O documento discute os principais tipos de corrosão em diferentes meios e formas de proteção contra a corrosão. A corrosão ocorre devido à atividade eletroquímica que ataca gradualmente os metais. A corrosão atmosférica é causada principalmente por óxidos de enxofre em áreas urbanas e água salgada em áreas costeiras. A corrosão no solo ocorre devido ao baixo pH e presença de bactérias, enquanto a corrosão em água doce e salgada é ac
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Aços resistentes à corrosão
1.
2. q A
corrosão
é
um
ataque
gradual
e
con3nuo
do
meio
circunvizinho
no
metal
por
a9vidade
eletroquímica.
3. q Atmosférica
•
Em
áreas
urbanas
os
principais
agentes
corrosivos
existentes
na
atmosfera
são
os
óxidos
sulfurosos
gasosos
que
se
originam
de
combus3veis
fósseis.
Nas
áreas
costeiras
as
par3culas
de
água
salgada
transportadas
pelo
ar
agem
como
agentes
corrosivos.
q Meios
de
proteção
• Cromo
• Níquel
• Cobre
• Pintura
• Polimento
• Galvanização
FIgura
1
–
Corrosão
devido
à
agentes
corrosivos
atmosféricos
4. q Solo
•
A
corrosão
no
solo
ocorre
devido
ao
baixo
pH,
a
correntes
parasitas,
à
baixa
resis9vidade,
à
ação
de
bactérias,
presença
de
água
e
oxigênio.
q
Meios
de
proteção:
•
Proteção
catódica
Figura
2
–
Corrosão
no
solo
5. q Água
Doce
Os
fatores
mais
crí9cos
no
sen9do
de
acelerar
a
velocidade
de
corrosão
são
os
gases
dissolvidos
na
água.
O
oxigênio
age
também
na
ação
do
dióxido
de
carbono,
sulfeto
de
hidrogênio
e
outros.
q Meios
de
proteção:
•
Galvanização
• Reves9mentos
orgânicos
• Inibidores
em
conjunção
com
fungicidas
q Água
Salgada
Os
principais
agentes
corrosivos
desse
meio
são,
cloreto
de
sódio
e
magnésio
em
água.
q Meios
de
Proteção:
• Aplicação
de
reves9mentos
orgânicos,
em
conjunção
com
proteção
catódica;
e
• Inibidores.
6. Água
Doce
x
Água
Salgada
Tabela
1
–
Velocidades
de
corrosão
3picas
de
diversos
aços
em
águas
tropicais
7. Princípios
de
proteção
à
corrosão
q A
proteção
contra
a
corrosão
é
feita:
•
Naturalmente
•
Criando-‐se
uma
película
protetora
que
separa
o
metal
do
meio
circunvizinho,
com
elementos
tais
como:
• Níquel
• Cobre
• Silício
• Molibdênio
• Alumínio
• Cromo
8. • O
cromo
é
o
mais
importante
elemento
quando
se
obje9va
retardar
a
corrosão
e
em
elevados
teores,
acima
de
10%,
é
o
mais
eficiente
de
todos.
• O
cobre,
como
exceção
dos
elementos
citados,
quando
u9lizados,
mesmo
em
baixo
teor,
retardam
a
corrosão
atmosféricas
de
três
a
cinco
vezes
em
relação
aos
aços
sem
cobre.
Mas,
ainda
assim,
o
cromo
é
o
elemento
essencial,
podendo-‐se
dizer
que
o
estudo
dos
aços
inoxidáveis
é
o
estudo
do
cromo
como
elemento
de
liga
no
aço
9. Figura
3
–
Gráfico
ilustrando
a
passividade
dos
aços-‐cromo
expostos
durante
10
anos
a
uma
atmosfera
industrial
10. Figura
4
–
Gráfico
ilustrando
o
efeito
do
cromo
na
resistência
dos
aços
à
oxidação
a
altas
temperaturas.
A
curva
mostra
a
penetração
da
oxidação
em
cubos
de
½”
aquecidos
durante
48
horas
a
1.000°C
11. q
Composição
química;
q
Condições
de
oxidação;
q
Susce9bilidade
à
corrosão
localizada
(
piing
);
q
Susce9bilidade
à
corrosão
intergranular;
e
q
Outros
fatores.
12. q
Elementos
que
reduzem
a
susce9bilidade
à
corrosão:
•
Cromo
é
o
elemento
mais
importante,
um
teor
mínimo
de
10%
é
exigido
para
a9ngir
a
necessária
passividade;
•
O
níquel
melhora
a
resistência
à
corrosão
dos
aços
inoxidáveis
e
melhora
também
as
suas
propriedades
mecânicas.
O
teor
é
superior
a
6%
ou
7%;
•
O
carbono
que
está
presente
em
todos
os
9pos
de
aços,
diminui
a
corrosão
quando
no
estado
dissolvido;
•
O
molibdênio
geralmente
aumenta
a
passividade
e
a
resistência
à
corrosão
nos
ácidos
sulfúrico
e
sulfuroso
a
altas
temperaturas
e
pressão
;
•
O
cobre
é
adicionado
as
vezes
para
melhorar
a
resistência
à
corrosão
em
certos
reagentes,
como
por
exemplo
o
ácido
sulfúrico;
•
O
silício
melhora
a
resistência
à
oxidação
em
altas
temperaturas;
13. •
O
manganês
é
usado
para
subs9tuir
o
níquel;
•
O
tântalo
e
nióbio
são
às
vezes
adicionados
para
evitar
um
dos
9pos
mais
nocivos
de
corrosão,
a
corrosão
intergranular;
•
O
nitrogênio
pode
ser
adicionado
em
aços
ao
cromo
onde
há
pequenas
quan9dades
de
níquel
(0,5
–
1,0%
),
para
melhorar
a
trabalhabilidade.
