semana você realiza esse trajeto”, pois a R. 25 de Março tem um público sazonal muito grande, que frequenta a região de forma mensal ou até mesmo anual. 2.4 PAINEL INTERATIVO Os painéis interativos, também um método de pesquisa introduzido à equipe pela Cidade Ativa, tratam-se de uma forma lúdica de entrevista em massa. Uma vez que na entrevista é possível avaliar a opinião individual de cada pessoa, no painel interativo podemos avaliar a opinião em massa, o que por vezes se mostra diferente das opiniões individuais. Foram desenvolvidos três painéis coloridos em lona, de dimensões de 90cm x 120cm, que foram alocados temporariamente, das 14h00 às 17h00 da 6ª feira, dia 30/09/2016, nas grades externas da estação de Metrô São Bento da Ladeira Porto Geral. O primeiro painel tinha como tema “Quem é você?” e visava montar um perfil dos frequentadores. O segundo painel, “25 de Março e Região” era mais voltado para as impressões do local e a opinião das pessoas sobre o conflito de meios motorizados versus meios não motorizados, o que está faltando, o que está ruim e se elas concordam com a proposta de restrição do fluxo motorizado durante o horário comercial das lojas. O terceiro e último painel, “De onde você é” visa mapear a origem e destino dos frequentadores da região. O painel era respondido pela população através de adesivos, posicionados embaixo dos campos de resposta correspondente com a opinião de cada um.
  • 12. 10 Equipe em campo aplicando o Painel Interativo Crédito: Adriano Araújo e Maira Brigitte
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  • 15.
  • 16. 13 2.5 ANÁLISE DOS SETE CRITÉRIOS Também parte do método desenvolvido pelo Cidade Ativa, essa análise usa como referências trabalhos desenvolvidos pela equipe Gehl (GEHL, 2013) e Active Design Guidelines (NYC, 2013). Através dessa avaliação é possível analisar o espaço quanto ao seu uso e se ele atende conceitos essenciais que garantem o local como passagem e área de estar. Essa análise é feita pela própria equipe e, no trabalho em questão, cada membro preencheu uma ficha, de forma a obtermos as percepções diferentes do espaço de cada membro da equipe. Trecho adaptado de: Relatório Diagnóstico Áreas 40 – Brás, Lapa e Santana. Cidade Ativa https://issuu.com/cidadeativa/docs/160324_ca_concursozonas40_relat__ri 2.6 SAFÁRI URBANO O “Safari Urbano”, desenvolvido pela Cidade Ativa, visa à percepção do espaço através de desenho de planos, na escala humana, diretamente da perspectiva do Pedestre, que é a mais detalhada. São analisados os planos de calçada, de equipamentos, de fachada e de cobertura. Os desenhos são desenvolvidos a partir da percepção do momento no local e revelam também usos, posição dos equipamentos e mobiliários e estados de conservação, em croquis de perspectiva de cada ponto de estudo (via 1, travessia A e travessia B). Trecho adaptado de: Relatório Diagnóstico Áreas 40 – Brás, Lapa e Santana. Cidade Ativa https://issuu.com/cidadeativa/docs/160324_ca_concursozonas40_relat__ri
  • 17. 14 3.1 ANÁLISE INICIAL Primeiramente, os alunos do escritório modelo do FIAM FAAM – Centro universitário estudaram as bases cartográficas existentes, e realizaram levantamentos na região, identificando os pontos de interesse na região, rede de transporte existente, uso do solo e gabarito atual dentro da área de estudo delimitada, aplicando os questionários e demais instrumentos apresentados pela ONG Cidade Ativa em workshop. Esses estudos ajudam numa maior compreensão da dinâmica local, permitindo indicar as regiões com maior fluxo de circulação entre pedestres, automóveis e veículos de carga em diferentes horários do dia, da noite e finais de semana. Além dos pontos de parada e comportamentos de convivência entre os usuários. Além disso, foram medidas as dimensões físicas dos principais pontos de estudo tais como, a caixa de rua, as calçadas, o leito carroçável, os postes, as interferências diversas tais como lixeiras, cabeamentos, caixas de inspeção entre outros. No caso da região da R. 25 de Março, as vias em torno da própria R. 25 de março e Largo de São Bento foram identificadas como as que recebem o maior fluxo de pedestres, por ser onde se localizam os acessos à Estação de Metrô São Bento, e também por se tratar do maior centro