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Abreu             Igarassu
                          e lima

              Paudalho




                         São Lourenço
                           da Mata




              Moreno               Jaboatão dos
                                    Guararapes




                         Cabo de Santo
                           Agostinho




RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL - RIMA
ARCO VIÁRIO DA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE
CONSTRUÇÃO
RIMA
RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL - RIMA
ARCO VIÁRIO DA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE
SUMÁRIO




CONTEXTO E JUST IFICAT IVA DO EMPREENDIME NTO .......................... 06


CONCEPÇÃO E ALTERNATIVAS DO EMPREE NDIME NTO ...................... 10


CONFORMID ADE JUR Í DICA ......................................................................... 16



CARACTERIZAÇÃO DO EMPREE NDIME NTO ............................................. 17


DIAGNÓSTICO AMBIENT AL ............................................................................ 28


AVALIAÇÃO DE IM PACTO AMBIENT AL ....................................................... 72


MIT IGAÇÃO, COMPE NSAÇÃO E PROGRAMAS AMBIE NTAIS ............... 88


CONCL USÕES ..................................................................................................... 94




                                         RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 1
Havia décadas que na RMR não se            forma clara, objetiva e com linguagem
viabilizava a abertura de um novo eixo     acessível, todos os pormenores do
rodoviário do porte e abrangência do       empreendimento, de tal forma a
denominado ARCO VIÁRIO DA REGIÃO           democratizar as informações e permitir
METROPOLITANA DO RECIFE. Um eixo           a participação e opinião de todos os
estruturador-integrador de 77,31 km de     interessados.
comprimento que se inicia na rotatória
                                           Maiores informações podem ser
da BR-101 sul nas proximidades do
                                           consultadas no EIA, conformado por
hospital Dom Helder Câmara, e percorre
                                           1500 páginas distribuídas em três (3)
de sul a norte terras dos municípios do
                                           volumes.
Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos
Guararapes, Moreno, São Lourenço da        A proposta deste empreendimento que
Mata, Paudalho, Abreu e Lima e             oficialmente se denomina como ARCO
Igarassu, até entroncar na BR-101 norte    VIÁRIO DA REGIÃO METROPOLITANA
neste mesmo município, nas imediações      DO RECIFE tem como base legal a Lei n°
da fábrica de cervejas NOBEL.              11.079/2004, que institui as normas
                                           gerais para licitação e contratação de
Por determinação da CPRH, tornou-se
                                           Parceria Público-Privada.
necessário a elaboração de um ESTUDO
DE IMPACTO AMBIENTAL - EIA/RIMA -          De forma concreta o Arco Viário está
exigido para empreendimentos que           sendo proposto em SISTEMA DE
potencialmente possam comprometer a        CONCESSÃO PÚBLICA, onde o poder
qualidade do meio ambiente.                concedente é o Governo do Estado de
                                           Pernambuco por meio do COMITÊ
Uma parte desse estudo corresponde
                                           GESTOR DO PROGRAMA DE PARCERIAS
ao denominado RELATÓRIO         DE
                                           PÚBLICO-PRIVADAS – CGPE, e a
IMPACTO    AMBIENTAL–RIMA,     um
                                           concessionária  é   um    consórcio
documento que visa apresentar de
                                           composto pelas empresas ODEBRECHT

                           RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 2
TRANSPORT   PARTICIPAÇÕES  S.A,               avaliação do Nível de Serviço prestado à
INVEPAR   e  QUEIROZ    GALVÃO                população sendo realizada pelo Poder
CONSTRUÇÃO.                                   Público, por meio de um verificador
                                              independente.
A regulamentação da concessão cabe à
Agência Nacional de Transportes               O Estudo de Impacto Ambiental
Terrestres (ANTT) em nível Federal e à        EIA/RIMA foi elaborado pela empresa
Agência de Regulação de Pernambuco –          MORAES & ALBUQUERQUE, enquanto
ARPE em nível Estadual.                       que o representante do Consórcio
                                              Responsável e que configura o
A Concessão se estenderá por um
                                              Empreendedor do projeto, foi a
período de 30 anos ao cabo do qual
                                              empresa ODEBRECHT TRANSPORT
todas as benfeitorias passarão a ser de
                                              PARTICIPAÇÕES S.A. As informações
responsabilidade do estado. Durante a
                                              dos responsáveis pelo estudo se
operação a gestão será efetuada sob a
                                              apresentam a seguir:
ótica do ente privado, porém, com




 Empreendedor                                 Consultoria
 ODEBRECHT TRANSPORT PARTICIPAÇÕES S.A        MORAES & ALBUQUERQUE ADVOGADOS E
                                              CONSULTORES
 HOLDINGS DE INSTITUIÇÕES NÃO                 CONSULTORIA ESPECIALIZADA NAS ÁREAS
 FINANCEIRAS                                  JURÍDICA E AMBIENTAL
 55 81 3464-3311                              55 81 3222-2802
 10.143.462/0001-11                           05.942.843/0001-20
 AV DAS NAÇÕES UNIDAS, Nº 4.777 – 5º ANDAR,
                                              RUA JOSÉ DE ALENCAR, Nº 916,
 ALA A, EDIFÍCIO VILLA-LOBOS, ALTO DE         EMPRESARIAL ILHA DO LEITE, 5º ANDAR, ILHA
 PINHEIROS, SÃO PAULO – SP BRASIL             DO LEITE, RECIFE – PE – BRASIL
 CEP: 05.477-000                              CEP: 50.070-030
 DANIELLA CYSNEIROS D’AROLLA PEDROSA          UMBELINA DE CÁSSIA ALBUQUERQUE
 dcysneiros@odebrecht.com                     MORAES
                                              umbelina@moraesealbuquerque.adv.br



O ESTUDO AMBIENTAL FOI ELABORADO NO PERÍODO ENTRE OUTUBRO DE 2011 E
AGOSTO DE 2012 POR UMA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR COMPOSTA POR MAIS DE
30 TÉCNICOS E AUXILIARES OS QUAIS SE RELACIONAM NA SEQUÊNCIA:




                             RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 3
EQUIPE CHAVE

UMBELINA DE CÁSSIA ALBUQUERQUE      MARIA ELIANE QUEIROGA               LUIZ AUGUSTO DE OLIVEIRA
MORAES                              BRYON                                             MACHADO
Coordenação Geral                   Coordenação Técnica                    Coordenação Logística
Parecer Jurídico                    Planos Co-Localizados                                Administrador
Advogada                            Arquiteta – Urbanista                                  CRA/PE 7241
OAB/PE 17.675                       CREA 6465-D                                           CTF: 5.481.113
CTF: 2.848.121                      CTF: 20.2495

HÉCTOR ÍVAN DÍAZ GONZÁLEZ           GUSTAVO SOBRAL DA SILVA                    ANDRÉ FELIPE SALES
Assessoria Geral                    Cartografia                                          Meio Físico
CTF: 225.089                        Engenheiro de Pesca                   Recursos Hídricos Superficiais
                                    CREA 037.822-D/PE                              Engenheiro Químico
                                    CTF: 791.040                                       CRQ 01.303.986
                                                                                           CTF: 718.027
JOSÉ GEILSON ALVES DEMÉTRIO         MARCÍLIO AUGUSTO DUQUE             ARTUR GALILEU DE MIRANDA
Meio Físico                         PACHECO                                              COELHO
Hidrogeologia                       Meio Físico                              Meio Biótico – Fauna
Geólogo                             Geologia / Geomorfologia / Solos                          Avifauna
CREA/PE 24.987                      Geólogo                                                    Biólogo
CTF: 350.810                        CREA 14.132-D                                         CRBio 2.774-5
                                    CTF: 525.011                                            CTF: 42.263
DEOCLÉCIO DE QUEIROZ GUERRA         MARCELO GOMES DE LIMA                       ALBÉRICO QUEIROZ
FILHO                               Meio Biótico – Fauna                      SALGUEIRO DE SOUZA
Meio Biótico – Fauna                Herpetofauna                             Meio Biótico – Fauna
Mamíferos Terrestres                Biólogo                                               Quirópteros
Biólogo                             CRBio 46.086/05-D                                          Biólogo
CRBio 02.619-5                      CTF: 490.933                                     CRBio 77.734/05-D
CTF: 468.034                                                                             CTF: 2.122.675
SÉRGIO ALBUQUERQUE DE SOUSA         ANTÔNIO TRAVASSOS DE               JOÃO ALBERTO GOMINHO M.
Meio Biótico                        MORAES JÚNIOR                                        DE SÁ
Biota Aquática                      Meio Biótico                               Meio Biótico – Flora
Engenheiro de Pesca                 Biota Aquática                                      Fitossociologia
CREA 30.439-PE                      Biólogo                                        Engenheiro Florestal
CTF: 297.747                        CRBio 11.980/05-D                                  CREA 1.040-D/PI
                                    CTF: 547.107                                            CTF: 22.462
MARCONDES ALBUQUERQUE DE            AUGUSTO CESAR DE                     MARLENE MARIA DA SILVA
OLIVEIRA                            ALBUQUERQUE MORAES                      Meio Socioeconômico
Meio Biótico – Flora                Meio Socioeconômico                 Levantamento AII – Uso do Solo
Florística                          Coordenação da Equipe                                    Geógrafa
Biólogo                             CTF: 4.409.109                                      CREA 5.979/81
CRBio 27.377/05-D                                                                          CTF: 221.208
CTF: 245.968
MARIA ALICE DOMINGUES MAIA E        MARCOS ANTÔNIO GOMES DE             VELEDA CHRISTINA LUCENA
SILVA                               MATTOS DE ALBUQUERQUE                       DE ALBUQUERQUE
Meio Socioeconômico                 Arqueologia                                         Arqueologia
Levantamento AII – Uso do Solo      Coordenação da Equipe                       Coordenação da Equipe
Assistente Social                   Arqueólogo                                            Arqueólogo
CRESS 2.941                         SAB 12                                                    SAB 237
CTF: 1.997.477                      CTF: 516.200                                          CTF: 516.194

RÚBIA NOGUEIRA DE ANDRADE           MARIA ELEONÔRA DA GAMA               GEORGE FÉLIX CABRAL DE
Arqueologia                         GUERRA CURADO                                        SOUZA
Levantamento de Campo               Arqueologia                                         Arqueologia
Arqueóloga                          Levantamento de Campo                     Levantamento de Campo
SAB 537                             Arqueóloga                                            Historiador
CTF: 2.115.655                      SAB 283                                            ANPUH 16.683
                                    CTF: 2.116.167                                     CTF: 2.052.655




                                 RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 4
EQUIPE AUXILIAR DE CAMPO

ALDIR VIEIRA SANTOS JÚNIOR                      DEIVIDE BENICIO SOARES                   SÉRGIO CATUNDA MARCELINO
Auxiliar Graduado – Meio Biótico                Geógrafo – Coordenador de                          Biota Aquática - Ictiofauna
Biólogo – CRBio 59.730/05-D                     Levantamento                                Eng. De Pesca - CREA-PE 30.659-D
                                                de Campo nas Comunidades
ALEXANDRE DE JESUS RODRIGUES MALTA              Identidade: 6.066.870 – SDS/PE      AURELIANO DE VILELA CALADO NETO
Auxiliar Graduado – Meio Biótico                                                                   Biota Aquática - Ictiofauna
Biólogo – CRBio 59.448/05-D                     NATASHA PEDROSA PINHEIRO                     Eng. De Pesca - CREA-PE 13.537-D
                                                Auxiliar de Levantamento de Campo
ELIZARDO BATISTA F. LISBOA                      nas Comunidades                       BRUNO DOURADO FERNANDES DA
Auxiliar Graduado – Meio Biótico                Identidade: 5.930.046 – SDS/PE                            COSTA
Biólogo – Identidade: 7.336.025 – SDS/PE                                                Biota Aquática – Macrófitas Aquáticas
                                                SILVIA CARLA GOMES DA SILVA                              Biólogo - CRBio 36.22
HERBERT LEONARDO N. PINHEIRO                    Auxiliar de Levantamento de Campo
Auxiliar Graduado – Meio Biótico                nas Comunidades                               MÁRIO FERREIRA DA SILVA
Biólogo – Identidade: 5.185.760 – SSP/PE        Identidade: 3.424.233 – SSP/PE            Auxiliar Taxidermista – Meio Biótico
                                                                                                 Identidade: 743.332 – SSP/PE
IGOR TADZIO ARAÚJO MATIAS                       JOSINALDO ALVES DA SILVA
Auxiliar Graduado – Meio Biótico                Flora Terrestre - Florística
Biólogo – CRBio 77.910/05-D                     Biólogo – CRBio 77.332/05


RAFAEL SALES BANDEIRA
Auxiliar Graduado – Meio Biótico
Biólogo – CRBio 77.436/05-D
                                                                   X




EQUIPE DE APOIO LOGÍSTICO

JOSÉ FÉLIX DE LIRA JÚNIOR                  GILBERTO MANOEL DE BARROS JÚNIOR                  JOSENILSON JOSÉ DE MELO
Topógrafo                                  Motorista                                                                Segurança
Identidade: 4.943.455 – SSP/PE             Identidade: 5.202.016 – SSP/PE                        Identidade: 6.221.858-SSP/PE

MANOEL FÉLIX DE BRITO                      JORGE JOSÉ ALEXANDRE F. SILVA
Motorista                                  Motorista
Identidade: 1.363.324-SSP/PE               Identidade: 3.134.197-SSP/PE




                                           RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 5
CONTEXTO E JUSTIFICATIVA DO EMPREENDIMENTO
                                              VIÁRIO
COMO JUSTIFICAR UM EMPREENDIMENTO COMO O ARCO VIÁRIO ?

Pelos estudos de tráfego? Pelos graves     temporal, que embasa a proposição do
problemas de mobilidade que enfrenta       empreendimento, fica mais claro
a RMR? Pela necessidade de interligação    analisando os pontos a seguir.
entre Polos de Desenvolvimento? Pela
                                              Na RMR o deslocamento entre a
necessidade de desenvolver o Oeste
                                              região Norte e Sul é realizado,
Metropolitano? Pela proximidade da
                                              principalmente,     pela      BR-101,
Copa do Mundo de 2014? Pela obsoleta
                                              passando por caóticos trechos
rede viária que se apresenta como um
                                              urbanos de vários municípios;
empecilho para o crescimento da RMR?
                                              Essa rodovia, entre os km 50 e 79,
Na proposta do Arco se incorporam um
                                              aproximadamente, detém um dos
pouco de todos estes aspectos, pois a         mais perigosos trechos viários do
justificativa para implantação de             país, que entre 2007 e 2011 causou a
macroprojetos de infraestrutura parte         morte de 490 pessoas e deixou mais
da própria essência do interesse              de 1500 feridos graves.
público, entendido como um “bem
                                              Q U AD R O       01       –       REGI STR OS        DE
geral” que favorece o coletivo e que se       ACIDENTALIDADE NA       B R - 10 1 / P E
traduz em qualidade de vida e                    ANO       N° DE   N° DE FERIDOS             N° DE
benefícios para uma grande parcela da                    ACIDENTES    GRAVES                ÓBITOS

comunidade. Isso é o Arco. Sua                  2007        2.088              299            84
                                                2008         2.281             324            102
proposição está plenamente justificada
                                                2009         2.701             351             97
e longe de ser uma iniciativa                   2010        3.237              348            126
“oportunista” da conjuntura favorável           2011         3.112             251             81
                                                TOTAL       13.419            1.573           490
que existe atualmente em Pernambuco,          Fonte: SRPRF/PE - BR 101 trecho km 0,0 ao km 213,2
pois a concepção embrionária do
empreendimento data de há mais de 30       Além destas questões, tem ainda a
anos, segundo documentos consultados       deficiência das estradas, que em
da FIDEM.                                  Pernambuco é de 47,6% e no Brasil de
                                           57,4%, em situação regular, ruim ou
É claro que o projeto encontra hoje sua
                                           péssima. Contam, também, com
viabilidade nessa efervescência de
                                           problemas com a sinalização, estado
positivismo, onde o estado e,
                                           deficiente    do      pavimento     e
especialmente, a RMR, vivenciam uma
                                           predominância de pistas simples de
situação de privilégio econômico. Esse
                                           mão dupla. Estudos técnicos estimam
contexto de inserção regional e
                                           que o Brasil precise de R$ 63 bilhões

                           RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 6
para corrigir estas falhas e de R$ 200      um elemento a mais dentro de uma
bilhões para dotar o país de uma malha      proposta regional de desenvolvimento
viária de boa qualidade. Estas questões     e mobilidade para a RMR.
têm rebatimentos diretos nos bolsos
                                            F I GU R A 0 1 – A R TI C U LA ÇÃ O D O A R C O C OM
dos cidadãos. Do ponto de vista             O S P O LO S D E D E S E N V O LV IM E N TO E C OM
econômico é calculado um acréscimo de       O S P R I NC I P A I S AC E S SO S À R M R .

13% nos custos de fretes no transporte
de cargas.

Do ponto de vista socioeconômico, os
gastos com acidentes e vítimas superam
os investimentos federais em rodovias
que nos últimos nove anos, foram de R$
9,8 bilhões, 5% dos R$200 bilhões
necessários para o país.

Por outro lado, com o Arco consolida-se
a criação de uma nova zona de
desenvolvimento      –     o     oeste
metropolitano - na qual o Arco Viário
Metropolitano se constitui em um eixo
articulador que favorece expansões
produtivas    para    Jaboatão     dos
Guararapes, Vitória de Santo Antão,
Glória do Goitá e Moreno, estimulando
novas e crescentes convergências de
empresas     para    os    Polos    de
desenvolvimento do Norte (Goiana), Sul
(Suape) e Oeste (Vitória de Santo
                                            O Arco se insere na verdade em um
Antão).
                                            contexto      econômico      e     de
Embora sua grande abrangência e a           planejamento, onde uma série de
estreita relação que existe entre           Programas, Planos e Projetos (PPPs)
transporte e desenvolvimento, deve-se       estão sendo propostos por diversos
deixar claro que o Arco Viário por si só    atores, em conjunto. Espera-se que
não promoverá o desenvolvimento da          possam alicerçar o caminho para o tão
RMR, nem solucionará os problemas da        desejado desenvolvimento sustentável.
mesma. Nesse sentido o Arco é apenas




                            RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 7
COMO SE INSERE O ARCO NESTE CONTEXTO DE PPPs ?

Ao longo do estudo foi realizado um                    públicas (9%) e de algumas diretrizes
levantamento exaustivo destes PPPs,                    perseguidas     e    reforçadas    pelo
tendo sido analisados 42 deles divididos               planejamento nacional e estadual (19%)
em sete categorias conforme exibido na                 com estímulo para infraestrutura viária.
Figura 02. Os PPPs mostram que com a                   Encontra-se base, portanto, para o
implantação do Arco Metropolitano                      pretendido            desenvolvimento,
será aberta uma nova conformação                       principalmente diante da realização da
espacial para a região, possibilitando                 Copa 2014, consolidação de novo Polo
uma      reconfiguração      da     área,              de Desenvolvimento em Goiana, sua
principalmente no entorno do projeto                   articulação com o sul e o oeste
proposto. O predomínio de PPPs                         metropolitano e a melhoria da
voltados     para    infraestrutura    e               mobilidade, como aspectos importantes
mobilidade (31%), comprova que o                       para a qualidade de vida e consolidação
projeto é decorrente das políticas                     das políticas econômicas para a região.


