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O BARROCO
BARROCO: ORIGENS
 O Barroco foi um período estilístico e filosófico da
História da sociedade ocidental, ocorrido durante os
séculos XVI e XVII (Europa), inspirado no fervor
religioso da Contra Reforma, por isso mesmo nasce
em Roma. O termo Barroco advém da palavra
portuguesa homónima que significa "pérola
imperfeita”.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

• Embora tenha o Barroco assumido diversas
  características ao longo de sua história, seu
  surgimento está intimamente ligado à Contra-
  Reforma. A arte barroca procura comover
  intensamente o espectador. Nesse sentido, a Igreja
  converte-se numa espécie de espaço cénico, num
  teatro onde são encenados os dramas.
• Contrariamente à arte do Renascimento, que pregava
  o predomínio da razão sobre os sentimentos, no
  Barroco há uma exaltação dos sentimentos, a
  religiosidade é expressa de forma dramática, intensa,
  procurando envolver emocionalmente as pessoas.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

• De certa maneira, assistimos a uma retomada do
  espírito religioso e místico da Idade Média, numa
  espécie de ressurgimento da visão teocêntrica do
  mundo. E não é por acaso que a arte barroca nasce em
  Roma, a capital do catolicismo.
• O ênfase que a arte Barroca deu à grandiosidade é vista
  como um reflexo do absolutismo.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
• Arte de Fusão (da arquitectura, escultura, da
  pintura e da ornamentação) visível em igrejas e
  palácios e na organização de festividades
  enriquecidas com músicas e dança;
• Desejo de solenidade (absolutismo);
• Dinamismo (movimento);
• Gosto pelo contraste, antíteses;
• Novos temas: a apoteose, o retrato de estado; a
  paisagem; pintura de género, naturezas mortas
  e caricaturas;
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
• Gosto do excesso/horror ao vazio;
• Teatralidade/Dramatismo;
• Contraste com o Renascimento (decoro,
  geometria, idealismo);
• Gosto pelo cómico e pelo ridículo;
• Bozzeto (pequena pintura executada à maneira de esboço como
  esquema preparatório);
• Gosto pelas Ilusões (trompe l`oeil);
• Realismo posto na exploração, do trivial e do
  quotidiano.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS




                                   Velázquez, Vénus ao Espelho


 Velázquez, Anão sentado no Chão
ARQUITECTURA
  BARROCA
ARQUITECTURA BARROCA
A    arquitectura   barroca    italiana, de estilo triunfal e dinâmico,
    caracteriza-se basicamente por:
•   1º) Planta centralizada: circular, octogonal, etc., a planta
    centralizada permite boa acústica e excelente visualização do altar-
    mor;




        Igreja do Santo André ao Quirinal
ARQUITECTURA BARROCA
•   2º) Um uso dinâmico e exagerado de formas clássicas (os muros
    são trabalhados como esculturas) e uso de curva e contracurva nas
    fachadas dos edifícios (movimento);




    Guarino, Guarini, Palácio Carignano
                                          F. Borromini, cúpula de S. Carlo alle
                                                   Quattro Fontane
ARQUITECTURA BARROCA
• 3º) Efeitos ópticos deslumbrantes e enganadores no
  interior dos edifícios, especialmente em cúpulas.




   F. Borromini, cúpula de S. Carlo alle
   Quattro Fontane
ARQUITECTURA BARROCA:
   ILUSÕES ÓPTICAS




 Pietro Cortona, Glorificação do Pontificado de Urbano VIII
ARQUITECTURA BARROCA
• 4º) uso de elementos novos como colunas torsas
  (helicoidais ou salomónicas) e de esculturas sobre arcos
  e tímpanos;




            Baldaquino, elaborado por
            Bernini
BALDAQUINO DE S. PEDRO
•   Realizado em bronze dourado,
    mármore e madeira; mede 29 m
    de altura. É um dossel para cobrir
    o altar maior;
•      Um templo dentro do templo,
    trata-se da primeira encomenda
    do papado a Bernini;
•      A genialidade desta obra de
    Bernini está no seu carácter
    gigantesco e espectacular que
    busca o contraste (cor escura face
    ao branco das colunas, o
    movimento      elíptico  face    à
    linearidade das colunas, no
    entanto, integra-se no conjunto:
    convida a valorizar a obra de
    Miguel Ângelo (a cúpula do
    espaço central).

