1) O documento discute a visão de John Locke sobre o Estado moderno, que deveria regular e preservar a propriedade privada. Isso explica como o Estado passou a apoiar a acumulação de capital.
2) A política econômica dos Estados Absolutistas envolvia centralizar o poder, criar leis uniformes, abolir barreiras comerciais internas e apoiar empresas coloniais e de comércio para impulsionar a acumulação inicial do capitalismo.
3) O documento apresenta questões sobre a Reforma Protestante, o mer
O Estado moderno segundo Locke e a acumulação da capital
1. RECUPERAÇÃO DE HISTÓRIA
1º PERÍODO - 2013
ALUNO(A):
Nº
NOTA
3 º ANO: CURSO:
PROFESSORA GLINELAINE NEGREIRO
1- (UNICAMP) A respeito do Estado moderno, o pensador
político inglês, John Locke (1632 - 1704)escreveu:
"Considero poder político o direito de fazer leis para regular
e preservar a propriedade."
(Citado por Kazumi MUNAKATA, A legislação trabalhista no Brasil, 1984)
a) Explique a função do Estado segundo a tese de Locke.
b) Como, a partir dessa tese, se explica a relação do
Estado moderno com a acumulação da capital?
2- Na citação abaixo, notamos uma série de elementos
relacionados à política econômica dos Estados Modernos,
durante o Antigo Regime.
“O Estado absolutista centralizou crescentemente o poder
político e esforçou-se por criar sistemas jurídicos mais
uniformes (...) Aboliu um grande número de barreiras
internas ao comércio e patrocinou tarifas externas contra os
concorrentes estrangeiros. (...) Patrocinou
empreendimentos coloniais e companhias de comércio. (...)
Em outras palavras, cumpriu certas funções parciais na
acumulação primitiva necessária ao triunfo posterior do
próprio modo capitalista de produção”.
(Perry Anderson. Linhagens do Estado Absolutista. 3. ed. São Paulo: Ed. Brasiliense,
1995.p.39-40.)
Utilizando seus conhecimentos e a citação, responde:
a) Qual o termo utilizado para designar essa política
econômica?
b) Explique os princípios centrais dessa política econômica:
3- “O estado sou eu.” Esta frase do rei francês Luís XIV
indica a organização do Estado Moderno, sob a forma do
Absolutismo.
Dê duas características deste Estado e explique-as.
4- O Renascimento marcou o início da Idade Moderna.
Indique e comente duas características fundamentais do
Renascimento:
5- "O ouro e a prata que os reis incas tiveram em grande
quantidade não eram avaliados [por eles] como tesouro
porque, como se sabe, não vendiam nem compravam coisa
alguma por prata nem por ouro, nem por eles pagavam os
soldados, nem os gastavam com alguma necessidade que
lhes aparecesse; tinham-nos como supérfluos, porque não
eram de comer. Somente os estimavam por sua formosura
e esplendor e para ornamento [das casas reais e ofícios
religiosos]".Garcilaso de la Vega, Comentários Reais, 1609.
Com base no texto, aponte:
a) As principais diferenças entre o conjunto das idéias
expostas no texto e a visão dos conquistadores espanhóis
sobre a importância dos metais preciosos na colonização.
b) Os princípios básicos do mercantilismo.
2. 6- (Unicamp 2009) A base da teologia de Martinho Lutero
reside na ideia da completa indignidade do homem, cujas
vontades estão sempre escravizadas ao pecado. A vontade
de Deus permanece sempre eterna e insondável e o
homem jamais pode esperar salvar-se por seus próprios
esforços. Para Lutero, alguns homens estão predestinados
salvação e outros à condenação eterna. O essencial de
sua doutrina é que a salvação se dá pela fé na justiça,
graça e misericórdia divinas.
(Adaptado de Quentin Skinner, "As fundações do pensamento político moderno". São
Paulo: Companhia das Letras, 1996, p. 288-290.)
a) Segundo o texto, quais eram as ideias de Lutero sobre a
salvação?
b) Quais foram as reações da Igreja Católica à Reforma
Protestante?
7- Leia e compare os documentos.
O trono real não é o trono de um homem, mas o trono do
próprio Deus. Três razões fazem ver que a monarquia
hereditária é o melhor governo. A primeira é que é o mais
natural e se perpetua por si próprio. A segunda razão é que
esse governo é o que interessa mais na conservação do
Estado e dos poderes que o constituem: o príncipe, que
trabalha para o seu Estado, trabalha para seus filhos. A
terceira razão retira-se da dignidade das casas reais.
BOSSUET, Jacques-Bénigne. A política inspirada na Sagrada Escritura. In: FREITAS,
Gustavo de. 900 textos e documentos de História. Lisboa: Plátano,1977. (Adaptado).
Nenhum homem recebeu da natureza o direito de
comandar os outros. A liberdade é um presente do céu, e
cada indivíduo da mesma espécie tem o direito de gozar
dela logo que goze da razão. Toda autoridade (que não a
paterna) vem duma outra origem, que não é a da natureza.
Examinando-a bem, sempre se fará remontar a uma
dessas duas fontes: ou a força e violência daquele que dela
se apoderou; ou o consentimento daqueles que lhe são
submetidos, por um contrato celebrado ou suposto entre
eles e a quem deferiram a autoridade.
DIDEROT, Denis. Autoridade política. In: FREITAS, Gustavo de. 900 textos e
documentos de História. Lisboa: Plátano, 1977.
O primeiro documento data de 1708, ao passo que o
segundo faz parte da Enciclopédia, cujos volumes foram
publicados entre 1751 e 1780. Ambos os escritos tratam do
poder político e da relação entre governantes e
governados, expressando perspectivas distintas. Nesse
sentido, identifique e explique os princípios presentes em
cada um dos documentos, que definiram a relação entre
governantes e governados.
8- Relações entre a pregação protestante e as estruturas
políticas então existentes foram muitas vezes decisivas
tanto para os destinos da pregação em si quanto para os
rumos afinal tomados pela organização das novas Igrejas.
FRANCISCO JOSÉ CALAZANS FALCON In: RODRIGUES, Antonio Edmilson M. e
Falcon, Francisco José C. "Tempos modernos: ensaios de história cultural". Rio de
Janeiro: civilização Brasileira, 2000.
O texto acima se refere a processos da Reforma Religiosa
ocorridos na Europa. O movimento reformista, entretanto,
conheceu diferentes reações em distintas áreas.
Indique duas causas para a Reforma Religiosa na
Inglaterra e uma consequência econômica desse
movimento.
9- Com a Reforma e a Contra-Reforma, os dois
protagonistas principais de uma e de outra foram Calvino e
Inácio de Loyola.
Comente o papel e a importância de
a) Calvino para o protestantismo.
b) Inácio de Loyola para o catolicismo.