        F I GU R A 2 . D I S TR IB U IÇ Ã O DE P LA N O S , P R O GR A M AS E P R O JE TO S E M
        A N D AM E N TO N A RM R P O R TIP O LO GI A DE Á R E A D E A TU A Ç ÃO .




A conjuntura que se observa e na qual                  infraestrutura e na saúde pública. Com
se insere o Arco Viário, deixa clara a                 efeito, o desenvolvimento neste setor é
preocupação pelo investimento em                       um componente vital no estímulo ao
infraestrutura como único caminho para                 crescimento econômico de um país,
o desenvolvimento do estado e da                       pois melhora a produtividade de uma
qualidade de vida da população que                     nação que consequentemente, torna as
nele habita.                                           empresas mais competitivas e dá novo
                                                       impulso à economia da região. A
O exemplo de países que conciliaram o
                                                       infraestrutura por si só não apenas
sucesso econômico com a qualidade de
                                                       melhora a eficiência na produção, no
vida da sua população mostra que a
                                                       transporte e nas comunicações, como
força de uma Nação está na


                                  RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 8
também ajuda a fornecer incentivos                           É isso o que se espera que aconteça
econômicos aos participantes dos                              com o Arco Viário, e deste ponto de
setores público e privado. Além de dar                        vista a proposição do empreendimento
acessibilidade à região para moldar as                        é mais do que justificável, é altamente
decisões de investimentos de empresas                         necessária.
nacionais e se tornarem mais atraente
para investidores estrangeiros.




 F O TO 1 - I M P L A N T A Ç Ã O   DA RODOVIA   E XPRE SS W AY   NO   CA BO   DE   SANTO A GO STINHO: PERNA MBUC O
 NO CA MINHO DA RECUPERA ÇÃ O DO TE MPO PERDIDO N A M ODERNIZAÇ ÃO D A S UA IN FRAE STRU TUR A.




                                          RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 9
CONCEPÇÃO E ALTERNATIVAS DO EMPREENDIMENTO




O QUE VEM A SER O ARCO VIÁRIO DA RMR ? QUAL A SUA CARACTERIZAÇÃO ?

O ARCO VIÁRIO DA RMR corresponde a           Pontes sobre os rios Gurjaú,
uma ligação viária expressa de 77,31km       Jaboatão, Capibaribe, Tapacurá,
tangenciando o limite oeste da RMR e,        Goitá e sobre riachos menores;
interligando a BR-101 sul no município       Travessias elevadas sobre linhas
do Cabo de Santo Agostinho com a BR-         férreas, passagens inferiores de
101 norte no município de Igarassu.          transposição, adutora de Tapacurá,
                                             gasodutos, e outras obras especiais
As obras inclusas no      pedido    de
                                             descritas no projeto de engenharia;
licenciamento abrangem:
                                             Áreas de empréstimos e bota foras
  O trecho rodoviário completo de            relacionadas  no    projeto    de
  77,31km pavimentado em concreto            engenharia;
  asfáltico e faixa dupla na sua
                                             Canteiro (s) de Obra(s).
  concepção integral;
  Interseções elevadas sobre as           Para    efeitos  de      planejamento
  rodovias BR-101 sul, BR-232, BR-408,    construtivo, o Arco Viário foi
  PE-005, PE-27 e BR-101 norte;           segmentado em três (3) trechos:



                          RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 10
Trecho Sul - km 0+000 (incluso                   (exceto interseção da BR-408) –
interseção BR-101 sul) ao km 24+280              Comprimento de 20,2km;
(incluso a interseção da BR-232) –               Trecho Norte - km 44+480 (incluso
Comprimento de 24,28km;                          interseção da BR-408) ao km 77+315
Trecho Oeste - km 24+280 (exceto                 (incluso interseção BR-101 norte) –
interseção da BR-232) ao km 44+480;              Comprimento de 32,835km.

   F I GU R A 0 3 – LO C A LIZ AÇ Ã O D O A R C O V I Á R IO E M R E LA Ç ÃO À R M R E
   D I V IS Ã O PO R TR E C H OS




                           RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 11
COMO SE CHEGOU A ESSA PROPOSTA?                                 QUAIS FORAM OS CRITÉRIOS
NORTEADORES? SERÁ QUE É O TRAÇADO MAIS ADEQUADO?

Esse tipo de questionamentos são                        algum tipo de conflito ambiental com
estudados em um capítulo específico                     as múltiplas restrições presentes no
do EIA que se denomina ALTERNATIVAS                     território. Estas restrições incluem
LOCACIONAIS, no qual, em um                             Áreas de Preservação Permanente
exercício comparativo, são analisadas                   (APPs), áreas florestadas, perímetros
diversas alternativas de traçado para o                 de     unidades     de     conservação,
empreendimento.                                         assentamentos      rurais,   patrimônio
                                                        cultural, corpos de água, reservatórios
No caso do Arco Viário, pela sua
                                                        de abastecimento d’água, áreas de
extensão, abrangência e pelo fato de
                                                        topografia      desfavorável,      áreas
cortar uma área com notáveis atributos
                                                        rochosas e áreas de difícil negociação
ambientais, qualquer alternativa que
                                                        dentre outros fatores ilustrados na
venha a ser proposta sempre terá
                                                        Figura 04.


      F I GU R A 0 4 – E S QU E MA D A S P R I NC I PA I S R E S TR I Ç Õ E S A M BI E N TA IS A
      S E R E M CO N TO R N AD A S N A D E FI N IÇ Ã O D A A LTE R N ATI V A LO C A CI O NA L




Com base nessas restrições comuns para qualquer alternativa de posicionamento
do Arco foram estudadas três (3) alternativas locacionais descritas a seguir:




                                 RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 12
ALTERNATIVA 01
Alternativa inicialmente proposta pelo Governo do Estado. Com extensão de 98 km
aproximadamente, partia do sistema viário interno do Porto de Suape e finalizava
na Ilha de Itamaracá após cortar terras de dez (10) municípios da RMR.

ALTERNATIVA 02
Configura a alternativa do projeto. Esta alternativa de 77,31 km surge como
proposta do consórcio empreendedor com o objetivo de minimizar os conflitos
ambientas, minimizar custos e viabilizar a implantação. A alternativa inicia no
entroncamento da BR-101 sul no hospital Dom Helder Câmara e finaliza na BR-101
norte, ao norte da Fábrica de Cervejas Nobel, cortando terras de sete (07)
municípios.

ALTERNATIVA 03
Configura a alternativa da equipe técnica do EIA, concebida no intuito de tentar
desviar o traçado do Arco de dentro do perímetro da APA Aldeia-Beberibe, a qual é
interceptada nas duas alternativas anteriores. O desvio do traçado contornando a
mata do CIMNC pelo lado leste e passando próximo da cidade de Araçoiaba,
aumentou o comprimento do arco para aproximadamente 98km, afastando-o
excessivamente da BR-101 norte no último trecho. No percurso desta alternativa
são incorporados oito (08) municípios.

A comparação das três alternativas pode ser apreciada no Quadro a seguir:

Q U AD R O 2 – C OM P A R AÇ ÃO D E A LTE R N A TI V A S LOCA C I ON A I S
                                 ALTERNATIVA                  ALTERNATIVA                 ALTERNATIVA
        ASPECTOS
                                      1                            2                           3
Comprimento                        98+853 km                     77+315 km                    98+259
                                        10                           07                          08
                               Ipojuca, Cabo de Santo      Cabo de Santo Agostinho,   Cabo de Santo Agostinho,
                              Agostinho, Jaboatão dos      Jaboatão dos Guararapes,   Jaboatão dos Guararapes,
N° de municípios
                              Guararapes, Moreno, São      Moreno, São Lourenço da    Moreno, São Lourenço da
interligados                Lourenço da Mata, Paudalho,     Mata, Paudalho, Abreu e    Mata, Paudalho, Abreu e
                               Abreu e Lima, Igarassu,          Lima, Igarassu.       Lima, Araçoiaba, Igarassu.
                               Itapissuma, Itamaracá.
Custo Estimado                     R$ 1,54 x 106              R$ 1,21 x 106 m³             1,53 x 106 m³
Previsão de Escavação              9,77 x 106 m³               8,01 x 106 m³               9,72 x 106 m³
                             Na Avenida Portuária do      Na rotatória da BR-101 do       Na Express Way
Entroncamento no ponto
                                 Porto de SUAPE            Hospital Dom Helder
de início
                                                                  Câmara
                                       3                              1                           0
N° de Áreas de Preservação Parque Natural Estadual de       APA Aldeia - Beberibe
interceptadas              SUAPE, APA Aldeia Beberibe,
                                 APA de Santa Cruz.
                               Possibilita o desvio do         Menor custo de       Evita a travessia pela mata
Principal benefício da       tráfego da totalidade da       implantação para igual   de Aldeia, contornando
alternativa                   travessia urbana da BR-     funcionalidade. Otimiza a     pelo lado norte no
                               101, incluindo o Cabo.      interação com o sistema   município de Araçoiaba.


                                    RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 13
ALTERNATIVA                ALTERNATIVA               ALTERNATIVA
        ASPECTOS
                                    1                            2                          3
                                                         viário existente e
                                                      minimiza sensivelmente
                                                      os conflitos ambientais
                                                     em relação à alternativa 1
                              Aumenta em 20km o       Suprime vegetação na      O aumento de 20km e o
                            percurso sem ganhar em   borda da mata de Aldeia, afastamento excessivo da
 Principal Ponto Negativo   funcionalidade, quando    mas sem contribuir com    BR-101 no Trecho Norte,
 da Alternativa                comparada com a          sua fragmentação.          comprometem a
                                 Alternativa 2.                                     atratividade do
                                                                                   empreendimento.


 A análise efetuada concluiu que a                     considerada como a ALTERNATIVA 4,
 Alternativa de Projeto é viável                       que constitui a recomendação do
 ambientalmente,    porém,    requer                   estudo. Salientou-se, entretanto, que
 refinamentos para minimizar e/ou                      estas alterações foram propostas
 eliminar conflitos ambientais que                     unicamente com o olhar ambiental,
 podem ser resolvidos com o                            devendo ainda ser avaliadas de forma
 deslocamento do eixo para direita ou                  integral com a dimensão técnica-
 para esquerda dentro do mesmo                         financeira. As justificativas da escolha
 corredor proposto. A Alternativa 02                   desta Alternativa são apresentadas a
 com as alterações propostas, foi                      seguir:


 i.    A alternativa de projeto é coerente com o preceito de desviar parte do tráfego
       da BR-101 para áreas não urbanas, favorecendo a mobilidade e a segurança de
       quem trafega pela referida BR;
ii.    A alternativa manteve a sua função integradora entre os Polos de
       Desenvolvimento de Suape, Goiana e Vitória de Santo Antão, aproveitando a
       infraestrutura que está sendo implantada, notadamente a Via expressa de
       Suape;
iii.   A alternativa cumpre sua função de articulação e distribuição de tráfego nas
       principais rodovias de acesso à RMR, pois intercomunica a BR-101 sul, a PE-060,
       a BR-232, a BR-408 e a BR-101;
iv.    A alternativa reduziu em mais de 20 km a proposta inicial sem sacrificar
       funcionalidade, o que se traduz também em uma menor movimentação de
       terra, menor desapropriação, menores comunidades afetadas e menores
       impactos de uma forma geral;
v.     A alternativa eliminou as interferências na Unidade de Conservação de Bita e
       Utinga, na APA de Santa Cruz e otimizou a passagem pelas áreas protegidas;
vi.    A alternativa permite que sejam feitos ajustes de traçado na etapa de projeto
       executivo, sem alterar a concepção que foi estudada no EIA.




                                 RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 14
F I GU R A 0 5 – A LTE R N A TI V A S LOC A CI O NA I S E S TUD AD A S




                                  RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 15
CONFORMIDADE JURÍDICA
QUAIS FORAM AS PRINCIPAIS CONDICIONANTES LEGAIS ANALISADAS ?

A análise jurídica observou o conjunto         nas Áreas de Preservação Perma-
de normas legais nos âmbitos federal,          nente, Áreas de Proteção de
estadual e municipal relativas ao Direito      Mananciais e Área de Proteção
Ambiental e ficou definido que:                Ambiental – APA Aldeia Beberibe,
                                               porque está caracterizada a utilidade
A CPRH é o órgão competente para
                                               pública      do      empreendimento
promover   o    licenciamento do
                                               proposto e a inexistência de
empreendimento estudado.
                                               alternativa técnica e locacional.
  A Audiência Pública, sendo requerida         Deve ser respeitada a faixa non
  por sociedade civil, Ministério              aedificandi, vale dizer, recuo de 15
  Público ou CPRH, deverá acontecer,           metros.
  garantindo-se os princípios da
                                               Em se tratando de controle da
  informação, da publicidade e da
                                               poluição, devem ser obedecidos os
  garantia de participação popular.
                                               padrões de qualidade da água, do
  Pelas normas de Zoneamento                   solo e do ar.
  Ambiental das áreas afetadas pelo
                                               O empreendimento se apresenta
  empreendimento Arco Viário se
                                               viável do ponto de vista jurídico,
  verifica que o projeto é compatível
                                               inexistindo, por isso, impedimento
  com o modelo de desenvolvimento
                                               para sua instalação, ressaltando-se,
  estabelecido na região, sendo um
                                               entretanto,     que     devem     ser
  importante meio de integração entre
                                               cumpridas as normas elencadas ao
  as rodovias BR-101, BR-232, BR-408 e
                                               longo do estudo, como também
  PE-060, ligando a BR-101 sul, no Cabo
                                               adotadas as medidas de controle, de
  de Santo Agostinho à sua parte
                                               mitigação e compensação, a serem
  Norte, em Igarassu.
                                               estabelecidas, em todas as fases do
  O empreendimento é uma rodovia               licenciamento ambiental, bem como
  estadual a ser desenvolvida pelo             o desenvolvimento tempestivo dos
  regime de Parceria Público Privada,          planos     ambientais     propostos,
  se enquadrando como de utilidade             observando-se os princípios da
  pública.                                     prevenção dos danos ambientais, da
  É permitida, excepcionalmente, a             função socioeconômica e ambiental
  supressão do bioma Mata Atlântica            no uso do direito de propriedade.



                            RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 16
CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO




CARACTERISTICAS TÉCNICAS DA RODOVIA

O ARCO VIÁRIO DA RMR foi concebido          governo determina dotar a região de
dentro do mais elevado padrão de            uma infraestrutura do mais alto padrão
rodovias   manejadas     pelo   DNIT,       técnico,        apostando           no
notadamente a denominada Classe 0.          desenvolvimento                 futuro,
Conforme consta nos próprios manuais        independentemente      dos     estudos
deste órgão, a opção pela implantação       preditivos de tráfego apontarem a
de uma rodovia da Classe 0 obedece a        necessidade de implantação imediata
uma decisão administrativa, na qual o       de uma obra deste porte.

A Rodovia Classe 0 concebida para o Arco atende aos seguintes critérios:

    Rodovia do mais elevado padrão técnico, com pista dupla no Trecho Sul e,
    duplicação prevista para os Trechos Oeste e Norte, tão logo o tráfego atinja
    a demanda necessária, tendo sido mantido os mesmos padrões de CLASSE
    0 nesses trechos;

    Rodovia com bloqueio total para pedestres e animais;




                           RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 17
Possui todas as interseções em desnível mantendo a velocidade no trânsito
     de longo alcance – BR-101 NORTE e BR-101 SUL.

     A composição do tráfego previsto (Caminhões) terá maior segurança e
     menor consumo de combustíveis (menores rampas e maiores raios);

     Conservou o mesmo padrão técnico das rodovias nas quais realiza
     entroncamento, notadamente a Express Way e a TDR Norte do Complexo
     Industrial e Portuário de SUAPE, as quais são rodovias Classe 0.

Q U AD R O 3 – P R I NC I PA I S C A R AC TE R Í S TI CA S TÉ C N ICA S D O P RO JE TO D O A R CO V I Á RI O

             PARÂMETRO                                              CARACTERÍSTICA
Comprimento total                             77,31 km
Principais interseções com a malha BR-101 sul, Express Way (Suape), BR-232, BR-408, PE-
viária existente                   005, PE-027, BR-101 Norte
N° de Pedágios previstos
                                              Um (01) no Trecho Sul.
inicialmente
                                              27,60m = pista dupla, com 2 faixas de 3,60 m,
Seção transversal                             acostamento externo de 3,0 m e refúgio interno de
                                              0,60 m, em cada faixa e canteiro central de 6m.
                                              Semirrígido invertido para a pista principal – Flexível
Pavimentação                                  para retornos operacionais e rígido para praças de
                                              pedágio
Faixa de domínio                              100m
Velocidade Diretriz                           110 km/hr na pista principal e 40 km/hr nos ramos
                                              Entre 40m para velocidade de 40 km/hr – 501m para
Raios mínimos adotados
                                              velocidade diretriz de 110km/hr
                                              6% para velocidade de 40 km/hr e 8% para velocidade
Superelevação máxima (%)
                                              diretriz de 110km/hr
                                              Entre 8% para velocidade de 40 km/hr e 4% para
Rampa máxima adotada (%)
                                              velocidade diretriz de 110km/hr
                                              Rodovia = 5,5m – Ferrovia eletrificada = 7,50m – Linha
Gabarito Vertical (m)
                                              de transmissão = 8m
Posicionamento de retornos                    A cada 7km de rodovia
Posicionamento de passagens de
                                              A cada 4,5 km
transposição
                                                 Aterro inclinação – 1,5(h):1,0 (v)
                                                 Corte inclinação – 1,0(h): 1,0(v)
Geometria de terraplenagem
                                                 Altura das banquetas – 8m
                                                 Largura – 3m.
Critérios de Drenagem                            10 anos = Drenagem Superficial
Período de recorrência (T) adotado               100 anos = Bueiros e canalizações de Talvegues em

                                     RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 18
PARÂMETRO                                              CARACTERÍSTICA
                                                  área urbana ou expansão
                                                  25 anos = Bueiros e canalizações de Talvegues em
                                                  área rural
                                                  25 anos = Bueiros existentes
                                                  25 anos = Bueiros em talvegues secos
                                                  Tratamento com revestimento vegetal com hidro-
                                                  semeadura e/ou manta biodegradável;
Obras de estabilidade previstas                   Para os trechos sul e oeste no caso de taludes em
nos cortes                                        rocha e matacões, serão utilizados Chumbadores e
                                                  concreto projetado e/ou Chumbadores isolados;
                                                  Muros de terra armada.
Obras de estabilidade previstas nas               Remoção e substituição do solo inconsistente;
áreas baixas de solos
                                                  Implantação de drenos de talvegue.
inconsistentes
                                                 Paisagismo nas áreas de Visibilidade Desimpedida;
Critérios paisagísticos                          Paisagismo como barreira antiofuscante;
                                                 Paisagismo nas interseções previstas no Arco;
                                               Utilização de conjunto de espécies vegetais com
                                               tonalidade marcante da seguinte forma:
Critérios paisagísticos nas                       Interseção BR 232: Cor roxa;
principais interseções                            Interseção BR 408: Cor rosa;
                                                  Interseção PE-27: Cor branca;
                                                  Interseção BR 101 norte: Cor vermelha.
                                               Todos os imóveis e benfeitorias localizados dentro da
                                               faixa de domínio de 100m serão retirados.
Critérios de Desapropriação                    A Faixa de 100m a ser desapropriada terá o seu
                                               acesso limitado por cerca de doze fios de arame
                                               farpado.