                                         Bernini, Baldaquino, Roma
URBANISMO BARROCO
                                  •    A grande obra arquitectónica
                                      de Bernini é a colunata da
                                      Praça de S. Pedro do
                                      Vaticano.    A    monumental
                                      basílica necessita de um
                                      padrão adequado para a
                                      recepção das peregrinações.
                                      Bernini     concebe      duas
                                      colunatas gigantescas que
                                      avançam     para   os    fiéis,
                                      abraçando-os e conduzindo-os
                                      para o templo. A altura
                                      variável das colunas realça a
Colunata elaborada por Bernini.       perspectiva da cúpula de
                                      Miguel Ângelo e confere ao
                                      conjunto uma formosa ordem
                                      teatral.
CONCLUINDO...
• Cria grandes fachadas e cúpulas altas, de
  formas dinâmicas e onduladas, onde o jogo de
  luz-sombra é acentuado;
• É povoada por colunas de ordem colossal,
  algumas vezes torsas, que anulam os efeitos de
  harmonia implantados no renascimento;
• Convive graciosamente com as esculturas, que
  abundam em arcos, frontões e tímpanos;
• Enfim, a arquitectura barroca possui um alto
  valor cenográfico.
A ESCULTURA
  BARROCA
A ESCULTURA BARROCA
•   Intenso dramatismo;
•   Exuberância das formas;
•   Expressões      teatrais   e
    movimento;
•   Na Itália, destacou-se o
    trabalho de Bernini;
•   A escultura barroca teve um
    importante     papel     no
    complemento               da
    arquitectura,    tanto    na
    decoração interior como
    exterior;
•   A estatuária habitual era
    composta por anjos, santos,
    virtudes cristãs, alegorias
    mitológicas;
                                   Bernini, Êxtase de Santa Teresa
A ESCULTURA BARROCA
                         •   Realismo;
                         •   Destacam-se as expressões
                             faciais e as características
                             individuais, cabelos, músculos,
                             panejamentos, etc;
                         •   As estátuas equestres, típicas
                             neste período, relacionam-se
                             com a imagem triunfal do herói,
                             geralmente       o     monarca
                             absolutista;
                         •   Os materiais utilizados eram
                             muito diversos. Sendo os mais
                             habituais o bronze dourado, o
                             mármore       e    a   madeira
                             policromada.



Apolo e Dafne, Bernini
Outros Exemplos...
•   Este trabalho, feito em bronze,
    foi a primeira estátua equestre
    realizada em Portugal;
•   O rei, vestindo uma capa e um
    elmo de plumas, monta um
    magnífico cavalo que pisa as
    serpentes da ignorância. Esta
    é talvez a alegoria mais
    pungente      deste    conjunto
    equestre;
•   Modelo copiado: a estátua
    equestre de Luís XIV em
    Versailles.


