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MÉTODOS DE MEDIÇÃO
ANGULAR
TOPOGRAFIA I EC
Prof. Msc. Francisco Barbosa
Ângulos Horizontais
Pontaria
Ângulos Verticais: Inclinação
Ângulos Verticais: Zenital
Técnicas de Medição de Ângulos Horizontais
Simples
Pares Conjugados (PD e PI)
Medidas com Reiterações
Medidas com Repetição
Medida Simples
Instala-se o teodolito em EST 02, visa-se a estação EST
01 em Pontaria Direta, e anota-se Leitura ré. A seguir,
visa-se a estação EST 03 e anota-se a Leitura vante
Ângulo=leitura vante – leitura ré
Pares Conjugados (PD e PI)
As leituras, em cada direção, são feitas na posição direta
(PD) e na posição inversa (PI) da luneta.
A fórmula da média para cada direção é dada por:
Ângulo=direção média vante – direção média ré
LPD – Leitura da direção na posição direta (PD)
LPI – Leitura da direção na posição inversa (PD)
Exemplo
Foram medidas duas direções A e B para a
determinação do ângulo
Pontaria A
(Direção ré)
Pontaria B
(Direção vante)
LPD 0º 00’ 00” 74º 32’ 50”
LPI 180º 00’ 20” 254º 32’ 40”
L médio 0º 00’ 10” 74º 32’ 45”
α = 74º 32’ 45” – 0º 00’ 10” = 74º 32’ 35”
Medidas com Reiterações
Consiste em medir o mesmo ângulo várias vezes
em diferentes partes do limbo, simetricamente.
Para isto, fixa-se o número de reiterações n,
efetuam-se n pares de leituras conjugadas, tendo
o cuidado de deslocar a origem da graduação
(intervalo angular de reiteração) de forma a cobrir
todo o círculo horizontal.
O ângulo final é a média dos n pares de
leituras conjugadas
Exemplo
Neste exemplo foi adotado n = 4, portanto o
Intervalo = 180/4 = 45º
Medidas com Repetição
Neste método faz-se a leitura de direção inicial (no caso da
figura, direção OA, leitura L0) e depois a leitura na outra
direção (L1). Fixa-se a leitura L1 e realiza-se a pontaria
novamente na direção OA. Libera-se o movimento do
equipamento e faz-se a pontaria em B novamente (leitura
L2), fixa-se esta leitura e repete-se o procedimento.
Exemplo
Dadas as observações representadas na figura abaixo,
calcular o valor do ângulo AOB.
Medição de ângulos zenitais
A medida de ângulos verticais é afetada
quando a vertical do equipamento, apesar
deste estar corretamente centrado e nivelado,
não coincide com a vertical da estação.
Para determinação deste erro, necessitamos
medir um ângulo zenital (em posição direta e
em posição inversa) de um ponto fixo e utilizar
a fórmula:
Portanto, o ângulo zenital corrigido deste erro é
dado por:
ZPD – Leitura do ângulo zenital
na posição direta (PD)
ZPI – Leitura do ângulo zenital
na posição inversa (PI)
OU
Exemplo
Calcular o ângulo vertical isento do erro de
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Métodos de medição angular

  • 1. MÉTODOS DE MEDIÇÃO ANGULAR TOPOGRAFIA I EC Prof. Msc. Francisco Barbosa
  • 6. Técnicas de Medição de Ângulos Horizontais Simples Pares Conjugados (PD e PI) Medidas com Reiterações Medidas com Repetição
  • 7. Medida Simples Instala-se o teodolito em EST 02, visa-se a estação EST 01 em Pontaria Direta, e anota-se Leitura ré. A seguir, visa-se a estação EST 03 e anota-se a Leitura vante Ângulo=leitura vante – leitura ré
  • 8. Pares Conjugados (PD e PI) As leituras, em cada direção, são feitas na posição direta (PD) e na posição inversa (PI) da luneta. A fórmula da média para cada direção é dada por: Ângulo=direção média vante – direção média ré LPD – Leitura da direção na posição direta (PD) LPI – Leitura da direção na posição inversa (PD)
  • 9. Exemplo Foram medidas duas direções A e B para a determinação do ângulo Pontaria A (Direção ré) Pontaria B (Direção vante) LPD 0º 00’ 00” 74º 32’ 50” LPI 180º 00’ 20” 254º 32’ 40” L médio 0º 00’ 10” 74º 32’ 45” α = 74º 32’ 45” – 0º 00’ 10” = 74º 32’ 35”
  • 10. Medidas com Reiterações Consiste em medir o mesmo ângulo várias vezes em diferentes partes do limbo, simetricamente. Para isto, fixa-se o número de reiterações n, efetuam-se n pares de leituras conjugadas, tendo o cuidado de deslocar a origem da graduação (intervalo angular de reiteração) de forma a cobrir todo o círculo horizontal. O ângulo final é a média dos n pares de leituras conjugadas
  • 11. Exemplo Neste exemplo foi adotado n = 4, portanto o Intervalo = 180/4 = 45º
  • 12. Medidas com Repetição Neste método faz-se a leitura de direção inicial (no caso da figura, direção OA, leitura L0) e depois a leitura na outra direção (L1). Fixa-se a leitura L1 e realiza-se a pontaria novamente na direção OA. Libera-se o movimento do equipamento e faz-se a pontaria em B novamente (leitura L2), fixa-se esta leitura e repete-se o procedimento.
  • 13. Exemplo Dadas as observações representadas na figura abaixo, calcular o valor do ângulo AOB.
  • 14. Medição de ângulos zenitais A medida de ângulos verticais é afetada quando a vertical do equipamento, apesar deste estar corretamente centrado e nivelado, não coincide com a vertical da estação.
  • 15. Para determinação deste erro, necessitamos medir um ângulo zenital (em posição direta e em posição inversa) de um ponto fixo e utilizar a fórmula: Portanto, o ângulo zenital corrigido deste erro é dado por: ZPD – Leitura do ângulo zenital na posição direta (PD) ZPI – Leitura do ângulo zenital na posição inversa (PI) OU
  • 16. Exemplo Calcular o ângulo vertical isento do erro de verticalidade a partir das leituras efetuadas a um alvo fixo em PD e PI.
  • 17. Ou calcular o erro de verticalidade para corrigir