F I GU R A 6 – S E Ç ÃO TR A N S V E R S A L TÍ PI C A D O A RC O V I Á R I O C OM C A N TE I RO D E 6 M




                                      RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 19
F I GU R A 7 – S E Ç ÃO TR A N S V E R S A L TÍ PI C A C OM B A R RE I R A N E W JE R S E Y




COMO SERÁ A FASE DE IMPLANTAÇÃO DO ARCO VIÁRIO ? EM QUANTO
TEMPO FICARÁ
TEMPO FICARÁ PRONTO ?

Pela sua extensão e porte, o Arco Viário será implantado em duas etapas:

1° ETAPA
Considera a implantação integral do TRECHO SUL em PISTA DUPLA e a implantação
dos TRECHOS OESTE E NORTE em pista simples. Esta primeira etapa deverá ter
uma duração de 36 meses e começará assim como seja deferida a licença de
Instalação por parte da CPRH.

2° ETAPA
Considera a duplicação dos trechos OESTE e NORTE. O início desta etapa se dará
quando as demandas de tráfego justifiquem a duplicação destes trechos.
Salienta-se que eventualmente esta etapa poderá ser dividida em duas fases, pois
pode acontecer que as demandas de tráfego sejam diferentes nos trechos Oeste e
Norte.

Estima-se que para esta primeira
etapa se tenha uma demanda de MÃO
DE OBRA de aproximadamente 2.145
empregos diretos.

Dentro das recomendações do
EIA/RIMA, está o aproveitamento da
mão de obra das comunidades
inseridas dentro da AID do
empreendimento.



                                       RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 20
F I GU R A 8 – H I S TO GR AM A D E M Ã O D E O B R A A O LO N GO D A P R IM E I R A E TA P A D E
   I M P LA N TAÇ Ã O




Esta mão de obra estará alocada a três (3) CANTEIROS DE OBRA PRINCIPAIS que
serão implantados em cada um dos trechos, dotados de água, e com manejo
rigoroso de esgoto sanitário e águas oleosas. O posicionamento dos canteiros de
obra será definido quando da elaboração do Projeto Executivo do
Empreendimento. O dimensionamento dos mesmos obedecerá à legislação
ambiental em vigor, notadamente a NR-18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DO
TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO (Ministério do Trabalho) e à NB-1367
(NBR 12284) - ÁREAS DE VIVÊNCIA EM CANTEIROS DE OBRAS (ABNT).

Em relação à MOVIMENTAÇÃO DE TERRA nesta fase de implantação da Primeira
ETAPA, é fácil entender que esta será expressiva, pois o Arco discorre por uma
região de topografia muito colinosa, onde o “nivelamento” da estrada requer
processos de corte e aterro.

Q U AD R O 4 – B A LA N ÇO D E M O VI M EN TA Ç Ã O D E TE R R A N A P R IM E I R A E TA PA D E
I M P LA N TAÇ Ã O D O A RC O V I Á RI O .
TRECHO    EXTENSÃO    CORTE TOTAL       CORTE         CORTE 3a        ATERRO        SALDO APÓS
             (m)         (m³)            1a/ 2a         (m³)           (m³)        COMPENSAÇÕES
                                          (m³)
  SUL      24.280      3.257.139,00   2.262.551,00    994.588,00 4.286.086,00    Buscar em
                                                                               Jazida volume
 OESTE     20.200      2.191.958,00    1.595575,00    596.383,00 2.054.995,00 (m³) 934.884,00
NORTE      32.835      1.685.493,00 1.368.686,00      316.806,00 1.713.652,00    (Mat. 1ª/2ª)
 TOTAL      77.315     7.134.589,00   5.226.812,00     1.907.777    8.054.733,00



Do QUADRO 04 acima podem ser destacados vários aspectos relevantes para a
análise de impactos:


                                 RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 21
Será requerida a exploração de 935.000 m³ de material em jazidas e áreas
     de empréstimo. Uma das recomendações do EIA foi a procura deste
     volume dentro da própria faixa de domínio da rodovia, adiantando
     alguns dos cortes previstos para a segunda Etapa do empreendimento.

     Será requerido destinar em bota-fora um volume de material de
     aproximadamente 1.791.047 m³ proveniente da limpeza das áreas, da
     retirada de materiais inconsistentes das áreas baixas e excedentes de
     material rochoso.     Os locais de bota-fora incialmente apontados
     aproveitam as interseções previstas assim:

          Entroncamento na BR-101-sul;
          Estaca 8+000 entre gasoduto e o Arroio Salgadinho;
          Entroncamento na BR-232;
          Estaca 28+040. 3km ao leste;
          Entroncamento BR-408 e PE-005;
          Entroncamento BR-101-norte.

     Será requerido o desmonte de aproximadamente 2.000.000 de m³ de
     material de 3° categoria, que corresponde a material rochoso, e para o
     qual será requerido o uso intensivo de explosivos.

E A ETAPA DE OPERAÇÃO ? HAVERÁ COBRANÇA PARA OS USUÁRIOS ?

                                            Conforme já dito, o Arco Viário
                                            operará em regime de Concessão.
                                            Neste modelo de gestão, os custos de
                                            implantação e operação são pagos
                                            em parceria, uma parte com recursos
                                            públicos (Poder concedente) e outra
                                            parte com recursos do empreendedor
                                            privado     (Concessionária).   Este
                                            modelo de gestão vem sendo
                                            implantado com sucesso no Brasil
                                            para modernização da rede rodoviária
                                            com bastante sucesso.




                         RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 22
O diferencial entre uma rodovia operada em regime de
concessão e uma rodovia operada pelo poder público
está na qualidade da infraestrutura implantada e os
serviços prestados aos usuários. Nesse sentido, o
Quadro a seguir sintetiza as principais características da
Fase de Operação do Arco Viário.

Q U AD R O 5 – P R I NC IP A I S C A RA C TE R Í S TIC A S D A F A S E D E
O P E R AÇ Ã O DO A R CO V I Á R IO

                DÚVIDA                                               RESPOSTA
                                            Pelo CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL – CCO a
                                            rodovia será monitorada e vigiada permanentemente nos
                                            seus três (3) trechos. Deste local será coordenado o
Como será gerenciado o Arco
                                            sistema de atendimento aos usuários, atendimento de
Viário na operação ?                        emergências, inspeção de tráfego, e a interação com
                                            autoridade policial, Corpo de Bombeiros, Órgãos
                                            Ambientais, quando for o caso.
                                               Controle Operacional da rodovia;
                                               Sistema de Pedagiamento;
Quais são as atividades de controle
                                               Sistema de Pesagem;
que serão gerenciadas pelo CCO?                Serviços de Atendimento aos Usuários;
                                               Veículos e Equipamentos.
                                               Serviço de Inspeção de Tráfego;
                                               Serviço de Primeiros Socorros;
Quais serão os serviços prestados
                                               Serviço de Guincho;
aos usuários?                                  Serviço de Atendimento a Incidentes.
                                               Serviços de comunicação
                                               Sistema de Painéis de Mensagens Variáveis Móveis;
                                               Sistema de Controle de Velocidade;
Que ferramentas tecnológicas
                                               Sistema de Câmeras de Televisão – CFTV nas áreas de
terão no CCO para efetuar estes
                                               pedágio;
controles?                                     Sistema de Monitoração (contadores) de Tráfego;
                                               Sistema de Radiocomunicação.
                                               Veículos para inspeção de tráfego;
Que equipamentos estarão a                     Ambulância para primeiros socorros;
disposição da concessionária para              Caminhão com Guincho leve;
atendimento dos serviços aos                   Caminhão com Guincho pesado;
usuários?                                      Caminhão pipa;
                                               Caminhão multifuncional.
                                            Prevê-se a contratação progressiva de 210 pessoas,
                                            distribuídas em aproximadamente 53 especialidades.
Quantas pessoas trabalharão na              Adicionalmente serão gerados empregos indiretos com
operação do Arco Viário ?                   subcontratos de vigilância armada 24 horas, manutenção,
                                            sinalização, recolhimento de resíduos sólidos dentre
                                            outros.
                                            A depender da função, operara-se em 03 turnos de
                                            trabalho de 8 horas cada, para as áreas operacionais e
Qual será o regime de trabalho ?
                                            regime administrativo com um turno de 8 horas para as
                                            demais áreas.

                                   RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 23
DÚVIDA                                         RESPOSTA
                                       Inicialmente está previsto um único pedágio no Trecho Sul.
Quantos pedágios serão                 Os trechos Oeste e Norte não serão pedagiados
instalados?                            inicialmente.

Os trechos que não são                 Sim. Nestes trechos a concessionária prestará serviço ao
pedagiados terão serviço ao            usuário e serviços de manutenção iguais aos executados
usuário?                               no Trecho Sul.

Qual será a política tarifária deste   Ainda não estão definidos os valores.
pedágio?
                                       O controle de cargas máximas no Arco será realizado
                                       através da pesagem de caminhões e carretas em
                                       plataformas construídas dentro de uma concepção que
Como será o sistema de pesagem
                                       permita a pesagem e o estacionamento de pelo menos 04
no Arco?                               (quatro) carretas e área para manobra no caso de
                                       transbordo de cargas excedentes. O sistema de pesagem
                                       propriamente dito será móvel
                                       Sim. O edital da concessão exige que o empreendedor
                                       implante:
                                         Um Programa de Gestão Ambiental – PGA
Há algum tipo de exigência               Um Programa de Gestão Social – PGS
                                         Um Programa de Saúde e Segurança do Trabalho
socioambiental para a
                                         Um Programa de Segurança da Rodovia
concessionária?
                                       Adicionalmente, em determinadas condições de
                                       faturamento, uma parcela do valor arrecadado deverá ser
                                       destinado para um fundo socioambiental.



QUAL SERÁ O TRÁFEGO NO ARCO VIÁRIO ? COMO ESTIMAR ESTE TRÁFEGO SE
A RODOVIA AINDA NÃO EXISTE ?

                                                  aferimento     da     velocidade     de
                                                  deslocamento,          tempo         de
                                                  deslocamento, características das vias
                                                  dentre outras) e que futuramente serão
                                                  intersectadas pelo Arco Viário. A
                                                  premissa principal da modelagem
As estimativas de tráfego para o novo             considera que uma parcela dos veículos
Arco Viário foram realizadas através da           que hoje circula pela área de influência
aplicação de um modelo matemático                 do Empreendimento, optará pelo Arco
complexo, alimentado por diversas                 Viário no momento em que ele estiver
variáveis coletadas nas principais vias de        funcionando.
acesso à RMR (pesquisas de origem e
                                                  Mas o modelo é muito sensível, os
destino,    contagem      de    veículos,
                                                  resultados mudam se se considera

                               RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 24
pagamento ou não de pedágio, muda                        poderá diferir significativamente para
também na medida em que o Arco se                        mais ou para menos.
afasta da BR-101 (o empreendimento                       O Quadro 06 a seguir fornece os valores
perde atratividade), em função do custo                  de tráfego finalmente adotados no
do pedágio, e em função da alteração                     estudo para embasar os projetos de
de qualquer uma das variáveis                            pavimento e viabilidade econômica
introduzidas.                                            dentre outros.
Adicionalmente a isto, o modelo calcula                  De uma forma generalista, a Engenharia
o tráfego DESVIADO das vias periféricas,                 de Tráfego sinaliza que quando se
e não o tráfego INDUZIDO, ou seja, o                     atinge uma demanda diária de
tráfego gerado em decorrência da                         aproximadamente 10.000 veículos/dia
própria implantação do Arco. Trata-se,                   em uma rodovia, esta requer uma
por exemplo, da instalação de novos                      duplicação. No quadro 6, entretanto,
empreendimentos na região de                             observa-se que após 30 anos de
influência direta do ARCO, como                          operação, os Trechos Oeste e Norte
indústrias, galpões, centros de logística,               terão um Tráfego Médio Diário de 5.031
complexos comerciais, assim como de                      e 202 veículos respectivamente, o que
utilização residencial.                                  significa que a ocorrência da 2° ETAPA
Em outras palavras o modelo fornece                      de implantação que corresponde à
uma ideia do que poderá acontecer no                     duplicação destes trechos, está sem
futuro, e entende-se que os resultados                   previsão, salvo, que venha no futuro por
obtidos representam um cenário                           decisão administrativa, ou que o volume
possível, mas não necessariamente a                      de       tráfego     verificado    difira
realidade que se verificará com a                        significativamente dos resultados do
implantação do Arco Viário, o qual                       modelo.



    Q U AD R O 6 – E S TIM A TI VA S D E TR Á F E GO M ÉD I O D I ÁR I O N O A RC O

             TRECHO                  ANO 1            ANO 10          ANO 20          ANO 30
    Trecho 1 (Sul)                   7.085             11.274          15.794         21.611
    Trecho 2 (Oeste)                  1.755            2.696            3.725         5.031
    Trecho 3 (Norte)                   76                112             152           202
    TOTAL NO ARCO                     8.916            14.082          19.671         26.844
   (*) Valores de tráfego incluem todas as tipologias de veículos




                                   RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 25
PRINCIPAIS INTERSEÇÕES AO LONGO DO TRAÇADO

O Arco Viário intersectará uma série de cursos de água, pontos notáveis e
infraestrutura existente ao longo do percurso de 77,31 km, conforme lista
apresentada no Quadro 7 e Figura 9 adiante.

Q U AD R O 7 – P R I NC I PA I S PO N TO S N O TÁ VE I S E I N TER S E Ç Õ E S AO LO N GO D O A RC O VI Á R I O

   N°                Descrição                 Estaca       UTM (SAD 69)                 Município
    1    Rotatória                                0        278965, 9087517        Cabo de Santo Agostinho
    2    Passagem de transposição              7+523       275826, 9093762        Jaboatão dos Guararapes
    3    Retorno Operacional                   7+534       275817, 9093774        Jaboatão dos Guararapes
    4    Cruzamento Gasoduto                   8+010       275569, 9094144        Jaboatão dos Guararapes
    5    Passagem de transposição              10+076      273619, 9094480        Jaboatão dos Guararapes
    6    Praça de Pedágio                      10+500      273166, 9094473        Jaboatão dos Guararapes
    7    Passagem de transposição              12+274      271485, 9094859        Jaboatão dos Guararapes
    8    Passagem de transposição              14+964      268885, 9095184                 Moreno
    9    Cruzamento LT 500KV                   15+720      268264,9095528                  Moreno
   10    Passagem de transposição              18+310      266427, 9097376                 Moreno
    11   Retorno Operacional                   18+312      266428, 9097383                 Moreno
   12    Passagem de transposição             22+600       265554, 9101453                 Moreno
   13    Ponte sobre Rio Jaboatão              23+100      265416, 9101954.                Moreno
   14    Viaduto sobre BR 232                 23+800       265070, 9102592                 Moreno
   15    Passagem de transposição             24+656       264552, 9103221                 Moreno
   16    Retorno Operacional                   31+337      264915, 9107807          São Lourenço da Mata
   17    Passagem de transposição              31+340      264920, 9107809          São Lourenço da Mata
   18    Passagem de transposição              37+036      267660, 9112087          São Lourenço da Mata
   19    Retorno Operacional                  39+500       267493, 9114323          São Lourenço da Mata
   20    Cruzamento Adutora de Tapacurá        40+135       267727, 9114914         São Lourenço da Mata
   21    Ponte sobre Rio Tapacurá              40+319       267819, 9115138         São Lourenço da Mata
   22    Ponte sobre Rio Goitá                43+800       268426, 9118409                Paudalho
   23    Viaduto sobre BR 408                 44+964       269270, 9119172                Paudalho
   24    Viaduto sobre PE - 005                45+243      269527, 9119273                Paudalho
   25    Ponte sobre Rio Capibaribe           52+000       269257, 9124836                Paudalho
   26    Viaduto sobre PE- 027                54+500       270868, 9126471              Abreu e Lima
   27    Passagem de transposição             54+800       271146, 9126370              Abreu e Lima
   28    Passagem de transposição             56+200       272488, 9126366              Abreu e Lima
   29    Retorno Operacional                   59+537      275478, 9127536              Abreu e Lima
   30    Cruzamento LT 230KV                   61+720      276872, 9129180                 Igarassu
   31    Cruzamento LT 230KV                   71+750       283113, 9136238                Igarassu
   32    Retorno Operacional                   72+467      283716, 9136656                 Igarassu
   33    Viaduto sobre BR-101 Norte            77+227      287407, 9137897                 Igarassu


                                    RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 26
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL




O Diagnóstico de qualquer estudo         aumento da arrecadação de impostos
ambiental começa pela definição das      pelas prefeituras municipais.
ÁREAS       DE      INFLUÊNCIA     DO
                                         Na teoria, todos os impactos se iniciam
EMPREENDIMENTO.        Estas áreas de
                                         na ADA e se irradiam para os outros
influência direcionam os trabalhos de
                                         subespaços com menor intensidade,
campo dos técnicos, pois em teoria, os
                                         pois a ADA está contida na AID, que por
impactos ambientais gerados pelo
                                         sua vez está contida na AII, e todo o
empreendimento não devem extrapolar
                                         conjunto se insere dentro de um
estes recortes de terreno que são
                                         contexto     regional    muito     mais
definidos em conjunto pela própria
                                         abrangente que dá sentido à proposta e
equipe técnica.
                                         que normalmente se denomina como
As áreas de influência começam           Área de Abrangência Regional (AAR),
menores, onde ocorrem a maior parte      mas que no âmbito deste estudo
dos     impactos  diretos, e   vão       denominaremos      como      Área     de
aumentando para prever impactos          Influência Estratégica (AIE). Dentro
indiretos, como por exemplo,      a      desse contexto as áreas de influência do
melhora da mobilidade na RMR ou o        estudo foram definidas da seguinte
                                         forma:
                         RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 28
ÁREA DE INFLUÊNCIA ESTRATÉGICA – AIE Prevê os impactos macro que
         representa a implantação do Arco em relação à articulação entre Polos
         de Desenvolvimento, aumento da capacidade produtiva da Região,
         melhoria na mobilidade da BR-101 entre outros. Esta AIE incluiu todos os
         municípios da RMR, acrescidos dos municípios do Território estratégico
         de SUAPE, os municípios de Goiana, Araçoiaba e Paudalho incluídos no
         Oeste Metropolitano, e os municípios de Vitória de Santo Antão, Glória
         de Goitá e Chã de Alegria.


         ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA – AII Recorte de terreno onde os impactos
         se manifestam com menor intensidade e geralmente de forma indireta. Foi
         definida diferenciadamente para o meio físico biótico como uma faixa de
         10km em torno do Arco, e para o Meio Socioeconômico abrangendo os
         municípios cortados pelo Arco, que precisarão rever o seu planejamento
         territorial em função desta implantação, sendo eles: Cabo de Santo
         Agostinho, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, São Lourenço da Mata,
         Paudalho, Abreu e Lima e Igarassu.

         ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA – AID Recorte de terreno que recebe os
         impactos de forma direta. Foi definida como uma faixa de 1km em torno do
         Arco para todos os meios.

         ÁREA DIRETAMENTE AFETADA – ADA Recorte de terreno que recebe os
         impactos de forma pontual e que será fisicamente afetada pela
         implantação das obras. Considerou-se como ADA a Faixa de Domínio da
         Rodovia com largura de 100m.



F I GU R A 1 0 – E SQ U EM A DA D E FI N IÇ Ã O D A S Á R EA S DE I N F LU Ê NC I A D O EM P R E E ND IM E N TO




                                    RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 29
F I GU R A 1 1 – D EF I NI ÇÃ O D A AI E DO E M P R EE N DI M ENTO




                                RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 30
ASPECTOS MARCANTES DO DIAGNÓSTICO

O Diagnóstico do Arco Viário é             É nesse ponto também onde o
extremante extenso, pela mesma             diagnóstico    do      Arco    torna-se
exigência do Termo de Referência e         importante e valioso, pois aborda outra
pelo porte do empreendimento.              RMR da qual pouco se fala: A RMR rural.
Entretanto, alguns aspectos ajudam na
                                           Nestas áreas rurais, as comunidades
sua compreensão.
                                           assentadas sobrevivem com as mesmas
Inicialmente ressalta-se sua inserção na   necessidades e carências do restante de
RMR, uma região em franca expansão,        ocupações da zona da mata de
mas limitada pela precariedade da sua      Pernambuco, sem nenhuma diferença,
infraestrutura de transporte que           alheias ao turbilhão de investimentos,
potencializa outras carências tanto ou     adensamento        urbano,      inflação
mais importantes, como a infraestrutura    imobiliário e outros impactos que
de saneamento básico, a segurança e a      passaram a ser parte do cotidiano das
saúde. Os municípios inseridos dentro      pessoas que moram na RMR urbana.
da AII abrangem um território de
                                           Dentro desse contexto foi desenvolvido
1.876,703 km2 que representam 57,7% do
                                           o diagnóstico do Arco Viário da RMR,
território da RMR e 19,1% da superfície
                                           onde a depender do enfoque, podem
estadual e que em 2010 albergava
                                           ser resgatados os principais aspectos
1.237.043 habitantes dos quais 1.162.240
                                           levantados.
hab. (94,0%) viviam em áreas urbanas e
74.803 hab. (6,0%), em áreas rurais.


ENTENDENDO O DIAGNÓSTICO COM FOCO NAS DIMENSÕES AMBIENTAIS E
NAS REST RIÇÕE S LEGAIS


   1. Em relação ao MEIO FÍSICO, o diagnóstico está condicionado
      principalmente pelas condições geológicas e geomorfológicas do
      traçado, que discorre por terrenos cristalinos nos primeiros 52km (67%)
      até o cruzamento com o Rio Capibaribe (relevo colinoso) e por terrenos
      do Grupo Barreiras nos últimos 25,31km (Relevo tabular);

   2. Ainda em relação ao MEIO FÍSICO e especificamente à riqueza hídrica,
      salienta-se que 56% do traçado (43,21km) inserem-se em Área de
      Proteção dos Mananciais. Ao todo, o Arco termina interagindo de forma
      indireta com nove reservatórios de água da RMR de todos os portes,
      como se ilustra na Figura a seguir;


                           RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 31
F I GU R A 1 2 – I N TE R A Ç Ã O    DO   ARCO   VIÁRIO   COM
             R E S E R V A TÓ R I O S D A R M R




   3. Em relação a MEIO BIÓTICO, o diagnóstico foi condicionado tanto em
      termos de flora como de fauna, pelos remanescentes florestais
      verificados na ADA, na AID e na AII. Dentro destes remanescentes
      florestais destaca-se a travessia pelas zonas de amortecimento das
      unidades de conservação das Matas de Contra Açude, Matas do Sistema
      Gurjaú, Matas do Engenho Salgadinho, Mata do Caraúna, Mata do
      Engenho Moreninho, Mata de Tapacurá, Mata do Engenho Tapacurá,
      Mata da Usina São José, além da Mata do CIMNC onde efetivamente
      haverá intervenção em termos de supressão de vegetação.
      Adicionalmente a isto, 19,11% do traçado do Arco discorre por dentro da
      ÁREA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL (APA) – ALDEIA – BEBERIBE;

      Finalmente, destaca-se que os Trechos Oeste e Norte, discorrem por uma
      área prioritária para a biodiversidade, classificada como de importância
      Extremamente Alta.

   4. Em relação ao MÉIO SOCIOECONÔMICO o aspecto mais relevante são as
      comunidades rurais que se assentam dentro da AID do empreendimento,
      parte das quais terão população remanejada quando da implantação do
      Arco Viário.


As Figuras a seguir ilustram a travessia do Arco Viário pelas principais áreas com
proteção legal identificadas dentro da AID do empreendimento.


                              RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 32
F I GU R A 1 3 – UN I DA D E S D E CO N S E R V AÇ ÃO C OM I N TE R A Ç Ã O C OM O P R O JE TO




                                 RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 33
F I GU R A 1 4 – TR A V E S S I A DO A R C O P E LA Á R E A D E P R O TE Ç Ã O D O S M A NA N CI A IS E
P E LA A P A A LD EI A - B EB E R IB E




                              RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 34
F I GU R A 1 5 – TR A V E S SI A DO A R C O P O R Á R E A S P R I OR I TÁ R I A S P A RA C ON S E R V AÇ Ã O




                                 RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 35
ENTENDENDO O DIAGNÓSTICO COM FOCO NAS UNIDADES MUNICIPAIS

A travessia do Arco Viário por cada um dos municípios afetados também ajuda na
compreensão dos efeitos que se terão no uso do solo e nas diretrizes de
planejamento que poderão ser revistas. As Figuras a seguir ilustram esta travessia e
os aspectos mais relevantes identificados no diagnóstico para cada Município.

Município do Cabo de Santo Agostinho
                                Percurso do Arco: 5km (6,46%)
                                O Município do Cabo de Santo Agostinho se verá pouco
                                afetado territorialmente pela implantação do Arco
                                Viário, pois a intervenção estará restrita a setor nordeste
                                do município. Apenas duas comunidades foram
                                cadastradas, sendo o foco principal do diagnóstico os
                                recursos hídricos e o Patrimônio Cultural. Neste
                                município o Arco interage com a zona de amortecimento
                                da UC Mata de Contra Açude.

Município de Jaboatão dos Guararapes
                                Percurso do Arco: 8,1km (10,47%)
                                A intervenção do Arco em Jaboatão será realizada na
                                esquina sudoeste do município. Esta intervenção
                                intersectará os acessos que desde a sede são feitos para
                                as comunidades rurais assentadas neste setor. Como
                                pontos relevantes do diagnóstico nesta região destaca-
                                se a interação com as zonas de amortecimento da UC do
                                Engenho Salgadinho e Matas do Sistema Gurjaú, além do
                                cruzamento de uma série de riachos que alimentam o
                                Sistema Gurjaú.

Município de Moreno
                                Percurso do Arco: 14m (18,10%)
                                O terceiro maior percurso do Arco estará inserido em
                                Moreno, que será afetado territorialmente de sul a norte
                                no quadrante leste do município. O diagnóstico
                                encontrou como relevante a parte social com dois
                                grandes assentamentos de Reforma Agrária que ficarão
                                bipartidos pela rodovia. Das 37 comunidades
                                cadastradas para todo o Arco, 12 se localizam no
                                território de Moreno. Em Moreno o Arco tem interação
                                com as zonas de amortecimento das UC Mata do
                                Caraúna e Mata do Eng. Moreninho, além do
                                cruzamento do Rio Jaboatão e da BR-232.




                           RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 36
Município de São Lourenço da Mata
                                     Percurso do Arco: 16km (20,69%)
                                     O Arco divide de forma equidistante o município de
                                     São Lourenço da Mata no sentido sul-norte. Neste
                                     município os aspectos importantes do diagnóstico
                                     incluíram a aproximação do traçado no Engenho
                                     Covas, de importante valor patrimonial, a
                                     aproximação do traçado a Nossa Senhora da Luz e
                                     a interação do Arco com as zonas de
                                     amortecimento das UC Mata de Tapacurá e Mata
                                     do Engenho Tapacurá. Verificam-se ainda
                                     cruzamentos importantes sobre os Rios Tapacurá e
                                     Goitá e sobre a adutora de Tapacurá.
Município de Paudalho
                                     Percurso do Arco: 12km (15,52%)
                                     Paudalho será intersectado pelo lado leste do
                                     município, sempre margeando o Rio Capibaribe
                                     pelo lado direito. Como pontos notáveis neste
                                     setor verificam-se os cruzamentos sobre a BR-408,
                                     PE-005, e Rio Capibaribe. Igualmente em Paudalho
                                     o Arco adentra na APA Aldeia-Beberibe e inicia o
                                     seu percurso onde termina afetando áreas com
                                     vegetação nativa de mata Atlântica. Destaca-se
                                     também neste setor a aproximação ao povoado de
                                     Pirassirica de relevante valor Cultural e ao núcleo
                                     populacional de Chã de Cruz o qual divide-se entre
                                     Paudalho e Abreu e Lima.
Município de Abreu e Lima
                                     Percurso do Arco: 4,3km (5,56%)
                                     Embora o percurso do Arco por Abreu e Lima seja o
                                     menor, ambientalmente é o segmento que
                                     apresenta a maior riqueza ambiental, representada
                                     pelo enorme fragmento de Mata Atlântica do
                                     CIMNC. O Arco margeará a estrada existente,
                                     “mordendo”     a     borda   da     mata    onde
                                     inevitavelmente será verificada supressão de
                                     vegetação.

                                     Territorialmente o Arco dividirá o município,
                                     prevendo um cruzamento sobre a PE-027. A
                                     travessia por Chã de Cruz também foi considerada
                                     como ponto relevante do diagnóstico.




                            RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 37
Município de Igarassu
                                  Percurso do Arco: 17,91km (23,16%)
                                  O percurso por Igarassu representa a maior
                                  extensão total do Arco. Neste setor o diagnóstico é
                                  caracterizado por uma topografia tabular com
                                  vertentes íngremes de matas muito preservadas
                                  pela Usina São José, com destaque para a UC Mata
                                  desta mesma usina, que será tangenciada pelo Arco.
                                  Destaca-se também a presença de comunidades
                                  como o assentamento Pitanga I que serão afetadas
                                  pelo traçado.




ENTENDENDO O DIAGNÓSTICO COM FOCO NO USO DO SOLO E N A
COBERTU RA VEGETA L

O Arco Viário se insere nos domínios      superiores a 100 hectares, figurando
da floresta Atlântica da qual resta em    36,9% da área total. Em contraposição,
torno de 5% de sua cobertura original     pequenas áreas de mata com menos de
(Coimbra-Filho & Câmara, 1996), valor     10 hectares retratam 72% do número
este que felizmente é menor dentro da     total de fragmentos cadastrados no
faixa de 10km definida como AII do        estudo, totalizando apenas 10,9% da
Empreendimento.                           área total florestada.

Com efeito, as análises de imagens de     Esta pulverização de remanescentes
satélite   efetuadas    pela   equipe,    florestais, isolados entre canaviais e
determinaram que remanescem em            sem nenhuma conectividade, é um
torno de 156 fragmentos de vegetação      indicador do grau de alteração da
nativa que totalizam uma área de 2.570    cobertura vegetal, com rebatimento
hectares, o que representa apenas 3,6%    direto na fauna associada.
da AII.
                                          As Figuras a seguir mostram a relação
Em    termos     do     tamanho     dos   de fragmentos identificados na AII entre
fragmentos, identificou-se que apenas 4   cada um dos municípios atravessados e
deles   (2,6%)     apresentam     áreas   bem como o tamanho dos fragmentos.




                          RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 38
F I GU R A 1 6 - R E MA N E SC E N TE D E Á R E A F LO R E S TA D A D E N TR O D A AI I




                                                                                                                                                                                      32,4%
35,0%


30,0%




                                                                                                                                                           24,1%
                                                                                    23,7%




                                                                                                                   21,8%
25,0%




                                                                                                                           20,2%




                                                                                                                                                   19,9%




                                                                                                                                                                             18,6%
20,0%


15,0%




                                                                                            10,3%
                                                                 7,7%
10,0%




                                                                         4,6%
                                        4,5%

                                               4,3%
                        4,2%
              3,8%




 5,0%


 0,0%
               Cabo                    Jaboatão                  Moreno          São Lourenço                    Paudalho                  Abreu e Lima                 Igarassu

                                               N° TOTAL DE FRAGMENTOS NA AII                                ÁREA TOTAL DOS FRAGMENTOS




        F I GU R A 1 7 - D I S TR I BU IÇ Ã O                               DO   R E M AN E S C ENTE                          DE ÁREA                         F LO R E S TA D A               POR
        TA M A N HO D O S F R A GM EN TO S




                                                                                                                                                                     72,4%
 80,0%

 70,0%

 60,0%

 50,0%
                               36,9%




 40,0%
                                                                 22,9%




 30,0%
                                                                                                    18,2%




                                                                                                                                   11,5%


                                                                                                                                           11,1%




                                                                                                                                                                                     10,9%
 20,0%
                                                                                    7,7%
                                                        5,8%
                     2,6%




 10,0%

  0,0%
                     >100 ha                          50 < ha < 100               25 < ha < 50                              10 < ha < 25                                     < 10

                                                          N° DE FRAGMENTOS NO CRITÉRIO                         ÁREA TOTAL NO CRITÉRIO




Em relação ao USO DO SOLO NA AID,                                                           incluindo sítios, granjas, assentamentos
este está condicionado pela ambiência                                                       de reforma agrária, fazendas e
rural do traçado, aonde podem ser                                                           engenhos; áreas ocupadas com
observadas diversas tipologias de uso                                                       remanescentes da Mata Atlântica ou
tais         como:         assentamentos                                                    com cobertura vegetal em regeneração;
populacionais (vila, bairro rural,                                                          e infraestruturas físicas. Na Figura e no
povoado/vilarejo       e      condomínio                                                    Quadro a seguir foram exemplificadas
residencial); áreas exploradas com                                                          as principais tipologias de uso que se
agricultura (monocultura, policultura,                                                      verificam     dentro     da     AID    do
silvicultura) ou pecuária, secundadas, ou                                                   empreendimento.
não, por lazer de segunda residência,



                                                               RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 39
F I GU R A 1 8 – D I S TR IB UI Ç ÃO   P E R C E N TU A L   DO   USO   DO   S O LO   NA   AID   DO
    E M P R E E ND IM E N TO




Q U AD R O 8 – TI P O LO GI A S D E U SO D O S O LO V E R I F I CA D A S DE N TR O D A A ID D O
E M P R E E ND IM E N TO

            FISIONOMIA                                               DESCRIÇÃO

                                            Áreas tabulares no TRECHO 03 ou mamelonares nos
                                            TRECHOS 01 e 02, cultivadas com cana-de-açúcar
                                            (Saccharum officinarum L.). Especialmente no TRECHO 03
                                            este tipo de cultivo se dá em uma extensa área sem que
                                            se verifique nenhum tipo de vegetação diferente em
                                            setores intermediários, apenas nas bordas do tabuleiro.

                                            Segundo uso do solo elaborado, este tipo de cobertura
                                            vegetal representa o 59% da AID.

                                            Áreas mamelonares no TRECHO SUL (01), cultivadas com
                                            cana-de-açúcar (Saccharum officinarum L.), com
                                            frequentes afloramentos e matações de rocha em
                                            superfície, criando um ecossistema diferenciado ao
                                            canavial stricto sensu em termos de fauna associada.




                                            Áreas de cultivos de subsistência efetuas nos
                                            assentamentos rurais, que se verifica tanto no relevo
                                            tabular como mamelonar. Este tipo de cobertura vegetal
                                            geralmente se apresenta atrelada a pequenos sítios e
                                            presença de árvores exóticas frutíferas.




                                RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 40
FISIONOMIA                                 DESCRIÇÃO

                     Sítios e Pomares. Esta cobertura vegetal representada
                     pela presença de mangueiras (Mangifera indica L.),
                     cajueiros (Anacardium occidentale L.), “fruta-pãozeiros”
                     (Artocarpus altilis (Parkinson) Forsberg), “jaqueiras”
                     (Artocarpus heterophyllus Lam.), e outras fruteiras
                     comuns na região. Estes sítios são remanescentes de
                     pomares em torno de moradias dos antigos engenhos de
                     cana.

                     Fundos de talvegues, áreas baixas úmidas, várzeas
                     alagadas ou alagáveis onde se desenvolve uma
                     vegetação típica de ambientes adaptáveis às condições
                     de umidade do terreno, resguardando também uma
                     fauna típica destes ambientes.




                     Vegetação arbustiva ou Formação Florestal em Estágio
                     Inicial de Regeneração: Esta formação apresenta uma
                     fisionomia herbáceo-arbustiva de porte baixo. Várias
                     denominações são usadas regionalmente para este
                     estágio de regeneração, quais sejam: capoeira rala,
                     capoeira aberta, capoeirinha, matagal.

                     Observou-se este tipo de fisionomia principalmente no
                     TRECHO 01.


                     Formação Florestal em Estágio Médio de Regeneração
                     localizada em topo de morro e mergulhada em cultivos
                     de cana-de-açúcar. Apresenta uma fisionomia arbórea
                     e/ou arbustiva predominando sobre a herbácea. A
                     diversidade biológica é tanto mais complexa quanto mais
                     avançada o estágio de sucessão, maior for o tamanho do
                     fragmento e menor o isolamento.


                     Formação Florestal em Estágio Médio de Regeneração
                     localizada em talvegue, mas não necessariamente
                     configurando uma mata ciliar, neste caso a
                     conectividades dos fragmentos é favorecida pela
                     topografia e pela maior disponibilidade d’água.
                     Apresenta uma fisionomia arbórea e ou arbustiva
                     predominando sobre a herbácea. Este tipo de fisionomia
                     observa-se com frequência no TRECHO 01 e ainda no


             RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 41
FISIONOMIA                                   DESCRIÇÃO
                                  TRECHO 02.

                                  Formação florestal densa ou em Estágio Avançado de
                                  Regeneração verificada em fragmentos maciços
                                  recobrindo vertentes íngremes. Apresenta uma
                                  fisionomia arbórea dominante sobre as demais,
                                  formando um dossel fechado e relativamente uniforme,
                                  as árvores em algumas localidades atingem alturas
                                  superiores a 25 metros. Esta fisionomia se observa
                                  exclusivamente no tabuleiro do TRECHO 03 em terras da
                                  Usina São José.