                                      Estátua de S. José. Autoria de
                                       Joaquim Machado de Castro
CONCLUINDO...
• A escultura religiosa católica serviu os propósitos
  contrarreformistas e, nesse sentido, desenvolveu
  programas iconográficos que glorificavam os santos
  mártires e as virtudes cristãs;
• Outra linha de produção destacava a imagem heróica
  dos grandes, em estátuas funerárias ou equestres, na
  tradição clássica recuperada pelo Renascimento;
• As alegorias são típicas das composições deste período:
  personificações de valores e de ideias (como a Justiça,
  a Morte ou o Tempo);
• A escultura assume um valor teatral e cenográfico, com
  efeitos dramáticos e exuberantes, com linhas
  movimentadas e expressões sentimentais.
A PINTURA
BARROCA
CARACTERÍSTICAS
       DA PINTURA BARROCA
• A pintura barroca em Itália, tal como a escultura,
  seguiu os condicionalismos religiosos e
  obedeceu      a    um      objectivo   ideológico
  contrarreformista. Este tipo de pintura foi
  divulgado em parte noutros países católicos
  como a França, a Espanha e Portugal.
• Assim, os temas iconográficos principais são:
  anjos, santos, martírios, a Virgem Maria e Cristo
  na Cruz, a Morte e o Pai Tempo (Vanitas).
• Estes temas sugerem piedade, devoção,
  emoção e êxtase.
A PINTURA BARROCA
• Utilização de cores intensas;
• Jogo de luz e sombras para dar a noção de
  profundidade;
• Movimento;
• Forte expressão de sentimentos/dramatismo;
• Composições assimétricas na diagonal;
• Naturezas–mortas.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DA
        PINTURA BARROCA
•   Se      revela    num       estilo
    grandioso,         monumental,
    retorcido,     substituindo      a
    unidade geométrica e o
    equilíbrio do renascimento;
•   Acentuado contraste de claro-
    escuro,      expressando       os
    sentimentos - era um recurso
    que visava intensificar a
    sensação de profundidade;
•   Realista, abrangendo todas as
    camadas sociais;


                                         Caravaggio, S. João Baptista
CARACTERÍSTICAS GERAIS DA
    PINTURA BARROCA
             •   Escolha de cenas no seu
                 momento de maior intensidade
                 dramática;
             •   A luz não aparece por um
                 meio    natural,  mas     sim
                 projectada para guiar o olhar
                 do     observador    até    o
                 acontecimento principal da
                 obra, como acontece na obra
                 ao lado, S.Mateus e o Anjo
                 (c.1602) de Caravaggio;
             •   Podemos citar como exemplos
                 de      artistas    barrocos:
                 Caravaggio,           Rubens,
                 Rembrandt, Velázquez, Vermeer
                 e El Grego.
...ainda Caravaggio...
•   Caravaggio tomava emprestada
    a imagem de pessoas comuns
    das ruas de Roma para retratar
    Virgem Maria e os Apóstolos.
•   Caravaggio levou este princípio
    estético        às       últimas
    consequências, a ponto de ter
    sido acusado de usar o corpo
    de uma prostituta colhida morta
    do rio Tibre para pintar a Morte
    da Virgem. Esta foi uma das
    duas      mais      importantes
    características    das      suas
    pinturas: retratar o aspecto
    mundano dos eventos bíblicos
    usando o povo comum das ruas
    de Roma.


                                       A Morte da Virgem, (1601-06)
                                         Museu do Louvre, Paris
...ainda Caravaggio...
                                 •   A      outra      característica
                                     marcante foi a dimensão e
                                     impacto realista que deu aos
                                     seus quadros ao usar um
                                     fundo sempre raso, obscuro,
                                     muitas vezes totalmente negro
                                     e agrupar a cena em primeiro
                                     plano com focos intensos de
                                     luz    sobre    os    detalhes,
                                     geralmente os rostos. Este uso
                                     de sombras e luz é um dos
                                     aspectos mais marcantes nos
                                     seus quadros. Os efeitos de
                                     iluminação que Caravaggio
                                     criou receberam um nome
Crucificação de S. Pedro             específico: tenebrismo.
(1600-01), igreja de Stª Maria
del Popolo, Roma
Rubens
• Dramatismo;
• Contraste claro/escuro;
• Cores quentes;
• Movimento




                            Rubens, A Descida da Cruz
Diego Velázquez
                        • Gosto pelo comum;
                        • Realismo;
                        • Contraste de cor e
                          luz;
                        • Cores quentes;
                        • Gosto          pelas
                          tabernas, adegas.