comercial a céu aberto da América Latina, recebendo diariamente milhares de pessoas, e em épocas sazonais, até um milhão de pessoas. Já o maior fluxo de veículos se concentra na Avenida Prestes Maia e na Av. Do Estado. O fluxo de pedestres é constante de 2ª feira a sábado em horário comercial das lojas. Durante a noite existe um fluxo de pedestres em torno das lanchonetes e bares da região, e também em torno do Mercado Municipal, horário em que ocorre o abastecimento de produtos, e na Av. Do Estado em direção ao Terminal Pq. Dom Pedro II, onde se localiza uma feira noturna de alimentos. De domingo a maior parte das lojas não abre, mas surgem vendedores informais vendendo produtos em lonas estendidas no chão. O fluxo de pedestres é bem reduzido, principalmente após as 14hs, quando todos os vendedores já se retiraram do local. A partir desse momento, o local é ocupado por moradores de rua e alguns usuários de drogas. A região possui um alto fluxo de veículos de carga e descarga, seja por conta das lojas da R. 25 de Março, seja por conta do Mercado Municipal. A carga e descarga das lojas do Complexo da R. 25 de Março é feita atualmente sem nenhum critério de horário ou de local específico para estacionamento de carga e descarga. Durante todo o dia caminhões e vans abastecem a loja e competem espaço com os veículos de passeio e meios não motorizados. Já o Mercado Municipal realiza as cargas e descargas no período noturno, após as 18h00 e se mantém até as 5h00, inclusive uma feira de frutas e verduras surge à noite nas ruas de seu entorno, no sentido do Terminal Parque Dom Pedro II. A região é bem servida de transporte público, contando com a linha Azul do Metrô e o Terminal Parque Dom Pedro II. No entanto, não possui uma rede cicloviária e nem um calçamento adequado ao fluxo de pedestres correspondente. A topografia do local é determinada pelo fato da região se tratar de área de várzea e leito de rio, no caso o Tamanduateí, que foi retificado, eliminando as suas famosas sete voltas e abrindo espaço para a rua que conhecemos hoje como R. 25 de março. Nisso temos as ladeiras que dão acesso para a parte alta, onde se encontram o mosteiro de São Bento e Museu Anchieta. O desnível chega a 24 metros entre as cotas 724 na margem do rio Tamanduateí e 748 na Rua XV de novembro. Na
  • 18. 15 Ladeira Porto Geral, principal acesso de pedestres a R. 25 de março e onde se localiza uma das entradas do metrô São Bento, a inclinação chega a 22% (devemos observar que a NBR recomenda rampas de no máximo 12% de inclinação para meios não motorizados e 20% para motorizados). O uso do solo é homogêneo, sendo comercial e com um gabarito em sua maioria de até três pavimentos nas cotas mais baixas e elevado, com mais de 10 pavimentos nas cotas mais altas do terreno. Os prédios presentes na área de estudo delimitada, em sua maioria abrigam salas comerciais, galerias de lojas ou depósitos. As taxas de habitação no local são baixíssimas. O comércio se divide em bijuterias, presentes, artigos para a casa, artigos para lojistas, festas, fantasias, artigos indianos, armarinhos e tecidos. Algumas ruas costumam concentrar um tipo ou outro de comércio. Os restaurantes também tendem a se concentrar num único ponto, tendo como exceção o Mc. Donalds, que conta com duas unidades na R. 25 de Março. O Mercado Municipal, ponto turístico e histórico que conta com grande variedade de alimentos e restaurantes internos, apesar de ficar a apenas duas quadras da 25 de março, com uma vista de sua bela entrada principal para a R. Comendador Afonso Kherlakian (transversal à R. 25 de Março), aparentemente não faz conexão com o complexo, sendo sua localização tão próxima, inclusive desconhecida de alguns frequentadores mais desavisados das lojas da R. 25 de Março. Dessa forma, o Mercadão, como é conhecido, acaba gerando uma dinâmica completamente diferente da região, possuindo inclusive uso noturno em seu entorno durante a semana, coisa que não se estende duas quadras acima na R. 25 de Março. A área de estudo em questão é delimitada pela R. General Carneiro, R. Boa Vista, R. Florêncio de Abreu, Av. Senador Queirós e Av. Do Estado, que é o perímetro onde se concentram as lojas, incluindo também o Mercado Municipal de São Paulo e acessos ao Metrô São Bento.·.