14. É
evidente
que
a
velocidade
e
a
extensão
do
ataque
dependem
da
capacidade
oxidante
do
meio
circundante.
Nesse
sen9do,
podem
ser
classificar
todos
os
meios
corrosivos,
quer
sejam
líquidos,
gasosos,
em
dois
grupos:
q
Oxidantes:
Tendem
a
tornar
passiva
uma
determinada
liga.
q
Redutores:
Tendem
a
diminuir
a
sua
passividade.
15. Os
aços
inoxidáveis
são
susce3veis
de
apresentar
um
9po
de
corrosão
localizada
somente
em
certos
pontos
da
superpcie
e
o
ataque
corrosivo,
uma
vez
iniciado,
progride
principalmente
em
profundidade,
chegando
a
ocasionar
oripcios
às
vezes
tão
profundos
que
podem
atravessar
todo
o
metal.
As
soluções
de
cloreto
normalmente
são
as
que
mais
provocam
à
corrosão
localizada
nos
aços
inoxidáveis.
Soluções
como
ácido
clorídrico,
cloreto
de
ferro,
de
cobre,
cloretos
alcalinos
e
alcalinos-‐terrosos.
A
corrosão
localizada
pode
ser,
às
vezes,
mais
prejudicial
do
que
a
corrosão
generalizada,
porque
cria
pontos
de
concentração
de
tensões
que
levarão
o
metal
à
ruptura
por
fadiga.
Certas
adições
de
elementos
de
liga,
especialmente
o
molibdênio
e
outros
meios
têm
sido
usados
para
evitar
a
corrosão
localizada.
16. Os
aços
inoxidáveis
cromo-‐níquel
(
9pos
austení9cos
)
estão
sujeitos,
quando
tratados
termicamente
ou
aquecidos
para
trabalho
a
quente
ou
para
soldagem
numa
certa
faixa
de
temperaturas,
a
uma
precipitação
de
um
cons9tuinte
de
contorno
de
grão
que
pode
provocar
um
dos
9pos
mais
danosos
de
corrosão,
a
corrosão
intergranular.
A
faixa
de
temperaturas
crí9cas
é
400⁰C
a
900⁰C.
Nessa
faixa
de
temperaturas
o
aço
pode
sofrer
uma
quase
completa
desintegração
após
algumas
horas
de
exposição
numa
solução
corrosiva.
A
susce9bilidade
desses
aços
à
corrosão
intergranular
depende
dos
seguintes
fatores:
•
Tempo
de
permanência
dentro
da
faixa
de
temperatura
consideradas
crí9cas;
•
Teor
de
carbono;
•
Granulação
do
aço;
•
Deformação
a
frio;
e
•
Presença
de
determinados
elementos
de
liga.
17. Alguns
meios
que
podem
ser
empregados
para
combater
esse
fenômeno:
•
reaquecimento
do
aço
a
temperaturas
fora
da
zona
de
perigo,
950⁰C
a
1150⁰C;
•
redução
do
teor
de
carbono
do
aço
a
teores
que
o
tornem
ineficaz
na
formação
de
carbonetos
ou
na
remoção
do
cromo
dos
grãos;
•
manter
um
tamanho
de
grão
pequeno,
pois
a
granulação
grosseira
torna
o
aço
mais
susce3vel
à
corrosão
intergranular;
•
promover
deformação
a
frio
após
a
solubilização;
•
adicionar
um
elemento
de
liga
para
promover
a
passividade.
Os
elementos
empregados
são
o
9tânio,
o
nióbio
e
o
tântalo.
18. A
resistência
à
corrosão
dos
aços
pode
ainda
ser
afetada
pelos
seguintes
fatores
adicionais:
q
Condição
da
superpcie:
•
Superpcies
macias,
sem
defeitos
superficiais,
sem
a
presença
de
substâncias
estranhas.
q
Fissuras:
•
Pontos
de
contato
entre
o
metal
e
substâncias
não
metálicas,
são
mais
frequentemente
sujeitas
a
ataques.
19. q
Tensões:
•
Denominada
corrosão
sob
tensão ,
levando
a
rupturas
de
peças
em
serviço;
•
Pode
ser
intergranular
ou
transgranular;
•
Pode
ser
evitada
ou
atenuada
da
seguinte
forma:
•
projeto
adequado
da
peça;
•
composição
química
adequada
dos
aços
inoxidáveis;
•
tratamento
térmico
adequado;
•
tratamento
mecânico
adequado;
•
tratamento
químico
adequado;
e
•
evitar
a
soldagem.
21. q Efeito
do
Cr:
Tabela
2
–
diagrama
de
cons9tuição
da
liga
de
Fe-‐Cr
22. q Efeito
do
Cr:
Tabela
3–
Efeito
do
teor
de
cromo
sobre
o
campo
austení9co.
23. q Efeito
do
Cr:
Tabela
4
–
Diagrama
Fe-‐Cr-‐C
com
6%
de
Cr
Tabela
5
–
Diagrama
Fe-‐Cr-‐C
com
12%
de
Cr
Tabela
6
–
Diagrama
Fe-‐Cr-‐C
com
18%
de
Cr
24. q Aços-‐cromo,
contendo
cromo
entre
11,5%
e
18%
que
se
tornam
martensí9cos
através
da
têmpera.