O vendedor de Água de
       Sevilha
Rembrandt




Rembrandt, A Ronda da Noite
Rembrandt
• Titulo Original: “Esboço da Pintura da Grande Sala of
  Cleveniers Doelen, no qual o jovem Heer van
  Purmerlandt, como capitão, ordena ao seu tenente, Heer
  van Vlanderdingen, que leve a companhia para fora;
• Retrato de grupo;
• O quadro é construído a partir de retratos «tipos»
  individuais;
• Rembrandt mostra o seu virtuosismo através do uso do
  contraste de cor;
• Sentido de celebração;
Rembrandt




Rembrandt, Lição de Anatomia   Rembrandt, A cegueira de Sansão
Rembrandt
•   Realismo;
•   Representação fiel dos objectos;
•   Expressão do movimento e do patético;
•   Grande preocupação com o tratamento da
    luz e cor.
VERMEER
                     • Pintura de Interiores
                       (Característica   própria   da   pintura
                       holandesa);

                     • Cenas Íntimas;
                     • Soberba técnica de
                       desenho (realismo);
                     • Perspectiva;
                     • Soberbo domínio de
                       luz;
                     • Harmonia Cromática.
Vermeer, A Cozinha
NATUREZAS-MORTAS
• Os compradores de Arte
  holandeses         preferiam
  paisagens, naturezas-mortas
  e cenas do dia-a-dia.
• Preocupação com a luz
  sobre os objectos;
• Representação      da
  beleza dos objectos,
  captados num dado
  momento.


                                 Willem Kalf, Natureza-morta
NICOLAS POUSSIN - FRANÇA
                          • Mostra       influências
                            renascentistas
                            (paisagem e coluna
                            dórica);
                          • Sínte     se     música
                            celestial e terrena;
                          • Grande trabalho de
                            cor e luz.


 Poussin, Santa Cecília
Finalmente, e por conclusão:
• Caravaggio retomou uma linha realista de
  produção, dando atenção aos pormenores
  naturais e a modelos populares;
• Desenvolveu um jogo de luz e sombra muito
  intenso, que o caracterizou e que criou a escola
  tenebrista na pintura;
• Essa técnica permitiu-lhe um valor espiritual
  acrescentado nos temas religiosos que
  trabalhou;
• O dramatismo das suas obras serviu
  magnificamente os propósitos da Igreja
  Católica.
O BARROCO
    EM
PORTUGAL
O BARROCO EM PORTUGAL
• Uso     de     Talha
  Dourada;
• Azulejaria que cobre
  grandes espaços;
• Principais arquitectos:
  Ludovice e Nasoni
O BARROCO EM PORTUGAL




 Ludovice, Palácio de Mafra   Nasoni, Solar S. Mateus
O BARROCO EM PORTUGAL




Biblioteca da Universidade de Coimbra
                                        Nasoni, Torre dos
                                            Clérigos
O BARROCO EM PORTUGAL




Talha Dourada, Igreja de Sta. Clara,   Talha Dourada, Igreja de Sta. Clara
              Porto

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O Barroco: Estilo artístico dinâmico e dramático