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  • 24.
  • 25. 19 3.2 PONTOS DE MEDIÇÃO Conforme mencionado anteriormente, foram selecionados três pontos ao longo do Complexo Comercial da R. 25 de Março, que apesar de serem distintos em atividades, dinâmica e topografia, apresentam algumas características em comum. A região como um todo possui um grande número de pessoas “de passagem”, ou seja, usuários locais que estão no lugar, mas não tem vínculo com ele, comprado com o percentual de moradores, locatários ou donos de estabelecimentos. TRECHO DE VIA 1- LADEIRA PORTO GERAL O primeiro ponto é a Via 1- Ladeira Porto Geral, que possui um dos acessos da Estação São Bento da linha Azul do metrô. É o principal ponto de acesso ao Complexo da R. 25 de Março para quem usa transporte público. A topografia elevada, chegando a 22% de inclinação e a via estreita tornam o percurso extremamente cansativo. O levantamento geométrico realizado no trecho revelou que as calçadas possuem medidas próximas ao mínimo de largura que a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) determina para a circulação de pedestres, porém, como o fluxo de pedestres é intenso, as dimensões embora dentro das leis da CET, não atendem a demanda do local. A Ladeira concentra lojas de bijuterias e fantasias. As medições de fluxo confirmaram a vocação da via para os meios não motorizados, o fluxo costuma ser gradativo ao longo do dia, começando baixo pela manhã e tendo seu pico no fim da tarde. As permanências, no entanto são baixas, principalmente nos horários de maior fluxo, justamente pela falta de espaço. Os comerciantes também não estimulam a permanência, colocando floreiras ou empecilhos nas soleiras das lojas. A maior permanência se dá pelo comércio ambulante, dos vendedores de água e dos “homens-sanduíches” fazendo publicidade das lojas. Não possui comércio ambulante na forma de barracas. O fluxo de veículos costuma ser de passeio e é baixo, comparado a outras vias da região, no entanto o enorme fluxo de pedestres na via que possui calçadas estreitas, irregulares e esburacadas e um leito carroçável estreito acabam agravando ainda mais o conflito de meios motorizados versus meios não motorizados. Uma das participantes do Painel Interativo chegou a comentar que já foi atropelada no local.
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  • 27. 21 TRAVESSIA A- 25 DE MARÇO O segundo ponto se trata da Travessia A – na esquina da R. Lucrécia Leme com a R. 25 de Março. O ponto foi escolhido por se localizar num dos pontos de maior fluxo de pedestres ao longo da R. 25 de Março propriamente dita e por ter, na R. Lucrécia Leme, o posto de polícia da região que concentra um número grande de policiais, apesar de o posto ter características de temporário, por se tratar de um contêiner. Esse trecho da R. 25 de Março concentra lojas de presentes, artigos para casa e armarinhos, a R. Lucrécia Leme não possui fachadas ativas, apenas o contêiner do posto de polícia. Possui fluxo moderado de veículos de passeio, carga e ônibus. A topografia do local já é completamente distinta do ponto da Ladeira Porto Geral, se tratando de uma área completamente plana, passível de alagamentos em épocas de chuvas intensas. Possui fluxo moderado de veículos de passeio, carga e ônibus. As principais permanências no local são de vendedores informais, com suas barracas e também de “homens- sanduíche”. Durante a semana, em horário comercial, os consumidores tendem a passar apressados pelas ruas e parar apenas no entorno das barracas de comércio informal, ou entrar diretamente dentro das lojas. Observamos, no entanto, que pouco antes do horário comercial ter início, trabalhadores e consumidores se acumulam em torno das lojas a espera da abertura, alguns com mais de 1h de antecedência. Durante o período noturno a permanência no local é praticamente inexistente, se tratando apenas de pessoas que se encontram para ir embora juntas.