                                  Por hierarquia e proteção legal colocasse a mata ciliar
                                  nesta posição no Quadro, embora na AID seja na maioria
                                  dos casos inexistente ou restrita a delgados cordões de
                                  vegetação como no caso da foto no Rio Várzea do Una.
                                  Nos únicos casos em que se verificou uma mata ciliar
                                  maciça que ocupa toda a APP, foram nos talvegues do
                                  TRECHO 03 nos rios Utinga, Bonança, dentre outros.


                                  Formação florestal densa ou em Estágio Avançado de
                                  Regeneração verificada em fragmentos maciços de mais
                                  de 100 hectares em topografia mista.

                                  Este caso está restrito à travessia da Mata de CIMNC em
                                  Abreu e Lima.




O MEIO FÍSICO E SUA FUNÇÃO PRESERVADORA DA VIDA

O MEIO FÍSICO é uma das dimensões
do meio ambiente que estuda tudo o
que não tem vida como rochas, solos,
rios, relevo e topografia dentre
outros aspectos, mas que em
contraposição,     condiciona      a
supervivência dos organismos que
sim tem vida, como animais e plantas.
No caso do ARCO VIÁRIO duas


                          RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 42
condições principais determinam as condições físicas do ambiente que é
atravessado:

         Sua localização na zona da Mata onde o clima joga papel importante;

         Sua inserção em um contexto geológico que determina o modelado do
         relevo ao longo do traçado.

F I GU R A 1 9 – GE O LO GI A E R E GIM E D E P RE C IP I TAÇ Ã O N A A I I DO A R CO V I Á R IO




Com efeito, a zona da mata é a região
do Estado de Pernambuco que
apresenta     o    maior    REGIME
PLUVIOMÉTRICO com médias anuais
que superam em alguns pontos os
2.000mm por ano e ficam em média em
torno de 1.70mm ano.
Esta disponibilidade hídrica torna esta
região de extrema importância, ao
ponto, que dele depende atualmente a                      F O TO 2 - N A S C E N T E   DI FUS A NO   TRECHO SU L   DO
                                                          ARC O VIÁRI O
disponibilidade de água potável de
                                                          Esta abundância hídrica que se
grande parte da RMR e dependerá
                                                          manifesta em superfície, mas também
ainda mais no futuro.

                                     RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 43
no ambiente subterrâneo, modelou o                                   água de chuva na espessa camada de
relevo característico hoje atravessado                               solo que caracteriza esta formação, e
pelo Arco Viário.                                                    que atua como uma esponja na
Este relevo característico da AID foi                                retenção de água.
modelado em dois conjuntos geológicos                                Em TE RMO S HID RO G EO LÓ G IC O S este
que podem ser resumidos da seguinte                                  acúmulo de água no solo é considerado
forma:     Embasamento Cristalino,                                   como um aquífero superficial. Nos
Sedimentos Terciários associados ao                                  trabalhos de campo observou-se que
Grupo Barreiras.                                                     este aquífero é intensamente explorado
                                                                     pelas comunidades locais, constituindo-
                                                                     se na fonte de água para todos os usos,
                                                                     no entanto, as captações na maior parte
                                                                     dos casos estavam sem proteção e
                                                                     propensos à contaminação por agentes
                                                                     externos.



F O TO 3 – M A T A C Õ E S D E R O C H A E M S U P E R F Í C I E ,
MUITO COMUN S NO      TRECHO SUL P RINCIPAL MENTE

No primeiro caso, o Embasamento
Cristalino, está associado a uma
formação rochosa e a um relevo
colinoso,     também      denominado
mamelonar ou “mar de morros” como
também é referido em alguns estudos.
Este tipo de formação acompanha o
Arco nos Trechos Sul e Oeste, e o                                    F O TO 4 – C A C I M B A D O E N G E N H O C O E P E N O
                                                                     TRECHO OESTE : FONTE DE Á GUA P AR A DIVERSAS
rebatimento no projeto está nos                                      C OMUNIDADES

seguintes pontos:          Uma alta
movimentação de terra requerida para                                 Ao longo do traçado do Arco foram
efeitos do “nivelamento” da estrada;                                 identificadas 14 cacimbas/nascentes que
                                                                     serão afetadas pelo empreendimento.
A necessidade de utilização de
explosivos para o desmonte dos                                       Na maior parte dos casos, este impacto
frequentes afloramentos rochosos que                                 apenas afetará o abastecimento de
se observam;        A ocorrência de                                  água das comunidades, mas não o
                                                                     recurso hídrico.
inúmeros pontos de surgência de água,
nascentes, olhos d’água ou similares,                                A segunda unidade geológica cortada
que se formam graças ao acúmulo de                                   pelo Arco corresponde aos Sedimentos