Têmpera
q Classes:
• Baixo
carbono
(“Turbina”);
• Médio
carbono
(“Cutelaria”);
e
• Alto
carbono
(“Resistente
ao
desgaste”).
q Classificação
AISI
–
Aços
inoxidáveis
martensí9cos
Figura
5
–
Tratamento
de
Têmpera.
q Caracterís9cas:
• Ferro-‐magné9cos;
• Facilmente
trabalháveis;
e
• Resistência
a
corrosão.
25. q Propriedades
de
aplicações:
• Tipos
403
e
410
–
São
fáceis
de
conformar
a
frio
no
estado
recozido,
empregados
em
canos
de
fuzil,
instrumentos
de
medida,
tesouras
etc.;
Figura
6
–
Instrumentos
• Tipos
402
–
Alta
dureza
e
razoável
tenacidade,
usados
em
instrumentos
cirúrgicos.
cirúrgicos,
eixos
de
bomba,
parafusos
etc.;
• Tipos
414
e
431
–
Alta
dureza
e
resistência
mecânica,
empregados
em
molas,
porcas,
peças
para
fornos.
O
431
é
o
de
melhor
resistência
a
corrosão
entre
os
inoxidáveis
martensí9cos;
• Tipos
416,
416
SE
e
420
F
–
Fácil
usinagem,
usado
em
lâminas
de
turbina,
Figura
7
–
Porcas
e
parafusos.
cutelaria,
haste
de
vávulas
etc.;
e
• Tipos
440
A,
440
B
e
440
C
–
Alta
resistência
ao
desgaste,
u9lizados
para
válvulas
e
instrumentos
cirúrgicos
e
odontológicos.
Figura
8
–
Válvula.
26. q Tratamentos
térmicos:
•
Temperatura
indica9vas
e
dureza
resultantes
do
recozimento
•
Tratamentos
térmicos
e
propriedades
mecânicas
resultantes
q Efeito
do
revenido
sobre
a
resistência
ao
ataque
em
solução
normal
de
ácido
nítrico
de
aço
inoxidável
martensí9co
9po
“cutelaria”:
q OBS:
• Uma
maior
temperatura
de
têmpera,
gera
uma
melhor
resistência
a
corrosão;
e
• A
medida
que
a
temperatura
de
revenido
aumenta,
a
resistência
à
corrosão
diminiu.
Figura
9
–
Influência
do
revenido
sobre
a
resistência.
27. q “Fragilidade
pelo
hidrogênio”
q Outras
adições
u9lizadas
nesses
aços
além
do
níquel:
• Titânio,
aumenta
a
soldabilidade
e
diminui
o
crescimento
do
grão;
• Molibdênio,
entre
1
e
2%
aumenta
a
resistência
à
ação
de
ácidos;
e
• Alumínio,
diminui
o
crescimento
do
grão.
28. q
O
cromo
ainda
é
o
principal
elemento
de
liga,
podendo
a9ngir
valores
muito
elevados
podendo
a9ngir
25%.
q Tipos
principais:
• Os
9pos
405
e
409
são
os
de
cromo
mais
baixo.
A
estrutura
ferrí9ca
é
no
405
garan9da
pela
adição
de
alumínio
que,
como
se
sabe,
é
poderoso
estabilizador
de
ferrita.
• Tipo
430
é
o
mais
usado,
devido
a
sua
grande
resistência
à
ação
de
aços,
sobretudo
o
nítrico
e
acidos
orgânicos
e
à
ação
da
agua
do
mar.
• Tipo
442
possui
melhor
resistência
a
corrosão
do
que
as
anteriores.
• Tipo
446
sendo
o
de
mais
alto
cromo
as
série,
é
o
que
apresenta
maior
resistência
a
corrosão
e
à
oxidação
a
altas
temperaturas
29. q Propriedades
e
aplicações
dos
aços
inoxidáveis
ferrí9cos:
•
Como
vimos
o
9po
430
é
o
mais
conhecido
e
u9lizado.
É
facilmente
conformado
a
frio,
seus
usos
abrangem
um
campo
muito
grande
como:
Industria
automobilís9ca,
indústria
de
aparelhos
eletrodomés9cos
e
indústria
química.
Figura
10
-‐
Churrasqueira
• Os
9pos
430
e
430F
São
empregados
para
produzir
peças
em
máquinas
operatrizes
automá9cas,
tais
como
parafusos,
porcas,ferragens,
etc.
• Tipo
405
suas
aplicações
3picas
incluem
tubos
de
radiadores,
caldeiras,
recipientes
para
indústria
petroquímica.
• Tipo
409
seu
emprego
faz-‐se
principalmente
em
exaustores
de
Figura
11
-‐
Ferragens.
automóveis.
• Tipo
434
é
semelhante
ao
430,
tem
sido
empregado
na
manufatura
de
componentes
da
indústria
automobilís9ca,
como:
parachoque
de
automóveis.
Figura
12
-‐
Tubo
de
radiador
30. q Propriedades
e
aplicações
dos
aços
inoxidáveis
ferrí9cos:
•
Tipo
436
é
semelhante
ao
430,
com
adição
simultânea
de
molibdênio
e
nióbio,
de
modo
a
melhorar
suas
resistências
à
corrosão
e
ao
calor.
Figura
13
–
Peças
para
fornos
• Tipo
442
seus
principais
empregos
são:
peças
de
fornos
e
de
câmaras
de
combustão.
Figura
14
-‐
Radiadores
• Tipo
446
por
possuir
excelente
resistência
à
oxidação,
são
empregados
em
peças
de
fornos,
queimadores,
radiadores,
recuperadores.