  • 28.
  • 29. 23 TRAVESSIA B- R. CANTAREIRA (MERCADO MUNICIPAL) O terceiro e último ponto é a Travessia B- na esquina da R. Comendador Afonso Kherlakian com a R. Da Cantareira, e dá para a entrada principal do Mercado Municipal. Aqui a dinâmica é diferenciada dos outros dois pontos, pois o comércio passa a ser relacionado a produtos alimentícios. A região possui atividade noturna por conta do abastecimento do Mercado Municipal, que é feito durante a noite. A R. Da Cantareira tem um alto fluxo de veículos de passeio, carga e ônibus, sendo paralela a Av. do Estado. O fluxo maior de pedestres se dá na travessia que dá acesso a entrada do Mercado Municipal. A travessia, apesar de muito movimentada, não possui semáforo. A permanência no local se concentra próxima à lanchonete de esquina - que tem funcionamento diário de 24hs, exceto aos domingos - e em frente ao Mercado Municipal. Nesse trecho existe comércio informal na forma de carrinhos e lonas estendidas no chão. Não existem barracas. O local conta também com o maior número de veículos estacionados, principalmente em frente ao mercado municipal.
  • 30.
  • 31. 25 4.1 PERFIL DO ENTREVISTADO Foram entrevistadas um total de 33 pessoas presencialmente ao longo da Região da R. 25 de Março. Dentre as 33 pessoas entrevistadas na região, de forma geral, a maioria é do gênero feminino, entre 20-29 anos, que não moram e nem trabalham na região. Essas pessoas costumam vir direto de suas próprias casas para fazer compras no local e chegam à região através do Metrô São Bento na Ladeira Porto Geral. Sua principal forma de deslocamento é o transporte público e elas não desejam mudar esse meio de transporte. Elas costumam frequentar a região de 1 a 7 vezes na semana e tendem a não gostar de passar no local. Concordam em restringir o fluxo de veículos motorizados na Ladeira Porto Geral e Rua 25 de Março durante o horário comercial e avaliam a região como uma qualidade média. No entanto, através do cruzamento de dados obtivemos algumas respostas, apesar da maioria dos entrevistados serem homens no geral, por faixa etária observamos que a maioria do público da região se trata de pessoas de 20-29 anos e mulheres. O público é bem variado, com pessoas de outros estados e cidades, que vem de fretado e/ou se hospedam em hotéis. Algumas pessoas prefeririam trocar o meio de transporte atual por bicicleta ou a pé, no entanto as maiorias das pessoas que disseram preferir trocar de meio de transporte optaram por trocar por um transporte individual, como carro, ou moto. A frequência com que as pessoas visitam a região varia de sete vezes na semana até um ou duas vezes por ano, estando extremamente ligada ao tipo de atividade que a leva à região. 58% 39% 3% Entrevistas Presenciais - Gênero feminino masculino outros 10% 42% 22% 26% Entrevistas Presenciais - Faixa Etária 16 -19 anos 20-29 anos 30-39 anos 40-49 anos 3% 97% Entrevista Presencial - Mora na região? sim não 33% 67% Entrevista Presencial - Trabalha na Região? sim não
  • 32. 26 Turistas costumam frequentar de 1 a 4x ao ano, enquanto feirantes que vão a região comprar estoque para suas lojas frequentam de uma vez a cada três meses a uma vez por semana, e trabalhadores locais frequentam de 3 a 7 vezes na semana, visto que algumas lojas abrem inclusive aos domingos. “Embora de forma geral as pessoas não gostem de passar pela região, o que justifica uma das três opções mais votadas serem também a insegurança, a palavra “agradável” também foi muito votada, colocando em questão “o que é agradável” para a região”. A maioria das pessoas