  • 2. BARROCO: ORIGENS O Barroco foi um período estilístico e filosófico da História da sociedade ocidental, ocorrido durante os séculos XVI e XVII (Europa), inspirado no fervor religioso da Contra Reforma, por isso mesmo nasce em Roma. O termo Barroco advém da palavra portuguesa homónima que significa "pérola imperfeita”.
  • 3. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS • Embora tenha o Barroco assumido diversas características ao longo de sua história, seu surgimento está intimamente ligado à Contra- Reforma. A arte barroca procura comover intensamente o espectador. Nesse sentido, a Igreja converte-se numa espécie de espaço cénico, num teatro onde são encenados os dramas. • Contrariamente à arte do Renascimento, que pregava o predomínio da razão sobre os sentimentos, no Barroco há uma exaltação dos sentimentos, a religiosidade é expressa de forma dramática, intensa, procurando envolver emocionalmente as pessoas.
  • 4. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS • De certa maneira, assistimos a uma retomada do espírito religioso e místico da Idade Média, numa espécie de ressurgimento da visão teocêntrica do mundo. E não é por acaso que a arte barroca nasce em Roma, a capital do catolicismo. • O ênfase que a arte Barroca deu à grandiosidade é vista como um reflexo do absolutismo.
  • 5. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS • Arte de Fusão (da arquitectura, escultura, da pintura e da ornamentação) visível em igrejas e palácios e na organização de festividades enriquecidas com músicas e dança; • Desejo de solenidade (absolutismo); • Dinamismo (movimento); • Gosto pelo contraste, antíteses; • Novos temas: a apoteose, o retrato de estado; a paisagem; pintura de género, naturezas mortas e caricaturas;
  • 6. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS • Gosto do excesso/horror ao vazio; • Teatralidade/Dramatismo; • Contraste com o Renascimento (decoro, geometria, idealismo); • Gosto pelo cómico e pelo ridículo; • Bozzeto (pequena pintura executada à maneira de esboço como esquema preparatório); • Gosto pelas Ilusões (trompe l`oeil); • Realismo posto na exploração, do trivial e do quotidiano.
  • 7. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS Velázquez, Vénus ao Espelho Velázquez, Anão sentado no Chão
  • 9. ARQUITECTURA BARROCA A arquitectura barroca italiana, de estilo triunfal e dinâmico, caracteriza-se basicamente por: • 1º) Planta centralizada: circular, octogonal, etc., a planta centralizada permite boa acústica e excelente visualização do altar- mor; Igreja do Santo André ao Quirinal
  • 10. ARQUITECTURA BARROCA • 2º) Um uso dinâmico e exagerado de formas clássicas (os muros são trabalhados como esculturas) e uso de curva e contracurva nas fachadas dos edifícios (movimento); Guarino, Guarini, Palácio Carignano F. Borromini, cúpula de S. Carlo alle Quattro Fontane
  • 11. ARQUITECTURA BARROCA • 3º) Efeitos ópticos deslumbrantes e enganadores no interior dos edifícios, especialmente em cúpulas. F. Borromini, cúpula de S. Carlo alle Quattro Fontane
  • 12. ARQUITECTURA BARROCA: ILUSÕES ÓPTICAS Pietro Cortona, Glorificação do Pontificado de Urbano VIII
  • 13. ARQUITECTURA BARROCA • 4º) uso de elementos novos como colunas torsas (helicoidais ou salomónicas) e de esculturas sobre arcos e tímpanos; Baldaquino, elaborado por Bernini
  • 14. BALDAQUINO DE S. PEDRO • Realizado em bronze dourado, mármore e madeira; mede 29 m de altura. É um dossel para cobrir o altar maior; • Um templo dentro do templo, trata-se da primeira encomenda do papado a Bernini; • A genialidade desta obra de Bernini está no seu carácter gigantesco e espectacular que busca o contraste (cor escura face ao branco das colunas, o movimento elíptico face à linearidade das colunas, no entanto, integra-se no conjunto: convida a valorizar a obra de Miguel Ângelo (a cúpula do espaço central). Bernini, Baldaquino, Roma