                                             RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 44
RIMA Arco Viário RMR
RIMA Arco Viário RMR
RIMA Arco Viário RMR
RIMA Arco Viário RMR
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  • 1. Abreu Igarassu e lima Paudalho São Lourenço da Mata Moreno Jaboatão dos Guararapes Cabo de Santo Agostinho RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL - RIMA ARCO VIÁRIO DA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE
  • 3. RIMA RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL - RIMA ARCO VIÁRIO DA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE
  • 4. SUMÁRIO CONTEXTO E JUST IFICAT IVA DO EMPREENDIME NTO .......................... 06 CONCEPÇÃO E ALTERNATIVAS DO EMPREE NDIME NTO ...................... 10 CONFORMID ADE JUR Í DICA ......................................................................... 16 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREE NDIME NTO ............................................. 17 DIAGNÓSTICO AMBIENT AL ............................................................................ 28 AVALIAÇÃO DE IM PACTO AMBIENT AL ....................................................... 72 MIT IGAÇÃO, COMPE NSAÇÃO E PROGRAMAS AMBIE NTAIS ............... 88 CONCL USÕES ..................................................................................................... 94 RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 1
  • 5. Havia décadas que na RMR não se forma clara, objetiva e com linguagem viabilizava a abertura de um novo eixo acessível, todos os pormenores do rodoviário do porte e abrangência do empreendimento, de tal forma a denominado ARCO VIÁRIO DA REGIÃO democratizar as informações e permitir METROPOLITANA DO RECIFE. Um eixo a participação e opinião de todos os estruturador-integrador de 77,31 km de interessados. comprimento que se inicia na rotatória Maiores informações podem ser da BR-101 sul nas proximidades do consultadas no EIA, conformado por hospital Dom Helder Câmara, e percorre 1500 páginas distribuídas em três (3) de sul a norte terras dos municípios do volumes. Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, São Lourenço da A proposta deste empreendimento que Mata, Paudalho, Abreu e Lima e oficialmente se denomina como ARCO Igarassu, até entroncar na BR-101 norte VIÁRIO DA REGIÃO METROPOLITANA neste mesmo município, nas imediações DO RECIFE tem como base legal a Lei n° da fábrica de cervejas NOBEL. 11.079/2004, que institui as normas gerais para licitação e contratação de Por determinação da CPRH, tornou-se Parceria Público-Privada. necessário a elaboração de um ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL - EIA/RIMA - De forma concreta o Arco Viário está exigido para empreendimentos que sendo proposto em SISTEMA DE potencialmente possam comprometer a CONCESSÃO PÚBLICA, onde o poder qualidade do meio ambiente. concedente é o Governo do Estado de Pernambuco por meio do COMITÊ Uma parte desse estudo corresponde GESTOR DO PROGRAMA DE PARCERIAS ao denominado RELATÓRIO DE PÚBLICO-PRIVADAS – CGPE, e a IMPACTO AMBIENTAL–RIMA, um concessionária é um consórcio documento que visa apresentar de composto pelas empresas ODEBRECHT RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 2
  • 6. TRANSPORT PARTICIPAÇÕES S.A, avaliação do Nível de Serviço prestado à INVEPAR e QUEIROZ GALVÃO população sendo realizada pelo Poder CONSTRUÇÃO. Público, por meio de um verificador independente. A regulamentação da concessão cabe à Agência Nacional de Transportes O Estudo de Impacto Ambiental Terrestres (ANTT) em nível Federal e à EIA/RIMA foi elaborado pela empresa Agência de Regulação de Pernambuco – MORAES & ALBUQUERQUE, enquanto ARPE em nível Estadual. que o representante do Consórcio Responsável e que configura o A Concessão se estenderá por um Empreendedor do projeto, foi a período de 30 anos ao cabo do qual empresa ODEBRECHT TRANSPORT todas as benfeitorias passarão a ser de PARTICIPAÇÕES S.A. As informações responsabilidade do estado. Durante a dos responsáveis pelo estudo se operação a gestão será efetuada sob a apresentam a seguir: ótica do ente privado, porém, com Empreendedor Consultoria ODEBRECHT TRANSPORT PARTICIPAÇÕES S.A MORAES & ALBUQUERQUE ADVOGADOS E CONSULTORES HOLDINGS DE INSTITUIÇÕES NÃO CONSULTORIA ESPECIALIZADA NAS ÁREAS FINANCEIRAS JURÍDICA E AMBIENTAL 55 81 3464-3311 55 81 3222-2802 10.143.462/0001-11 05.942.843/0001-20 AV DAS NAÇÕES UNIDAS, Nº 4.777 – 5º ANDAR, RUA JOSÉ DE ALENCAR, Nº 916, ALA A, EDIFÍCIO VILLA-LOBOS, ALTO DE EMPRESARIAL ILHA DO LEITE, 5º ANDAR, ILHA PINHEIROS, SÃO PAULO – SP BRASIL DO LEITE, RECIFE – PE – BRASIL CEP: 05.477-000 CEP: 50.070-030 DANIELLA CYSNEIROS D’AROLLA PEDROSA UMBELINA DE CÁSSIA ALBUQUERQUE dcysneiros@odebrecht.com MORAES umbelina@moraesealbuquerque.adv.br O ESTUDO AMBIENTAL FOI ELABORADO NO PERÍODO ENTRE OUTUBRO DE 2011 E AGOSTO DE 2012 POR UMA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR COMPOSTA POR MAIS DE 30 TÉCNICOS E AUXILIARES OS QUAIS SE RELACIONAM NA SEQUÊNCIA: RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 3
  • 7. EQUIPE CHAVE UMBELINA DE CÁSSIA ALBUQUERQUE MARIA ELIANE QUEIROGA LUIZ AUGUSTO DE OLIVEIRA MORAES BRYON MACHADO Coordenação Geral Coordenação Técnica Coordenação Logística Parecer Jurídico Planos Co-Localizados Administrador Advogada Arquiteta – Urbanista CRA/PE 7241 OAB/PE 17.675 CREA 6465-D CTF: 5.481.113 CTF: 2.848.121 CTF: 20.2495 HÉCTOR ÍVAN DÍAZ GONZÁLEZ GUSTAVO SOBRAL DA SILVA ANDRÉ FELIPE SALES Assessoria Geral Cartografia Meio Físico CTF: 225.089 Engenheiro de Pesca Recursos Hídricos Superficiais CREA 037.822-D/PE Engenheiro Químico CTF: 791.040 CRQ 01.303.986 CTF: 718.027 JOSÉ GEILSON ALVES DEMÉTRIO MARCÍLIO AUGUSTO DUQUE ARTUR GALILEU DE MIRANDA Meio Físico PACHECO COELHO Hidrogeologia Meio Físico Meio Biótico – Fauna Geólogo Geologia / Geomorfologia / Solos Avifauna CREA/PE 24.987 Geólogo Biólogo CTF: 350.810 CREA 14.132-D CRBio 2.774-5 CTF: 525.011 CTF: 42.263 DEOCLÉCIO DE QUEIROZ GUERRA MARCELO GOMES DE LIMA ALBÉRICO QUEIROZ FILHO Meio Biótico – Fauna SALGUEIRO DE SOUZA Meio Biótico – Fauna Herpetofauna Meio Biótico – Fauna Mamíferos Terrestres Biólogo Quirópteros Biólogo CRBio 46.086/05-D Biólogo CRBio 02.619-5 CTF: 490.933 CRBio 77.734/05-D CTF: 468.034 CTF: 2.122.675 SÉRGIO ALBUQUERQUE DE SOUSA ANTÔNIO TRAVASSOS DE JOÃO ALBERTO GOMINHO M. Meio Biótico MORAES JÚNIOR DE SÁ Biota Aquática Meio Biótico Meio Biótico – Flora Engenheiro de Pesca Biota Aquática Fitossociologia CREA 30.439-PE Biólogo Engenheiro Florestal CTF: 297.747 CRBio 11.980/05-D CREA 1.040-D/PI CTF: 547.107 CTF: 22.462 MARCONDES ALBUQUERQUE DE AUGUSTO CESAR DE MARLENE MARIA DA SILVA OLIVEIRA ALBUQUERQUE MORAES Meio Socioeconômico Meio Biótico – Flora Meio Socioeconômico Levantamento AII – Uso do Solo Florística Coordenação da Equipe Geógrafa Biólogo CTF: 4.409.109 CREA 5.979/81 CRBio 27.377/05-D CTF: 221.208 CTF: 245.968 MARIA ALICE DOMINGUES MAIA E MARCOS ANTÔNIO GOMES DE VELEDA CHRISTINA LUCENA SILVA MATTOS DE ALBUQUERQUE DE ALBUQUERQUE Meio Socioeconômico Arqueologia Arqueologia Levantamento AII – Uso do Solo Coordenação da Equipe Coordenação da Equipe Assistente Social Arqueólogo Arqueólogo CRESS 2.941 SAB 12 SAB 237 CTF: 1.997.477 CTF: 516.200 CTF: 516.194 RÚBIA NOGUEIRA DE ANDRADE MARIA ELEONÔRA DA GAMA GEORGE FÉLIX CABRAL DE Arqueologia GUERRA CURADO SOUZA Levantamento de Campo Arqueologia Arqueologia Arqueóloga Levantamento de Campo Levantamento de Campo SAB 537 Arqueóloga Historiador CTF: 2.115.655 SAB 283 ANPUH 16.683 CTF: 2.116.167 CTF: 2.052.655 RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 4
  • 8. EQUIPE AUXILIAR DE CAMPO ALDIR VIEIRA SANTOS JÚNIOR DEIVIDE BENICIO SOARES SÉRGIO CATUNDA MARCELINO Auxiliar Graduado – Meio Biótico Geógrafo – Coordenador de Biota Aquática - Ictiofauna Biólogo – CRBio 59.730/05-D Levantamento Eng. De Pesca - CREA-PE 30.659-D de Campo nas Comunidades ALEXANDRE DE JESUS RODRIGUES MALTA Identidade: 6.066.870 – SDS/PE AURELIANO DE VILELA CALADO NETO Auxiliar Graduado – Meio Biótico Biota Aquática - Ictiofauna Biólogo – CRBio 59.448/05-D NATASHA PEDROSA PINHEIRO Eng. De Pesca - CREA-PE 13.537-D Auxiliar de Levantamento de Campo ELIZARDO BATISTA F. LISBOA nas Comunidades BRUNO DOURADO FERNANDES DA Auxiliar Graduado – Meio Biótico Identidade: 5.930.046 – SDS/PE COSTA Biólogo – Identidade: 7.336.025 – SDS/PE Biota Aquática – Macrófitas Aquáticas SILVIA CARLA GOMES DA SILVA Biólogo - CRBio 36.22 HERBERT LEONARDO N. PINHEIRO Auxiliar de Levantamento de Campo Auxiliar Graduado – Meio Biótico nas Comunidades MÁRIO FERREIRA DA SILVA Biólogo – Identidade: 5.185.760 – SSP/PE Identidade: 3.424.233 – SSP/PE Auxiliar Taxidermista – Meio Biótico Identidade: 743.332 – SSP/PE IGOR TADZIO ARAÚJO MATIAS JOSINALDO ALVES DA SILVA Auxiliar Graduado – Meio Biótico Flora Terrestre - Florística Biólogo – CRBio 77.910/05-D Biólogo – CRBio 77.332/05 RAFAEL SALES BANDEIRA Auxiliar Graduado – Meio Biótico Biólogo – CRBio 77.436/05-D X EQUIPE DE APOIO LOGÍSTICO JOSÉ FÉLIX DE LIRA JÚNIOR GILBERTO MANOEL DE BARROS JÚNIOR JOSENILSON JOSÉ DE MELO Topógrafo Motorista Segurança Identidade: 4.943.455 – SSP/PE Identidade: 5.202.016 – SSP/PE Identidade: 6.221.858-SSP/PE MANOEL FÉLIX DE BRITO JORGE JOSÉ ALEXANDRE F. SILVA Motorista Motorista Identidade: 1.363.324-SSP/PE Identidade: 3.134.197-SSP/PE RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 5
  • 9. CONTEXTO E JUSTIFICATIVA DO EMPREENDIMENTO VIÁRIO COMO JUSTIFICAR UM EMPREENDIMENTO COMO O ARCO VIÁRIO ? Pelos estudos de tráfego? Pelos graves temporal, que embasa a proposição do problemas de mobilidade que enfrenta empreendimento, fica mais claro a RMR? Pela necessidade de interligação analisando os pontos a seguir. entre Polos de Desenvolvimento? Pela Na RMR o deslocamento entre a necessidade de desenvolver o Oeste região Norte e Sul é realizado, Metropolitano? Pela proximidade da principalmente, pela BR-101, Copa do Mundo de 2014? Pela obsoleta passando por caóticos trechos rede viária que se apresenta como um urbanos de vários municípios; empecilho para o crescimento da RMR? Essa rodovia, entre os km 50 e 79, Na proposta do Arco se incorporam um aproximadamente, detém um dos pouco de todos estes aspectos, pois a mais perigosos trechos viários do justificativa para implantação de país, que entre 2007 e 2011 causou a macroprojetos de infraestrutura parte morte de 490 pessoas e deixou mais da própria essência do interesse de 1500 feridos graves. público, entendido como um “bem Q U AD R O 01 – REGI STR OS DE geral” que favorece o coletivo e que se ACIDENTALIDADE NA B R - 10 1 / P E traduz em qualidade de vida e ANO N° DE N° DE FERIDOS N° DE benefícios para uma grande parcela da ACIDENTES GRAVES ÓBITOS comunidade. Isso é o Arco. Sua 2007 2.088 299 84 2008 2.281 324 102 proposição está plenamente justificada 2009 2.701 351 97 e longe de ser uma iniciativa 2010 3.237 348 126 “oportunista” da conjuntura favorável 2011 3.112 251 81 TOTAL 13.419 1.573 490 que existe atualmente em Pernambuco, Fonte: SRPRF/PE - BR 101 trecho km 0,0 ao km 213,2 pois a concepção embrionária do empreendimento data de há mais de 30 Além destas questões, tem ainda a anos, segundo documentos consultados deficiência das estradas, que em da FIDEM. Pernambuco é de 47,6% e no Brasil de 57,4%, em situação regular, ruim ou É claro que o projeto encontra hoje sua péssima. Contam, também, com viabilidade nessa efervescência de problemas com a sinalização, estado positivismo, onde o estado e, deficiente do pavimento e especialmente, a RMR, vivenciam uma predominância de pistas simples de situação de privilégio econômico. Esse mão dupla. Estudos técnicos estimam contexto de inserção regional e que o Brasil precise de R$ 63 bilhões RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 6
  • 10. para corrigir estas falhas e de R$ 200 um elemento a mais dentro de uma bilhões para dotar o país de uma malha proposta regional de desenvolvimento viária de boa qualidade. Estas questões e mobilidade para a RMR. têm rebatimentos diretos nos bolsos F I GU R A 0 1 – A R TI C U LA ÇÃ O D O A R C O C OM dos cidadãos. Do ponto de vista O S P O LO S D E D E S E N V O LV IM E N TO E C OM econômico é calculado um acréscimo de O S P R I NC I P A I S AC E S SO S À R M R . 13% nos custos de fretes no transporte de cargas. Do ponto de vista socioeconômico, os gastos com acidentes e vítimas superam os investimentos federais em rodovias que nos últimos nove anos, foram de R$ 9,8 bilhões, 5% dos R$200 bilhões necessários para o país. Por outro lado, com o Arco consolida-se a criação de uma nova zona de desenvolvimento – o oeste metropolitano - na qual o Arco Viário Metropolitano se constitui em um eixo articulador que favorece expansões produtivas para Jaboatão dos Guararapes, Vitória de Santo Antão, Glória do Goitá e Moreno, estimulando novas e crescentes convergências de empresas para os Polos de desenvolvimento do Norte (Goiana), Sul (Suape) e Oeste (Vitória de Santo O Arco se insere na verdade em um Antão). contexto econômico e de Embora sua grande abrangência e a planejamento, onde uma série de estreita relação que existe entre Programas, Planos e Projetos (PPPs) transporte e desenvolvimento, deve-se estão sendo propostos por diversos deixar claro que o Arco Viário por si só atores, em conjunto. Espera-se que não promoverá o desenvolvimento da possam alicerçar o caminho para o tão RMR, nem solucionará os problemas da desejado desenvolvimento sustentável. mesma. Nesse sentido o Arco é apenas RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 7
  • 11. COMO SE INSERE O ARCO NESTE CONTEXTO DE PPPs ? Ao longo do estudo foi realizado um públicas (9%) e de algumas diretrizes levantamento exaustivo destes PPPs, perseguidas e reforçadas pelo tendo sido analisados 42 deles divididos planejamento nacional e estadual (19%) em sete categorias conforme exibido na com estímulo para infraestrutura viária. Figura 02. Os PPPs mostram que com a Encontra-se base, portanto, para o implantação do Arco Metropolitano pretendido desenvolvimento, será aberta uma nova conformação principalmente diante da realização da espacial para a região, possibilitando Copa 2014, consolidação de novo Polo uma reconfiguração da área, de Desenvolvimento em Goiana, sua principalmente no entorno do projeto articulação com o sul e o oeste proposto. O predomínio de PPPs metropolitano e a melhoria da voltados para infraestrutura e mobilidade, como aspectos importantes mobilidade (31%), comprova que o para a qualidade de vida e consolidação projeto é decorrente das políticas das políticas econômicas para a região. F I GU R A 2 . D I S TR IB U IÇ Ã O DE P LA N O S , P R O GR A M AS E P R O JE TO S E M A N D AM E N TO N A RM R P O R TIP O LO GI A DE Á R E A D E A TU A Ç ÃO . A conjuntura que se observa e na qual infraestrutura e na saúde pública. Com se insere o Arco Viário, deixa clara a efeito, o desenvolvimento neste setor é preocupação pelo investimento em um componente vital no estímulo ao infraestrutura como único caminho para crescimento econômico de um país, o desenvolvimento do estado e da pois melhora a produtividade de uma qualidade de vida da população que nação que consequentemente, torna as nele habita. empresas mais competitivas e dá novo impulso à economia da região. A O exemplo de países que conciliaram o infraestrutura por si só não apenas sucesso econômico com a qualidade de melhora a eficiência na produção, no vida da sua população mostra que a transporte e nas comunicações, como força de uma Nação está na RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 8
  • 12. também ajuda a fornecer incentivos É isso o que se espera que aconteça econômicos aos participantes dos com o Arco Viário, e deste ponto de setores público e privado. Além de dar vista a proposição do empreendimento acessibilidade à região para moldar as é mais do que justificável, é altamente decisões de investimentos de empresas necessária. nacionais e se tornarem mais atraente para investidores estrangeiros. F O TO 1 - I M P L A N T A Ç Ã O DA RODOVIA E XPRE SS W AY NO CA BO DE SANTO A GO STINHO: PERNA MBUC O NO CA MINHO DA RECUPERA ÇÃ O DO TE MPO PERDIDO N A M ODERNIZAÇ ÃO D A S UA IN FRAE STRU TUR A. RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 9
  • 13. CONCEPÇÃO E ALTERNATIVAS DO EMPREENDIMENTO O QUE VEM A SER O ARCO VIÁRIO DA RMR ? QUAL A SUA CARACTERIZAÇÃO ? O ARCO VIÁRIO DA RMR corresponde a Pontes sobre os rios Gurjaú, uma ligação viária expressa de 77,31km Jaboatão, Capibaribe, Tapacurá, tangenciando o limite oeste da RMR e, Goitá e sobre riachos menores; interligando a BR-101 sul no município Travessias elevadas sobre linhas do Cabo de Santo Agostinho com a BR- férreas, passagens inferiores de 101 norte no município de Igarassu. transposição, adutora de Tapacurá, gasodutos, e outras obras especiais As obras inclusas no pedido de descritas no projeto de engenharia; licenciamento abrangem: Áreas de empréstimos e bota foras O trecho rodoviário completo de relacionadas no projeto de 77,31km pavimentado em concreto engenharia; asfáltico e faixa dupla na sua Canteiro (s) de Obra(s). concepção integral; Interseções elevadas sobre as Para efeitos de planejamento rodovias BR-101 sul, BR-232, BR-408, construtivo, o Arco Viário foi PE-005, PE-27 e BR-101 norte; segmentado em três (3) trechos: RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 10
  • 14. Trecho Sul - km 0+000 (incluso (exceto interseção da BR-408) – interseção BR-101 sul) ao km 24+280 Comprimento de 20,2km; (incluso a interseção da BR-232) – Trecho Norte - km 44+480 (incluso Comprimento de 24,28km; interseção da BR-408) ao km 77+315 Trecho Oeste - km 24+280 (exceto (incluso interseção BR-101 norte) – interseção da BR-232) ao km 44+480; Comprimento de 32,835km. F I GU R A 0 3 – LO C A LIZ AÇ Ã O D O A R C O V I Á R IO E M R E LA Ç ÃO À R M R E D I V IS Ã O PO R TR E C H OS RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 11
  • 15. COMO SE CHEGOU A ESSA PROPOSTA? QUAIS FORAM OS CRITÉRIOS NORTEADORES? SERÁ QUE É O TRAÇADO MAIS ADEQUADO? Esse tipo de questionamentos são algum tipo de conflito ambiental com estudados em um capítulo específico as múltiplas restrições presentes no do EIA que se denomina ALTERNATIVAS território. Estas restrições incluem LOCACIONAIS, no qual, em um Áreas de Preservação Permanente exercício comparativo, são analisadas (APPs), áreas florestadas, perímetros diversas alternativas de traçado para o de unidades de conservação, empreendimento. assentamentos rurais, patrimônio cultural, corpos de água, reservatórios No caso do Arco Viário, pela sua de abastecimento d’água, áreas de extensão, abrangência e pelo fato de topografia desfavorável, áreas cortar uma área com notáveis atributos rochosas e áreas de difícil negociação ambientais, qualquer alternativa que dentre outros fatores ilustrados na venha a ser proposta sempre terá Figura 04. F I GU R A 0 4 – E S QU E MA D A S P R I NC I PA I S R E S TR I Ç Õ E S A M BI E N TA IS A S E R E M CO N TO R N AD A S N A D E FI N IÇ Ã O D A A LTE R N ATI V A LO C A CI O NA L Com base nessas restrições comuns para qualquer alternativa de posicionamento do Arco foram estudadas três (3) alternativas locacionais descritas a seguir: RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 12
  • 16. ALTERNATIVA 01 Alternativa inicialmente proposta pelo Governo do Estado. Com extensão de 98 km aproximadamente, partia do sistema viário interno do Porto de Suape e finalizava na Ilha de Itamaracá após cortar terras de dez (10) municípios da RMR. ALTERNATIVA 02 Configura a alternativa do projeto. Esta alternativa de 77,31 km surge como proposta do consórcio empreendedor com o objetivo de minimizar os conflitos ambientas, minimizar custos e viabilizar a implantação. A alternativa inicia no entroncamento da BR-101 sul no hospital Dom Helder Câmara e finaliza na BR-101 norte, ao norte da Fábrica de Cervejas Nobel, cortando terras de sete (07) municípios. ALTERNATIVA 03 Configura a alternativa da equipe técnica do EIA, concebida no intuito de tentar desviar o traçado do Arco de dentro do perímetro da APA Aldeia-Beberibe, a qual é interceptada nas duas alternativas anteriores. O desvio do traçado contornando a mata do CIMNC pelo lado leste e passando próximo da cidade de Araçoiaba, aumentou o comprimento do arco para aproximadamente 98km, afastando-o excessivamente da BR-101 norte no último trecho. No percurso desta alternativa são incorporados oito (08) municípios. A comparação das três alternativas pode ser apreciada no Quadro a seguir: Q U AD R O 2 – C OM P A R AÇ ÃO D E A LTE R N A TI V A S LOCA C I ON A I S ALTERNATIVA ALTERNATIVA ALTERNATIVA ASPECTOS 1 2 3 Comprimento 98+853 km 77+315 km 98+259 10 07 08 Ipojuca, Cabo de Santo Cabo de Santo Agostinho, Cabo de Santo Agostinho, Agostinho, Jaboatão dos Jaboatão dos Guararapes, Jaboatão dos Guararapes, N° de municípios Guararapes, Moreno, São Moreno, São Lourenço da Moreno, São Lourenço da interligados Lourenço da Mata, Paudalho, Mata, Paudalho, Abreu e Mata, Paudalho, Abreu e Abreu e Lima, Igarassu, Lima, Igarassu. Lima, Araçoiaba, Igarassu. Itapissuma, Itamaracá. Custo Estimado R$ 1,54 x 106 R$ 1,21 x 106 m³ 1,53 x 106 m³ Previsão de Escavação 9,77 x 106 m³ 8,01 x 106 m³ 9,72 x 106 m³ Na Avenida Portuária do Na rotatória da BR-101 do Na Express Way Entroncamento no ponto Porto de SUAPE Hospital Dom Helder de início Câmara 3 1 0 N° de Áreas de Preservação Parque Natural Estadual de APA Aldeia - Beberibe interceptadas SUAPE, APA Aldeia Beberibe, APA de Santa Cruz. Possibilita o desvio do Menor custo de Evita a travessia pela mata Principal benefício da tráfego da totalidade da implantação para igual de Aldeia, contornando alternativa travessia urbana da BR- funcionalidade. Otimiza a pelo lado norte no 101, incluindo o Cabo. interação com o sistema município de Araçoiaba. RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 13