votou por restringir o fluxo de veículos motorizados na região, e esse resultado é compartilhado tanto de respostas de visitantes quanto de trabalhadores da região que em sua maioria utilizam meios não motorizados de locomoção. No entanto, das pessoas que discordaram da restrição do fluxo de veículos, todas eram trabalhadores locais e se utilizam de transporte público para a locomoção. Dentre as principais críticas ao local, a principal é a falta de segurança, ou insegurança, seguido por “não gosto de passar aqui”, ”não passaria pelo local à noite” e sujeira. Apesar dessas críticas, a R. 25 de março conta com um posto policial na R. Lucrécia Leme, com um número grande de policiais, que circulam pela área em grupos, durante as medições de fluxo foram observados diversos grupos de 2 a 6 policiais circulando pela região. No entanto alguns entrevistados alegaram que a polícia parecia estar mais interessada em apreender comércio ilegal na região do que verificar casos de assaltos. 15% 49% 9% 18% 9% Entrevista Presencial - Frequência 2 a 4 x na semana 5 a 7x na semana 1 a 3x por mês 3 a 4x por ano 1 a 2x por ano 82% 9% 9% Seria bom restringir o fluxo de veículos motorizados na Lad. Porto Geral e R. 25 de Março em horário comercial? sim não
  • 33. 27 Quando perguntados sobre possíveis melhorias no local, a maioria não soube informar, alguns chegaram alegar que não existia solução, no entanto, um calçadão na região foi uma das soluções mais citadas, assim como alargamento das calçadas e melhorar a segurança. Relativo ao fluxo de pedestres ser exclusivo no local, obtivemos diversas respostas referentes a isso, tais como “desviar fluxo de veículos de 2ª a sábado”, “fechar a rua”, “sem carros”, “calçadão”, “escadaria na ladeira porto geral”, “mais segurança para pedestres”, “ampliação da rua”, “alargamento das calçadas”, etc. Entre as respostas destacam-se também o pedido de semáforos, usos noturnos, habitações e acessibilidade. 0 5 10 15 Insegurança muito movimento não passa pelo local a noite não gosta de passar aqui passa por que precisa Agradável não sabe Entrevista Presencial - Sensações 0 5 10 15 20 ( pior nota) 1 2 3 4 melhor nota) 5 Entrevista Presencial - Avaliação da Região
  • 34. 28 2 7 5 4 1 1 5 2 4 1 1 0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 16 -19 anos 20-29 anos 30-39 anos 40-49 anos 50-59 anos Entrevista Presencial- Faixa Etária Gêneros outros homens mulheres 21 3 1 2 1 0 5 10 15 20 25 30 casa trabalho serviços Hotel direto de outra cidade Entrevista Presencial - De onde você veio? de onde as pessoas que frequentam a R. 25 de Março vem? 11 1 2 1 1 2 5 2 1 5 0 5 10 15 20 25 30 Metrô ônibus carro a pé não informou Entrevista Presencial - Por onde você veio? Metrô São Bento Metrô Sé Ponto Senador Queirós Terminal Pq. D. Pedro II Av. do estado estacionamento Rua 25 de março Mercado Municipal Teatro Municipal
  • 35. 29 15 15 5 6 3 0 0 9 5 4 5 1 6 3 3 0 5 10 15 20 25 30 ônibus metrô trem carro/ moto à pé Não tem táxi/ uber bicicleta Entrevista Presencial - Forma de Deslocamento Forma de deslocamento principal Forma de deslocamento secundária 12 1 11 3 5 1 1 0 10 20 30 sim Não depende Entrevista Presencial - Mudaria o meio de transporte? não depende por carro/moto por metrô por bicicleta a pé ônibus fretado táxi/uber 8 3 21 1 1 3 2 10 01 0 01 0 0 5 10 15 ultilizam meios de transporte público utilizam transporte individual carro/ moto utilizam meios não motorizados Entrevista Presencial - Pessoas que trocariam o meio de transporte por publico ou não motorizado. não trocariam trocariam por outros públicos trocariam por não motorizados trocariam por carro/moto trocariam por taxi/uber depende