  • 15. URBANISMO BARROCO • A grande obra arquitectónica de Bernini é a colunata da Praça de S. Pedro do Vaticano. A monumental basílica necessita de um padrão adequado para a recepção das peregrinações. Bernini concebe duas colunatas gigantescas que avançam para os fiéis, abraçando-os e conduzindo-os para o templo. A altura variável das colunas realça a Colunata elaborada por Bernini. perspectiva da cúpula de Miguel Ângelo e confere ao conjunto uma formosa ordem teatral.
  • 16. CONCLUINDO... • Cria grandes fachadas e cúpulas altas, de formas dinâmicas e onduladas, onde o jogo de luz-sombra é acentuado; • É povoada por colunas de ordem colossal, algumas vezes torsas, que anulam os efeitos de harmonia implantados no renascimento; • Convive graciosamente com as esculturas, que abundam em arcos, frontões e tímpanos; • Enfim, a arquitectura barroca possui um alto valor cenográfico.
  • 17. A ESCULTURA BARROCA
  • 18. A ESCULTURA BARROCA • Intenso dramatismo; • Exuberância das formas; • Expressões teatrais e movimento; • Na Itália, destacou-se o trabalho de Bernini; • A escultura barroca teve um importante papel no complemento da arquitectura, tanto na decoração interior como exterior; • A estatuária habitual era composta por anjos, santos, virtudes cristãs, alegorias mitológicas; Bernini, Êxtase de Santa Teresa
  • 19. A ESCULTURA BARROCA • Realismo; • Destacam-se as expressões faciais e as características individuais, cabelos, músculos, panejamentos, etc; • As estátuas equestres, típicas neste período, relacionam-se com a imagem triunfal do herói, geralmente o monarca absolutista; • Os materiais utilizados eram muito diversos. Sendo os mais habituais o bronze dourado, o mármore e a madeira policromada. Apolo e Dafne, Bernini
  • 20. Outros Exemplos... • Este trabalho, feito em bronze, foi a primeira estátua equestre realizada em Portugal; • O rei, vestindo uma capa e um elmo de plumas, monta um magnífico cavalo que pisa as serpentes da ignorância. Esta é talvez a alegoria mais pungente deste conjunto equestre; • Modelo copiado: a estátua equestre de Luís XIV em Versailles. Estátua de S. José. Autoria de Joaquim Machado de Castro
  • 21. CONCLUINDO... • A escultura religiosa católica serviu os propósitos contrarreformistas e, nesse sentido, desenvolveu programas iconográficos que glorificavam os santos mártires e as virtudes cristãs; • Outra linha de produção destacava a imagem heróica dos grandes, em estátuas funerárias ou equestres, na tradição clássica recuperada pelo Renascimento; • As alegorias são típicas das composições deste período: personificações de valores e de ideias (como a Justiça, a Morte ou o Tempo); • A escultura assume um valor teatral e cenográfico, com efeitos dramáticos e exuberantes, com linhas movimentadas e expressões sentimentais.
  • 23. CARACTERÍSTICAS DA PINTURA BARROCA • A pintura barroca em Itália, tal como a escultura, seguiu os condicionalismos religiosos e obedeceu a um objectivo ideológico contrarreformista. Este tipo de pintura foi divulgado em parte noutros países católicos como a França, a Espanha e Portugal. • Assim, os temas iconográficos principais são: anjos, santos, martírios, a Virgem Maria e Cristo na Cruz, a Morte e o Pai Tempo (Vanitas). • Estes temas sugerem piedade, devoção, emoção e êxtase.
  • 24. A PINTURA BARROCA • Utilização de cores intensas; • Jogo de luz e sombras para dar a noção de profundidade; • Movimento; • Forte expressão de sentimentos/dramatismo; • Composições assimétricas na diagonal; • Naturezas–mortas.
  • 25. CARACTERÍSTICAS GERAIS DA PINTURA BARROCA • Se revela num estilo grandioso, monumental, retorcido, substituindo a unidade geométrica e o equilíbrio do renascimento; • Acentuado contraste de claro- escuro, expressando os sentimentos - era um recurso que visava intensificar a sensação de profundidade; • Realista, abrangendo todas as camadas sociais; Caravaggio, S. João Baptista