Figura
15
-‐
Queimadores
31. q Tratamentos
térmicos
dos
aços
inoxidáveis
ferrí9cos:
•
Como
esses
aços
não
são
endurecíveis,
o
tratamento
térmico
usual
é
um
recozimento
para
alívio
de
tensões
originadas
na
conformação
a
frio
e
para
obtenção
da
máxima
duc9bilidade.
Figura
16
-‐
Valores
indica9vos
de
temperatura,tempo
e
meios
de
resfriamento
para
operação
de
recristalização
de
alguns
aços
inoxidáveis
ferrí9cos
32. q Tratamentos
térmicos
dos
aços
inoxidáveis
ferrí9cos:
• Os
aços
inoxidaveis
ferrí9cos
estão
sujeitos
a
adquirirem
fragilidade
quando
aquecidos
em
forno
de
475°C
ou
resfriados
lentamente.
• A
fase
sigma
aparece
principalmente
nos
aços
com
25%
a
30%
de
cromo.
• O
aquecimento
a
uma
temperatura
mais
elevada
transforma
a
fase
sigma
em
ferrita
e
provoca
o
desaparecimento
da
fragilidade
que
ela
confere
aos
aços.
• Sua
aparência
microscópica
é
na
forma
de
um
precipitado
de
rendilhado
con3nuo
ao
longo
dos
contornos
dos
grãos.
• “Fragilidade
a
475°C”
é
devido
a
uma
modificação
do
re9culado
cristalino
e
rearranjo
atômico,
que
precede
e
prepara
a
precipitação
da
fase
sigma.
33. AÇOS INOXIDÁVEIS AUSTENÍTICOS NÃO TEMPERÁVEIS - COMPOSIÇÃO QUÍMICA (%)
q Esses
aços
podem
ser
C Si P S
AISI Mn Máx Cr Ni Outros Elementos
dividididos
em
dois
grupos
:
Máx. Máx. Máx. Máx.
201 0,15 5,5-7,5 1 0,06 0,03 16,0-18,0 3,50 - 5,50 N 0,25 máx.
202 0,15 7,5-10 1 0,06 0,03 17,0-19,0 4,00 - 6,00 N 0,25 máx.
Aços
ao
cromo
–níquel
301 0,15 2 1 0,045 0,03 16,0-18,0 6,00 - 8,00 N 0,10 máx.
302 0,15 2 0,75 0,045 0,03 17,0-19,0 8,0-10,0 N 0,10 máx.
303 0,15 2 1 0,2 0,15 mín. 17,0-19,0 8,0- 10,0 Mo 0,60 máx.
Aços
ao
cromo-‐manganês
– 304 0,08 2 0,75 0,045 0,03 18,0-20,0 8,0-10,5 N 0,10 máx.
níquel
304L 0,03 2 0,75 0,045 0,03 18,0-20,0 8,0- 12,0 N 0,10 máx.
305 0,12 2 0,75 0,045 0,03 17,0-19,0 10,5-13,0 —
308 0,08 2 1 0,045 0,03 18,0-21,0 10,0-12,0 —
309 0,2 2 1 0,045 0,03 22,0-24,0 12,0-15,0 —
309S 0,08 2 0,75 0,045 0,03 22,0-24,0 12,0-15,0 —
310 0,25 2 1,5 0,045 0,03 24,0-26,0 19,0-22,0 —
310S 0,08 2 1,5 0,045 0,03 24,0-26,0 19,0-22,0 —
314 0,25 2 1,5-3,0 0,045 0,03 23,0-26,0 19,0-22,0 —
316 0,08 2 0,75 0,045 0,03 16,0-18,0 10,0-14,0 Mo 2,00 - 3,00
316L 0,03 2 0,75 0,045 0,03 16,0-18,0 10,0-14,0 Mo 2,00 - 3,00
317 0,08 2 0,75 0,045 0,03 18,0-20,0 11,0-15,0 Mo 3,00 - 4,00
347 0,08 2 0,75 0,045 0,03 17,0-19,0 9,0- 13,0 Nb 10xC-1,00
348 0,08 2 0,75 0,045 0,03 17,0-19,0 9,0- 13,0 Nb+Ta
10xC -1,00;
Ta 0,10 máx.
Co 0,20
Tabela
2
–
Aços
inoxidáveis
austeníGcos
34.
q
A
maior
parte
dos
aços
austení9cos
comumente
empregados
pertence
ao
primeiro
grupo.
Os
mais
conhecidos
e
populares
são
os
18-‐8
em
que
o
teor
médio
de
cromo
é
18%
e
o
níquel
8%.
q
O
segundo
grupo,
menos
importante,
apareceu
na
década
de
30
e
o
seu
desenvolvimento
ocorreu
durante
a
Segunda
Guerra
Mundial,
em
razão
da
menor
disponibilidade
de
níquel.
Neles,
parte
do
níquel
(cerca
de
4%)
é
subs9tuído
por
outros
elementos
de
tendência
austeni9zante,
como
o
manganês
(em
torno
de
7%)
e
o
nitrogênio
(em
teores
não
superiores
a
0,25%).