  • 36. 29 8 3 21 1 1 3 2 10 01 0 01 0 0 5 10 15 ultilizam meios de transporte público utilizam transporte individual carro/ moto utilizam meios não motorizados Entrevista Presencial - Pessoas que trocariam o meio de transporte por publico ou não motorizado. não trocariam trocariam por outros públicos trocariam por não motorizados trocariam por carro/moto trocariam por taxi/uber depende 70% 30% Entrevista Presencial - Quem quer restringir o fluxo de veículos motorizados na R. 25 de março? turistas/ consumidores
  • 37. 30 14% 10% 76% Entrevista Presencial - Como as pessoas que querem restringir o fluxo de veículos motorizados na R. 25 de março se locomovem? de carro / moto Transporte público meios não motorizados 0% 100% Entrevista Presencial - Quem NÃO quer restringir o fluxo de veículos motorizados na R. 25 de março? turistas/consu midores trabalhadores da região 25% 75% 0% Entrevista Presencial - Como as pessoas que NÃO querem restringir o fluxo de veículos motorizados na R. 25 de março se locomovem? de carro / moto Transporte público meios não motorizados
  • 38. 31 4.1 RESULTADOS Num total de 3hs em que o painel interativo permaneceu aberto ao público na parte externa da estação São Bento de Metrô na Ladeira Porto Geral, na 6ª feira dia 30 de setembro de 2016, apenas 55 pessoas pararam para preencher. O fluxo no local ultrapassava mil transeuntes a cada 5 minutos. Pudemos observar que apesar de ser um método mais atrativo do que as entrevistas, por ser mais interativo, ainda sim não é o melhor método para locais com grandes aglomerações de pessoas. No caso foram colocados três painéis divididos com perguntas “Quem é você”, “R. 25 de Março” e “De onde você vem”, nessa ordem. A maioria das pessoas iniciava respondendo o primeiro painel e acabava abandonando os outros em virtude da pressa. No entanto, ainda sim foi possível coletar dados. No caso do painel interativo, a maior participação foi de mulheres, entre 16-29 anos, escolaridade nível médio, que frequentam o local de 1 a 3x ao mês que frequentam a região a compras/ turismo e se utilizam de transporte público para acessar a região. Essas pessoas concordam que os carros atrapalham a circulação de pedestres e também concordam que o acesso deveria ser exclusivo a pedestres na R. 25 de Março e Ladeira Porto Geral em horário comercial. Entre os equipamentos e mobiliários mais votados como faltantes na região, lideram árvores, sinalização e lixeiras. Sobre o que está ruim na região, o item mais votado é a sujeira, seguido de segurança e qualidade do calçamento. 57 % 36% 0% 7% Painel Interativo - Gênero feminino masculino outros 8% 69% 15% 8% Painel Interativo - Faixa Etária 0 - 15 anos 16 - 29 anos 30 - 59 anos mais de 60 7% 46%40% 7% Painel Interativo - Escolaridade fundamental Médio superior não informado 22% 27%27% 17% 7% Painel Interativo - Frequência no local até 7x na semana de 1 a 3x ao mês de 3 a 4x ao ano de 1 a 2x ao ano não informado
  • 39. 8% 7% 83% 2% Painel Interativo- Meio de Transporte carro/moto táxi/ uber metrô / ônibus a pé/ de bicicleta 24% 69% 7% Painel Interativo - Motivo trabalha na região turismo / compras não informado 89% 4%7% Painel Interativo - Você acha que carros atrapalham a circulação de pedestres? acham que sim acham que não não informado 91% 0% 9% Painel Interativo - Sobre o acesso exclusivo de pedestres na R. 25 de Março e na Lad. Porto Geral em horário comercial concordam não concordam 15 28 29 12 32 18 13 0 10 20 30 40 50 sugerido adicionado pela população Painel Interativo - O que falta na região? mesas lixeiras sinalização bancos paraciclos árvores iluminação conscientização
