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Introdução
O Parque Nacional de Itatiaia possui um grande valor para o país por ser o primeiro parque nacional do Brasil e por possuir fauna e
flora bastante diversificada devido à altitude e ao clima variado.
Apesar do Brasil ter seguido tardiamente a tendência internacional de fazer política voltada ao meio ambiente com a criação de
áreas de preservação, a fundação do parque foi de fundamental importância já que há um grande índice de endemismo na área, fato que
fica evidenciado nos objetivos específicos da unidade: proteger amostras da Floresta Pluvial Atlântica Montana e de ecossistemas de
campos de altitude, que são refúgios de espécies; conservar as belezas cênicas naturais que constituem o patrimônio paisagístico e as
distintas formações naturais representativas da Serra da Mantiqueira; e recuperar, conservar e proteger a área do altiplano do Itatiaia.
Muito além dos inúmeros fatores que poderiam ser citados para justificar a fundação do parque, uma visita ilustra perfeitamente o
que Itatiaia representa, não só para os moradores da região, (por abrigar nascentes, entre tantas outras coisas), ou para pesquisadores,
(por servir de referência e objeto de estudo), mas também para todos os cidadãos, por se tratar de um lugar fascinante, rico em belezas
naturais que encantam o visitante.
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Localização
Localizado na Estrada do Parque Nacional Km 8,5, o Parque Nacional do Itatiaia situa-se geograficamente entre os paralelos
22º19’ e 22º45’ latitude sul e os medianos 44º15’ e 44º50’ de longitude W. O parque está localizado no Maciço do Itatiaia, na Serra da
Mantiqueira, divisa entre os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. Fica ao noroeste do estado do Rio de Janeiro, no
município de Itatiaia, e ao sul do Estado de Minas Gerais, abrangendo os Municípios de Itamonte (MG), Alagoa (MG) e Boicana de
Minas (MG). No parque localiza-se a estrada mais alta do Brasil, pois atinge 2.450 m de altitude.
O parque divide-se em dois ambientes distintos:
Parte baixa: onde se encontra a sede do parque e o centro de visitantes. Possui um museu com informações básicas sobre a
fauna e a flora da região, com animais empalhados e uma pequena biblioteca.
Parte alta: constituída pela parte de planalto.
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História
A área pertencia ao Visconde de Mauá e foi adquirida pela Fazenda Federal em 1908, para a criação de dois núcleos coloniais
destinados ao cultivo de frutas. Foi em 1913 que o botânico Alberto Loefgren solicitou ao Ministério da Agricultura a criação de um
Parque Nacional no maciço do Itatiaia. No mesmo ano a idéia de um parque nacional recebeu apoio de geologistas, botânicos e
geógrafos, numa conferência realizada na Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro. O Parque Nacional do Itatiaia é o mais antigo
parque nacional do Brasil, fundado em 14 de junho de 1937, pelo então presidente Getúlio Dornelles Vargas através do Decreto
Federal nº 1.713.
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Exposições
Calçada da fauna: situada na parte externa do centro de visitantes, mostra as pegadas dos animais típicos da mata atlântica.
Sala de montanhismo: retrata a história do montanhismo no Brasil. Rica em fotos, mostra ainda algumas rochas e os
materiais usados pelos montanhistas.
Sala interativa: apresenta dois painéis com paisagens do parque que formam na verdade um divertido jogo da memória,
com espécies e atrativos da região.
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Mostra de fotografias: conta com diversas fotografias de temas variados, incluindo animais, plantas, paisagens dos
principais atrativos do parque, e desenhos esquemáticos dos vegetais.
Maquete do parque: mostra a área do parque, indicando seus principais pontos e o local onde está instalado o centro de
visitantes.
Museu Regional da Fauna e Flora: iniciou suas atividades em 1942. Conta com uma exposição de painéis sobre a formação
da Terra e da vida nela, a separação dos continentes, o relevo da região e sua ocupação. Um dos pontos altos da visita é a
seção de animais taxidermizados, onde o visitante pode selecionar um pássaro em uma lista, ouvir seu canto e visualizá-lo
na vitrine ao pressionar um botão. Existe, além disso, uma parte dedicada aos invertebrados, com diversos exemplares, e
outra dedicada às plantas, com diversos desenhos científicos.