35. Figura
17
-‐
modificação
da
composição
a
parGr
do
aço
inoxidável
304
36. q
As
caracterís9cas
principais
dos
aços
inoxidáveis
austení9cos
são:
•
não
são
magné9cos
em
seu
estado
recozido/mole
(Austenita
possui
estrutura
cristalina
cúbica
de
face
centrada
e
a
adição
de
níquel
(CFC)
contribui
ainda
mais
para
isso)
e
levemente
magné9cos
no
estado
encruado(duro);
•
não
endurecíveis,
por
serem
austení9cos;
•
quando
encruados,
apresentam
um
fenômeno
interessante:
o
aumento
de
dureza
que
se
verifica
é
bem
superior
ao
que
se
encontraria,
mediante
a
mesma
deformação,
em
outros
aços.
Figura
18-‐
SíGos
intersGciais
da
austeníta
37. A
importância
desse
fenômeno
é
tão
grande
que
se
costuma
classificar
os
aços
austení9cos
pelos
níveis
de
resistência
que
se
consegue
pelo
encruamento,
desde
o
9po
recozido
mole
até
o
9po
inteiramente
duro.
Na
prá9ca
são
ob9dos
valores
muito
maiores.
Por
exemplo,
conforme
a
porcentagem
do
encruamento,
o
aço
do
9po
AISI
301
pode
apresentar
valores
correspondentes
às
principais
propriedades
mecânicas
indicados
na
Tabela
Figura
19
-‐
valores
de
propriedades
mecânicas
em
função
do
encruamento
do
aço
AISI
301
.
38.
Um
reaquecimento
a
temperaturas
moderadas
do
aço
encruado
(que
se
encontrará
no
estado
ferrí9co)
restaura
a
austenita.
Nota-‐se
ainda
nos
aços
inoxidáveis
austení9cos
que,
à
medida
que
o
teor
de
níquel
aumenta,
o
efeito
do
encruamento
é
menos
pronunciado,
tendo
em
vista
a
ação
estabilizadora
desse
elemento.
39. q Propriedades
e
aplicações
dos
aços
inoxidáveis
austení9cos:
•
Tipo
301:
este
aço
é,
juntamente
com
os
9pos
302,
304
e
302B,
o
mais
popular;
possui
boa
trabalhabilidade
e
é
empregado
em
ornamentação,
utensílios
domés9cos,
fins
estruturais
e
equipamentos
para
a
indústria
química,
naval,
fabricação
de
alimentos,
transporte
etc.
Figura
20
-‐
utensílios
domés9cos.
• Tipo
302B:
devido
à
presença
de
silício,
possui
melhor
resistência
à
formação
de
casca
de
óxido
a
temperaturas
mais
elevadas.
Emprega-‐se
em
peças
de
fornos.
• Tipo
303:
caracterís9cas
de
fácil
usinabilidade,
usando
em
eixos,
parafusos,
porcas,
peças
de
carburador,
buchas,
válvulas
etc.
Figura
21
-‐
parafuso
• Tipo
308:
maior
resistência
à
corrosão
que
o
18-‐8
(Cr-‐Ni);
para
eletrodos
de
solda,
fornos
industriais,
etc..
• Tipo
309:
boa
resistência
mecânica
e
à
oxidação
a
altas
temperaturas;
para
equipamento
da
indústria
química,
peças
de
fornos,
estufas,
peças
de
bombas,
etc..
Figura
22
–
Peças
para
fornos
40. q Propriedades
e
aplicações
dos
aços
inoxidáveis
austení9cos:
•
Tipo
309S:
devido
ao
baixo
teor
de
carbono
permite
soldagem
com
menor
risco
de
corrosão
intercristalina.
• Tipo
310:
boa
estabilidade
à
temperatura
de
soldagem;
eletrodos
de
Figura
23
-‐
Bancada
para
solda,
equipamentos
para
indústria
química,
peças
de
fornos,
estufas.
preparo
de
alimentos.
Resiste
à
oxidação
até
temperaturas
de
1050ºC
ou
1100ºC.
• Tipo
316
e
317:
melhor
resistência
à
corrosão
química
para
equipamentos
da
indústria
química,
indústria
de
papel,
etc..
• Tipo
321
e
347
:
9po
18-‐8
estabilizado
contra
corrosão
intercristalina
a
Figura
24
-‐
Ferragens.
temperaturas
elevadas
para
aplicações
que
exigem
soldagem:
vasos
de
pressão,
juntas
de
expansão,
etc
• Tipos
201
e
202:
resistência
à
corrosão
inferior
à
dos
9pos
ao
Cr-‐Ni;
contudo
apresenta
em
geral
melhor
resistência
mecânica
a
temperaturas
elevadas.
Figura
25-‐
Forno
con3nuo
41. q Propriedades
e
aplicações
dos
aços
inoxidáveis
austení9cos:
•
Tipos
304N
e
316N:
devido
à
presença
de
nitrogênio,
possuem
melhores
limites
de
escoamento,
sem
prejuízo
à
corrosão,
com
aplicações
em
estruturas
muito
solicitadas,
como
aparelhos
de
pressão
na
indústria
química.
Figura
26
-‐
válvulas,dutos,
flanges
e
conexões.
• Tipo
329:
este
é
um
aço
de
microestrutura
mista
duplex
austenita-‐ferrita.
Apresenta
melhor
soldabilidade
que
os
aços
inoxidáveis
ferrí9cos,
melhor
resistência
à
corrosão
sob
tensão
que
os
aços
austení9cos
e
são
pra9camente
isentos
dos
riscos
de
corrosão
intercristalina.
Por
isso,
tem
sido
u9lizado
em
aplicações
sujeitas
à
corrosão
em
ambientes
marí9mos
e
para
o
tratamento
de
substâncias
alimen3cias
salgadas.