  • 40. 33 31 25 39 36 17 19 0 10 20 30 40 50 sugerido adicionado pela população Painel Interativo - O que está ruim na região? qualidade do calçamento largura das calçadas sujeira segurança acessibilidade banheiros
  • 41. 34 Ê 4.1 RESULTADOS Ao longo de quatro dias foram medidos os fluxos e permanências na Região da R. 25 de Março. Ao todo foram três dias durante a semana em horários variados (conforme metodologia) e um sábado e um domingo. No domingo a noite houve uma tempestade que impossibilitou a coleta completa de dados. Baseados nos dados coletados foram montados gráficos de permanências e fluxos e pudemos concluir que o maior fluxo de pedestres é durante a semana, à tarde, no trecho de Via um, localizado na Ladeira Porto Geral, e o maior índice de permanência é durante a semana, na Travesseia B, na esquina da R. Da Cantareira com a R. Comendador Afonso Kherlakian, em frente à entrada principal do Mercado Municipal. O maior fluxo de veículos se concentra no sábado a tarde na Travessia B, na R. Da Cantareira, e o de ciclistas é durante a semana, à tarde, também na Travessia B. O maior fluxo total, considerando dados coletados dos três pontos, tende a ser durante a semana à tarde, chegando a média a 4037 pessoas a cada 5 minutos. Domingo acaba sendo o dia de menor fluxo na região, mas tendo no entanto bons índices de permanência. Observamos que a maior permanência de pessoas se trata de pessoas em pé ou em atividade comercial.
  • 42. 35 -200 300 800 1300 1800 Pedestres Ciclistas ônibus Veiculos 73 1 0 8 32 3 2 78 28 0 3 42 Fluxos - Dia de Semana noite Via P 1 Travessia P 2 Travessia P 3 -200 300 800 1300 1800 Pedestres Ciclistas ônibus Veículos 1682 0 0 10 1321 0 0 12 1034 4 3 30 Fluxos - Dia de Semana tarde Via 1 Travessia A Travessia B -200 300 800 1300 1800 Pedestres Ciclistas ônibus veículos 256 2 0 1 160 0 0 5 141 0 3 35 Fluxo - Dia de Semana manhã Via 1 Travessia A Travessia B
  • 43. 36 -200 300 800 1300 1800 Pedestres Ciclistas Ônibus Veículos 3 0 0 9 19 0 0 2 2 0 2 3 Fluxo - Sábado noite Via 1 Travessia A Travessia B -200 300 800 1300 1800 Pedestres Ciclistas ônibus Veículos 938 0 0 3 1058 1 0 16 729 5 2 135 Fluxo - sábado tarde Via 1 Travessia A Travessia B -200 300 800 1300 1800 Pedestres Ciclistas ônibus Veículos 287 0 0 9 137 1 0 11 27 2 1 46 Fluxo - Sábado manhã Via 1 Travessia A Travessia B
  • 44. 37 -200 300 800 1300 1800 Pedestre Ciclista Ônibus Veículos 7 0 2 31 Fluxo - Domingo noite Via 1 Travessia A Travessia B -200 300 800 1300 1800 Pedestres Ciclistas Ônibus Veículos 17 1 0 0 220 1 0 11 187 3 2 38 Fluxos - Domingo tarde Via 1 Travessia A Travessia B -200 300 800 1300 1800 Pedestres Ciclistas Ônibus Veículos 16 0 0 0 19 0 0 2 2 0 2 4 Fluxos - Domingo manhã Via 1 Travessia A Travessia B
  • 45. 38 0 1000 2000 3000 4000 5000 manhã tarde noite 557 4037 133 41 52 128 Fluxos total - Dia de semana Pedestres Ciclistas ônibus Veículos 0 1000 2000 3000 4000 5000 manhã tarde noite 451 2725 24 3 6 0 1 10 2 66 154 14 Fluxo total - Sábado Pedestres Ciclistas Ônibus Veículos 0 1000 2000 3000 4000 5000 manhã tarde noite 37 424 7 0 5 0 2 2 2 6 49 31 Fluxo total - Domingo Pedestres Ciclistas Ônibus Veículos