  • 26. CARACTERÍSTICAS GERAIS DA PINTURA BARROCA • Escolha de cenas no seu momento de maior intensidade dramática; • A luz não aparece por um meio natural, mas sim projectada para guiar o olhar do observador até o acontecimento principal da obra, como acontece na obra ao lado, S.Mateus e o Anjo (c.1602) de Caravaggio; • Podemos citar como exemplos de artistas barrocos: Caravaggio, Rubens, Rembrandt, Velázquez, Vermeer e El Grego.
  • 27. ...ainda Caravaggio... • Caravaggio tomava emprestada a imagem de pessoas comuns das ruas de Roma para retratar Virgem Maria e os Apóstolos. • Caravaggio levou este princípio estético às últimas consequências, a ponto de ter sido acusado de usar o corpo de uma prostituta colhida morta do rio Tibre para pintar a Morte da Virgem. Esta foi uma das duas mais importantes características das suas pinturas: retratar o aspecto mundano dos eventos bíblicos usando o povo comum das ruas de Roma. A Morte da Virgem, (1601-06) Museu do Louvre, Paris
  • 28. ...ainda Caravaggio... • A outra característica marcante foi a dimensão e impacto realista que deu aos seus quadros ao usar um fundo sempre raso, obscuro, muitas vezes totalmente negro e agrupar a cena em primeiro plano com focos intensos de luz sobre os detalhes, geralmente os rostos. Este uso de sombras e luz é um dos aspectos mais marcantes nos seus quadros. Os efeitos de iluminação que Caravaggio criou receberam um nome Crucificação de S. Pedro específico: tenebrismo. (1600-01), igreja de Stª Maria del Popolo, Roma
  • 29. Rubens • Dramatismo; • Contraste claro/escuro; • Cores quentes; • Movimento Rubens, A Descida da Cruz
  • 30. Diego Velázquez • Gosto pelo comum; • Realismo; • Contraste de cor e luz; • Cores quentes; • Gosto pelas tabernas, adegas. O vendedor de Água de Sevilha
  • 32. Rembrandt • Titulo Original: “Esboço da Pintura da Grande Sala of Cleveniers Doelen, no qual o jovem Heer van Purmerlandt, como capitão, ordena ao seu tenente, Heer van Vlanderdingen, que leve a companhia para fora; • Retrato de grupo; • O quadro é construído a partir de retratos «tipos» individuais; • Rembrandt mostra o seu virtuosismo através do uso do contraste de cor; • Sentido de celebração;
  • 33. Rembrandt Rembrandt, Lição de Anatomia Rembrandt, A cegueira de Sansão
  • 34. Rembrandt • Realismo; • Representação fiel dos objectos; • Expressão do movimento e do patético; • Grande preocupação com o tratamento da luz e cor.
  • 35. VERMEER • Pintura de Interiores (Característica própria da pintura holandesa); • Cenas Íntimas; • Soberba técnica de desenho (realismo); • Perspectiva; • Soberbo domínio de luz; • Harmonia Cromática. Vermeer, A Cozinha
  • 36. NATUREZAS-MORTAS • Os compradores de Arte holandeses preferiam paisagens, naturezas-mortas e cenas do dia-a-dia. • Preocupação com a luz sobre os objectos; • Representação da beleza dos objectos, captados num dado momento. Willem Kalf, Natureza-morta
  • 37. NICOLAS POUSSIN - FRANÇA • Mostra influências renascentistas (paisagem e coluna dórica); • Sínte se música celestial e terrena; • Grande trabalho de cor e luz. Poussin, Santa Cecília
  • 38. Finalmente, e por conclusão: • Caravaggio retomou uma linha realista de produção, dando atenção aos pormenores naturais e a modelos populares; • Desenvolveu um jogo de luz e sombra muito intenso, que o caracterizou e que criou a escola tenebrista na pintura; • Essa técnica permitiu-lhe um valor espiritual acrescentado nos temas religiosos que trabalhou; • O dramatismo das suas obras serviu magnificamente os propósitos da Igreja Católica.
  • 39. O BARROCO EM PORTUGAL
  • 40. O BARROCO EM PORTUGAL • Uso de Talha Dourada; • Azulejaria que cobre grandes espaços; • Principais arquitectos: Ludovice e Nasoni
  • 41. O BARROCO EM PORTUGAL Ludovice, Palácio de Mafra Nasoni, Solar S. Mateus
  • 42. O BARROCO EM PORTUGAL Biblioteca da Universidade de Coimbra Nasoni, Torre dos Clérigos
  • 43. O BARROCO EM PORTUGAL Talha Dourada, Igreja de Sta. Clara, Talha Dourada, Igreja de Sta. Clara Porto