  • 17. ALTERNATIVA ALTERNATIVA ALTERNATIVA ASPECTOS 1 2 3 viário existente e minimiza sensivelmente os conflitos ambientais em relação à alternativa 1 Aumenta em 20km o Suprime vegetação na O aumento de 20km e o percurso sem ganhar em borda da mata de Aldeia, afastamento excessivo da Principal Ponto Negativo funcionalidade, quando mas sem contribuir com BR-101 no Trecho Norte, da Alternativa comparada com a sua fragmentação. comprometem a Alternativa 2. atratividade do empreendimento. A análise efetuada concluiu que a considerada como a ALTERNATIVA 4, Alternativa de Projeto é viável que constitui a recomendação do ambientalmente, porém, requer estudo. Salientou-se, entretanto, que refinamentos para minimizar e/ou estas alterações foram propostas eliminar conflitos ambientais que unicamente com o olhar ambiental, podem ser resolvidos com o devendo ainda ser avaliadas de forma deslocamento do eixo para direita ou integral com a dimensão técnica- para esquerda dentro do mesmo financeira. As justificativas da escolha corredor proposto. A Alternativa 02 desta Alternativa são apresentadas a com as alterações propostas, foi seguir: i. A alternativa de projeto é coerente com o preceito de desviar parte do tráfego da BR-101 para áreas não urbanas, favorecendo a mobilidade e a segurança de quem trafega pela referida BR; ii. A alternativa manteve a sua função integradora entre os Polos de Desenvolvimento de Suape, Goiana e Vitória de Santo Antão, aproveitando a infraestrutura que está sendo implantada, notadamente a Via expressa de Suape; iii. A alternativa cumpre sua função de articulação e distribuição de tráfego nas principais rodovias de acesso à RMR, pois intercomunica a BR-101 sul, a PE-060, a BR-232, a BR-408 e a BR-101; iv. A alternativa reduziu em mais de 20 km a proposta inicial sem sacrificar funcionalidade, o que se traduz também em uma menor movimentação de terra, menor desapropriação, menores comunidades afetadas e menores impactos de uma forma geral; v. A alternativa eliminou as interferências na Unidade de Conservação de Bita e Utinga, na APA de Santa Cruz e otimizou a passagem pelas áreas protegidas; vi. A alternativa permite que sejam feitos ajustes de traçado na etapa de projeto executivo, sem alterar a concepção que foi estudada no EIA. RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 14
  • 18. F I GU R A 0 5 – A LTE R N A TI V A S LOC A CI O NA I S E S TUD AD A S RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 15
  • 19. CONFORMIDADE JURÍDICA QUAIS FORAM AS PRINCIPAIS CONDICIONANTES LEGAIS ANALISADAS ? A análise jurídica observou o conjunto nas Áreas de Preservação Perma- de normas legais nos âmbitos federal, nente, Áreas de Proteção de estadual e municipal relativas ao Direito Mananciais e Área de Proteção Ambiental e ficou definido que: Ambiental – APA Aldeia Beberibe, porque está caracterizada a utilidade A CPRH é o órgão competente para pública do empreendimento promover o licenciamento do proposto e a inexistência de empreendimento estudado. alternativa técnica e locacional. A Audiência Pública, sendo requerida Deve ser respeitada a faixa non por sociedade civil, Ministério aedificandi, vale dizer, recuo de 15 Público ou CPRH, deverá acontecer, metros. garantindo-se os princípios da Em se tratando de controle da informação, da publicidade e da poluição, devem ser obedecidos os garantia de participação popular. padrões de qualidade da água, do Pelas normas de Zoneamento solo e do ar. Ambiental das áreas afetadas pelo O empreendimento se apresenta empreendimento Arco Viário se viável do ponto de vista jurídico, verifica que o projeto é compatível inexistindo, por isso, impedimento com o modelo de desenvolvimento para sua instalação, ressaltando-se, estabelecido na região, sendo um entretanto, que devem ser importante meio de integração entre cumpridas as normas elencadas ao as rodovias BR-101, BR-232, BR-408 e longo do estudo, como também PE-060, ligando a BR-101 sul, no Cabo adotadas as medidas de controle, de de Santo Agostinho à sua parte mitigação e compensação, a serem Norte, em Igarassu. estabelecidas, em todas as fases do O empreendimento é uma rodovia licenciamento ambiental, bem como estadual a ser desenvolvida pelo o desenvolvimento tempestivo dos regime de Parceria Público Privada, planos ambientais propostos, se enquadrando como de utilidade observando-se os princípios da pública. prevenção dos danos ambientais, da É permitida, excepcionalmente, a função socioeconômica e ambiental supressão do bioma Mata Atlântica no uso do direito de propriedade. RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 16
  • 20. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO CARACTERISTICAS TÉCNICAS DA RODOVIA O ARCO VIÁRIO DA RMR foi concebido governo determina dotar a região de dentro do mais elevado padrão de uma infraestrutura do mais alto padrão rodovias manejadas pelo DNIT, técnico, apostando no notadamente a denominada Classe 0. desenvolvimento futuro, Conforme consta nos próprios manuais independentemente dos estudos deste órgão, a opção pela implantação preditivos de tráfego apontarem a de uma rodovia da Classe 0 obedece a necessidade de implantação imediata uma decisão administrativa, na qual o de uma obra deste porte. A Rodovia Classe 0 concebida para o Arco atende aos seguintes critérios: Rodovia do mais elevado padrão técnico, com pista dupla no Trecho Sul e, duplicação prevista para os Trechos Oeste e Norte, tão logo o tráfego atinja a demanda necessária, tendo sido mantido os mesmos padrões de CLASSE 0 nesses trechos; Rodovia com bloqueio total para pedestres e animais; RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 17
  • 21. Possui todas as interseções em desnível mantendo a velocidade no trânsito de longo alcance – BR-101 NORTE e BR-101 SUL. A composição do tráfego previsto (Caminhões) terá maior segurança e menor consumo de combustíveis (menores rampas e maiores raios); Conservou o mesmo padrão técnico das rodovias nas quais realiza entroncamento, notadamente a Express Way e a TDR Norte do Complexo Industrial e Portuário de SUAPE, as quais são rodovias Classe 0. Q U AD R O 3 – P R I NC I PA I S C A R AC TE R Í S TI CA S TÉ C N ICA S D O P RO JE TO D O A R CO V I Á RI O PARÂMETRO CARACTERÍSTICA Comprimento total 77,31 km Principais interseções com a malha BR-101 sul, Express Way (Suape), BR-232, BR-408, PE- viária existente 005, PE-027, BR-101 Norte N° de Pedágios previstos Um (01) no Trecho Sul. inicialmente 27,60m = pista dupla, com 2 faixas de 3,60 m, Seção transversal acostamento externo de 3,0 m e refúgio interno de 0,60 m, em cada faixa e canteiro central de 6m. Semirrígido invertido para a pista principal – Flexível Pavimentação para retornos operacionais e rígido para praças de pedágio Faixa de domínio 100m Velocidade Diretriz 110 km/hr na pista principal e 40 km/hr nos ramos Entre 40m para velocidade de 40 km/hr – 501m para Raios mínimos adotados velocidade diretriz de 110km/hr 6% para velocidade de 40 km/hr e 8% para velocidade Superelevação máxima (%) diretriz de 110km/hr Entre 8% para velocidade de 40 km/hr e 4% para Rampa máxima adotada (%) velocidade diretriz de 110km/hr Rodovia = 5,5m – Ferrovia eletrificada = 7,50m – Linha Gabarito Vertical (m) de transmissão = 8m Posicionamento de retornos A cada 7km de rodovia Posicionamento de passagens de A cada 4,5 km transposição Aterro inclinação – 1,5(h):1,0 (v) Corte inclinação – 1,0(h): 1,0(v) Geometria de terraplenagem Altura das banquetas – 8m Largura – 3m. Critérios de Drenagem 10 anos = Drenagem Superficial Período de recorrência (T) adotado 100 anos = Bueiros e canalizações de Talvegues em RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 18
  • 22. PARÂMETRO CARACTERÍSTICA área urbana ou expansão 25 anos = Bueiros e canalizações de Talvegues em área rural 25 anos = Bueiros existentes 25 anos = Bueiros em talvegues secos Tratamento com revestimento vegetal com hidro- semeadura e/ou manta biodegradável; Obras de estabilidade previstas Para os trechos sul e oeste no caso de taludes em nos cortes rocha e matacões, serão utilizados Chumbadores e concreto projetado e/ou Chumbadores isolados; Muros de terra armada. Obras de estabilidade previstas nas Remoção e substituição do solo inconsistente; áreas baixas de solos Implantação de drenos de talvegue. inconsistentes Paisagismo nas áreas de Visibilidade Desimpedida; Critérios paisagísticos Paisagismo como barreira antiofuscante; Paisagismo nas interseções previstas no Arco; Utilização de conjunto de espécies vegetais com tonalidade marcante da seguinte forma: Critérios paisagísticos nas Interseção BR 232: Cor roxa; principais interseções Interseção BR 408: Cor rosa; Interseção PE-27: Cor branca; Interseção BR 101 norte: Cor vermelha. Todos os imóveis e benfeitorias localizados dentro da faixa de domínio de 100m serão retirados. Critérios de Desapropriação A Faixa de 100m a ser desapropriada terá o seu acesso limitado por cerca de doze fios de arame farpado. F I GU R A 6 – S E Ç ÃO TR A N S V E R S A L TÍ PI C A D O A RC O V I Á R I O C OM C A N TE I RO D E 6 M RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 19
  • 23. F I GU R A 7 – S E Ç ÃO TR A N S V E R S A L TÍ PI C A C OM B A R RE I R A N E W JE R S E Y COMO SERÁ A FASE DE IMPLANTAÇÃO DO ARCO VIÁRIO ? EM QUANTO TEMPO FICARÁ TEMPO FICARÁ PRONTO ? Pela sua extensão e porte, o Arco Viário será implantado em duas etapas: 1° ETAPA Considera a implantação integral do TRECHO SUL em PISTA DUPLA e a implantação dos TRECHOS OESTE E NORTE em pista simples. Esta primeira etapa deverá ter uma duração de 36 meses e começará assim como seja deferida a licença de Instalação por parte da CPRH. 2° ETAPA Considera a duplicação dos trechos OESTE e NORTE. O início desta etapa se dará quando as demandas de tráfego justifiquem a duplicação destes trechos. Salienta-se que eventualmente esta etapa poderá ser dividida em duas fases, pois pode acontecer que as demandas de tráfego sejam diferentes nos trechos Oeste e Norte. Estima-se que para esta primeira etapa se tenha uma demanda de MÃO DE OBRA de aproximadamente 2.145 empregos diretos. Dentro das recomendações do EIA/RIMA, está o aproveitamento da mão de obra das comunidades inseridas dentro da AID do empreendimento. RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 20
  • 24. F I GU R A 8 – H I S TO GR AM A D E M Ã O D E O B R A A O LO N GO D A P R IM E I R A E TA P A D E I M P LA N TAÇ Ã O Esta mão de obra estará alocada a três (3) CANTEIROS DE OBRA PRINCIPAIS que serão implantados em cada um dos trechos, dotados de água, e com manejo rigoroso de esgoto sanitário e águas oleosas. O posicionamento dos canteiros de obra será definido quando da elaboração do Projeto Executivo do Empreendimento. O dimensionamento dos mesmos obedecerá à legislação ambiental em vigor, notadamente a NR-18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO (Ministério do Trabalho) e à NB-1367 (NBR 12284) - ÁREAS DE VIVÊNCIA EM CANTEIROS DE OBRAS (ABNT). Em relação à MOVIMENTAÇÃO DE TERRA nesta fase de implantação da Primeira ETAPA, é fácil entender que esta será expressiva, pois o Arco discorre por uma região de topografia muito colinosa, onde o “nivelamento” da estrada requer processos de corte e aterro. Q U AD R O 4 – B A LA N ÇO D E M O VI M EN TA Ç Ã O D E TE R R A N A P R IM E I R A E TA PA D E I M P LA N TAÇ Ã O D O A RC O V I Á RI O . TRECHO EXTENSÃO CORTE TOTAL CORTE CORTE 3a ATERRO SALDO APÓS (m) (m³) 1a/ 2a (m³) (m³) COMPENSAÇÕES (m³) SUL 24.280 3.257.139,00 2.262.551,00 994.588,00 4.286.086,00 Buscar em Jazida volume OESTE 20.200 2.191.958,00 1.595575,00 596.383,00 2.054.995,00 (m³) 934.884,00 NORTE 32.835 1.685.493,00 1.368.686,00 316.806,00 1.713.652,00 (Mat. 1ª/2ª) TOTAL 77.315 7.134.589,00 5.226.812,00 1.907.777 8.054.733,00 Do QUADRO 04 acima podem ser destacados vários aspectos relevantes para a análise de impactos: RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 21
  • 25. Será requerida a exploração de 935.000 m³ de material em jazidas e áreas de empréstimo. Uma das recomendações do EIA foi a procura deste volume dentro da própria faixa de domínio da rodovia, adiantando alguns dos cortes previstos para a segunda Etapa do empreendimento. Será requerido destinar em bota-fora um volume de material de aproximadamente 1.791.047 m³ proveniente da limpeza das áreas, da retirada de materiais inconsistentes das áreas baixas e excedentes de material rochoso. Os locais de bota-fora incialmente apontados aproveitam as interseções previstas assim: Entroncamento na BR-101-sul; Estaca 8+000 entre gasoduto e o Arroio Salgadinho; Entroncamento na BR-232; Estaca 28+040. 3km ao leste; Entroncamento BR-408 e PE-005; Entroncamento BR-101-norte. Será requerido o desmonte de aproximadamente 2.000.000 de m³ de material de 3° categoria, que corresponde a material rochoso, e para o qual será requerido o uso intensivo de explosivos. E A ETAPA DE OPERAÇÃO ? HAVERÁ COBRANÇA PARA OS USUÁRIOS ? Conforme já dito, o Arco Viário operará em regime de Concessão. Neste modelo de gestão, os custos de implantação e operação são pagos em parceria, uma parte com recursos públicos (Poder concedente) e outra parte com recursos do empreendedor privado (Concessionária). Este modelo de gestão vem sendo implantado com sucesso no Brasil para modernização da rede rodoviária com bastante sucesso. RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 22
  • 26. O diferencial entre uma rodovia operada em regime de concessão e uma rodovia operada pelo poder público está na qualidade da infraestrutura implantada e os serviços prestados aos usuários. Nesse sentido, o Quadro a seguir sintetiza as principais características da Fase de Operação do Arco Viário. Q U AD R O 5 – P R I NC IP A I S C A RA C TE R Í S TIC A S D A F A S E D E O P E R AÇ Ã O DO A R CO V I Á R IO DÚVIDA RESPOSTA Pelo CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL – CCO a rodovia será monitorada e vigiada permanentemente nos seus três (3) trechos. Deste local será coordenado o Como será gerenciado o Arco sistema de atendimento aos usuários, atendimento de Viário na operação ? emergências, inspeção de tráfego, e a interação com autoridade policial, Corpo de Bombeiros, Órgãos Ambientais, quando for o caso. Controle Operacional da rodovia; Sistema de Pedagiamento; Quais são as atividades de controle Sistema de Pesagem; que serão gerenciadas pelo CCO? Serviços de Atendimento aos Usuários; Veículos e Equipamentos. Serviço de Inspeção de Tráfego; Serviço de Primeiros Socorros; Quais serão os serviços prestados Serviço de Guincho; aos usuários? Serviço de Atendimento a Incidentes. Serviços de comunicação Sistema de Painéis de Mensagens Variáveis Móveis; Sistema de Controle de Velocidade; Que ferramentas tecnológicas Sistema de Câmeras de Televisão – CFTV nas áreas de terão no CCO para efetuar estes pedágio; controles? Sistema de Monitoração (contadores) de Tráfego; Sistema de Radiocomunicação. Veículos para inspeção de tráfego; Que equipamentos estarão a Ambulância para primeiros socorros; disposição da concessionária para Caminhão com Guincho leve; atendimento dos serviços aos Caminhão com Guincho pesado; usuários? Caminhão pipa; Caminhão multifuncional. Prevê-se a contratação progressiva de 210 pessoas, distribuídas em aproximadamente 53 especialidades. Quantas pessoas trabalharão na Adicionalmente serão gerados empregos indiretos com operação do Arco Viário ? subcontratos de vigilância armada 24 horas, manutenção, sinalização, recolhimento de resíduos sólidos dentre outros. A depender da função, operara-se em 03 turnos de trabalho de 8 horas cada, para as áreas operacionais e Qual será o regime de trabalho ? regime administrativo com um turno de 8 horas para as demais áreas. RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 23
  • 27. DÚVIDA RESPOSTA Inicialmente está previsto um único pedágio no Trecho Sul. Quantos pedágios serão Os trechos Oeste e Norte não serão pedagiados instalados? inicialmente. Os trechos que não são Sim. Nestes trechos a concessionária prestará serviço ao pedagiados terão serviço ao usuário e serviços de manutenção iguais aos executados usuário? no Trecho Sul. Qual será a política tarifária deste Ainda não estão definidos os valores. pedágio? O controle de cargas máximas no Arco será realizado através da pesagem de caminhões e carretas em plataformas construídas dentro de uma concepção que Como será o sistema de pesagem permita a pesagem e o estacionamento de pelo menos 04 no Arco? (quatro) carretas e área para manobra no caso de transbordo de cargas excedentes. O sistema de pesagem propriamente dito será móvel Sim. O edital da concessão exige que o empreendedor implante: Um Programa de Gestão Ambiental – PGA Há algum tipo de exigência Um Programa de Gestão Social – PGS Um Programa de Saúde e Segurança do Trabalho socioambiental para a Um Programa de Segurança da Rodovia concessionária? Adicionalmente, em determinadas condições de faturamento, uma parcela do valor arrecadado deverá ser destinado para um fundo socioambiental. QUAL SERÁ O TRÁFEGO NO ARCO VIÁRIO ? COMO ESTIMAR ESTE TRÁFEGO SE A RODOVIA AINDA NÃO EXISTE ? aferimento da velocidade de deslocamento, tempo de deslocamento, características das vias dentre outras) e que futuramente serão intersectadas pelo Arco Viário. A premissa principal da modelagem As estimativas de tráfego para o novo considera que uma parcela dos veículos Arco Viário foram realizadas através da que hoje circula pela área de influência aplicação de um modelo matemático do Empreendimento, optará pelo Arco complexo, alimentado por diversas Viário no momento em que ele estiver variáveis coletadas nas principais vias de funcionando. acesso à RMR (pesquisas de origem e Mas o modelo é muito sensível, os destino, contagem de veículos, resultados mudam se se considera RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 24
  • 28. pagamento ou não de pedágio, muda poderá diferir significativamente para também na medida em que o Arco se mais ou para menos. afasta da BR-101 (o empreendimento O Quadro 06 a seguir fornece os valores perde atratividade), em função do custo de tráfego finalmente adotados no do pedágio, e em função da alteração estudo para embasar os projetos de de qualquer uma das variáveis pavimento e viabilidade econômica introduzidas. dentre outros. Adicionalmente a isto, o modelo calcula De uma forma generalista, a Engenharia o tráfego DESVIADO das vias periféricas, de Tráfego sinaliza que quando se e não o tráfego INDUZIDO, ou seja, o atinge uma demanda diária de tráfego gerado em decorrência da aproximadamente 10.000 veículos/dia própria implantação do Arco. Trata-se, em uma rodovia, esta requer uma por exemplo, da instalação de novos duplicação. No quadro 6, entretanto, empreendimentos na região de observa-se que após 30 anos de influência direta do ARCO, como operação, os Trechos Oeste e Norte indústrias, galpões, centros de logística, terão um Tráfego Médio Diário de 5.031 complexos comerciais, assim como de e 202 veículos respectivamente, o que utilização residencial. significa que a ocorrência da 2° ETAPA Em outras palavras o modelo fornece de implantação que corresponde à uma ideia do que poderá acontecer no duplicação destes trechos, está sem futuro, e entende-se que os resultados previsão, salvo, que venha no futuro por obtidos representam um cenário decisão administrativa, ou que o volume possível, mas não necessariamente a de tráfego verificado difira realidade que se verificará com a significativamente dos resultados do implantação do Arco Viário, o qual modelo. Q U AD R O 6 – E S TIM A TI VA S D E TR Á F E GO M ÉD I O D I ÁR I O N O A RC O TRECHO ANO 1 ANO 10 ANO 20 ANO 30 Trecho 1 (Sul) 7.085 11.274 15.794 21.611 Trecho 2 (Oeste) 1.755 2.696 3.725 5.031 Trecho 3 (Norte) 76 112 152 202 TOTAL NO ARCO 8.916 14.082 19.671 26.844 (*) Valores de tráfego incluem todas as tipologias de veículos RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 25
  • 29. PRINCIPAIS INTERSEÇÕES AO LONGO DO TRAÇADO O Arco Viário intersectará uma série de cursos de água, pontos notáveis e infraestrutura existente ao longo do percurso de 77,31 km, conforme lista apresentada no Quadro 7 e Figura 9 adiante. Q U AD R O 7 – P R I NC I PA I S PO N TO S N O TÁ VE I S E I N TER S E Ç Õ E S AO LO N GO D O A RC O VI Á R I O N° Descrição Estaca UTM (SAD 69) Município 1 Rotatória 0 278965, 9087517 Cabo de Santo Agostinho 2 Passagem de transposição 7+523 275826, 9093762 Jaboatão dos Guararapes 3 Retorno Operacional 7+534 275817, 9093774 Jaboatão dos Guararapes 4 Cruzamento Gasoduto 8+010 275569, 9094144 Jaboatão dos Guararapes 5 Passagem de transposição 10+076 273619, 9094480 Jaboatão dos Guararapes 6 Praça de Pedágio 10+500 273166, 9094473 Jaboatão dos Guararapes 7 Passagem de transposição 12+274 271485, 9094859 Jaboatão dos Guararapes 8 Passagem de transposição 14+964 268885, 9095184 Moreno 9 Cruzamento LT 500KV 15+720 268264,9095528 Moreno 10 Passagem de transposição 18+310 266427, 9097376 Moreno 11 Retorno Operacional 18+312 266428, 9097383 Moreno 12 Passagem de transposição 22+600 265554, 9101453 Moreno 13 Ponte sobre Rio Jaboatão 23+100 265416, 9101954. Moreno 14 Viaduto sobre BR 232 23+800 265070, 9102592 Moreno 15 Passagem de transposição 24+656 264552, 9103221 Moreno 16 Retorno Operacional 31+337 264915, 9107807 São Lourenço da Mata 17 Passagem de transposição 31+340 264920, 9107809 São Lourenço da Mata 18 Passagem de transposição 37+036 267660, 9112087 São Lourenço da Mata 19 Retorno Operacional 39+500 267493, 9114323 São Lourenço da Mata 20 Cruzamento Adutora de Tapacurá 40+135 267727, 9114914 São Lourenço da Mata 21 Ponte sobre Rio Tapacurá 40+319 267819, 9115138 São Lourenço da Mata 22 Ponte sobre Rio Goitá 43+800 268426, 9118409 Paudalho 23 Viaduto sobre BR 408 44+964 269270, 9119172 Paudalho 24 Viaduto sobre PE - 005 45+243 269527, 9119273 Paudalho 25 Ponte sobre Rio Capibaribe 52+000 269257, 9124836 Paudalho 26 Viaduto sobre PE- 027 54+500 270868, 9126471 Abreu e Lima 27 Passagem de transposição 54+800 271146, 9126370 Abreu e Lima 28 Passagem de transposição 56+200 272488, 9126366 Abreu e Lima 29 Retorno Operacional 59+537 275478, 9127536 Abreu e Lima 30 Cruzamento LT 230KV 61+720 276872, 9129180 Igarassu 31 Cruzamento LT 230KV 71+750 283113, 9136238 Igarassu 32 Retorno Operacional 72+467 283716, 9136656 Igarassu 33 Viaduto sobre BR-101 Norte 77+227 287407, 9137897 Igarassu RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 26