Figura
27
-‐
Pia
inox
42. q Tratamento
térmico
dos
aços
inoxidáveis
austeníGcos:
Ø
Esses
aços
não
são
temperáveis
por
não
possuírem
temperaturas
de
transformação
3picas
A1
e
A3.
• Solubilização
-‐
Este
tratamento
é
uma
espécie
de
têmpera
e
visa
garan9r
a
manutenção
da
estrutura
austení9ca
à
temperatura
ambiente.
Consiste
em
aquecer-‐se
o
aço
a
uma
temperatura
suficientemente
elevada
para
remover
as
modificações
estruturais
resultantes
dos
processos
de
fabricação,
dissolver
os
carbonetos
presentes
(sobretudo
os
de
cromo)
e,
após
o
tempo
necessário
à
temperatura,
resfriar
rapidamente.
O
resfriamento
deve
ser
rápido
para
evitar
a
precipitação
de
carbonetos,
a
qual
acontece
na
faixa
450ºC
-‐
850ºC.
• Alívio
de
tensões
-‐
O
obje9vo
é
eliminar,
total
ou
parcialmente,
as
tensões
internas
que
se
originaram
nas
peças
acabadas
durante
sua
deformação
plás9ca
ou
durante
a
soldagem
e
melhorar
as
propriedades
elás9cas
do
material
fortemente
encruado.
O
aquecimento
é
feito
a
uma
temperatura
inferior
a
que
pode
provocar
a
precipitação
de
carboneto
de
cromo
nos
contornos
dos
grãos,
ou
seja,
entre
350ºC
e
430ºC,
entre
30
minutos
e
2
horas,
de
acordo
com
as
dimensões
das
peças;
segue-‐se
resfriamento
ao
ar.
• Tratamentos
termos-‐químicos
-‐
O
mais
indicado
é
a
nitretação,
mediante
o
emprego
das
técnicas
usuais.
A
nitretação
permite
obter
dureza
superficial
da
ordem
de
62
a
64
Rockwell
C.
43. q
Corrosão
intergranular
é
um
dos
fenômenos
indesejáveis
que
pode
ocorrer
nos
aços
inoxidáveis
austení9cos
é
a,
devido
à
precipitação
de
carboneto
de
cromo.
Um
dos
meios
de
evitá-‐la
é
pela
adição
de
9tânio
e
de
nióbio,
porque
esses
elementos
fixam
o
carbono
na
forma
de
carbonetos
de
9tânio
e
de
nióbio.
Figura
28
–
acúmulo
de
Cr23
C6
Figura
29
–
trinca
devido
a
corrosão
Figura
30
–
trinca
intergranular
intragranular
44. q São
ligas
de
Cromo
e
Níquel
contendo
elementos
precipitantes
como
Cobre,
Alumínio
e
Titânio;
q As
principais
caracterís9cas
dos
aços
inoxidáveis
PH
envolvem:
• são
indicados
por
PH
(precipitacion
hardening);
• são
endurecidos
por
meio
de
tratamentos
térmicos
de
solubilização
e
envelhecimento;
• podem
ser
austení9co,
semi-‐matersí9co
e
martensí9co
quando
no
estado
recozido;
• apresentam
a
melhor
combinação
entre
resistência
a
corrosão,
resistência
mecânica
e
boa
duc9lidade.
Figura
31
–
barras
de
aço
inoxidável
45. q
Principais
aplicações:
Foram
desenvolvidos
e
são
usados
de
forma
ampla,
tanto
nos
Estados
Unidos
como
no
Reino
Unido,
por
exemplo
nas
aplicações
aeroespaciais.
Usa-‐se
para
fabricação
de
componentes
de
motores
e
turbinas
e
para
peças
da
indústria
aeronáu9ca.
•
Indústria
aeronáu9ca
–
os
aços
inox
endurecíveis
por
precipitação
foram
inicialmente
desenvolvidos
para
este
9po
de
aplicação;
•
Indústria
de
extração
do
petróleo
e
do
gás;
•
Indústria
petroquímica;
•
Indústria
química
em
geral;
•
Indústria
de
papel
e
celulose.
Figura
32
–
aplicações
aço
inoxidável
nas
indústrias
aeroespaciais
e
petroquímica
46. q A
tabela
7
(abaixo)
mostra
alguns
9pos
de
aços.
Eles
são
divididos
em
três
classes
–
martensí9cos,
semi-‐austení9cos
e
austení9cos.
Tabela
7
–
9pos
de
aços
47. q A
tabela
8
(abaixo)
mostra
as
propriedades
mecânicas
que
podem
ser
ob9das
de
acordo
com
o
tratamento
de
envelhecimento.
Tabela
8
–
propriedades
mecânicas
dos
aços
inoxidáveis
de
acordo
com
o
tratamento
de
envelhecimento
48. q
Tratamento
Térmico
dos
Aços
Inox
Endurecíveis
por
Precipitação
O
tratamento
térmico
dos
aços
inox
endurecíveis
por
precipitação
consiste
na
solubilização
seguida
pelo
envelhecimento.
1)
Recozimento
para
solubilização:
aquecer
a
1040ºC
+
-‐
15ºC,
manter
em
temperatura
até
completa
homogeneização
e
resfriar
ao
ar
ou
em
óleo
até
25ºC.
É
importante
a9ngir
no
resfriamento
a
temperatura
de
25ºC
para
assegurar-‐se
completa
transformação
da
austenita
em
martensita.
Se
necessário
o
resfriamento
pode
terminar
por
uma
imersão
em
água
fria.
2)
Envelhecimento
(endurecimento
por
precipitação):
aquecer
até
a
temperatura
de
envelhecimento,
manter
em
temperatura
durante
o
tempo
indicado
e
resfriar
ao
ar.