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Ação Educativa
O Parque conta com um núcleo de educação ambiental onde pode ser agendada uma visita para exibição de vídeos,
apresentação de palestras de biólogos do parque e guias em trilhas. As escolas da região contam com o privilégio de poder receber a
visita dos profissionais.
O horário de funcionamento e os preços são diferentes para as partes do parque:
Parte Baixa: O horário para ingresso inicia-se às 08 horas, com permanência até às 17 horas. R$ 3,00/pessoa; R$
5,00/automóvel; R$ 10,00/microônibus, ônibus, ônibus escolar, R$ 3,00/bicicleta. Os quiosques com churrasqueira
custam R$ 5,00/dia.
Parte Alta: O horário para ingresso é das 07 às 14:00 horas. A permanência estende-se até às 17 horas,
impreterivelmente. R$ 12,00/pessoa.
A entrada de menores de 7 anos, maiores de 60 anos, alunos de escolas públicas uniformizados e agendados é gratuita.
Para obter informações a respeito do agendamento de visitas deve-se procurar um dos agentes de plantão nos postos ou através
dos telefones: (24) 3352-1461 e 3352-7001. Para dúvidas e sugestões, enviar e-mail para wellington.pni@gmail.com.
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Conhecendo a instituição
Preparando a visita:
A visita é recomendada após uma abordagem teórica em sala de aula do conteúdo, servindo para exemplificar o “Bioma Mata
Atlântica” e seus constituintes, como fatores abióticos, a fauna, a flora, o clima, topografia, podendo ser utilizado como instrumento
interdisciplinar. É indicada a abordagem desse tema porque é um bioma pouco conhecido na prática pelos estudantes. Embora seja
muito difundido, apresenta muitos endemismos e uma vasta biodiversidade.
O professor deve entrar em contato com o parque agendando a visita através dos telefones ou e-mail, possibilitando aos alunos
a vivência de palestras, vídeos educativos e trilhas guiadas. O professor deve ficar atento na escolha da data da visitação, porque no
verão são constantes trombas d´água na região. É recomendado que todos usem roupas leves, tênis para a caminhada, roupas de banho,
repelente, protetor solar e levem lanche, pois o parque tem espaço físico para alimentação, apesar de não possuir locais para venda de
alimentos.
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Realizando a visita:
Saindo da Via Dutra, anda-se 4km até a entrada do parque e depois mais 4km até o centro de visitantes. O parque possui
estacionamento para ônibus. A visita começa no museu da flora e fauna, onde os alunos podem ver e ouvir diversos animais, observar
aspectos da região e plantas, passando pela mostra fotográfica e pela exposição de montanhismo. A parada seguinte pode ser na sala
interativa, onde os alunos poderão participar ativamente de um jogo, discutir problemas ambientais e possíveis soluções para eles. O
lanche pode ocorrer na saída do centro de visitantes, de onde os alunos devem seguir para a trilha do lago Azul, larga e de fácil acesso.
Diversos animais podem ser encontrados nela, como o caxinguelê, símbolo do parque, e diversas aves, como o tucano. Algumas
plantas encontradas durante a trilha possuem identificação, com o nome científico e a família a que elas pertencem, e os alunos
poderão observar espécies como o pau-brasil, a esponjinha e a samambaiaçu. Ao final da trilha todos poderão desfrutar da beleza do
lago Azul.
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Retornando da visita:
Ao retornar, pode ser feita uma discussão a respeito dos pontos relevantes da visita e do bioma Mata Atlântica. Além de uma
pesquisa sobre as características das espécies animais e vegetais vistas ao longo da trilha, incentivando o professor a trabalhar, a partir
desses exemplos, diversas Ordens de seres vivos com os alunos. Um jogo também pode ser aplicado para ilustrar o conteúdo
assimilado, incluindo os alunos que por ventura não puderam estar presentes à visita.