  • 46. 39 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Via 1 Travessia A Travessia B 10 9 27 0 0 0 0 0 0 0 1 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 Permanência - Dia de semana noite Em pé Esperado ônibus sentado em banco ou similar sentado em locais improvisados sentado em mobiliário portatil Sentado em área externa de café deitado no chão crianças brincando atividade comercial 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Via 1 Travessia A Travessia B 32 52 79 0 0 0 0 1 1 0 5 0 0 0 0 0 0 7 0 0 0 0 0 0 24 18 25 Permanência - Dia de semana tarde Em pé Esperado ônibus sentado em banco ou similar sentado em locais improvisados sentado em mobiliário portatil Sentado em área externa de café deitado no chão crianças brincando atividade comercial 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Via 1 Travessia A Travessia B 20 16 15 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Permanência - Dia de semana manhã Em pé Esperado ônibus sentado em banco ou similar sentado em locais improvisados sentado em mobiliário portatil Sentado em área externa de café deitado no chão crianças brincando atividade comercial
  • 47. 40 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Via 1 Travessia A Travessia B 10 9 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 Permanência - Sábado noite Em pé Esperado ônibus sentado em banco ou similar sentado em locais improvisados sentado em mobiliário portatil Sentado em área externa de café deitado no chão crianças brincando atividade comercial 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Via 1 Travessia A Travessia B 48 53 60 0 0 0 0 6 1 9 1 0 0 0 0 0 0 16 0 0 0 0 1 0 1 11 2 Permanência - Sabado tarde Em pé Esperado ônibus sentado em banco ou similar sentado em locais improvisados sentado em mobiliário portatil Sentado em área externa de café deitado no chão crianças brincando atividade comercial 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Via 1 Travessia A Travessia B 0 0 60 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 16 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 2 Permanência -Sabado manhã Em pé Esperado ônibus sentado em banco ou similar sentado em locais improvisados sentado em mobiliário portatil Sentado em área externa de café deitado no chão crianças brincando atividade comercial
  • 48. 41 0 10 20 30 40 50 60 Via 1 Travessia A Travessia B 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Permanência - Domingo noite Em pé Esperado ônibus sentado em banco ou similar sentado em locais improvisados sentado em mobiliário portatil Sentado em área externa de café deitado no chão crianças brincando atividade comercial 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Via 1 Travessia A Travessia B 0 40 51 0 0 40 0 0 0 0 8 0 0 0 3 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 17 11 Permanência - Domingo tarde Em pé Esperado ônibus sentado em banco ou similar sentado em locais improvisados sentado em mobiliário portatil Sentado em área externa de café Deitado no chão crianças brincando atividade comercial 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Via 1 Travessia A Travessia B 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 Permanência - Domingo manhã Em pé Esperado ônibus sentado em banco ou similar sentado em locais improvisados sentado em mobiliário portatil
  • 49. 42  Site:https://issuu.com/cidadeativa/docs/160324_ca_concursozonas40_re lat__ri acessado em: 17 de outubro de 2016  Site: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,25-de-marco-tem-o-m- mais-caro-que-a-oscar-freire,1082384 acessado em: 17 de outubro de 2016  Site: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/12/1721226-com-crise- regiao-da-25-de-marco-em-sp-fica-vazia-ate-as-vesperas-do-natal.shtml acessado em: 17 de outubro de 2016