Os
diversos
estados
de
envelhecimento
são
designados
pela
E
seguida
de
um
número
que
indica
aproximadamente
a
temperatura
de
envelhecimento
correspondente.
49. q
Composição
Química
Os
aços
inox
endurecíveis
por
precipitação
são
ligas
ferro
-‐
cromo
(12
a
17
%)
–
níquel
(4
a
8
%)
–
molibdênio
(0
a
2
%)
com
matriz
martensí9ca
(de
baixo
carbono)
endurecida
pela
precipitação
de
compostos
intermetálicos
formados
pela
adição
de
elementos
(em
teores
menores)
como
alumínio,
cobre,
9tânio
e
nióbio,
ou
com
matriz
austení9ca,
podendo
haver
também
os
semi-‐austení9cos.
AISI C Mn Si Cr Ni Mo Outros
W Inoxidável 0,07 0,5 0,5 16,75 6,75 - 0,8 Ti 0,2Al
17-4 PH 0,04 0,4 0,5 15,50 4,25 - 0,25 Nb 3,6 Cu
17-7 PH 0,07 0,7 0,4 17 7 - 1,15 Al
PH 15-7 Mo 0,07 0,7 0,4 15 7 2,25 1,15 Al
AM 350 0,1 0,75 0,35 16,5 4,25 2,25 0,1 N
Tabela
9
–
composição
química
dos
aços
inoxidáveis
50. Aços
inoxidáveis
nitrônicos
→
aços
com
0,14
a
0,32%
de
Nitrogênio
Possuem
altos
teores
de
cromo,
manganês,
níquel
e
eventualmente
molibdênio,
silício,
nióbio
e
vanádio.
Conforme
demonstrado
na
tabela
abaixo:
Tabela
10
–
composição
química
dos
aços
inoxidáveis
51. São
do
9po
austení9co
e
possuem
maior
resistência
mecânica,
tanto
à
temperatura
ambiente
como
a
alta
temperatura.
Apresentam
um
percentual
de
carbono
baixo,
de
modo
que
não
ocorre
transformação
martensí9ca.
Mantêm
ainda
resistência
e
tenacidade
elevadas,
às
temperaturas
criogênicas.
Nitrônico
32
e
33:
Podem
ser
ambos
encruados,
resultando
em
resistência
mecânica
mais
elevada.
O
9po
33
tem
sido
usado
na
forma
de
barras
e
fios,
ao
passo
que
o
9po
32,
na
forma
de
chapas,
9ras
e
tubos.
Ambos
apresentam
idên9ca
resistência
à
corrosão
na
maioria
dos
meios
corrosivos.
Figura
33
–
barras
de
aço
inox
Nitrônico
40:
apresenta,
à
temperatura
ambiente,
um
limite
de
escoamento
cerca
de
2
vezes
maior
que
o
dos
aços
inoxidáveis
austení9cos
comparáveis,
tais
como
304
e
347,
além
de
excelentes
resistências
à
corrosão
e
à
oxidação.
Tem
boa
resistência
e
tenacidade,
o
que
o
torna
indicado
para
armazenamento
e
transporte
de
gases
liquefeitos.
Figura
34
–
veículo
de
transportes
de
gases
liquefeitos
52. Nitrônico
50:
(mais
altamente
ligado)
apresenta
melhor
resistência
à
corrosão
que
os
9pos
convencionais
316
e
316L
e
cerca
do
dobro
do
limite
de
escoamento.
Nesse
aço,
adiciona-‐se
comumente
também
Mo,
Nb
e
V
para
aumentar
sua
resistência
mecânica
e
sua
resistência
à
corrosão.
Pode
ser
encruado,
o
que
melhora
ainda
mais
sua
resistência.
Aplica-‐se
nas
indústrias
química
e
naval,
em
bombas,
válvulas,
cabos,
correntes,
molas
e
acessórios
diversos.
Figura
35
–
corrente
e
mola
Nitrônico
60:
possui
elevado
teor
de
silício
que
melhora
a
resistência
à
oxidação
do
aço,
fato
esse
que
tende
a
melhorar
a
resistência
do
material
em
emprego
onde
ocorre
atrito
de
metal
com
metal,
sem
lubrificação.
A
altas
temperaturas,
até
815°C,
sua
resistência
mecânica
é
bem
maior
que
a
do
9po
convencional
304.
Por
essa
razão
e
por
sua
excelente
resistência
à
oxidação,
um
dos
empregos
recomendáveis
é
em
eixos
de
motores
Diesel
e
aplicações
semelhantes.
Figura
36
–
motor
a
diesel
53. q
Principais
aplicações:
Em
ambientes
que
exigem
alta
resistência
à
corrosão,
como
centrífugas
para
produção
de
sabonetes
em
indústrias
químicas
e
bombas
hidráulicas
que
trabalham
na
indústria
petrolífera
e
de
mineração,
em
contato
com
meios
lamacentos.
Figura
37
–
centrífuga
inox
de
produção
Figura
38
–
bomba
hidráulica
de
sabonetes
54. q
Composição
Química:
Todas
as
peças
de
aço
fundido
resistente
à
corrosão
contêm
cromo
acima
de
11%
e
a
maioria
delas,
níquel
de
1
a
30%.
O
teor
de
carbono
é
geralmente
abaixo
de
0,20%,
sendo
às
vezes
da
ordem
de
0,03%.
Podem
ainda
conter
pequenas
adições
de
molibdênio
e
nióbio.