  • 30.
  • 31. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL O Diagnóstico de qualquer estudo aumento da arrecadação de impostos ambiental começa pela definição das pelas prefeituras municipais. ÁREAS DE INFLUÊNCIA DO Na teoria, todos os impactos se iniciam EMPREENDIMENTO. Estas áreas de na ADA e se irradiam para os outros influência direcionam os trabalhos de subespaços com menor intensidade, campo dos técnicos, pois em teoria, os pois a ADA está contida na AID, que por impactos ambientais gerados pelo sua vez está contida na AII, e todo o empreendimento não devem extrapolar conjunto se insere dentro de um estes recortes de terreno que são contexto regional muito mais definidos em conjunto pela própria abrangente que dá sentido à proposta e equipe técnica. que normalmente se denomina como As áreas de influência começam Área de Abrangência Regional (AAR), menores, onde ocorrem a maior parte mas que no âmbito deste estudo dos impactos diretos, e vão denominaremos como Área de aumentando para prever impactos Influência Estratégica (AIE). Dentro indiretos, como por exemplo, a desse contexto as áreas de influência do melhora da mobilidade na RMR ou o estudo foram definidas da seguinte forma: RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 28
  • 32. ÁREA DE INFLUÊNCIA ESTRATÉGICA – AIE Prevê os impactos macro que representa a implantação do Arco em relação à articulação entre Polos de Desenvolvimento, aumento da capacidade produtiva da Região, melhoria na mobilidade da BR-101 entre outros. Esta AIE incluiu todos os municípios da RMR, acrescidos dos municípios do Território estratégico de SUAPE, os municípios de Goiana, Araçoiaba e Paudalho incluídos no Oeste Metropolitano, e os municípios de Vitória de Santo Antão, Glória de Goitá e Chã de Alegria. ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA – AII Recorte de terreno onde os impactos se manifestam com menor intensidade e geralmente de forma indireta. Foi definida diferenciadamente para o meio físico biótico como uma faixa de 10km em torno do Arco, e para o Meio Socioeconômico abrangendo os municípios cortados pelo Arco, que precisarão rever o seu planejamento territorial em função desta implantação, sendo eles: Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, São Lourenço da Mata, Paudalho, Abreu e Lima e Igarassu. ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA – AID Recorte de terreno que recebe os impactos de forma direta. Foi definida como uma faixa de 1km em torno do Arco para todos os meios. ÁREA DIRETAMENTE AFETADA – ADA Recorte de terreno que recebe os impactos de forma pontual e que será fisicamente afetada pela implantação das obras. Considerou-se como ADA a Faixa de Domínio da Rodovia com largura de 100m. F I GU R A 1 0 – E SQ U EM A DA D E FI N IÇ Ã O D A S Á R EA S DE I N F LU Ê NC I A D O EM P R E E ND IM E N TO RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 29
  • 33. F I GU R A 1 1 – D EF I NI ÇÃ O D A AI E DO E M P R EE N DI M ENTO RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 30
  • 34. ASPECTOS MARCANTES DO DIAGNÓSTICO O Diagnóstico do Arco Viário é É nesse ponto também onde o extremante extenso, pela mesma diagnóstico do Arco torna-se exigência do Termo de Referência e importante e valioso, pois aborda outra pelo porte do empreendimento. RMR da qual pouco se fala: A RMR rural. Entretanto, alguns aspectos ajudam na Nestas áreas rurais, as comunidades sua compreensão. assentadas sobrevivem com as mesmas Inicialmente ressalta-se sua inserção na necessidades e carências do restante de RMR, uma região em franca expansão, ocupações da zona da mata de mas limitada pela precariedade da sua Pernambuco, sem nenhuma diferença, infraestrutura de transporte que alheias ao turbilhão de investimentos, potencializa outras carências tanto ou adensamento urbano, inflação mais importantes, como a infraestrutura imobiliário e outros impactos que de saneamento básico, a segurança e a passaram a ser parte do cotidiano das saúde. Os municípios inseridos dentro pessoas que moram na RMR urbana. da AII abrangem um território de Dentro desse contexto foi desenvolvido 1.876,703 km2 que representam 57,7% do o diagnóstico do Arco Viário da RMR, território da RMR e 19,1% da superfície onde a depender do enfoque, podem estadual e que em 2010 albergava ser resgatados os principais aspectos 1.237.043 habitantes dos quais 1.162.240 levantados. hab. (94,0%) viviam em áreas urbanas e 74.803 hab. (6,0%), em áreas rurais. ENTENDENDO O DIAGNÓSTICO COM FOCO NAS DIMENSÕES AMBIENTAIS E NAS REST RIÇÕE S LEGAIS 1. Em relação ao MEIO FÍSICO, o diagnóstico está condicionado principalmente pelas condições geológicas e geomorfológicas do traçado, que discorre por terrenos cristalinos nos primeiros 52km (67%) até o cruzamento com o Rio Capibaribe (relevo colinoso) e por terrenos do Grupo Barreiras nos últimos 25,31km (Relevo tabular); 2. Ainda em relação ao MEIO FÍSICO e especificamente à riqueza hídrica, salienta-se que 56% do traçado (43,21km) inserem-se em Área de Proteção dos Mananciais. Ao todo, o Arco termina interagindo de forma indireta com nove reservatórios de água da RMR de todos os portes, como se ilustra na Figura a seguir; RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 31
  • 35. F I GU R A 1 2 – I N TE R A Ç Ã O DO ARCO VIÁRIO COM R E S E R V A TÓ R I O S D A R M R 3. Em relação a MEIO BIÓTICO, o diagnóstico foi condicionado tanto em termos de flora como de fauna, pelos remanescentes florestais verificados na ADA, na AID e na AII. Dentro destes remanescentes florestais destaca-se a travessia pelas zonas de amortecimento das unidades de conservação das Matas de Contra Açude, Matas do Sistema Gurjaú, Matas do Engenho Salgadinho, Mata do Caraúna, Mata do Engenho Moreninho, Mata de Tapacurá, Mata do Engenho Tapacurá, Mata da Usina São José, além da Mata do CIMNC onde efetivamente haverá intervenção em termos de supressão de vegetação. Adicionalmente a isto, 19,11% do traçado do Arco discorre por dentro da ÁREA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL (APA) – ALDEIA – BEBERIBE; Finalmente, destaca-se que os Trechos Oeste e Norte, discorrem por uma área prioritária para a biodiversidade, classificada como de importância Extremamente Alta. 4. Em relação ao MÉIO SOCIOECONÔMICO o aspecto mais relevante são as comunidades rurais que se assentam dentro da AID do empreendimento, parte das quais terão população remanejada quando da implantação do Arco Viário. As Figuras a seguir ilustram a travessia do Arco Viário pelas principais áreas com proteção legal identificadas dentro da AID do empreendimento. RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 32
  • 36. F I GU R A 1 3 – UN I DA D E S D E CO N S E R V AÇ ÃO C OM I N TE R A Ç Ã O C OM O P R O JE TO RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 33
  • 37. F I GU R A 1 4 – TR A V E S S I A DO A R C O P E LA Á R E A D E P R O TE Ç Ã O D O S M A NA N CI A IS E P E LA A P A A LD EI A - B EB E R IB E RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 34
  • 38. F I GU R A 1 5 – TR A V E S SI A DO A R C O P O R Á R E A S P R I OR I TÁ R I A S P A RA C ON S E R V AÇ Ã O RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 35
  • 39. ENTENDENDO O DIAGNÓSTICO COM FOCO NAS UNIDADES MUNICIPAIS A travessia do Arco Viário por cada um dos municípios afetados também ajuda na compreensão dos efeitos que se terão no uso do solo e nas diretrizes de planejamento que poderão ser revistas. As Figuras a seguir ilustram esta travessia e os aspectos mais relevantes identificados no diagnóstico para cada Município. Município do Cabo de Santo Agostinho Percurso do Arco: 5km (6,46%) O Município do Cabo de Santo Agostinho se verá pouco afetado territorialmente pela implantação do Arco Viário, pois a intervenção estará restrita a setor nordeste do município. Apenas duas comunidades foram cadastradas, sendo o foco principal do diagnóstico os recursos hídricos e o Patrimônio Cultural. Neste município o Arco interage com a zona de amortecimento da UC Mata de Contra Açude. Município de Jaboatão dos Guararapes Percurso do Arco: 8,1km (10,47%) A intervenção do Arco em Jaboatão será realizada na esquina sudoeste do município. Esta intervenção intersectará os acessos que desde a sede são feitos para as comunidades rurais assentadas neste setor. Como pontos relevantes do diagnóstico nesta região destaca- se a interação com as zonas de amortecimento da UC do Engenho Salgadinho e Matas do Sistema Gurjaú, além do cruzamento de uma série de riachos que alimentam o Sistema Gurjaú. Município de Moreno Percurso do Arco: 14m (18,10%) O terceiro maior percurso do Arco estará inserido em Moreno, que será afetado territorialmente de sul a norte no quadrante leste do município. O diagnóstico encontrou como relevante a parte social com dois grandes assentamentos de Reforma Agrária que ficarão bipartidos pela rodovia. Das 37 comunidades cadastradas para todo o Arco, 12 se localizam no território de Moreno. Em Moreno o Arco tem interação com as zonas de amortecimento das UC Mata do Caraúna e Mata do Eng. Moreninho, além do cruzamento do Rio Jaboatão e da BR-232. RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 36
  • 40. Município de São Lourenço da Mata Percurso do Arco: 16km (20,69%) O Arco divide de forma equidistante o município de São Lourenço da Mata no sentido sul-norte. Neste município os aspectos importantes do diagnóstico incluíram a aproximação do traçado no Engenho Covas, de importante valor patrimonial, a aproximação do traçado a Nossa Senhora da Luz e a interação do Arco com as zonas de amortecimento das UC Mata de Tapacurá e Mata do Engenho Tapacurá. Verificam-se ainda cruzamentos importantes sobre os Rios Tapacurá e Goitá e sobre a adutora de Tapacurá. Município de Paudalho Percurso do Arco: 12km (15,52%) Paudalho será intersectado pelo lado leste do município, sempre margeando o Rio Capibaribe pelo lado direito. Como pontos notáveis neste setor verificam-se os cruzamentos sobre a BR-408, PE-005, e Rio Capibaribe. Igualmente em Paudalho o Arco adentra na APA Aldeia-Beberibe e inicia o seu percurso onde termina afetando áreas com vegetação nativa de mata Atlântica. Destaca-se também neste setor a aproximação ao povoado de Pirassirica de relevante valor Cultural e ao núcleo populacional de Chã de Cruz o qual divide-se entre Paudalho e Abreu e Lima. Município de Abreu e Lima Percurso do Arco: 4,3km (5,56%) Embora o percurso do Arco por Abreu e Lima seja o menor, ambientalmente é o segmento que apresenta a maior riqueza ambiental, representada pelo enorme fragmento de Mata Atlântica do CIMNC. O Arco margeará a estrada existente, “mordendo” a borda da mata onde inevitavelmente será verificada supressão de vegetação. Territorialmente o Arco dividirá o município, prevendo um cruzamento sobre a PE-027. A travessia por Chã de Cruz também foi considerada como ponto relevante do diagnóstico. RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 37
  • 41. Município de Igarassu Percurso do Arco: 17,91km (23,16%) O percurso por Igarassu representa a maior extensão total do Arco. Neste setor o diagnóstico é caracterizado por uma topografia tabular com vertentes íngremes de matas muito preservadas pela Usina São José, com destaque para a UC Mata desta mesma usina, que será tangenciada pelo Arco. Destaca-se também a presença de comunidades como o assentamento Pitanga I que serão afetadas pelo traçado. ENTENDENDO O DIAGNÓSTICO COM FOCO NO USO DO SOLO E N A COBERTU RA VEGETA L O Arco Viário se insere nos domínios superiores a 100 hectares, figurando da floresta Atlântica da qual resta em 36,9% da área total. Em contraposição, torno de 5% de sua cobertura original pequenas áreas de mata com menos de (Coimbra-Filho & Câmara, 1996), valor 10 hectares retratam 72% do número este que felizmente é menor dentro da total de fragmentos cadastrados no faixa de 10km definida como AII do estudo, totalizando apenas 10,9% da Empreendimento. área total florestada. Com efeito, as análises de imagens de Esta pulverização de remanescentes satélite efetuadas pela equipe, florestais, isolados entre canaviais e determinaram que remanescem em sem nenhuma conectividade, é um torno de 156 fragmentos de vegetação indicador do grau de alteração da nativa que totalizam uma área de 2.570 cobertura vegetal, com rebatimento hectares, o que representa apenas 3,6% direto na fauna associada. da AII. As Figuras a seguir mostram a relação Em termos do tamanho dos de fragmentos identificados na AII entre fragmentos, identificou-se que apenas 4 cada um dos municípios atravessados e deles (2,6%) apresentam áreas bem como o tamanho dos fragmentos. RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 38
  • 42. F I GU R A 1 6 - R E MA N E SC E N TE D E Á R E A F LO R E S TA D A D E N TR O D A AI I 32,4% 35,0% 30,0% 24,1% 23,7% 21,8% 25,0% 20,2% 19,9% 18,6% 20,0% 15,0% 10,3% 7,7% 10,0% 4,6% 4,5% 4,3% 4,2% 3,8% 5,0% 0,0% Cabo Jaboatão Moreno São Lourenço Paudalho Abreu e Lima Igarassu N° TOTAL DE FRAGMENTOS NA AII ÁREA TOTAL DOS FRAGMENTOS F I GU R A 1 7 - D I S TR I BU IÇ Ã O DO R E M AN E S C ENTE DE ÁREA F LO R E S TA D A POR TA M A N HO D O S F R A GM EN TO S 72,4% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 36,9% 40,0% 22,9% 30,0% 18,2% 11,5% 11,1% 10,9% 20,0% 7,7% 5,8% 2,6% 10,0% 0,0% >100 ha 50 < ha < 100 25 < ha < 50 10 < ha < 25 < 10 N° DE FRAGMENTOS NO CRITÉRIO ÁREA TOTAL NO CRITÉRIO Em relação ao USO DO SOLO NA AID, incluindo sítios, granjas, assentamentos este está condicionado pela ambiência de reforma agrária, fazendas e rural do traçado, aonde podem ser engenhos; áreas ocupadas com observadas diversas tipologias de uso remanescentes da Mata Atlântica ou tais como: assentamentos com cobertura vegetal em regeneração; populacionais (vila, bairro rural, e infraestruturas físicas. Na Figura e no povoado/vilarejo e condomínio Quadro a seguir foram exemplificadas residencial); áreas exploradas com as principais tipologias de uso que se agricultura (monocultura, policultura, verificam dentro da AID do silvicultura) ou pecuária, secundadas, ou empreendimento. não, por lazer de segunda residência, RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 39
  • 43. F I GU R A 1 8 – D I S TR IB UI Ç ÃO P E R C E N TU A L DO USO DO S O LO NA AID DO E M P R E E ND IM E N TO Q U AD R O 8 – TI P O LO GI A S D E U SO D O S O LO V E R I F I CA D A S DE N TR O D A A ID D O E M P R E E ND IM E N TO FISIONOMIA DESCRIÇÃO Áreas tabulares no TRECHO 03 ou mamelonares nos TRECHOS 01 e 02, cultivadas com cana-de-açúcar (Saccharum officinarum L.). Especialmente no TRECHO 03 este tipo de cultivo se dá em uma extensa área sem que se verifique nenhum tipo de vegetação diferente em setores intermediários, apenas nas bordas do tabuleiro. Segundo uso do solo elaborado, este tipo de cobertura vegetal representa o 59% da AID. Áreas mamelonares no TRECHO SUL (01), cultivadas com cana-de-açúcar (Saccharum officinarum L.), com frequentes afloramentos e matações de rocha em superfície, criando um ecossistema diferenciado ao canavial stricto sensu em termos de fauna associada. Áreas de cultivos de subsistência efetuas nos assentamentos rurais, que se verifica tanto no relevo tabular como mamelonar. Este tipo de cobertura vegetal geralmente se apresenta atrelada a pequenos sítios e presença de árvores exóticas frutíferas. RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 40
  • 44. FISIONOMIA DESCRIÇÃO Sítios e Pomares. Esta cobertura vegetal representada pela presença de mangueiras (Mangifera indica L.), cajueiros (Anacardium occidentale L.), “fruta-pãozeiros” (Artocarpus altilis (Parkinson) Forsberg), “jaqueiras” (Artocarpus heterophyllus Lam.), e outras fruteiras comuns na região. Estes sítios são remanescentes de pomares em torno de moradias dos antigos engenhos de cana. Fundos de talvegues, áreas baixas úmidas, várzeas alagadas ou alagáveis onde se desenvolve uma vegetação típica de ambientes adaptáveis às condições de umidade do terreno, resguardando também uma fauna típica destes ambientes. Vegetação arbustiva ou Formação Florestal em Estágio Inicial de Regeneração: Esta formação apresenta uma fisionomia herbáceo-arbustiva de porte baixo. Várias denominações são usadas regionalmente para este estágio de regeneração, quais sejam: capoeira rala, capoeira aberta, capoeirinha, matagal. Observou-se este tipo de fisionomia principalmente no TRECHO 01. Formação Florestal em Estágio Médio de Regeneração localizada em topo de morro e mergulhada em cultivos de cana-de-açúcar. Apresenta uma fisionomia arbórea e/ou arbustiva predominando sobre a herbácea. A diversidade biológica é tanto mais complexa quanto mais avançada o estágio de sucessão, maior for o tamanho do fragmento e menor o isolamento. Formação Florestal em Estágio Médio de Regeneração localizada em talvegue, mas não necessariamente configurando uma mata ciliar, neste caso a conectividades dos fragmentos é favorecida pela topografia e pela maior disponibilidade d’água. Apresenta uma fisionomia arbórea e ou arbustiva predominando sobre a herbácea. Este tipo de fisionomia observa-se com frequência no TRECHO 01 e ainda no RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 41
  • 45. FISIONOMIA DESCRIÇÃO TRECHO 02. Formação florestal densa ou em Estágio Avançado de Regeneração verificada em fragmentos maciços recobrindo vertentes íngremes. Apresenta uma fisionomia arbórea dominante sobre as demais, formando um dossel fechado e relativamente uniforme, as árvores em algumas localidades atingem alturas superiores a 25 metros. Esta fisionomia se observa exclusivamente no tabuleiro do TRECHO 03 em terras da Usina São José. Por hierarquia e proteção legal colocasse a mata ciliar nesta posição no Quadro, embora na AID seja na maioria dos casos inexistente ou restrita a delgados cordões de vegetação como no caso da foto no Rio Várzea do Una. Nos únicos casos em que se verificou uma mata ciliar maciça que ocupa toda a APP, foram nos talvegues do TRECHO 03 nos rios Utinga, Bonança, dentre outros. Formação florestal densa ou em Estágio Avançado de Regeneração verificada em fragmentos maciços de mais de 100 hectares em topografia mista. Este caso está restrito à travessia da Mata de CIMNC em Abreu e Lima. O MEIO FÍSICO E SUA FUNÇÃO PRESERVADORA DA VIDA O MEIO FÍSICO é uma das dimensões do meio ambiente que estuda tudo o que não tem vida como rochas, solos, rios, relevo e topografia dentre outros aspectos, mas que em contraposição, condiciona a supervivência dos organismos que sim tem vida, como animais e plantas. No caso do ARCO VIÁRIO duas RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 42
  • 46. condições principais determinam as condições físicas do ambiente que é atravessado: Sua localização na zona da Mata onde o clima joga papel importante; Sua inserção em um contexto geológico que determina o modelado do relevo ao longo do traçado. F I GU R A 1 9 – GE O LO GI A E R E GIM E D E P RE C IP I TAÇ Ã O N A A I I DO A R CO V I Á R IO Com efeito, a zona da mata é a região do Estado de Pernambuco que apresenta o maior REGIME PLUVIOMÉTRICO com médias anuais que superam em alguns pontos os 2.000mm por ano e ficam em média em torno de 1.70mm ano. Esta disponibilidade hídrica torna esta região de extrema importância, ao ponto, que dele depende atualmente a F O TO 2 - N A S C E N T E DI FUS A NO TRECHO SU L DO ARC O VIÁRI O disponibilidade de água potável de Esta abundância hídrica que se grande parte da RMR e dependerá manifesta em superfície, mas também ainda mais no futuro. RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 43
  • 47. no ambiente subterrâneo, modelou o água de chuva na espessa camada de relevo característico hoje atravessado solo que caracteriza esta formação, e pelo Arco Viário. que atua como uma esponja na Este relevo característico da AID foi retenção de água. modelado em dois conjuntos geológicos Em TE RMO S HID RO G EO LÓ G IC O S este que podem ser resumidos da seguinte acúmulo de água no solo é considerado forma: Embasamento Cristalino, como um aquífero superficial. Nos Sedimentos Terciários associados ao trabalhos de campo observou-se que Grupo Barreiras. este aquífero é intensamente explorado pelas comunidades locais, constituindo- se na fonte de água para todos os usos, no entanto, as captações na maior parte dos casos estavam sem proteção e propensos à contaminação por agentes externos. F O TO 3 – M A T A C Õ E S D E R O C H A E M S U P E R F Í C I E , MUITO COMUN S NO TRECHO SUL P RINCIPAL MENTE No primeiro caso, o Embasamento Cristalino, está associado a uma formação rochosa e a um relevo colinoso, também denominado mamelonar ou “mar de morros” como também é referido em alguns estudos. Este tipo de formação acompanha o Arco nos Trechos Sul e Oeste, e o F O TO 4 – C A C I M B A D O E N G E N H O C O E P E N O TRECHO OESTE : FONTE DE Á GUA P AR A DIVERSAS rebatimento no projeto está nos C OMUNIDADES seguintes pontos: Uma alta movimentação de terra requerida para Ao longo do traçado do Arco foram efeitos do “nivelamento” da estrada; identificadas 14 cacimbas/nascentes que serão afetadas pelo empreendimento. A necessidade de utilização de explosivos para o desmonte dos Na maior parte dos casos, este impacto frequentes afloramentos rochosos que apenas afetará o abastecimento de se observam; A ocorrência de água das comunidades, mas não o recurso hídrico. inúmeros pontos de surgência de água, nascentes, olhos d’água ou similares, A segunda unidade geológica cortada que se formam graças ao acúmulo de pelo Arco corresponde aos Sedimentos RIMA - ARCO VIÁRIO DA RMR - 44