•
O
molibdênio
–
adicionado
entre
2
e
3%
-‐
melhora
a
resistência
à
corrosão
geral.
Essas
ligas
são
muito
usadas
para
aplicações
sujeitas
à
ação
da
água
do
mar.
•
O
nióbio
–
nos
aços
impede
a
precipitação
de
carboneto
de
cromo
na
faixa
de
temperaturas
crí9cas
(par9cularmente
entre
560
e
650°C),
porque
a
liga
na
condição
fundida
apresenta
a
maior
parte
do
carbono
na
forma
de
carboneto
de
nióbio.
Para
obter-‐se
a
máxima
resistência
ao
ataque
intergranular,
a
liga
é
aquecida
a
1120°C,
seguindo-‐se
resfriamento
até
a
temperatura
ambiente
e
reaquecendo-‐se,
entre
870
e
925°C,
quando
ocorre
a
precipitação
de
carboneto
de
nióbio.
55. q
Principais
aplicações:
O
emprego
de
aço
inoxidável
na
fundição
de
peças
é
feito
mais
no
sen9do
de
se
procurar
evitar
a
ação
corrosiva
do
meio,
ficando
em
segundo
plano
as
condições
rela9vas
à
resistência
mecânica.
As
peças
fundidas
de
aço
inoxidável
são
empregadas
com
o
obje9vo
de
resis9r
à
ação
corrosiva
de
soluções
aquosas,
à
temperatura
ambiente
ou
próxima,
e
de
gases
quentes
e
de
líquidos
de
elevado
ponto
de
ebulição,
a
temperaturas
de
até
cerca
de
650°C
(249).
Figura
39
–
peças
fundidas
de
aço
inox
56. q
Vantagens:
A
sua
usinabilidade
é
sa9sfatória,
do
mesmo
modo
que
a
soldabilidade,
desde
que
certas
precauções
sejam
tomadas.
São
muitas
as
vantagens
da
fundição
de
aço:
•
Alta
resistência
à
corrosão,
devido
a
quan9dades
controladas
de
ferrita
presente
na
mesma;
•
Possuem
capacidade
de
refle9r
a
luz,
daí
os
produtos
de
aço
aparentar
sempre
um
visual
novo;
•
Projetos
flexíveis,
como
as
peças
de
aço
podem
ser
facilmente
dobradas
em
formas
complexas;
e
•
moldes
de
aço
pode
ser
soldado
melhor
do
que
qualquer
outro
metal
de
fundição,
etc.
57. Custo
Direto
Anual
da
Corrosão
por
Setor
Industrial
Total:
US$137,9
bilhões
UGlidades
Produção
e
Manufatura
Figura
40
–
Custos
por
categoria
58. Infraestrutura
Total:
US$22,6
bilhões
Figura
41
–
Custos
em
Infraestrutura
VOLTAR
59. UGlidades
Total:
US$47,9
bilhões
Figura
42
–
Custos
em
U9lidades
VOLTAR
60. Transporte
Total:
US$29,7
bilhões
Figura
43
–
Custos
em
Transporte
VOLTAR
61. Produção
e
Manufatura
Total:
US$17,6
bilhões
Figura
44
–
Custos
em
Produção
e
Manufatura
VOLTAR
62. Governo
Total:
US$20,1
bilhões
Figura
45
–
Custos
com
Governo
VOLTAR
63. Custos
dos
meios
de
combate
à
corrosão
(US$)
• RevesGmento
e
Pintura
-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐
108,6
bi
• Ligas
Resistentes
à
Corrosão
-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐
7,7
bi
• Inibidores
de
Corrosão
-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐
1,1
bi
• PlásGcos
de
Engenharia
e
Polímeros
-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐
1,8
bi
• Proteção
Anódica
e
Catódica
-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐
1,0
bi
• Serviçoes
de
Controle
à
Corrosão
-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐
1,2
bi
• Pesquisa
e
Desenvolvimento
-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐
-‐
• Educação
e
Treinamento
-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐
-‐
• TOTAL
-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐
121,4
bi
64.
Diante
do
exposto
verifica-‐se
a
importância
dos
aços
inoxidáveis
em
todas
as
a9vidades,
o
que
pode
ser
resumido
através
dos
benepcios
que
os
mesmos
apresentam:
•
resistência
à
corrosão
em
ambientes
atmosféricos,
aquosos
normais,
ambientes
mais
agressivos
(presença
de
ácidos,
soluções
alcalinas,
soluções
contendo
cloro);
•
resistência
ao
calor
e
à
oxidação
superficial,
para
as
classes
com
altos
teores
de
cromo
e
níquel;
•
higiene,
fator
importante
nas
condições
estritamente
higiênicas
de
cozinhas,
hospitais
e
fábricas
de
processamento
de
alimentos;
•
aparência
esté9ca,
devido
sua
superpcie
brilhante,
a
qual
pode
se
facilmente
man9da,
tornando-‐o
aplicável
em
arquitetura
e
ornamentação;
•
resistência
mecânica,
sobretudo
no
caso
dos
aços
austení9cos,
que
pelo
encruamento
adquirem
maior
resistência,
e
nos
aços
dúplex
de
alta
resistência;
•
resistência
ao
choque,
em
função
da
microestrutura
austení9ca
da
série
300
com
alta
tenacidade,
tornando-‐os
par9cularmente
adequados
para
aplicações
criogênicas;
•
facilidade
de
fabricação,
as
técnicas
modernas
têm
tornado
fácil
as
aplicações
de
operação
de
conformação,
corte,
soldagem
e
usinagem.